Se você planeja viajar a Roma, saiba que os Museus Vaticano têm ingresso que inclui a Capela Sistina, um dos pontos altos da visita (literalmente falando, por causa do seu magnífico teto). Antes de mais nada, não são museus para conhecer com pressa (ouça a voz da experiência), porque eles são imensos e cheios de gente. Afinal, eles estão entre as atrações mais visitadas de Roma e da Europa, como outros pontos turísticos, caso do o Parque Güell (Barcelona).
Esfera, de Arnaldo Pomodoro, nos Jardins do Vaticano – Foto: Nathalia Molina
Os museus abrem de segunda a sábado (9h às 18h) e tem visitação gratuita no último domingo do mês (fuja, é cilada, Bino!). Seja como for, não é exagero recomendar um dia inteiro para ir aos Museus do Vaticano, distantes das demais atrações da capital da Itália.
Os museus ocupam os palácios onde viveram os antigos papas do Renascimento, entre eles, Sisto 4º, que mandou construir a Capela Sistina em 1473. Uma vez que havia muito dinheiro à disposição, os chefes da Igreja Católica desse período financiaram uma das mais grandiosas coleções de arte clássica e renascentista do mundo.
Ingresso para Museus do Vaticano e Capela Sistina
A Get Your Guide, empresa afiliada do Como Viaja, vende o ingresso sem fila para os Museus do Vaticano e a Capela Sistina. Além de incluir a entrada, ele dá direito a guia de áudio (opcional), descontos na loja dos museus, acesso aos jardins do Vaticano, entre outros benefícios. Essa é uma opção para que você visite o museu no ritmo próprio.
Uma vez que a quantidade de turistas é enorme, é preciso escolher o que se deseja ver e seguir o fluxo de mão única indicado pelo próprio museu. Já a Civitatis oferece uma visita guiada pelos Museus do Vaticano que inclui o ingresso. Feita em português, ela leva os visitantes à Capela Sistina e a espaços como a Galeria dos Candelabros (esculturas gregas e romanas) e a Galeria dos Tapetes.
Como são os Museus do Vaticano
Quando Nathalia e eu estivemos nos Museus do Vaticano, deixamos de lado toda a parte de arte antiga (peças greco-romanas,coleções egípcia e etrusca). Apostamos nas pinturas da Pinacoteca (460 trabalhos de mestres como Ticiano, Da Vinci e Caravaggio), nos afrescos e, claro, na magnitude da Capela Sistina. Tudo sem guia de áudio ou físico. Pelo contrário, acionamos o modo freestyle.
Essa era uma marca das nossas viagens à época. Ou seja, se gostássemos de algo, ficávamos vendo, entendendo e seguíamos em frente. Antes de mais nada, não nos arrependemos das escolhas. Nathalia adorou a Galeria dos Mapas, onde estão cerca de 40 afrescos que representam cartograficamente a Itália do século 16.
Itália Antiga retratada na Galeria dos Mapas – Foto: Nathalia Molina
Já eu fiquei fascinado pelas Salas de Rafael nos Museus do Vaticano, conjunto de quatro ambientes dos aposentos do papa Júlio 2º. A Escola de Atenas, obra-prima do pintor, tem como particularidade as figuras de Leonardo da Vinci, Michelangelo (quem pintou o teto da Capela Sistina) e o próprio Rafael retratados.
Michelangelo representa Heráclito (com a mão no rosto) – Foto: Nathalia Molina
Como é a Capela Sistina
Não importa a sua relação com a religiosidade. Ao entrar na Capela Sistina, você estará pisando em um espaço sagrado à fé católica. Ali é realizado, desde 1492, o Conclave, reunião de cardeais para a escolha de um novo papa. É lugar de silêncio e contemplação, que fechou nossa visita aos Museus do Vaticano. Não é permitido fotografar tampouco filmar. Aliás, o código de vestimenta do Vaticano veta o uso de roupas decotadas ou acima do joelho. Do mesmo modo, quem tiver tatuagem vai precisar encobri-las durante a visita.
Fatos relacionados às vidas de Moisés e de Cristo estão representados nos afrescos nas paredes laterais, de autoria Sandro Botticelli (Tentações de Cristo), e Cosimo Rosselli (A Última Ceia), entre outros.
Teto da Capela Sistina, no Vaticano, Itália – Foto: Canva
Já o teto da Capela Sistina é a obra mais famosa de Michelangelo Buonarroti. A Criação de Adão e A Expulsão do Homem estão ligados a temas do Velho e do Novo Testamento. Depois que concluiu o teto, o artista terminou a decoração da capela com a pintura O Juízo Final, sobre a remissão dos pecados diante de Deus e a condenação ao inferno. Não estranhe se um segurança quebrar o silêncio com o aviso “Senza foto!”, para coibir quem burla as regras do museu.
Cadê o Bento? Praça São Pedro lotada para a audiência com o Papa
Não se trata de um encontro particular com o sumo-pontífice (por anos eu sonhava usar esse termo dos livros de gramática!). Do mesmo modo, não é uma missa, mas um encontro de Sua Santidade com fiéis do mundo todo. Em suma, uma grande aula de catecismo a céu aberto.
No detalhe, o Papa Bento XVI ao lado de cardeais – Foto: Nathalia Molina
Absolutamente sem querer, Nathalia e eu assistimos a um trecho da homilia dirigida pelo então papa da época, Bento XVI. Deixamos os Museus do Vaticano e, posteriormente, seguimos para a Praça São Pedro. Fomos percebendo uma agitação da multidão. Só então nos demos conta do que se tratava. Depois de passarmos pelo rígido controle de segurança, nos sentamos nos últimos lugares vazios.
Prova material de que Nath e eu vimos o Papa, em Roma – Foto: @ComoViaja
Graças aos telões, Bento XVI ia além daquele distante ponto branco aos nossos olhos. Deu tempo, inclusive, de ouvir a saudação papal aos “amigos do Brasil” presentes naquela manhã. Não fosse por obra do acaso (ou intervenção divina?), nós quase personificaríamos o ditado “é como ir a Roma e não ver o Papa.”
“Por favor, a senhora não está aqui para carregar peso”, alertou o funcionário, tomando das mãos de Nathalia a mala e nos conduzindo ao quarto. Bem-vindo ao hotel Nannai: Porto de Galinhas, destino popular em Pernambuco, está a apenas 9 km do resort que une luxo e privacidade
Há os que viajam dispostos a conhecer uma das praias mais visitadas do Brasil. E existe quem só tenha o resort como destino. Nath e eu fizemos parte do 2º grupo durante duas noites, para conhecer o programa VP Premium, lançado pela operadora ViagensPromo, com voo em avião só com classe executiva.
O resort à noite, sob as estrelas
Anos atrás, nós cumprimos o circuito básico de atrações locais no destino no Nordeste. Por isso, você encontra também aqui no Como Viaja um guia gratuito e uma lista com sugestões de onde ficar em Porto de Galinhas, todas bem avaliadas por viajantes. Acredite, são viagens totalmente diferentes.
Doce balanço a caminho do mar
Como é o resort em Muro Alto
Namoro antigo da Nathalia (mais até do que o nosso), o hotel Nannai, em Porto de Galinhas, estava no radar dela para uma viagem a dois. Ele aceita crianças, tem área kids e monitoria. Contudo, é um hotel para casal. Essa vocação vem do charme dos bangalôs com piscina privativa, de frente para o mar. Eram uma inovação e poucos, quando o resort abriu as portas em 2001.
Crianças em área reservada, no Nannai Muro Alto
Atualmente, o hotel Nannai tem 95 acomodações, entre apartamentos, bangalôs e suítes. Dormimos 2 noites num bangalô jardim da ala Mero, com piscina própria. Pois é daquelas acomodações que fazem a gente não querer sair dela.
Madeira e cama king no bangalô
Porém, antes que alguém seja malicioso, esclareço as virtudes do bangalô do Nannai Muro Alto. Para começar, não tinha nada de datado na decoração nem sinais de desgaste comum em muita acomodação do litoral. O quarto era espaçoso (64m²), tinha banheira de imersão, ducha na pressão certa, varanda boa de esticar o corpo ao sol e um punhado de degraus que nos separavam de um mergulho.
Banheiro: a beleza está na simplicidade
Se a ordem é não carregar peso, como dito na abertura, então relaxe e aproveite as delícias do hotel Nannai. Elas estão na forma de gazebos diante do mar, de espreguiçadeiras serpenteando as piscinas e de caminhos ajardinados feitos para você flanar sem pressa.
A perspectiva é de descanso no resort
A trilha sonora ambiente é tocada com discrição e em equilíbrio com os sons do mar ao fundo. Mas há áreas comuns livres de música, para quem prefere o silêncio.
O que fazer no hotel em Porto de Galinhas
Em frente ao Nannai, a praia de Muro Alto é resguardada por recife de corais. Vira uma enseada. Por isso, caiaque e stand up paddle são praticados pelos hóspedes. Com crianças, a ausência de ondas é garantia de brincar no raso.
A praia quase particular
Uma escada dá acesso à praia. No entanto, não é particular (tem gente que vem da vizinha Praia do Cupe). Também não estranhe os vendedores ambulantes oferecendo de chaveiro a chapéu.
Um mar que vira piscina
O lado resort do hotel Nannai está nas enxutas atividades de lazer, como beach tennis e academia. Essa última fica perto do Spa by L’Occitane. Nath e eu fizemos uma sessão de 30 minutos de massagem (dormi, para variar) antes de nos transferirmos para a piscina, com jato para as solas dos pés.
Como sempre, eu prestes a dormir na massagem
E aproveite o que a cozinha proporciona. As diárias do hotel Nannai, em Porto de Galinhas, incluem meia pensão. No café, há sabores regionais, da tapioca ao bolo de rolo. Comi outro patrimônio de Pernambuco, o bolo Souza Leão. Uma vez no estado, não perca chance de provar o que é legítimo.
Uma fração do café da manhã do Nannai Muro Alto
Descrevi uma fração do café da manhã. Porque a variedade impressiona, seja de frutas, frios, pães, bebidas. Reparei num certo fascínio do povo pela torrada francesa, solicitada no balcão de onde também saíam ovos de toda forma (fritos, mexidos ou omelete).
Felicidade maior só de quem está do lado de cá
O restaurante principal serve o jantar incluído na diária. Se for comer peixes, frutos do mar ou carne, não vai se arrepender. O mesmo vale para a estação japonesa, que atraiu a Nath.
