Categoria: Salvador

  • Festa junina no Nordeste: Campina Grande, Caruaru e São Luís

    Festa junina no Nordeste: Campina Grande, Caruaru e São Luís

    O Maior São João do mundo. Há anos a festa junina no Nordeste alimenta essa disputa entre Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco. O amor à tradição é proporcional ao tamanho do marketing sugerido pela frase. São Luís, capital do Maranhão, não ficou atrás e se declarou detentora do título, contando para isso com seus atributos únicos: o bumba-meu-boi, o tambor-de-criola e a dança portuguesa. Já Maceió se vende como o Maior São João do litoral do Brasil.

    Abaixo damos uma palhinha de como é o São João no Nordeste e também explicamos qual é a origem das festas juninas no Brasil. Em comum, os grandes arraiás nordestinos no geral têm apresentações de quadrilhas, muitos trios de forró pé de serra e shows de artistas de projeção regional e nacional, como Elba Ramalho e Ivete Sangalo.

    Ivete Sangalo em festejo de Caruaru
    Ivete Sangalo em festejo de Caruaru – Foto: Jorge Farias

    Como é a festa junina no Nordeste

    Saber qual é o melhor São João do Nordeste não é importante. O que vale é aproveitar o que a região oferece em diversas cidades, além de Campina Grande, Caruaru e São Luís. Em geral, como é a festa junina no Nordeste? O mês é animado, com comida típica, quadrilhas e muito forró, também em lugares como Mossoró (RN) e Aracaju (SE). Na Bahia, Salvador celebra a época, mas os festejos são mais fortes no interior.

    Qual é a origem da festa junina: São Luís tem o bumba-meu-boi
    São Luís com bumba-meu-boi – Foto: Charlles Eduardo/Secma

    Além de São João (cujo dia é comemorado em 24 de junho), outros 2 santos desempenham um papel importante nas festas juninas do Brasil: Santo Antônio (conhecido como casamenteiro, celebrado no dia 13) e São Pedro (dia 29). Tradicionalmente muitas simpatias eram feitas para o segundo, enquanto o terceiro é responsável pelo ápice dos festejos em São Luís. No fim da noite de 28 de junho, integrantes de diferentes grupos de bumba-meu-boi se encontram no Largo da Capela de São Pedro, localizado no bairro da Madre Deus, para amanhecer sob as bênçãos do santo.

    Qual é a origem das festas juninas

    Aliás, a origem das festas juninas no Brasil vem de uma herança portuguesa. Em uma explicação básica, a celebração surgiu de um mix de razões mítico-religiosas. Na Idade Média, durante a época do solstício de verão (dia de maior incidência solar no hemisfério norte) o culto ao deus Adônis representava a renovação do ciclo da natureza e o início do tempo de fartura agrícola.

    Com o fortalecimento do catolicismo, João Batista, apóstolo que anunciou a chegada de Cristo, passou a ser essa figura que traz a boa-nova, a mudança. A simbologia da fogueira também tem cunho bíblico. Em um dia 24 de junho, ela foi utilizada por Isabel, mãe de João Batista, para sinalizar o nascimento do menino a Maria, sua prima, já grávida de Jesus.

    Parque do Povo em Campina Grande
    Restaurantes e ações de marcas em Campina Grande – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Por aqui, o caráter religioso diminuiu de forma considerável em relação à grandiosidade dos arraiás, atualmente com shows às centenas e público na casa dos milhões ao fim de 30 dias de celebração (no mínimo). Marcas também aproveitam a ocasião para fazer ações nos eventos no Nordeste. Mas a presença dos 3 santos católicos segue na origem das festas juninas e na devoção do povo.

    Quais são as principais festas juninas do Nordeste?

    São João de Campina Grande (PB)

    O São João de Campina Grande completa 40 anos em 2023, com a promessa de sacudir como nunca o Parque do Povo durante 32 noites. Ao todo, 340 atrações vão animar a cidade a 130 quilômetros da capital, João Pessoa. Nomes como Chico César, Elba Ramalho, Dorgival Dantas e Wesley Safadão se revezam no palco diante de 6 mil pessoas. Os camarotes são pagos ou abertos somente para convidados.

