Depois de tanto escrever notas e editar reportagens sobre mercados de Natal, eu finalmente vi um!! Um não, 2!
Uma barraquinha atrás da outra
O primeiro foi em Budapeste, uma graça, mas não era grandão como os que eu costumava ver em fotos.
Corações vribrantes
O segundo foi o de Viena, o maior da cidade, na praça em frente da prefeitura. Que lindo ver aquele prédio magnífico e iluminado ao fundo das barraquinhas e da árvore enfeitada por corações.
Fiquei emocionada por lembrar do meu filho. Antes do Joaquim, Natal não me dizia muito e, quando dizia, não era nada agradável. Filho, você teria adorado ver tudo isso com os floquinhos caindo do céu. Na sua imaginação de criança, seria a neve do Papai Noel. A neve do Papai Noel, na versão faz-de-conta, vai na mala.
Uma tradição na Europa, os mercados de Natal enfeitam as cidades a partir do meio de novembro. Em Viena, eles são vistos em várias partes da cidade. O mercado da praça da prefeitura, a Rathausplatz, é um dos mais bonitos. Outra grande atração é o mercado em dezembro diante do Schloss Schönbrunn, palácio declarado Patrimônio Mundial pela Unesco.
Nathalia esteve no mercado de Natal de Viena, montado na praça da prefeitura e recomenda a visita a essa atração que existe desde 1298. Conheceu uns 10 mercados de Natal na Europa em diferentes países. Esse da praça de Viena está entre os que ela mais apreciou, pelo conjunto formado entre as barracas e a imponência do prédio da prefeitura iluminado ao fundo.
Mercado de Natal em Viena, na praça da prefeitura – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Há vários outros mercados de Natal de Viena, com música, comida e carrossel para a meninada. Nas típicas barracas, vendem-se canecas de vinho quente e castanhas assadas. Com cerca de 100 expositores, o mercado de Natal em Spittleberg é conhecido pela qualidade do artesanato vendido durante o evento, existente há mais de 25 anos e com um público anual de em média 500 mil pessoas.
Prefere um lugar mais romântico? O Schloss Schönbrunn tem um mercado de Natal montado bem na sua frente. A linda construção do Belvedere também conta com sua feirinha em dezembro, com artesanato e doces.
As ruas de Viena também são enfeitadas com pequenas luzes. A elegante Graben concentra boutiques e marcas internacionais, para um roteiro de compras de luxo em clima de Natal. O centro histórico da cidade também fica todo iluminado com decoração desta época do ano.
Na catedral de Viena, Stephansdom, são realizados concertos do advento — em 2019, entre 30 de novembro e 22 de dezembro, aos sábados e domingos, além da segunda 23 de dezembro. Ao lado de canções natalinas, são executadas peças de Mozart, Handel, Bach e Schubert.
Freud se explica na Europa. O pai da psicanálise tem um museu dedicado a ele em Londres, outro em Viena e um terceiro em Pribor (na República Tcheca). Todos estão instalados em casas onde ele morou ao longo de sua vida.
FREUD – Sigmund Freud Foundation/Div
SALA DE ESPERA DO CONSULTÓRIO – Foto: Florian Lierzer/Sigmund Freud Foundation/Div
Sigmund Freud nasceu em 6 de maio de 1865 em Freiberg, atual Příbor, na República Checa. Viveu em Viena e morreu em Londres, em 1939. Abaixo, museus na Europa que se dedicam a mostrar a vida e o legado do fundador da psicanálise:
Em Pribor (República Tcheca)
O Rodný dům Sigmunda Freuda – Muzeum Příbor funciona na casa onde Freud nasceu em 1856, em Freiberg, atual Příbor, na República Tcheca. Em 2006, o governo local comprou a propriedade e a restaurou de acordo com sua aparência na 2ª metade do século 19.
Foto: Jiri Jurecka/Divulgação
Quem guia o visitante é “o próprio Freud” pelo som do audioguia. Os ambientes mostram detalhes da sua vida pessoal e profissional e pretendem apresentar sua relação com o cotidiano como um homem comum.
Para ver mais sobre o fundador da psicanálise, vá ao Historie města Příbora, museu sobre a história de Příbor, que inclui o Memorial Hall de Sigmund Freud.
Em Viena
Freud morou em Viena desde os 4 anos. Nesta casa, onde viveu por 47 anos, foi instalado o Sigmund Freud Museum, que apresenta sua vida e o desenvolvimento da psicanálise. Na capital austríaca, Freud escreveu estudos como Interpretação dos Sonhos e Totem e Tabu. Anna Freud, a filha mais nova e também psicanalista (especializada em crianças), cuidou pessoalmente da decoração do museu, aberto em 1971.
Fotos: Zugmann/Divulgação
A mobília é original — a sala de espera do consultório de Freud é vista como quando era usada. Também estão expostas antiguidades e as primeiras edições de seus trabalhos. Um filme mostra família Freud nos anos 30. O museu tem ainda biblioteca, loja e sala de palestras.
Em Londres
Para fugir dos nazistas, em 1938, Sigmund Freud foi para a Inglaterra com a família. Esta casa em Londres foi habitada até Anna Freud morrer em 1982.
Fotos: Freud Museum London/Divulgação
No Freud Museum London, há mais de 2 mil itens, incluindo uma coleção de antiguidades, com objetos e tapeçaria do Egito, da Grécia e do Oriente, e móveis pintados dos séculos 18 e 19. Mas, sem dúvida, a peça mais marcante exposta ali é o divã usado pelos pacientes do pai da psicanálise. Ele é coberto por um tapete iraniano.
O museu conta ainda com uma loja, onde podem ser comprados livros sobre Freud e seus contemporâneos. E souvenir, é claro. Tem até fantoche de Freud com o divã. Pode ser útil nas sessões mais raivosas…