Como é o chá da tarde do Nannai
Um clássico no hotel Nannai é o chá tarde, com canapés e docinhos deixados em cada mesa montada no jardim. Alguns itens do café, aliás, reaparecem nesta refeição das 17 horas. Tapioca e queijo coalho grelhado também voltam a ser servidos.
O jardim convertido em salão de chá ao ar livreBebidas frescas em alternativa ao chá
O bolo pé-de-moleque que experimentei pela manhã estava numa mesa central. Contudo, o capricho em deixá-lo bem cortado e sem migalhas (a foto foi feita depois) me fez pensar ser um novo. Portanto, ponto para a apresentação e não-desperdício.
Bolos sortidos no chá da tarde
O que comer no restaurante TiaTê
Contudo, nada foi mais sedutor do que o TiaTê. O restaurante aberto em novembro de 2022 é uma homenagem às receitas da matriarca dos proprietários do hotel Nannai, Tereza de Jesus Meira Lins.
É uma cozinha tradicional que valoriza os ingredientes regionais e em harmonia com técnicas e sabores contemporâneos. Descrito assim, parece um punhado de palavras sem sal, né?
Mas o que pensar do arancini de moqueca com aioli de pimenta biquinho, das três versões de crocantes de tapioca (steak tartar do sertão, o mais gostoso), da moqueca capixaba (by chef Juarez Campos) e do quebra-queixo com sorvete de graviola? A versão do beijo caboclo do TiaTê é um troço daqueles…
Arancini de moqueca
Com igual profusão com que pratos saem da cozinha do resort, do balcão vizinho partem rumo ao salão drinques e coquetéis da carta assinada por Alex Mesquita. Nossas escolhas foram Shingo Japan (saquê, licor Cointreau, xarope de gengibre, suco de limão siciliano e bitter aromático) e Tupi Caju (gin Tanqueray, xarope de caju, suco de limão siciliano e vermute dry).
Crie a própria legenda para esta maravilha
O almoço no TiaTê foi nossa última experiência no hotel Nannai, em Porto de Galinhas, antes da volta a São Paulo. Mas deixei o hotel Nannai com uma dúvida: a regra de não carregar peso incluía o resultado de tudo o que saboreamos durante os dias em que estivemos lá?
Resort all inclusive na Bahia, o Transamerica Comandatuba (reserve aqui) é um indicado a quem é chegado àquela molezinha de férias em família ou entre amigos. Pertinho do aeroporto de Una, o hotel ocupa uma sossegada ilha. Ele reúne comida e bebida à vontade (e de marcas de qualidade), programação de lazer com dezenas de atividades de esportes e recreação e estrutura completa com um complexo de piscinas (a criançada tem um toboagua próprio garantido).
A vida mansa de quem escolhe o resort na Ilha de Comandatuba já começa pela praticidade de ter um aeroporto a 10 minutos do hotel, com voos regulares da, Azul, partindo de Congonhas (SP), Viracopos (SP) e Belo Horizonte (Confins). Uma curtíssima travessia de ônibus e balsa separa a pista da recepção do resort.
Deck de chegada ao hotel, que fica em uma ilha – Foto: Fernando Victorino
O hotel no município de Una fica em uma faixa de terra banhada pelo Atlântico e contornada por um braço do mar, razão pela qual é conhecida como ilha de Comandatuba. Aberto em 1989, o Transamerica Comandatuba nasceu de um projeto ousado em um tempo em que resort all inclusive era novidade no Brasil.
O hotel não ocupa a praia mais linda do país (realidade de muitos resorts), contudo fica diante de uma faixa de areia firme e batida, boa para a criançada fazer castelinhos e adultos caminharem. Caso tenha esquecido de levar na bagaem, o Transamerica empresta baldinho e outros brinquedos de praia.
Quem quer brincar? Hotel empresta baldinho e pá para a criançada
Quanto ao mar, tenha cuidado com a força das ondas ou você vai conhecer as instalações do ambulatório médico do resort na Ilha de Comandatuba.
Faixa de areia é larga, batida e plana
Como é o resort na Ilha de Comandatuba
O prédio principal do Transamerica Comandatuba (faça sua reserva aqui) remete às casas de antigas fazendas de cacau da região, responsáveis por projetar o Brasil no cenário econômico mundial nas primeiras décadas do século 20. O paisagismo chama a atenção pela quantidade de coqueiros espalhados pelos 50 mil metros quadrados de área.
Transamerica Comandatuba visto de cima – Foto: Divulgação
Há 10 tipos de acomodações no resort, entre apartamentos, suítes e bangalôs. Ficamos na ala leste, colada ao prédio principal. Nathalia e eu dormimos duas noites no apartamento luxo, capaz de receber até três adultos ou dois adultos e duas crianças. A varanda era de frente para a piscina. Contudo, achamos o lado voltado para o jardim mais sossegado, depois de uma caminhada pelo resort.
Quartos voltados para o jardim têm mais sossego
Pequenos sinais de umidade eram visíveis no teto do nosso quarto e perceptíveis ao olfato – Nathalia tomou o antialérgico de praxe que carregava na farmacinha de viagem.
O apartamento luxo em que Nath e eu ficamos – Foto: Fernando Victorino
Durante nossa estada, soubemos de hóspede que mudou de quarto por conta de vazamento do box, com chuveiro dentro da banheira. Nós ficamos sabendo também que há bangalôs renovados. Eis os desafios de um hotel com quase 35 anos de atividade.
Simpatia na chegada ao nosso quarto
O que fazer no Transamerica na Bahia
Esqueça os passeios externos. Tudo o que tem para fazer no Transamerica Comandatuba (reserve neste link) preenche sua agenda de férias. Há aulas de yoga a clínicas de beach tênis. Ortodoxos quanto jogo de raquetes encontram quadras de tênis (e bota plural nisso, são 10 no total).
O ‘beach venceu’ também na Ilha de Comandatuba
O hotel tem ainda duas arenas de vôlei de praia, academia de ginástica, um par de campos gramados de futebol society, bicicletas e caiaque. Praticar todas essas atividades está incluído na diária.
Sobram quadras de tênis no resort no sul da Bahia – Foto: Divulgação
Passeios de lancha pelo ‘rio’ até o encontro com o mar, boia cross e wakeboard, entre outros esportes náuticos, são pagos separadamente.
Embarque para o passeio de lancha, que é pago à parte
Depois do café da manhã, a maior parte dos hóspedes vai para a piscina principal, reformada em 2022. Há também uma piscina semi-olímpica, com raias para quem quer dar umas braçadas. E uma piscina com toboágua bem suave também diverte a molecada.
Toboágua do hotel – Foto: Divulgação
O spa fica próximo aos bangalôs, em uma região que classifico de resort dentro do resort, porque está longe do burburinho das piscinas e das áreas comuns. Depois de fazermos 30 minutos de massagem, permanecemos pelo dobro do tempo na piscina climatizada ao ar livre. Fazia um lindo fim de tarde de sol.
Spa: reduto de tranquilidade dentro do resort
Quem procura por um resort all inclusive por causa da comida e da bebida à vontade encontra no Transamerica Comandatuba (reserve aqui) cinco opções de restaurante e quatro bares. No Giardino são servidas todas as refeições do dia. O café começa às 5 horas da manhã, para atender a quem tem voo de volta cedo.
Você tem sede de quê? Bebidas do café da manhã – Foto: Fernando Victorino
Em uma lista rápida sobre a alimentação no resort na Ilha de Comandatuba , destaque para os croissants. Do nosso jantar no Restaurante da Praia, menção para o arroz de pato com damascos e amêndoas, para o carré ao molho de vinho e para o gnocchi ao molho de limão siciliano. São receitas díspares, cada qual de uma origem, o que prova o arco de possibilidades gastronômicas do resort.
Croissants do Transamerica Comandatuba: puro, com queijo ou goiabada
Quem ama comida nordestina pode se fartar com receitas que vão do vatapá ao caruru, sem esquecer do acarajé. E fique frio (nesse caso, frio mesmo). Na nossa primeira refeição no hotel, o bobó de camarão estava livre do fantasma da pimenta e do dendê.
Bobó de boa, com pouca pimenta e discreto azeite de dendê
Da carta de coquetéis, Nath e eu elegemos os autorais Hibiscus e Sunset Comandatuba os mais refrescantes. A votação incluiu quatro rodadas para chegarmos a um veredito.
Carré com gnocchi; ao fundo, Sunset Comandatuba
Resumindo: se você está em busca de resort all inclusive na Bahia para viajar com crianças ou amigos, não quer se preocupar com saídas e passeios, então seu lugar pode ser o Transamerica Comandatuba (reserve aqui). Duas crianças corriam e brincavam no jardim enquanto os pais conversavam animadamente feito dois vizinhos. Clima mais familiar do que esse…
Afastados dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, os hotéis na Barra da Tijuca baratos ou em frente à praia também não ficam perto das praias cariocas mais conhecidas. Portanto, esqueça Copacabana, Ipanema e Leblon. Ali, afinal, é outro Rio.
Se são os cartões-postais que você pretende conhecer, então leia o post Hotel barato no Rio de Janeiro. Nele, há em torno de 20 opções no Centro, na zona sul bem como em alguns hotéis na Barra da Tijuca baratos, com diárias de até R$ 400. Dessa forma, caso busque por uma lista maior de hotéis na Barra da Tijuca, siga por aqui.
Esse bairro da zona oeste cresceu nos últimos 20 anos, fruto da expansão imobiliária ocorrida com a Olimpíada de 2016, inegavelmente. A maior praia do Rio de Janeiro é a da Barra, com 18 km de extensão. Sendo assim, muitos hotéis são de frente para o mar.
No fim de 2022, a Barra ganhou uma ponte-aérea da Azul, ligando Congonhas ao Aeroporto de Jacarepaguá. Para sair deste terminal, a alternativa é o carro (particular ou por aplicativo). Pois saiba que essa regra vale na hora de circular por toda a Barra e pelas praias de Grumari e Prainha.
Hotéis na Barra da Tijuca em frente à praia
Windsor Barra
Aberto em 2005, o Windsor Barra tem 338 quartos, sendo o superior executivo com capacidade para acomodar dois adultos e duas crianças de até 10 anos. Aos sábados, tem a famosa feijoada, aberta também a quem não está hospedado. Embora fique de frente para o mar, o hotel tem piscina. Está a 5 minutos de táxi ou Uber da estação de metrô Jardim Oceânico, que faz a ligação com a zona sul.