    Cenário no Parque do Povo – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quase 90 trios de forró se apresentam durante o mês, nos espaços dedicados à dança, espalhados pelo Parque do Povo, onde famílias e amigos vão curtir bares e restaurantes. Na Pirâmide, quadrilhas e grupos folclóricos se apresentam sob as bençãos das imagens dos 3 santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro, relacionados com a origem das festas juninas no Brasil.

    Forró em Campina Grande na Pirâmide do Parque do Povo
    Santos na Pirâmide – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    O complexo todo e a quantidade de atrações disponíveis nele fazem Campina Grande usar todo ano o slogan de Maior São João do Mundo. As maiores quadrilhas, que disputam campeonato, se apresentam no Quadrilhódromo. Mais: instagram.com/saojoaodecampinagrande.

    São João de Caruaru (PE)

    O título é contestado sempre pelo São João de Caruaru. No agreste pernambucano, a festa de 2023 terá shows da Banda de Pífanos de Caruaru e da estreante Ivete Sangalo na noite de abertura oficial (a brincadeira toda começou em 28 de abril). Até 1º de julho, Elba e Dorgival também dão o ar da graça por lá juntamente com Flávio José, Xand Avião e bandas como Limão com Mel e Calcinha Preta.

    Elba Ramalho no festejo de Caruaru
    Elba Ramalho no festejo de Caruaru – Foto: M. Junot/Divulgação

    Entre um show e outro no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, um dos patrocinadores promete botar todo mundo para dançar ao som de artistas regionais de forró. Músicos da cidade (a 135 km de Recife) se apresentam na Casa Rosa, espaço gastronômico e cultural no meio da Feira de Caruaru. 

    São João de Caruaru
    Banda de Pífanos de Caruaru – Foto: Jorge Farias

    Com público total estimado em 3 milhões de pessoas, a festa se espalha por outros pólos, entre eles, o das Quadrilhas, o da Estação Ferroviária, dos Mamulengos e do Alto do Moura, centro de arte figurativa. Mais: instagram.com/saojoaocaruaru.oficial.

    São João de São Luís (MA)

    O São João de São Luís também se declara o maior do mundo. Na capital do Maranhão, a animação chega perto de 65 dias (termina em 30 de julho). O arraial do Ipem é um dos 12 distribuídos pela cidade. O público encontra comidas típicas, barracas com jogos e brincadeiras, artesanato e, sim, música.

    Festa junina em São Luís: centro histórico enfeitado
    Festa junina em São Luís – Foto: Secretaria da Cultura do Maranhão

    No entanto, aqui o estilo é bem diferente, não se encaixa nas respostas comuns à indigação de como é a festa junina no Nordeste. Além do característico bumba-meu-boi, o tambor-de-crioula e forró estão entre os ritmos. A festa tem apresentação de quadrilhas, mas também de dança portuguesa (com pequenos saltos e batidas de palmas) e dos grupos de bumba-meu-boi. Sobre estes, seus desfiles são diferentes, cada um tem um “sotaque” (de acordo com instrumentos e vestimentas que usam). 

    As coreografias seguem o som dos “batalhões”, como são chamados os grupos (Boi de Axixá e Boi Encanto da Ilha estão entre os representantes dessa tradição). Além de São Luís, outros quatro circuitos regionais e cidades maranhenses celebram o São João no estado. Mais: instagram.com/saojoaomaranhao.

    São João de Mossoró (RN)

    Mossoró Cidade Junina é o nome oficial do evento que termina bem no Dia de São João (24). No período, a cidade a 280 quilômetros de Natal é dividida em polos. A Arena Deodete Dias recebe quadrilhas do Nordeste inteiro. O espetáculo Chuva de Balas no País de Mossoró é encenado a céu aberto em frente à Igreja de São Vicente, símbolo da resistência da cidade ao bando de Lampião. Simone Mendes e Tarcísio do Acordeon são alguns dos artistas com a missão de tocar e cantar na Estação das Artes, o maior palco do festival junino. Mais: instagram.com/saojoaodemossoro.

