Árvore de Natal na Disney, em Orlando, não falta. Cada parque do Walt Disney World monta a sua dedicada a um tema. Os enfeites vão de animais a Papai Noel retrô. Além disso, Disney Springs, a área de entretenimento do complexo da Flórida, traçou um caminho de árvores de Natal, inspiradas em personagens, filmes e animações, como Toy Story, Star Wars e Encanto. Lembre-se que, em relação ao transporte, há uma nova alternativa: o trem de Miami para Orlando, para quem voa do Brasil para o aeroporto na cidade vizinha na Flórida.
Temporada de Jollywood Nights, no parque de Orlando -Foto: Mariah Wild
Em 2023, haverá 2 festas noturnas pagas à parte no complexo: Mickey’s Very Merry Christmas Party, no Magic Kingdom; e Disney Jollywood Nights, no Hollywood Studios. Elas têm entradas vendidas à parte, não estão incluídas no ingresso da Disney.
A área de Holiday Services – Merry Magic Makers capricha nos enfeites de Natal na Disney, com decoração nos 4 parques temáticos, em Disney Springs e nos hotéis da Disney, entre outros pontos do Walt Disney World. Designers e outros profissionais de campos relacionados à decoração projetam, então, em torno de 600 árvores e 1.700 guirlandas, penduradas em quase 9 km todo ano.
Árvore de Natal na Disney, até nos doces – Foto: Kent Phillips
Ao mesmo tempo, assim como ocorre no Natal na Universal Orlando, personagens, atrações, comidas e produtos à venda nas lojas ganham uma roupagem natalina, caso do Christmas Tree Cookie Stack, doce em formato de árvore de Natal no Disney’s Hollywood Studios, durante o evento noturno da temporada. A Sunset Boulevard, principal rua do parque, e a área de Disney Springs recebem neve artificial à noite.
Frozen e Mickey no Magic Kingdom
A Mickey’s Very Merry Christmas Party, no Magic Kingdom, chega ao 40º ano. Até 22 de dezembro, há desfile, fogos de artifício e distribuição de doces em 25 noites específicas, das 19h à meia-noite. No entanto, as entradas, vendidos à parte do ingresso da Disney, já estão praticamente esgotadas.
Olaf e a turma de Frozen no Castelo da Cinderela – Foto: Mariah Wild
Mas quem for ao primeiro parque do Walt Disney World verá as ruas com enfeites e uma imponente árvore de Natal logo no começo da Main Street U.S.A., rua que termina no Castelo da Cinderela. Durante este fim de ano na Disney, aliás, uma das novidades ocorre ali no encerramento do dia. No espetáculo Frozen Holiday Surprise, Olaf e amigos de Arendelle transformam o lugar num palácio cintilante a cada noite.
Clima retrô no Hollywood Studios
O complexo guarda outras surpresas, como um novo evento noturno: o Jollywood Nights, com entradas vendidas à parte do ingresso da Disney. Em algumas noites até 20 de dezembro, os visitantes podem comprar o bilhete para ir à festa do Hollywood Studios, com as atrações do parque abertas e fila virtual para a disputada Star Wars: Rise of the Resistance.
Das 20h30 à 0h30, personagens e shows especiais estão pelo parque. Entre eles, Miss Piggy, Kermit the Frog (se você é do meu tempo, vai reconhecer o sapinho dos Muppets como Caco), Belle, Mickey, Minnie e Tiana, com direito a uma nova música original.
Mickey e amigos com trajes dos anos 1930 aos 1950 – Foto: Steven Diaz
Bandas e DJs tocam em vários pontos, entre eles, ao longo da Sunset Boulevard e no lobby do hotel da Tower of Terror. O Estranho Mundo de Jack inspira as canções no Hyperion Theater, enquanto projeções de filmes de Natal colorem a fachada do Chinese Theater.
Bolas em estilo retrô e carinhas de Papai Noel estão penduradas no Hollywood Studios. Durante a festa do fim de ano no parque, Mickey, Minnie e seus amigos se vestem a caráter para a era de ouro de Hollywood, com tecidos inspirados nas décadas de 1930 a 1950.
Tradições pelo mundo no Epcot
Em 5 de dezembro, estreia Luminous the Sympony of Us, show com fogos e laser no Epcot. Os enfeites de Natal na Disney lembram os 100 anos da companhia, pois este parque é o ponto central dessa comemoração na Flórida. O Disney100, celebrado em 2023, é simbolizado por enfeites e produtos nas cores lilás e prata.
A partir de 24 de novembro, o Epcot International Festival of the Holidays leva os visitantes para um passeio pelo globo. Dessa forma, decoração e entretenimento em clima natalino apresentam as tradições em outros países no mundo. Isso se reflete, então, na culinária, com receitas de 15 cozinhas diferentes. Por fim, a equipe de gastronomia na Disney superou a marca de 250.000 biscoitos de Natal no preparo para o Holiday Cookie Stroll do evento.
Contos de inverno no Animal Kingdom
Leões e girafas são parte da decoração da árvore de Natal do Disney’s Animal Kingdom. Além disso, há uma exposição de bonecos de animais esculpidos em tamanho real na Discovery Island. A Tree of Life, símbolo do parque, toda noite desperta com coloridos contos de inverno e trilha sonora especial.
Temáticas árvores de Natal em Disney Springs
Disney Springs conta com um percurso com 19 árvores de Natal (Christmas Tree Stroll), todas temáticas, dedicadas a Toy Story, Star Wars, Moana, Encanto, Viva – A Vida é Uma Festa, O Rei Leão e Guardiões da Galáxia, entre outros filmes e animações. Além disso, à noite a magia fica completa com neve artificial.
Jack na árvore de Natal em Disney Springs – Foto: Mariah Wild
Arte em massa de gengibre nos hotéis da Disney
O planejamento das exibições da temporada de fim de ano dura 7 meses. A preparação da massa de gengibre no Disney’s Grand Floridian Resort & Spa, por exemplo, começa em maio. Depois de curtida por 2 meses, é assada em formato de telhado e personagens como Mickey e decorada durante o verão americano. A casa de massa de gengibre leva 3 dias para ser construída.
Assim, em 2023, há exposição de Natal nos seguintes hotéis da Disney: Animal Kingdom Lodge, Beach Club Resort, BoardWalk Resort, Contemporary Resort, Grand Floridian Resort & Spa e Yacht Club Resort.
Um lugar que une o melhor de dois mundos: mergulhos no Atlântico alternados com banhos de água doce. Entre a lagoa e o mar, o Praia Bonita, resort perto de Natal, fica na Praia de Camurupim. Indicado às famílias, este hotel no Rio Grande do Norte oferece diárias com café da manhã. Contudo, é possível também optar pelas tarifas com direito a café e jantar (meia-pensão) ou todas as refeições (all inclusive com bebidas nacionais e importadas). Em busca de outras opções de resort all inclusive no Nordeste, leia também sobre o Hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba, no sul da Bahia.
O hotel Praia Bonita está localizado em Nísia Floresta, entre a Praia de Camurupim e a Lagoa de Arituba, em um trecho do litoral potiguar conhecido primordialmente por águas cristalinas e mornas e areia branquinha.
Como é o resort na Praia de Camurupim
Ao todo, o resort tem 150 apartamentos, todos com vista para a piscina. O acesso aos andares superiores é feito apenas por escadas. Entretanto, há 4 unidades no térreo configuradas para receber hóspedes com mobilidade reduzida ou idosos.
A suíte master pode acomodar até 6 pessoas, sendo 2 delas crianças menores de 11 anos. Situados no 3º andar, alguns quartos dessa categoria têm ainda jacuzzi na varanda. E a família pode viajar completa, pois o Praia Bonita também é pet friendly.
Vista aérea do hotel em Nísia Floresta – Foto: Divulgação
O Praia Bonita, resort perto de Natal, oferece dois restaurantes, igual número de bares (um deles molhado) e ainda um par de espaços para petiscar durante o dia. Pois a infraestrutura se completa com campo de futebol de areia, quadra de vôlei de praia, playground, salão de jogos, spa, hidro e mini golfe.
O que fazer no hotel Praia Bonita
Assim como ocorre na maioria dos resorts no Brasil, a equipe de monitores do hotel se incumbe de animar adultos e crianças a partir dos 6 anos. Porém, há passeios para quem deseja explorar as famosas praias e lagoas da região. A Pedra Oca é uma gruta próxima ao resort, entretanto possível de ser visitada apenas na maré baixa.
