ESTE TEXTO FOI PUBLICADO NO CADERNO VIAGEM, DO JORNAL ESTADO DE S. PAULO, COMO PARTE DA REPORTAGEM DE CAPA COM O TÍTULO ‘EPOPEIA CANADENSE’ — edição de outubro de 2010
Texto e fotos de Nathalia Molina
O hóquei e a Olimpíada de 1976: dois clássicos que movem paixões em Toronto e Montréal. Mesmo quem não entende nada do esporte mais popular do país se diverte na visita ao Hockey Hall of Fame, em Toronto. À mostra, os maiores times da América do Norte, uniformes atuais e vintage, além de medalhas e troféus.
Uma sala expõe em vídeo, com orgulho, a vitória do Canadá sobre os Estados Unidos na Olimpíada de Inverno deste ano, em Vancouver. Arrisque dar suas tacadas na área interativa do museu, um barato. Quem sabe dá uma sorte de principiante e consegue enganar o goleiro do telão? O gol tem até vibração da torcida e replay do lance.
Em Montréal, tour guiados no Parc Olympique mostram as instalações e contam a história dos jogos realizados na cidade em 1976. Suba na torre inclinada, a 165 metros do chão, para ter uma panorâmica da cidade.
ESTE TEXTO FOI PUBLICADO NO CADERNO VIAGEM, DO JORNAL ESTADO DE S. PAULO, COMO PARTE DA REPORTAGEM DE CAPA COM O TÍTULO ‘EPOPEIA CANADENSE’ — edição de outubro de 2010
Texto e fotos de Nathalia Molina
A Província de Quebec chama de parques nacionais suas áreas protegidas, tem uma Assembleia Nacional e fala predominantemente francês. A região parece mesmo um outro país. Essa impressão ganha um certo ar de realidade quando se chega à capital, a pequena Quebec.
Patrimônio mundial da Unesco desde 1985, é a única cidade murada na América do Norte acima do México. Tem ruas charmosas, construções preservadas e monumentos históricos. Foi aqui que tudo começou. Em 1608, Samuel de Champlain fundou a cidade. Uma estátua do francês guarda Quebec do alto, bem na frente do Fairmont Le Château Frontenac, hotel com jeito de castelo, sempre nas fotos locais. Dali, do Terrasse Dufferin, tem-se a bela vista do Rio São Lourenço.
Explore a cidade a pé e descubra cantinhos como a Rue du Trésor, viela onde artistas plásticos expõem. Pare para comer, entre e saia de lojas, sem pressa. A Rue Saint-Jean concentra o comércio, além de cafés e restaurantes. Não estranhe se tiver vontade de comprar um enfeite de Natal. O fim do ano pode estar um pouco longe, mas a magia de Quebec reduz o fato a detalhe.
Siga descendo em direção ao Quartier Petit-Champlain, área próxima ao porto. Boutiques, galerias e restaurantes enchem as ruas de turistas. A Place-Royale fica no lugar onde Champlain se estabeleceu, dando origem à Nova França. A Église Notre-Dame des Victoires, construída em 1688, é toda de pedra. Para voltar ao topo da cidade, poupe os pés e gaste a vista: pegue o funicular.bonita, Quebec nem precisava de atrações convencionais, dessas que você se programa para visitar, mas tem. Uma das melhores é a Citadelle, fortificação em formato de estrela, erguida pelos britânicos em 1832. No verão, todo dia às 10 horas, há a troca da guarda.
MUSEU
Outro programa interessante é o Musée de la Civilisation . Na exposição Riff, em cartaz até março, tecnologia e interatividade ajudam a mostrar a influência da África nos ritmos das Américas. Com o fone, você ouve a guitarra de Jimi Hendrix soar assim que se aproxima para vê-la exposta.
Entre as permanentes, Le Temps des Québécois conta a história da província. Para ilustrar os principais fatos, foram usados 500 itens, como móveis e armas. Estações reproduzem as falas de personagens marcantes. Depois de uns dias na província e dessa incursão ao passado, você vai entender por que Quebec se sente outro país.