    São João de Aracaju (SE)

    É com orgulho que a gente sergipana afirma que o estado é o “país do forró”. Trios pé de serra dominam o circuito de São João em Aracaju durante junho inteiro. Até 1º de julho, o Arraiá do Povo rola na Orla de Atalaia. O Complexo Cultural Gonzagão tem concurso de quadrilhas. Lá, a primeira edição da Gonzagada (dias 20 e 30) abrirá espaço para músicos e artesãos sergipanos. 

    Em Aracaju, concurso de quadrilhas
    Em Aracaju, concurso de quadrilhas – Foto: Divulgação

    Todo início de semana, no bairro Industrial, tem Segundona do Turista na Rua São João, evento genuinamente local, com quadrilhas e bandas. De 23 (véspera de São João) a 29 (Dia de São Pedro) tem mais uma edição do Forró Caju, com shows de Jorge de Altinho, Alceu Valença e Mari Fernandes na Praça Hilton Gomes, entre os mercados centrais da cidade. Mais: instagram.com/prefaracaju.

    São João de Maceió (AL)

    Coco de roda, bumba-meu-boi, festival de quadrilha e forró. Essa é a receita do São João de Maceió, que dobrou de duração. Agora serão 30 dias para apresentar 1.500 artistas em 7 polos distribuídos pela capital alagoana. A novidade é a Vila de Massayó, espaço temático com fogueira 3D, barracas com comidas e artesanatos regionais. Para não perder a mania de grandeza, a prefeitura se refere à festa como o maior São João do litoral brasileiro. Mais: instagram.com/saojoaodemaceio.

    São João de Salvador (BA)

    O Alceu, o Vaqueiro, o Safadão… essa turma também está entre as atrações do São João em Salvador. A capital é um dos quase 300 municípios em que o governo da Bahia investiu para os festejos juninos este ano. Com quadrilha, cordel e comidas típicas nordestinas, o evento tem como objetivo… se tornar um dos maiores do Brasil. Mais: instagram.com/seturbahia.

  • Festa de Iemanjá (Salvador): dia 2 de fevereiro no Rio Vermelho

    Festa de Iemanjá (Salvador): dia 2 de fevereiro no Rio Vermelho

    2 de fevereiro no Rio Vermelho é dia de festa de Iemanjá. Salve a Rainha do Mar! O antigo bairro de Salvador fica com as ruas ficam repletas de gente, flores e oferendas. Era algo que eu queria ver e acabei tendo a oportunidade de estar na cidade 2 vezes nessa data. Digo que é mesmo emocionante, mas não é para qualquer um, pela lotação do lugar. Para vivenciar a celebração com mais tranquilidade, o indicado é reservar um hotel por lá mesmo e acordar cedo.

    Para se ter ideia da grandiosidade dessa festa de Iemanjá no Brasil, o comércio de rosas aumenta em 30% no fim de janeiro, de acordo com os produtores de Holambra, no interior de São Paulo. Tudo por causa da celebração. De fato, ela existe pelo litoral brasileiro todo, mas viver a festa de Iemanjá em Salvador tem um sentido a mais.

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    Não sou praticante de nenhuma religião. Como uma boa brasileira, fui batizada na Igreja Católica, mas aposto com fé no sincretismo deste país e, sei lá por que motivo, tenho uma grande empatia com Iemanjá. Talvez pelo mar, por ter nascido aquariana numa quente quinta de fevereiro depois do Carnaval. Pelo Conto de Areia da Portela, por tanta Clara Nunes que ouvi quando criança, por O Mar Serenou de Candeia embalando meu verão carioca de menina, no fim dos anos 70. Por Dorival Caymmi e seus Caminhos do Mar, pelo Arrastão de Vinicius de Moraes. Pela estreia de Marisa Monte resgatando a contagiante Lenda das Sereias, cantada na minha infância por Clara. Pelo meu pai e pela minha mãe (que ironicamente não vai à praia), que me apresentaram muito do navegar musical nessa malemolência a cara do Brasil.