Vizinha ao resort Praia Bonita, a Lagoa de Arituba tem estrutura de quiosques para comer e beber e fazer atividades como stand up paddle e caiaque, afinal a água é tranquila para essas atividades. A criançada brinca no raso na Lagoa de Alcaçuz, com algumas áreas de sombra para se proteger. Os pedalinhos são a atração da Lagoa do Bonfim, outra que impressiona por ser cristalina e tranquila.
Lagoa de Arituba fica pertinho do resort – Foto: Denapoly Rodrigues
A Praia de Camurupim é a principal de Nísia Floresta, boa para tomar banho, ver peixinhos e corais nas piscinas naturais que se formam ali. Entretanto, pode ser interessante passar o dia na Praia da Tabatinga, para curtir os bares e restaurantes diante do mar. As falésias chamam a atenção na Praia de Búzios, enquanto o maior cajueiro do mundo é atração na Praia de Pirangi do Sul.
Barracas na Lagoa de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte – Foto: Denapoly Rodrigues
Quem foi Nísia Floresta
O pseudônimo da escritora Dionísia Gonçalves Pinto batiza a cidade a 40 km de Natal. Autora de Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens, Nísia Floresta é considerada uma das pioneiras do feminismo no Brasil.
Entre as descobertas de quem se hospeda no resort Praia Bonita e visita a região estão comer caju fresco ou na forma de doces. Cestas de coco e as rendas de labirintos também são produtos tradicionais da feirinha de Nísia Floresta.
Resort all inclusive na Bahia, o Transamerica Comandatuba (reserve aqui) é um indicado a quem é chegado àquela molezinha de férias em família ou entre amigos. Pertinho do aeroporto de Una, o hotel ocupa uma sossegada ilha. Ele reúne comida e bebida à vontade (e de marcas de qualidade), programação de lazer com dezenas de atividades de esportes e recreação e estrutura completa com um complexo de piscinas (a criançada tem um toboagua próprio garantido).
A vida mansa de quem escolhe o resort na Ilha de Comandatuba já começa pela praticidade de ter um aeroporto a 10 minutos do hotel, com voos regulares da, Azul, partindo de Congonhas (SP), Viracopos (SP) e Belo Horizonte (Confins). Uma curtíssima travessia de ônibus e balsa separa a pista da recepção do resort.
Deck de chegada ao hotel, que fica em uma ilha – Foto: Fernando Victorino
O hotel no município de Una fica em uma faixa de terra banhada pelo Atlântico e contornada por um braço do mar, razão pela qual é conhecida como ilha de Comandatuba. Aberto em 1989, o Transamerica Comandatuba nasceu de um projeto ousado em um tempo em que resort all inclusive era novidade no Brasil.
O hotel não ocupa a praia mais linda do país (realidade de muitos resorts), contudo fica diante de uma faixa de areia firme e batida, boa para a criançada fazer castelinhos e adultos caminharem. Caso tenha esquecido de levar na bagaem, o Transamerica empresta baldinho e outros brinquedos de praia.
Quem quer brincar? Hotel empresta baldinho e pá para a criançada
Quanto ao mar, tenha cuidado com a força das ondas ou você vai conhecer as instalações do ambulatório médico do resort na Ilha de Comandatuba.
Faixa de areia é larga, batida e plana
Como é o resort na Ilha de Comandatuba
O prédio principal do Transamerica Comandatuba (faça sua reserva aqui) remete às casas de antigas fazendas de cacau da região, responsáveis por projetar o Brasil no cenário econômico mundial nas primeiras décadas do século 20. O paisagismo chama a atenção pela quantidade de coqueiros espalhados pelos 50 mil metros quadrados de área.
Transamerica Comandatuba visto de cima – Foto: Divulgação
Há 10 tipos de acomodações no resort, entre apartamentos, suítes e bangalôs. Ficamos na ala leste, colada ao prédio principal. Nathalia e eu dormimos duas noites no apartamento luxo, capaz de receber até três adultos ou dois adultos e duas crianças. A varanda era de frente para a piscina. Contudo, achamos o lado voltado para o jardim mais sossegado, depois de uma caminhada pelo resort.
Quartos voltados para o jardim têm mais sossego
Pequenos sinais de umidade eram visíveis no teto do nosso quarto e perceptíveis ao olfato – Nathalia tomou o antialérgico de praxe que carregava na farmacinha de viagem.
O apartamento luxo em que Nath e eu ficamos – Foto: Fernando Victorino
Durante nossa estada, soubemos de hóspede que mudou de quarto por conta de vazamento do box, com chuveiro dentro da banheira. Nós ficamos sabendo também que há bangalôs renovados. Eis os desafios de um hotel com quase 35 anos de atividade.
Simpatia na chegada ao nosso quarto
O que fazer no Transamerica na Bahia
Esqueça os passeios externos. Tudo o que tem para fazer no Transamerica Comandatuba (reserve neste link) preenche sua agenda de férias. Há aulas de yoga a clínicas de beach tênis. Ortodoxos quanto jogo de raquetes encontram quadras de tênis (e bota plural nisso, são 10 no total).
O ‘beach venceu’ também na Ilha de Comandatuba
O hotel tem ainda duas arenas de vôlei de praia, academia de ginástica, um par de campos gramados de futebol society, bicicletas e caiaque. Praticar todas essas atividades está incluído na diária.
Sobram quadras de tênis no resort no sul da Bahia – Foto: Divulgação
Passeios de lancha pelo ‘rio’ até o encontro com o mar, boia cross e wakeboard, entre outros esportes náuticos, são pagos separadamente.
Embarque para o passeio de lancha, que é pago à parte
Depois do café da manhã, a maior parte dos hóspedes vai para a piscina principal, reformada em 2022. Há também uma piscina semi-olímpica, com raias para quem quer dar umas braçadas. E uma piscina com toboágua bem suave também diverte a molecada.
Toboágua do hotel – Foto: Divulgação
O spa fica próximo aos bangalôs, em uma região que classifico de resort dentro do resort, porque está longe do burburinho das piscinas e das áreas comuns. Depois de fazermos 30 minutos de massagem, permanecemos pelo dobro do tempo na piscina climatizada ao ar livre. Fazia um lindo fim de tarde de sol.
Spa: reduto de tranquilidade dentro do resort
Quem procura por um resort all inclusive por causa da comida e da bebida à vontade encontra no Transamerica Comandatuba (reserve aqui) cinco opções de restaurante e quatro bares. No Giardino são servidas todas as refeições do dia. O café começa às 5 horas da manhã, para atender a quem tem voo de volta cedo.
Você tem sede de quê? Bebidas do café da manhã – Foto: Fernando Victorino
Em uma lista rápida sobre a alimentação no resort na Ilha de Comandatuba , destaque para os croissants. Do nosso jantar no Restaurante da Praia, menção para o arroz de pato com damascos e amêndoas, para o carré ao molho de vinho e para o gnocchi ao molho de limão siciliano. São receitas díspares, cada qual de uma origem, o que prova o arco de possibilidades gastronômicas do resort.
Croissants do Transamerica Comandatuba: puro, com queijo ou goiabada
Quem ama comida nordestina pode se fartar com receitas que vão do vatapá ao caruru, sem esquecer do acarajé. E fique frio (nesse caso, frio mesmo). Na nossa primeira refeição no hotel, o bobó de camarão estava livre do fantasma da pimenta e do dendê.
Bobó de boa, com pouca pimenta e discreto azeite de dendê
Da carta de coquetéis, Nath e eu elegemos os autorais Hibiscus e Sunset Comandatuba os mais refrescantes. A votação incluiu quatro rodadas para chegarmos a um veredito.
Carré com gnocchi; ao fundo, Sunset Comandatuba
Resumindo: se você está em busca de resort all inclusive na Bahia para viajar com crianças ou amigos, não quer se preocupar com saídas e passeios, então seu lugar pode ser o Transamerica Comandatuba (reserve aqui). Duas crianças corriam e brincavam no jardim enquanto os pais conversavam animadamente feito dois vizinhos. Clima mais familiar do que esse…
Saber o que fazer em Gramado com chuva ou em dias de sol é, antes de tudo, entender que as atrações mais badaladas ficam em ambiente fechado. Porque essa característica da cidade na Serra Gaúcha é ideal também durante a temporada de frio – veja outras opções de destinos de inverno no Brasil. Assim como os restaurantes temáticos em Gramado, muitas atrações da cidade também exploram assuntos específicos: chocolate, carros esportivos, parque de neve e por aí vai.
Numerosas, as atividades preenchem facilmente uma lista com o que fazer em Gramado em 3 dias, por exemplo. Embora você possa ficar na cidade por mais tempo e, ainda assim, não gabaritar todas as atrações. Parte dos passeios sugeridos abaixo fica na Avenida das Hortênsias, cheia de opções para quem busca onde ficar em Gramado. Porque essa via é bem longa, começa ainda no Centro e vai até a vizinha Canela. Nela, há ainda várias lojas e restaurantes.