O Iberostar Praia do Forte foi o primeiro local para onde viajamos em família. Joaquim tinha menos de 2 anos. Sempre achei que não gostaria muito de resort, já que a minha ideia de viagem nunca passou por ficar parada. Curiosa e inquieta, achava que ficaria entediada em passar dias num ‘clube turístico’ e all inclusive. Mas, em família, curtimos bem o período de descanso. Tanto que voltamos 3 anos depois. Sozinha, retornei novamente, uma década mais tarde. Portanto, se você procura por resort na Praia do Forte all inclusive, o Iberostar é bom para famílias, posso garantir.
Antes de mais nada, o Iberostar Praia do Forte é maior que o vizinho Iberostar Bahia. Quem se hospeda no primeiro pode usufruir igualmente da infraestrutura do segundo. Ambos os resorts ficam a cerca de 60 km do aeroporto da capital baiana. Veja passagens para Salvador e, então, analise se vale a pena alugar um carro ou contratar um transfer de chegada e saída para os hotéis Iberostar. No segundo caso, a Easy Travel Shop parcela em até 10 vezes sem juros e ainda inclui o transporte diário dos hotéis para a vila da Praia do Forte, onde ficam atrações como o Projeto Tamar.
Joaquim encantado com decoração em forma de cisne – Foto: Nathalia Molina
Como é o resort all inclusive na Praia do Forte
O Iberostar Praia do Forte é um resort all inclusive pé na areia. As acomodações se dividem em blocos de 3 andares. Há 8 categorias de quarto, todas com varanda. Nas 3 ocasiões, dormimos na menor suíte do complexo, com 46m² (maior do que muito apartamento recém-lançado em São Paulo, só para ilustrar).
A infraestrutura é igual em praticamente todas as acomodações. Ou há cama king ou duas de casal; ar refrigerado ou ventilador de teto para amenizar o calor da Bahia; ferro e tábua de passar à disposição de quem não usa roupa amassada. Chuveiro e banheira são separados (Joaquim adorou brincar na ‘piscininha’ particular a cada banho).
Da primeira vez em que fomos ao resort da Praia do Forte, decidimos não levar berço porque o resort oferecia. Se acaso for precisar também para o seu filho, basta avisar no ato da reserva ou no momento do check-in.
Alamedas de coqueiros que ligam os dois hotéis
O que fazer no resort
Entre a nossa primeira e segunda hospedagens, o parque aquático infantil ganhou um balde gigante, que de tempos em tempos derrama água sobre a criançada. Joaquim adorou a brincadeira, por isso passou a se referir ao Iberostar Praia do Forte como o “hotel do balde”.
O brinquedão e a queda d’água do balde
Quando o Joaquim era muito pequeno, nós aproveitamos o tempo em família para curtir as outras 5 piscinas do hotel com ele, que usou boia nas mais fundas, sem dúvida. E também fomos à praia.
Joaquim empolgado com o mar
Nosso filho ficou animadíssimo quando viu o mar. Ele adora praia, desde bem pequeno. Depois de levar caldo de uma das ondas (coisa boba, nada grave), Joaquim se levantou e foi andando em direção à escadaria que dava acesso ao resort. Disse apenas ‘Tau, Paia’, acenando com a mãozinha.
Depois do caldo, o adeus às ondas
Já mais crescidinho, nosso filho chegou a participar do Star Camp, o programa de entretenimento do hotel dividido por faixa etária: de 4 a 7 anos (Monkeys), de 8 a 12 anos (Dolphins) e de 13 a 17 anos (Eagles). A programação mescla atividades físicas de lazer, interação com o meio ambiente e jogos de mesa, entre outras brincadeiras. A monitoria pode auxiliar meninos e meninas na hora das refeições (há menu infantil em todos os restaurantes), caso papai e mamãe queiram ‘terceirizar’ essa tarefa.
Diversão em família na piscina perto do bar molhado
Pais relaxados e alimentados
É muito comum ver em hotéis e resorts levas de crianças sob os cuidados de monitores. Há pais que preferem assim (às vezes, achamos que a molecada também). Quando Fernando sugeriu ficarmos no Iberostar Praia do Forte pela primeira vez, a intenção era “não fazer nada, nem pensar no que preparar de comida”. Afinal, é ele quem cozinha aqui em casa. A vontade era de só curtir as férias com o Quim. E, quando a fome batesse, seguiríamos para os restaurantes.
