Dois amigos, de temperamento e estilos bem opostos, se lançam numa jornada cercada de aventura e conhecimento em busca do grande jequitibá-rosa, a árvore mais antiga do país. Esse é o ponto de partida de Brasil Animado, livro homônimo ao primeiro longa-metragem brasileiro em 3-D, escrito e dirigido por Mariana Caltabiano.
Com ilustrações de Eduardo Jardim, é editado pela Matrix. Relax e Stress são dois cães que percorrem as cinco regiões do Brasil num trajeto por vezes insano em se tratando de um roteiro de viagem, mas ainda assim delicioso de ser acompanhado.
O charme do livro é que ele lembra um scrapbook, aquele tipo de álbum de recortes que junta fotos com anotações e enfeites. Cada página de Brasil Animado apresenta cartões-postais e relatos do que a dupla passou em suas andanças por lugares geograficamente tão opostos quanto Caxias do Sul (no Rio Grande do Sul), Canoa Quebrada (no Ceará) e Manaus, por exemplo. Ao menos uma vez por semana, nosso filho faz dessa imensa colagem sua leitura. Resultado de uma misturinha boa entre São Paulo (eu) e Rio (Nathalia), Joaquim sabe que as semelhanças com os personagens do livro se limitam na origem de cada um e no prazer de percorrer e conhecer mais do Brasil.
Falando sobre Brasil especificamente, por mais que sabores, sons e costumes brasileiros sejam frequentemente explorados de modo estereotipado em livros didáticos, na ficção de Mariana Caltabiano esses ícones são apresentados de um jeito leve e divertido, a partir das trapalhadas do paulista e pão-duro Stress e de seu sócio, o carioca e viajandão Relax.
Os hotéis e pousadas em Campos do Jordão no Capivari estão entre os meios de hospedagem mais procurados na cidade. E não são os mais baratos, pois o bairro concentra lojas, restaurantes e a badalação que caracteriza o destino de inverno.
No Capivari, o carro pode ser dispensado. Há na região opções de hotéis com café da manhã e lazer para quem vai se hospedar em casal ou família – leia o que fazer em Campos do Jordão.
Se viajar a dois, saiba que existem hotéis em Campos do Jordão mais afastados, com toda a privacidade que uma viagem a dois pede, como o Botanique Hotel.
Para quem viaja com filhos, o tradicional Hotel Toriba é forte no lazer, com parquinho e atividades para meninos e meninas, além de ter um café da manhã completo e farto.
Grande Hotel Campos do Jordão
Inaugurado 1944, o Grande Hotel Campos do Jordão apresenta 95 acomodações, divididas em 5 categorias, todas com cama box, ar e TV. O lazer inclui atividades ao ar livre e recreação para todas as idades. A gastronomia é tarefa do restaurante Araucária, enquanto o Restaurante Grande Hotel mantém o serviço de buffet com pitadas de refinamento.
O que quase foi um cassino nos anos 1940 acabou virando um 5 estrelas no alto da montanha. O hotel Ort esbanja luxo em suítes e nos chalés de estilo rústico-chique. No restaurante Küche as receitas passeiam por Áustria, Alemanha e Suíça. Influências da Itália e do Mediterrâneo estão em pratos do Ópa. A academia e o Berg Spa acabaram de ser reformados. Há sala de cinema com tecnologia 4K. Recreação e brinquedos de madeira vintage aguardam pelas crianças.
Desde 1943, muitas famílias sabem onde ficar em Campos do Jordão. Há quatro gerações, o Hotel Toriba fica numa montanha, rodeado por araucárias. As acomodações vão de clássicos apartamentos acima do prédio principal aos luxuosos chalés espalhados pela propriedade, a maioria com lareira.
Em 2021, estivemos nas novas suítes aninhadas entre as árvores. A infraestrutura do hotel inclui brinquedos e atividades monitoradas para crianças, quadras, piscina, spa L’Occitane e restaurantes, com destaque para o fondue e o chá da tarde servidos.
Dos mesmos donos do Hotel Toriba, o Aventoriba Lodge foi inaugurado em agosto de 2021. Reformadas, as antigas casas dos funcionários do Horto Florestal viraram aconchegantes alojamentos, com quarto, sala, banheiro e cozinha equipada.
