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  • Onde comer em Lisboa: 37 restaurantes no Centro e nos bairros

    Onde comer em Lisboa: 37 restaurantes no Centro e nos bairros

    Este é um texto que conta onde comer em Lisboa e também o que saborear na maior das cidades de Portugal para turismo. Cosmopolita desde sempre, ela reúne um leque gastronômico interessante. Há espaço para comida asiática, do Oriente Médio, dos vizinhos europeus e até de outros países lusófonos. São restaurantes no Centro de Lisboa e em bairros próximos, a maioria alcançada pelo metrô. 

    A nossa lista de onde comer em Lisboa segue os mesmos critérios utilizados para elaborar a relação de lugares onde ficar em Lisboa, isto é, se apoiam na experiência própria e na avaliação de outros viajantes. E ainda traz opções de restaurantes para ir antes ou após os programas escolhidos entre o que fazer em Lisboa. Muitos deles estão próximos a estações de metrô ou do elétrico, o clássico bondinho da capital portuguesa.

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    Antes de mais nada, é claro que o bacalhau, a mais conhecida das comidas típicas de Portugal, tem destaque à mesa juntamente com outros produtos do mar. Há também uma infinidade de carnes para comer de garfo e faca ou metidas em pão, todas preparadas à moda das diferentes regiões do país. É para provar Portugal de uma vez. E, se possível, arrematar a refeição com doces portugueses típicos.

    Restaurante em Lisboa no Centro: Casa Portuguesa
    Casa Portuguesa, restaurante em Lisboa no Centro – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quanto custa para comer em Lisboa

    Existem restaurantes em Lisboa onde é possível comer por até €15 na hora do almoço (segunda a sexta, das 12h às 15h). Muitas são tascas simples, com menu do dia e frequentadas por gente da própria cidade. Costumam lotar porque são pequenas, então chegue cedo ou reserve mesa, quando necessário.

    Em geral, esses estabelecimentos onde comer em Lisboa servem entrada (não estranhe, sopa é comum), prato principal (uma especialidade da casa, em geral), bebida (às vezes) e sobremesa. E, caso o cardápio da ocasião não lhe apeteça, saiba que as opções à la carte não costumam orbitar a estratosfera em matéria de preço. Para saciar a fome da noite, existe sempre a opção de jantar durante um show de fado em Lisboa.

    O alto número de visitantes fez surgir, como praxe em destinos turísticos, péssimas práticas na hora de abordar fregueses dispostos a comer em Lisboa. Então, cuidado com restaurantes de Lisboa do Centro cujos garçons seduzem quem passa pela rua (a Portas de Santo Antão, perto da Avenida da Liberdade, é campeã no quesito).

    Não foram poucos os clientes ‘enredados’ por cardápios só com foto (sem preço), atendentes que decidem pratos e porções de modo despótico e, ao fim da refeição, apresentam a conta com valor muito acima das centenas de euros.

    Restaurantes do centro de Lisboa
    Restaurantes do Centro de Lisboa enchem no verão – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Uma boa ideia é pedir uma entrada e dividir o prato principal com alguém, para provar pratos diferentes e evitar o desperdício. A menos que o restaurante seja de cozinha de autor, as porções costumam satisfazer em situações como a descrita acima.

    A Gaiola

    Os afamados pastéis de bacalhau trazem muita gente (locais, principalmente) para esta casa especializada em comida portuguesa tradicional. A Gaiola ocupa o número 24 da Rua dos Bacalhoeiros. Sem sair do tema, a cerca de 400 metros, fica o Centro Interpretativo da História do Bacalhau.

    Basílio

    Se seu hotel não incluir café da manhã na diária, o Basílio (Bacalhoeiros, 111) te salva. Afinal, todo dia é dia de brunch, a qualquer hora. Suco de laranja, iogurte com fruta e granola, panquecas ou ovos à escolha, café ou chá (€16). Serve também almoço e jantar.

