Categoria: Alagoas

  • Festa junina no Nordeste: Campina Grande, Caruaru e São Luís

    Festa junina no Nordeste: Campina Grande, Caruaru e São Luís

    O Maior São João do mundo. Há anos a festa junina no Nordeste alimenta essa disputa entre Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco. O amor à tradição é proporcional ao tamanho do marketing sugerido pela frase. São Luís, capital do Maranhão, não ficou atrás e se declarou detentora do título, contando para isso com seus atributos únicos: o bumba-meu-boi, o tambor-de-criola e a dança portuguesa. Já Maceió se vende como o Maior São João do litoral do Brasil.

    Abaixo damos uma palhinha de como é o São João no Nordeste e também explicamos qual é a origem das festas juninas no Brasil. Em comum, os grandes arraiás nordestinos no geral têm apresentações de quadrilhas, muitos trios de forró pé de serra e shows de artistas de projeção regional e nacional, como Elba Ramalho e Ivete Sangalo.

    Ivete Sangalo em festejo de Caruaru
    Ivete Sangalo em festejo de Caruaru – Foto: Jorge Farias

    Como é a festa junina no Nordeste

    Saber qual é o melhor São João do Nordeste não é importante. O que vale é aproveitar o que a região oferece em diversas cidades, além de Campina Grande, Caruaru e São Luís. Em geral, como é a festa junina no Nordeste? O mês é animado, com comida típica, quadrilhas e muito forró, também em lugares como Mossoró (RN) e Aracaju (SE). Na Bahia, Salvador celebra a época, mas os festejos são mais fortes no interior.

    Qual é a origem da festa junina: São Luís tem o bumba-meu-boi
    São Luís com bumba-meu-boi – Foto: Charlles Eduardo/Secma

    Além de São João (cujo dia é comemorado em 24 de junho), outros 2 santos desempenham um papel importante nas festas juninas do Brasil: Santo Antônio (conhecido como casamenteiro, celebrado no dia 13) e São Pedro (dia 29). Tradicionalmente muitas simpatias eram feitas para o segundo, enquanto o terceiro é responsável pelo ápice dos festejos em São Luís. No fim da noite de 28 de junho, integrantes de diferentes grupos de bumba-meu-boi se encontram no Largo da Capela de São Pedro, localizado no bairro da Madre Deus, para amanhecer sob as bênçãos do santo.

    Qual é a origem das festas juninas

    Aliás, a origem das festas juninas no Brasil vem de uma herança portuguesa. Em uma explicação básica, a celebração surgiu de um mix de razões mítico-religiosas. Na Idade Média, durante a época do solstício de verão (dia de maior incidência solar no hemisfério norte) o culto ao deus Adônis representava a renovação do ciclo da natureza e o início do tempo de fartura agrícola.

    Com o fortalecimento do catolicismo, João Batista, apóstolo que anunciou a chegada de Cristo, passou a ser essa figura que traz a boa-nova, a mudança. A simbologia da fogueira também tem cunho bíblico. Em um dia 24 de junho, ela foi utilizada por Isabel, mãe de João Batista, para sinalizar o nascimento do menino a Maria, sua prima, já grávida de Jesus.

    Parque do Povo em Campina Grande
    Restaurantes e ações de marcas em Campina Grande – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Por aqui, o caráter religioso diminuiu de forma considerável em relação à grandiosidade dos arraiás, atualmente com shows às centenas e público na casa dos milhões ao fim de 30 dias de celebração (no mínimo). Marcas também aproveitam a ocasião para fazer ações nos eventos no Nordeste. Mas a presença dos 3 santos católicos segue na origem das festas juninas e na devoção do povo.

    Quais são as principais festas juninas do Nordeste?

    São João de Campina Grande (PB)

    O São João de Campina Grande completa 40 anos em 2023, com a promessa de sacudir como nunca o Parque do Povo durante 32 noites. Ao todo, 340 atrações vão animar a cidade a 130 quilômetros da capital, João Pessoa. Nomes como Chico César, Elba Ramalho, Dorgival Dantas e Wesley Safadão se revezam no palco diante de 6 mil pessoas. Os camarotes são pagos ou abertos somente para convidados.

    Cenário no Parque do Povo – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quase 90 trios de forró se apresentam durante o mês, nos espaços dedicados à dança, espalhados pelo Parque do Povo, onde famílias e amigos vão curtir bares e restaurantes. Na Pirâmide, quadrilhas e grupos folclóricos se apresentam sob as bençãos das imagens dos 3 santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro, relacionados com a origem das festas juninas no Brasil.

    Forró em Campina Grande na Pirâmide do Parque do Povo
    Santos na Pirâmide – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    O complexo todo e a quantidade de atrações disponíveis nele fazem Campina Grande usar todo ano o slogan de Maior São João do Mundo. As maiores quadrilhas, que disputam campeonato, se apresentam no Quadrilhódromo. Mais: instagram.com/saojoaodecampinagrande.