A proposta é de imersão na natureza do Parque Estadual de Campos do Jordão, onde uma cervejaria e dois restaurantes compõem o cardápio de experiências juntamente com a Zoom Aventura, responsável por organizar passeios e atividades ao ar livre.
Quarto do Aventoriba Lodge, no Horto Florestal de Campos
Botanique Hotel
“Subamos! Além, mais longe que acima do além”. Os versos de Os Acrobatas, poema de Vinicius de Moraes, traduzem o Botanique Hotel, que fica no Bairro dos Mellos, a 20 km do Centro de Campos do Jordão. No alto da Mantiqueira, o isolamento é parte da experiência – leia como foi a nossa hospedagem no hotel, quando era um Six Senses.
Arquitetonicamente integrado à natureza, o Botanique usa pedras, vigas de madeira e paredes de vidro para criar um estilo próprio para suas acomodações, entre suítes e vilas — estas últimas indicadas a quem busca por privacidade. Atento à sustentabilidade, o hotel organiza visitas a produtores locais, alguns deles fornecedores daquilo que é consumido nas refeições pelos hóspedes.
A suíte Nodo tem banheira diante da cama king; ao fundo o chuveirão
Pousada Villa D’Biagy
A 5 minutos do Capivari, a Pousada Villa D’Biagy tem estacionamento próprio e deixa bicicletas à disposição dos hóspedes. Ou seja, um convite a largar o carro parado e percorrer a cidade em duas rodas. Todos os 25 apartamentos têm piso aquecido nos banheiros. Há unidades com lareira e uma suíte com hidro. Diária inclui café.
O estacionamento, o piso aquecido, o café da manhã, tudo que há na xará também está presente na Villa D’Biagy Premium. O que a eleva em um degrau na escala evolutiva das pousadas são a cama king, o isolamento acústico, o frigobar retrô e ‘otras cositas más’. Hidro individual, redonda dupla ou varanda são virtudes encontradas em algumas das 30 suítes de luxo.
O Hotel Serra da Estrela é na medida para quem busca onde ficar em Campos do Jordão perto do Capivari, já que ele está bem no miolinho do movimento. Há suítes com piso de madeira ou carpete. O lazer inclui piscinas adulto e infantil cobertas.
A cozinha do restaurante Alquimia é tocada por um trio feminino que não utiliza proteína animal. Da lista de 50 pratos, destaque para o fondue de queijo vegetal e de chocolate. Tudo isso harmonizado com vinhos orgânicos e veganos.
Menu vegano do Alquimia é um destaque do hotel – Foto: Estúdio Cumaru
Vila Inglesa
No passado, o casarão em estilo normando do Vila Inglesa hospedou a seleção brasileira de Pelé e Garrincha antes da conquista do bicampeonato mundial de futebol no Chile, em 1962. Ao todo, são 37 apartamentos de alto padrão, com ar, TV a cabo, frigobar e amenities L’Occitane.
A infraestrutura inclui piscina aquecida, quadras de tênis e de vôlei, playground, sala de massagem e ambientes para ler, jogar ou simplesmente não fazer nada. O lazer fica completo com passeios a cavalo, de charrete ou de bicicleta. Café da manhã, almoço e jantar são servidos em buffet.
Vila Inglesa e sua arquitetura em estilo normando – Foto: Divulgação
L.A.H. Hostellerie
Esqueça a impessoalidade da hotelaria tradicional. Criada para o hóspede sentir-se em casa, a L.A.H. Hostellerie lembra uma residência. Elegantes, as suítes de 35m² e 65m² têm varanda, piso aquecido, cama king e espaço para acomodar uma cama extra. O café da manhã pode ser servido no próprio quarto. Uma cozinha equipada está pronta para quem curte bancar o chef. E tudo pode ser harmonizado com uma das 400 garrafas de vinho da adega.
O Carballo Hotel & Spa segue a consagrada fórmula da arquitetura europeia de hotéis em Campos do Jordão. No prédio em estilo bávaro há 40 quartos, todos com calefação e cama super queen size. De culinária regional, o restaurante Castanheira também prepara fondues, caldos e sopas, bons para o inverno na Mantiqueira.