    Tasca da Esquina

    Vítor Sobral acrescentou delicadeza à tradicionalmente bruta cozinha portuguesa, mas sem perder a essência. O restaurante envidraçado da Rua Domingos Sequeira é lugar para não se abandonar às pressas. Comece com camarão salteado com malagueta e alecrim (€14,80), avance ao lombo de bacalhau com aioli de açafrão e batatas assadas (€28,50) e conclua com pudim do abade de Priscos (€5,50). Opção de onde comer em Lisboa que funciona de quinta a segunda, mediante reserva.

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    Don Pablo

    Comer e compartilhar, pois eis uma arte incentivada no Don Pablo (Rua Silva Carvalho, 167). Os menus de grupo (mínimo de 8 pessoas) trazem à mesa especialidades da casa, entre elas, salada de polvo, chamuças de frango, croquetes de alheira, ovos mexidos com farinheira e mais (a partir de €25 por pessoa, com bebida não alcoólica incluída). A 500 metros da Casa Fernando Pessoa. Tem menu de almoço durante a semana a €10.

    Solar dos Presuntos

    O grande número de fregueses (vive cheio, faça reserva) rivaliza em número com os retratos de personalidades (muitos brasileiros) nas paredes dos salões. E são vários os cômodos do Solar dos Presuntos, restaurante em que o cabrito assado à moda de Monção (€25,85) e o bacalhau à lagareiro com batatas ao murro e grelos (€29,50) são para ser divididos sem miséria – ainda mais se você pedir de entrada as amêijoas à bulhão pato (€27,50), quase outra refeição. É um dos locais que visitamos já 3 vezes e indicamos a quem procura um restaurante no Centro de Lisboa.

    Solar dos Presuntos, um clássico restaurante em Lisboa
    Solar dos Presuntos, um clássico – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Madame

    Na Rua Braamcamp, perto do Marquês de Pombal (metrô Avenida, 800m). Com uma dupla de empresários franceses à frente, o bistrô serve pizzas ao estilo de Marselha. São 14 tipos, com massa que leva azeite (margherita, €10). Se acaso quiser algo mais substancial, saiba que há pratos do dia com pegada franco-portuguesa (€12) e receitas bem lusitanas, caso da posta mirandesa com batatas fritas e maionese caseira (€18).

    Malandro do Marquês

    Menu de almoço a € 10 inclui pão com manteiga, prato do dia, bebida, sobremesa e café. Receitas como a cachupa refogada, típica de Cabo Verde, terra natal do chef, Ademiro Almeida, dividem o menu com comidas de Angola, de Guiné-Bissau, do Brasil, entre outros países de língua portuguesa. Fica na Rua Camilo Castelo Branco, a poucos passos do Marquês de Pombal.

    Pastelaria 1800

    Aberta em 1857, no Largo do Rato, a casa é famosa pelos croquetes de carne de novilho e pelas empadas de galinha. Por isso, é lugar para se fartar de petisco. Se a fome for maior, peça o menu do dia que vai te fazer desembolsar uns €15 se tanto. O bitoque com ovo à cavalo, fritas e salada está entre os pratos mais pedidos. Metrô do Rato, ali, na cara do gol para te trazer ou levar embora.

    Chão de Pedra

    Apenas 1 minuto separa a estação de metrô do Rato do Chão de Pedra (Rua de São Filipe Neri 18), cujo menu de almoço inclui prato principal do dia, bebida, sopa ou sobremesa (€13). À la carte, há comidinhas de salivar sem dúvida, como a trouxa de bacalhau com farinheira (€9,50), o folhado de galinha com amêndoas torradas e o peito de pato com arroz de café, nozes, purê de nabo e ameixa seca (€11,50).

    Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau

    Tão importante quanto decidir onde comer em Lisboa é saber, de antemão, que pastel e bolinho de bacalhau são uma coisa só. É pela primeira forma que o petisco é chamado no sul de Portugal, enquanto a segunda denominação é usual no norte do país. De qualquer maneira, tudo quer dizer bacalhau, batata, ovo, salsa e azeite. Friturinha que nesta porta da Rua Augusta, 106 (presente em outros endereços em Lisboa) pode vir recheada de queijo Serra da Estrela.

    Restaurante em Lisboa para comer bolinho de bacalhau
    Bolinho do restaurante no Centro de Lisboa – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Nadi! Bistro

    Embaixada informal da Geórgia na Rua de São Filipe Neri, no Rato. Khachapuri (€12). Chirbuli (€10). Chakhokhbili (€15). Gozinaki baklava (€6). Não se assuste com os nomes. Afinal, são pratos feitos com produtos familiares a todos nós (queijo, ovos, tomate, manjericão, frango, avelã, nozes etc). Então, Nadi! (vamos comer, em georgiano).

    Bairro do Avillez

    Conhecido dos brasileiros como jurado do reality Mestre do Sabor, José Avillez abriu no Chiado uma casa que são várias. Na Rua Nova Trindade, o Bairro do Avillez reúne então taberna (sabores portugueses), páteo (pescados), pizzaria (serve massas também) e mini bar (bar gastronômico, com menu degustação a €85).

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    Cervejaria Trindade

    Um antigo convento convertido em cervejaria, a mais antiga de Portugal (1836), transformou-se em opção de onde comer em Lisboa. O bife de lombo à Trindade (€25,40) é tradição, principalmente. As opções de mariscadas não ficam atrás nem os croquetes da casa (€2.20), perfeitos para quem só procura petiscar. Faça disso um programa, com pudim de cerveja (€4.95) ou sorvete com redução de cerveja (€3,90). Para beber? Pois há de cervejas industrializadas (Sagres a partir de €2,25) às artesanais (Profana IPA €5,10).

    Adega do Tagarro

    Desde 1977, a Adega do Tagarro serve primordialmente comida portuguesa típica, com peixes frescos exibidos orgulhosamente na vitrine do salão. Pataniscas de bacalhau com arroz de feijão estão entre as especialidades. Na esquina da Rua Luiz Soriano, perto da Praça Luís de Camões, ponto de encontro no Bairro Alto.

    By The Wine

    Com ampla oferta de vinhos (com destaque para os principais produtores portugueses), o cardápio do By The Wine (Rua das Flores, 41) alterna entre petiscos como patacones de atum picante (€17) a refeições de responsa, como o chuletón, com 700g de carne acompanhados de batata assada e maionese caseira (€45). Tem o teto de um de seus salões forrado por garrafas verdes, criando um efeito bacana nas fotos.

    Patacones, do By the Wine – Foto: Nathalia Molina

    Taberna da Rua das Flores

    Pequena. Não faz reservas. Assim, tem lista de espera só quando começa a encher (depois das 18 horas, segundo eles próprios). Lugar para comer Vieirinhas na brasa (€12), coelho à piri-piri com chips e salada (€13), meia desfeita de bacalhau (€9,50). Use o metrô Baixa-Chiado para alcançar o lugar.

    Pastelaria do Bairro Alto Hotel

    Pertence ao hotel, mas tem uma porta voltada para a Rua do Alecrim e aberta sempre a partir das 10 da manhã. O pastel de nata (€1,50) encabeça a lista que inclui torta de frango em vinha d´alhos (€3,50) e donut de chocolate negro e flor de sal (€3). Para comer enquanto se admira a Praça Luís de Camões.

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    Cantina das Freiras

    Nome informal para o restaurante da Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina. Se não for por birra religiosa, suba ao terraço onde se almoça barato e com visão panorâmica do Tejo. O menu muda diariamente. Nele constam entrada (sopa), prato principal (peru guisado com cenoura, ervilhas e massa farfalle, por exemplo) e sobremesa (fruta ou doce). Endereço: Travessa do Ferragial, 1, um dos mais escondidos do Chiado. E um dos locais mais em conta onde comer em Lisboa.