Vila da Mônica, parque para crianças e adultos – Foto: Divulgação
As experiências não podem ser consideradas baratas, mas, como muitas pertencem ao mesmo grupo, existem combos; caso do ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie). Isso pode dar uma aliviada no orçamento. Porém, ainda há pontos turísticos e passeios em Gramado gratuitos, redutos de um bucolismo esquecido em meio à Serra Gaúcha.
Parque Aldeia do Papai Noel
Aqui é Natal o ano todo. O parque temático tem Fábrica de Brinquedos (área decorada), Trenó Voador (passeio entre pinheiros em trilhos a 6 m de altura), a Casa do Papai Noel (construção de 1940, com cômodos enfeitados com motivos natalinos), Árvore dos Desejos (lugar onde visitantes podem deixar penduradas plaquinhas com pedidos). Garanta o ingresso da Aldeia do Papai Noel.
Acquamotion
Parque aquático em Gramado, o Acquamotion se espalha por 4 andares, com piscinas aquecidas a 36°C, incluindo as localizadas em sua área externa. Dentro, há toboáguas, ofurôs, ondas artificiais e playground infantil. Dividido pela temática das 4 estações do ano, o parque aquático é para ser curtido não só no inverno da Serra Gaúcha. Certamente, o que fazer em Gramado com chuva inclui esta atração; veja ingresso do Acquamotion.
Snowland
Parque com neve de verdade em Gramado, o Snowland dá a chance de realizar atividades de inverno em temperaturas entre -3°C e -5°C. O ingresso do Snowland inclui o aluguel de roupas e acessórios para encarar o frio, além das descidas em boias e da patinação no gelo. Aulas de esqui e snowboard são pagas à parte.
Snowland é para ver neve de verdade – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Museu de Cera
Primeiro de muitos museus de cera da América Latina, o Dreamland de Gramado apresenta 100 estátuas de personalidades mundiais. É para tirar onda (e foto) ao lado de Elvis Presley, Michael Jackson e até da Rainha Elizabeth. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Parque Olivas de Gramado
Com cerca de 12.000 oliveiras de 6 espécies, o lugar de turismo rural está localizado em meio à Mata Atlântica, a 14 km do Centro da cidade. É possível caminhar pelas trilhas e almoçar na tratoria (aberta do meio-dia às 16 horas). O ingresso do Olivas de Gramado dá acesso à área de piquenique (cestas são vendidas a partir das 13 horas), fazendinha e degustação de azeite. Tem um visual bonito pois fica sobre um cânion.
Vila da Mônica
A exemplo do Parque da Mônica (SP), a Vila da Mônica em Gramado tem atrações como o Laboratório do Franjinha, roda-gigante e o carrossel do Chico Bento, entre outras atividades ligadas aos personagens criados pelo cartunista Mauricio de Sousa. Por fim, o parque também bota a criançada para experimentar profissões reais, casos de bombeiro, veterinário e arquiteto. Garanta o ingresso da Vila da Mônica.
Vila da Mônica, aberta em 2022 na Serra Gaúcha – Foto: Nino Bellini
NBA Park Gramado
Inaugurado em 2022, o parque tem uma quadra ao estilo da NBA. Não apenas teste sua habilidade como arremessador, revise um lance polêmico como fazem os árbitros de um jogo de basquete. Tire foto em um vestiário ou veja lances de partidas com óculos de realidade virtual. Um museu traz peças autografadas por estrelas da liga. Espaço com restaurante, café e uma mega loja com produtos licenciados. Veja o ingresso do NBA Park Gramado.
Exceed Games
Neste parque de jogos eletrônicos, as experiência em simuladores incluem guiar esportivos como Ferrari, Porsche e Mercedes, pilotar um caça ou encarar uma montanha-russa virtual com movimento de força G. Além disso, dá para enfrentar zumbis em um jogo de VR considerado um dos mais irados do mundo.
Harley Dreams Motor Show
Vizinho ao museu de cera, este espaço de 700m² é dedicado à paixão pelas motocicletas. Entre modelos clássicos de várias marcas restaurados, há um bar ao estilo Vegas, com coquetéis, petiscos e pratos. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Garden Park Gramado
Com área equivalente a 14 campos de futebol, o Garden Park Gramado é composto por caminhos e trilhas, cercado por vegetação e árvores como carvalhos trazidos diretamente do Canadá pelo criador do espaço. Além disso, no parque, há chocolateria, choperia, lanchonete e delicatessen.
Garden Park, passeio ao ar livre em Gramado – Foto: Divulgação
Hollywood Dream Cars
Uma volta ao passado materializada em Cadillacs (são mais de 30, a maior coleção da América Latina), motos e outros veículos que se tornaram glamourosos nas telas de cinema. Tem até uma peculiar Romi-Isetta, primeiro carro totalmente fabricado no Brasil. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Rua Torta
Na Gramado do faz-de-conta, a Rua Emílio Sorgetz pode se conectar no imaginário com a Lombard Street, via de São Francisco famosa por sua sinuosidade. Assim, virou ponto de parada para fotos na Serra Gaúcha, tendo os canteiros de flores como pano de fundo.
Praça das Etnias
No Centro, a Praça das Etnias reverencia alemães, italianos e portugueses, povos formadores de Gramado. Há um museu dedicado a esses imigrantes, loja de produtos de agricultura familiar e de artesanato. Diariamente na praça, uma fila se forma por gente interessada por cucas e pães típicos assados na hora.
Mercado de artesanato na Praça das Etnias – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Para quem curte cinema (e quer saber sobre o Festival de Gramado), há um museu no 2º andar da construção que abriga o evento. Lá, o acervo relembra 45 anos da mais importante premiação do cinema brasileiro. Confira a cafeteria porque tem vista para a Avenida Borges de Medeiros.
Rua Coberta
Ligando a Avenida Borges de Medeiros à Rua Garibaldi, ela se estende por apenas 100 metros. No entanto, ao longo dela estão cafés, restaurantes e lojas. Durante o Festival de Cinema de Gramado, o tapete vermelho por onde passam atores e diretores é estendido por toda a Rua Coberta. Na época do Natal Luz Gramado, a rua ganha luzes e decoração especiais.
Super Carros
Para que simuladores quando é possível viver a experiência real? Nesta atração existe a possibilidade de ver de perto ícones do mundo motor (Ferrari, McLaren, Tesla…), tirar foto dentro de um deles, dar um rolê como carona ou, por uns bons reais a mais, até pilotar um desses carros entre Gramado e Canela. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Rolê de Ferrari: experiência da atração Super Carros – Foto: Divulgação
Lago Negro
Cercado por árvores, cujas mudas vieram diretamente da Floresta Negra, na Alemanha, o lago com 14 metros de profundidade oferece pedalinhos para percorrê-lo. Há infraestrutura para caminhar ao redor ou realizar piquenique no gramado.
Selfie Gramado
No mundo em que não basta estar, mas aparecer, a atração Selfie Gramado oferece cerca de 150 cenários coloridos para o público tirar fotos, postar e postar. Para liberar seu lado influencer sem medo do julgamento alheio. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Le Jardin Parque de Lavanda
Para curtir jardins o ano inteiro e, sobretudo, lavanda de outubro a dezembro, meses de sua florada. Nas estufas é possível acompanhar a criação de mudas, que podem ser adquiridas, assim como os produtos feitos com óleos essenciais da lavanda e de outras plantas. Há ainda um bistrô no local.
Cristais de Gramado
Ateliê aberto ao público, que pode ver de perto a produção de cristais, da modelagem à lapidação. Pelas mãos dos artesãos, as peças ganham formas e cores únicas. Diária, a Voz do Cristal é uma apresentação em que as taças se convertem em instrumentos a partir das notas que emitem.
Mini Mundo
No centro de Gramado, este parque ao ar livre reúne miniaturas em escala de cartões-postais nacionais e internacionais. Há de igrejas barrocas de Ouro Preto ao aeroporto de Bariloche, e ainda muitas construções da Alemanha, como o Centro Histórico de Frankfurt, a prefeitura de Munique e o Castelo de Neuschwanstein. Além disso, pontes, estradas, ferrovias e portos completam a cidade de 3.268 habitantes, segundo o próprio Censo.
Tradicional Mini Mundo – Foto: Leonid Streliaev
Mundo do Chocolate
A Torre Eiffel de 4,22 metros de altura é a peça principal de um total de 200 esculpidas em chocolate. Com 7 salas, este parque temático apresenta pontos turísticos de países como Suíça, Egito e Estados Unidos. Por fim, a experiência pode ir só da visita ou incluir diferentes tipos de degustação.