    São João de Caruaru (PE)

    O título é contestado sempre pelo São João de Caruaru. No agreste pernambucano, a festa de 2023 terá shows da Banda de Pífanos de Caruaru e da estreante Ivete Sangalo na noite de abertura oficial (a brincadeira toda começou em 28 de abril). Até 1º de julho, Elba e Dorgival também dão o ar da graça por lá juntamente com Flávio José, Xand Avião e bandas como Limão com Mel e Calcinha Preta.

    Elba Ramalho no festejo de Caruaru
    Elba Ramalho no festejo de Caruaru – Foto: M. Junot/Divulgação

    Entre um show e outro no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, um dos patrocinadores promete botar todo mundo para dançar ao som de artistas regionais de forró. Músicos da cidade (a 135 km de Recife) se apresentam na Casa Rosa, espaço gastronômico e cultural no meio da Feira de Caruaru. 

    São João de Caruaru
    Banda de Pífanos de Caruaru – Foto: Jorge Farias

    Com público total estimado em 3 milhões de pessoas, a festa se espalha por outros pólos, entre eles, o das Quadrilhas, o da Estação Ferroviária, dos Mamulengos e do Alto do Moura, centro de arte figurativa. Mais: instagram.com/saojoaocaruaru.oficial.

    São João de São Luís (MA)

    O São João de São Luís também se declara o maior do mundo. Na capital do Maranhão, a animação chega perto de 65 dias (termina em 30 de julho). O arraial do Ipem é um dos 12 distribuídos pela cidade. O público encontra comidas típicas, barracas com jogos e brincadeiras, artesanato e, sim, música.

    Festa junina em São Luís: centro histórico enfeitado
    Festa junina em São Luís – Foto: Secretaria da Cultura do Maranhão

    No entanto, aqui o estilo é bem diferente, não se encaixa nas respostas comuns à indigação de como é a festa junina no Nordeste. Além do característico bumba-meu-boi, o tambor-de-crioula e forró estão entre os ritmos. A festa tem apresentação de quadrilhas, mas também de dança portuguesa (com pequenos saltos e batidas de palmas) e dos grupos de bumba-meu-boi. Sobre estes, seus desfiles são diferentes, cada um tem um “sotaque” (de acordo com instrumentos e vestimentas que usam). 

    As coreografias seguem o som dos “batalhões”, como são chamados os grupos (Boi de Axixá e Boi Encanto da Ilha estão entre os representantes dessa tradição). Além de São Luís, outros quatro circuitos regionais e cidades maranhenses celebram o São João no estado. Mais: instagram.com/saojoaomaranhao.

    São João de Mossoró (RN)

    Mossoró Cidade Junina é o nome oficial do evento que termina bem no Dia de São João (24). No período, a cidade a 280 quilômetros de Natal é dividida em polos. A Arena Deodete Dias recebe quadrilhas do Nordeste inteiro. O espetáculo Chuva de Balas no País de Mossoró é encenado a céu aberto em frente à Igreja de São Vicente, símbolo da resistência da cidade ao bando de Lampião. Simone Mendes e Tarcísio do Acordeon são alguns dos artistas com a missão de tocar e cantar na Estação das Artes, o maior palco do festival junino. Mais: instagram.com/saojoaodemossoro.

    São João de Aracaju (SE)

    É com orgulho que a gente sergipana afirma que o estado é o “país do forró”. Trios pé de serra dominam o circuito de São João em Aracaju durante junho inteiro. Até 1º de julho, o Arraiá do Povo rola na Orla de Atalaia. O Complexo Cultural Gonzagão tem concurso de quadrilhas. Lá, a primeira edição da Gonzagada (dias 20 e 30) abrirá espaço para músicos e artesãos sergipanos. 

    Em Aracaju, concurso de quadrilhas
    Em Aracaju, concurso de quadrilhas – Foto: Divulgação

    Todo início de semana, no bairro Industrial, tem Segundona do Turista na Rua São João, evento genuinamente local, com quadrilhas e bandas. De 23 (véspera de São João) a 29 (Dia de São Pedro) tem mais uma edição do Forró Caju, com shows de Jorge de Altinho, Alceu Valença e Mari Fernandes na Praça Hilton Gomes, entre os mercados centrais da cidade. Mais: instagram.com/prefaracaju.

    São João de Maceió (AL)

    Coco de roda, bumba-meu-boi, festival de quadrilha e forró. Essa é a receita do São João de Maceió, que dobrou de duração. Agora serão 30 dias para apresentar 1.500 artistas em 7 polos distribuídos pela capital alagoana. A novidade é a Vila de Massayó, espaço temático com fogueira 3D, barracas com comidas e artesanatos regionais. Para não perder a mania de grandeza, a prefeitura se refere à festa como o maior São João do litoral brasileiro. Mais: instagram.com/saojoaodemaceio.

    São João de Salvador (BA)

    O Alceu, o Vaqueiro, o Safadão… essa turma também está entre as atrações do São João em Salvador. A capital é um dos quase 300 municípios em que o governo da Bahia investiu para os festejos juninos este ano. Com quadrilha, cordel e comidas típicas nordestinas, o evento tem como objetivo… se tornar um dos maiores do Brasil. Mais: instagram.com/seturbahia.