Localizado na Avenida Lúcio Costa, igualmente diante da praia, o Windsor Marapendi segue o padrão da rede. Há 487 apartamentos, piscina, academia, sauna e estacionamento (pago à parte). A fim de levar o mascotinho da casa para viajar junto? Tudo bem, pois o Windsor Marapendi é o primeiro pet friendly da rede na Barra da Tijuca. Cão ou gato de até 5 kg pode ficar no mesmo apartamento, mediante taxa adicional diária. Além da hospedagem com o tutor, ela inclui cobertor especial, um tapete higiênico por dia e potinhos para refeição e água.
A Praia da Barra da Tijuca está a poucos passos do Windsor Oceânico, que tem 453 apartamentos. De maneira idêntica às outras unidades da rede na região, a infraestrutura do hotel inclui piscina, sala de ginástica, sauna, estacionamento pago e restaurante.
Desde 2021, o Windsor Tower funciona como opção de hotel na Barra da Tijuca não só para viagem de negócios como também a lazer. Alguns quartos e a academia de ginástica estão de frente para o mar. A visão 360° proporcionada pela cobertura também se destaca. O caçula da rede Windsor tem 378 acomodações e diárias com e sem café da manhã.
O hotel fica dentro do complexo de luxo Vogue Square, no número 8585 da Avenida das Américas. Os 222 apartamentos são decorados pela estilista Lenny Niemeyer e estão divididos em 3 categorias. Além de pet friendly, ele oferece day pass para a academia de ginástica do centro comercial bem como acesso à academia de tênis, seja para praticar ou ter uma aula particular. Ao mesmo tempo em que é possível fazer as refeições no restaurante do hotel, o Vogue Square tem um espaço gastronômico sob a curadoria de Ricardo Amaral, o eterno Rei da Noite Carioca.
Lifestyle é a proposta do Vogue Square, na Avenida das Américas – Foto: Divulgação
Grand Hyatt Rio de Janeiro
Diante do mar e com a Lagoa de Marapendi nos fundos, o Grand Hyatt Rio de Janeiro é o hotel na Barra da Tijuca mais próximo do Aeroporto de Jacarepaguá (7 km). Se acaso quiser botar o pé na água em outro lugar, saiba que a Praia da Reserva fica pertinho também. São 436 apartamentos, entre quartos e suítes. Como um resort urbano, o hotel tem spa, 4 opções de restaurantes e kids club.
Primeiro hotel da rede na cidade, o Hilton Barra Rio de Janeiro oferece 298 quartos, com cama king ou duas de casal (bom para quem viaja com crianças). Além do restaurante e do bar, dá para tomar um coquetel e jantar ao anoitecer no terraço. A saber: o hotel é colado ao Shopping Metropolitano e super na mão para ir à Cidade do Rock, ao Parque Olímpico e a Jeunesse Arena, que recebe shows de artistas como Caetano Veloso e Fábio Júnior.
Alguns quartos do Laghetto Stilo Barra Rio têm varanda de frente para a praia. Da mesma forma que em outros hotéis na Barra da Tijuca, há piscina externa, Jacuzzi, sauna, spa, academia e restaurante. Pet friendly, o hotel também dispõe de playground e espaço com brinquedos para crianças.
Na Restinga de Marambaia, isolado de tudo, onde o Rio de Janeiro das praias acaba. Só para exemplificar, Le Relais de Marambaia está a 45 km de Copacabana, ou seja, uma viagem dentro da viagem. Assim sendo, se você busca por isolamento, bateu na porta certa. O hotel boutique de apenas 6 suítes tem restaurante bem como spa próprios. Localizado na Estrada Burle Marx, onde fica o sítio do mestre brasileiro do paisagismo, portanto, para quem ama a natureza.
O hóspede pode ficar ou em quartos com vista lateral ou de frente para o mar. O Novotel Rio de Janeiro Barra da Tijuca é indicado a quem curtir a zona oeste do Rio de Janeiro. Pet friendly, o hotel tem uma pequena sala de ginástica e piscina. A praia fica pertinho, basta cruzar a Avenida Lúcio Costa. A Jeunesse Arena, palco de shows de nomes da música, também não está longe. Só que exige deslocamento de carro.
O predinho baixo do Ibis Rio de Janeiro Parque Olímpico pode escapar ao olhar do turista mais desavisado. O hotel está localizado na chamada Nova Barra, onde o carro é aliado importante na hora de passear. Como facilidade, o hotel está em frente ao Shopping Metropolitano, com boa oferta gastronômica e de serviços. Esta unidade da bandeira Ibis fica mais próxima do aeroporto do Galeão do que do Santos Dumont (e ainda assim é preciso rodar cerca de 20 km).
Vizinho de fundos do Ibis Parque Olímpico, o Novotel Rio de Janeiro Parque Olímpico tem uma pequena piscina como diferencial. Há quartos com cama de casal, outros com duas de solteiro e ainda a possibilidade de unidades com uma queen e um sofá-cama para um terceiro hóspede. O hotel está próximo à Lagoa de Jacarepaguá, então não estranhe os mosquitos. Conselho: mantenha as janelas fechadas, especialmente ao entardecer.
Saber o que fazer em Gramado com chuva ou em dias de sol é, antes de tudo, entender que as atrações mais badaladas ficam em ambiente fechado. Porque essa característica da cidade na Serra Gaúcha é ideal também durante a temporada de frio – veja outras opções de destinos de inverno no Brasil. Assim como os restaurantes temáticos em Gramado, muitas atrações da cidade também exploram assuntos específicos: chocolate, carros esportivos, parque de neve e por aí vai.
Numerosas, as atividades preenchem facilmente uma lista com o que fazer em Gramado em 3 dias, por exemplo. Embora você possa ficar na cidade por mais tempo e, ainda assim, não gabaritar todas as atrações. Parte dos passeios sugeridos abaixo fica na Avenida das Hortênsias, cheia de opções para quem busca onde ficar em Gramado. Porque essa via é bem longa, começa ainda no Centro e vai até a vizinha Canela. Nela, há ainda várias lojas e restaurantes.
Vila da Mônica, parque para crianças e adultos – Foto: Divulgação
As experiências não podem ser consideradas baratas, mas, como muitas pertencem ao mesmo grupo, existem combos; caso do ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie). Isso pode dar uma aliviada no orçamento. Porém, ainda há pontos turísticos e passeios em Gramado gratuitos, redutos de um bucolismo esquecido em meio à Serra Gaúcha.
Parque Aldeia do Papai Noel
Aqui é Natal o ano todo. O parque temático tem Fábrica de Brinquedos (área decorada), Trenó Voador (passeio entre pinheiros em trilhos a 6 m de altura), a Casa do Papai Noel (construção de 1940, com cômodos enfeitados com motivos natalinos), Árvore dos Desejos (lugar onde visitantes podem deixar penduradas plaquinhas com pedidos). Garanta o ingresso da Aldeia do Papai Noel.
Acquamotion
Parque aquático em Gramado, o Acquamotion se espalha por 4 andares, com piscinas aquecidas a 36°C, incluindo as localizadas em sua área externa. Dentro, há toboáguas, ofurôs, ondas artificiais e playground infantil. Dividido pela temática das 4 estações do ano, o parque aquático é para ser curtido não só no inverno da Serra Gaúcha. Certamente, o que fazer em Gramado com chuva inclui esta atração; veja ingresso do Acquamotion.
Snowland
Parque com neve de verdade em Gramado, o Snowland dá a chance de realizar atividades de inverno em temperaturas entre -3°C e -5°C. O ingresso do Snowland inclui o aluguel de roupas e acessórios para encarar o frio, além das descidas em boias e da patinação no gelo. Aulas de esqui e snowboard são pagas à parte.
Snowland é para ver neve de verdade – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Museu de Cera
Primeiro de muitos museus de cera da América Latina, o Dreamland de Gramado apresenta 100 estátuas de personalidades mundiais. É para tirar onda (e foto) ao lado de Elvis Presley, Michael Jackson e até da Rainha Elizabeth. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Parque Olivas de Gramado
Com cerca de 12.000 oliveiras de 6 espécies, o lugar de turismo rural está localizado em meio à Mata Atlântica, a 14 km do Centro da cidade. É possível caminhar pelas trilhas e almoçar na tratoria (aberta do meio-dia às 16 horas). O ingresso do Olivas de Gramado dá acesso à área de piquenique (cestas são vendidas a partir das 13 horas), fazendinha e degustação de azeite. Tem um visual bonito pois fica sobre um cânion.
Vila da Mônica
A exemplo do Parque da Mônica (SP), a Vila da Mônica em Gramado tem atrações como o Laboratório do Franjinha, roda-gigante e o carrossel do Chico Bento, entre outras atividades ligadas aos personagens criados pelo cartunista Mauricio de Sousa. Por fim, o parque também bota a criançada para experimentar profissões reais, casos de bombeiro, veterinário e arquiteto. Garanta o ingresso da Vila da Mônica.
Vila da Mônica, aberta em 2022 na Serra Gaúcha – Foto: Nino Bellini
NBA Park Gramado
Inaugurado em 2022, o parque tem uma quadra ao estilo da NBA. Não apenas teste sua habilidade como arremessador, revise um lance polêmico como fazem os árbitros de um jogo de basquete. Tire foto em um vestiário ou veja lances de partidas com óculos de realidade virtual. Um museu traz peças autografadas por estrelas da liga. Espaço com restaurante, café e uma mega loja com produtos licenciados. Veja o ingresso do NBA Park Gramado.
Exceed Games
Neste parque de jogos eletrônicos, as experiência em simuladores incluem guiar esportivos como Ferrari, Porsche e Mercedes, pilotar um caça ou encarar uma montanha-russa virtual com movimento de força G. Além disso, dá para enfrentar zumbis em um jogo de VR considerado um dos mais irados do mundo.
Harley Dreams Motor Show
Vizinho ao museu de cera, este espaço de 700m² é dedicado à paixão pelas motocicletas. Entre modelos clássicos de várias marcas restaurados, há um bar ao estilo Vegas, com coquetéis, petiscos e pratos. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Garden Park Gramado
Com área equivalente a 14 campos de futebol, o Garden Park Gramado é composto por caminhos e trilhas, cercado por vegetação e árvores como carvalhos trazidos diretamente do Canadá pelo criador do espaço. Além disso, no parque, há chocolateria, choperia, lanchonete e delicatessen.
Garden Park, passeio ao ar livre em Gramado – Foto: Divulgação
Hollywood Dream Cars
Uma volta ao passado materializada em Cadillacs (são mais de 30, a maior coleção da América Latina), motos e outros veículos que se tornaram glamourosos nas telas de cinema. Tem até uma peculiar Romi-Isetta, primeiro carro totalmente fabricado no Brasil. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Rua Torta
Na Gramado do faz-de-conta, a Rua Emílio Sorgetz pode se conectar no imaginário com a Lombard Street, via de São Francisco famosa por sua sinuosidade. Assim, virou ponto de parada para fotos na Serra Gaúcha, tendo os canteiros de flores como pano de fundo.