    Bota Alta

    Bacalhau Real ou bife recheado. Desde 1976, o Bota Alta orgulha-se do que é preparado à luz da cozinha portuguesa básica, do dia a dia. Há quem diga que, se pedir algo de entrada, basta 1 prato principal para 2 pessoas (€23,50). Na Travessa da Queimada, perto do Miradouro de São Pedro de Alcântara.

    Jac Brunch & Concept Store

    Um pouco para cima do Miradouro de São Pedro de Alcântara, o Jac Brunch é para quem valoriza a primeira refeição do dia. Dessa maneira, o menu traz opções como o Benedict, com ovos escalfados, muffins caseiros, bacon, salada fresca e molho holandês (€8,90). Para beber, há de café expresso (€1,20) a mimosa (€4,20).

    Fidalgo

    Neste wine bar e restaurante do Bairro Alto há pratos clássicos (bacalhau à lagareiro com batatas ao murro, €19,50), tábuas de queijos e/ou embutidos para compartilhar (€18 a €39) e tapas para ‘picar’ de pouquinho (bolinhos de bacalhau, 2 unidades, €2,80). É provável que você só deixe o lugar quando estiver satisfeito.

    Amorino

    Quando o verão dá as caras e ‘Portugal fica a arder’ (pense na frase dita com sotaque), é provável que só um sorvete salve a pátria. Na Rua Garrett, ícone do Chiado, a Amorino se reinventa com sabores como chocolate branco com pimenta preta ou versões sazonais, caso de laranja sanguínea e gengibre. Em vez de bola, a massa gelada chega em formato de rosa nas casquinha. Tem unidade também na Rua Augusta.

    As Salgadeiras

    O forno da antiga padaria virou adega. As paredes de pedra e os arcos originais foram preservados como parte da estrutura do salão. Alheiras de Chaves com ovos mexidos a pratos como a trilogia de bacalhau (3 versões do pescado para 2 pessoas) são opções da casa, que tem ainda menu com entrada, 2 pratos principais, sobremesa e bebida. É fácil achar o restaurante, pois fica na Rua das Salgadeiras, 18. Dica: na paralela Rua do Loreto tem uma Manteigaria Lisboa, doce opção de onde comer em Lisboa.

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    Tantura

    Um mundo além do falafel. De alma mediterrânea, o Tanura apresenta receitas clássicas da cozinha israelense, como o Shakshuka: ovos estrelados com carne ou vegetais picados (versão vegetariana). Tem menu especial que muda a cada dia (confira com o garçom). Serve brunch aos fins de semana. A saber: o restaurante da Rua do Trombeta está a 400 metros do funicular da Bica, que liga o Bairro Alto ao Cais do Sodré.

    Fragoleto

    Manuela Carabina assina estes sorvetes artesanais 100% portugueses e orgânicos, primordialmente sem glúten e sem lactose. Mediterrânicos (alfarroba e avelã com amendoim e figo), tangerina, melancia, cereja e morango. A lista é grande e tem para comer no copinho, na casquinha ou em forma de picolé (figo da Índia, entre outros). Na Rua do Comércio, 15. Funciona de fevereiro a novembro.

    Estrela de Ouro

    O nome informal, Tasca do Cardoso, torna este lugar menos impessoal do que o letreiro exibe na fachada de número 22 da Rua da Graça. Rabiscado à mão, o cardápio do restaurante no Centro de Lisboa dá a ideia do quão raiz são o lugar e os pratos servidos, como o bife à moda do Cardoso para 2 pessoas (€19,80). Coma antes ou logo depois de visitar o Miradouro da Graça, a 700 metros do restaurante no Centro de Lisboa.

