Passagem barata: 5 dicas para conseguir a melhor tarifa

Nada na vida é de graça. Economizar dinheiro gasta tempo e empenho. Às vezes me perguntam como consigo viajar tanto, eu simplesmente acho que vale o investimento. E também aproveito as chances de comprar passagem aérea pagando menos. Para isso, sigo algumas máximas:

1 > ANTECEDÊNCIA: Decido a viagem com meses de antecedência. Fora de temporada ou feriado, pode ser que um mês seja suficiente para garantir uma tarifa baixa. Seja como for, pesquise nos sites de reserva e nos sites da companhias (dá trabalho economizar, lembra?). Tem gente que se dá bem na última hora porque pinta uma oferta, mas não aposto nessa possibilidade já que a promoção é algo incerto.

Mas por que é tão importante a antecedência? A lógica é esta: para um mesmo voo, existem vários níveis de tarifas. Sempre me perguntam isso, ‘como pode num mesmo avião as pessoas pagarem preços tão diferentes?’ Sim, o cara do seu lado pode ter comprado o bilhete pouco antes do embarque e gastado uma fortuna, enquanto você não desembolsou nem 200 reais. As companhias vendem as tarifas em ordem crescente de preço. Quem compra antes pega a tarifa mais barata. Quando a cota de passagens nesse nível se esgota, passa-se para o patamar seguinte de preço, até chegar ao valor cheio do bilhete.

2 > DIAS E TRECHOS DA VIAGEM: Pesquiso primeiramente voos na terça e na quarta. São dias de fluxo aéreo menor, nos quais tende a ser mais fácil encontrar os melhores preços. Como menos gente comprou, podem sobrar mais passagens com a tarifa mais baixa. Procuro o preço da viagem completa. Só um dos trechos geralmente não vale a pena. Pode sair mais caro que a metade do valor total que se paga por ida e volta.

3 > DURAÇÃO: Evito viagens curtinhas. Quanto mais tempo se permanece no destino, maior a chance de um bom preço pela viagem de ida e volta. Quando é inevitável, como nas vezes em que vou ao Rio para passar um fim de semana, sigo a máxima das máximas, a antecedência. Ela costuma garantir a tarifa mais baixa mesmo nos dias mais concorridos na ponte aérea (São Paulo-Rio na sexta à tarde ou no início da noite; Rio-São Paulo no domingo no fim do dia).

4 > PROMOÇÃO: Fico de olho nas ofertas que de tempos em tempos as companhias lançam. Atenção às restrições, nem toda promoção é boa para você. Veja as datas de embarque e de retorno e a permanência mínima exigida. Outro detalhe importante: o aeroporto de destino. Aquela diferença de 50 reais pode acabar não compensando por causa do preço do táxi ou do tempo de deslocamento. Pese os prós e os contras.

5 > MILHAS: Compro tudo no cartão para acumular milhas. Não sou uma ‘milheira’ de carteirinha porque me falta paciência para estudar a melhor forma de aproveitá-las. Mas fico de olho nas promoções e já troquei milhas por passsagens bem interessantes para Buenos Aires e dentro do Brasil.

Seguindo essas dicas, já consegui passar Natal e Réveillon no Rio por 220 reais ida e volta, pegando ponte aérea, ou seja, Santos Dumont-Congonhas. Eu sempre me dou bem com isso? O-bo-ró-vio que não. Por exemplo, tive de jogar fora a volta dessa viagem de fim de ano para o Rio porque precisei retornar antes da data marcada. Para remarcar, pagaria uma taxa de 120 reais, 10 reais a mais do quanto paguei pela passagem de volta. Fora a diferença tarifária. É, lembra dos diferentes níveis de preço num mesmo voo? Em cima da hora, só sobraram as passagens mais caras, então eu teria de arcar com a diferença de 110 para quase 900. Solução? Esquecer a volta e começar do zero pesquisando a melhor tarifa só para esse trecho.

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