Uma das estações do Pelô, restaurante principal do Iberostar
Ao todo, o resort da Praia do Forte tem 6 opções de alimentação. O principal é o Pelô, onde são servidos café, almoço e jantar. Como ocorre em qualquer all inclusive, espere por muita opção comida, então dá para variar de prato a cada dia de hospedagem. Os pescados na grelha costumam ser frescos e bons.
Quem curte o dia na beira da piscina geralmente recorre ao Maresia. De 11h30 às 16 horas, o fluxo de adultos e crianças em trajes de banho é grande. Joaquim adotou a máquina de água de coco (tomava hectolitros, quando pequeno). E até dividiu com o pai o suquinho congelado de morango. É uma versão frozen sem álcool, é claro — essa parte ficou para a mamãe!
Nath e a versão com álcool do frozen de morango
À noite, o resort ganha outras opções de alimentação, todas disponíveis mediante reserva. O Maresia se converte em restaurante mexicano. O Odoiá serve culinária baiana, enquanto o Mai Tai dá um giro pela Ásia com receitas da Tailândia, da China e do Japão. O Novecento prepara pratos italianos e o Bistrô do Lago tem menu de clássicos da França (aceita crianças a partir de 8 anos).
Jantar asiático no restaurante Mai Tai
Diversão para todas as fases da família
Da primeira vez, a proposta da viagem era mesmo aproveitar a infraestrutura do resort. Descansamos, rimos, tiramos centenas de fotos. Conseguimos curtir bem o Iberostar Praia do Forte durante o dia e ainda demos um pulo na vila da Praia do Forte e no Projeto Tamar Praia do Forte.
O resort tinha um transfer para a vila com hora marcada para buscar os hóspedes depois. Aproveitamos essa facilidade para dar um passeio e mostrar as tartarugas marinhas para o Joaquim.
Quim tocando o casco de enormes tartarugas no Projeto Tamar
No fim do dia, ele ficava esgotado, bem enjoado no horário do jantar, pelo cansaço. Não vimos nenhum show do resort à noite naquela viagem. A gente procurava respeitar os horários e o limite dele. E também o nosso.
Sonequinha depois de brincar muito
Na segunda viagem, Joaquim já estava com quase 4 anos, então vimos os shows do resort todas as noites. Ele comia a pipoca que a garçonete passava servindo entre as cadeiras da plateia e não queria saber de ir dormir cedo. Cresceu, como costumo dizer quando me deparo com as mudanças de atitude.
ESTE TEXTO FOI PUBLICADO NO CADERNO VIAGEM, DO JORNAL ESTADO DE S. PAULO, SOBRE AS CIDADES-SEDE DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES NO BRASIL — edição de maio de 2013
Texto de Nathalia Molina
Orixás flutuam sobre o Dique do Tororó com a Fonte Nova ao fundo. O estádio fica bem no meio da cidade, numa área frequentada por moradores. Quem vive em Salvador costuma caminhar e levar a criançada para brincar e pescar ali. O passeio também atrai turistas, que tiram fotos diante das esculturas dos orixás no espelho d’água.
Os visitantes até caminham à margem do Dique do Tororó, mas costumam guardar energia para as coloridas ladeiras do Pelourinho. É mesmo gostoso andar sem rumo pelas ruas de pedra, bisbilhotando lojinhas de roupa e de artesanato. Quando bate a fome, há muitos restaurantes nos sobrados.
No Largo do Pelourinho, vê-se a Fundação Casa de Jorge Amado (jorgeamado.org.br), num lindo casarão azul. Da mesma cor, mas do lado oposto do largo, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é uma síntese do sincretismo religioso e da diversidade de Salvador. Missas com toque afro são celebradas às 10 horas de domingo e às 18 horas de terça-feira.
Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1985, o Pelourinho reúne igrejas erguidas nos séculos 17 e 18. Entre elas, uma tem de estar no roteiro: Igreja e Convento de São Francisco, no Largo do Cruzeiro. Internamente toda em ouro, a construção impressiona pelos detalhes na igreja e pelas extensas paredes de azulejo do claustro do convento.