Reino do Chocolate
Da descoberta do cacau pelos povos da América Central até a transformação dele em chocolate, a atração temática mostra tudo. Acima de tudo, pode ser interessante para crianças pequenas.
Parque do Topete
Espaço kids do hotel Master Gramado, o Parque do Topete também recebe não-hóspedes, que podem usufruir de um passaporte individual. Com 484m² de área, o espaço indoor tem brincadeiras para crianças de todas as idades e equipe de recreação em tempo integral.
Parque do Topete, novidade temática em Gramado – Foto: Divulgação
Fantastic House
Saber, sonhar, amar. A arte como forma de ressaltar a beleza da vida. Guiada por personagens, a viagem pelos ambientes da Fantastic House usa de música, tecnologia e interatividade para cativar adultos e crianças, principalmente.
Geo Museu
O colorido das pedras, gemas e minerais é um chamariz para visitar o Geo Museu, que guarda exemplares raros e de origem vulcânica. O salão das origens, por exemplo, reconstitui a história geológica e evolução da vida na Terra.
Museu do Perfume
Criada em Gramado, a marca de perfumes Fragram abriu suas portas à visitação gratuita em 1995, dois anos após sua criação. O museu traça um panorama histórico das fragrâncias, já que mantém em exposição 700 exemplares de marcas famosa e ainda oferece ao público uma experiência olfativa.
O que fazer em Tiradentes depende do estilo de viagem que você procura. A cidade é boa para quem se interessa por aspectos da história colonial, pratica turismo de natureza ou gosta de culinária regional. Dependendo de onde ficar em Tiradentes, você estará dentro da própria história, já que muitas pousadas e hotéis ocupam construções barrocas.
Ligada ao Ciclo do Ouro, ocorrido no Brasil até meados do século 18, Tiradentes mantém um agitado calendário ao longo do ano, mas também é uma ótima opção entre os destinos de inverno no Brasil. Em agosto, ocorre por lá o Festival de Gastronomia de Tiradentes, com cerca de 200 atrações e participação dos principais restaurantes da cidade – veja uma lista de onde comer em Tiradentes, para visitar em qualquer época.
Pousadas: no centro da história do Brasil Colônia
Confira o que fazer em Tiradentes (MG), começando pelo passeio que consideramos um clássico que une 2 cidades históricas vizinhas.
Maria-fumaça de Tiradentes
É quase um sacrilégio não fazer o passeio de maria-fumaça de Tiradentes. O trem percorre 12 km até São João del Rei, onde fica um museu ferroviário.
Passeio de charrete
É possível visitar os principais pontos turísticos de Tiradentes de uma maneita pitoresca: o passeio de charrete. Para até 4 pessoas, o tour faz sucesso com a criançada.
Largo das Forras, ponto de partida das charretes
Artesanato mineiro
Tiradentes e Bichinho – distrito vizinho à cidade, mas já parte do município de Prados – são ótimos destinos para garimpar móveis rústicos e artesanato. Ainda que você não pense em comprar nada, dê uma volta porque existem itens dos mais variados preços e estilos. Passear pelas lojas também é cultura, pois você conhece o artesanato local.
Igreja Nossa Senhora do Rosário
A igreja mais antiga de Tiradentes data de 1708 e era frequentada exclusivamente por negros escravizados. No interior dela estão símbolos católicos e de religiões de matriz africana, como a imagem de Santo Elesbão, o rei negro da Etiópia, celebrado em 27 de outubro.
Matriz de Santo Antônio
As linhas amarelas da Matriz de Santo Antônio se sobressaem na paisagem, no alto do vale (é a mais fotogênica de Tiradentes). Quase 500 kg de ouro foram usados na pintura e no folheado da igreja, erguida no século 18 e frequentada por donos de terra e de escravos. Destaques para o relógio de sol externo.
As linhas inconfundíveis da Igreja Matriz – Foto: Divulgação
Museu Casa Padre Toledo
A visita educativa explora aspectos arquitetônicos e históricos da residência, onde se passaram eventos importantes da Inconfidência Mineira.
Instituto Mário Mendonça
Inaugurado em 2011, no Largo das Mercês, o espaço abriga 1.000 obras contemporâneas, com destaque para as pinturas de Mário Mendonça, um dos expoentes da arte sacra brasileira.
Peça do Museu de Sant’Ana: mãe e filha santas
Museu de Sant’Ana
Na antiga cadeia de Tiradentes, este museu reúne quase 300 imagens da mãe de Maria, em sua maioria com a filha. Bem exposto, o acervo é muito interessante, já que inclui obras dos séculos 17 e 18 produzidas por artesãos de várias partes do Brasil.
Museu da Liturgia
Único do gênero dedicado ao tema na América Latina, o Museu da Liturgia abriga 420 itens datados do século 18 ao 20. Embora tenha impressionante valor histórico, parte deles é utilizada ainda hoje em celebrações na Igreja Matriz de Santo Antônio.
Chafariz de São José
Erguido em 1749, o chafariz lembra as fachadas das igrejas barrocas de Tiradentes e guarda uma imagem de São José calçando botas, como as usadas pelos bandeirantes. Servia de fonte para a população, tanto como bebedouro de animais quanto como tanque para as lavadeiras, pois possui 3 pontos de água.
O Chafariz de São José lembra a fachada de uma igreja
Teatro Casa de Boneco
Há 30 anos, a Companhia de Inventos realiza apresentações neste pequeno teatro da Rua Direita. O espetáculo Marionetes a Fio é um dos que se pode assistir. Além disso, é possível adquirir algumas das esculturas animadas.
Casa Torta
Outra das atrações mais lúdicas de uma viagem a Tiradentes fica no vizinho distrito de Bichinho. A Casa Torta não só chama a atenção por estar inclinada como também pelas 25 atividades propostas para a criançada. Para entrar, fotografar e se divertir.
Trilhas em Tiradentes
Agências locais organizam saídas para explorar trilhas e cachoeiras aos pés da Serra de São José. A Trilha do Carteiro, por exemplo, chega a uma altitude de 1.100 metros. Ao longo do percurso de 4 horas, há piscinas naturais onde é possível tomar banho.
Cachoeira do Mangue
Aos pés da Serra de São José, a trilha que leva à Cachoeira do Mangue é considerada de nível fácil, sendo recomendada a passeios em família. Há piscinas naturais no caminho. O acesso começa a partir da Rua Frei Velo, então vira-se à direita no ponto onde está uma placa do Circuito Trilha dos Inconfidentes.
Cachoeira do Paulo André
A caminhada até este poço natural é fácil (2 km a partir do Centro), por isso a Cachoeira do Paulo André é frequentada inclusive por famílias com crianças.
Cachoeira do Bom Despacho
O ponto de partida é a Rua Frei Veloso, em Tiradentes. Siga em frente, passe o portal da cidade de Santa Cruz de Minas e fique atento ao marco inicial da Estrada Real à direita da rua de paralelepípedo. Há área para estacionar, mas sem infraestrutura. Na época de estiagem, a queda da água diminuiu bastante.
Enquanto os termômetros descem abaixo dos 10°C, muitos viajantes se animam com a possibilidade de ir para destinos de inverno no Brasil. Boas cidades para visitar no frio existem em vários estados do país, mesmo naqueles mais próximos da Linha do Equador, como Pernambuco e Paraíba. Mas, no Sudeste e no Sul, os municípios de Campos do Jordão (SP) e Gramado (RS) no inverno são sempre os mais lembrados pelos viajantes.
Essas 2 cidades recebem milhares de turistas entre junho e agosto. Época de hotéis cheios, ruas cheias e restaurantes com espera. Cenário semelhante é visto em Monte Verde e Tiradentes (MG), além de Penedo e Petrópolis, na Serra Fluminense, todos eles clássicos destinos de inverno no Brasil.
Todos esses lugares para viajar no inverno no Brasil estão na lista abaixo. No entanto, incluímos também outras sugestões de cidades para visitar no frio porque dispõem de boa infraestrutura turística. Porém, como menos aglomeração.
Destinos de inverno no Sudeste
Campos do Jordão (SP)
Há pelo menos 50 anos, a cidade paulista na Mantiqueira instituiu um certo modelo de sucesso de um destino de inverno no Brasil. Porque consegue juntar a gastronomia de sabores regionais e internacionais, a natureza montanhosa ao redor explorada em passeios e atividades (veja o que fazer em Campos do Jordão) e o leque hoteleiro incluindo de pousadas charmosas a hotéis requintados (saiba onde ficar em Campos do Jordão). A Vila do Capivari sintetiza esse conceito turístico. Porém, pequenos bolsões nas bordas (bairro dos Mellos ou a região do Horto, por exemplo) merecem ser experimentados.