  • Vila Galé Alagoas: resort all inclusive perto de Maceió

    Vila Galé Alagoas: resort all inclusive perto de Maceió

    Desde junho de 2022, a lista de resorts no Nordeste conta com o Vila Galé Alagoas, o novo e maior all inclusive do estado, localizado a pouco mais de 1 hora de Maceió, no município de Barra de Santo Antônio. O hotel perto da praia do Carro Quebrado é o primeiro grande empreendimento nesse trecho ainda isolado do litoral alagoano. O mar é daquela lindeza verde típica de Alagoas. 

    | Reserve no Vila Galé Alagoas na Booking |

    Para ser bem exato, o resort fica na Ilha da Croa (que na verdade é uma península, geograficamente falando), próximo de onde deságua o Rio Santo Antônio Grande. A Praia do Carro Quebrado, com suas falésias, está mais à esquerda de quem olha o mar. Na maré alta, a faixa de areia diante do hotel encurta bem, tanto que não há bar de praia por conta disso. Você decide entre mergulhar ou só ficar de boa nas espreguiçadeiras. Fique atento à inclinação da beira. Um passo e a água que estava no joelho já sobe à barriga. Lembre-se: o mar é para se respeitar sempre.

    Como é o Vila Galé Alagoas

    Com 513 acomodações,  o Vila Galé Alagoas tem quartos e suítes batizados com nomes de grandes autores da literatura em língua portuguesa. Os apartamentos ocupam três blocos. Eu passei três noites no quarto Lima Barreto, cuja imagem estampa um painel acompanhado de trecho de Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915), obra-prima do escritor e jornalista nascido no Rio de Janeiro.

    Quadro em homenagem ao escritor Lima Barreto no Vila Galé Alagoas

    A decoração segue o padrão encontrado no Vila Galé Cumbuco, resort perto de Fortaleza, onde Nath e eu estivemos durante viagem pelo litoral do Ceará. Cama box (duas delas formaram uma queen só para mim), armário, cofre, ar condicionado novinho gelando bem, banheiro sem firulas (chuveiro com pressão boa para quem precisa adular as vértebras L4 e L5), TV, frigobar e varanda (onde dá para pendurar rede).

    Detalhes do quarto do hotel em Barra de Santo Antônio

    Eu sigo achando ruim o par de cadeiras e a mesinha baixa de mármore no canto do quarto. São demasiadamente pesadas, algo que fica claro no momento em que a turma da limpeza precisa arrastá-las para fazer a arrumação. Eu já havia notado isso no Ceará, mas ficou mais nítido nessa ida ao Vila Galé Alagoas, especialmente quando fiquei no quarto para trabalhar (jornalista de viagem na estrada é assim mesmo). Puxei a cadeira para escrever apoiado na bancada abaixo da TV, cuja posição era melhor para digitar. Ponto positivo: o wifi estava ótimo, nos quartos e em áreas comuns, do restaurante à piscina.

    Entre um prédio e outro de apartamentos ficam os chalés, dos quais seis fazem parte do Nep, como é chamada toda a área temática dedicada às crianças. No Vila Galé Alagoas não é diferente. As cores laranja e verde identificam o que está relacionado a este universo lúdico. O escorregador serve de incentivo a mais para meninos e meninas saírem cedo da cama para aproveitar piscinas e brincadeiras. A motivação para os pais é que toda a rede Vila Galé não cobra alojamento nem refeições de crianças até 12 anos, desde que elas durmam no mesmo quarto dos adultos.

    Suíte Nep é toda temática e lúdica – Foto: divulgação

    A exemplo da decoração, os restaurantes seguem o padrão da rede Vila Galé, com nomes e especialidades encontradas nas 10 unidades presentes no Brasil. As principais refeições são feitas no Versátil, em sistema de buffet. O café da manhã tem uma estação de frutas que vai da básica maçã à pinha. Para quem não dispensa o toque regional, há escondidinho, carne seca, cuscuz salgado, macaxeira e banana cozidas para se acabar logo na primeira refeição do dia.

    Escondidinho, banana e carne seca: sabores regionais no café da manhã

    Tem tapioca para os que são de tapioca, ovos mexidos com bacon aos que estão em dia com as taxas, pão de queijo e mini croissant para quem opta por uma vibe mais ortodoxa, o meu caso. Há ainda frutas frescas cortadas, queijos, frios, iogurtes, cereais, mesa central com pães e bolos. E isso se repete sempre, praticamente sem alterações. Com sabedoria dá para experimentar algo novo todo dia, sem enjoar.

    | Reserve no Vila Galé Alagoas na Booking |

    Buffet de café da manhã do restaurante Versátil

    O recomendação vale também para o almoço e ao jantar. O Versátil faz jus ao nome porque serve da saladinha à pizza (alternativa legal especialmente para o jantar). Da grelha saem cortes de peixe, carne e frango, que podem fazer companhia aos tipos de massa ou outros pratos mais pesados do buffet. Guarde um espaço para as sobremesas, especialmente os brasileiríssimos pudim de leite e quindim. Se tiver pastel de natal, não deixe escapar, acompanhado do cafezinho que você mesmo pode tirar da máquina.