    Tudo azul e branco na festa de Iemanjá
    Tudo azul e branco na festa de Iemanjá

    O fato é que o acaso me levou ao Rio Vermelho pela primeira vez para oferecer minhas rosas à Rainha do mar. Em 2002, fui convidada a viajar a trabalho pela editoria de Turismo do Jornal da Tarde, de São Paulo, e só me dei conta do Dia de Iemanjá no meio do roteiro, quando já estava na Bahia. Com os outros colegas fiz questão de estar no bairro de Salvador para viver a festa de Iemanjá. Joguei rosas ao mar e fiz meus pedidos. Depois de 10 anos, quis voltar para agradecer por tudo realizado.

    Acabei fazendo isso em 2013. Decidimos esticar nossa ida ao Iberostar Praia do Forte, no litoral norte da Bahia, com uns dias em Salvador, justamente para conseguir estar na cidade no dia 2 de fevereiro. Meu filho, Joaquim, e eu escolhemos rosas vermelhas. Meu marido, branca. Foi um momento belo e delicado de uma viagem em família.

    Nossa família no Rio Vermelho
    Nossa família no Rio Vermelho

    Joaquim tinha quase 4 anos na época. Carregou sua rosa feliz pelas ruas de mão dada ao pai, enquanto observava com curiosidade as baianas que cruzavam o caminho. Gostou de se sentar nas pedras do Rio Vermelho comigo, atirar flores ao mar, esperar Iemanjá buscá-las e pensar em coisas boas da vida a agradecer. Pedi somente saúde. Até o início dos anos 2000 era algo que eu nunca pedia. Depois de quebrar o pé em Salvador naquela mesma data, à noite no Pelourinho, mudei de atitude.

    Baianas e oferendas nas ruas de Salvador
    Baianas e oferendas nas ruas de Salvador

    Considerando o que vi nas 2 vezes em que estive lá durante a celebração, reuni informações e dicas para quem pretende saudar a querida orixá africana em Salvador.

    Como é o 2 de fevereiro em Salvador

    Se for ficar hospedado no Rio Vermelho, procure se instalar antes do dia 2 de fevreiro. A festa de Iemanjá lota a região. Até você chegar, fazer o check-in e deixar a mala no quarto, pode acabar pegando a celebração mais tarde. Nós fomos para Salvador na véspera, e já rolava um frenesi no ar.

    Nós ficamos no Ibis Salvador Rio Vermelho. Funcional, com bom preço e perto o suficiente para se ir andando até o trecho da praia onde são jogadas as flores e de onde saem os barcos dos pescadores com as oferendas. Do lado do Ibis, está o Mercure Salvador Rio Vermelho, de propriedade da mesma rede hoteleira Accor, mas numa categoria superior.

    Hotel bom e barato em Salvador: Ibis Rio Vermelho
    Hotel bom e barato em Salvador

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    Talvez a principal dica a ser dada aqui seja evite a qualquer custo estar num carro no Rio Vermelho no 2 de fevereiro. Não importa se alugado, táxi, Uber ou carona, o risco é alto de você ficar engarrafado. O esquema de trânsito costuma ser diferente nessa data (vias são fechadas, e rotas, alteradas), então, os veículos costumam se avolumar. Hospedado no Rio Vermelho, o indicado é mesmo caminhar.

    Protetor solar e alguma coisa para cabeça (um boné ou chapéu) caem bem. O sol pega fortíssimo nas rochas e nas ruas do Rio Vermelho. Nem precisa levar garrafinha de água (são facilmente encontradas à venda por ambulantes e nas barracas), mas lembre-se de beber muuuiiito líquido sem álcool. Como em todo destino de calor (ainda mais no alto verão), vale separar roupas leves: vestidos, saias, bermudas, camisetas (deixe a camisa polo em casa; ela não combina com Salvador). Como em toda festa de rua, vale levar apenas documentos essenciais e algum dinheiro, sem grandes carteiras ou bolsas.

