Percorrer o lindo visual do Rio de bicicleta. Essa é a proposta tentadora do Bike Rio, projeto da Prefeitura. As 60 estações, com 600 bicicletas, estão espalhadas pelo Centro e por bairros da Zona Sul (Copacabana, Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico, Gávea, Botafogo, Urca e Flamengo).
VALE SABER
Funcionamento: Todos os dias, das 6 horas à meia-noite
Preço: Existem duas opções de passe: diário (a R$ 5) e mensal (por R$ 10). Para usar as bicicletas do projeto por um mês, é preciso se cadastrar no site do programa. Já no passe diário, basta ir a uma das estações (no site um mapa mostra as que estão funcionando). Os passes dão direito a ilimitadas viagens de até 60 minutos (com intervalo mínimo de 15 minutos entre elas). Se o deslocamento durar mais do que isso, é cobrado o valor de R$ 5 por hora
Dicas: No cadastro para o passe mensal, o usuário informa pelo site os dados do cartão de crédito. Para comprar o diário, deve telefonar do celular para 4003-6054 para passar as informações do cartão de crédito. Depois, na retirada da bike, liga para o mesmo telefone e digita os números da estação e da posição da bicicleta. Uma luz verde se acende confirmando a operação e liberando a magrela do Bike Rio
As rochas, os processos de transformação de minérios e o papel deles no desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais. Tudo isso com muita tecnologia e interação. Aberto em 2010, o MM Gerdau — Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte, mostra a mineração e a metalurgia, duas das principais atividades econômicas do Estado, em 44 atrações distribuídas por 18 salas.
Personagens como D. Pedro II e Xica da Silva são vistos nas 18 salas de exposição. Parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade, pólo de museus no centro da capital mineira, a instituição está instalada no Prédio Rosa, como é chamada a construção de 1897 que sofreu intervenção do arquiteto Paulo Mendes da Rocha.
Foto: Divulgação
A edificação é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais. Por isso, não é permitido usar fogão a gás na cozinha do café. Os pratos do cardápio — entre eles, entradas e saladas — receberam nomes de minerais e pedras, seguindo a temática local.
VALE SABER
Endereço: Praça da Liberdade, s/nº, Prédio Rosa, Belo Horizonte
Funcionamento: De terça a domingo, das 12 às 18 horas — na quintas até as 22 horas; na última terça do mês, até as 17 horas
Em agosto, 6,79 milhões de desembarques foram registrados nos aeroportos brasileiros, de acordo com o Ministério do Turismo. Isso representa um aumento de 12,24% em relação ao total no mesmo mês em 2010. O número foi o mais alto já registrado em agosto.
O total de desembarques nacionais nos primeiros oito meses do ano é de 52,15 milhões, quase 20% superior aos 43,54 milhões do mesmo período no ano passado. A expectativa do Ministério do Turismo é fechar o ano com 78 milhões de passageiros desembarcados — em 2010, foram 68,2 milhões.
São Paulo, Rio de Janeiro e outras 13 cidades realizam a Restaurant Week Brasil, com o melhor da gastronomia em menu a preço fixo. Evento tem uma data diferente para cada lugar onde é realizado; confira o calendário
ATUALIZADO EM 15 DE ABRIL DE 2018
Evento gastronômico que oferece menu a preço fixo, a Restaurant Week se espalhou pelo Brasil. Realizado em até 15 cidades, tem uma data para cada lugar onde ocorre. O cardápio dos restaurantes inclui entrada, prato principal e sobremesa.
Algumas das cidades que fazem sua edição da Restaurant Week são São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador. São Paulo e Rio de Janeiro, além da edição tradicional, costumam ter também uma versão Premium do evento, com restaurantes que cobram um valor mais alto. Em todas as cidades os preços não incluem bebidas nem os 10% sobre o valor total da conta.
Em 2018, o tema do evento é a Copa do Mundo, com as 32 seleções que vão disputar o torneio na Rússia servindo de inspiração para os chefs montarem seus menus a partir de ingredientes dos países participantes do mundial.
No site do evento, são atualizadas as datas das edições por lugar. É possível clicar em cada cidade e verificar os restaurantes participantes da Restaurant Week.