Com móveis em pátina, os 28 quartos podem ou não ter lareira ou sacada. Durante o inverno, a Pousada da Pedra mantém um transfer para os hóspedes irem ao Capivari. Opção de onde ficar em Campos do Jordão que inclui piscina climatizada (setembro a abril), massagem para quem deseja estimular ou relaxar o corpo. E ainda: biblioteca com cerca de 100 livros e acervo de 280 filmes para exercitar a mente.
Nem 10 minutos de caminhada separam a Pousada das Hortênsias do Capivari. Cada quarto tem decoração diferente, mas todos apresentam aquecedor a óleo, TV, minibar — algumas unidades oferecem lareira e hidro. No 3º andar da pousada em Campos do Jordão há um bistrô, que serve caldos e massas. Brinquedoteca, jardim secreto, salão de jogos, sauna, acervo de livros e DVDs são opções de lazer nas horas de folga. Diária inclui café da manhã, chá da tarde, internet sem fio e estacionamento.
Entre os destinos europeus que inspiram hotéis e pousadas em Campos do Jordão, a Villa Casato Residenza Boutique escolheu a Toscana dos anos 1940. A fachada tem afrescos originais do muralista Fúlvio Pennacchi. Nas 8 suítes há piso aquecido, lareira, cama king e paredes forradas com camurça ecológica. O café começa a partir das 8h30, sem limite de horário. Receitas italianas reinam em L’Osteria Villa Casato, comandado pelo chef Alex Cavenaghi.
Para quem não dispensa pequenos luxos, o Hotel Le Renard cai como uma luva. Figura constante na lista dos melhores hotéis do Brasil do Trip Advisor, seus apartamentos e suítes possuem cama super queen, lençóis de 300 e 400 fios egípcios, piso aquecido no banheiro e amenities L’Occitane.
Varanda e lareira estão disponíveis em algumas unidades. Para renovar as energias, o lazer ali inclui sessões de massagens, duas saunas e piscina aquecida. Cortesia de poucas pousadas e hotéis do Capivari, o Le Renard oferece transfer o centrinho de Campos.
Hotel Le Renard, pertinho do Capivari – Foto: Divulgação
Pousada Luis XV
É como um enclave francês que pode ser batizado de CapiParis. Iluminada, a silhueta da Torre Eiffel dá as boas vindas aos hóspedes da Pousada Luis XV. Fica no coração do Capivari, por isso mesmo as janelas antirruído servem para amenizar o burburinho local. Tamanha proximidade permite trocar o carro pela bicicleta (cortesia do hotel) para percorrer o movimentado centro turístico de Campos. Os quartos são amplos e têm sacada. O serviço de concierge ajuda a escolher as melhores atrações da cidade.
Onde ficar em Campos do Jordão, a 300 metros do Capivari e, ainda assim, estar em um pequeno refúgio entre árvores? No Hotel Boutique Quebra-Noz, cuja elegância é visível na decoração dos apartamentos, na culinária praticada (o chef Luciano Boseggia criou um prato exclusivo para o hotel), na piscina aquecida de borda infinita e em detalhes que tornam elevada a hospedagem. Jantares harmonizados, cursos de vinhos e ações enogastronômicas são realizadas com frequência no hotel.
Com 15 acomodações, sendo 10 com varanda, hidro em pelos menos 5 delas e ofurô em apenas uma unidade, a Pousada Villa Capivary está a menos de 100 metros da tradicional cervejaria Baden Baden. No quarto, o frio da serra pode ser amenizado com lençóis térmicos ou com o café expresso cortesia disponível 24 horas na recepção. A pousada tem no térreo um apartamento adaptado para idosos ou pessoas com necessidades especiais.
Como tantos outros lugares onde ficar em Campos do Jordão, o Hotel Savoy Excellence lembra uma casinha de madeira na montanha. Formado por 28 quartos (suítes ou chalés), tem piscina aquecida, sauna, sala de ginástica, salão de jogos, playground e ainda empresta bicicletas para os hóspedes explorarem a região.