Praça das Etnias
No Centro, a Praça das Etnias reverencia alemães, italianos e portugueses, povos formadores de Gramado. Há um museu dedicado a esses imigrantes, loja de produtos de agricultura familiar e de artesanato. Diariamente na praça, uma fila se forma por gente interessada por cucas e pães típicos assados na hora.
Mercado de artesanato na Praça das Etnias – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Para quem curte cinema (e quer saber sobre o Festival de Gramado), há um museu no 2º andar da construção que abriga o evento. Lá, o acervo relembra 45 anos da mais importante premiação do cinema brasileiro. Confira a cafeteria porque tem vista para a Avenida Borges de Medeiros.
Rua Coberta
Ligando a Avenida Borges de Medeiros à Rua Garibaldi, ela se estende por apenas 100 metros. No entanto, ao longo dela estão cafés, restaurantes e lojas. Durante o Festival de Cinema de Gramado, o tapete vermelho por onde passam atores e diretores é estendido por toda a Rua Coberta. Na época do Natal Luz Gramado, a rua ganha luzes e decoração especiais.
Super Carros
Para que simuladores quando é possível viver a experiência real? Nesta atração existe a possibilidade de ver de perto ícones do mundo motor (Ferrari, McLaren, Tesla…), tirar foto dentro de um deles, dar um rolê como carona ou, por uns bons reais a mais, até pilotar um desses carros entre Gramado e Canela. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Rolê de Ferrari: experiência da atração Super Carros – Foto: Divulgação
Lago Negro
Cercado por árvores, cujas mudas vieram diretamente da Floresta Negra, na Alemanha, o lago com 14 metros de profundidade oferece pedalinhos para percorrê-lo. Há infraestrutura para caminhar ao redor ou realizar piquenique no gramado.
Selfie Gramado
No mundo em que não basta estar, mas aparecer, a atração Selfie Gramado oferece cerca de 150 cenários coloridos para o público tirar fotos, postar e postar. Para liberar seu lado influencer sem medo do julgamento alheio. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Le Jardin Parque de Lavanda
Para curtir jardins o ano inteiro e, sobretudo, lavanda de outubro a dezembro, meses de sua florada. Nas estufas é possível acompanhar a criação de mudas, que podem ser adquiridas, assim como os produtos feitos com óleos essenciais da lavanda e de outras plantas. Há ainda um bistrô no local.
Cristais de Gramado
Ateliê aberto ao público, que pode ver de perto a produção de cristais, da modelagem à lapidação. Pelas mãos dos artesãos, as peças ganham formas e cores únicas. Diária, a Voz do Cristal é uma apresentação em que as taças se convertem em instrumentos a partir das notas que emitem.
Mini Mundo
No centro de Gramado, este parque ao ar livre reúne miniaturas em escala de cartões-postais nacionais e internacionais. Há de igrejas barrocas de Ouro Preto ao aeroporto de Bariloche, e ainda muitas construções da Alemanha, como o Centro Histórico de Frankfurt, a prefeitura de Munique e o Castelo de Neuschwanstein. Além disso, pontes, estradas, ferrovias e portos completam a cidade de 3.268 habitantes, segundo o próprio Censo.
Tradicional Mini Mundo – Foto: Leonid Streliaev
Mundo do Chocolate
A Torre Eiffel de 4,22 metros de altura é a peça principal de um total de 200 esculpidas em chocolate. Com 7 salas, este parque temático apresenta pontos turísticos de países como Suíça, Egito e Estados Unidos. Por fim, a experiência pode ir só da visita ou incluir diferentes tipos de degustação.
Reino do Chocolate
Da descoberta do cacau pelos povos da América Central até a transformação dele em chocolate, a atração temática mostra tudo. Acima de tudo, pode ser interessante para crianças pequenas.
Parque do Topete
Espaço kids do hotel Master Gramado, o Parque do Topete também recebe não-hóspedes, que podem usufruir de um passaporte individual. Com 484m² de área, o espaço indoor tem brincadeiras para crianças de todas as idades e equipe de recreação em tempo integral.
Parque do Topete, novidade temática em Gramado – Foto: Divulgação
Fantastic House
Saber, sonhar, amar. A arte como forma de ressaltar a beleza da vida. Guiada por personagens, a viagem pelos ambientes da Fantastic House usa de música, tecnologia e interatividade para cativar adultos e crianças, principalmente.
Geo Museu
O colorido das pedras, gemas e minerais é um chamariz para visitar o Geo Museu, que guarda exemplares raros e de origem vulcânica. O salão das origens, por exemplo, reconstitui a história geológica e evolução da vida na Terra.
Museu do Perfume
Criada em Gramado, a marca de perfumes Fragram abriu suas portas à visitação gratuita em 1995, dois anos após sua criação. O museu traça um panorama histórico das fragrâncias, já que mantém em exposição 700 exemplares de marcas famosa e ainda oferece ao público uma experiência olfativa.
Se o que você busca é um resort all inclusive na Jamaica para dias de mordomia ao sol, sua direção é a costa norte do país. A vida boa na beira da praia se espalha até o oeste da ilha do Caribe, partindo de Ocho Rios a Negril, com Montego Bay entre os 2 pontos no litoral. Já a capital do país, Kingston, mantém concentra redes hoteleiras mais voltadas para o turismo de negócios e eventos.
Existem também hotéis econômicos entre as opções de onde ficar na Jamaica, mas a predominância é mesmo por grupos donos de marcas de resort. A ilha caribenha também oferece empreendimentos voltados para o hedonismo.
Onde ficar em Montego Bay
Os hotéis de Montego Bay se alinham diante do mar já a partir do aeroporto, caso do Sandals Bay All Inclusive. Outro pé na areia onde ficar na Jamaica é o Hyatt Zilara Rose Hall, estritamente voltado para o público adulto, característica de muitos resorts da ilha, aliás. Familiar, o Sea Garden Beach Resort reúne atividades para crianças e adultos ao longo do dia e baladas noturnas.
Montego Bay é cheia de campos de golfe. Um deles fica no Hilton Rose Hall & Spa. All inclusive, ele tem parque aquático composto por rio lento e toboáguas. Para viagens mais econômicas, as diárias do Toby’s Resort não incluem café – simples, está muito próximo da Hip Strip.
Grand Palladium Jamaica: praia particular – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
As alternativas de hotéis na Jamaica se estendem às cidades vizinhas a Montego Bay. Em Lucea, a caminho de Negril, o Grand Palladium Jamaicafica, lado a lado, com o Grand Palladium Lady Hamilton(reserve no primeiro ou no segundo). Os hóspedes da marca espanhola dividem a estrutura completa, com restaurantes de culinárias diversas, bares, spa, recreação infantil, 3 praias exclusivas e piscinas, entre elas, a maior do país.
Onde ficar em Negril
A Jamaica também é famosa por oferecer resorts all inclusive apenas para adultos – alguns deles voltados aos que desejam realizar suas fantasias sexuais, como se vê no Grand Lido Au Naturel – ali, o dress code é não ter dress. A maior parte dos hotéis em Negril, no entanto, recebe viajantes em busca de sossego sozinho, entre amigos ou em casal. Com diárias incluindo café da manhã, o Travellers Beach Resort fica voltado para a Seven Miles Beach. Ao longo dessa praia, há diversos resorts e bares de praia como o Margaritaville Negril.
Para orçamentos mais folgados, o Azul Beach Resort Negril é um all inclusive de suítes com vista para o mar e acesso direto à piscina. Hotel-boutique de apenas 35 quartos, o Sandy Haven Resort recebe famílias com crianças maiores de 12 anos, faz tratamentos e terapias de seu spa na beira da praia e inclui o café na diária. Fica
Margaritaville, na beira da praia em Negril – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Onde ficar em Ocho Rios
O Jamaica Inn se orgulha de receber hóspedes há 65 anos. O hotel tem uma praia só sua e quartos de frente para água. As suítes do Hermosa Covesão incomuns, com destaque para uma casa na árvore. O Moon Palace é um all inclusive focado na experiência romântica de luxo, proposta similar ao Sandals Royal Plantation. Destinado a casais, o resort mantém apenas 74 suítes (todas com vista para a praia) e diárias que incluem comida, bebida e mordomia à vontade.
Diante de Runaway Beach (30 km a oeste de Ocho Rios), o Jewel Paradise apresenta-se como um resort voltado para o fitness. Só para adultos, o hotel mantém uma lista de atividades físicas para quem gosta de se manter ativo. Também pensado para viagens de casal, o Couples Sans Souci é uma preciosidade instalada em um pedacinho do litoral norte jamaicano chamado White River Bay.
Onde ficar em Kingston
Inaugurado nos anos 1960, o Terra Nova enxerga no Velho Mundo a inspiração para suas suítes e serviços. O luxuoso hotel fica a 600 metros da Devon House, mansão do século 19 que pertenceu a George Stiebel, primeiro milionário negro da Jamaica, hoje aberta à visitação (tem lojas, restaurantes e uma renomada sorveteria).Espalhados por 17 andares, os 300 quartos do The Jamaica Pegasusatendem quem está na cidade a negócios ou a passeio.
Próximo a embaixadas e edifícios públicos, o Courtleigh Hotel & Suites ocupa um prédio que já serviu de residência ao ministro das Relações Exteriores da Jamaica. Está colado ao Emancipation Park, área pública onde estão duas estátuas batizadas Redemption Song (canção de Bob Marley) que simbolizam o fim da escravidão nas ex-colônias britânicas no Caribe. O tour guiado por Kingston tem início exatamente nesta praça.
O que fazer em Tiradentes depende do estilo de viagem que você procura. A cidade é boa para quem se interessa por aspectos da história colonial, pratica turismo de natureza ou gosta de culinária regional. Dependendo de onde ficar em Tiradentes, você estará dentro da própria história, já que muitas pousadas e hotéis ocupam construções barrocas.
Ligada ao Ciclo do Ouro, ocorrido no Brasil até meados do século 18, Tiradentes mantém um agitado calendário ao longo do ano, mas também é uma ótima opção entre os destinos de inverno no Brasil. Em agosto, ocorre por lá o Festival de Gastronomia de Tiradentes, com cerca de 200 atrações e participação dos principais restaurantes da cidade – veja uma lista de onde comer em Tiradentes, para visitar em qualquer época.
Pousadas: no centro da história do Brasil Colônia
Confira o que fazer em Tiradentes (MG), começando pelo passeio que consideramos um clássico que une 2 cidades históricas vizinhas.