Foto: Divulgação
VALE SABER
São Paulo (22ª edição)
Data: Até 22 de abril
Restaurantes: cerca de 200
Preços Menu Week: Almoço desde R$ 46,90 e jantar a partir de R$ 58,90
Preços Menu Premium: Almoço desde R$ 68 e jantar a partir de R$ 89 (ambos, mediante reservas)
Curitiba (17ª edição)
Data: De 19 de abril a 12 de maio
Restaurantes: 35
Preços: Almoço desde R$ 46,90 e jantar a partir de R$ 58,90
TELA ‘SÃO PAULO’, NA PINACOTECA – Foto: Divulgação
Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, no interior paulista, em 1º de setembro de 1886. Eu adoro a pintora e suas obras. A São Paulo da década de 1920, os modernistas, mulheres incríveis como Tarsila, Anita Malfatti e Pagu, tudo sempre esteve muito presente na minha vida de adolescente, mesmo vivendo eu no Rio nesse período.
Para quem quer revisitar a artista, que morreu em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973, a melhor forma é mesmo admirando seus quadros. Vão aqui algumas sugestões para conhecer mais sobre ela:
Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires – Malba (Buenos Aires)
‘ABAPORU’ – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Aqui está o mais famoso quadro da pintora, o Abaporu. Fiquei emocionada quando me vi diante dele no Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires. O Abaporu não é apenas uma tela linda, é carregada de significados, como símbolo que é do Movimento Antropofágico. Uns 10 anos depois, tive a felicidade de apreciá-la novamente, emprestada ao Museu de Arte do Rio — leia aqui sobre o MAR. Estava com meu filho, Joaquim, e tirei essa foto. Foi lindo poder mostrar a ele essa obra. Aos 6 anos, ele gostou de ver a pintura que já conhecia por fotos e reproduções em livros.
Tarsila fez o quadro em 1928 para dar de presente a Oswald de Andrade, seu marido na época. Eduardo Costantini, o fundador do Malba, comprou a obra em 1995 num leilão da Sotheby’s em Nova York. Costantini abriu o museu em Buenos Aires seis anos depois e, desde então, a tela está exposta nele.
Foto: Malba/Divulgação
Museu de Arte Moderna – MAM (Rio de Janeiro)
Em 1969, a exposição Tarsila — 50 Anos de Pintura foi apresentada no MAM-Rio. Atualmente o museu expõe uma de suas mais marcantes obras. Dentro da Coleção Gilberto Chateaubriand, o acervo inclui Urutu, tela de 1928.
Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro)
O quadro Auto-Retrato ou Le Manteau Rouge, de 1923, está no acervo do Museu Nacional de Belas Artes. Fique atento ao noticiário para saber quando vai poder ver a obra, atualmente a instituição está fechada por causa da greve dos funcionários do Ministério da Cultura. A dois quarteirões dali, ainda na Avenida Rio Branco (na época conhecida como Avenida Central), Tarsila fez sua primeira exposição individual no Brasil. Infelizmente não é possível ver o lugar onde ela ocorreu já que o Hotel Palace foi demolido, nos anos 50, para dar lugar ao feioso Edifício Marquês do Herval, na esquina com a Avenida Almirante Barroso.
Pinacoteca do Estado (São Paulo)
Tarsila foi diretora da Pinacoteca como diretora até a queda de Júlio Prestes em 1930. A instutição tem 84 obras da pintora, entre elas, vários grafites sobre o papel. No acervo também, a tela São Paulo, de 1924.
Museu de Arte de São Paulo – Masp (São Paulo)
MASP – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Em 1950, Tarsila ganhou uma exposição retrospectiva no Museu de Arte de São Paulo, quando ele ainda funcionava num edifício no Centro da cidade. No ano seguinte, a artista participou da I Bienal de São Paulo, realizada num pavilhão na Belvedere Trianon. Era um espaço aberto em frente ao Parque Trianon, onde depois foi construída a atual sede do Masp. Atualmente Tarsila está entre os artistas cujas obras compõem a exposição Papéis Brasileiros: Gravura 1910-2008 – Coleção Masp, em cartaz até 2 de outubro no museu na Avenida Paulista.