    Velho Macedo

    Restaurante para provar a cozinha típica portuguesa, isto é, do bacalhau ao cabrito. O Velho Macedo fica na inclinada Rua da Madalena. Ali perto (Mercado Chão do Loureiro) há a opção de subir o elevador gratuito que deixa menos cansativa a tarefa de chegar ao Castelo de São Jorge.

    As Bifanas do Afonso

    Para quem ama carne de porco, as bifanas são um prato cheio. Ou melhor, um pão crocante forrado com pedaços cozidos lentamente. Tem a versão simples (€2,70) e com queijo (€3,80). Mínimo, o balcão do restaurante em Lisboa no Centro mal dá conta de tantos fregueses. Então a Rua da Madalena vira salão improvisado, cheio de gente segurando sanduba em uma mão e cerveja na outra (ok, pode ser refrigerante).

    Zé dos Cornos

    Restaurante pequeno, tradicional, de decoração simples. Do que arde à grelha, o entrecosto acompanhado de arroz de feijão recebe elogios. Fica no bairro da Mouraria (Rua dos Surradores, 3), a uns 300 metros do mural Fado Vadio, grafite que faz sucesso em postagens nas redes sociais.

    Maçã Verde

    Afastado da Lisboa plenamente turística, o Maçã Verde remete ao almoço na casa da vovó. Baixelas opacas pelo tempo são cobertas por comida simples, porém elogiada por locais e visitantes. Em junho é tempo de sardinhas grelhadas. O restaurante da Alfama está na Rua dos Caminhos de Ferro, no ponto médio entre a Praça do Comércio e o Museu Nacional do Azulejo.

    O Churrasco

    “O melhor frango de Lisboa e provavelmente o melhor do mundo.” O Churrasco afirma isso com muita fé no taco (espeto, melhor dizendo). Ainda mais por estar na Portas de Santo Antão, rua de alguns enganos à mesa. As carnes grelhadas no carvão são a especialidade do restaurante. Mas há espaço também para lampreia, bacalhau e camarões. Aberto todos os dias.

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    Casa do Alentejo

    A maior região de Portugal possui um centro cultural na Rua Portas de Santo Antão. Na Casa do Alentejo coabitam um restaurante mais solene e uma descontraída taberna. O primeiro é para degustar a clássica carne de porco à alentejana com amêijoas e batatas fritas (€15,50); beliscar de pouquinho em pouquinho já é a regra na tasca, onde há de pastel de bacalhau (€1) a amêijoas à bulhão pato (€10), o prato mais caro do enxuto menu.

    Tasco Force

    No Alvalade, um quintal minúsculo com não mais que 20 mesas abriga este restaurante que oferece menu de almoço com sopa, prato principal (3 opções: carne, peixe e vegetariano), bebida e café. De quarta a sábado, o happy hour (17h às 19h) tem imperial (o chopinho lisboeta) a €1. Considere ir de metrô, já que o Tasco Force fica a 250 metros da estação Alvalade.

    Petisco Saloio

    Autêntica tasca portuguesa, pois valoriza todo produto possível: o rabo de boi vira recheio de empada servida com salada (€10,80) e a bochecha de porco pode ser gratinada com batata doce e queijo da ilha (€9,50). Ocupa a portinha 38 na Avenida Barbosa du Bocage, a 300 metros da estação Campo Pequeno.

    O Frade

    Dono da distinção Bib Gourmand (bom custo-benefício) no Guia Michelin, o restaurante O Frade foca na cozinha alentejana. Assim sendo, arroz de pato à Frade, rabo de boi estufado com legumes (indicado em dias frios) e outras receitas da maior região portuguesa são servidas no número 14 da Calçada da Ajuda (a 120 metros da parada Belém do elétrico) e na unidade dentro do Time Out Market.

    Tosco

    O nome assusta, mas é um restaurante que se assume “de cozinha portuguesa sofisticada, porém a preço bastante acessível”. O menu com prato do dia sai a €10. O Tosco está na Rua da Alcântara, 14. Chega-se a pé na alternativa LX Factory, localizada a 600 metros do restaurante.