BEM NA FOTO
A volta pelo Centro Histórico fica completa com o pôr do sol visto do alto do Elevador Lacerda. A luz do fim de tarde realça a Baía de Todos os Santos, enfeitada por barquinhos e pelo Forte São Marcelo, diante do desenho triangular do teto do Mercado Modelo: composição perfeita para uma foto de cartão-postal, com o sol mergulhando no horizonte.
Descer (ou subir) pelo Elevador Lacerda também faz parte do programa em Salvador. Inaugurado em 1873, ele liga a Praça Tomé de Souza, na Cidade Alta, à Praça Cayru, no bairro do Comércio. Lá embaixo as cerca de 260 lojas do Mercado Modelo vendem cangas, ímãs, instrumentos musicais e as famosas fitinhas do Bonfim. Por R$ 1, compra-se um amarrado com 14 delas — a mesma quantidade das mais longas sai pelo dobro.
Para quem não quer voltar para casa com a fita no pulso, uma alternativa é amarrá-la na grade da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, na frente da famosa escadaria da lavagem.
Outro lindo pôr do sol pode ser visto no Farol da Barra. O fim de tarde na área externa da cafeteria é a pedida depois de conhecer o Museu Náutico da Bahia (museunauticodabahia.org.br), instalado na construção. A próxima parada cultural – também com um belo pôr do sol – é o Solar do Unhão. Lá fica o Museu de Arte Moderna da Bahia (www.mam.ba.gov.br), com cinco salas de exposição, sala de cinema e Parque das Esculturas ao ar livre. O acervo conta com obras de Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Rubem Valentim e Efrain Almeida.
Mas, para entrar em contato com a cultura de Salvador, é preciso sentir o sabor de um bom acarajé. No bairro do Rio Vermelho, as baianas Cira, Regina e Dinha mantêm deliciosas barracas para quem quer se aventurar no quitute.
Hoje é comemorado o Dia da Europa. Para marcar a data, estou publicando posts do Como Viaja! com dicas sobre o continente. Acompanhe no twitter do Como Viaja! e na página do facebook.
Aqui no blog no link Europa você encontra todos os posts. Se quiser um país específico, basta buscar em Por Destino no menu. Você passa o mouse em Pelo Mundo e depois em Europa para abrir o cadárpio de opções no continente.
Sempre gostei de caminhar, especialmente em cidades. Ver a rotina, o ritmo do lugar, conhecer cantinhos, pessoas. Sempre caminhei, mas esporadicamente. Às vezes num intensivão, por dias seguidos, explorando uma cidade. Mas, na maior parte do tempo, ficava parada. Desde novembro, o diagnóstico de fibromialgia me obrigou a caminhar regularmente. Todo dia — 7 vezes por semana.
Na minha caminhada diária, encontro gente mal-humorada e gente alegre, como a moça que varre a calçada e, em vez de me jogar folhas nos pés, escolhe parar a vassoura e me abrir um sorriso. Descubro árvores, flores, detalhes, ângulos, recortes, palavras soltas em placas. Mas também piso em falso, topo com buracos, carros que param e outros que atropelam se a gente der bobeira na faixa.
A caminhada é uma boa metáfora para a vida. Foi inevitável pensar nisso enquanto andava hoje, dia em que o Como Viaja! faz 2 anos. Ao longo desse percurso, fiz amigos virtuais e reais, conheci muita gente bacana. São 2 anos de surpresas. Algumas não tão agradáveis, mas outras tantas (e mais importantes), maravilhosas.
E sigo me surpreendendo com o Como Viaja!. Para uma jornalista que vem de jornal impresso como eu, o mundo online tem dinâmica, interação. Eu gosto desse caminho.
Muitas vezes quando pergunto ao meu pai ‘Como vai?’, ele me responde ‘Caminhando’. Hoje, nos 2 anos do Como Viaja!, eu posso dizer o mesmo. Sigo caminhando. Vem comigo nessa?
E tem novidade pelo caminho! Para ficar por dentro de tudo o que rola aqui, siga o Como Viaja! no twitter, no facebook, no google+ e no instagram.