Distrito de Camanducaia, a mineira Monte Verde é uma cidades para visitar no frio mais indicadas aos viajantes. A trilha da Pedra Redonda e as lojas de doces, queijos e chocolate devem constar de uma lista básica de tours. Com 200 opções de hospedagem, a cidade só fica atrás de Belo Horizonte em número de leitos. Nos restaurantes dá para comer receitas típicas de Minas e da culinária internacional. Monte Verde fica a 1.600 metros de altitude, então, o frio pode chegar a abaixo de zero no ápice da estação.
Para onde viajar no inverno no Brasil: Monte Verde – Foto: Divulgação
Petrópolis (RJ)
Sem dúvida, é um exemplo de destino de inverno clássico para os cariocas. Com 11°C de temperatura média nessa estação, o turismo em Petrópolis oferece atividades de montanha no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, visitas a edificações históricas, como o Museu Imperial, e tours de cerveja. Queijos, compotas e outros produtos artesanais também podem ser adquiridos nas propriedades rurais abertas ao público. Igualmente, passeios de jipe, quadriciclo ou a cavalo podem ser contratados para percorrer trechos da Estrada Real, antigo caminho entre Minas e Rio.
O Festival de Gastronomia de Tiradentes bota a cidade mineira para ferver em agosto. Mas durante todo o inverno esse destino é um saboroso convite a sentar-se à mesa (veja onde comer). Entre o que fazer em Tiradentes, quase tudo remete ao seu passado histórico ou à sua natureza, como museus, igrejas e banhos de cachoeira. Espalhada entre as edificações coloniais, há uma porção de pequenos hotéis e pousadas para decidir onde ficar em Tiradentes. A viagem ao passado fica completa com o passeio de maria-fumaça de Tiradentes a São João del Rei.
Casario colonial de Tiradentes – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Gonçalves (MG)
Gonçalves é o plano B (de bom) à lotação de Monte Verde na alta temporada. A Serra da Mantiqueira abraça essas 2 cidades para visitar no frio. Tem na gastronomia um ativo importante, não apenas com a cozinha de roça, mas também com a mais refinada. Pequenos agricultores abastecem restaurantes e ainda vendem seus produtos (queijos, geleias, café) para os viajantes. E muitas pousadas inspiram a ideia de ter uma casa no campo.
Entre o mar e a Serra da Bocaina, Paraty tem trilhas que remontam aos tempos do Caminho do Ouro, ligação entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro no século 17. Podem ser percorridas ainda hoje, mas com outro propósito: aproveitar as belas cachoeiras e os alambiques da região. Agências locais vendem outros passeios de aventura (canoagem e mountain bike, entre outros). O tour pelo casario histórico é tão gostoso quanto comer nos restaurantes que fizeram Paraty, Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco. Por fim, não hesite em dormir nas muitas pousadas das ruas de pedra, vetadas à circulação de carros.
A região do município de Itatiaia ganhou em 2023 um roteiro turístico pela pequena Finlândia. A visita a esse destino de inverno no Brasil inclui edificações importantes e museus ligados à presença dos colonos vindos do Norte da Europa, há quase 100 anos. Além disso, Penedo mantém restaurantes de comida típica finlandesa e a profução de chocolate artesanal. Você pode tanto visitar fábricas quanto se fartar nas lojas que vendem trufas, bombons, fondue e quantas delícias mais forem possíveis produzir a partir do cacau.
Uma cidade e seu sonho. Miguel Pereira aspira ao status de Gramado do estado do Rio. As ruas Coberta e Torta já foram providenciadas. Um parque de dinossauros, também. Enquanto uma roda-gigante, um bar de gelo ou algo similar não pinta por lá, dá para curtir atividades prosaicas, como passear de pedalinho no lago principal ou praticar esportes típicos de cidades de montanha (andar de bicicleta, mais exatamente).
Mar de morros em Miguel Pereira – Foto: Setur-RJ TurisRio
Cunha (SP)
O charme de Cunha está nos campos de lavanda e nos ateliês que fizeram da cidade a Capital Nacional da Cerâmica de Alta Temperatura. Esses são programas essenciais do destino de inverno localizado entre as serras do Mar e da Bocaina. O pacote trilhas, rios e cachoeiras está disponível aos viajantes. E a boa culinária local ajuda a espantar o frio.
Em São Francisco Xavier não cola a máxima do ver e ser visto. Porque esse pequeno distrito de São José dos Campos é lugar de descanso e reconexão com a natureza. Assim caminhadas na mata e terapias de bem-estar como as da Bruxinhas do Mato são recomendados a quem procura por essa paz de espírito.
Entre os destinos de inverno no Brasil, a pequena Santo Antônio do Pinhal pode ser considerada um off-Campos do Jordão. Pois não fica tão lotada e tem excelentes hotéis que servem de refúgio à vizinha concorrida. Vale dar uma chegada à Estação Eugênio Lefrève (parada do bonde turístico que vai até Pindamonhangaba), subir ao Pico Agudo (1.703 metros) e ao menos conhecer a Cachoeira do Lageado (tomar banho na friaca vai depender da coragem). Mas não deixe a cidade antes de provar a truta e o pinhão. No Centro e em propriedades da zona rural, há ateliês de cerâmica, produtores de azeite, de queijos, cerveja e até sorvete.
Estação Eugênio Lefrève, em Santo Antônio do Pinhal – Foto: Divulgação
São Bento do Sapucaí (SP)
É provável até que você não saiba, no entanto, esta é a cidade da Pedra do Baú (muita gente pensa que fica em Campos). Mas conhecer esse monumento natural e seus irmãos, Bauzinho e Ana Chata, exige preparo físico e um guia experiente. A Cachoeira dos Amores cobra menos esforço e tem infraestrutura com lojas e banheiros. Além disso, o município possui polos de agricultura familiar, responsáveis pelo cultivo de azeitona (com produção de azeite local), shitake (do qual se faz até cerveja) e uvas (um trio de vinícolas representa a cidade). Há boas pousadas em toda a região, mais barata em relação à dupla Campos e Pinhal.
Inaugurada em maio de 2023, a Fontana di Trevi é uma homenagem à colonização italiana em Serra Negra, uma das nove cidades que formam o Circuito das Águas Paulista. Nessa estância hidromineral há rotas de turismo rural, incluindo visitas a produtores de queijo, vinho e café. Um giro pelo Centro serve para explorar as lojas especializadas no comércio de malhas e de outras roupas de frio. Para muitos, a subida de teleférico até Cristo Redentor é o ponto alto da viagem, literalmente.
Atibaia um destino de inverno na medida para uma escapada em um fim de semana, já que está bem próximo a Saõ Paulo (apenas 65 km). A geografia colabora com a Pedra Grande, ponto de esportes radicais. Em atrações como o Orquidário Takebayashi, além de conhecer as variedades da planta, é possível colher morangos frescos e comê-los na hora. O casario arquitetônico do Centro inclui o Museu Municipal João Batista Conti e o Mercado Municipal. O Tauá Atibaia Resort tem parque aquático também aberto ao público. Previsto para o segundo semestre de 2023, o Bourbon Atibaia também vai inaugurar seu complexo indoor com piscinas aquecidas. Enquanto isso, o Canto do Irerê cai bem para uma viagem a dois,pois só aceita adultos.
Suíte do Canto do Irerê, em Atibaia – Foto: Divulgação
Cidades para visitar no frio no Sul
Gramado (RS)
Ano a ano, o inverno em Gramado se consolida como opções certeira para curtir o frio (veja onde ficar em Gramado). A cidade da Serra Gaúcha tem de restaurantes temáticos a gastronomia regional, museus que exaltam todo tipo de assunto, chocolaterias espalhadas pelo Centro. Além disso, o que fazer em Gramado inclui na lista parques com piscinas de águas termais (Aquamotion) ou com neve de verdade (Snowland). Famosa pelo Natal Luz Gramado, a cidade ganhou no ano passado a Vila da Mônica, provando que sempre haverá novidades entre o que fazer por lá.
Dá para fazer um passeio de um dia em Canela a partir de Gramado no inverno. Mas é pouco. Especialmente para sonha com praticar rapel, tirolesa e arvorismo na natureza, não em galpões fechados. A Cascata do Caracol impressiona de onde quer que seja vista: do mirante, da escadaria ou a bordo dos bondinhos. Com 65 metros de altura, a catedral de pedra se destaca na Praça Matriz. Ali no Centro ficam hotéis e pousadas aconchegantes, restaurantes de especialidades alemãs e o comércio de produtos artesanais.