Maria-fumaça de Tiradentes
É quase um sacrilégio não fazer o passeio de maria-fumaça de Tiradentes. O trem percorre 12 km até São João del Rei, onde fica um museu ferroviário.
Passeio de charrete
É possível visitar os principais pontos turísticos de Tiradentes de uma maneita pitoresca: o passeio de charrete. Para até 4 pessoas, o tour faz sucesso com a criançada.
Largo das Forras, ponto de partida das charretes
Artesanato mineiro
Tiradentes e Bichinho – distrito vizinho à cidade, mas já parte do município de Prados – são ótimos destinos para garimpar móveis rústicos e artesanato. Ainda que você não pense em comprar nada, dê uma volta porque existem itens dos mais variados preços e estilos. Passear pelas lojas também é cultura, pois você conhece o artesanato local.
Igreja Nossa Senhora do Rosário
A igreja mais antiga de Tiradentes data de 1708 e era frequentada exclusivamente por negros escravizados. No interior dela estão símbolos católicos e de religiões de matriz africana, como a imagem de Santo Elesbão, o rei negro da Etiópia, celebrado em 27 de outubro.
Matriz de Santo Antônio
As linhas amarelas da Matriz de Santo Antônio se sobressaem na paisagem, no alto do vale (é a mais fotogênica de Tiradentes). Quase 500 kg de ouro foram usados na pintura e no folheado da igreja, erguida no século 18 e frequentada por donos de terra e de escravos. Destaques para o relógio de sol externo.
As linhas inconfundíveis da Igreja Matriz – Foto: Divulgação
Museu Casa Padre Toledo
A visita educativa explora aspectos arquitetônicos e históricos da residência, onde se passaram eventos importantes da Inconfidência Mineira.
Instituto Mário Mendonça
Inaugurado em 2011, no Largo das Mercês, o espaço abriga 1.000 obras contemporâneas, com destaque para as pinturas de Mário Mendonça, um dos expoentes da arte sacra brasileira.
Peça do Museu de Sant’Ana: mãe e filha santas
Museu de Sant’Ana
Na antiga cadeia de Tiradentes, este museu reúne quase 300 imagens da mãe de Maria, em sua maioria com a filha. Bem exposto, o acervo é muito interessante, já que inclui obras dos séculos 17 e 18 produzidas por artesãos de várias partes do Brasil.
Museu da Liturgia
Único do gênero dedicado ao tema na América Latina, o Museu da Liturgia abriga 420 itens datados do século 18 ao 20. Embora tenha impressionante valor histórico, parte deles é utilizada ainda hoje em celebrações na Igreja Matriz de Santo Antônio.
Chafariz de São José
Erguido em 1749, o chafariz lembra as fachadas das igrejas barrocas de Tiradentes e guarda uma imagem de São José calçando botas, como as usadas pelos bandeirantes. Servia de fonte para a população, tanto como bebedouro de animais quanto como tanque para as lavadeiras, pois possui 3 pontos de água.
O Chafariz de São José lembra a fachada de uma igreja
Teatro Casa de Boneco
Há 30 anos, a Companhia de Inventos realiza apresentações neste pequeno teatro da Rua Direita. O espetáculo Marionetes a Fio é um dos que se pode assistir. Além disso, é possível adquirir algumas das esculturas animadas.
Casa Torta
Outra das atrações mais lúdicas de uma viagem a Tiradentes fica no vizinho distrito de Bichinho. A Casa Torta não só chama a atenção por estar inclinada como também pelas 25 atividades propostas para a criançada. Para entrar, fotografar e se divertir.
Trilhas em Tiradentes
Agências locais organizam saídas para explorar trilhas e cachoeiras aos pés da Serra de São José. A Trilha do Carteiro, por exemplo, chega a uma altitude de 1.100 metros. Ao longo do percurso de 4 horas, há piscinas naturais onde é possível tomar banho.
Cachoeira do Mangue
Aos pés da Serra de São José, a trilha que leva à Cachoeira do Mangue é considerada de nível fácil, sendo recomendada a passeios em família. Há piscinas naturais no caminho. O acesso começa a partir da Rua Frei Velo, então vira-se à direita no ponto onde está uma placa do Circuito Trilha dos Inconfidentes.
Cachoeira do Paulo André
A caminhada até este poço natural é fácil (2 km a partir do Centro), por isso a Cachoeira do Paulo André é frequentada inclusive por famílias com crianças.
Cachoeira do Bom Despacho
O ponto de partida é a Rua Frei Veloso, em Tiradentes. Siga em frente, passe o portal da cidade de Santa Cruz de Minas e fique atento ao marco inicial da Estrada Real à direita da rua de paralelepípedo. Há área para estacionar, mas sem infraestrutura. Na época de estiagem, a queda da água diminuiu bastante.
Enquanto os termômetros descem abaixo dos 10°C, muitos viajantes se animam com a possibilidade de ir para destinos de inverno no Brasil. Boas cidades para visitar no frio existem em vários estados do país, mesmo naqueles mais próximos da Linha do Equador, como Pernambuco e Paraíba. Mas, no Sudeste e no Sul, os municípios de Campos do Jordão (SP) e Gramado (RS) no inverno são sempre os mais lembrados pelos viajantes.
Essas 2 cidades recebem milhares de turistas entre junho e agosto. Época de hotéis cheios, ruas cheias e restaurantes com espera. Cenário semelhante é visto em Monte Verde e Tiradentes (MG), além de Penedo e Petrópolis, na Serra Fluminense, todos eles clássicos destinos de inverno no Brasil.
Todos esses lugares para viajar no inverno no Brasil estão na lista abaixo. No entanto, incluímos também outras sugestões de cidades para visitar no frio porque dispõem de boa infraestrutura turística. Porém, como menos aglomeração.
Destinos de inverno no Sudeste
Campos do Jordão (SP)
Há pelo menos 50 anos, a cidade paulista na Mantiqueira instituiu um certo modelo de sucesso de um destino de inverno no Brasil. Porque consegue juntar a gastronomia de sabores regionais e internacionais, a natureza montanhosa ao redor explorada em passeios e atividades (veja o que fazer em Campos do Jordão) e o leque hoteleiro incluindo de pousadas charmosas a hotéis requintados (saiba onde ficar em Campos do Jordão). A Vila do Capivari sintetiza esse conceito turístico. Porém, pequenos bolsões nas bordas (bairro dos Mellos ou a região do Horto, por exemplo) merecem ser experimentados.
Distrito de Camanducaia, a mineira Monte Verde é uma cidades para visitar no frio mais indicadas aos viajantes. A trilha da Pedra Redonda e as lojas de doces, queijos e chocolate devem constar de uma lista básica de tours. Com 200 opções de hospedagem, a cidade só fica atrás de Belo Horizonte em número de leitos. Nos restaurantes dá para comer receitas típicas de Minas e da culinária internacional. Monte Verde fica a 1.600 metros de altitude, então, o frio pode chegar a abaixo de zero no ápice da estação.
Para onde viajar no inverno no Brasil: Monte Verde – Foto: Divulgação
Petrópolis (RJ)
Sem dúvida, é um exemplo de destino de inverno clássico para os cariocas. Com 11°C de temperatura média nessa estação, o turismo em Petrópolis oferece atividades de montanha no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, visitas a edificações históricas, como o Museu Imperial, e tours de cerveja. Queijos, compotas e outros produtos artesanais também podem ser adquiridos nas propriedades rurais abertas ao público. Igualmente, passeios de jipe, quadriciclo ou a cavalo podem ser contratados para percorrer trechos da Estrada Real, antigo caminho entre Minas e Rio.
O Festival de Gastronomia de Tiradentes bota a cidade mineira para ferver em agosto. Mas durante todo o inverno esse destino é um saboroso convite a sentar-se à mesa (veja onde comer). Entre o que fazer em Tiradentes, quase tudo remete ao seu passado histórico ou à sua natureza, como museus, igrejas e banhos de cachoeira. Espalhada entre as edificações coloniais, há uma porção de pequenos hotéis e pousadas para decidir onde ficar em Tiradentes. A viagem ao passado fica completa com o passeio de maria-fumaça de Tiradentes a São João del Rei.
Casario colonial de Tiradentes – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Gonçalves (MG)
Gonçalves é o plano B (de bom) à lotação de Monte Verde na alta temporada. A Serra da Mantiqueira abraça essas 2 cidades para visitar no frio. Tem na gastronomia um ativo importante, não apenas com a cozinha de roça, mas também com a mais refinada. Pequenos agricultores abastecem restaurantes e ainda vendem seus produtos (queijos, geleias, café) para os viajantes. E muitas pousadas inspiram a ideia de ter uma casa no campo.
Entre o mar e a Serra da Bocaina, Paraty tem trilhas que remontam aos tempos do Caminho do Ouro, ligação entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro no século 17. Podem ser percorridas ainda hoje, mas com outro propósito: aproveitar as belas cachoeiras e os alambiques da região. Agências locais vendem outros passeios de aventura (canoagem e mountain bike, entre outros). O tour pelo casario histórico é tão gostoso quanto comer nos restaurantes que fizeram Paraty, Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco. Por fim, não hesite em dormir nas muitas pousadas das ruas de pedra, vetadas à circulação de carros.
A região do município de Itatiaia ganhou em 2023 um roteiro turístico pela pequena Finlândia. A visita a esse destino de inverno no Brasil inclui edificações importantes e museus ligados à presença dos colonos vindos do Norte da Europa, há quase 100 anos. Além disso, Penedo mantém restaurantes de comida típica finlandesa e a profução de chocolate artesanal. Você pode tanto visitar fábricas quanto se fartar nas lojas que vendem trufas, bombons, fondue e quantas delícias mais forem possíveis produzir a partir do cacau.
Uma cidade e seu sonho. Miguel Pereira aspira ao status de Gramado do estado do Rio. As ruas Coberta e Torta já foram providenciadas. Um parque de dinossauros, também. Enquanto uma roda-gigante, um bar de gelo ou algo similar não pinta por lá, dá para curtir atividades prosaicas, como passear de pedalinho no lago principal ou praticar esportes típicos de cidades de montanha (andar de bicicleta, mais exatamente).
Mar de morros em Miguel Pereira – Foto: Setur-RJ TurisRio
Cunha (SP)
O charme de Cunha está nos campos de lavanda e nos ateliês que fizeram da cidade a Capital Nacional da Cerâmica de Alta Temperatura. Esses são programas essenciais do destino de inverno localizado entre as serras do Mar e da Bocaina. O pacote trilhas, rios e cachoeiras está disponível aos viajantes. E a boa culinária local ajuda a espantar o frio.
