Confraria Colonial Hotel Boutique: charme no interior de SP

Perto da capital, o Confraria Colonial Hotel Boutique mostra o interior de SP com charme. É bom para uma escapada a dois ou em família
No hotel boutique, relax na piscina do Confraria Colonial - Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
No hotel boutique, relax na piscina do Confraria Colonial - Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

Publico numa rede social uma foto que chama a atenção dos meus amigos. Muitos me perguntam onde fica o resort à beira mar de onde postei aquela imagem. Digo que não foi necessário ir tão longe para ficar relaxado como pareço naquela foto ao lado da Nathalia. A ‘praia’ fica mesmo em Mairinque (SP), em torno de 80 km da capital paulista, mais precisamente no Confraria Colonial Hotel Boutique.

Integrante da Associação Roteiros de Charme, essa belezura fica a (contados) 55 minutos a partir de nossa casa, na zona oeste de São Paulo. Tudo bem que esse tempo de viagem só foi possível ser cumprido no retorno a São Paulo, em um domingo à tarde. Dois dias antes, levamos cerca de 2 horas para deixar a capital paulista num fim de tarde de sexta. Tomamos a Rodovia Castelo Branco e enfrentamos o congestionamento típico de quem vai para Alphaville e afins (martírio que dura até a entrada do bairro nobre da região de Santana do Parnaíba e de Barueri).

De carro, saindo da capital, é só usar a Rodovia Castelo Branco (SP-280) e pegar a saída para o Viaduto Edward C. Leme, no município de Mairinque. O viaduto vai atravessar a rodovia, então pegue a estrada municipal Olhos D’ Água. Ao longo desse caminho, placas indicam onde fica o hotel no Bairro Dona Catarina (Rua dos Gaviões).

Como é o hotel boutique no interior de SP

O Confraria Colonial Hotel Boutique não tem esse nome por acaso. Das paredes à decoração, muitos elementos remetem ao estilo barroco mineiro. É jeitinho de século 18, mas com conforto dos tempos atuais. Lado a lado, as suítes formam uma pequena vila em meio à mata nativa.

Confraria Colonial, perto de SP
Namoradeira na janela do quarto

São 30 acomodações, divididas em quatro categorias, todas ar condicionado, frigobar e TV via satélite. Ficamos na suíte Visconde, um quarto bem grande, de decoração enxuta, mas super aconchegante.

Suíte charmosa do hotel

Cama queen confortável, ducha boa e amenities Granado (virei fã do castanha do Brasil que encontrei lá e adotei no meu uso diário). O quarto era aromatizado com um tipo de essência. Alérgica, Nathalia pediu à camareira se era possível não borrifar mais o perfume no ambiente. Pedido gentilmente atendido pela funcionária. Eficiência atestada em outras situações.

Amenities Granado

Feito o check-in e o reconhecimento do quarto, seguimos para o jantar. Nas duas noites em que nos hospedamos no Confraria Colonial Hotel Boutique, havia música ao vivo. A gastronomia contemporânea e de pratos mediterrâneos substituíram a cozinha de pegada amplamente mineira de quando estivemos lá — minha favorita, não sou sujeito de calcular calorias à beira da mesa (quanta indelicadeza, sô!).

Saudosa feijuca

Agora, esse toque das Gerais só aos domingos, em substituição à feijoada que era servida aos sábados. Pena, porque a danada da feijuca era parruda de sabor, mas sem deixar a gente com aquela sensação de que estamos gestando um porco depois de comer.

Pão de queijo saboroso

O café da manhã tem pão de queijo feito no próprio hotel e servido quentinho, quentinho (veja a foto e salive). As fotos do  almoço e do jantar também atiçam o apetite. Entre sexta e domingo, fizemos seis refeições.

Um buffet só pra mim

O que fazer no Confraria Colonial

Entre uma refeição e outra, é possível realizar gostosas caminhadas pela área ao ar livre do hotel. Há uma suave trilha em meio a árvores e até um circuito mais radical, com direito a uma subidinha que exige alguma disposição. É no fim desse caminho que fica a quadra de tênis, de saibro.

Lago e jardins no interior paulista

No fim de semana em que nos hospedamos, não vimos praticamente ninguém fazendo algum esforço. Acontece que, em um dado momento, cismei de caminhar na esteira da academia do hotel. Aventura que durou o tempo de eu descobrir que rolava um cafezinho de fim de tarde não muito longe dali.

Menos de 7 minutos depois…

Confraria Colonial Hotel Boutique serve esse tradicional chazinho em um espaço bem gostoso, onde também são servidas pizzas preparadas e assadas na hora. Nathalia encontrou um bolo de milho cremoso que há tempos ela procurava. Bom, babau academia.

Saca só esse bolo de milho

Você deve estar se perguntando se nós só comemos por lá, certo? Não, descansamos também. O Confraria Colonial Hotel Boutique é daqueles lugares que buscamos quando precisamos desestressar um pouco, ficar um ou dois dias de bobeira (o que é uma delícia, não). Andamos por toda a propriedade, parando de flor em flor.

Flores espalhadas pela propriedade

Foi nesse ritmo que passamos pelo pequeno lago (havia pescadores, acredite), que atravessamos o spa, e que subimos uma pequena elevação do terreno antes de nos sentamos em um balanço de dois lugares, convidativo para casais.

Juntos só nós 2

Estávamos sem o nosso filho, Joaquim. Mas o hotel recebe bem crianças — até 6 anos são consideradas cortesia, de 7 a 11 anos, pagam 30% da diária. Além de um campo de futebol, tem um play perto da academia e, na falta de uma piscina infantil, a jacuzzi é ocupada pelos menores numa boa. Já a piscina principal é suficiente para espantar o calor, sem espaço para braçadas olímpicas.

Piscina com bar molhada no hotel boutique

Aos que não querem deixar a água, tem ainda o bar molhado do Confraria Colonial Hotel Boutique. Posei para a famosa foto de resort com um mojito nas mãos. Nathalia foi de caipiroska mista de vodka. Não é à toa que as pessoas pensaram que nós estivéssemos num lugar de praia. Deve ser também por causa da expressão leve no rosto, típica de quem está descansado, numa relax, numa tranquila, numa boa. E bem alimentados, claro.

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