Integrante da Associação Roteiros de Charme, o Chateau La Villette está a cerca de 2 km do epicentro turístico de Campos do Jordão. Uma antiga residência familiar abriga hoje 15 suítes de 5 categorias diferentes. Pratos da cozinha franco-suíça são servidos no Le Foyer. Diariamente, hóspedes desfrutam do brunch para começar o dia – espumante é servido nos fins de semana. Aceita hóspedes a partir dos 14 anos. Quem viaja com pets pode ficar em um das duas suítes que recebe animais, mediante taxa de higienização.
Antes de mais nada, o Maracanã Tour é um passeio a ser incluído na lista do que fazer no Rio Janeiro. A visita ao estádio pode ser feita na companhia de um guia bilíngue. Primeiramente, dois fatos em comum unem nossas passagens pelo Maraca.
Zico, o grande goleador do Maracanã; marcou 333 vezes no estádio
Da primeira vez, na tarde de 3 de março de 2015, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, ídolo do Flamengo e maior artilheiro do estádio com 333 gols, completava 62 anos. Tempos depois, outro Arthur, este Fluminense roxo, era o dono da festa. Nosso sobrinho comemorou o aniversário de 10 anos dentro do Maracanã, com direito a jogo de bola para a criançada e passeio guiado.
Parabéns no Maracanã, um aniversário para quem é louco por futebol
A nossa impressão foi de que o tour melhorou. Anteriormente, parecíamos estar em uma visita técnica, mais com ar de inspeção do que de passeio histórico.
No Maraca, aproveite para fazer fotos com o estádio vazio
Com 50 minutos de duração, o tour do Maracanã se concentra no térreo, onde está exposta parte importante da memória do futebol brasileiro. Assim como da primeira visita, vimos a camisa 7 usada por Mané Garrincha na conquista do bicampeonato mundial de 1962, no Chile, e a rede estufada por Pelé na noite de 19 de novembro de 1969, data em que o Rei do Futebol marcou seu milésimo gol na carreira, justamente no Maracanã.
Fernando e os objetos do Rei do Futebol, no tour pelo Maracanã
Não só as Copas de 1950 e de 2014 são relembradas em fotos e objetos, como também as bolas usadas na finais vencidas por Uruguai e Alemanha fazem parte do acervo exposto. A conquista do inédito ouro olímpico de 2016 pela seleção brasileira está igualmente registrada.
Maracanazo: guia explica a derrota na Copa de 50
Há uma reverência especial para a Rainha Marta, eleita 6 vezes a melhor jogadora do mundo. Nathalia não resistiu a uma selfie com sua echarpe lilás, para marcar o poder de ação das mulheres num esporte que no Brasil ainda é, sem dúvida, dominado por homens.
Rainha Marta, persistente no futebol feminino
Relíquias de brasileiros e estrangeiros
Os principais clubes do Rio Janeiro estão representados com camisas e objetos ligados à carreira de jogadores que ajudaram a escrever a história do Maracanã. Além disso, há uma exposição de bolas e chuteiras lendárias e ainda a Calçada da Fama, da qual fazem parte craques como o brasileiro Romário e o alemão Franz Beckenbauer, também reverenciado no Museu do Bayern de Munique, visitado por nós em 2014.
Bolas e chuteiras históricas no Maracanã Tour
Anteriormente, o visitante podia fazer o tour individualmente, já que os painéis com informações básicas orientavam o público a se orientar sobre fatos e feitos ocorridos no Estádio Mário Filho, nome oficial do Maracanã, em homenagem ao jornalista esportivo e um dos defensores de sua construção. Essa opção já não está mais disponível no site do tour, apenas as visitadas monitoradas.
Experiências no Maracanã Tour
O tour pelo Maracanã ganhou experiências ao longo dos últimos anos, entretanto pagas separadamente. Você pode assistir a um Fla x Flu com um óculos de realidade virtual, por exemplo. Ou então tirar fotos com uma bandeira do seu clube de coração, em um cenário de chroma key. Tem ainda a possibilidade de marcar um gol no Maracanã, em uma experiência que varia entre 3 e 5 tentativas. E, principalmente, comemorar o aniversário de crianças entre 3 e 12 anos tendo o estádio como salão de festas.