    Feijoada: tradição verde e amarela

    Todas as bebidas estão incluídas, com destaque para os vinhos Santa Vitória, cuja vinícola em Portugal pertence ao grupo Vila Galé. O chope Brahma estava caprichado na temperatura nos dias em que me servi. Você dispensa os alcoólicos e os refrigerantes? Há sucos de polpa e o natural de laranja, além de água para manter a hidratação lá em cima.

    Mesa com o galo guarda os vinhos Santa Vitória

    O Vila Galé Alagoas tem outros restaurantes com propostas específicas: o Massa Fina (italiano, com pizzas e massas), o Inevitável (pratos portugueses e mediterrâneos), Cervejaria Portuguesa (para petiscar e beber) e o Museu do Sertão (comida regional, com receitas tradicionais de Alagoas) – a decoração dele tem graciosas peças de artesanato da Ilha do Ferro, no interior alagoano.

    O que fazer no Vila Galé Alagoas

    A piscina de dimensões olímpicas é convidativa o bastante para passar uma manhã inteira, saindo no máximo para atravessar a ponte perto dela e chegar à praia – à tarde, o sol dá uma ligeira trégua ali para quem decide se esparramar na espreguiçadeira.

    Mar de Alagoas, com as falésias da Praia do Carro Quebrado ao fundo

    Para manter a rotina de exercícios, dá para caminhar livremente pelo resort ou fazer esteira na academia, localizada dentro do Spa Satsanga. No cardápio de tratamentos, destaque para olivoterapia, sessão de 1h20 de massagem feita com azeite de oliva produzido em Portugal (terapia disponível em outras unidades do grupo Vila Galé). No spa ficam também a sala de banho turco, a sauna e a piscina interna aquecida (se pegar um dia de chuva como eu testemunhei, vá para lá).

    Spa Satsanga: espaço de relaxamento e reflexão

    Há uma arena com rede que serve tanto para vôlei de praia quanto beach tennis. Ela fica ao lado das quadras poliesportiva e de tênis e do campo de futebol de areia. Para a criançada, o Clube Nep inclui brinquedoteca e um playground aquático, com escorregadores nas piscinas coberta e externa desse espaço.

    Piscina externa do Clube Nep: três escorregadores garantem a diversão

    A distância dos quartos em relação à piscina garante uma certa tranquilidade em relação às atividades promovidas em volta dela, sendo o bloco 3 o mais afastado da animação. A feijoada com samba do sábado não comprometeu em nada a minha manhã/tarde de trabalho.

    Chalés ficam entre os blocos, quase ilhas no resort

    Ah, mas não tem os passeios? Sim, você pode se hospedar no Vila Galé Alagoas e visitar a região, começando pela vizinha Praia do Carro Quebrado. Meus compromissos não me permitiram dessa vez, mas minha ideia era ir até União dos Palmares para conhecer o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, localizado a 120 km do Vila Galé Alagoas. Em 1988, a área aos pés da Serra da Barriga foi declarada monumento nacional. É local histórico pelo passado de luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, tendo abrigado o maior e mais simbólico quilombo do período colonial.

    | Reserve no Vila Galé Alagoas na Booking |

    Painéis do lobby em homenagem a escritoras

    A luta de homens e mulheres de Palmares serviu e serve até hoje de inspiração no combate à escravidão e ao preconceito. Ela abriu caminho para que, muitos anos mais tarde, um personagem como Lima Barreto, escritor negro do último país do mundo a abolir a escravatura, pudesse ter seu talento e inteligência reconhecidos, bem como seu nome associado aos maiores autores da língua portuguesa.

  • Tapioca: origem e curiosidades desse quitute brasileiro

    Tapioca: origem e curiosidades desse quitute brasileiro

    Tapioca ‘is the new bread’. É uma das comidas típicas do Nordeste, mas ganhou o país inteiro. Conheça sua origem, curiosidades e saiba onde comer essa delícia em diferentes cidades do Brasil. Ou se divirta com a leitura enquanto degusta uma na sua casa, como fazemos aqui na nossa.

    Comida típica do Nordeste, a tapioca já pode ser comida em um brunch de São Paulo ou de outra cidade do sul do país. Aqui em casa era a Nath quem preparava o quitute, mas ela já passou o bastão para mim uns anos atrás. Há massa de tapioca em quase todo supermercado, só que quase nenhuma goma lembra a que se come nas cidades norderstinas.

    A origem da tapioca

    Ela é um patrimônio do Brasil. Nos primeiros anos após o descobrimento, a escassez de farinha de trigo despertou nos portugueses instalados em Pernambuco o interesse pelo produto que os índios extraíam de uma raiz abundante no Brasil da época. Embora as primeiras mudas de trigo tenham sido cultivadas na capitania de São Vicente desde 1556, o pão como conhecemos hoje só incorporado ao dia a dia do país após a vinda da família Real, ocorrida no século 17, como explica Eda Romio no livro 500 Anos de Sabor.