Eu teria voltado de Paris no sábado. Uma viagem sonhada, planejada, comprada com antecedência. Aproveitei uma promoção em novembro para garantir o bilhete de ida-e-volta saindo de Guarulhos por 1.700 reais já com as taxas. Uma barbarda, né? Como seriam 10 noites na capital francesa — um esquema slow travel, um presente que eu me devia desde meu aniversário de 40 anos –, escolhi pagar bem antes o hotel, com uma tarifa de internet, sem direto a reembolso ou remarcação.
Estava tudo certo, preparado com antecedência, como manda a cartilha do viajante que não pode/quer gastar mais com uma viagem em cima da hora. Lindo, mas às vezes o imponderável acontece. Por recomendação médica, fui proibida de viajar temporariamente.
Ninguém planeja e compra uma viagem para cancelar tudo. Então, nessa hora não tem jeito, tem de aceitar o prejuízo porque ele é inevitável. Se comprar com antecedência é a máxima para economizar, na hora de cancelar, não dá para esperar ter o dinheiro investido de volta sem perdas.
A tarifa promocional geralmente envolve muitas restrições para mudanças de datas ou até impede que a remarcação. Antes de comprar é preciso ter isso em mente porque às vezes a taxa para mudar a data pode ser mais cara do que o preço da passagem, por exemplo.
Eu já passei por essa situação algumas vezes com o trecho Rio-São Paulo. Como minha família é do Rio, viajo para lá com alguma frequência. Sempre compro muito antes a passagem para conseguir a tarifa mais barata. Mas já tive jogar passagem fora porque só a taxa cobrada pela companhia aérea para mudar a data da viagem era mais cara do que o preço que eu havia pagado pelo bilhete.
Essas experiências me fizeram mudar de ideia sobre o planejamento das viagens? Não!! A economia por comprar com antecedência ainda vale muito a pena, especialmente se contarmos a frequência com que esses episódios de cancelamento ou mudança de data ocorrem. O preço da tarifa promocional ainda é mais vantajoso do que pagar mais caro por medo de prejuízos no futuro. Até porque é chato demais tentar prever tudo, né?
Depois de 10 anos no Rio de Janeiro, a Abav – Feira de Turismo das Américas volta a São Paulo. A 41ª edição do maior evento de turismo do Brasil será realizada de 4 a 8 de setembro, no Centro de Exposição Anhembi.
A grande novidade da feira é a abertura para o público no fim de semana (7 e 8 de setembro). Nesses dias, o horário de visitação vai das 13 às 20 horas, com entrada até as 18h30. Para os profissionais do setor de turismo, a feira funciona entre os dias 4 e 6, do meio-dia às 19 horas.
Já confirmaram presença na edição deste ano 60 países, 700 compradores convidados e 2.700 expositores — entre eles, as 70 principais operadoras brasileiras. A expectativa da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), organizadora do evento, é alcançar cerca de 80 mil visitantes: 30 mil profissionais do setor de turismo e 50 mil consumidores.
Votação dos melhores petiscos reúne bares de todo o país no Comida di Buteco 2018. São Paulo e Rio somam 119 receitas concorrentes. Ao todo, 21 cidades participam da 19ª edição do concurso, que tem Floripa como estreante
ATUALIZADO EM 13 DE ABRIL DE 2018
O que começou como um evento para valorizar comidinhas tradicionais em bares de Belo Horizonte se expandiu para as quatro regiões do país e está presente hoje em 21 cidades brasileiras. Nossa, e pensar que no início dos anos 2000, a gente cobriu lá pela editoria de Turismo do Jornal da Tarde as primeiras edições, ainda só na capital mineira. Mas a ideia é mesmo muito legal (bem, eu não sei beber sem comer).
Cidades como São Paulo, Campinas, São José do Rio Preto, Rio de Janeiro, Brasília, Belém, Manaus, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Recife, além, claro, de Belo Horizonte, estão no mapa do Comida di Buteco, competição que elege os melhores petiscos entre frequentadores de botequins de todas as regiões do Brasil. Na edição deste ano, Florianópolis surge como estreante. Participam da 19ª edição do evento 600 bares, que venderam em torno de 390 mil tira-gostos. Cerca de 520 mil votos definiram o grande campeão. Pelo terceiro ano consecutivo, os petiscos que participam do concurso devem ser vendidos por, no máximo, R$ 25,90.