Bancando o boleiro no gramado do Maraca
O ponto alto do Maracanã Tour é o acesso ao vestiário — decorado com camisas de clubes brasileiros — e a entrada até a beira do campo. Contudo, ao contrário da visita que fizemos à Allianz Arena, na Alemanha, o tour do Maracanã permite fotos perto do gramado. Portanto, você pode fazer pose no banco de reservas, feito técnico tenso ou boleiro marrento.
Dá para fazer uma foto no banco de reservas
Quem comemora o aniversário no estádio ganha alguns privilégios. Assim, Arthur teve direito a um vestiário exclusivo com o nome dele na porta. Orientada por um monitor, a criançada fez exercícios na sala de aquecimento antes de atravessar o túnel que leva ao campo.
Tricolores posam na porta do vestiário do Maracanã
Não é permitido pisar no gramado do Maracanã, então o público circula pela grama sintética do entorno. Atrás de um dos gols oficiais havia duas traves, para a criançada jogar por quase 2 horas.
Nossos boleirinhos ao lado do gramado do Maraca
Meu gol no Maracanã
Uma bola extra caiu nos pés dos adultos, que armaram uma roda de altinho perto da criançada. Eu entrei nessa e, preciso confessar, não resisti à ideia de marcar um gol no Maracanã. Quando todos se encaminharam para cantar parabéns, peguei a bola e, sem alarde, empurrei para o fundo da rede.
A exemplo do que ocorreu com Pelé, que no mesmo Maracanã marcou um golaço pelo Santos contra o Fluminense, em 1961, ninguém registrou o meu feito.
Enquanto o Rei do Futebol ganhou uma placa pelo lindo gol marcado (por sugestão do jornalista Joelmir Beting, daí a expressão ‘gol de placa’), eu me contentei com o entrondoso grito de gol que ecoou dentro da minha alma de menino. Entrei para a história.
Como o gol de Fernando foi discreto, não há registro
VALE SABER
Endereço: Avenida Rei Pelé, Portão A (pedestres), Portão 2 (carros) – Maracanã, Rio de Janeiro
Transporte: Se for de carro, há estacionamento acessível pelo portão 2 (R$35). De metro ou trem, desça na estação Maracanã, atravesse a passarela que chega ao portão A. Porém, a opção mais segura é ir de carro particular ou de aplicativo e descer na porta.
Funcionamento: O tour no Maracanã funciona entre 9 e 17 horas, com saída do último grupo às 16h30; em dias de jogos, o tour é encerrado 5 horas antes de os portões serem abertos para a torcida. Em virtude da decisão da Libertadores, por exemplo, a visitação ao estádio foi suspensa
Preço: A visita guiada custa R$ 66. Têm direito a meia entrada (sempre com a apresentação de documento): crianças de 6 a 10 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes com carteirinha e portadores de necessidades especiais. Até 5 anos, crianças não pagam
Alimentação: Há uma lanchonete na área de visitação
Inspirada na gaúcha Gramado — que tem seu Natal Luz –, Socorro lança hoje o Luzes de Natal. Até 5 de janeiro, a cidade do interior paulista segue enfeitada e tem programação especial. Todo fim de semana há apresentações musicais, como concertos, recitais e shows.
A iluminação da cidade é inaugurada hoje, às 20 horas, na Praça da Matriz. A festa conta com a participação de um coral de 500 crianças e do Sexteto Carlos Gomes. Eles apresentam o Concerto Instrumental de Natal.
A cidade criou o Circuito Natalino, com um trenzinho que sai da Praça da Matriz e passa pelos lugares enfeitados do Luzes de Natal. As casas, ruas e praças de Socorro estão decoradas com micro-lâmpadas e enfeites produzidos com garrafa pet. A árvore de Natal, com 15 metros de altura, fica na Praça da Matriz. Papai Noel está em sua casa no Horto Municipal esperando a criançada.