Palácio das Indústrias (São Paulo)
Foto: B. Dias/Divulgação
O prédio serviu de sede da Prefeitura de São Paulo depois de receber o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e departamentos do Instituto Médico Legal. Mas, quando concebido no início do século 20 pelo Escritório Ramos de Azevedo, era para ser espaço de exposições. Tarsila mostrou sua obra por lá, em 1922.
Desde 2009, após restauração, a construção abriga o Catavento Cultural, com experiências científicas. Meu filho de 7 anos adora esse lugar — é ótimo programa para crianças — e o edifício ainda é lindo. Além de passar ali perto de vez em quando, me lembro de ficar boba com a beleza da arquitetura quando trabalhava como repórter cobrindo Prefeitura pelo Jornal da Tarde. E minha primeira entrevista em São Paulo também foi lá, com o antigo prefeito Celso Pitta, numa coletiva feita com os trainees da Folha (na época eu era um deles).
A previsão de abertura é a mesma: 2013. Mas os animais e a localização dos aquários são diferentes.
Já o Aquário do Pantanal, em Campos Grande, promete ser o maior de água doce no mundo. Projeto do arquiteto Ruy Ohtake, a construção irá abrigar 24 tanques, sendo 6 ao ar livre. Os temas vão de acidentes geográficos do Mato Grosso do Sul, como os rios Aquidauana, Miranda e Paraguai, a animais (entre eles, ariranhas, jacarés, lontras e piranhas). Com investimento de 89,4 milhões de reais, o empreendimento terá 18,6 mil metros de área construída.
A divulgação dos dois aquários foi feita na Adventure Sports Fair de 2011, feira de aventura realizada em São Paulo.
Argentina e Brasil querem divulgar juntos as Cataratas do Iguaçu. O acordo para a promoção do destino foi apresentado durante a Adventure Sports Fair, em São Paulo. O mapa ao lado está sendo distribuído na feira de esportes de aventura, realizada no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, até amanhã, 14 de agosto. Os dois países pretendem trabalhar juntos o ponto turístico para que os visitantes de um lado das Cataratas conheçam também o outro. Dados do Parque Nacional do Iguazú, na Argentina, mostram que só 20% a 30% dos 500 mil visitantes anuais atravessam a fronteira para ver o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. No sentido oposto, o levantamento aponta que apenas 10% dos 700 mil visitantes anuais do lado brasileiro vão até a Argentina.
Depois de um ano inteiro de trabalho, finalmente chegou a hora de embarcar na tão esperada viagem. Então, por que muita gente volta frustrada ou mais cansada das férias? Arrisco dizer que escolheu o destino errado. Decidir entre pacotes de viagens ou bolar roteiro conta própria? Encontrar lugares para viajar na sua folga é aparentemente simples, basta parar um pouco e perceber em que clima você está. Não há nada mais gostoso do que ir para um lugar que tem a ver com você e com seu momento de vida. Para ajudá-lo, vão aqui algumas dicas.
Visitar grandes cidades
Só vá se estiver disposto a andar, explorar a vida cultural, comer bem. De que adianta ir a Roma e não aguentar caminhar? A história está toda ali nas ruas, é andar para ver. Também vale baixar o nível de ansiedade. Nem que more nessas cidades, você vai conhecer tudo. Melhor escolher o que ver e montar um roteiro razoável, lembrando que se alimentar e se hidratar fazem parte do programa. Também pode ser uma boa ideia garantir ingressos de atrações e passeios nos destinos antes de viajar.
Roma Romântica – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Percorrer vários destinos
Pode ser de avião, de trem ou de carro. Eu adoro esse tipo de viagem por terra. Já fiz diversas delas de carro pelo Nordeste. Mas, seja lá o meio de transporte, fique atento ao número de dias em cada lugar. É preciso levar em consideração o tempo de deslocamento, de check-in/check-out e os contratempos (atrasos do avião e do trem e caminhos errados de carro). Pinga-aqui-pinga-ali pode cansar e frustrar seu desejo de ver essa ou aquela atração. Como no que foi dito para grandes cidades, é bom ir com vontade, mas sem se estourar. Você sempre pode voltar e conhecer mais.
Embarcar em um cruzeiro
Você quer ter tempo para explorar cada cidade do roteiro com calma? Esqueça a viagem de navio, cujas paradas costumam durar no máximo uma noite. Curte olhar o mar, não se importa se a cabine for apertada e gosta de piscina, comida e entretenimento a bordo? Providencie seu embarque na próxima temporada. Se procura por infraestrutura e diversão para as crianças, os cruzeiros Disney de Star Wars e Marvel têm saídas anuais, por exemplo.
Carlinhos de Jesus no Dançando a Bordo, temático da Costa – Foto: Cléber Miranda/Costa Cruzeiros/Divulgação
Explorar a natureza
Sedentário pode conhecer um destino de aventura, mas é bom pegar leve. Tem de caminhar para conhecer a Chapada Diamantina e, de preferência, mergulhar para aproveitar o melhor de Fernando de Noronha, que se encontra no fundo do mar. Tudo bem, minha mãe é avessa à praia, se defende na água, mas adorou a ilha e recomenda. Ela sabe das suas limitações, portanto, aproveitou dentro das suas possibilidades. Informe-se antes sobre o que o destino exige de você.
Entregar-se aos cuidados de um spa
Certifique-se do tipo de spa: médico ou apenas de alimentação equilibrada sem duras regras. Nem pensar em entrar nessa caso seu sonho de férias inclua esquecer quantos quilos a balança marca. Precisando ou não emagrecer, não tem como não pensar nisso mesmo no mais flexível dos spas. Mas, se a ideia for promover uma mudança de hábitos e cuidar do corpo e da saúde, vá com gosto.
Hotel com spa em São Paulo – Foto: Divulgação
Curtir o cheiro de mato dos hotéis-fazenda
Esqueça o romance. Raramente uma viagem a dois resiste a tanta comilança rodeada por família. É ótimo com crianças pelas atividades e pela bicharada — leia aqui sugestões de hotel-fazenda em São Paulo.
Descansar em um resort
Tem a estrutura de um clube, o que pode ser bem adequado se o cansaço for tremendo, especialmente para quem tem filhos. Para ser feliz num hotel desses tem de tirar a urgência de conhecer. Se terminar as férias conhecendo muito bem a piscina e o garçom do restaurante, você fez a escolha certa. Veja hospedagem em resorts.
Viver clima de romance em uma pousada de charme
A melhor pedida a dois. Você paga caro, mas é mimado com uma infraestrutura que, muitas vezes, inclui de boa adega e gastronomia, cardápio de filmes, cama box king size, menu de travesseiro e banheira de ofurô ou de hidromassagem.
Charme e elegância em hotel de Campos do Jordão, em São Paulo – Foto: Divulgação
Aspectos pessoais também devem ser levados em conta. Não tem paciência para filas? Evite lugares badalados na alta temporada, como Campos do Jordão (SP) no inverno e Búzios (RJ) no verão. No meu caso, sou alérgica de carteirinha. Você fala em chalezinho de madeira no inverno na montanha e eu saio correndo para o outro lado. Ou a felicidade vai vir mesmo é de uma caixinha de Allegra.
O tempo anda tão maluco que virou loteria planejar uns dias de folga na praia. Quando estivemos no Rio em novembro, mês tradicionalmente quente, não conseguimos pôr o pé na areia. Desta vez, nada do chuvoso inverno carioca. O calorzinho até deu coragem de se molhar no congelante mar do Leblon. Eu adoro me sentar diante do mar só para ver as ondas quebrando, me dá uma paz… Mas acabo não resistindo a toda aquela água e molho nem que sejam as pernas. Pelo visto, meu filho de 2 anos vai pelo mesmo caminho. Vamos à praia, ele dizia com os pés sobre a areia, apontando para o mar. Joaquim, nós estamos na praia. Não vale. Para ele, praia é mar.
Foi um delicioso dia de verão fora de época, fechado com aquele cansaço bom que bate depois do banho após uma ida à praia. Ainda mais considerando que, antes de ver o mar, fomos ao Bracarense e comemos um bobó de camarão. Às quartas, na hora do almoço, o prato bem farto no crustáceo sai a 30 reais para duas pessoas. Difícil foi fazer o revezamento cadeira-ondas durante a digestão.
O que eu andei aprontando está hoje nas bancas, dentro do Estadão: a quarta edição do Divirta-se — Shoppings. Um bom guia para quem gosta de fazer compras na capital paulista e nos arredores. Inclui a avaliação de 52 shoppings e sugestões de produtos nas páginas de Consumo.