Passeio no Rio: Flamengo e Catete

Passeio no Rio Flamengo Catete - Foto Nathalia Molina @ComoViaja
Aeroporto Santos Dumont, Chegada ao Rio - Nathalia Molina www.comoviaja.com.br
Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

A viagem no fim de 2012 ao Rio começou bem. Na chegada ao Aeroporto Santos Dumont, descemos de escadinha. Muita gente odeia essa ideia pelo calor e pela caminhada. Eu amo a sensação de passar pela porta do avião e ver a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar do alto da escada. Sinto como se o Rio me desse um grande abraço de boas-vindas.

A passagem pelo Rio foi bem rápida, nem cheguei a ir à praia. Como ficamos hospedados no Catete — leia aqui como foi a nossa hospedagem no Windsor Florida –, passeamos na região em torno do Largo do Machado. Me amarro nesses bairros da Zona Sul velha do Rio: Catete, Flamengo, Laranjeiras e Cosme Velho. Antes de vir para São Paulo, morava ali e minha mãe segue nessa área.

Largo do Machado, Rio de Janeiro - Nathalia Molina www.comoviaja.com.br-8É uma parte do Rio que fica entre o Centro e a Zona Sul mais conhecida pelos turistas, a dos bairros à beira-mar. Na região em torno do Largo do Machado, os bairros não recebem tanta atenção dos turistas tampouco das autoridades da cidade. Então, não espere cenário de novela — se bem que as novelas também mudaram; quem sabe a próxima mocinha não sai do Catete para o mundo?

O jeito de Rio Antigo da parte velha da Zona Sul sempre me cativou. Futuramente vou continuar escrevendo sobre meus programas favoritos por ali, mas neste post a ideia é mostrar o que consegui fazer em poucos dias de passeio, alternados com muito encontro em família em Laranjeiras. Ou seja, são programas de fácil acesso e muito perto uns dos outros. A região é ligada por 3 estações de metrô, que levam os nomes dos bairros (Catete, Largo do Machado e Flamengo), mas dá para se conhecer a pé durante uma boa caminhada de dia.

Hotel no Rio, Windsor Florida, Palácio do Catete Visto da Piscina - Nathalia Molina www.comoviaja.com.br

Logo do lado do hotel Windsor Florida, onde ficamos hospedados, está o Palácio do Catete (olha a foto da visão lá da área da piscina, na cobertura). Já fiz muitas caminhadas por aquele jardim e visitei o Museu da República — saiba como é a visita. Tem sempre algo rolando ali. Vale checar a programação do museu e do entorno, que pode incluir atividades para as crianças.

Andamos no sentido contrário, em direção ao Largo do Machado. Como era hora do almoço e não da sobremesa, não paramos para o nosso pitstop tradicional na Rua do Catete: a sorveteria Itália. Lá, costumo me deliciar com uma bola de sorvete de queijo (huuuummm…). Seguimos em direção ao Flamengo em busca de comes e bebes mais substanciais.

Filé à Francesa, Rio - Nathalia Molina www.comoviaja.com.br Toda vez em que vou ao Rio como filé à francesa — se não conhece, leia sobre o prato. A batata palha com presunto, cebola e ervilha é a minha guarnição preferida para acompanhar a carne grelhada. E, além do mais, nunca vi em São Paulo! Então, tenho uma ótima desculpa para me enfiar nos restaurantes de bairro do Rio no estilo Garota-daquele-bairro atrás de filé à francesa. Pois fomos ao Garota do Flamengo, na Rua Senador Vergueiro, provar o filé à francesa de lá. Não está entre os meus preferidos (a carne estava um pouco salgada e a batata podia ser mais molhadinha), mas valeu a experiência.

Ali pertinho costumamos ir ao Lamas, tradicionalíssimo. O Café Lamas, nome oficial, existe há 135 anos e já serviu muita gente boa, entre artistas e intelectuais. Mas, como na viagem anterior, tínhamos ido lá (advinha comer o quê?!), resolvemos variar desta vez. Também a ideia era ir a um lugar onde a gente visse o dia ensolarado, e o Lamas é totalmente fechado, sem janelas. Dia ou noite, tanto faz, o negócio ali é comer, beber e papear.

Rua Paissandu, Flamengo, Rio - Nathalia Molina www.comoviaja.com.brUma caminhada curta liga os dois restaurantes, localizados nas principais ruas do Flamengo. Numa o trânsito vai, e na outra volta. O primeiro fica na Senador Vergueiro, rua que dá mão rumo ao Largo do Machado, e o outro, na Marquês de Abrantes, que vai no sentido da Praia de Botafogo. Cortando as duas está a bonita Rua Paissandu, com suas palmeiras imperiais.

Não deu tempo de esticar até o Belmonte, na Praia do Flamengo, para checar se aquele bolinho de aipim com camarão continua bom no boteco original, depois da proliferação de franquias da marca pelo Rio. Pode ser que me anime a voltar lá na viagem seguinte. Tem de ser com calma porque o lugar é pequeno e estava cheio em todas as vezes em que fui. Não tem problema, fica para uma próxima.

Problema na viagem? Só mesmo a falta de ar-condicionado no Aeroporto Santos Dumont na volta para casa.

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