Cascata do Caracol: esticada em Gramado no inverno – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja
Foz do Iguaçu (PR)
Só para exemplificar ver de perto as Cataratas do Iguaçu é razão o bastante para escolher Foz como destino de inverno. Some-se a isso a possibilidade de se encantar com o Parque das Aves, conhecer na prática a geração de energia na Usina de Itaipu e, ainda, aproveitar as atrações pop da cidade, como a roda-gigante. De quebra, dá para dar uma esticadinha nos vizinhos da Tríplice Fronteira, Argentina e Paraguai.
A ideia de que destino de inverno no Brasil não está no Nordeste faz parte dos estereótipos que ainda se tem sobre a região. Com temperatura média de 12° de julho a setembro, um grupo de cidades da Serra da Borborema compõe a Rota Cultural Caminhos do Frio. Entre elas está Bananeiras, cujo clima favorece até mesmo saborear o chá da tarde, servido diariamente na pousada Estação Bananeiras. Receitas tradicionais do Brejo Paraibano estão no menu de bistrôs e restaurantes da cidade. Além disso, o Goiamunduba, engenho onde 100 mil litros de cachaça são produzidos por ano, recebe visitantes. Por fim, o pôr do sol no Lajedo Preto é indicado aos visitantes.
Quando se pensa em festa junina no Nordeste, o nome de Campina Grande surge como responsável por ter o maior São João do mundo, animado por grandes shows, trios de forró e disputa de quadrilhas. No entanto, a cidade realiza há quase 5 décadas seu festival de inverno, com música, teatro e dança. Por lá, o clima é fresco no meio do ano, mas nada de temperaturas perto de 0°C. Um passeio pelo centro histórico percorre uma série de edificações em art déco, com destaque para o Largo das Boninas. Às margens do Açude Velho, o Museu de Arte de Arte Popular da Paraíba ocupa o último prédio assinado por Oscar Niemeyer.
Museu de Arte Popular da Paraíba – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Garanhuns (PE)
Julho é o mês do Festival de Inverno de Garanhuns, que mescla diferentes estilos musicais com artes visuais, dança, literatura, teatro e cinema, durante 17 dias de realização. Aliás, a cidade do agreste pernambucano tem tanto orgulho desse evento quanto de suas fontes de água mineral e do relógio de flores, único do gênero em todo o Norte e Nordeste. Para contemplar a paisagem, suba ao Cristo instalado a 1.030 metros de altitude, na colina do Mangano, uma das 7 que cercam o município.
Cidade do Planalto da Borborema, a cerca de 90 km de Recife, a pequena Gravatá costuma registrar 16°C de mínima durante seus meses mais frios, por isso é um bom destino de inverno no Brasil. A geografia favorece desde passeios a pé até em veículos off-road. Por isso, há roteiros rurais e ecoturísticos, ao lado de experiências gastronômicas. Destaque para doces como o bolo de rolo e o Souza Leão. Ainda que o clima ameno da ‘Suíça pernambucana’ tenha feito famoso o fondue invernal, a digital da cozinha nordestina é encontrada em pratos como o baião de dois e a buchada de bode. No Centro, vale admirar o colorido casario histórico e o Mercado Cultural de Gravatá.
Aberto desde junho de 2021, Acquamotion funciona como uma boa atração para as 4 estações do ano no Rio Grande do Sul. Isso porque, em qualquer época, o parque aquático em Gramado vale a pena para uma pausa entre dias cheios de programação na Serra Gaúcha. Afinal, ele proporciona momentos de relaxamento.
Para planejar sua viagem à Serra Gaúcha, confira uma lista com sugestões de onde ficar em Gramado, todas bem avaliadas por viajantes, e o ingresso do Acquamotion em 10 vezes sem juros na Easy Travel Shop, empresa que vende entradas e tours, parceria do Como Viaja.
A ideia da atração surgiu ainda 2012, quando foi descoberta a fonte de água termal no terreno onde hoje está construído o empreendimento. Ela é mais um dos negócios da Gramado Parks, dona também do Snowland, parque de neve em Gramado.
Nathalia, nosso filho, Joaquim, e eu visitamos ambos em novembro de 2022. No período, ficamos hospedados no Hotel Exclusive e aproveitamos para ver também o Natal Luz Gramado. Há quase 40 anos o evento movimenta a cidade, hoje cheia de museus e atrações, incluindo a Parque Vila da Mônica, com a turma do Bairro do Limoeiro. Além disso, há diversos restaurantes temáticos em Gramado. Pois tivemos a chance de visitar as novidades.
A cidade é um dos melhores destinos turísticos do Brasil, sempre presente nas listas dos mais buscados. Empresários locais não escondem que a inspiração para os negócios vem de Orlando nem o desejo de transformar esse pedaço da Serra Gaúcha (130 km de Porto Alegre) na versão brasileira da terra dos parques de diversão dos Estados Unidos.
Como é o parque aquático em Gramado
O parque aquático em Gramado é vertical, distribuído em 4 pavimentos. Ao todo, são 7 piscinas, sendo 3 delas localizadas na área externa, com vista para as araucárias. No dia nublado como o que presenciamos (com pancadas de chuva em alguns períodos), os frequentadores não abandonaram a piscina porque a água quente (36°C) compensava a falta de sol para esquentar o corpo.
Piscina com borda infinita do Acquamotion, em Gramado
Parque temático que é, o Acquamotion criou personagens (os guardiões) e um enredo para falar das coisas da Serra Gaúcha, da natureza e da sustentabilidade. É tudo muito bacana, mas não sei se todos os frequentadores dão bola para isso, por mais bem decorado e diferentes que sejam os ambientes, cada um simbolizando uma das 4 estações do ano.
Obah: não se impressione, essa área enche de gente
A gente sente mesmo que todo mundo quer ficar é no bem bom da água quente. Especialmente no térreo, o andar mais cheio do parque aquático em Gramado. Ali estão a Obah e a Tchêbum (amante de trocadilhos, adorei o gauchismo para batizar as piscinas). Pela ordem, os ambientes representam o outono e o verão.
Tchêbum! Barbaridade como faz onda
A primeira tem um bar molhado, duas hidromassagens coletivas e vários recantos com duchas massageadoras. Individuais, estes nichos são muito procurados, com pessoas ao redor do usuário da vez só esperando pela saída dele. Na Tchêbum, a disputa é pelo melhor espaço para curtir as ondas de diferentes tamanhos e intensidade (achei as do Hot Beach Resort, em Olímpia, mais radicais).
O que fazer na atração na Serra Gaúcha
Quem tem criança bem pequena dificilmente escapa de passar um tempo (ou todo) no Aquatrix. O ar primaveril está presente nos brinquedos do espaço, para meninas e meninos de 1 a 5 anos. Acima dessa faixa até 12 anos, porém, a diversão já rola é no Aquaplay, com toboáguas para iniciação nesse universo.
Passamos, vimos, fotografamos. Nosso piloto de testes no parque aquático em Gramado, Joaquim foi para o 4º andar porque lá estão os Toboales, 2 escorregadores em tubo com percursos distintos. É nítido o sucesso que fazem, já que é frequente o sobe-e-desce apressado de gente pela escada ou pelo elevador para ir “só mais uma vez.”
Acquaplay: ar de primavera para crianças até 12 anos
Em dias de verão com sol, deve ser interessante curtir o visual da piscina de borda infinita do 3º andar (Alegria Infinita) e da dupla que fica no subsolo (Serena e Cálida, símbolos do inverno). A gente ficou um pouco só, fez fotos e logo retornou para a área climatizada, com termômetro nos 30°C.
Dentro ou fora, água sempre a 36°C de temperatura
Tanta brincadeira acaba despertando uma fominha. Nosso trio atacou a dobradinha campeã dos parques: hambúrguer e batata frita. Mas havia pratos rápidos de carne e de massa, além de pizza. Como cada um tem sua pulseira, Joaquim conseguiu tomar seu sorvetinho-padrão enquanto perambulava sozinho.
Além do balcão do bar molhado, há mesas na água
Além de meio de pagamento e de ser à prova d’água, ela serve como chave para abrir os armários (pagos à parte). Quem chega cedo não hesita em largar seus pertences nas cadeiras e espreguiçadeiras do parque (não raro, há mais toalhas, cangas e bolsas sobre elas do que corpos assentados).