    Time Out Market

    A publicação Time Out assumiu as rédeas da repaginação do tradicional Mercado da Ribeira, ocorrida em 2014. O resultado são 26 restaurantes, 8 bares e ainda bancas de produtos frescos, todos responsáveis por transformar o espaço em uma meca turística para visitar e, sobretudo, comer e beber. Ainda que sua estada em Lisboa dure 30 dias, você não dará conta de experimentar todos os boxes.

    Mercado da Ribeira: para comer ou dar uma passadinha – Foto: Nathalia Molina
  • Onde comer em Jericoacoara: restaurantes na vila e arredores

    Onde comer em Jericoacoara: restaurantes na vila e arredores

    Encontrar um restaurante bom e barato é um desafio enfrentado por muitos viajantes. Questão colocada à prova também quando se está à procura de onde comer em Jericoacoara. A vila cresceu muito nas últimas décadas, o mesmo ocorrendo com as opções para almoçar e jantar – os preços, então, acompanharam igualmente a expansão do destino turístico no litoral do Ceará.

    Comida barata em Jeri até existe, mas a qualidade fica a desejar muitas vezes. Portanto, economizar na refeição para gastar com o sal de frutas, definitivamente, não parece ser a decisão mais inteligente. Mas há boas alternativas e variedade à mesa.

    Salão do Bistrô Caiçara, em Jericoacoara

    Na vila e nos arredores, tropeça-se em alternativas, da lagosta à macaxeira, sem esquecer do crepe e da pasta. Nossa lista de restaurantes em Jeri é enxuta, como convém aos cardápios que não obrigam o freguês a dar voltas e voltas antes de decidir o que pedir. Desfrute de nossa hospitalidade e bom apetite!

    Dona Amélia

    A fama do Dona Amélia vem do camarão no abacaxi (segundo o restaurante, a receita original) e das noites de forró (uma das dicas para quem busca o que fazer em Jericoacoara à noite). Abre diariamente a partir das 11h30 e tem mesas no salão ou na calçada do Beco do Forró. Em julho do ano passado, uma segunda unidade do Dona Amélia foi aberta no caminho de quem vai para a Lagoa do Paraíso, tornando-se opção de restaurante na hora de almoço, principalmente.

    Sal da Praia

    Aberto em 2020 na Rua do Forró, o Sal da Praia é uma alternativa descomplicada para almoçar depois de um passeio matinal ou antes da viagem de volta. Do filé trinchado com fritas como tira gosto à lagosta do chef (escoltada por baião cremoso e farofa especial), o restaurante serve ainda pratos executivos, entre eles, a fraldinha na cerveja com macaxeira puxada na manteiga da terra. A geladeira de picolés ganha mais pontos em relação ao menu de sobremesas, que tem de cartola a brigadeiro de colher.

    Bistrô Caiçara

    Nascido no interior do Ceará, o chef Apolinário traz na bagagem os anos de trabalho em restaurantes e hotéis de São Paulo. A experiência acumulada se soma ao talento para criar pratos, como o polvo bêbado e o camarão caiçara, duas das opções encontradas em seu bistrô na vilinha de Jeri. O filé de robalo com banana e castanha de caju (R$ 79) vem acompanhado por legumes e arroz branco (dispensável, na minha visão). Para quem não abre mão de comer carne, o filé ao molho de café (R$ 82) é um rocambole de mignon recheado de presunto e queijo, servido com batata gratinada.

    Escolha iluminada: filé de robalo com banana e castanha

    Tamarindo

    Queridinho de muitos turistas em Jeri, o Tamarindo só abre para o jantar (a partir das 18h), tornando-se ainda mais concorrido (evite fila, chegue cedo). Lagosta, camarão e o que mais vier do mar figuram na lista de preferência dos clientes. O pudim de pistache tem fama reconhecida. Já a cocada assada com calda de goiabada e sorvete de creme justifica sua ida nem que seja para comer uma sobremesa.