    Portanto, muito antes da geração fitness incluir a tapioca à dieta emagrecedora, os portugueses – menos por escolha, mais por necessidade – já tinham percebido as vantagens de se trocar o bom e velho pão feito com trigo por essa iguaria tipicamente brasileira.

    Tapioca com coco no Nordeste
    Tapioca no Nordeste – Foto: Porto de Galinhas CVB

    A tapioca atravessou Pernambuco, se espalhou pelos estados nordestinos vizinhos e para a região Norte, e virou patrimônio histórico e imaterial. Até 30 anos atrás, Nathalia conta que uma das razões que tornava especial qualquer viagem que ela fizesse para o Nordeste era a possibilidade de provar aquela massa fininha e crocante servida no café da manhã de quase todo hotel ou pousada.

    Patrimônio de norte a sul

    Na pernambucana Olinda é tradição provar o quitute recheado de coco fresco ralado e queijo coalho nas barracas do Alto da Sé. Se estiver na cidade no fim de junho, você tem a chance de experimentar a versão gigante e coletiva da iguaria (mede 1 metro), preparada sempre em 28 de junho, véspera do dia de São Pedro, pela associação das tapioqueiras de Olinda.

    Tapioca deu origem a profissão. E virou até substantivo. As tapioqueiras são famosas na orla nordestina e estão em barracas nas Praias de Jatiúca e Ponta Verde, em Maceió. O quiosque Maria Bonita prepara um quitute parrudo que serve duas pessoas.

    No Ceará, o Centro das Tapioqueiras reúne 25 boxes que oferecem de recheios regionais como carne de sol com queijo coalho a bombas calóricas à base de amendoim com Nutella. Fica fora de Fortaleza, em Messejana, na estrada que vai para Aquiraz, município onde está localizado o parque aquático Beach Park.

    Origem da tapioca
    Origem da tapioca na era colonial – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Da extração ao preparo, tapioca sempre foi sinônimo de simplicidade. Não escapou do alcance do raio gourmetizador e ganhou versões afrescalhadas — o presunto deu lugar ao salmão defumado, enquanto o leite condensado perdeu terreno para o crème brûllée. Invencionices à parte, tapioca (quando bem preparada) vai bem com tudo, a qualquer hora do dia. Aqui em casa a gente promove uma reunião entre comidas típicas do Brasil e do nosso país vizinho, fazendo tapioca e recheando com o legítimo doce de leite da Argentina.

    A presença da tapioca no Rio virou até música, de Chico Buarque, chamada Carioca. Esse texto seria publicado de qualquer maneira neste 1° de março, dia em que o Rio de Janeiro completa 451 anos — feliz coincidência, portanto. Entre cenas, costumes e personagens descritos nos versos de Chico, a tapioca está presente logo na abertura da canção, ‘gostosa, quentinha’. De fato não é difícil você esbarrar com uma carrocinha vendendo o quitute na orla, no Centro, na cidade inteira. E, como quase toda comida de rua, é boa demais!

  • Cangaço Eco Parque, na rota do Xingó

    Cangaço Eco Parque, na rota do Xingó

    O Cangaço Eco Parque, entre Sergipe e Alagoas, dispõe de restaurante e passeio de barco. Veja onde fica a atração na rota do Xingó. Fica perto da alagoana Piranhas e de onde Lampião foi morto, na Grota do Angico

     

    ATUALIZADO EM 22 DE FEVEREIRO DE 2017

    Estive no Xingó do São Francisco em 2001 e fui à região de Sergipe onde Lampião foi capturado e morto, na Grota do Angico. Não havia nada lá, a não ser a caminhada até o último pouso do cangaceiro. Agora a região conta com o Cangaço Eco Parque, passeio em Sergipe, localizado do outro lado da margens do São Francisco em relação a Alagoas, onde está a cidade de Piranhas. A atração oferece restaurante, passeio de barco e pontos de sombra de frente para a água doce.

    Em 2015, meu pai, Luiz Augusto, e minha madrasta, Vania, estiveram na região e conheceram o Cangaço Eco Parque. Gostaram da estrutura que viram. Vestido de cangaceiro, o guia mostrou a eles a flora local. Na trilha pela caatinga, conheceram vários tipos de cactos, durante a caminhada de ida e volta até o lugar onde Lampião foi morto.

    MEU PAI COM O CANGACEIRO DURANTE O PASSEIO – Fotos: Vania Sady/Arquivo pessoal

    NA GROTA DO ANGICO

    Quando estive ali, fiz a caminhada até a Grota do Angico. Foi um passeio legal pela caatinga, mas não tinha estrutura nenhuma. Gostei mais de me deslocar de barco suavemente pelo Rio São Francisco e de conhecer os paredões rochosos do Xingó. Que delícia tomar banho naquela água verde!