Em São Francisco Xavier não cola a máxima do ver e ser visto. Porque esse pequeno distrito de São José dos Campos é lugar de descanso e reconexão com a natureza. Assim caminhadas na mata e terapias de bem-estar como as da Bruxinhas do Mato são recomendados a quem procura por essa paz de espírito.
Entre os destinos de inverno no Brasil, a pequena Santo Antônio do Pinhal pode ser considerada um off-Campos do Jordão. Pois não fica tão lotada e tem excelentes hotéis que servem de refúgio à vizinha concorrida. Vale dar uma chegada à Estação Eugênio Lefrève (parada do bonde turístico que vai até Pindamonhangaba), subir ao Pico Agudo (1.703 metros) e ao menos conhecer a Cachoeira do Lageado (tomar banho na friaca vai depender da coragem). Mas não deixe a cidade antes de provar a truta e o pinhão. No Centro e em propriedades da zona rural, há ateliês de cerâmica, produtores de azeite, de queijos, cerveja e até sorvete.
Estação Eugênio Lefrève, em Santo Antônio do Pinhal – Foto: Divulgação
São Bento do Sapucaí (SP)
É provável até que você não saiba, no entanto, esta é a cidade da Pedra do Baú (muita gente pensa que fica em Campos). Mas conhecer esse monumento natural e seus irmãos, Bauzinho e Ana Chata, exige preparo físico e um guia experiente. A Cachoeira dos Amores cobra menos esforço e tem infraestrutura com lojas e banheiros. Além disso, o município possui polos de agricultura familiar, responsáveis pelo cultivo de azeitona (com produção de azeite local), shitake (do qual se faz até cerveja) e uvas (um trio de vinícolas representa a cidade). Há boas pousadas em toda a região, mais barata em relação à dupla Campos e Pinhal.
Inaugurada em maio de 2023, a Fontana di Trevi é uma homenagem à colonização italiana em Serra Negra, uma das nove cidades que formam o Circuito das Águas Paulista. Nessa estância hidromineral há rotas de turismo rural, incluindo visitas a produtores de queijo, vinho e café. Um giro pelo Centro serve para explorar as lojas especializadas no comércio de malhas e de outras roupas de frio. Para muitos, a subida de teleférico até Cristo Redentor é o ponto alto da viagem, literalmente.
Atibaia um destino de inverno na medida para uma escapada em um fim de semana, já que está bem próximo a Saõ Paulo (apenas 65 km). A geografia colabora com a Pedra Grande, ponto de esportes radicais. Em atrações como o Orquidário Takebayashi, além de conhecer as variedades da planta, é possível colher morangos frescos e comê-los na hora. O casario arquitetônico do Centro inclui o Museu Municipal João Batista Conti e o Mercado Municipal. O Tauá Atibaia Resort tem parque aquático também aberto ao público. Previsto para o segundo semestre de 2023, o Bourbon Atibaia também vai inaugurar seu complexo indoor com piscinas aquecidas. Enquanto isso, o Canto do Irerê cai bem para uma viagem a dois,pois só aceita adultos.
Suíte do Canto do Irerê, em Atibaia – Foto: Divulgação
Cidades para visitar no frio no Sul
Gramado (RS)
Ano a ano, o inverno em Gramado se consolida como opções certeira para curtir o frio (veja onde ficar em Gramado). A cidade da Serra Gaúcha tem de restaurantes temáticos a gastronomia regional, museus que exaltam todo tipo de assunto, chocolaterias espalhadas pelo Centro. Além disso, o que fazer em Gramado inclui na lista parques com piscinas de águas termais (Aquamotion) ou com neve de verdade (Snowland). Famosa pelo Natal Luz Gramado, a cidade ganhou no ano passado a Vila da Mônica, provando que sempre haverá novidades entre o que fazer por lá.
Dá para fazer um passeio de um dia em Canela a partir de Gramado no inverno. Mas é pouco. Especialmente para sonha com praticar rapel, tirolesa e arvorismo na natureza, não em galpões fechados. A Cascata do Caracol impressiona de onde quer que seja vista: do mirante, da escadaria ou a bordo dos bondinhos. Com 65 metros de altura, a catedral de pedra se destaca na Praça Matriz. Ali no Centro ficam hotéis e pousadas aconchegantes, restaurantes de especialidades alemãs e o comércio de produtos artesanais.
Cascata do Caracol: esticada em Gramado no inverno – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja
Foz do Iguaçu (PR)
Só para exemplificar ver de perto as Cataratas do Iguaçu é razão o bastante para escolher Foz como destino de inverno. Some-se a isso a possibilidade de se encantar com o Parque das Aves, conhecer na prática a geração de energia na Usina de Itaipu e, ainda, aproveitar as atrações pop da cidade, como a roda-gigante. De quebra, dá para dar uma esticadinha nos vizinhos da Tríplice Fronteira, Argentina e Paraguai.
A ideia de que destino de inverno no Brasil não está no Nordeste faz parte dos estereótipos que ainda se tem sobre a região. Com temperatura média de 12° de julho a setembro, um grupo de cidades da Serra da Borborema compõe a Rota Cultural Caminhos do Frio. Entre elas está Bananeiras, cujo clima favorece até mesmo saborear o chá da tarde, servido diariamente na pousada Estação Bananeiras. Receitas tradicionais do Brejo Paraibano estão no menu de bistrôs e restaurantes da cidade. Além disso, o Goiamunduba, engenho onde 100 mil litros de cachaça são produzidos por ano, recebe visitantes. Por fim, o pôr do sol no Lajedo Preto é indicado aos visitantes.
Quando se pensa em festa junina no Nordeste, o nome de Campina Grande surge como responsável por ter o maior São João do mundo, animado por grandes shows, trios de forró e disputa de quadrilhas. No entanto, a cidade realiza há quase 5 décadas seu festival de inverno, com música, teatro e dança. Por lá, o clima é fresco no meio do ano, mas nada de temperaturas perto de 0°C. Um passeio pelo centro histórico percorre uma série de edificações em art déco, com destaque para o Largo das Boninas. Às margens do Açude Velho, o Museu de Arte de Arte Popular da Paraíba ocupa o último prédio assinado por Oscar Niemeyer.
Museu de Arte Popular da Paraíba – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Garanhuns (PE)
Julho é o mês do Festival de Inverno de Garanhuns, que mescla diferentes estilos musicais com artes visuais, dança, literatura, teatro e cinema, durante 17 dias de realização. Aliás, a cidade do agreste pernambucano tem tanto orgulho desse evento quanto de suas fontes de água mineral e do relógio de flores, único do gênero em todo o Norte e Nordeste. Para contemplar a paisagem, suba ao Cristo instalado a 1.030 metros de altitude, na colina do Mangano, uma das 7 que cercam o município.
Cidade do Planalto da Borborema, a cerca de 90 km de Recife, a pequena Gravatá costuma registrar 16°C de mínima durante seus meses mais frios, por isso é um bom destino de inverno no Brasil. A geografia favorece desde passeios a pé até em veículos off-road. Por isso, há roteiros rurais e ecoturísticos, ao lado de experiências gastronômicas. Destaque para doces como o bolo de rolo e o Souza Leão. Ainda que o clima ameno da ‘Suíça pernambucana’ tenha feito famoso o fondue invernal, a digital da cozinha nordestina é encontrada em pratos como o baião de dois e a buchada de bode. No Centro, vale admirar o colorido casario histórico e o Mercado Cultural de Gravatá.
Escolha onde comer em Tiradentes, mas sem se limitar à comida típica mineira (excelente em praticamente tudo que existe). Há uns bons anos, a cidade histórica extrapolou a fronteira das Minas Gerais para trazer à mesa sabores que vão do italiano ao português, passando pelo vegano até o tailandês.
Somada à diversidade, a qualidade dos restaurantes em Tiradentes a transformou em um polo culinário, cujo ápice é o Festival de Gastronomia de Tiradentes, que chega à 26ª edição em 2023. A maior parte dos indicados da lista abaixo é protagonista do evento, realizado sempre em agosto.
Durante o período, a cidade ferve mais do que caldeirão. Sobram turistas pelas ruas, e a maria-fumaça de Tiradentes ganha saídas extras para dar conta de tanta gente também interessada no famoso passeio até São João del Rei.
Fora da época do festival o ambiente é menos tumultuado. Fica mais fácil arranjar onde ficar em Tiradentes e, consequentemente, comer e brincar de escolher o melhor restaurante da cidade. Opções? Acho que 27 dá para começar.
Tragaluz
Mamãe já dizia que não se come doce antes do salgado. No Tragaluz talvez fosse o caso de contrariar essa regra quase universal. A goiabada é a sobremesa que melhor sintetiza o espírito do restaurante. Prensada em castanha de caju granulada, frita e servida com catupiry, é comida típica mineira com refinamento técnico da cozinha contemporânea. Apontado por muitos como um dos melhores restaurantes de Tiradentes, o Tragaluz ocupa um casarão de quase 300 anos da Rua Direita, a mais saborosa da cidade.
A goiabada do Tragaluz – Foto: Nathalia Molina
Pacco & Bacco
A costela de boi defumada e assada, coberta com farofa cítrica e acompanhada de purê de mandioquinha assanha a fome. E faz frente ao peito de pato com risoto à parmegiana. Para acompanhar a refeição neste restaurante de Tiradentes há 150 rótulos de vinho do mundo todo. O Pacco & Bacco fica na Rua Direita e não abre aos domingos.
Angatu
Na Rua da Cadeia, o Angatu tem, entre suas receitas, a copa lombo preparada durante 15 horas, servida com abóboras e molho à base de carne suína. Talvez seja caso de polícia você não experimentá-la. A casa deu cria e surgiram em Tiradentes a sorveteria Gelatos da Vila e o Anga Bar.
Uaithai
Oriente-se e siga para a Rua Padre Toledo para entender como a Tailândia ficou pertim, pertim de Tiradentes. Obra do chef Ricardo Martins, que criou receitas como o Pad Thai (talharim de arroz, camarões e outras cositas) e o Serra de São José (carré de cordeiro com especiarias). Todo o menu é permeado por sabores e ingredientes mineiros e pan-asiáticos. Para quem pensa onde comer em Tiradentes em um lugar mais fora da curva.
Uaithai, restaurante em Tiradentes com toque asiático – Foto: Nathalia Molina
Padre Toledo
A rua homônima abençoa este que é um negócio familiar desde 1970. Cozinha mineira de raiz, de frango com ora-pro-nóbis, coxa e sobrecoxa de galinha caipira e até pastel de angu em versão vegana, para não excluir ninguém do sagrado direito de se fartar de delícias das Gerais.