O concurso não tem tema previamente escolhido para que os bares apresentem suas criações. Ou seja, em 2018, vale a criatividade das cozinhas. Em Belo Horizonte, o Bar Palhares decidiu homenagear o narrador esportivo Fernando Sasso com o prato Tá no Filó: iscas de pernil empanado, cebolas crocantes e molho de pimenta com rapadura e cachaça. E foi batizado com o bordão criado pelo locutor mineiro para narrar gol durante as transmissões esportivas.
BAR PALHARES, EM BH: Tá no Filó — Homenagem a Fernando Sasso — Foto: Rodney Costa/Divulgação
Os ‘butequeiros’ votam de acordo com quesitos determinados: tira gosto, higiene, atendimento e temperatura da bebida. A nota do público e a do júri valem 50% cada. Desde 2016, os 20 melhores bares participam da eleição nacional, em junho. Um júri especial visita cada estabelecimento para eleger então o grande campeão. Em 2017, o Bar do Jão, em São Paulo, faturou o título com o petisco Bacalhau da Dona Arminda. Em busca do bicampeonato, o boteco que fica na Penha, zona leste da cidade, apresenta o petisco ‘Entre um queijo e outro, que tal um filezinho?’.
BAR DO JÃO, MELHOR BOTECO DE 2017: aposta deste ano é no filezinho com molho de queijo e pão italiano
No site oficial do Comida di Buteco você clica na cidade, depois em ‘Butecos’ para escolher o seu. Tem ainda a possibilidade de ver os participantes marcados num mapa, para decidir aonde ir de acordo com a região da cidade. Em São Paulo, participam 58 estabelecimentos; no Rio, 58; em Belo Horizonte, 50.
Em São Paulo, Dia Mundial da Tapa traz gastronomia da Espanha em feira na Unibes Cultural. Tem azeite e vinho, além de DJs e dança. Crianças podem fazer oficinas de palmas e ouvir contação de histórias
ATUALIZADO EM 8 DE JUNHO DE 2017
Vamos de tapas? É como os espanhóis convidam os amigos para sair para comer tapas. Para quem não conhece, tapas são delícias da gastronomia espanhola em porções pequeninas. Eu contei um pouco sobre esse costume em Tapas espanholas, tradicionais delícias em miniatura.
Nossa, me lembro claramente quando escrevi esse post pela primeira vez, em 2011. Achei a ideia de fazer a Tapas Week uma sacada: restaurantes com menus a preço fixo de delícias da gastronomia espanhola em miniatura. E era. A Tapas Week cresceu e teve 7 edições até 2015. Uma iniciativa da Embaixada da Espanha, o evento desde 2016 virou uma feira gastronômica espanhola. Realizada em parceria com o Unibes Cultural, tem comes, bebes e DJs.
Fotos: Turismo da Espanha/Divulgação
Nesta edição de 2017, a programação ganhou ainda exibição de filmes espanhóis, oficinas para crianças de palmas e de dança espanhola e contação de histórias. Há ainda degustação de azeites da Espanha, vendidos na feira, ao lado de vinhos, cervejas, queijos e embutidos do país europeu.
DANÇA FLAMENCA
VINHO DE LA RIOJA
O aplicativo Cabify apoio o evento e oferece 2 promoções ao público. Novos usuários têm direito a 50% (com desconto máximo de R$ 20) nas 2 primeiras corridas com a Cabify na cidade de São Paulo — código: #TAPASDAY. Válida para todos os usuários, a outra promoção dá 25% (com desconto máximo de R$ 20) em 6 corridas com a Cabify atreladas ao Unibes Cultural (código: TAPASDAY). Quem usar a Cabify tem um benefício adicional: paga metade no ingresso da exposição Frida e Eu, voltada para crianças e em cartaz até 30 de junho no Unibes Cultural.
VALE SABER
Endereço: Rua Oscar Freire, 2.500, São Paulo. Fica ao lado da estação de metrô Sumaré
Data e horário de funcionamento: 15 de junho (das 15 às 20 horas), 16 de junho (das 17 às 21 horas), 17 de junho (do meio-dia às 21 horas) e 18 de junho (do meio-dia às 18 horas)
Preço do ingresso: Grátis
Site: Página sobre o Dia Mundial da Tapa no site do Turismo da Espanha