    Cangaço Eco Parque, Sergipe - Foto Divulgação3
    Foto: Divulgação

    Sobre a realidade atual, os leitores Erica e Celso (ribeirinho, morador da cidade de Piranhas) deixaram relatos bem bacanas nos comentários abaixo — obrigada pela participação! Eles também destacam que a estrutura do Cangaço Eco Parque e o preparo dos guias valem o passeio, que pode ser complementado com um bom peixe frito e um banho de rio.

    Meu pai e Vania seguiram esse roteiro também. Depois da trilha guiada, relaxaram nas mesas diante do São Francisco. Comeram petiscos, beberam cerveja e tomaram muito banho de rio.

  • Alagoas: as praias do litoral sul ao norte

    Alagoas: as praias do litoral sul ao norte

    ALAGOAS – Foto: Nathalia Molina

    ESTE TEXTO FOI PUBLICADO NA REVISTA HOST & TRAVEL — edição de março de 2012 

    Texto de Nathalia Molina

    Se o que você procura é um destino de praia com águas claras, encontrará seu lugar facilmente ao longo dos 230 quilômetros do litoral de Alagoas. Tons de verde e azul pintam a paisagem, desenhada por coqueiros e pelo movimento da maré, formando deliciosas piscinas naturais morninhas ao longo da costa. A cor de férias por ali mistura pele bronzeada à festiva renda de filé, típico artesanato local. O sabor vem do sururu, marisco tradicional das lagoas Mundaú e Manguaba, duas das muitas que terminaram por batizar o estado. Com uma composição dessas, fica fácil entender como o cenário se torna irresistível.

    Maceió é uma das capitais nordestinas com as mais bonitas praias urbanas. Ganhou fama nacional com a da Pajuçara, sua feirinha de artesanato e as jangadas que levam os turistas para ver as piscinas naturais a dois quilômetros da areia. Quem quer conforto pode optar pelas barracas da praia vizinha, Ponta Verde. A mais badalada é a Lopana, com drinques, petiscos e catamarã próprio para visita às piscinas. Boa dica para aproveitar o sol ou curtir a noite em festas ou shows. O melhor programa é passar horas na mordomia entre um mergulho e outro.

    Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca (a praia seguinte) têm grande concentração de hotéis, pousadas e restaurantes. Também é o pedaço do agito, em casas com música como o Maikai. Na orla, a pedida é provar as tapiocas das barracas do calçadão. Coco e queijo coalho são apenas o começo da brincadeira, que inclui recheios tão diversos quanto lombinho ou morango com chocolate.

    Para experimentar uma comida regional memorável, a dica é ir até o bairro histórico do Jaraguá. Criado em 1989, o restaurante Carne de Sol do Picuí sofisticou-se após uma reforma e adotou o apelido como nome. Desde 2009 é conhecido como Picuí, apenas. Serve porções preciosas, preparadas pelo chef Wanderson Medeiros, que assumiu o negócio da família e incorporou a ele toques da cozinha contemporânea. A carne de sol na brasa coberta por queijo coalho e acompanhada de pirão de queijo, por exemplo.

    Longe da areia, é possível apreciar o pôr-do-sol navegando pela Lagoa Mundaú. O barco sai do Pontal da Barra, ao sul da capital, e passeia por ilhas e pelo manguezal, com uma parada para banho no encontro da lagoa com o mar. Não deixe de conhecer o polo de rendeiras que tecem o filé ali mesmo. As linhas de cores vivas são entrelaçadas em pontos largos para formar figuras geométricas e flores, em colchas, cortinas, caminhos de mesa e saídas de praia, entre outras peças.

    Dias de sobra
    Numa viagem curta, só as atrações de Maceió já preenchem a programação. Além do trecho movimentado da orla, da gostosa culinária e do artesanato, as praias de Cruz das Almas (point de surfistas) e Ipioca (área residencial) também merecem uma visita. Mas saiba que o ideal é reservar dias de sobra para conhecer os destaques do litoral alagoano. Ao sul, o roteiro combina mar e lagoas. Ao norte, exibe uma impressionante sucessão de piscinas naturais, o que levou a região a ser batizada de Costa dos Corais, nome também da Área de Proteção Ambiental criada pelo Ibama em 1997.

    Apesar de não ser o ideal, quem tiver pouco tempo pode viajar em esquema de bate-volta até o litoral sul, saindo de Maceió. A primeira parada é na Praia do Francês, a vinte quilômetros da capital, mas parte da cidade de Marechal Deodoro. Antiga vila de pescadores, a praia caiu no gosto dos surfistas há décadas e se transformou numa das mais conhecidas do estado. Na parte oposta às ondas atraentes para pranchas, o mar amansa nos arrecifes. Barracas vendem comes e bebes para um gostoso dia de praia em família. Mas, para se lambuzar com a culinária regional e seus pratos com sururu, a dica é um dos restaurantes do canal da Massagueira, à beira da Lagoa Manguaba.