    De tarde, ruas lotadas no Rio Vermelho
    De tarde, ruas lotadas no Rio Vermelho

    Para a Rainha do Mar, você pode levar o que você quiser. Mas o costume é oferecer algo que lembre feminilidade ou vaidade: flores, espelhos, perfume, sabonete… Nós preferimos flores, pela simbologia e por serem naturais (assim são absorvidas pelo meio ambiente com mais facilidade). Há muitos vendedores pelo caminho até a orla.

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    No Ibis, na véspera da festa, um cesto na recepção recebia as oferendas dos hóspedes. Os presentes podem ser entregues na Casa de Iemanjá, no Rio Vermelho, até o meio da tarde, quando barcos deixam a região em direção ao mar. Se fizer questão de enviar assim seu presente, prepare-se para enfrentar fila. Eu vi uma longa nas duas vezes em que estive lá. Para tentar evitá-la, vá bem cedo, por volta das 5 horas da manhã.

    Oferendas para a Rainha do Mar
    Oferendas para a Rainha do Mar

    Neste ano, após 2 anos de pausa por causa da pandemia, a celebração em Salvador retorna com força, assim como o Carnaval é muito aguardado no país todo.

    O que fazer na festa de Iemanjá

    Tudo depende do tipo de festa que você procura. Se a ideia for mandar sua oferenda com certa tranquilidade, quanto mais cedo, melhor. Nós tomamos café e partimos para a praia, por volta de umas 9 horas. As ruas estavam com movimento, mas ainda sem muvuca.

    Uma amiga baiana nos convidou para comer um cozido na casa dela no Rio Vermelho. No 2 de fevereiro, é comum os moradores fazerem almoço e enfeitarem a casa para celebrar a data. Subimos até a parte alta do bairro. De lá, vimos a saída da procissão de barcos dos pescadores para a entrega das oferendas – em 2023, está marcada para as 16 horas. É muito bonito presenciar o ritual.

    Procissão dos barcos em Salvador
    Joaquim olhando a procissão dos barcos

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    Na volta, mais para o fim da tarde, a lotação no Rio Vermelho já era tremenda. É uma festa popular, então, é óbvio que não falta gente na rua, né? Ainda mais que o Dia de Iemanjá acaba servindo como uma espécie de esquenta para o Carnaval, pois a animação só aumenta até a chegada da folia. Cruzamos as ruas abarrotadas, em ritmo de axé, com o Joaquim de cavalinho.

    Ou você tem um amigo baiano para aproveitar a tradição do almoço, ou procura um restaurante no Rio Vermelho. Na ocasião, nós vimos vários, cercados com tapume, organizando almoços especiais para a data. Recomenda-se pesquisar e reservar antes, para garantir um lugar. Também havia barracas montadas nas ruas próximas à praia.

    Bares do Rio Vermelho cercados na festa de Iemanjá
    Bares do Rio Vermelho cercados na festa de Iemanjá

    Se quiser uma programação mais tranquila, veja a festividade no Rio Vermelho logo cedo pela manhã. Depois, distante da muvuca, almoce e termine o dia perto do hotel. Não esquenta com a lotação? Fique pelas ruas do bairro e se jogue na festa até altas horas.

    Em Salvador, tem festas que botam todo mundo para dançar e comemorar desde a noite da véspera. Carlinhos Brown comanda a tradicional Enxaguada de Yemanjá. A programação no Rio Vermelho inclui, entre outros eventos, o Festival Oferendas, promovido pelo Lálá Multiespaço, na Rua da Paciência.

    Barracas no 2 de fevereiro em Salvador
    Barracas no 2 de fevereiro em Salvador

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  • Cruzeiros de Réveillon e Carnaval nos navios da temporada 2017/2018

    Cruzeiros de Réveillon e Carnaval nos navios da temporada 2017/2018

    Veja cruzeiros de Réveillon e Carnaval na temporada 2017/2018. Há fim de ano com fogos em Copacabana e folia no Rio ou em Salvador. Tem ainda roteiros com parada em Buenos Aires ou Montevidéu

    ATUALIZADO EM 3 DE OUTUBRO DE 2017

    Cruzeiros de Réveillon e Carnaval são disputados e caros, assim como são pacotes de viagem em geral para essas épocas do ano. Então, se você pensa em embarcar nos feriados num dos 6 navios que zarpam de portos do Brasil na temporada 2017/2018, é bom se apressar. Mas não sem antes saber, por exemplo, se verá os fogos de Copacabana no Réveillon ou se poderá curtir a folia em Salvador — ou até escapar das festas numa ida a Buenos Aires.

    Veja abaixo que roteiro cada embarcação faz nos cruzeiros de Réveillon e Carnaval:

    Navio da Pullmantur

    Sovereign

    RÉVEILLON

    Tem virada do ano de frente para os fogos de Copacabana, no Rio

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 29 de dezembro

    Total de noites: 7

    Escalas: Búzios (RJ) e Balneário Camboriú (SC)

    ESPETÁCULO EM CRUZEIRO DA PULLMANTUR – Foto: Pullmantur/Divulgação

    CARNAVAL

    Faz parada no Rio de Janeiro durante a folia

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 10 de fevereiro

    Total de noites: 6

    Escalas: Búzios (RJ) e Balneário Camboriú (SC)

     

    Navios da Costa Cruzeiros

    Costa Favolosa

    RÉVEILLON

    Faz parada em Copacabana para os fogos, antes de seguir para Salvador

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 26 de dezembro

    Total de noites: 7

    Escalas: Salvador e Ilhabela (SP)

    RESTAURANTE DO COSTA FAVOLOSA – Foto: Costa Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Inclui escala na folia da capital baiana

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 11 de fevereiro

    Total de noites: 6

    Escalas: Búzios (RJ), Salvador e Ilhabela (SP)

     

    Costa Fascinosa

    RÉVEILLON

    Vai para a Bacia do Prata e faz parada para fogos de Copacabana

    Cidade de partida: Rio de Janeiro

    Data da partida: 26 de dezembro

    Total de noites: 9

    Escalas: Ilhabela (SP), Montevidéu, Buenos Aires e Ilha Grande (RJ)

    NAVIO FASCINOSA – Foto: Costa Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Viagem para a Argentina e o Uruguai

    Cidade de partida: Rio de Janeiro

    Data da partida: 10 de fevereiro

    Total de noites: 8

    Escalas: Ilhabela (SP), Montevidéu, Buenos Aires e Angra dos Reis (RJ)

     

    Navios da MSC Cruzeiros

    MSC Preziosa

    RÉVEILLON

    Com fogos de Copacabana, no Rio

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 29 de dezembro

    Total de noites: 8

    Escalas: Ilhabela (SP), Búzios e Cabo Frio (ambas no Rio) e Salvador

    LOUNGE NO MSC PREZIOSA – Foto: MSC Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Passa pela folia de Salvador de segunda para terça

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 10 de fevereiro

    Total de noites: 7

    Escalas: Ilheús (BA) e Ilha Grande (RJ)

     

    MSC Magnifica

    RÉVEILLON

    Viagem à Bacia do Prata

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 30 de dezembro

    Total de noites: 8

    Escalas: Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este (Uruguai)

    MSC MAGNIFICA – Fotos: MSC Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Roteiro pelos vizinhos Argentina e Uruguai

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 11 de fevereiro

    Total de noites: 7

    Escalas: Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este (Uruguai)

     

    MSC Musica

    RÉVEILLON

    Faz parada em Copacabana para os fogos, antes de seguir para o Nordeste

    Cidade de partida: Rio de Janeiro

    Data da partida: 30 de dezembro

    Total de noites: 7

    Escalas: Cabo Frio (RJ), Salvador e Ilhéus (BA)

    PISCINA DO MSC MUSICA – Foto: MSC Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Inclui escala na folia de Salvador, de terça para quarta

    Cidade de partida: Rio de Janeiro

    Data da partida: 11 de fevereiro

    Total de noites: 6

    Escala: Salvador e Ilhéus (BA)

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