Corredor de armários do parque aquático em Gramado
Horário de funcionamento: Diariamente, das 10h às 18h, na alta temporada (fecha às segundas, na baixa)
Preço: O preço do ingresso do Acquamotion varia na alta e baixa temporada; a partir de R$ 199 para pessoas acima de 12 anos nos meses de maior de movimento
Vestiário: Tem boa estrutura para trocar de roupa e secar o corpo na hora de ir embora. Aliás, não esqueça de levar toalha (própria, trazida na mala de viagem, ou ‘emprestada’ do hotel onde estiver hospedado)
Loja: Uma opção é comprar a toalha na entrada do parque aquático. Também há outros tipos de souvenir temáticos à venda, por exemplo, roupa de banho e brinquedos para a criançada usar na água.
Direto e reto, eu já respondo sobre o Snowland, parque de neve em Gramado: o preço do ingresso vale a pena, sim. Apesar de custar caro, realidade de praticamente a maioria das atrações deste destino turístico da Serra Gaúcha, ele é um parque diferente de tudo o que você encontra no Brasil. A começar pela neve de verdade, criada por meio de tecnologia capaz de reproduzir um microclima natural, em que as temperaturas oscilam entre -3°C e -5°C. É uma atração dos mesmos donos do Acquamotion, parque aquático em Gramado.
Caso você seja daquelas pessoas que sonham bancar a Frozen para brincar na neve, mas o orçamento não te leva facilmente aos vizinhos Argentina e Chile, seu plano B pode ser mesmo entrar no faz-de-conta no parque na Serra Gaúcha. O ingresso do Snowland, em Gramado, pode ser parcelado em até 10 vezes na Easy Travel Shop, empresa de venda de ingressos e tours, parceria do Como Viaja. O preço varia na alta e baixa temporada; a partir de R$ 199 para pessoas acima de 12 anos.
Para ver neve de verdade no Brasil – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
O valor do ingresso do Snowland Gramado inclui o aluguel das roupas e das botas impermeáveis. Dá direito ainda a brincar nas atrações da montanha nevada, a curtir a patinação no gelo e a testar sua habilidade nos jogos do 2º andar. As aulas e as descidas de esqui e snowboard não estão incluídas nesta categoria de entrada.
Nathalia, Joaquim e eu visitamos o Snowland em novembro de 2022. Havia bastante gente na cidade e também dentro do parque de neve. Minha primeira dica é: chegue o mais perto do horário de abertura (10 horas), para aproveitar melhor. Estávamos mais ou menos a 20 minutos de carro, no Hotel Exclusive, um dos mais novos das sugestões na nossa lista de onde ficar em Gramado. No período, aproveitamos para ver também o Natal Luz Gramado, que há quase 40 anos movimenta a cidade, hoje cheia de museus e parques, incluindo a Parque Vila da Mônica, com a turma do Bairro do Limoeiro.
Como é o parque de neve de verdade
Inaugurado em outubro de 2013, o Snowland Gramado se espalha por 16 mil metros quadrados, dos quais 7 mil deles são ocupados pelas atrações de neve. Nesses quase 10 anos de funcionamento, o parque recebeu mais de 3 milhões de visitantes. E todos seguiram o mesmo ritual, começando pelo figurino.
Depois de orientações básicas na entrada do vestiário, você veste as roupas impermeáveis penduradas por tamanho em araras (e tudo bem se você pegar um número errado, dá para trocar). Você apanha as botas de neve em outro balcão. Todo mundo se veste no mesmo espaço, em meio a bancos de madeira.
Ingresso do Snowland inclui roupas – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Importante que você esteja com roupas quentes por baixo, já que a calça e o casaco emprestados só evitam que você saia molhado do contato com a neve – as luvas fornecidas são de lã acrílica, bem fininhas 2. Evitar passar frio é de sua responsabilidade, portanto. Joaquim estava sem gorro, então fomos aconselhados a comprar um nas barraquinhas próximas ao portal de Gramado (custou R$ 30) – havia também cachecóis de lã.
O que fazer no Snowland de Gramado
Desde a bilheteria existem painéis com informações gerais das atrações, restrições e altura mínima exigidas para brincar nas atrações. As descidas Ice Motion (por baixo da montanha de neve) e Ice Slide (pista de 120 metros) são liberadas para quem tem acima de 1,30m de altura. Nath e Joaquim vieram abaixo no Tubing, com capacidade para até 3 pessoas por boia.
O território de esqui e snowboard – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja
Já os picorruchos são iniciados em uma descida mais suave a partir do Castelo do Reino Snowland. E todos, crianças e adultos, sempre dão um jeito de tirar a luva para tocar a neve (e se arrepender no minuto seguinte de tão congelada que a mão fica rapidamente).
A vila me pareceu o espaço mais frio de todo o parque de neve em Gramado, embora a informação seja de que ali a temperatura seja de 13°C. Os floquinhos caem constantemente de máquinas automáticas acima das casinhas cenográficas em estilo alpino. O resultado é um cenário que faz muita gente sacar o celular para registrar a cena. Durante nossa visita, uma árvore de Natal coberta de luzes era o ponto predileto para as fotos em família.
Então, era Natal – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Além do esforço para caminhar na neve fofa, a roupa pesa um pouco. Depois de subir, descer e caminhar, é natural você se sentir cansado. Me senti aliviado quando abandonei o kit impermeável no vestiário. Para patinar, basta capacete e um par de patins. Um instrutor ajuda quem não tem prática nenhuma. No mesmo rink são realizadas apresentações de patinação artística, lideradas por atletas profissionais do Brasil e da América do Sul.
A patinação tem clima mais ameno: 20°C – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja
Ao redor da patinação há lojas de roupas, de artigos de couro, de chocolate e uma salumeria. No 2º andar do parque de neve em Gramado ficam a sala de jogos, a área kids e os restaurantes, com opções de pizza, massa e hambúrgueres – leia também nossas sugestões de restaurantes temáticos em Gramado. Nos sentamos no Ice Bar, que tem mesas com vista panorâmica. O chocolate quente caiu muito bem, até porque a temperatura média na área de alimentação gira em torno de 13°C. Um legítimo apès-Snowland na Serra Gaúcha.
Três pinguins na Serra Gaúcha
VALE SABER
Endereço: RS-235 – Rua Linha Carazal, 9009
Transporte: Usamos o Uber (ida, R$ 17; volta, R$23); o Bustour, ônibus turístico que liga Gramado a Canela, tem uma linha dedicada ao circuito Snowland (azul, parada 16A); tem estacionamento pago à parte. Para chegar à Serra Gaúcha, veja o transfer do aeroporto de Porto Alegre para hotéis em Gramado e Canela, ida e volta
Horário de funcionamento: De quinta a terça, das 10h às 17h (fecha às quartas)
Preço: O ingresso do Snowland, em Gramado, pode ser parcelado em até 10 vezes sem juros na Easy Travel Shop, empresa de venda de ingressos e tours, parceria do Como Viaja. O preço varia na alta e baixa temporada; a partir de R$ 199 para pessoas acima de 12 anos; pessoas acima de 60 anos e crianças de 4 a 11 anos, R$ 124,50 (até 3 anos, grátis); o valor a entrada com direito a esporte de neve começa em R$ 319 (80 minutos) e vai até R$ 349 (uso livre); existe ainda a possibilidade de combos com outras atrações do grupo Gramado Parks, como o Acquamotion
Quando outono e inverno são frios para os seus padrões, escolher um hotel com piscina aquecida em Gramado pode ser um trunfo para aproveitar ainda mais a viagem à Serra Gaúcha. Aberto em novembro de 2020, o Hotel Exclusive Gramado ainda pode ser considerado novinho, mesmo em uma cidade onde surge um meio de hospedagem inédito a cada piscar de olhos. Você tem uma ideia da variedade pela lista com as nossas sugestões de onde ficar em Gramado, apenas com hotéis bem avaliados por viajantes.
Ficamos no Exclusive exatos 2 anos após a inauguração. Com café da manhã variado e boa estrutura para famílias, o hotel está localizado já no caminho de quem vai em direção a Canela – a cidade vizinha está em torno de 10 km distante.
Era o início da temporada 2022 do Natal Luz Gramado. A localização do hotel foi boa, por exemplo, para ir de Uber até o evento. Pegamos um motorista experiente e morador da região, então, ele fez um caminho que não passou pelo Centro da cidade, evitando assim de ficarmos no engarrafamento. Durante os 4 dias de hospedagem, Nathalia, nosso filho, Joaquim, e eu também conhecemos as principais atividades da cidade e alguns restaurantes temáticos em Gramado.
Criado para funcionar em regime de multipropriedade (quando frações das unidades são negociadas com vários proprietários), o Exclusive pertence ao Grupo Gramado Parks, dono não só de outros hotéis como o Bella Gramado e o Buona Vitta, como também do parque de neve Snowland e do parque aquático Acquamotion.