Atraz da Matriz
Sabe a famosa igreja com detalhes em amarelo presente nas fotos de Tiradentes? Então, essa é a Matriz de Santo Antônio. Basta contornar a entrada para chegar ao restaurante especializado em pizza e… bacalhau! Tem o pescado mais à portuguesa (à Brás, à Lagareiro…) ou na versão da casa (lascas assadas ao vinho branco, com purê de batatas e azeitonas pretas). Servidas apenas à noite, as redondas têm sabores inusitados, como copa e cogumelos selvagens.
Dengo!
Da paella ao arroz de pato, passando pelo hambúrguer e ainda com galeto e polenta cremosa. Difícil que não haja uma comida do seu agrado no Dengo, talvez a casa de maior leque nesta lista de onde comer Tiradentes. O restaurante da Rua Direita também é conhecido pelos coquetéis autorais, como a combinação de tequila e tamarindo.
Bistrô Casa Direita
Sem a pompa de outros restaurantes de Tiradentes que ficam na Rua Direita, o bistrô da pousada homônima serve ancho com massa ao molho de queijo, tilápia ao molho de limão siciliano, com cebola roxa assada e purê de ervilhas. A novidade de 2023 atende pelo nome de arroz doce do Laurito, escoltado por doce de leite e lascas de coco.
Ateliê Gastronômico
Quem provou o filé mignon ao molho roti e mix de cogumelos não economiza nos elogios. O cardápio enxuto traz ainda língua com shimeji ao vinho Tanat e risoto de pera com gorgonzola, entre outras receitas. A banana exótica vem na companhia de sorvete de manjericão. O Ateliê Gastronômico está a 300 metros do Largo das Forras, na Rua Henrique Diniz.
Beco D’ouro
Na Rua dos Inconfidentes, o Beco D’ouro garante que um dos pratos mais pedidos não sai do cardápio: o filé mignon ao molho madeira com arroz à piamontese. O aligot que acompanha o bife ancho também é motivo de orgulho da casa, que acaba de completar 5 anos de funcionamento. Alternativa de onde comer em Tiradentes nas noites de frio de inverno, já que o fondue de queijo está entre as opções do menu.
Cultivo
Há pratos veganos e vegetarianos nos restaurantes em Tiradentes. E há o Cultivo, de cardápio 100% dedicado a essa vertente culinária. Escondidinho de jaca, bolinho de moqueca de banana da terra são sugestões da casa de número 13 do Largo do Ó (suba a Ministro Gabriel Passos e vire à esquerda, na Rua do Chafariz).
Onde comer vegano em Tiradentes? No Cultivo, uai – Foto: Nathalia Molina
Mirante Mineiro
Comida mineira. Massas. Petiscos. Coquetéis. Vinhos. Pôr do sol com a visão da Serra de São José. O Mirante Mineiro é lacônico ao se apresentar como opção de restaurante em Tiradentes. Se for a pé, prepare-se para a subidinha até chegar à Rua Alvarenga Peixoto.
Alma Casa Portuguesa
No DNA da culinária mineira há inegáveis traços da cultura portuguesa. Pelas mãos da chef Débora Bowler surgem pratos como o bacalhau wellington, o cuscuz de bacalhau e bacalhau à lagareiro. Estás em dúvida que o Alma respira Portugal? Então os pastéis de nata feitos na própria casa atestam a cidadania deste restaurante da Resende Costa, rua do Centro Histórico.
Beta do Rosário
O bolinho de abóbora com carne seca é um primeiro contato com o Beta do Rosário, ao lado da igreja tida como a mais antiga de Tiradentes. Na casa da Rua Direita, a friturinha e os pratos à base de carne de porco podem ser acompanhados de cervejinha ou de um Moscow Mule. Há mesas no salão e externas no jardim. E música ao vivo nos fins de semana.
Estalagem do Sabor
Tiradentes não tinha entrado no radar dos roteiros gastronômicos e a Estalagem do Sabor já figurava em guias de papel como um dos melhores restaurantes da cidade. Aberto apenas para almoço, tem como clássico o Mané sem Jaleco (lombinho, mexidão de arroz com feijão, farofa e couve). As cachaças ajudam a abrir os trabalhos enquanto a comida é preparada.
Mané sem Jaleco, a senha no Estalagem do Sabor – Foto: Nathalia Molina
50 Tons de Malte
Nem só de caninha vive Tiradentes, palco do tradicional festival de cerveja Trembier. É de olho no público amante do lúpulo que o 50 Tons de Malte oferece cerca de 100 rótulos diferentes. Beber sem comer não é boa ideia, então há para petiscar de bolinhos a caponata de berinjela artesanal. Na Ministro Gabriel Passos, vizinho de parede da Estalagem do Sabor.
Boi e Cia
O nome deixa claro a proposta culinária. Cortes nobres grelhados e cerveja gelada são a dobradinha da diversão de adultos carnívoros. Fica na Rua dos Inconfidentes e tem parquinho infantil para a criançada se fartar de brincar.
Delícias de Tiradentes
Tutu à moda da casa, feijão tropeiro e outras maravilhas da cozinha mineira figuram no cardápio durante a semana. Sábados, domingos e feriados tudo isso está à disposição no buffet. Restaurante simples, sem o maneirismo de seus pares pela cidade. Fica bem em frente à rodoviária de Tiradentes.
Jane’s Apple
Maçã caramelada gourmet faz a fama do lugar. O Jane’s Apple é um café gracinha que tem tortinha, docinho, chocolatinho, tudo delicadinho. Mas como está em uma cidade mineira, claro, não foge à tradição e oferece também coxinha de rabada, feita com massa de abóbora e requeijão. E ainda pastel de angu artesanal com quatro queijos e frango com ora-pro-nóbis. Essas e outras perdições são encontradas na Rua São Francisco de Paula.
Delícias do Jane’s Apple, em Tiradentes – Foto: Nathalia Molina
Habanero
Para não ser mais um restaurante de comida mineira em Minas, o Habanero (Inconfidentes, 109) apostou na culinária tex-mex. Dá-lhe tacos, quesadillas e burritos. Tequilas, margarittas e otras cositas mas molham a palavra durante a refeição.
Espaço Faemam
Não importa se for para comer torresmo de rolo, linguiça artesanal ou croquete. O chopinho e a cerveja virão em copo de estanho, produzido pela empresa homônima na vizinha São João del Rei. É mais um restaurante em Tiradentes na Rua Direita, este diante da Igreja do Rosário.
Jardins S.A.
Pizzas, porções, pratos. Com temática ligada à marca de motocicletas Harley Davidson e ao uísque Jack Daniels, o restaurante e choperia também prepara coquetéis e mantém uma adega climatizada. E, de fato, há um jardim com mesas sob a sombra. Pertinho do Chafariz de São José.
Vovó e Cia
Cortes bovinos na grelha e chope artesanal são a especialidade da casa, do mesmo dono do Jardins S.A. De portas abertas no Largo das Forras, onde tudo rola e todo mundo passa em algum momento. Há opções de pratos executivos na hora do almoço, como frango com legumes, bife à cavalo ou parmegiana.
Plataforma do Sabor
O nome faz menção à estação de trem da cidade, colada ao restaurante. O passeio de maria-fumaça chama a atenção dos clientes, que são capazes de abandonar o buffet de comida típica mineira para registrar em fotos e vídeos no celular. Além de pratos, tem pizzas no período noturno.
A maria-fumaça vira atração na Plataforma do Sabor – Foto: Nathalia Molina
Távola
Com música ao vivo nos dias de funcionamento, o Távola garante que não quer ver ninguém de barriga vazia. Para garantir um banquete real, aposta em pratos como Porco de Logres (panceta com dadinhos de polenta, molho gorgonzola e frutas vermelhas) e Medieval (ancho, fritas rústicas e molho de mostarda antiga). A sobremesa não acompanha o storytelling, mas tem entre as opções o sorvete artesanal de manjericão. Na Ministro Gabriel Passos.
Sabor rural
Onde comer em Tiradentes de modo raiz. Comida à lenha, jeitão de roça nas mesas e nas receitas. O tutu do Sabor Rural puxa a fila das comidas que são a cara a expressão de Minas: fígado acebolado com torresmo e mandioca, jiló, angu e caipirinha servida de chaleira. Para as crianças tem parquinho com brinquedos de madeira e corda, casa na árvore. Se estiver de carro, calcule aí uns 15 minutos entre o centrinho de Tiradentes e a Rua da Caixa D´Água.
Pau de Angu
Galpão, mesão, fogão à lenha. Quase nas bandas do distrito de Bichinho, o restaurante Pau de Angu tem pratos que alimentam até 5 pessoas, caso do Preguento do Bento (frango com arroz, feijão, jiló, quiabo, angu, abobrinha e couve). De sobremesa, doces caseiros servidos a quilo no buffet.
Tem estacionamento? Essa é uma pergunta frequente de quem procura onde ficar no Porto. Muitos brasileiros chegam de carro à cidade, por vezes vindos diretamente de Lisboa ou depois de percorrer outras cidades de Portugal para o turismo pelo caminho. Entre os hotéis do Porto sem vagas para estacionar estão os das áreas com restrição à circulação de veículos, como o Cais da Ribeira e a Rua das Flores.
Nathalia e eu já nos ficamos na Praça da Batalha, área com atrações e passeios da lista do que fazer no Porto, como a Estação São Bento (ricamente decorada por azulejo) e a Rua de Santa Catarina, a principal artéria comercial da capital no Norte de Portugal.
Rua de Santa Catarina é opção de onde ficar no Porto – Foto: Daniel Rodrigues Porto CVB
Interessados na vida noturna, especialmente na Rua Galeria de Paris, devem considerar ficar em hotéis no Porto localizados na Avenida dos Aliados. Não muito distante dela estão cartões-postais da cidade, casos da Torre dos Clérigos e da Livraria Lello, famosa entre fãs de Harry Potter. Em breve, a cidade ganhará uma estação de metrô nessa avenida.
Dormir feito o vinho que repousa nas tradicionais caves de Vila Nova de Gaia também é possível de uns anos para cá. Na margem oposta do Douro, a cidade vizinha ganhou hotéis requintados, como The Lodge e Hilton. Quase uma extensão do complexo vínico World of Wine, o luxuoso The Yeatman ostenta restaurante Michelin e visual deslumbrante do Porto.
Ricardo Costa, o estrelado chef do Yeatman, hotel em Vila Nova de Gaia
Confira nossa lista abaixo e olhe também hotéis no Porto na Booking, parceiro que indicamos quando o assunto é hospedagem.