Já pensamos em ir ao Blue Tree Park Lins algumas vezes. Meus cunhados Fabio Victorino e Adriana Curti passaram uns dias lá com o filho, Artur. Com 3 anos, meu sobrinho se divertiu bem nas piscinas e na área verde. O casal gostou do Blue Tree Park Lins, no interior de São Paulo, como o Fabio conta a seguir:
“O hotel nos pareceu muito bom! Os quartos são amplos. Ficamos na ala norte, mais tranquila, com uma excelente varanda com vista para um lindo jardim — um dos muitos, todos sempre bem cuidados. Áreas verdes, aliás, não faltam no hotel, sendo um convite certo às caminhadas e para as crianças ficarem à vontade. Em geral, todos os espaços do hotel em São Paulo são amplos e bem cuidados sem exceção.
As piscinas são aquecidas e formam um enorme espelho d’água, com muita vegetação e locais para tomar sol. Existe um spa, com serviços de massagens relaxantes, cobrados à parte, mas que valem a pena.
O café e as duas refeições diárias eram servidas num amplo restaurante com boa capacidade de atendimento e qualidade. Havia várias opções de pratos e sobremesas, no sistema self-service.
Nós gostamos muito do hotel e do serviço. Com certeza um local para descansar e esquecer da nossa agitação de São Paulo e que pretendemos voltar assim que possível!”
O Sesc SP é fortíssimo como polo de arte, entretenimento e qualidade de vida. Vinda do Rio, eu não podia imaginar que as unidades na região metropolitana de São Paulo pudessem ser tão bacanas. Por isso, resolvi escrever esse post para quem é de fora da cidade e vem à capital paulista. Basta consultar a programação infantil e adulta antes de viajar. As unidades oferecem muitas atividades. Teatro, oficinas, quadras, áreas com livros…
Tem muitas unidades na capital. O Sesc Avenida Paulista reabriu em 2018, depois de quase 7 anos fechado. Eu cheguei a fazer ioga lá quando morava na região. Se você for conferir esse Sesc, não deixe de subir para apreciar a vista panorâmica da principal avenida de São Paulo. Outra unidade muito badalada na cidade é o Sesc 24 de Maio, inaugurado em 2017, em frente ao Theatro Municipal, no Centro. Veja hotéis em São Paulo no link ou no mapa abaixo.
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O Sesc São Paulo lida com a cultura de forma muito democrática. Além de programação diversificada, não concentra as boas atrações apenas nas unidades mais centrais. Frequentemente, projetos como o anual Festival de Turismo oferecem atividades em todo o estado. Em datas especiais, como Carnaval, tem bailinho e apresentações de manifestações artísticas genuínas.
Meu filho, Joaquim, sempre volta extenuado de tanto brincar. Adoramos o Sesc Pompeia, na zona oeste de São Paulo, pertinho do Allianz Parque, estádio do Palmeiras. Desde que ele era bebê vamos lá. O Joaquim adora o espaço de leitura no térreo, no prédio à direita. Ali vimos uma exposição linda sobre brinquedos, numa comemoração aos 30 anos da unidade, em 2014. Meu filho também se amarra no espaço de brincar, com um monte de coisas fofinhas para os pequeninos gastarem energia, bolas e camas-elásticas.
Joaquim se divertindo na exposição sobre brinquedos no Sesc Pompeia
O teatro tem duas plateias, muito bacana. O artista pode se apresentar com os dois lados abertos ou não. No show do Palavra Cantada que vimos lá, estavam as duas partes lotadas. Aos fins de semana, a programação ali exibe peças infantis, geralmente ao meio-dia.
Ótimos shows com ingressos baratos
Mas quem não tem filhos as unidades do Sesc também oferecem muita diversão, especialmente nos espetáculos. Fernando e eu já fomos a vários shows, com ótimos artistas. Vimos, por exemplo, Arnaldo Antunes no Sesc Pinheiros, também na zona oeste. O que dizer de um cara como ele? Somos muito fãs, então, por um valor pequeno de ingresso, tivemos uma noite muito bem guardada na lembrança. Outro show memorável foi da
Fomos ver Zeca Baleiro no Sesc Belezinho, na zona leste da cidade, num sábado à noite. Foi maravilhoso. Inaugurada em 2010, a unidade é novinha e tem estacionamento embaixo. Na Comedoria, onde há o palco do show, tem uma lanchonete e o restaurante no esquema por quilo. Pegamos aipim (aqui em São Paulo, mandioca) frita para beliscar e umas cervejas. Com ingressos, estacionamento e besliquetes, gastamos menos de R$ 50.
Fui passar o fim de semana no Rio com meu filho, Joaquim. Viajamos para comemorar o aniversário da minha mãe, que mora lá. Ela escolheu festejar num almoço no Bar Urca, na zona sul. Foi uma delícia de tarde, com família e amigos.
Abrimos os trabalhos com empadinhas e cerveja gelada — de capa branca, estupidamente gelada, como se bebe no Rio. Com massa podre, aquela que desmancha na boca, a empada de carne seca é bem gostosa. Na de camarão, achei o recheio com mais massa do que o bichinho em si. A empadinha queijo minas, sem tampa, também me agradou.
Para almoçar, pedimos um filé de peixe com arroz de brócolis e batatas coradas e uma caldeirada de frutos do mar. Os preços dos pratos no cardápio podem assustar a princípio — frutos do mar em torno de R$ 140 para duas pessoas. Mas esses que pedimos eram bem grandes. Depois da farra da empada, os dois pratos serviram oito adultos. No fim, com tudo o que consumimos (empadas, pasteis, cerveja e pratos), a conta deu R$ 75 por pessoa.
A Urca é um cantinho charmoso do Rio, muito visitado pelos turistas para pegar o bondinho do Pão de Açúcar. Mas vale explorar um pouquinho mais o bairro. Para tomar um chope, beslicar petiscos ou comer um prato de frutos do mar, além do Bar Urca, tem o Garota da Urca. Nos dois bares, o movimento é intenso do outro lado da rua, na mureta. É isso aí, o pessoal se senta no murinho para tomar cerveja e apreciar o visual, com muitos barquinhos.
EMBAIXO DO BONDINHO
Também dá para aproveitar melhor a área perto da estação onde se pega o bondinho. Em julho, Joaquim e eu já tínhamos ido com minha mãe à Praia Vermelha. Demais ficar ali na areia sob a sombra dos bondinhos, subindo e descendo levando o pessoal. Na praia, há caiaques e pranchas de standup paddle para alugar.
À sombra dos coqueiros, Joaquim se divertiu no parquinho. Para terminar a tarde, caminhamos pela Pista Claudio Coutinho. A entrada fica bem ao lado da praia. A caminhada é gostosa entre as árvores. Plaquinhas explicam curiosidades sobre os Morros da Urca e do Pão de Açúcar. Joaquim se empolgou vendo os praticantes de escalada.
Muito bonito ver pedacinhos do mar e enormes rochas surgirem em meio à folhagem. Até a lua apareceu para brindar o fim de tarde.
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Há tempos eu queria experimentar em família o aluguel de bicicletas no Parque Villa-Lobos. Como nós morávamos perto da Avenida Paulista, quando vinha a ideia de parque, era sempre Trianon (em frente ao Masp) ou Ibirapuera. Mas essa realidade mudou em 2012. O Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, ocupou o lugar do Trianon como parque perto de casa, uma espécie de quintal com brinquedos e árvores. Faltava experimentar um espaço mais amplo, para atividades mais expansivas.
Finalmente fomos ao Villa-Lobos. Desde a minha viagem ao Canadá em 2013, onde voltei a pedalar após mais de 20 anos e fiz um passeio de bicicleta em Montréal, eu fiquei com aquela ideia de andar de bicicleta de novo. Se eu podia fazer isso em outra cidade, por que não em casa? Esse pensamento e um lindo sol de inverno foram essenciais para a nossa ida ao parque na zona oeste. Olha eu aí no pedal.
Eu de bike no Villa-Lobos
Na entrada principal do Villa-Lobos é possível alugar bicicletas. Meu marido e eu decidimos pegar apenas uma bike de marcha para dividirmos. Assim um ficava com o Joaquim enquanto o outro pedalava. Era a primeira vez em que o Joaquim andava de bicicleta — ele tinha aprendido a se virar bem com o patinete, mas nunca havia subido numa magrela. Então, para nosso filhote, na época com 4 anos, alugamos uma de rodinha.
Ciclovia do Villa-Lobos
Entramos no parque e fomos para a ciclovia. Ficamos à direita para sentir como seria a velocidade. Nosso medo era de atrapalharmos o fluxo e acabarmos sendo ‘atropelados’ por ciclistas experientes. A surpresa foi ver famílias e mais famílias pedalando juntas. Vimos crianças ainda ganhando confiança sem as rodinhas. Quando alguém empancava, o restante desviava na boa. O Villa-Lobos que eu vi não é território de ciclistas profissionais, e sim, de gente disposta a se divertir, onde novatos são bem-vindos. Adorei!
Paramos diversas vezes ao longo da volta completa da ciclovia. Numa dessas paradas, fomos dar uma espiada na Marginal Pinheiros. Um barato ver aquele ponto do ângulo oposto, já que geralmente passamos lá embaixo de carro e vemos o parque no alto. Leve protetor solar, chapéu ou boné. Inaugurado em 1994, o Villa Lobos ainda é um parque com poucas áreas de sombra. Hidrate-se, fique atento principalmente com as crianças
Diversão com amigos ou em família
Ah, ao andar na grama, um importante aviso especialmente para as crianças, dado pelo senhor que guarda carros perto do Villa-Lobos: cuidado com as formigas! A região é cheia de formigueiros, fora e dentro do parque. Sob um céu maravilhoso, nos divertimos muito pedalando em família. E, claro, tiramos muitas fotos juntos.
Foi emocionante ver o Joaquim enfrentando o medo de cair, caindo e seguindo adiante ralado e, no fim, já fazendo curva e tudo sozinho! Vê a desenvoltura do pequeno já na saída da área de aluguel. Fomos devolver as bicicletas e tomamos um sorvete para refrescar.
Me sentei na grama para curtir aquela visão deliciosa: o céu azul de pano de fundo e um garotinho animadíssimo. Que manhã de sábado gostosa.
O Cangaço Eco Parque, entre Sergipe e Alagoas, dispõe de restaurante e passeio de barco. Veja onde fica a atração na rota do Xingó. Fica perto da alagoana Piranhas e de onde Lampião foi morto, na Grota do Angico
ATUALIZADO EM 22 DE FEVEREIRO DE 2017
Estive no Xingó do São Francisco em 2001 e fui à região de Sergipe onde Lampião foi capturado e morto, na Grota do Angico. Não havia nada lá, a não ser a caminhada até o último pouso do cangaceiro. Agora a região conta com o Cangaço Eco Parque, passeio em Sergipe, localizado do outro lado da margens do São Francisco em relação a Alagoas, onde está a cidade de Piranhas. A atração oferece restaurante, passeio de barco e pontos de sombra de frente para a água doce.
Em 2015, meu pai, Luiz Augusto, e minha madrasta, Vania, estiveram na região e conheceram o Cangaço Eco Parque. Gostaram da estrutura que viram. Vestido de cangaceiro, o guia mostrou a eles a flora local. Na trilha pela caatinga, conheceram vários tipos de cactos, durante a caminhada de ida e volta até o lugar onde Lampião foi morto.
MEU PAI COM O CANGACEIRO DURANTE O PASSEIO – Fotos: Vania Sady/Arquivo pessoal
NA GROTA DO ANGICO
Quando estive ali, fiz a caminhada até a Grota do Angico. Foi um passeio legal pela caatinga, mas não tinha estrutura nenhuma. Gostei mais de me deslocar de barco suavemente pelo Rio São Francisco e de conhecer os paredões rochosos do Xingó. Que delícia tomar banho naquela água verde!
Foto: Divulgação
Sobre a realidade atual, os leitores Erica e Celso (ribeirinho, morador da cidade de Piranhas) deixaram relatos bem bacanas nos comentários abaixo — obrigada pela participação! Eles também destacam que a estrutura do Cangaço Eco Parque e o preparo dos guias valem o passeio, que pode ser complementado com um bom peixe frito e um banho de rio.
Meu pai e Vania seguiram esse roteiro também. Depois da trilha guiada, relaxaram nas mesas diante do São Francisco. Comeram petiscos, beberam cerveja e tomaram muito banho de rio.