Passeio é uma parte fundamental do roteiro de viagem. Confira pontos turísticos, museus, atrações e mais atividades para escolher o que fazer em destinos no Brasil e no exterior. Nestas publicações, falamos de tudo que pode ser interessante nos lugares. Isso inclui tanto cartões-postais como opções fora da lista básica de atrativos.
Alguns exemplos do que você encontra em destinos brasileiros são: o Aquário do Rio de Janeiro, o Planetário do Ibirapuera (São Paulo) e o Projeto Tamar (Praia do Forte, na Bahia). No exterior, há ideias tão distintas quanto a área de Harry Potter nos parques da Universal (Orlando) e o Reichstag (Parlamento Alemão, em Berlim).
Entre as listas do que fazer nas cidades estão Jericoacoara (Ceará), Campos do Jordão (SP) e Porto (Portugal), entre outros.
Se você planeja viajar a Roma, saiba que os Museus Vaticano têm ingresso que inclui a Capela Sistina, um dos pontos altos da visita (literalmente falando, por causa do seu magnífico teto). Antes de mais nada, não são museus para conhecer com pressa (ouça a voz da experiência), porque eles são imensos e cheios de gente. Afinal, eles estão entre as atrações mais visitadas de Roma e da Europa, como outros pontos turísticos, caso do o Parque Güell (Barcelona).
Esfera, de Arnaldo Pomodoro, nos Jardins do Vaticano – Foto: Nathalia Molina
Os museus abrem de segunda a sábado (9h às 18h) e tem visitação gratuita no último domingo do mês (fuja, é cilada, Bino!). Seja como for, não é exagero recomendar um dia inteiro para ir aos Museus do Vaticano, distantes das demais atrações da capital da Itália.
Os museus ocupam os palácios onde viveram os antigos papas do Renascimento, entre eles, Sisto 4º, que mandou construir a Capela Sistina em 1473. Uma vez que havia muito dinheiro à disposição, os chefes da Igreja Católica desse período financiaram uma das mais grandiosas coleções de arte clássica e renascentista do mundo.
Ingresso para Museus do Vaticano e Capela Sistina
A Get Your Guide, empresa afiliada do Como Viaja, vende o ingresso sem fila para os Museus do Vaticano e a Capela Sistina. Além de incluir a entrada, ele dá direito a guia de áudio (opcional), descontos na loja dos museus, acesso aos jardins do Vaticano, entre outros benefícios. Essa é uma opção para que você visite o museu no ritmo próprio.
Uma vez que a quantidade de turistas é enorme, é preciso escolher o que se deseja ver e seguir o fluxo de mão única indicado pelo próprio museu. Já a Civitatis oferece uma visita guiada pelos Museus do Vaticano que inclui o ingresso. Feita em português, ela leva os visitantes à Capela Sistina e a espaços como a Galeria dos Candelabros (esculturas gregas e romanas) e a Galeria dos Tapetes.
Como são os Museus do Vaticano
Quando Nathalia e eu estivemos nos Museus do Vaticano, deixamos de lado toda a parte de arte antiga (peças greco-romanas,coleções egípcia e etrusca). Apostamos nas pinturas da Pinacoteca (460 trabalhos de mestres como Ticiano, Da Vinci e Caravaggio), nos afrescos e, claro, na magnitude da Capela Sistina. Tudo sem guia de áudio ou físico. Pelo contrário, acionamos o modo freestyle.
Essa era uma marca das nossas viagens à época. Ou seja, se gostássemos de algo, ficávamos vendo, entendendo e seguíamos em frente. Antes de mais nada, não nos arrependemos das escolhas. Nathalia adorou a Galeria dos Mapas, onde estão cerca de 40 afrescos que representam cartograficamente a Itália do século 16.
Itália Antiga retratada na Galeria dos Mapas – Foto: Nathalia Molina
Já eu fiquei fascinado pelas Salas de Rafael nos Museus do Vaticano, conjunto de quatro ambientes dos aposentos do papa Júlio 2º. A Escola de Atenas, obra-prima do pintor, tem como particularidade as figuras de Leonardo da Vinci, Michelangelo (quem pintou o teto da Capela Sistina) e o próprio Rafael retratados.
