Hotel: 5 dicas antes da reserva

Antes de meu filho nascer, a gente viajava sem reserva de hotel. Não era assim na doida, eu pesquisava possibilidades pela internet e consultava tanto o site do hotel quanto opiniões de hóspedes. A gente chegava à cidade e visitava a primeira opção. Se gostava, ficava. Caso contrário, ia para a próxima. Isso é mais prático quando se está de carro, é fato. De táxi pode sair um pouco caro e trabalhoso. Mas a gente curtia a ideia de decidir in loco se ia com a cara do hotel.

Como tudo na vida muda, a gente mudou. Não só pelo nascimento do filho, a gente mudou. Hoje, com a rotina corrida, talvez eu preze ainda mais a experiência de uma boa hospedagem. Mas prefiro a reserva antecipada. Gosto da comodidade de jogar as malas no quarto e sair para explorar os arredores do hotel a pé. E, especialmente em viagens internacionais, ter a garantia de um bom banho antes de fazer isso.

Aqui estão alguns dos passos que cumpro para uma reserva satisfatória de hotel, o que nunca impede surpresas — ruins e também boas!

1 > LOCALIZAÇÃO: É fundamental para ser feliz na hospedagem. Leve em conta seu estilo de viagem para definir a localização do hotel. A ideia é ficar numa praia isolada? Maravilha! Não dá para lamentar depois que terá de pegar um táxi ou traslado se quiser ver as atrações próximas. Quer ficar próximo do metrô, mas o hotel fica numa área ruim para se caminhar à noite? Faça as contas e veja se vale pagar pelo transporte uma noite ou outra ou se é melhor gastar um pouco mais para ficar num hotel mais central.

2 > COM OU SEM RESERVA: Já falei sobre isso acima, mas, além da possibilidade de ter uma impressão ao vivo ou da comodidade de ter um quarto à espera, há outro dado a se considerar: o preço da diária. Durante a alta temporada e em feriados, geralmente é mais vantagem reservar antes. Ao vivo você pode não encontrar vaga, e o preço costuma ser a tarifa balcão (mais alta), já que a procura tende a ser grande nesses períodos. Pesquisando em agências ou em sites de reserva de hotéis, a chance é grande de economizar em relação ao valor cotado diretamente com o hotel. Em algumas categorias de hotéis, como resorts, as agências costumam conseguir preços melhores do que as diárias oferecidas diretamente pelo estabelecimento, independentemente da época do ano. Mas, se a viagem é em baixa temporada e fora dos grandes centros, negociar ao vivo pode render alguma economia, pois você já sabe o valor da diária previamente e o hoteleiro pode ver na sua chegada a chance de ocupar um quarto numa época de vacas magras.

3 > CATEGORIA DO HOTEL: Tudo depende de seu perfil de viajante. Ainda que não tenha um definido, ao menos saiba o que pretende naquela viagem especificamente. Hotel-boutique, 5-estrelas, pousada. Tem sempre um canto adequado ao orçamento e ao gosto do freguês. Mesmo os que veem hotel apenas como um lugar para dormir devem considerar que uma cama confortável ajuda a estar inteiro para aproveitar bem o dia seguinte. Quem tem alergia ou asma pode ficar atento à existência de cortinas e carpetes nos quartos e à opinião de hóspedes para ver se alguém mencionou cheiro de mofo. Pode ser indicado informar ao hotel sobre o problema de saúde na hora da reserva. Para casos de dificuldade de locomoção, então, é essencial checar a infra-estrutura antes de reservar porque infelizmente muitos estabelecimentos no Brasil não estão preparados para essa situação.

4 > CAMA EXTRA OU BERÇO PARA CRIANÇA: Sempre pergunte ao hotel com antecedência sobre as possibilidades para seu filho. Já me aconteceu de a agência dizer que o resort tinha berço, mas na verdade dependia de disponibilidade. O que você vai fazer lá na Bahia se não tiver a cama para o filhote? É estresse na certa. Outra coisa: as pessoas tendem a achar que criança dorme em qualquer canto. Realmente elas se adaptam com facilidade, mas não é por isso que não merecem nosso respeito. Mesmo que a hospedagem seja cortesia, tem de ser de qualidade como a dos pais que pagaram. Ligue sempre para o hotel antes de confirmar a reserva para saber onde seu filho irá dormir e deixe claro suas preferências e necessidades.

5 > OPINIÃO ALHEIA: Este é um caso em que o que os outros pensam conta, e muito. Para hotéis no exterior, consulto o TripAdvisor. O banco de dados deles para estabelecimentos brasileiros vem crescendo, então dou uma olhadinha, mas em viagens internacionais acho fundamental. Claro que cada um tem seu nível de exigência e, se para alguns um travesseiro de altura incorreta já merece um ‘péssimo’, para outros o café basiquinho não deprecia a avaliação. Mas ler as queixas e os elogios alheios me ajuda a balizar se aqueles são problemas ou vantagens importantes para mim. Fico de olho também na proporção de ‘ruim’ e ‘péssimo’ em relação ao número total de avaliações para o estabelecimento.

4 respostas

  1. Nathalia querida! Qto tempo! Nossa que saudade. Qta lembrança boa. Seu blog é lindo, moderno, útil, caprichado!E que bacana saber q vc tb é amante de viagens. Faço igualzinho a vc pra ser feliz na hospedagem! bjs

  2. É verdade. Mesmo o nível de exigências e de necessidades variar de pessoa para pessoa, eu acho muito importante consultar a opinião de quem já se hospedou. Muito bom o seu post. Gostei bastante do seu blog. Um abraço.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *