Categoria: Rio de Janeiro

  • Hotéis na Barra da Tijuca: baratos ou em frente à praia

    Hotéis na Barra da Tijuca: baratos ou em frente à praia

    Afastados dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, os hotéis na Barra da Tijuca baratos ou em frente à praia também não ficam perto das praias cariocas mais conhecidas. Portanto, esqueça Copacabana, Ipanema e Leblon. Ali, afinal, é outro Rio.

    Se são os cartões-postais que você pretende conhecer, então leia o post Hotel barato no Rio de Janeiro. Nele, há em torno de 20 opções no Centro, na zona sul bem como em alguns hotéis na Barra da Tijuca baratos, com diárias de até R$ 400. Dessa forma, caso busque por uma lista maior de hotéis na Barra da Tijuca, siga por aqui.

    Esse bairro da zona oeste cresceu nos últimos 20 anos, fruto da expansão imobiliária ocorrida com a Olimpíada de 2016, inegavelmente. A maior praia do Rio de Janeiro é a da Barra, com 18 km de extensão. Sendo assim, muitos hotéis são de frente para o mar.

    No fim de 2022, a Barra ganhou uma ponte-aérea da Azul, ligando Congonhas ao Aeroporto de Jacarepaguá. Para sair deste terminal, a alternativa é o carro (particular ou por aplicativo). Pois saiba que essa regra vale na hora de circular por toda a Barra e pelas praias de Grumari e Prainha.

    Hotéis na Barra da Tijuca em frente à praia

    Windsor Barra

    Aberto em 2005, o Windsor Barra tem 338 quartos, sendo o superior executivo com capacidade para acomodar dois adultos e duas crianças de até 10 anos. Aos sábados, tem a famosa feijoada, aberta também a quem não está hospedado. Embora fique de frente para o mar, o hotel tem piscina. Está a 5 minutos de táxi ou Uber da estação de metrô Jardim Oceânico, que faz a ligação com a zona sul.

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    Hotéis na Barra da Tijuca: Windsor com vista para a praia
    Piscina do Windsor Barra, com vista para a praia

    Windsor Marapendi

    Localizado na Avenida Lúcio Costa, igualmente diante da praia, o Windsor Marapendi segue o padrão da rede. Há 487 apartamentos, piscina, academia, sauna e estacionamento (pago à parte). A fim de levar o mascotinho da casa para viajar junto? Tudo bem, pois o Windsor Marapendi é o primeiro pet friendly da rede na Barra da Tijuca. Cão ou gato de até 5 kg pode ficar no mesmo apartamento, mediante taxa adicional diária. Além da hospedagem com o tutor, ela inclui cobertor especial, um tapete higiênico por dia e potinhos para refeição e água.

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    Windsor Oceânico

    A Praia da Barra da Tijuca está a poucos passos do Windsor Oceânico, que tem 453 apartamentos. De maneira idêntica às outras unidades da rede na região, a infraestrutura do hotel inclui piscina, sala de ginástica, sauna, estacionamento pago e restaurante.

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    Windsor Tower

    Desde 2021, o Windsor Tower funciona como opção de hotel na Barra da Tijuca não só para viagem de negócios como também a lazer. Alguns quartos e a academia de ginástica estão de frente para o mar. A visão 360° proporcionada pela cobertura também se destaca. O caçula da rede Windsor tem 378 acomodações e diárias com e sem café da manhã.

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    Vogue Square Fashion Hotel

    O hotel fica dentro do complexo de luxo Vogue Square, no número 8585 da Avenida das Américas. Os 222 apartamentos são decorados pela estilista Lenny Niemeyer e estão divididos em 3 categorias. Além de pet friendly, ele oferece day pass para a academia de ginástica do centro comercial bem como acesso à academia de tênis, seja para praticar ou ter uma aula particular. Ao mesmo tempo em que é possível fazer as refeições no restaurante do hotel, o Vogue Square tem um espaço gastronômico sob a curadoria de Ricardo Amaral, o eterno Rei da Noite Carioca.

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    Lifestyle é a proposta do Vogue Square, na Avenida das Américas – Foto: Divulgação

    Grand Hyatt Rio de Janeiro

    Diante do mar e com a Lagoa de Marapendi nos fundos, o Grand Hyatt Rio de Janeiro é o hotel na Barra da Tijuca mais próximo do Aeroporto de Jacarepaguá (7 km). Se acaso quiser botar o pé na água em outro lugar, saiba que a Praia da Reserva fica pertinho também. São 436 apartamentos, entre quartos e suítes. Como um resort urbano, o hotel tem spa, 4 opções de restaurantes e kids club.

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    Hilton Barra Rio de Janeiro

    Primeiro hotel da rede na cidade, o Hilton Barra Rio de Janeiro oferece 298 quartos, com cama king ou duas de casal (bom para quem viaja com crianças). Além do restaurante e do bar, dá para tomar um coquetel e jantar ao anoitecer no terraço. A saber: o hotel é colado ao Shopping Metropolitano e super na mão para ir à Cidade do Rock, ao Parque Olímpico e a Jeunesse Arena, que recebe shows de artistas como Caetano Veloso e Fábio Júnior.

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    Laghetto Stilo Barra Rio

    Alguns quartos do Laghetto Stilo Barra Rio têm varanda de frente para a praia. Da mesma forma que em outros hotéis na Barra da Tijuca, há piscina externa, Jacuzzi, sauna, spa, academia e restaurante. Pet friendly, o hotel também dispõe de playground e espaço com brinquedos para crianças.

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    Le Relais de Marambaia

    Na Restinga de Marambaia, isolado de tudo, onde o Rio de Janeiro das praias acaba. Só para exemplificar, Le Relais de Marambaia está a 45 km de Copacabana, ou seja, uma viagem dentro da viagem. Assim sendo, se você busca por isolamento, bateu na porta certa. O hotel boutique de apenas 6 suítes tem restaurante bem como spa próprios. Localizado na Estrada Burle Marx, onde fica o sítio do mestre brasileiro do paisagismo, portanto, para quem ama a natureza.

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    Hotéis na Barra da Tijuca baratos

    Novotel Barra da Tijuca

    O hóspede pode ficar ou em quartos com vista lateral ou de frente para o mar. O Novotel Rio de Janeiro Barra da Tijuca é indicado a quem curtir a zona oeste do Rio de Janeiro. Pet friendly, o hotel tem uma pequena sala de ginástica e piscina. A praia fica pertinho, basta cruzar a Avenida Lúcio Costa. A Jeunesse Arena, palco de shows de nomes da música, também não está longe. Só que exige deslocamento de carro.

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    Ibis Rio de Janeiro Parque Olímpico

    O predinho baixo do Ibis Rio de Janeiro Parque Olímpico pode escapar ao olhar do turista mais desavisado. O hotel está localizado na chamada Nova Barra, onde o carro é aliado importante na hora de passear. Como facilidade, o hotel está em frente ao Shopping Metropolitano, com boa oferta gastronômica e de serviços. Esta unidade da bandeira Ibis fica mais próxima do aeroporto do Galeão do que do Santos Dumont (e ainda assim é preciso rodar cerca de 20 km).

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    Novotel Rio de Janeiro Parque Olímpico

    Vizinho de fundos do Ibis Parque Olímpico, o Novotel Rio de Janeiro Parque Olímpico tem uma pequena piscina como diferencial. Há quartos com cama de casal, outros com duas de solteiro e ainda a possibilidade de unidades com uma queen e um sofá-cama para um terceiro hóspede. O hotel está próximo à Lagoa de Jacarepaguá, então não estranhe os mosquitos. Conselho: mantenha as janelas fechadas, especialmente ao entardecer.

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  • Destinos de inverno no Brasil: cidades para visitar no frio

    Destinos de inverno no Brasil: cidades para visitar no frio

    Enquanto os termômetros descem abaixo dos 10°C, muitos viajantes se animam com a possibilidade de ir para destinos de inverno no Brasil. Boas cidades para visitar no frio existem em vários estados do país, mesmo naqueles mais próximos da Linha do Equador, como Pernambuco e Paraíba. Mas, no Sudeste e no Sul, os municípios de Campos do Jordão (SP) e Gramado (RS) no inverno são sempre os mais lembrados pelos viajantes.

    Essas 2 cidades recebem milhares de turistas entre junho e agosto. Época de hotéis cheios, ruas cheias e restaurantes com espera. Cenário semelhante é visto em Monte Verde e Tiradentes (MG), além de Penedo e Petrópolis, na Serra Fluminense, todos eles clássicos destinos de inverno no Brasil.

    Todos esses lugares para viajar no inverno no Brasil estão na lista abaixo. No entanto, incluímos também outras sugestões de cidades para visitar no frio porque dispõem de boa infraestrutura turística. Porém, como menos aglomeração.

    Destinos de inverno no Sudeste

    Campos do Jordão (SP)

    Há pelo menos 50 anos, a cidade paulista na Mantiqueira instituiu um certo modelo de sucesso de um destino de inverno no Brasil. Porque consegue juntar a gastronomia de sabores regionais e internacionais, a natureza montanhosa ao redor explorada em passeios e atividades (veja o que fazer em Campos do Jordão) e o leque hoteleiro incluindo de pousadas charmosas a hotéis requintados (saiba onde ficar em Campos do Jordão). A Vila do Capivari sintetiza esse conceito turístico. Porém, pequenos bolsões nas bordas (bairro dos Mellos ou a região do Horto, por exemplo) merecem ser experimentados.

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    Monte Verde (MG)

    Distrito de Camanducaia, a mineira Monte Verde é uma cidades para visitar no frio mais indicadas aos viajantes. A trilha da Pedra Redonda e as lojas de doces, queijos e chocolate devem constar de uma lista básica de tours. Com 200 opções de hospedagem, a cidade só fica atrás de Belo Horizonte em número de leitos. Nos restaurantes dá para comer receitas típicas de Minas e da culinária internacional. Monte Verde fica a 1.600 metros de altitude, então, o frio pode chegar a abaixo de zero no ápice da estação.

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    Para onde viajar no inverno no Brasil: Monte Verde
    Para onde viajar no inverno no Brasil: Monte Verde – Foto: Divulgação

    Petrópolis (RJ)

    Sem dúvida, é um exemplo de destino de inverno clássico para os cariocas. Com 11°C de temperatura média nessa estação, o turismo em Petrópolis oferece atividades de montanha no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, visitas a edificações históricas, como o Museu Imperial, e tours de cerveja. Queijos, compotas e outros produtos artesanais também podem ser adquiridos nas propriedades rurais abertas ao público. Igualmente, passeios de jipe, quadriciclo ou a cavalo podem ser contratados para percorrer trechos da Estrada Real, antigo caminho entre Minas e Rio.

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    Tiradentes (MG)

    O Festival de Gastronomia de Tiradentes bota a cidade mineira para ferver em agosto. Mas durante todo o inverno esse destino é um saboroso convite a sentar-se à mesa (veja onde comer). Entre o que fazer em Tiradentes, quase tudo remete ao seu passado histórico ou à sua natureza, como museus, igrejas e banhos de cachoeira. Espalhada entre as edificações coloniais, há uma porção de pequenos hotéis e pousadas para decidir onde ficar em Tiradentes. A viagem ao passado fica completa com o passeio de maria-fumaça de Tiradentes a São João del Rei.

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    Casario colonial de Tiradentes – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Gonçalves (MG)

    Gonçalves é o plano B (de bom) à lotação de Monte Verde na alta temporada. A Serra da Mantiqueira abraça essas 2 cidades para visitar no frio. Tem na gastronomia um ativo importante, não apenas com a cozinha de roça, mas também com a mais refinada. Pequenos agricultores abastecem restaurantes e ainda vendem seus produtos (queijos, geleias, café) para os viajantes. E muitas pousadas inspiram a ideia de ter uma casa no campo.

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    Paraty (RJ)

    Entre o mar e a Serra da Bocaina, Paraty tem trilhas que remontam aos tempos do Caminho do Ouro, ligação entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro no século 17. Podem ser percorridas ainda hoje, mas com outro propósito: aproveitar as belas cachoeiras e os alambiques da região. Agências locais vendem outros passeios de aventura (canoagem e mountain bike, entre outros). O tour pelo casario histórico é tão gostoso quanto comer nos restaurantes que fizeram Paraty, Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco. Por fim, não hesite em dormir nas muitas pousadas das ruas de pedra, vetadas à circulação de carros.

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    Penedo (RJ)

    A região do município de Itatiaia ganhou em 2023 um roteiro turístico pela pequena Finlândia. A visita a esse destino de inverno no Brasil inclui edificações importantes e museus ligados à presença dos colonos vindos do Norte da Europa, há quase 100 anos. Além disso, Penedo mantém restaurantes de comida típica finlandesa e a profução de chocolate artesanal. Você pode tanto visitar fábricas quanto se fartar nas lojas que vendem trufas, bombons, fondue e quantas delícias mais forem possíveis produzir a partir do cacau.

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    Miguel Pereira (RJ)

    Uma cidade e seu sonho. Miguel Pereira aspira ao status de Gramado do estado do Rio. As ruas Coberta e Torta já foram providenciadas. Um parque de dinossauros, também. Enquanto uma roda-gigante, um bar de gelo ou algo similar não pinta por lá, dá para curtir atividades prosaicas, como passear de pedalinho no lago principal ou praticar esportes típicos de cidades de montanha (andar de bicicleta, mais exatamente).

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    Mar de morros em Miguel Pereira – Foto: Setur-RJ TurisRio

    Cunha (SP)

    O charme de Cunha está nos campos de lavanda e nos ateliês que fizeram da cidade a Capital Nacional da Cerâmica de Alta Temperatura. Esses são programas essenciais do destino de inverno localizado entre as serras do Mar e da Bocaina. O pacote trilhas, rios e cachoeiras está disponível aos viajantes. E a boa culinária local ajuda a espantar o frio.

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    São Francisco Xavier (SP)

    Em São Francisco Xavier não cola a máxima do ver e ser visto. Porque esse pequeno distrito de São José dos Campos é lugar de descanso e reconexão com a natureza. Assim caminhadas na mata e terapias de bem-estar como as da Bruxinhas do Mato são recomendados a quem procura por essa paz de espírito.

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    Santo Antônio do Pinhal (SP)

    Entre os destinos de inverno no Brasil, a pequena Santo Antônio do Pinhal pode ser considerada um off-Campos do Jordão. Pois não fica tão lotada e tem excelentes hotéis que servem de refúgio à vizinha concorrida. Vale dar uma chegada à Estação Eugênio Lefrève (parada do bonde turístico que vai até Pindamonhangaba), subir ao Pico Agudo (1.703 metros) e ao menos conhecer a Cachoeira do Lageado (tomar banho na friaca vai depender da coragem). Mas não deixe a cidade antes de provar a truta e o pinhão. No Centro e em propriedades da zona rural, há ateliês de cerâmica, produtores de azeite, de queijos, cerveja e até sorvete.

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    Estação Eugênio Lefrève, em Santo Antônio do Pinhal – Foto: Divulgação

    São Bento do Sapucaí (SP)

    É provável até que você não saiba, no entanto, esta é a cidade da Pedra do Baú (muita gente pensa que fica em Campos). Mas conhecer esse monumento natural e seus irmãos, Bauzinho e Ana Chata, exige preparo físico e um guia experiente. A Cachoeira dos Amores cobra menos esforço e tem infraestrutura com lojas e banheiros. Além disso, o município possui polos de agricultura familiar, responsáveis pelo cultivo de azeitona (com produção de azeite local), shitake (do qual se faz até cerveja) e uvas (um trio de vinícolas representa a cidade). Há boas pousadas em toda a região, mais barata em relação à dupla Campos e Pinhal.

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    Serra Negra (SP)

    Inaugurada em maio de 2023, a Fontana di Trevi é uma homenagem à colonização italiana em Serra Negra, uma das nove cidades que formam o Circuito das Águas Paulista. Nessa estância hidromineral há rotas de turismo rural, incluindo visitas a produtores de queijo, vinho e café. Um giro pelo Centro serve para explorar as lojas especializadas no comércio de malhas e de outras roupas de frio. Para muitos, a subida de teleférico até Cristo Redentor é o ponto alto da viagem, literalmente.

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    Atibaia (SP)

    Atibaia um destino de inverno na medida para uma escapada em um fim de semana, já que está bem próximo a Saõ Paulo (apenas 65 km). A geografia colabora com a Pedra Grande, ponto de esportes radicais. Em atrações como o Orquidário Takebayashi, além de conhecer as variedades da planta, é possível colher morangos frescos e comê-los na hora. O casario arquitetônico do Centro inclui o Museu Municipal João Batista Conti e o Mercado Municipal. O Tauá Atibaia Resort tem parque aquático também aberto ao público. Previsto para o segundo semestre de 2023, o Bourbon Atibaia também vai inaugurar seu complexo indoor com piscinas aquecidas. Enquanto isso, o Canto do Irerê cai bem para uma viagem a dois,pois só aceita adultos.

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    Suíte do Canto do Irerê, em Atibaia – Foto: Divulgação

    Cidades para visitar no frio no Sul

    Gramado (RS)

    Ano a ano, o inverno em Gramado se consolida como opções certeira para curtir o frio (veja onde ficar em Gramado). A cidade da Serra Gaúcha tem de restaurantes temáticos a gastronomia regional, museus que exaltam todo tipo de assunto, chocolaterias espalhadas pelo Centro. Além disso, o que fazer em Gramado inclui na lista parques com piscinas de águas termais (Aquamotion) ou com neve de verdade (Snowland). Famosa pelo Natal Luz Gramado, a cidade ganhou no ano passado a Vila da Mônica, provando que sempre haverá novidades entre o que fazer por lá.

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    Canela (RS)

    Dá para fazer um passeio de um dia em Canela a partir de Gramado no inverno. Mas é pouco. Especialmente para sonha com praticar rapel, tirolesa e arvorismo na natureza, não em galpões fechados. A Cascata do Caracol impressiona de onde quer que seja vista: do mirante, da escadaria ou a bordo dos bondinhos. Com 65 metros de altura, a catedral de pedra se destaca na Praça Matriz. Ali no Centro ficam hotéis e pousadas aconchegantes, restaurantes de especialidades alemãs e o comércio de produtos artesanais.

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    Cascata do Caracol: esticada em Gramado no inverno – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Foz do Iguaçu (PR)

    Só para exemplificar ver de perto as Cataratas do Iguaçu é razão o bastante para escolher Foz como destino de inverno. Some-se a isso a possibilidade de se encantar com o Parque das Aves, conhecer na prática a geração de energia na Usina de Itaipu e, ainda, aproveitar as atrações pop da cidade, como a roda-gigante. De quebra, dá para dar uma esticadinha nos vizinhos da Tríplice Fronteira, Argentina e Paraguai.

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    Destinos de inverno no Nordeste

    Bananeiras (PB)

    A ideia de que destino de inverno no Brasil não está no Nordeste faz parte dos estereótipos que ainda se tem sobre a região. Com temperatura média de 12° de julho a setembro, um grupo de cidades da Serra da Borborema compõe a Rota Cultural Caminhos do Frio. Entre elas está Bananeiras, cujo clima favorece até mesmo saborear o chá da tarde, servido diariamente na pousada Estação Bananeiras. Receitas tradicionais do Brejo Paraibano estão no menu de bistrôs e restaurantes da cidade. Além disso, o Goiamunduba, engenho onde 100 mil litros de cachaça são produzidos por ano, recebe visitantes. Por fim, o pôr do sol no Lajedo Preto é indicado aos visitantes.

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    Campina Grande (PB)

    Quando se pensa em festa junina no Nordeste, o nome de Campina Grande surge como responsável por ter o maior São João do mundo, animado por grandes shows, trios de forró e disputa de quadrilhas. No entanto, a cidade realiza há quase 5 décadas seu festival de inverno, com música, teatro e dança. Por lá, o clima é fresco no meio do ano, mas nada de temperaturas perto de 0°C. Um passeio pelo centro histórico percorre uma série de edificações em art déco, com destaque para o Largo das Boninas. Às margens do Açude Velho, o Museu de Arte de Arte Popular da Paraíba ocupa o último prédio assinado por Oscar Niemeyer.

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    Museu de Arte Popular da Paraíba – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Garanhuns (PE)

    Julho é o mês do Festival de Inverno de Garanhuns, que mescla diferentes estilos musicais com artes visuais, dança, literatura, teatro e cinema, durante 17 dias de realização. Aliás, a cidade do agreste pernambucano tem tanto orgulho desse evento quanto de suas fontes de água mineral e do relógio de flores, único do gênero em todo o Norte e Nordeste. Para contemplar a paisagem, suba ao Cristo instalado a 1.030 metros de altitude, na colina do Mangano, uma das 7 que cercam o município.

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    Gravatá (PE)

    Cidade do Planalto da Borborema, a cerca de 90 km de Recife, a pequena Gravatá costuma registrar 16°C de mínima durante seus meses mais frios, por isso é um bom destino de inverno no Brasil. A geografia favorece desde passeios a pé até em veículos off-road. Por isso, há roteiros rurais e ecoturísticos, ao lado de experiências gastronômicas. Destaque para doces como o bolo de rolo e o Souza Leão. Ainda que o clima ameno da ‘Suíça pernambucana’ tenha feito famoso o fondue invernal, a digital da cozinha nordestina é encontrada em pratos como o baião de dois e a buchada de bode. No Centro, vale admirar o colorido casario histórico e o Mercado Cultural de Gravatá.

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    Casarões antigos no centrinho de Gravatá – Foto: Divulgação
  • Hotel barato no Rio de Janeiro: Centro, zona sul e Barra da Tijuca

    Hotel barato no Rio de Janeiro: Centro, zona sul e Barra da Tijuca

    São promissoras as respostas a quem pergunta por hotel barato no Rio de Janeiro. Pois a Copa e a Olimpíada fizeram surgir opções no Centro e na revitalizada Praça Mauá, região do procurado Aquário do Rio. Até bairros clássicos como Copacabana têm alternativas de hospedagem econômica perto da praia carioca mais famosa no mundo. A região de Botafogo é outra com bom custo x benefício e proximidade do metrô. E some-se à lista alguns econômicos hotéis na Barra da Tijuca, área que mais cresce na cidade.

    Em qualquer um dos casos, o viajante precisa entender que um hotel barato no Rio de Janeiro nem sempre inclui café da manhã na diária. E, se houver, não se deve esperar por um super completo. Eu chamo hotéis dessa categoria de hospedagens descomplicadas, indicados a quem precisa de um pouso para dormir porque vai desfrutar da cidade na maior parte do tempo da viagem. Então, se tiver piscina na área de lazer, já é lucro. O mesmo vale para vagas de estacionamento, cuja oferta no Rio é infinitamente menor do que em cidades como São Paulo, por exemplo.

    O Rio de Janeiro é uma das principais cidades turísticas do mundo, portanto, as diárias lá geralmente não apresentam valores reduzidos. Como é comum nas nossas listas de sugestões, fizemos uma apuração jornalística com base na avaliação deixada por viajantes em sites de reserva e na nota dada por viajantes na Booking, um dos nossos parceiros para planejamento de viagem. Para chegar à relação abaixo, levamos em conta a nossa experiência pessoal em hotéis no Rio de Janeiro, como a nossa hospedagem no Ibis Styles Botafogo, além da localização dos empreendimentos e da relação custo x benefício.

    | Reserve hotéis no Rio de Janeiro na Booking |

    Perto da roda-gigante, há opções de hotel barato no Centro do Rio de Janeiro
    A roda-gigante é uma das novidades na região portuária – Foto: RioStar

    A pesquisa apresentou acomodações com diárias abaixo dos R$ 400, em média. Além dos listados abaixo, dependendo da época do ano, é possível se hospedar até em hotéis de uma categoria superior. Por exemplo, no Vila Galé Rio de Janeiro, na Lapa, em certos períodos, a diária com café da manhã custa pouco menos de R$ 400.

    Hotéis baratos no Centro do Rio

    Região mais antiga da cidade, ela é agitada durante o dia devido à atividade de escritórios, bancos e empresas públicas. À noite, o vaivém de pessoas cai drasticamente e andar a pé por ruas desertas se torna complicado. Mas há boas opções de hotéis baratos no Centro do Rio, próximos a espaços culturais, como o CCBB. Já na Praça Mauá, onde estão o Museu do Amanhã, o Aquário do Rio e a roda-gigante Rio Star há também hotéis de rede, a maioria inaugurada na época da Copa e da Olimpíada.

    Windsor Asturias

    Próximo à estação Cinelândia do VLT Rio, o Windsor Asturias está localizado perto de atrações culturais da cidade, como o Theatro Municipal e o Museu de Belas Artes. Os 166 apartamentos desse hotel barato no Centro do Rio de Janeiro estão divididos em três categorias: standard, superior e superior executivo, esta última com cama king size e banheira. Dispõe de bar na cobertura e restaurante no térreo, com capacidade para 80 pessoas. Além disso, inclui piscina, sauna e academia de ginástica.

    Windsor Guanabara

    O Windsor Guanabara Hotel é um veterano, o que fica evidente no mobiliário e na decoração dos seus 542 apartamentos. Mas é uma alternativa para quem está a trabalho no Centro do Rio ou tem vontade de aproveitar o corredor cultural formado pelo CCBB, Casa França-Brasil e Centro Cultural dos Correios. A Praça Mauá, do Museu do Amanhã e do Museu de Arte do Rio, também pode ser alcançada sem muito esforço. No topo dos 23 andares do prédio, instalado na agitada Avenida Presidente Vargas, fica a piscina.

    Ibis Rio Porto Atlântico

    A menos de 10 minutos da rodoviária do Rio de Janeiro, o Ibis Rio Porto Atlântico é opção para quem chega de ônibus à cidade. Fica em uma região mais deserta, sem o frenesi de pessoas entrando e saindo de restaurantes e lojas, por exemplo. O bairro do Santo Cristo, porém, é próximo do Museu do Amanhã, da roda-gigante e do Aquário do Rio de Janeiro, novos pontos turísticos cariocas. O hotel oferece 3 categorias de quartos, sendo uma delas capaz de acomodar um casal com filho pequeno.

    | Veja tours e ingressos no Rio de Janeiro |

    Na região do Museu do Amanhã, também há alguns hoteis baratos no Centro do Rio
    O Museu do Amanhã fica perto do Ibis Porto Atlântico – Foto: Nathalia Molina

    Novotel RJ Porto Atlântico

    Vizinho ao Ibis descrito acima, o Novotel RJ Porto Atlântico pode servir a quem deseja visitar o lado mais antigo do Rio de Janeiro e, de quebra, a área revitalizada do porto e da Praça Mauá. O VLT Rio passa ali perto e, de dia, é alternativa de transporte para percorrer o Centro.

    Days Inn Wyndham

    O aeroporto Santos Dumont está a 2 km. O Circo Voador, algo em torno de 1.000 metros a pé. Fincado na Lapa e com olhos para Santa Teresa, o Days Inn Wyndham atende tanto a quem está na cidade a negócios ou a passeio. Seus 150 quartos têm estrutura para acomodar até 3 pessoas. Unidades de andares mais altos e dos fundos podem brindar o hóspede com a vista do Corcovado, onde fica o Cristo Redentor.

    Casa Nova Hotel

    Com 135 apartamentos, que acomodam entre 2 e 4 pessoas, o Casa Nova Hotel está no bairro da Lapa. Os quartos dos fundos e dos andares mais altos são recomendados por causa do silêncio, afinal a Rua Riachuelo está no perímetro da boemia carioca. Acomodações possuem wifi, frigobar e smart tv de 40 polegadas. Pequena e charmosa, a piscina ocupa o topo do prédio. Esse hotel barato no Centro do Rio de Janeiro está a uma curta caminhada da famosa Escadaria Selarón e do bar Carioca da Gema, tradicional reduto de samba da Lapa.

    No Centro do Rio, a Lapa se destaca como um dos programas clássicos
    Salão do Carioca da Gema, bar de samba na Lapa – Foto: Divulgação

    Hotel barato em Copacabana, Botafogo e restante da zona sul

    Na zona sul, estão as praias mais famosas do Rio de Janeiro, caso de Ipanema. Por isso, é preciso procurar bem, mas dá para encontrar hotel barato em Copacabana e Botafogo, por exemplo. É nessa região que ficam também o bondinho do Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, cartões-postais da Cidade Maravilhosa. São bairros bem conectados por linhas de metrô e de ônibus, com paradas próximas aos empreendimentos desta lista. Por isso, não é errado sugerir que esqueça do carro, se você pretende se hospedar em algum deles.

    Ibis Styles Botafogo

    Alternativa ideal para quem for circular pelo Rio de metrô, já que uma das saídas da estação Botafogo fica em frente ao Ibis Styles Botafogo. Os quartos são pequenos, mas bem funcionais, especialmente para quem só precisa de um local seguro para tomar banho e descansar. Pago à parte, o café da manhã é simples e relativamente variado – quando nos hospedamos, em dezembro de 2022, encontramos até um cantinho do buffet com itens sem glúten ou sem lactose. Caso queira comer fora do hotel, há opções na própria Rua São Clemente e no Botafogo Praia Shopping, a uma quadra de distância, na rua detrás.

    Hotel barato na zona sul do Rio de Janeiro, o Ibis Styles Botafogo tem opção de café da manhã
    Buffet de café da manhã do Ibis Styles Botafogo – Foto: Nathalia Molina

    Ibis Budget Praia de Botafogo

    A linha econômica da bandeira Ibis mantém esta unidade em uma pequena rua perto da Praia de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. O Ibis Budget Botafogo tem quartos para acomodar de 2 a até 3 pessoas (cama de casal + beliche). É vizinho de fundos do Novotel RJ Praia de Botafogo, de categoria superior e com diárias abaixo de R$ 500 dependendo da época do ano. 

    Windsor Flórida Hotel

    Localizado no bairro do Catete, cuja estação de metrô homônima fica perto dali, o Windsor Flórida tem 422 apartamentos. Há quartos com capacidade para acomodar uma família com 2 crianças de até 10 anos. Se você faz questão de apreciar a vista, reserve unidades com janelas voltadas para a Baía de Guanabara ou para a rua. Academia e restaurante compõem a infraestrutura. Tem ainda uma agradável piscina ao ar livre, perfeita para aplacar o calor carioca. O hotel está próximo do Museu da República, que merece ser visitado.

    Villa 25

    Em uma arborizada rua do bairro das Laranjeiras, o Villa 25 é um misto de hostel com pousada. O casarão histórico restaurado e o edifício novo se encarregam de receber viajantes descolados que topam tanto encarar quartos coletivos quanto acomodações privativas. O restobar fica em um ambiente agradável e serve pratos com influência peruana. Há piscina e fica a poucos passos do Largo do Machado, que tem metrô, boa oferta de ônibus e de onde saem vans para o Cristo Redentor.

    Jo & Joe Largo do Boticário

    O Jo&Joe Largo do Boticário é a primeira unidade da marca no Brasil. Inaugurado em 2022, ele faz parte de um processo de requalificação desse endereço histórico do Rio de Janeiro. Ao todo, são 80 quartos, entre unidades compartilhadas e privativas. Todas as acomodações têm ar condicionado e wifi. Há ainda 3 piscinas e espaço de coworking. Fica a 300 metros da estação do trem do Corcovado, que leva ao Cristo Redentor. Na Rua Cosme Velho passam ônibus que levam às praias da zona sul, como Copacabana, Ipanema e Leblon.

    No Largo do Boticário, o Jo&Joe é uma hospedagem econômica perto do Cristo Redentor
    Hotel Jo&Joe se esparrama pelo casario do Largo Boticário – Foto: Accor

    Hotel Astoria Palace

    Na célebre Avenida Atlântica, endereço nobre do bairro, o Astoria Palace tem 115 quartos, alguns com vista para o mar. A piscina do terraço também está voltada para a praia. Não faltam bares, quiosques e restaurantes para quem quiser explorar os arredores desse hotel em Copacabana barato. O calçadão de Copa é um convite à caminhada, mas o hotel tem uma academia com esteiras e aparelhos.

    Ibis Copacabana Posto 2

    Opção para quem pensa em curtir a praia mais famosa do país, dona da festa de Réveillon igualmente icônica. O metrô Cardeal Arcoverde está a 200 metros do Ibis Copacabana Posto 2, que tem apartamentos para até 3 pessoas. O hotel fica em uma travessa da Rua Duvivier e perto do Beco das Garrafas, berço da Bossa Nova.

    Ibis Budget Copacabana

    Apenas 5 minutos separam o mar do Ibis Budget Copacabana, alternativa econômica em um dos pontos mais agitados do Rio de Janeiro. A ida à praia pode se alternar com passeios por cartões-postais da cidade, entre eles, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar.  A estação Cantagalo do metrô fica a 500 metros do hotel.

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    Hotel em Copacabana barato, o Ibis Budget é bem localizado também
    Quarto triplo do Ibis Budget Copacabana – Foto: Divulgação

    Ibis Copacabana Posto 5

    Mais uma opção da rede Accor no famoso bairro carioca, o Ibis Copacabana Posto 5 está em uma zona comercial que inclui padaria, farmácia e mercado 24 horas. Frequentadores recomendam quartos em andares mais altos e voltados para a rua. Estacionamento terceirizado, padrão nos hotéis da marca Ibis.

    Nacional Inn Copacabana

    Hotel simples, a uma quadra da praia, o Nacional Inn Copacabana fica na fronteira entre os bairros de Copa e Leme. Os quartos alternam entre 15m² e 24m². Há opções para comer e beber nas ruas do entorno. O hotel está a 300 metros da Praça do Lido, de onde saem vans para o Corcovado, onde está o Cristo Redentor.

    Windsor Copa

    A poucos passos da Praia de Copacabana, o Windsor Copa Hotel oferece 145 apartamentos, internet de alta velocidade e sala de ginástica. Ao botar o pé na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, o turista encontra restaurantes, bares, lojas e serviços, além de duas estações de metrô a menos de 800 metros de distância cada. Na vizinhança está também um ícone da cidade, o Copacabana Palace, hotel de luxo no Rio de Janeiro.

    Brazilodge All Suites Leblon

    No bairro onde o metro quadrado custa os olhos da cara, o Brazilodge All Suites Leblon é uma alternativa viável a quem deseja vivenciar o Rio de novela de Manoel Carlos. É um hostel com café da manhã incluído na diária e quartos individuais, alguns deles com cama de casal e beliches para acomodar até 4 pessoas. Nos arredores você encontra shoppings, restaurantes sofisticados e o famoso Jobi, um dos 17 bares da nossa lista de botecos no Rio de Janeiro. O Brazilodge fica a 10 minutos de caminhada do Posto 12 da Praia do Leblon.

    Hotel barato na Barra da Tijuca

    Costumo dizer que a Barra da Tijuca é um outro Rio de Janeiro, a começar pela arquitetura. Pois é um bairro conhecido pela quantidade de shoppings e que experimenta uma vertiginosa expansão imobiliária nos últimos 20 anos, especialmente com a criação do Parque Olímpico. A maior praia do Rio de Janeiro é a da Barra, com 18 quilômetros de extensão. Diferentemente da Zona Sul carioca, aqui o uso do carro é quase indispensável. Desde outubro de 2022, a Azul mantém voo direto entre Congonhas e o Aeroporto de Jacarepaguá, opção prática a quem for se hospedar e curtir a Zona Oeste carioca.

    Novotel Barra da Tijuca

    Com quartos com vista lateral e outros de frente para o mar, o Novotel Rio de Janeiro Barra da Tijuca é indicado para quem curtir este outro lado do Rio de Janeiro. O hotel tem uma pequena sala de ginástica e piscina. Mas a praia fica pertinho, basta cruzar a Avenida Lúcio Costa. A Jeunesse Arena, que recebe shows de artistas como Caetano Veloso e Fábio Júnior, fica a 10 minutos de carro. É pet friendly.

    Ibis Rio de Janeiro Parque Olímpico

    O predinho baixo do Ibis Rio de Janeiro Parque Olímpico pode escapar ao olhar do turista mais desavisado. O hotel está localizado na chamada Nova Barra, onde o carro é aliado importante na hora de passear. Como facilidade, o hotel está em frente ao Shopping Metropolitano, com boa oferta gastronômica e de serviços. Esta unidade da bandeira Ibis fica mais próxima do aeroporto do Galeão do que do Santos Dumont (e ainda assim é preciso rodar cerca de 20 km).

    Novotel Rio de Janeiro Parque Olímpico

    Vizinho de fundos do Ibis Parque Olímpico, o Novotel Rio de Janeiro Parque Olímpico tem uma pequena piscina como diferencial. Há quartos com cama de casal, outros com duas de solteiro e ainda a possibilidade de unidades com uma queen e um sofá-cama para um terceiro hóspede. O hotel está próximo à Lagoa de Jacarepaguá, então não estranhe os mosquitos. Conselho: mantenha as janelas fechadas, especialmente ao entardecer.

    Bourbon Barra da Tijuca Residence

    Hotel perto do Riocentro, o Bourbon Barra da Tijuca tem 172 apartamentos com varanda. As diárias incluem café da manhã. A estrutura de lazer (piscina e academia) fica a 30 metros da entrada do hotel e é compartilhada com condomínios do entorno. Cortesia do hotel, o transfer que leva ao metrô para ainda nos shoppings próximos. Hóspedes também contam com transporte de balsa para a praia pela Lagoa de Marapendi.

    Lagune Barra Hotel

    Mais do que ser um hotel próximo ao Riocentro, o Lagune Barra fica logo dentro do centro de convenções e eventos do Rio de Janeiro. Tem ao todo 306 quartos, piscina, sauna e uma pequena academia. O hotel está a 25 minutos do aeroporto de Jacarepaguá, com voo direto para Congonhas, em São Paulo.

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  • Ibis Styles Botafogo: hotel barato na zona sul do Rio de Janeiro

    Ibis Styles Botafogo: hotel barato na zona sul do Rio de Janeiro

    O último Natal com a parte carioca da família teve a casa da sogra cheia, razão pela qual Nathalia e eu resolvemos nos hospedar no Ibis Styles Botafogo. Bem localizado, confortável e limpo, é uma boa opção de hotel barato no Rio de Janeiro, bem na zona sul. Fica em frente a uma estação de metrô e pertinho do Botafogo Praia Shopping e de vários bares, lanchonetes e restaurantes. Essa unidade da rede Accor ainda está localizada no meio do caminho de duas atrações clássicas da lista sobre o que fazer no Rio: o bondinho do Pão de Açúcar e o Cristo Redentor.

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    O Ibis Styles Botafogo é uma alternativa prática também para quem chega à cidade de avião pelo Santos Dumont ou de ônibus, já que existem estações do VLT Rio próximas tanto da rodoviária quanto do aeroporto. Basta embarcar no moderno bonde, descer nas paradas Cinelândia ou Carioca e meter-se no metrô até a estação Botafogo, em um trajeto que consome 10 minutos.

    Como é o hotel barato na zona sul do Rio de Janeiro

    O hotel tem 7 andares. Ficamos no 5º, no quarto 502, de frente para a Rua São Clemente. A janela antirruído cumpriu bem o seu papel. Embora desse para ouvir o movimento da rua, o barulho não incomodava, ainda mais com o ar condicionado ligado. Ainda assim, há quem prefira as unidades voltadas para trás. Existem apartamentos com cama de casal ou 2 de solteiro.

    A decoração do apartamento é básica e funcional: uma mesa baixa de cada lado, telefone e despertador. Uma poltrona e um aparador com rodinhas quebram o galho de quem precisa trabalhar ou se alimentar no quarto.

    Conforto e limpeza no hotel barato na zona sul do Rio de Janeiro
    Conforto e limpeza no hotel barato na zona sul do Rio de Janeiro

    Padrão Ibis, o armário se limita ao cabideiro, um gavetão e um par de prateleiras altas (uma delas ocupada por um travesseiro extra). O frigobar se encaixa ao conjunto – vazia, a geladeira pode ser preenchida com água ou com o que você comprar na recepção ou na rua. Abaixo do frigobar fica o cofre, que encontramos quebrado. Não reclamamos na recepção, afinal não tínhamos nada ultra valioso para guardar. Não fez falta.

    O wifi do Ibis Styles Botafogo atendeu às necessidades, enquanto a TV oferecia um limitado número de canais básicos. O ar Split gelou bem. E vale o alerta: a saída de vento fica direcionada para a cama, então é preciso ligar a tecla swing para oscilar a distribuição do vento ou subir a temperatura do aparelho, se ficar frio demais.

    Decoração funcional do quarto do Ibis Styles Botafogo
    Ao fundo, a mesa com rodinhas e a poltrona para trabalhar

    Como o banheiro não tem janela, sinais de umidade podiam ser vistos no teto, mas nada assustador. O chuveiro tinha ótima vazão. O único senão foi o fato dessa categoria de Ibis não oferecer toalha de rosto, apenas de banho. Mas a troca dessa toalha esteve sempre disponível. Por exemplo, o pessoal da limpeza nos deu uma nova na nossa primeira manhã lá, a véspera de Natal.

    Aliás, foi também em 24 de dezembro que tomamos café da manhã no hotel. Cobrado à parte, o buffet nos chamou a atenção positivamente. Pão de queijo bom e quentinho, duas opções de suco (entre elas, goiaba, sabor tipicamente carioca), frios, frutas, cereais, iogurte, café coado e de máquina, com opções de cappuccino e chocolate quente também. Variedade e quantidade na medida para um hotel dessa categoria. E com um bônus: uma estação com produtos sem glúten ou sem lactose.

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    Café da manhã do hotel, bem variado

    Viajamos de carro, mas praticamente não o usamos para ir à casa da mãe da Nath, também colada ao metrô. De dia, fomos de transporte público (R$ 13, para nós 2, o mesmo preço do Uber). Na madrugada de Natal, voltamos com carro do aplicativo (R$ 24). Ou seja, nosso velho Uninho de guerra dormiu 3 noites no estacionamento terceirizado do Ibis Styles Botafogo, ao custo total R$ 135. Não se assuste com o valor porque a baixa oferta de vagas para parar o carro no Rio rende um post à parte.

    Espartano, o hotel tem sala de ginástica para quem não abandona o treino nunca. Oferece tábua e ferro de passar aos que não aceitam andar desalinhados. E dispõe de carrinhos de bagagem para os exagerados nas malas.

    Hotel barato na zona sul do Rio de Janeiro tem academia
    Hotel barato na zona sul do Rio de Janeiro tem academia

    O que fazer no Ibis Styles Botafogo

    Descansar, recarregar as baterias (a do smartphone e a sua, principalmente) e voltar a bater perna pelo Rio. Botafogo carrega a fama de ser um bairro de passagem. Eu mesmo nunca havia dado muita bola pra essa região do Rio, como expliquei numa postagem do Instagram @ComoViaja, um ano atrás, com foto da Baía de Guanabara tirada a partir do Botafogo Praia Shopping.

    Sim, o bairro tem a sua graça. E o Ibis Styles Botafogo leva uma tremenda vantagem. Primeiro, tem uma coleção de bares localizados na Rua Nelson Mandela, a uma curtíssima caminhada – entre eles, está o Boteco Colarinho. Na própria rua do hotel, a São Clemente, há opções de comida árabe, hambúrguer e uma unidade do Geneal, cachorro quente que virou um símbolo do Rio desde os anos 1960.

    Hotel barato em Botafogo fica em frente ao metrô
    Rua São Clemente; no alto, o Corcovado

    Como nem só de pão, salsicha e mostarda vive o ser humano, alimentar o intelecto também faz bem. Na Voluntários da Pátria, rua paralela a 350 metros do hotel, há o Estação Net Botafogo e o Estação Net Rio, dois cinemas especializados em filmes independentes e de arte.

    Para quem prefere blockbusters, a alternativa fica na rua atrás do Ibis Styles. Além de lojas, o Botafogo Praia Shopping tem 5 salas de exibição, praça de alimentação (Nath e eu tomamos café da manhã lá num dos dias da nossa hospedagem) e o terraço do 9º andar onde foi feita a foto publicada no Insta.

    Dali se avista Pão de Açúcar e o Morro da Urca, que formam um lindo conjunto em dias de sol e céu azul, com os barquinhos salpicando de branco a enseada de Botafogo. A estação do tradicional bondinho que liga as duas montanhas fica a 10 minutos do hotel (Uber é a opção mais rápida).

    Bondinho do Pão de Açúcar fica perto do Ibis Styles Botafogo
    Entrada da estação do Bondinho do Pão de Açúcar

    E esse é o mesmo tempo gasto para chegar de carro ao Trem do Corcovado, que leva turistas para a visita ao Cristo Redentor. Uma alternativa é pegar o metrô, descer no Largo do Machado e utilizar as vans credenciadas que levam até a entrada para os pés da estátua, uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno.

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    É difícil encontrar hotel barato na zona sul do Rio de Janeiro perto do Cristo Redentor
    Cristo Redentor fica a cerca de 15 minutos do hotel

    Resumindo: a escolha do Ibis Styles Botafogo foi acertadíssima. Bem localizado, o hotel atendeu às expectativas, com o mínimo de conforto, de limpeza e de praticidade para curtirmos o Rio de Janeiro como gostamos.

  • Pousada do Sandi (Paraty): hotel de charme no centro histórico

    Pousada do Sandi (Paraty): hotel de charme no centro histórico

    Quando criança, eu ouvia falar da Pousada do Sandi, em Paraty, a cada fim de semana, pelo menos. Era botar uma fita alugada de VHS no videocassete e assistir ao comercial que rodava antes de alguns longas começarem. Isso porque Alexandre Adamiu, presidente do Grupo Filmes, teve a ideia de veicular nos filmes distribuídos pela empresa dele anúncios do hotel de charme que deu de presente à mulher, Sandra Foz.

    Trinta anos separam esse meu primeiro contato com o hotel, no centro histórico de Paraty, dos dias em que Nath, Joaquim e eu nos hospedamos lá, debaixo de muita chuva sobre a cidade do litoral sul do Rio de Janeiro. Apesar da localização, são os paulistas que costumam frequentar mais Paraty, que fica praticamente no meio do caminho entre as capitais dos dois estados.

    Vista do quarto de Paraty, cidade entre Rio e São Paulo

    Como eu dirigiria até lá, decidi pegar a Rodovia dos Tamoios e depois tomar a Rio-Santos a partir de Caraguatatuba. A rodovia Oswaldo Cruz e a tradicional estrada Cunha-Paraty são outros caminhos possíveis, mas cheios de curvas fechadas e mais perigosas, menos indicados em dias de chuva.

    Como é a Pousada do Sandi

    Integrante da Associação Roteiros de Charme, a Pousada do Sandi é formada por um conjunto de edifícios restaurados. Você deixa o carro em um estacionamento e segue a pé por cerca de 50 metros até a entrada dela, bem no comecinho do Centro Histórico de Paraty, onde só é permitida a circulação de pedestres.

    Pousada da Roteiros de charme fica num casarão bem conservado

    O casarão do século 18 mescla seus traços coloniais a peças contemporâneas da decoração, com destaque para elementos da fauna e da flora da Mata Atlântica, representados em trabalhos de muitos artesãos locais. Além disso, há memorabílias ligadas ao cinema, como objetos pessoais de Carmen Miranda, um projetor de 35mm e fotos de astros e estrelas. 

    Objetos de cinema estão na decoração da pousada

    Em nosso quarto havia um pôster do filme Gabriela, rodado em Paraty em 1973. A Suíte Sacada tem um balcão que se debruça sobre a rua, o que permite acompanhar o vaivém do povo pelo calçamento de pedra ao estilo pé de moleque. Mas basta fechar as portas anti-ruído para se isolar na tranquilidade da Pousada do Sandi

    Banheiro com amenities Trousseau

    A gente riu muito pelo fato de a cama com dossel ser bem alta, quase obrigando o baixinho aqui a pegar impulso para subir nela. Joaquim dormiu em uma cama de solteiro, junto à parede, que durante o dia tinha almofadas, como num sofá. O tempo ameno por causa da chuva não exigiu que ligássemos o ar-condicionado split. O quarto tinha um excelente banheiro, com amenities Trousseau.

    O que fazer na Pousada do Sandi

    Em dias de tempo ruim como o que a gente pegou, fica difícil curtir um coquetel à beira da piscina ou relaxar na jacuzzi, que até estava protegida por um ombrelone. Com sol e céu azul, estes são dois espaços gostosos para ficar no pátio interno da pousada, cujas instalações incluem spa, academia de ginástica e saunas seca e a vapor.

    Piscina da Pousada do Sandi; do lado, tem uma jacuzzi

    A localização é um trunfo e tanto da Pousada do Sandi. Sair dela e caminhar pelo Centro Histórico é o programa a ser feito, não importa a condição climática – se estiver chovendo, eles emprestam grandes guarda-chuvas.

    Logo na chegada, rodamos as principais ruas e vielas na companhia do Cristiano, guia da Paraty Tours que nos contou histórias da cidade, no passado um importante porto de escoamento de ouro a partir de Minas Gerais e de café paulista, posteriormente. Atualmente, seu nome está mais associado à Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e à boa mesa, tendo sido declarada pela Unesco como Cidade Criativa para a Gastronomia. Também fizemos passeios pelo litoral e pela mata com a agência, como a visita à Fazenda Bananal.

    Comprovamos essa fama no café da manhã da Pousada do Sandi, cheio de coisas que amamos comer na primeira refeição do dia. O pão de queijo quentinho merece bis, assim como o bolo de aipim. A garçonete quis saber quantos pedaços mais nós gostaríamos de repetir. “Como a gente vai pegar a estrada para ir embora, não sei, uma meia-dúzia”, disse Nath de forma gaiata. Não demorou e a quantidade veio delicadamente embrulhada. 

    Para quem segue dieta restritiva, há sempre pudim de chia (bom, sem sem gosmento) e bolo sem glúten nem lactose entre os itens do café da manhã.

    Ótimo café da manhã da Pousada do Sandi

    Se você está livre para consumir de tudo, a pousada tem conexão direta com três ambientes propícios aos gulosos: uma loja da Kopenhagen, a Gelateria Miracolo e o Pippo, restaurante com ambiente que remete aos anos 1960, cheio de referências ao cinema italiano da época. 

    Sentados ao lado da foto de Anita Ekberg na cena antológica da Fontana de Trevi em La Dolce Vita, jantamos na última noite. Joaquim, que nunca foi fã de menù per bambini, pediu com responsa o ravioli dello chef, feito com massa preta de tinta de lula e recheado por camarões, vieira e peixe.

    Drinks saborosos (com e sem álcool) no vizinho Apotekhario

    Em breve, os hóspedes da Pousada do Sandi também vão poder acessar facilmente o Apothekario, bar que tem Sandi Adamiu, filho dos fundadores da pousada, como um dos sócios. À base de cumaru, redução de espumante e maracujá, o Passion Tonic é o coquetel queridinho dos frequentadores (incluído este que vos escreve). 

    A simpática bartender Vick Draganov preparou ainda versões sem álcool de drinks para a Nath (vetada pelo departamento médico pelo uso de antibióticos) e para o Joaquim. Ele gostou tanto da brincadeira que até sugeriu tomarmos outros coquetéis na noite seguinte, para espanto e incredulidade de uma senhora que ouviu aquilo, nos encarando com olhar de reprovação. 

  • Museu de Ilusões (Rio de Janeiro): ideal para Instagram

    Museu de Ilusões (Rio de Janeiro): ideal para Instagram

    Cartões-postais como o Cristo e as praias fazem do Rio de Janeiro um dos destinos de viagem mais instagramáveis do planeta. Desde o fim de 2019, a cidade ganhou um novo ponto turístico para quem ama compartilhar selfies em cenários nada convencionais. Só que em ambiente fechado. O Museu de Ilusões do Rio de Janeiro (Museum of Illusions) abriu suas portas ao lado do concorrido bondinho do Pão do Açúcar, no bairro da Urca. Los Angeles, São Francisco e Miami são outras cidades onde já existe o museu. 

    A atração é composta por pinturas em 3D que geram ilusão de ótica em quem está diante dela. Não é de hoje que desenhos em perspectiva fazem sucesso na internet. Você já deve ter visto a clássica cena do abismo aberto no meio da rua, dando a sensação de queda livre em quem se aproxima dele.

    Como é o Museu de Ilusões, no Rio

    Decorados, os degraus que separam a recepção da entrada do museu remetem o visitante à Escadaria Selarón, conhecida atração carioca que une os bairros de Santa Teresa e da Lapa. É o primeiro sinal de que nem tudo é o que parece ser.

    A partir daí não se iluda porque o museu é pequeno. Ao todo, são 5 salas com cerca de 40 cantos e paredes grafitadas. No chão, há indicações para se obter o melhor ângulo. Use o formato quadrado da câmera do celular, próprio para o Instagram. Porta-retratos instalados na entrada de cada ambiente sugerem a melhor pose para criar o efeito proposto. No fundo, vale mesmo é a criatividade.

    O que fazer no Museu de Ilusões

    É museu para fotografar à vontade, com ou sem flash. Não há limite de tempo, mas o Museu de Ilusões estima entre 45 e 60 minutos de visita. No dia em que estivemos lá não havia praticamente ninguém, então tivemos toda a tranquilidade do mundo para fazer e refazer fotos.

    Nós achamos a sala com os painéis dos tubarões, do Fusca vintage e da motocicleta a mais divertida de todas. Ela é a maior do museu, então conseguimos explorar outros ângulos além daqueles indicados no chão. Eu gravei um vídeo para o DiQuim, canal do nosso filho, Joaquim, no YouTube, que dá uma ideia geral do Museu de Ilusões. As impressões dele sobre essa a nova atração do Rio não são ilusão.

    VALE SABER

    Endereço: Avenida Pasteur, 520, ao lado da entrada do bondinho do Pão de Açúcar, no bairro da Urca

    Transporte: Esse trecho da Urca é meio fora de mão, então não hesite em usar táxi ou aplicativo para chegar e sair do museu. A rotatividade é tão grande que, na volta, nós pegamos um Uber que tinha acabado de desembarcar uma turista que ia para o bondinho

    Horário de funcionamento: Diariamente, das 9 às 21 horas (incluindo feriados)

    Preço: R$ 66; crianças entre 6 e 12 anos, jovens entre 13 e 21 anos, pessoas acima dos 60 anos, portadores de necessidades especiais, estudantes, profissionais e professores da rede pública, jovens de 15 a 29 anos que pertençam a famílias de baixa renda, R$ 33

    Compras: Durante o passeio, um funcionário do próprio museu tira fotos dos visitantes, que podem comprar as imagens na forma de imã, na saída da atração. O grande custa R$ 27 (R$ 22, se levar mais de 1) e o imã pequeno sai por R$ 20 (R$ 16, se levar mais de 1)

    Site: rioillusions.com

    Visita a convite do Museu de Ilusões. Texto escrito pela equipe do Como Viaja, com base na experiência, sem revisão ou interferência do museu

  • Paraty e Ilha Grande, no Rio, são Patrimônio Mundial da Unesco

    Paraty e Ilha Grande, no Rio, são Patrimônio Mundial da Unesco

    Paraty e Ilha Grande, em Angra dos Reis, acabam de ser declaradas Patrimônio Mundial da Unesco, na reunião do Comitê da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em Baku, Azerbaijão. Essa região no litoral sul do Rio de Janeiro reúne um conjunto histórico preservado, reservas ecológicas, biodiversidade e vestígios arqueológicos. Atualmente, o Brasil tem 22 lugares inscritos na lista da organização como bens a serem preservados pela humanidade.

    Com um centro histórico bem conservado, Paraty é uma charmosa cidade. Apenas caminhar pelas ruas de pedra, apreciando o casario colonial, já garante um belo passeio de fim de semana ou num roteiro de 4 dias — veja hotéis em Paraty no link ou no mapa abaixo.

    [booking_product_helper shortname=”mapa paraty”]

    É possível fazer um passeio de barco em Paraty, com paradas para banho na água verdinha. O passeio para Trindade, praia ao sul de Paraty, também está entre as possibilidades de diversão que a região oferece. Quem prefere explorar o interior, com cachoeiras e alambiques para conhecer o processo de produção da cachaça, pode optar por um passeio de jeep em Paraty.

    Outra opção é visitar a Baía de Angra dos Reis. Lá, existem passeio de lancha pelas ilhas e saídas para mergulho em Angra dos Reis. Ou ainda esticar a viagem com uma temporada em Ilha Grande e seu entorno — veja hotéis em Angra dos Reis e passeio de barco em Ilha Grande.

    Esse é o primeiro sítio misto (cultural e natural) do Brasil na lista da Unesco. A inscrição de Paraty e Ilha Grande juntas inclui tanto o centro histórico da cidade colonial no Rio de Janeiro quanto o entorno de beleza natural que a cerca, em trechos do litoral fluminense e paulista. A área declarada patrimônio engloba partes de 6 municípios: Paraty (RJ), Angra dos Reis (RJ), Ubatuba (SP), Cunha (SP), São José do Barreiro (SP) e Areais (SP).

    Mapa de Paraty e Ilha Grande, sítio misto declarado Patrimônio Mundial da Unesco

    O território de quase 149.000 ha (equivalente a cerca de 1.500 km²) é composto pelo centro histórico de Paraty e por 4 áreas de conservação ambiental: o Parque Nacional da Serra da Bocaina, o Parque Estadual da Ilha Grande, a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu. Ao redor, há diversidade marinha e vegetação nativa bem conservada em 187 ilhas, numa área de aproximadamente 408.000 ha (ou em torno de 4.000 km²).

    Centro histórico de Paraty diante da baía no Rio de Janeiro

    Centro histórico de Paraty e o Caminho do Ouro

    Fundada em 1667, Paraty teve seu centro histórico tombado pelo Iphan em 1958. Paraty preserva, além do casario colonial, muitos de seus festejos, por exemplo, a Festa do Divino Espírito Santo. Lá também estão o Forte do Defensor Perpétuo e seu museu.

    Na Serra da Bocaina, entre Rio e São Paulo, encontra-se o Caminho do Ouro. Dá para percorrer parte dele, apreciando a biodiversidade e a vista da Baía da Ilha Grande, a partir da Pedra da Macela. Vestígios de indígenas pré-históricos estão no Parque Estadual da Ilha Grande, no Rio. A Área de Proteção Ambiental de Cairuçu tem ilhas e praias, como o Saco do Mamanguá, e o sítio histórico de Paraty-Mirim, além de cultura caiçara quilombola e indígena.

    Beleza natural da região de Ilha Grande, em Angra dos Reis

    Ilha Grande e seu entorno com Mata Atlântica nativa

    A riqueza dessa região brasileira é tanto histórica-cultural quanto natural. O sítio misto é a 2ª região brasileira com maior área remanescente de Mata Atlântica nativa. Em torno de 85% da cobertura vegetal original estão em bem preservados. Ali, fauna e flora exibem diversas espécies raras e endêmicas.

    A candidatura de Paraty e Ilha Grande na Unesco é resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), as prefeituras de Paraty e de Angra dos Reis e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Agora as instituições terão de trabalhar num plano de gestão compartilhada do sítio, com o apoio também do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), do Instituto Histórico e Artístico de Paraty (IHAP), do Fórum das Comunidades Tradicionais e do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina.

  • Athos Bulcão: Brasília e Rio modernistas com arte e azulejos

    Athos Bulcão: Brasília e Rio modernistas com arte e azulejos

    Athos Bulcão viveu em Brasília, onde morreu aos 90 anos. O artista nasceu no Rio em 1918, mas foi na capital federal que se consagrou, realçando o concreto das construções da arquitetura modernista. Por isso, Athos é considerado o artista de Brasília. Se você conhece a cidade, provavelmente já cruzou com seus trabalhos, especialmente vistos em painéis repletos de simetria. No Rio, também é possível apreciar suas obras, por exemplo, no painel de azulejos embaixo do arco da Praça da Apoteose, no Sambódromo.

    Apoteose no Sambódromo – Foto Tuca Reinés/Fundação Athos Bulcão/Divulgação

    Seus desenhos estão em muitos prédios governamentais no Brasil e no mundo (como um painel de azulejos na Embaixada do Brasil em Buenos Aires). Athos Bulcão trabalhou em várias parcerias com os arquitetos João Filgueiras Lima e Oscar Niemeyer. Aos 21 anos, já havia sido assistente de Candido Portinari ao longo do trabalho no mural da Pampulha, na Igreja de São Francisco de Assis, projetada por Niemeyer.

    Athos Bulcão, o artista de Brasília: painel na Sala de Togas – Foto: Fellipe Sampaio/Secom-TST/Divulgação

    O artista também trabalhou em algumas fachadas de edifícios residenciais e outros prédios privados. O prédio do então Hotel Méridien em Copacabana, no Rio (atual Hilton Rio de Janeiro Copacabana) recebeu um relevo em mármore de Athos Bulcão na fachada. Já o histórico Brasília Palace Hotel exibe uma pintura mural de 1958 do artista.

    Histórico Brasília Palace Hotel com pintura-mural de 1958 – Foto: Edgar César Filho/Fundação Athos Bulcão/Divulgação

    A agência online Civitatis tem uma visita guiada por Brasília, feita a pé em 3 horas. O tour panorâmico, também por 3 horas, a R$ 135, é feito em ônibus de teto aberto, passando pelos principais pontos turísticos da capital federal: Catedral, Congresso e Memorial JK. Para quem preferir uma atenção maior, há um passeio privado com guia local, com opções de 4 horas (R$ 600 para até 4 pessoas) ou 8 horas (R$ 800 para a mesma quantidade de visitantes).

    Para conhecer mais sobre Athos Bulcão, veja abaixo onde ver a arte e os azulejos de Athos Bulcão em Brasília e no Rio. E, na capital federal, visite a Fundação Athos Bulcão.

    Memorial Juscelino Kubitschek: relevo em mármore e granito preto – Foto: Edgar César Filho/Fundação Athos Bulcão/Divulgação
    Azulejos na Catedral Metropolitana, em Brasília – Foto: Edgar César/Fundação Athos Bulcão/Divulgação
    Padronagem no Superior Tribunal de Justiça – Foto: Edgar César Filho/Fundação Athos Bulcão/Divulgação
    Parque da Cidade, em Brasília – Foto: Fundação Athos Bulcão/Divulgação
    Aeroporto de Brasília – Foto: Edgar César/Fundação Athos Bulcão/Divulgação
    Mercado das Flores, em Brasília – Foto: Edgar César Filho/Fundação Athos Bulcão/Divulgação
    Antigo hotel Meridién: relevo na fachada – Foto: Tuca Reinés/Fundação Athos Bulcão/Divulgação
    Painel no Hospital da Lagoa, no Rio – Foto: Tuca Reinés/Fundação Athos Bulcão/Divulgação
    Fundação Getulio Vargas, no Rio- Foto Tuca Reinés/Fundação Athos Bulcão/Divulgação
  • Bares na Tijuca: 10 botecos no bairro da zona norte do Rio

    Bares na Tijuca: 10 botecos no bairro da zona norte do Rio

    Para o carioca, boteco bom é aquele que fica perto da casa dele’. Quando Nathalia me disse isso, pensei que era apenas de uma frase de efeito. Entretanto, passados 13 anos, depois de muitas vindas e permanências na cidade, compreendi o sentido daquela afirmação. Quem busca bares na Tijuca geralmente mora na região, mas nada impede que você conheça alguns dos clássicos pontos de botequeiros nesse bairro da zona norte. Por outro lado, se a ideia for expandir o território, confira famosas opções de boteco no Rio de Janeiro.

    Em São Paulo, conheço muita gente que passa a mão no carro e vai atrás do bar da moda (recém-aberto ou não), do boteco que tem uma caipirinha assim ou assada, de uma novidade culinária assim ou assada. Ou frita. No Rio, contudo, esse processo não é tão comum. Antes de mais nada, o carioca prestigia os lugares do seu entorno. Portanto, vira freguês e entusiasta.

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    Na Tijuca, faça como os tijucanos

    Sendo assim, em uma de nossas aventuras etílico-baixo-gastronômicas pelo Rio, Nath e eu fomos à Tijuca, que eu conhecia de fama e do tanto que esse bairro da zona norte da cidade era (e ainda é) falado pelo José Trajano. Tijucano devoto, meu ex-companheiro de redação se empolgou quando soube que nós estávamos metidos pelas ruas do bairro onde foi criado.

    Ambiente de boteco nos bares clássicos da Tijuca
    Mistura de boteco com restaurante, no tijucano Na Brasa Columbia

    Uma vez que ele soube da nossa presença por lá, Trajano recheou meu Whatsapp com dicas de lugares para beber cerveja gelada, comer petiscos e até encarar pratos mais parrudinhos. O valor desses botecos está justamente nessa combinação, não no mobiliário que utilizam, na decoração que ostentam ou no maneirismo de seus cardápios. Sendo assim, juntando a nossa pesquisa de campo com o que ele nos indicou, elaboramos uma listinha para quem procura por bares e botequins na região da Tijuca.

    1 | Bar do Bode Cheiroso

    Deu medinho no momento em que você leu esse nome, deu? Bobagem, cheiroso mesmo é o molhinho de pimenta dos recipientes que descansam em cada mesa. Nesse boteco com B maiúsculo, fundado no fim dos anos 1940 e de nome Macaense, não é o bode quem reina, mas o porco. O pernil é servido de várias maneiras: em pratos, em sanduíches e em salgados, como o croquete acompanhado de molho de abacaxi. Releitura do famoso sanduba do Cervantes? A gente não crava, mas pode até ser. O fato é que a carne vem desfiadinha de um jeito que lembra muito o modo de se fazer bolinhos de bacalhau. Pudera, a origem dos donos é portuguesa, o que muito explica o jeitão de pé-sujo-luso-das-antigas, com direito a venda de aparelho de barbear descartável.

    Pertinho do Estádio do Maracanã, o Bar do Bode Cheiroso vira ponto de encontro, de esquenta e até de concentração de torcedores em dias de jogos — o escudo do Vasco na parede não deixa dúvida de que estamos em um botequim que respira futebol. Sem dúvida, é uma tabelinha para os dias de bola rolando ou depois de fazer o Maracanã Tour, a visita guiada. Mais: Instagram do Bode Cheiroso.

    Bar do Bode Cheiroso
    Croquete de pernil do Bar Bode Cheiroso

    2 | Bar do Momo

    O letreiro da entrada avisa: Bar do Momo, petisco e refeições. Mas bem que poderia estar escrito também ‘hambúrgueres sarados’ (e premiados). Diariamente, depois das 15h30, três opções do lanche podem ser pedidas pelos fregueses — o bar promove ainda festival do hambúrguer nas noites de quinta. Trajano recomenda: ‘peça o melhor bolinho de arroz da cidade’. A saber: ambiente sem um pingo de frescura, como convém aos botequins. Mais: Instagram do Bar do Momo.

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    3 | Restaurante Salete

    Tem muita comida para pedir nesse restaurante fundado em 1957 pelo espanhol Manolo. Mas chega a ser deselegante sair sem provar o carro-chefe do bar: empadas — de camarão, de frango ou de palmito, não importa se uma ou todas, que foi o que gente fez. Só para ilustrar, o cardápio do Salete tem outros campeões de saída, como o arroz de camarão. “Uma porção alimenta dois e meio”, revela Trajano. Ou seja, é comida na medida para forrar o estômago antes de tomar alguma(s) coisinha(s) gelada(s). Está nesta lista de bares da Tijuca porque é um clássico carioca e você pode apenas beber e petiscar. Mais: Instagram do Salete.

    Bares na Tijuca, o Salete
    Arroz de camarão do Salete, um dos bares da Tijuca

    4 | Bar do Pavão

    Adoradores de cozido, vosso lugar é aqui! Não faz muito tempo, o bar não tinha rede social, então o jeito era saber como chegar no boca a boca. Aqui o Trajano repassa a dica para comer essa receita portuguesa. Carnes, legumes e defumados estão separadinhos, só entra no prato o que você gostar. Para quem não é chegado no cozido, saiba que o bar oferece feijoada. Antes de mais nada, é sempre bom lembrar que a amável combinação dessas comidas com cerveja de garrafa resulta em soninho. O Pavão fica na Praça Comandante Xavier de Brito, 53, vulgo praça dos cavalinhos da Tijuca — o que vai facilitar (e muito) a sua localização. Mais: Instagram do Pavão da Tijuca.

    5 | Bar do Chico

    Se você for do tipo que gosta de tudo arrumadinho, piso hidráulico, mesinhas de mármore fazendo a linha Rio antigo que muito bar tenta imitar, provavelmente passará reto pelo Bar do Chico. Mas é daqui, onde as caixas de cervejas se avolumam nas portas, que o Zé Trajano repassa mais uma dica, quase uma senha sobre o que pedir para comer: carne seca com aipim. Aliás, foi nesse boteco que o Zé lançou seu segundo livro, Tijucamérica, fusão de duas grandes paixões da vida dele: o bairro e o América, o clube de futebol da Rua Campos Salles. Já o Bar do Chico fica na rua Afonso Pena, a poucos passos da nossa próxima sugestão.

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    6 | Bar Madrid

    Caçula dentre os bares e botequins da cidade, o Bar Madrid foi aberto em 2015. Com tão pouco tempo de vida, arrebatou paladares dos locais e dos tijucanos por adoção. Tem batidinhas que já caíram no gosto dos frequentadores, um sanduba de milanesa com queijo que dá fome só de ver a foto e um pastel de jiló com linguiça mineira que vale a visita — deixe seu preconceito em casa, porque o único amargor que você vai sentir é o da cerveja, se estiver bebendo uma (aliás, peça uma garrafa sem medo, pois estará no capricho). Fica na Almirante Gavião, uma rua estreita e curta, sossegada como testemunhamos numa tarde de terça.

    O ambiente é simples, mas convidativo. A origem espanhola dos donos do explica o nome do bar, as fotos do time do Real e do cantor Julio Iglesias como parte da decoração. Retratos da atriz espanhola Sarita Montiel e do ex-presidente Getúlio Vargas ajudam a preencher as paredes, onde também repousam flâmulas do América, o clube-símbolo da Tijuca. Mais: Instagram do Bar Madrid.

    Bar Madrid, na Tijuca
    Referências espanholas no Bar Madrid

    7 | Bar da Gema

    Não faltam petiscos de boteco nem comidinhas de adular coronárias, como porco atolado, pastel de camarão e rabada com batata e agrião. Portanto, não vá na mesma semana em que você tem consulta com o seu cardiologista. O bar fica já no fim da Tijuca, quase Andaraí, e só abre à noite. Mais: Instagram do Bar da Gema.

    8 | Na Brasa Columbia

    Haddock Lobo com Afonso Pena. Desde 1974, o Na Brasa Columbia funciona na mesmíssima esquina, servindo sua especialidade: galeto, coradinho e saboroso — o ponto da carne fica a critério do freguês. No passado, os clientes comiam em balcões com banquetas, que terminaram por dar ao lugar a sugestiva alcunha ‘bunda de fora’ — apelido de casas similares pela cidade. Não só dá para sentar do lado de fora, bem como no salão com ar refrigerado.

    Peça chope e fique atento ao tec-tec-tec da tesoura que destrincha os galetinhos antes de eles desembarcarem nas mesas da clientela. Depois que criou fama, o Columbia ultrapassou as fronteiras tijucanas, podendo ser encontrado também em Copacabana, em Botafogo, na Barra e no Recreio. Mais: Instagram do Na Brasa Columbia.

    Galeto na Tijuca, no bar Na Brasa
    Galetos do bar Na Brasa

    9 | Bar Cantinho do Céu

    ‘Totalmente boteco’, resume Trajano. Ou seja, é lugar de beber cerveja de garrafa, jogar conversa fora com amigos ou ver o futebol na tela da TV. Se estiver aquele sol de rachar, as árvores da rua garantem boa sombra, completa o Zé. Fica na Maestro Villa Lobos (nº 2), travessa sem saída em frente ao Columbia.

    10 | Boteco do Peixe

    Para chegar a este boteco que não tem letreiro na fachada, conto com a ajuda do melhor aplicativo quando o assunto é Tijuca, o WaZé Trajano, que crava o endereço: Rua do Matoso, 125. Aqui se come pratos à base de frutos do mar, de casquinhas a moquecas, só para ilustrar. Gosta não? Eles também servem filé de frango ou de carne com fritas. Para conhecer durante o dia.

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  • Corcovado: como chegar no Cristo Redentor

    Corcovado: como chegar no Cristo Redentor

    Trem do Corcovado e van que sobe estrada das Paineiras são opções para turista. Saiba horário de funcionamento e preço do ingresso. Monumento é um dos cartões-postais mais visitados do Rio de Janeiro  

    ‘No Corcovado, quem abre os braços sou eu.’

    Autor de Paralelas, o cantor Belchior (1946-2017) não poderia imaginar que o verso da música composta por ele em 1976 fosse tão atual. Nos dias de hoje, visitar o Corcovado é se deparar com um batalhão de turistas de braços esticados, parados na escadaria aos pés do Cristo, tentando reproduzir a imagem do monumento às suas costas. E taca-lhe pau (de selfie) sobre ombros distraídos ou cabeças que se metam no enquadramento obtido à exaustão.

    CRISTO REDENTOR, UMA DAS 7 MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Se não for por discordância religiosa, ir ao Rio e não visitar o Cristo pode ser encarado como heresia turística. O fato de ser um santuário católico não impede que o ambiente seja descontraído e bem ruidoso na maior parte do tempo. São sotaques (daqui e de fora), todos maravilhados com o que se enxerga lá de cima.

    ATRAÇÃO MAIS VISITADA DO RIO. PRECISA DESENHAR?

    A subida ao Corcovado é o cartão-postal carioca preferido da Nathalia, que já esteve lá umas 5 vezes. Para ela, ver a cidade do alto ajuda a entender a formação do Rio e o porquê de morro e asfalto conviverem intimamente, conectados pela geografia que ao mesmo tempo encanta e assusta a quem é de outro lugar. Carioca, Nath morou em Laranjeiras (com o costado do Morro Dona Marta diante dos olhos), no limite físico com o Cosme Velho, bairro da zona sul do Rio de onde se parte para visitar o Cristo.

    A CARIOCA E SUA CIDADE

     

    Como chegar no Cristo Redentor

    Nathalia e eu consideramos que a maneira mais charmosa de subir o Corcovado é a bordo do trem que corta a estrada de ferro turística mais antiga do Brasil, ideia de D. Pedro II que começou a ser posta em prática em 1882 e que, dois anos depois, teve a inauguração de seu primeiro trecho, Cosme Velho-Paineiras. A parte que liga as Paineiras ao Corcovado foi concluída um ano mais tarde — a eletrificação da linha só foi feita em 1910.

    CHARME: TREM SURGE POR ENTRE CASAS DO COSME VELHO

    O trem rasga o Parque Nacional da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, em uma viagem que dura 20 minutos aproximadamente. Pela janela passam árvores e pés de jaca aos montes. Telhados despontam aqui e ali, revelando o tanto de gente de mora enfiado naquele pedaço de natureza.

    OLHA LÁ, TEM CASA NO MEIO DO MATO!

    Se possível, sente-se do lado direito da subida, para ver a cidade ir ficando lá embaixo, à medida que a composição se aproxima do Cristo. E também para ter a surpresa de ver a orla da zona sul e a Lagoa surgirem de repente na janela quando o trajeto está perto do ponto final.

    VISÃO DA SUBIDA A PARTIR DA JANELA DIREITA DO TREM

    Quando entrou em funcionamento, ainda no século 19, o trem deixava os visitantes a 40 metros do monumento. Nathalia pegou a época em que era necessário subir os 220 degraus para se chegar ao topo (para ela, sinal evidente de ‘penitência’) — o acesso foi modernizado a partir dos anos 2000 com a instalação de elevadores e de escadas rolantes.

    Durante uma hora é possível ver com calma as praias e os demais cartões-postais do Rio de um ângulo que só se tem sobrevoando. Painéis identificam os principais pontos da cidade. Se tiver a sorte de estar em companhia de um(a) carioca, melhor. Você entenderá muito mais sobre aquela paisagem.

    SE ORIENTE, RAPAZ!


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    O que ver no Corcovado

    A forma de você se orientar e de saber o que está vendo durante a visita ao Corcovado é entender para que lado fica cada parte do Rio. Olhe a partir da mesma perspectiva da estátua do Cristo (só não precisa abrir os braços, tá). Divirta-se caçando os destaques no horizonte.

    MARACANÃ, ZONA NORTE E PARTE DA ZONA PORTUÁRIA

    PORTO, CENTRO, AEROPORTO SANTOS DUMONT, GLÓRIA E CATETE. AO FUNDO, PONTE RIO-NITERÓI

    BAÍA DE GUANABARA, FLAMENGO, BOTAFOGO (INTERNAMENTE, LARANJEIRAS E HUMAITÁ)

    PÃO DE AÇÚCAR, MORRO DA URCA, URCA, PRAIA VERMELHA

    COPA, IPANEMA, LEBLON E LAGOA RODRIGO DE FREITAS

    HIPÓDROMO DA GÁVEA, JARDIM BOTÂNICO. AO FUNDO, MORRO DOIS IRMÃOS E PEDRA DA GÁVEA

    DIGNO DE APLAUSO

     

    Como é a estátua do Cristo e como foi instalada

    O monumento tem 30 metros de altura, além de 8 metros só de pedestal. Nathalia sempre relata que nota o impacto dessa grandiosidade ao começar a subir a escada em direção aos pés do Cristo. Segundo ela, sensação que ficou mais fluida desde a instalação da escada rolante, o que dispensa pausas para retomar o fôlego. Conforme se avança sob a lateral da estátua, fica mais intenso o ângulo em diagonal, embaixo do sovaco do Cristo. Já na base do monumento, o olhar da gente não sabe se vai para cima ou para baixo.

    ESCADA ROLANTE, ACESSO FINAL AO CRISTO REDENTOR

    VISÃO TÃO LINDA QUANTO ESTA? SÓ DE HELICÓPTERO

    Nas duas vezes em que estive lá no alto, confesso, fiquei mais impressionado com o que estava lá embaixo do que com a estátua propriamente dita. Nathalia e eu iríamos ao Corcovado, ainda que ali tivesse apenas um mirante, como nos tempos de D. Pedro I, que em 1824 organizou a primeira expedição ao morro por questões estratégicas — o ponto de observação serviria para proteger a costa brasileira.

    MIRANTE LOTADO ÀS 6 DA TARDE…

    …QUASE DESERTO 1 HORA DEPOIS

    A ideia de erguer um monumento no alto do Corcovado surgiu em 1859, por sugestão de um padre francês. Muitos anos se passaram até esse desejo virar projeto no papel e, finalmente, ganhar forma. Os brasileiros Heitor da Silva Costa, Carlos Oswald e o francês Paul Landowsky (que esculpiu a cabeça e as mãos da estátua) são considerados os autores do Cristo, inaugurado em 12 de outubro de 1931.

    Em 2007, em eleição realizada na internet, o Cristo foi eleito uma das 7 novas maravilhas do mundo moderno. É a atração mais visitada do Rio, seguida pelo Pão de Açúcar e pelo Maracanã.


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    Melhor horário para subir

    ENTRADA DA ESTAÇÃO COSME VELHO

    Queríamos ir ao Cristo no fim de tarde, para que pudéssemos pegar o pôr do sol e as primeiras luzes acesas da cidade. Compramos os bilhetes 2 dias antes, pela internet, sem ter certeza se a meteorologia iria colaborar. Isso porque, mais ou menos no mesmo período, vimos gente comprar ingresso para subir de van, um temporal de verão despencar sobre a cidade bem na hora do almoço e o passeio ainda assim rolar, com uma milagrosa estiagem acontecendo no meio da tarde. A dica é consultar um site de previsão do tempo, se não quiser que a nebulosidade comprometa sua visita.

    Nossa subida estava programada para às 17h20. Levando-se em conta os 20 minutos do deslocamento, mais a duração da visita, além do tempo necessário para as fotos e de uma parada para beber água, daria certinho para testemunharmos o sol descer por trás do Morro Dois Irmãos.

    EMBARQUE NA ESTAÇÃO COSME VELHO

    Acontece que nós e a torcida do Flamengo tivemos a ideia de subir no fim de tarde. O Cristo estava bem cheio, com muita gente amontoada na parte da frente da estátua, formando um paredão de selfies e mais selfies.

    CADÊ O CHÃO? CADÊ A MURETA?

    Era tentar desviar de um e aparecer no enquadramento do outro. Levei um susto quando vi pessoas estiradas no chão. Pensei que passavam mal por causa do forte calor, mas era gente que só queria fotografar o amigo/namorada/parente de um ângulo diferente.

    CENA COMUM: TURISTA DEITADA PARA FOTOGRAFAR O CRISTO

    Dá para imaginar a confusão que aqueles corpos estendidos causaram na movimentação de pessoas. Penamos um pouco também com a turma na vertical, em pé mesmo.

    POLUIÇÃO VISUAL

    O CÉU É O LIMITE

    Um turista dos Bálcãs se plantou na mureta que dá vista para o Pão de Açúcar e lá ficou fazendo fotos da mulher como quem realiza um ensaio da Elle. Ao lado deles, um turista italiano tentava convencer a própria esposa de que a solução para aquela bagunça seria adotar uma fila para obedecer à sequência entre-veja-fotografe-e-dê-a-vez-ao-próximo.

    Nathalia batalhou espaço para tirar as fotos que ilustram este texto, enquanto eu rodei com Joaquim de um lado para outro, erguendo nosso filho para que ele pudesse ver a cidade onde a mãe nasceu. À medida que o sol foi sumindo, o Cristo foi ficando mais vazio.

    CRISTO ESVAZIANDO AO ENTARDECER

    Conseguimos circular novamente pelo mirante e refizemos cliques — até me arrisquei a fazer um time-lapse do entardecer, gravação interrompida pelo grito de um funcionário da companhia de trem para informar que a última composição partiria em questão de minutos e que, por norma, a lotação precisava sair completa — algo que ninguém nos havia dito em momento algum.

    CRISTO ILUMINADO À NOITE – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Conforme informou o funcionário, a empresa calcula um período de 40 minutos para a visita dos últimos passageiros que subiram. No fim do dia, quando o número de visitantes lá em cima é grande, até dá para ficar mais tempo porque a empresa programa mais viagens para descer o povo todo lá de cima. Se o total de pessoas for suficiente para lotar um trem, serão só 40 minutos de visitas e babau.

    VALE TENTAR ATÉ O FIM

    Então recolhemos câmeras e celulares. E, com resignação, aceitamos o nosso destino. Voltamos para baixo, para a cidade que desde 12 de outubro de 1931 é guardada pela enorme figura de braços abertos sobre a Guanabara.

    SELFAMÍLIA

    Na saída, ao descermos na estação Cosme Velho, um cartaz chamava atenção para os que não conseguiram fazer a foto clássica, avisando que ainda era possível recriá-la com o auxílio da bendita tecnologia. Serviço pago oferecido aos turistas, o programa de computador permite inserir a imagem do visitante sobre uma foto que tem o Cristo como pano de fundo.

    No Corcovado, quem abre os braços é todo mundo.

     

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    VALE SABER

    Endereço: Morro do Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro

    Transporte: O Cristo Redentor fica na zona sul do Rio. O transporte para subir o Corcovado está incluído no ingresso. Ele pode ser feito de trem ou van — veja em detalhes as opções disponíveis e o passo a passo para comprar seu ingresso

    Funcionamento: O monumento do Cristo Redentor abre diariamente, das 8 às 19 horas

    Preço: De trem, R$ 75, em fim de semana, feriado e alta temporada (em 2017, entre os dias 15 e 31 de dezembro) — R$ 62, em baixa temporada. Pessoas acima de 60 anos pagam R$ 24,50; criança de 5 a 11 anos, R$ 49 — até 5 anos, grátis. Além de poder comprar bilhetes na bilheteria da Estação Cosme Velho, é possível adquirir os ingressos pela internet. Há ainda pontos de venda para o trem do Corcovado em quiosques da Riotur no Largo do Machado (Laranjeiras) e na Avenida Atlântica (próximo ao posto 3 em Copacabana) e ainda no 1º piso do Shopping Rio Sul (Botafogo). Agências dos correios do Rio de Janeiro também vendem ingressos, mas só aceitam pagamento em dinheiro

    POSTO DE VENDA NO RIOSUL – Foto Nathalia Molina @ComoViaja

    O serviço de vans oficiais leva turistas até o centro de vistantes das Paineiras. O preço inclui transporte (ida e volta) e o ingresso para visitar o Cristo (há opções estendidas, com direito a almoço no centro de visitantes.

    ÁREA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DAS VANS NO CRISTO

    Dá para comprar ingresso com hora marcada pela internet. Ou então adquirir os bilhetes em qualquer um dos três pontos de saída do transporte: Largo do Machado (Laranjeiras), Praça do Lido (Copacabana) ou Barra da Tijuca (entrada do Shopping Città América). Na alta temporada, há risco de espera por uma vaga na van. Abaixo estão os preços do transporte de acordo com o ponto de partida:

    Copacabana ou do Largo do Machado: R$ 74, em fim de semana, feriado e alta temporada — R$ 61, em baixa temporada. Pessoas acima de 60 anos pagam R$ 40,50; criança de 5 a 11 anos, R$ 48 — até 4 anos, grátis. As vans funcionam de segunda a sexta, das 8 às 16 horas (sábados, domingos e feriados, até 17 horas)

    Paineiras: R$ 41, em fim de semana, feriado e alta temporada — R$ 28, em baixa temporada. Pessoas acima de 60 anos pagam R$ 7,50; criança de 5 a 11 anos, R$ 15 — até 4 anos, grátis.

    Barra da Tijuca: R$ 103, em fim de semana, feriado e alta temporada – R$ 90, em baixa temporada. Pessoas acima de 60 anos pagam R$ 69,50; criança de 5 a 11 anos, R$ 77 — até 4 anos, grátis

    CAFÉ DO TREM, NA ESTAÇÃO COSME VELHO

    Alimentação: Há quiosques na estão Cosme Velho, uma atrás da bilheteria, outra dentro do Centro Cultural que funciona na área de embarque do trem. Lá no Corcovado há uma lanchonete que vende sanduíches, sucos, refrigerantes e picolés. Cerveja, caipirinha e uísque estão entre as opções alcoólicas. Acredite, a água mineral estava mais barata no quiosque lá do alto. O bar e restaurante do Corcovado tem menu a la carte. Quem vai de van, tem a opção de comer no Centro de Visitantes Paineiras, onde há duas lanchonetes e um restaurante, que tem buffet de preço fixo por pessoa.

    LOJINHA NO ALTO DO CORCOVADO

    Compras: Se você é do tipo que não sai de uma atração sem levar uma lembrancinha do lugar visitado, a lojinha que fica no Cristo vai te atender. Tem camisetas que enaltecem o Rio ou declaram amor à Cidade Maravilha, tem estatuetas do Cristo e o que mais o bolso permitir trazer, já que os preços são bem turísticos

    Dica: Vale a regra de quem vai a praia. Use protetor, boné ou chapéu porque o sol pega lá no alto (o Cristo fica a 710 metros do nível do mar). Hidratação também é fundamental, principalmente se estiver com crianças. Se quiser beber algo na lanchonete que fica abaixo da escadaria, há uma varanda bem bacana para curtir a paisagem. Sentar para fazer um lanche por ali é gostoso, exceto no fim de tarde porque o sol brilha intensamente sobre as mesas

    Site do trem: tremdocorcovado.rio

    Site da van: paineirascorcovado.com.br


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