Mercure Porto Santa Catarina
Uma curta caminhada separa o Mercure Porto Santa Catarina de cartões-postais da cidade, como a Torre dos Clérigos e o Cais da Ribeira. Há quartos com cama adicional para viajantes em família. As janelas antirruído garantem tranquilidade mesmo no agitado centro histórico.
O antigo Quality Inn que funcionava ali (e onde nos hospedamos) deu lugar ao Legendary Porto Hotel. Fica na Praça da Batalha, a uma curta distância da Igreja de Santo Idelfonso, da Estação de São Bento e do Miradouro das Fontainhas. Neste hotel no Porto os quartos têm decoração minimalista, sem excessos.
Para quem ainda não sabe onde ficar no Porto, mas deseja uma hospedagem básica, o Ibis Porto Mercado do Bolhão fica em um renovado prédio de esquina. A 5 minutos a pé da famosa Rua de Santa Catarina, repleta de lojas e serviços. É um hotel para jogar água no corpo e o corpo na cama depois de muitos passeios.
O remoçado Mercado do Bolhão é passeio obrigatório – Foto: Nathalia Molina
Yotel
Entusiastas da tecnologia e da modernidade vão se sentir em casa no Yotel, que tem design futurista e serviço de quarto feito por robôs. A decoração segue a linha do menos é mais. E ainda fica coladinho à estação Trindade do metrô, algo a se considerar ao decidir onde ficar no Porto.
Da rede Wyndham, o Tryp Porto Centro dispõe de 62 quartos, alguns deles com cama de casal e beliches para crianças. Além do wifi, do bar e do restaurante, o hotel tem como diferencial um serviço de personal trainer virtual. Indicado para quem achar que o sobe e desce pelas ruas do Porto já não é exercício o suficiente.
Fazendo jus ao nome, o Hotel Miradouro tem um restaurante panorâmico com vista para a cidade. A decoração dos quartos do 10º e do 12º andares remete aos anos 1960, com azulejos e papéis de parede originais. Localizado a cerca de 500 metros da Rua de Santa Catarina.
Em um edifício restaurado da Rua da Alegria, o Decanting Porto House é para quem quer entrar no espírito do vinho. Os quartos e os ambientes comuns reúnem elementos que celebram a bebida-ícone da cidade. Há desde acomodações individuais a unidades com três camas. Perto do Lift, que serve brunch em um charmoso terraço do shopping Via Catarina.
Exemplo de onde ficar no Porto com estilo. Antigo convento do século 19, o Palácio das Cardosas é hoje ocupado pelo sofisticadíssimo Intercontinental. Mais um hotel no Porto de frente para a Avenida dos Aliados. Atenta ao bem-estar dos hóspedes, a unidade informa que as obras do metrô podem causar transtornos e barulhos durante os dias de hospedagem.
Hotel no Porto, o Intercontinental ocupa o antigo Palácio das Cardosas – Foto Porto CVB
HF Tuela Porto
Hotelão business, o HF Tuela fica no bairro da Boavista. Pode servir como base para explorar a cidade turisticamente, já que a estação Casa da Música do metrô está a 10 minutos de caminhada. Pequenos, os quartos da ala sul são mais econômicos.
Inaugurado em 1944, o Hotel Universal foi ganhando ares mais modernos sem jamais perder sua principal virtude: a privilegiada localização em plena Avenida dos Aliados, reduto de alguns dos melhores hotéis do Porto. A partir dele é possível visitar atrações como a Torre dos Clérigos, ou a Estação de São Bento. E ainda desfrutar do comércio e serviço do entorno.
Avenida dos Aliados concentra muitos hotéis no Porto – Foto: Fernando Victorino
The Zero Box Lodge
Pense em curtir uma estada fora da caixa…dentro de uma caixa. É em uma delas que você vai dormir no The Zero Box Lodge. Não há janelas nas unidades, mas tem banheiro privativo. A modernidade inclui um quarto-instalação onde é possível dormir de graça, já que ele fica na entrada do hotel e tem laterais de vidro, que deixam o hóspede em permanente estado de BBB.
Na Rua da Restauração, perto da Torre dos Clérigos, o Torel Avantgarde é um dos exemplos de hotéis do Porto com quartos de frente para o Douro. Acomodação ao estilo boutique, ele tem também suítes temáticas, como a que homenageia a pintora mexicana Frida Kahlo.
Não é raro escolher onde ficar no Porto e o hotel funcionar em um edifício restaurado. Caso do NH Collection Porto, antiga residência de uma família produtora de vinhos e, posteriormente, agência dos correios. Com 107 quartos, tem estacionamento fora do hotel, localizado na Praça da Batalha.
Hotel no Porto próximo à Praça da Batalha, NH Collection – Foto: Porto CVB
Eurostars Aliados
O Eurostars Aliados é um 5 estrelas de 149 quartos e que ocupa um edifício modernista da Avenida dos Aliados, próximo ao metrô. Tem facilidades como restaurante próprio (aberto de quinta a segunda), spa (acesso por 45 minutos, mediante reserva) e academia de ginástica (aberta 24 horas).
Vizinho à Igreja da Misericórdia, o Porto Bay Flores tem 55 quartos em um prédio novo e 11 acomodações no palacete do século 16 situado à Rua das Flores – via de uso exclusivo de pedestres, ela pode ser acessada excepcionalmente por táxis e carros de transfer. O pátio do jardim é um local de calmaria em meio ao vaivém do centro da cidade.
Na mesma Rua das Flores, a proposta do Casa dos Lóios é mais ou menos a mesma: repaginado, o casarão de época deu lugar a um charmoso hotel, com quartos para um único viajante até famílias de seis pessoas (café incluído na diária). Há unidades com sacada voltada para a rua.
Andar a pé é prioridade na Rua das Flores, no Porto – Foto: Porto CVB
Pestana Porto
Renovadíssimo 5 estrelas perto do histórico Teatro Sá da Bandeira, o Pestana Porto – A Brasileira tem 89 quartos em andares batizados com nomes de especiarias importadas pelos portugueses no tempo da expansão marítima, entre elas, anis, canela e pimenta rosa. O hotel funciona em cima da centenária Cafeteria A Brasileira e oferece ainda um pátio francês com jardim vertical.
Mais um dos hotéis do Porto pertencente à tradicional rede portuguesa, o Pestana Vintage debruça-se sobre o Rio Douro. No coração do Cais da Ribeira, ele faz parte do conjunto de 18 edifícios declarados Patrimônio pela Unesco, em um dos endereços mais privilegiados da cidade do Porto. Localização perfeita para quem pensa fazer um passeio de barco pelo Douro.
Pestana (em amarelo), hotel no Porto às margens do Douro – Foto: Porto CVB
Vila Galé Porto Ribeira
No Cais das Pedras, o Vila Galé Porto Ribeira ocupa um revitalizado conjunto de casarões antigos e foi todo decorado com temática ligada à pintura. Dos 67 quartos, apenas 14 têm vista para o Douro. A caminhada até o centro histórico leva uns 30 minutos, mas pode ser feita à beira d’água em parte do trajeto.
O Sé Catedral Hotel tem ar festivo e fica pertinho do Cais da Ribeira e da Ponte Luiz I. A maior parte dos quartos é para duas pessoas; apenas a suíte Deluxe serve a um trio. E há unidades conjugadas, para grupos maiores.
Quem disse que entre os hotéis do Porto só há edifícios seculares? Gente chegada em uma novidade talvez curta The White Box Boutique House, cujo café da manhã pode ser desfrutado no próprio quarto ou na cozinha compartilhada da casa. Fica na Rua de Santa Catarina, repleta de lojas e serviços.
Alternativa a se pensar na hora de decidir onde ficar no Porto. Diante do Atlântico, perto de onde o Douro desagua, o Vila Foz Hotel & Spa ocupa um palacete do século 19. Seja no edifício centenário ou no prédio novo, seus quartos são de muito bom gosto e confortáveis. Fica em uma região mais tranquila, a 20 minutos do Centro. Leia sobre nossa hospedagem no Vila Foz, hotel no Porto de frente para o mar.
Café da manhã do Vila Foz, hotel no Porto – Foto: Fernando Victorino
The Yeatman
O requintado The Yeatman presenteia seus hóspedes com a linda visão do pôr do sol e da cidade do Porto. Membro da associação Relais & Châteaux, seu restaurante é dono de 2 estrelas Michelin. Quartos e suítes remetem ao universo do vinho. E a localização do hotel coloca a seus pés as experiências proporcionadas pelo World of Wine.
Visto de fora, o Hilton Porto Gaia mais parece um caixotão sem graça, impressão que se desfaz logo após a entrada, muito por causa da decoração sóbria e da vista singular a partir de seu bar e restaurante. Tem piscina coberta e quartos com terraço para o Douro.
The Lodge Hotel chama atenção pelo luxo das suítes e pelas receitas portuguesas reinterpretadas no Dona Maria. Nos ambientes comuns e nas acomodações prevalecem os tons pastéis mesclados ao azul, com uso de mármore para tornar tudo ainda mais opulento.
The Lodge, em Vila Nova de Gaia: elegância já no lobby – Foto: Fernando Victorino
Ibis Porto Gaia
Opção de hotel barato em Vila Nova Gaia. Na alça de acesso à Autoestrada do Norte, o Ibis Porto Gaia é indicado a quem quer gastar menos e confia no padrão da rede Accor. De carro, as caves de vinho do Porto estão a cerca de 15 minutos.
Outra sugestão de hotel em Vila Nova de Gaia, também à beira da estrada, o Ibis Budget Gaia atende àqueles que estão viajando com orçamento mais baixo. Tem um quarto com vista para o encontro do Rio Douro com o mar. Café da manhã opcional.
Completando o trio de hotéis econômicos em Vila Nova de Gaia ao redor da autoestrada, o Novotel Porto Gaia tem quartos com carpete e piso semelhante a madeira. Há um pequeno jardim com piscina e parquinho infantil.
Do outro lado da estrada em relação aos Ibis, o Mercure Porto Gaia está localizado a quase 20 minutos de carro das principais atrações do centro histórico. Seus quartos são um pouco maiores (26m²) e podem acomodar até 3 pessoas em alguns casos. Vizinho ao shopping Arrábida, com opções de compras, cinemas e alimentação.
Classificado como Monumento Nacional em 1910, o Palácio do Freixo foi escolhido pela rede portuguesa Pestana para abrigar este hotel, membro da associação de luxo Leading Hotels of the World. Afastado cerca de 15 minutos de carro do centro, tem estacionamento entre as suas comodidades.