    Mais para o sul, no município de Barra de São Miguel (quarenta quilômetros da capital), fica outro destino alagoano bastante conhecido: a Praia do Gunga. Ali, a Lagoa do Roteiro se junta ao mar diante da areia clara e da imensidão de coqueiros. Um mirante na estrada mostra o horizonte tomado pelo verde devido ao coqueiral e à cor da água ao fundo durante a maré alta. No verão e nos fins de semana de sol, a Praia do Gunga fica lotada. Do outro lado da lagoa, o movimento diminui um pouco conforme se caminha para a esquerda, na Praia da Barra de São Miguel.

    Rumo ao norte
    Para de fato desfrutar da costa norte, a escolha sensata é hospedar-se por lá. Muita gente parte da capital e se aventura até Maragogi, a praia mais famosa, apenas para passar o dia. Chega a ser um desperdício, pois há muito a ser descoberto antes de se chegar às galés, como são chamadas as piscinas naturais.

    Os arrecifes começam em Paripueira, a trinta quilômetros de Maceió, e seguem até Pernambuco. O restaurante Mar & Cia oferece um roteiro de catamarã até as piscinas naturais, acompanhado por biólogos. Pouco mais de um quilômetro distantes da areia, elas ficam dentro de um parque marinho municipal, criado para proteger a área. No restaurante, também é possível acertar uma ida à belíssima praia de Carro Quebrado, na Barra de Santo Antônio, mais ao norte.

    A próxima parada é em São Miguel dos Milagres, distante cerca de cem quilômetros de Maceió. Isolada por coqueiros, a região de vilas de pescadores é cortada por rios e exibe piscinas naturais na maré baixa, a um quilômetro da costa. É uma beleza de paisagem, onde a vida segue mansa em praias como Toque e Patacho (esta em Porto de Pedras, o lugarejo vizinho). Diante do mar calmo de água límpida e morna, encontram-se charmosas opções de acomodação. Esse trecho do litoral é indicado para dias de conforto e relaxamento.

    Quem gosta de movimento deve se hospedar no segundo ponto mais visitado de Alagoas: a cidade de Maragogi, que só perde em número de turistas para Maceió. O município está a uma mesma distância das capitais alagoana e pernambucana, fica a cerca de 140 quilômetros das duas. Além da boa infra-estrutura– com direito a resorts –, é bom reforçar que aquele pedaço do litoral oferece mais do que as tão faladas galés. Japaratinga e Bitingui, no sul, e Burgalhau e Barra Grande, no norte, são praias lindas, bem próximas de Maragogi. É bom ter tempo para caminhar pela areia e para provar o bolo de goma, sequilho típico da cidade.

    As galés são a parte principal do programa, obviamente. O passeio de barco pode ser tratado na areia — com os restaurantes Frutos do Mar, Corais do Maragogi e Pontal do Maragogi –, nos hotéis ou nas agências de receptivo da cidade. Procure uma embarcação credenciada para diminuir ao mínimo o impacto ambiental. Nas galés, jamais pise nos corais ou alimente os peixes para garantir a preservação desse frágil ecossistema.

    Muitos peixinhos e piscinas de água transparente aguardam os turistas a seis quilômetros da costa. Depois de tantos banhos no mar de Alagoas, um gran finale nunca é demais. Afinal, não era água clara que se procurava? Como dizem no Nordeste, “pronto”, está aí.

    PARA UMA VIAGEM FELIZ

    Alagoas tem dois litorais, muito diferentes: um na maré alta e outro – bem mais bonito – na maré baixa. Sabe aquelas fotografias de praias maravilhosas com piscinas naturais? Foram tiradas na maré baixa. Então, para não voltar das férias frustrado, é muito importante consultar a tábua das marés antes de marcar a passagem aérea e a hospedagem.

    A dica vale para vários destinos nordestinos, especialmente quando há piscinas naturais envolvidas, pois a maré alta pode tornar os banhos inviáveis. Como há arrecifes praticamente na costa inteira de Alagoas, a recomendação ali ganha uma importância ainda maior. A tábua das marés é acessório fundamental para uma viagem feliz.

    No site da Marinha é possível consultar mês a mês como será a maré o ano todo. Assim fica fácil se programar para viajar na época indicada. Para ver o melhor da paisagem de Alagoas, viaje no período de lua cheia ou nova, quando a variação do nível da maré é maior e as piscinas naturais ficam ainda mais lindas.

    COMO CHEGAR
    Há voos para Maceió a partir de várias cidades brasileiras. Confira as opções de horários com as companhias: Azul (www.voeazul.com.br e 4003-1118), Gol (www.voegol.com.br e 0300-1152121), TAM (www.tam.com.br e 4002-5700), Trip (www.voetrip.com.br e 3003 8747) e Webjet (www.webjet.com.br e 0300-2101234).

