Athos Bulcão viveu em Brasília, onde morreu aos 90 anos. O artista nasceu no Rio em 1918, mas foi na capital federal que se consagrou, realçando o concreto das construções da arquitetura modernista. Por isso, Athos é considerado o artista de Brasília. Se você conhece a cidade, provavelmente já cruzou com seus trabalhos, especialmente vistos em painéis repletos de simetria. No Rio, também é possível apreciar suas obras, por exemplo, no painel de azulejos embaixo do arco da Praça da Apoteose, no Sambódromo.

Seus desenhos estão em muitos prédios governamentais no Brasil e no mundo (como um painel de azulejos na Embaixada do Brasil em Buenos Aires). Athos Bulcão trabalhou em várias parcerias com os arquitetos João Filgueiras Lima e Oscar Niemeyer. Aos 21 anos, já havia sido assistente de Candido Portinari ao longo do trabalho no mural da Pampulha, na Igreja de São Francisco de Assis, projetada por Niemeyer.

O artista também trabalhou em algumas fachadas de edifícios residenciais e outros prédios privados. O prédio do então Hotel Méridien em Copacabana, no Rio (atual Hilton Rio de Janeiro Copacabana) recebeu um relevo em mármore de Athos Bulcão na fachada. Já o histórico Brasília Palace Hotel exibe uma pintura mural de 1958 do artista.

A agência online Civitatis tem uma visita guiada por Brasília, feita a pé em 3 horas. O tour panorâmico, também por 3 horas, a R$ 135, é feito em ônibus de teto aberto, passando pelos principais pontos turísticos da capital federal: Catedral, Congresso e Memorial JK. Para quem preferir uma atenção maior, há um passeio privado com guia local, com opções de 4 horas (R$ 600 para até 4 pessoas) ou 8 horas (R$ 800 para a mesma quantidade de visitantes).
Para conhecer mais sobre Athos Bulcão, veja abaixo onde ver a arte e os azulejos de Athos Bulcão em Brasília e no Rio. E, na capital federal, visite a Fundação Athos Bulcão.









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