    Cocada do Tamarindo: vá nem que seja por ela

    Éllo Restaurante

    Servido antes da refeição, o pão de fermentação natural funciona como um convite de boas-vindas ao Éllo. Capitaneada pelo chef belga Hervé Witmeur, a casa foca no uso de ingredientes frescos vindos de produtores locais. É possível saborear pratos à la carte ou o menu degustação de 12 etapas. O conceito de cozinha natural está impresso em receitas como a lagosta com hibisco e na sobremesa figos, mel e pólen. Aberto de segunda a sábado, a partir das 19 horas.

    Hurricane

    Vizinho de fundos do Café Jeri, o restaurante Hurricane Jeri está voltado para a Praia da Malhada, que pode ser avistada a partir das mesas do salão. No menu estão opções da cozinha nordestina contemporânea, entre elas, o tartar de atum com chips de tapioca e o peixe na crosta com purê de ervilhas e legumes. Hotel integrante da Mandi Collection, o Hurricane também está na nossa lista de sugestões de hotéis em Jericoacoara.

    Peixe na crosta com purê de ervilhas e legumes, do Hurricane

    Leonardo da Vinci

    Primeiro negócio do italiano Roberto Brotini, o Leonardo da Vinci é opção de onde comer em Jericoacoara desde 1999. Filé de robalo ao molho de lagosta e tagliatelle com tinta de lula e camarões estão no cardápio, que tem também risoto e pasta. Em cima do restaurante fica a Pousada Mona Lisa, outra alternativa para quem busca onde ficar em Jericoacoara. A expansão rendeu ainda a sorveteria Da Vinci, voltada para a rua principal da vila, e o sofisticado Caravaggio, de pratos como a vieira assada na manteiga de cacau com vellutata de homus e creme de amêndoas.

    Vila K

    Pratos do mangue, da roça e do mar profundo. A proposta de cozinha nativa do restaurante Vila K é seguida à risca em opções como a coxinha de carne de caranguejo (R$ 39), o mignon curado ao molho de vinho, arroz de nata e abóbora assada no mel de caju (R$ 74) e ainda no atum selado no gergelim acompanhado por manga e legumes braseados (R$ 82). O restaurante fica dentro da Pousada Vila Kalango, veterana opção de hospedagem em Jeri. Em noite de lua cheia, experimente jantar à luz de velas no jardim.

    Mesa ao ar livre (e sob o luar) do Vila K, em Jeri

    Casa Uca

    Hotel e restaurante, a Casa Uca fica em Camocim, cidade vizinha a Jeri e no caminho de passeios turísticos. A agência online Civitatis vende o tour pelo oeste e transfers em Jericoacoara. No menu do restaurante, não faltam clássicos como dadinhos de tapioca (a porção, R$ 38, acompanha ketchup de goiabada) nem receitas que valorizam os pescados da região, caso do Ucamar (polvo e camarões no arroz sofrito com raspas de limão). Saboroso, serve facilmente duas pessoas (R$ 175). Não recuse o chá de hibisco, refrescante cortesia da casa ao chegar.

    Polvo e camarões com arroz sofrito, da Casa Uca

    Alchymist

    Beach club diante da Lagoa do Paraíso (taxa de entrada a R$ 35, por pessoa), o Alchymist faz parte da nossa lista sobre o que fazer em Jericoacoara. Além do acesso direto à água doce, o espaço tem bar e restaurante, que fecham às 17 horas. No cardápio, opções individuais (robalo à la belle meuniere, R$ 69,90) e especialidades para compartilhar entre 4 pessoas (robalo à moda Alchymist, R$ 349,90). A Civitatis vende passeios e traslados no destino, como o transfer para o The Alchymist Beach Club, a partir de R$ 37,50.

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