    HOSPEDAGEM
    Radisson: De frente para a praia da Pajuçara, bem pertinho do ponto de saída das jangadas, oferece 172 apartamentos e 23 suítes, todos com vista para o mar. www.atlanticahotels.com.bre (82) 3202-4900

    Ponta Verde: À beira da praia, conta com 203 apartamentos e completa área de lazer. O grupo irá inaugurar em breve uma unidade na Praia do Francês. www.hotelpontaverde.com.br e (82) 2121-0040

    Kenoa: Com 23 acomodações, o resort em Barra de São Miguel dispõe de winebar, lounge, fitness center e piscina. O restaurante Kaamo e o Kenoa Spa são abertos a não-hóspedes. (82) 3272-1285 e www.kenoaresort.com

    Pousada do Toque: São 17 chalés com infra-estrutura completa. As novidades incluem lounge com biblioteca, restaurante com vista para o mar na área da piscina e o chalé romã (para um casal com dois filhos). O regime de meia pensão está incluído na diária. (82) 3295-1127 e www.pousadadotoque.com.br

    Salinas: O grupo possui dois resorts em Alagoas. Na Praia de Ipioca, o Salinas de Maceió oferece seis refeições por dia (bebidas são pagas à parte), duas piscinas e spa. Já o Salinas do Maragogi, funciona no sistema all-inclusive e tem 1.500 m² de piscinas, espaço para esportes e caminhadas ecológicas, além de atividades para a criançada. (82) 3296-3030 e www.salinas.com.br

    Grand Oca Maragogi Beach & Leisure: O resort ocupa uma área de 100 mil m2 onde estão 120 apartamentos, 97 bangalôs e 12 suítes, além de piscinas, restaurantes, sala de jogos, serviço de massagens e uma boate particular. (82) 3296-3200 e www.grandocamaragogiresort.com.br

    GASTRONOMIA
    Lopana: Ótima opção para passar o dia na Praia de Ponta Verde, uma das melhores de Maceió, tomando caipifruta e beliscando camarão ou peixe. Também serve pratos quentes. (82) 3231-7484 e www.lopana.com.br

    O Peixarão: O carro-chefe é o prato que leva o nome da casa. No peixarão, a posta de peixe é cozida no molho de coco e coberta por camarão e um creme cuja receita é mantida em segredo. Acompanha pirão e arroz e alimenta até três pessoas. (82) 3325-7011 e www.opeixarao.com.br

    Picuí: Localizado no bairro de Jaraguá, na capital, faz parte da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança. Quem prova o Clássico do Picuí – carne de sol com pirão de queijo coalho, feijão verde na manteiga de garrafa e chips crocante de batata doce – leva um prato decorativo de recordação. Oferece traslado gratuito do hotel, na ida e na volta. (82) 3223-8080 e www.picui.com.br

    PASSEIOS
    Paripueira e Carro Quebrado: Acompanhado de biólogos, o passeio do Mar & Cia (82-3293-2031) às piscinas de Paripueira dura entre uma hora e meia a duas horas e custa R$ 30 por pessoa. Do mesmo dono, o Estrela Azul (82-3291-1599), em Barra de Santo Antônio, leva os visitantes de lancha até Carro Quebrado, praia deserta na Ilha do Croa. Com o traslado de jardineira a partir de Paripueira, sai a R$ 50 por pessoa. www.piscinasnaturais.com.br

    Galés: Credenciados pela prefeitura, três restaurantes oferecem a ida às galés, a R$ 50 por pessoa. Na praia de Maragogi, o Frutos do Mar (82-3296-1403) e Corais do Maragogi (82-3296-2286 e www.coraisdomaragogi.com.br) têm catamarãs para o passeio e completa estrutura para um dia ao sol. Na vizinha Burgalhau, ao norte, a navegação às piscinas e o serviço de praia estão disponíveis no Pontal do Maragogi (www.pontaldomaragogi.com.br).

    OPERADORAS
    Litoral Verde – Especializada em roteiros para resorts, destaca o pacote de quatro dias no Salinas do Maragogi. Até 30 de junho, os valores começam em R$ 1072,50* e incluem hospedagem, alimentação e transfers. 0800-2866606 e www.litoralverde.com.br

    Marsans – Oferece pacotes de oito dias combinando os atrativos de Maceió e Maragogi. Inclui hospedagem com café da manhã, city tour pelas duas cidades e litoral sul. Até junho, custa desde R$ 949. www.marsans.com.br

    RECEPTIVO
    Costa Azul – Além de passeios, oferece transfers personalizados dos aeroportos para a Costa dos Corais. www.costazulturismo.com.br e (82) 3296-2125

    Jaraguá Turismo: Entre os passeios oferecidos, destaque para a navegação pela Lagoa Mundaú. (82) 3337-2780 e www.jaraguaturismo.com

    Tropicana: Oferece passeios em Maceió, pelo litoral sul e pela Costa dos Corais, além de traslados. (82) 3235-1541 e www.tropicanaturismo.com.br

    PARA SABER MAIS
    Alagoas: www.turismo.al.gov.br
    Maragogi: www.maragogionline.com.br
    Tábua de Marés: www.mar.mil.br/dhn/chm/tabuas/index.htm

    * Valores por pessoa, hospedada em apartamento duplo, sem aéreo. Sujeito a alterações

Pular para o conteúdo