Como é o Exclusive Gramado
Por fora, o Hotel Exclusive segue o estilo alpino de construção, padrão da maioria dos hotéis da cidade e de outras regiões serranas do Brasil. A decoração usa pedra miracema no revestimento de algumas paredes e abusa da madeira. O estilo cai bem e aquece. Afinal, estamos falando de um dos destinos de inverno no Brasil.
Essa paleta fechada na mistura do cinza escuro com tons de marrom confere sobriedade à maior parte dos ambientes do Hotel Exclusive Gramado. Janelas e outras aberturas envidraçadas garantem boa luminosidade, mesmo em dias carrancudos como o que enfrentamos.
Madeira e pedras nas paredes – Fotos: Fernando Victorino @ComoViaja
Apesar disso, o amanhecer não foi um problema para nós, já que o blackout da Suíte Classic segurou bem as primeiras luzes do dia. Nath e eu ficamos na cama de casal. Joaquim dormiu confortavelmente no sofá-cama da sala (aberto durante toda a nossa estada, ele não atrapalhou a circulação pela unidade). Uma porta de correr feita de vidro escuro separava os ambientes.
Com porta de correr, quarto tem cama confortável de casal
O banheiro é pequeno, com box e vaso sanitário dividindo o perímetro. A bancada com lavatório fica do lado de fora, colada à porta de entrada. Isso é prático porque evita ter de esperar alguém sair do banheiro para escovar os dentes ou lavar as mãos, por exemplo.
Outro ponto positivo na estrutura do quarto é a bancada de madeira, que se estende por quase toda a parede do quarto. Um armário sem portas atende às necessidades básicas para guardar as roupas e uma mesinha com cadeira.
Com tanto o que fazer em Gramado, trabalhar foi só por necessidade. No mais, a gente saía para a rua logo depois de terminar o bom café da manhã em estilo colonial do Hotel Exclusive. Quando voltávamos, era para tomar banho e retornar ao centro de Gramado, todas as vezes de Uber (em média, R$ 15).
Quase em frente ao hotel tem a fábrica e loja da Prawer, uma das famosas chocolaterias de Gramado. Na porta dela havia uma parada do Bustour Gramado-Canela, ônibus que percorre os principais pontos turísticos da cidade e de sua vizinha.
Joaquim foi quem mais explorou as dependências do hotel. Subiu ao 5º andar, pois lá funcionam a sala cyber, a área kids e o salão de jogos. Do lado de fora, na rua lateral, uma praça pública com parquinho infantil foi construída pela empresa proprietária do Exclusive. E bicicletas estão à disposição dos hóspedes que queiram passear pelo entorno.
Assim como ocorre em outras opções de acomodação da cidade, este é um hotel com piscina aquecida em Gramado. Com água na casa dos 27°C, o espaço de lazer é amplo. Tem 4 jacuzzis, sauna e o Anjara Med Spa, cujos tratamentos e terapias são para desfrutar sozinho ou a dois.
Hotel com piscina aquecida em Gramado, a 27°C
O que comer no Exclusive
Embora tenha apenas 2 anos completos de funcionamento, o Hotel Exclusive Gramado acaba de reformular o cardápio de seu restaurante. No Opiano, o menu traz agora clássicos da cozinha oriental, com destaque para o teppanyaki (salmão, filé ou cogumelos grelhados com legumes), o tonkatsu (lombo suíno empanado) e ainda uma cheesecake de matchá, chá verde típico japonês.
O trem de Miami a Orlando já está funcionando. Depois de alguns adiamentos, a operação começou em 22 de setembro de 2023. É um meio de transporte ecologicamente correto, pois usa biodiesel. Em alguns trechos, a velocidade máxima pode atingir até 200km/h. O trem Brightline leva cerca de 3 horas para se deslocar entre as 2 cidades da Flórida mais visitadas pelos brasileiros; veja passagem do trem de Miami a Orlando.
E sobra diversão no estado do sul dos Estados Unidos: Mickey, princesas, personagens da Pixar e Star Wars na Disney; superheróis, filmes e Harry Potter na Universal Orlando; animais e montanhas-russas radicais na SeaWorld; e atividades além dos parques – para se planejar, veja opções de hotéis da Universal, de categoria econômica a luxuoso.
Atualmente, o preço da passagem do trem de Miami a Orlando começa em US$79 por pessoa, na class Smart. A classe Premium sai por US$149 por pessoa, com bebida e comida a bordo, lounge de primeira classe e bagagem despachada sem custo adicional. Esses valores são por tempo limitado.
É uma alternativa tentadora porque a ideia de andar num trem novinho é bem gostosa. E pode até se tornar uma forma econômica de conexão. Pois pode ser alto o custo do aluguel de um carro e da gasolina ou mesmo das passagens aéreas dentro dos Estados Unidos.
Sala de embarque na class Smart
Isso sem falar da possibilidade de fazer compras nos outlets de ambos os destinos. Para os fãs da boa comida, aliás, em 2022 a Flórida ganhou sua 1ª edição do Guia Michelin, com restaurantes em Orlando, Tampa e Miami. Caso você tenha planos de fazer muitas compras lá, saiba as regras em relação à bagagem a bordo do trem de Miami a Orlando.
Como levar bagagem a bordo
Segundo informações da companhia, cada passageiro do trem de Miami a Orlando tem direito a levar 2 itens de mão a bordo, conforme a disponibilidade de espaço. As malas devem caber na área de bagagem superior, debaixo do assento ou na torre de bagagem localizada no vagão. Cada item a bordo não pode exceder os 18kg e deve ter as seguintes dimensões máximas externas: 71 x 56 x 35 cm.
Cada passageiro tem direito a despachar no máximo 2 (duas) malas pela taxa fixa de US$10 por item. Para despachar mais malas, é preciso reservar com antecedência; o serviço é sujeito à disponibilidade. A bagagem deve ter até 22kg, além de ter as seguintes dimensões máximas externas: 84 x 56 x 38 cm. Itens com excesso de peso estão sujeitos a uma taxa de US$20; no entanto, malas com peso superior a 31kg não serão aceitas.
Carrinhos de bebê, cadeirinhas e assentos elevatórios não contam como bagagem de mão. Do mesmo modo, a Brightline não cobra nada em caso de despacho de cadeira de rodas por meio do Guest Services. Dentro do vagão, existe área reservada para cadeirantes.
Voos para Orlando e Miami saindo do Brasil
Para aproveitar tanto o passeio no novo trem entre Orlando e Miami quanto a praticidade das conexões aéreas disponíveis entre a Flórida e o Brasil, o ideal é escolher um dos trechos para fazer por terra e outro por ar.
Para Orlando e Miami, a Latam tem voos diretos saindo do Aeroporto de Guarulhos. Situação semelhante à da Gol, cujos aviões decolam de Brasília; passageiros de outras regiões voam até o Distrito Federal antes de fazer a conexão para os Estados Unidos. A American Airlines liga Miami com São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão), sem paradas. Para Orlando, a Azul mantém voo direto saindo de Campinas, do Aeroporto de Viracopos.
Como pegar o trem em Miami
O trem de Miami para Orlando sai da estação localizada na 600 NW 1st Avenue e conectada internamente com a Central Station, em Downtown. A parada fica próxima das regiões de Little Havana, Overtown, Brickell, Edgewater, Midtown e Wynwood.
É possível sair ou chegar até o Brightline de transporte público; entre as opções estão Metrorail, Metrobus, MetroMover e Miami Trolley. Ou você pode pegar um traslado do aeroporto de Miami para a estação no centro da cidade.
Brightline em Miami, na viagem de trem até Orlando
Quem vai explorar Miami antes de seguir de trem para Orlando também pode comprar um passe de atrações com o transfer incluído na chegada do aeroporto para a cidade.
No aeroporto, a estação funciona no piso 4 (a esteira de bagagens e a imigração ficam no piso 6) e pode ser acessada por escada rolante ou elevador. Comprada na internet, a passagem do trem de Orlando para Miami é emitida eletronicamente. Há internet sem fio e gratuita nas estações e a bordo do trem, basta selecionar a rede Brightline, que dispensa senha.
Uma loja de conveniência funciona no sistema de auto-serviço, enquanto o bar Mary Mary prepara coquetéis. Um painel em estilo retrô (daquele que roda números e letras) anuncia as próximas saídas.
A estação de Orlando não é parada final do projeto da Brightline, já que a empresa tem planos de chegar até a cidade de Tampa. Desde a implantação, o trem sai de Miami até as estações Aventura, Fort Lauderdale, Boca Raton e West Palm Beach, todas na Flórida.
A Brightline West trabalha num projeto entre os estados da Califórnia e de Nevada. Lá, o trem ligará Las Vegas a Los Angeles; ainda sem data de abertura prevista.