Michelangelo representa Heráclito (com a mão no rosto) – Foto: Nathalia Molina
Como é a Capela Sistina
Não importa a sua relação com a religiosidade. Ao entrar na Capela Sistina, você estará pisando em um espaço sagrado à fé católica. Ali é realizado, desde 1492, o Conclave, reunião de cardeais para a escolha de um novo papa. É lugar de silêncio e contemplação, que fechou nossa visita aos Museus do Vaticano. Não é permitido fotografar tampouco filmar. Aliás, o código de vestimenta do Vaticano veta o uso de roupas decotadas ou acima do joelho. Do mesmo modo, quem tiver tatuagem vai precisar encobri-las durante a visita.
Fatos relacionados às vidas de Moisés e de Cristo estão representados nos afrescos nas paredes laterais, de autoria Sandro Botticelli (Tentações de Cristo), e Cosimo Rosselli (A Última Ceia), entre outros.
Teto da Capela Sistina, no Vaticano, Itália – Foto: Canva
Já o teto da Capela Sistina é a obra mais famosa de Michelangelo Buonarroti. A Criação de Adão e A Expulsão do Homem estão ligados a temas do Velho e do Novo Testamento. Depois que concluiu o teto, o artista terminou a decoração da capela com a pintura O Juízo Final, sobre a remissão dos pecados diante de Deus e a condenação ao inferno. Não estranhe se um segurança quebrar o silêncio com o aviso “Senza foto!”, para coibir quem burla as regras do museu.
Cadê o Bento? Praça São Pedro lotada para a audiência com o Papa
Não se trata de um encontro particular com o sumo-pontífice (por anos eu sonhava usar esse termo dos livros de gramática!). Do mesmo modo, não é uma missa, mas um encontro de Sua Santidade com fiéis do mundo todo. Em suma, uma grande aula de catecismo a céu aberto.
No detalhe, o Papa Bento XVI ao lado de cardeais – Foto: Nathalia Molina
Absolutamente sem querer, Nathalia e eu assistimos a um trecho da homilia dirigida pelo então papa da época, Bento XVI. Deixamos os Museus do Vaticano e, posteriormente, seguimos para a Praça São Pedro. Fomos percebendo uma agitação da multidão. Só então nos demos conta do que se tratava. Depois de passarmos pelo rígido controle de segurança, nos sentamos nos últimos lugares vazios.
Prova material de que Nath e eu vimos o Papa, em Roma – Foto: @ComoViaja
Graças aos telões, Bento XVI ia além daquele distante ponto branco aos nossos olhos. Deu tempo, inclusive, de ouvir a saudação papal aos “amigos do Brasil” presentes naquela manhã. Não fosse por obra do acaso (ou intervenção divina?), nós quase personificaríamos o ditado “é como ir a Roma e não ver o Papa.”
Saber o que fazer em Gramado com chuva ou em dias de sol é, antes de tudo, entender que as atrações mais badaladas ficam em ambiente fechado. Porque essa característica da cidade na Serra Gaúcha é ideal também durante a temporada de frio – veja outras opções de destinos de inverno no Brasil. Assim como os restaurantes temáticos em Gramado, muitas atrações da cidade também exploram assuntos específicos: chocolate, carros esportivos, parque de neve e por aí vai.
Numerosas, as atividades preenchem facilmente uma lista com o que fazer em Gramado em 3 dias, por exemplo. Embora você possa ficar na cidade por mais tempo e, ainda assim, não gabaritar todas as atrações. Parte dos passeios sugeridos abaixo fica na Avenida das Hortênsias, cheia de opções para quem busca onde ficar em Gramado. Porque essa via é bem longa, começa ainda no Centro e vai até a vizinha Canela. Nela, há ainda várias lojas e restaurantes.
Vila da Mônica, parque para crianças e adultos – Foto: Divulgação
As experiências não podem ser consideradas baratas, mas, como muitas pertencem ao mesmo grupo, existem combos; caso do ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie). Isso pode dar uma aliviada no orçamento. Porém, ainda há pontos turísticos e passeios em Gramado gratuitos, redutos de um bucolismo esquecido em meio à Serra Gaúcha.
Parque Aldeia do Papai Noel
Aqui é Natal o ano todo. O parque temático tem Fábrica de Brinquedos (área decorada), Trenó Voador (passeio entre pinheiros em trilhos a 6 m de altura), a Casa do Papai Noel (construção de 1940, com cômodos enfeitados com motivos natalinos), Árvore dos Desejos (lugar onde visitantes podem deixar penduradas plaquinhas com pedidos). Garanta o ingresso da Aldeia do Papai Noel.
Acquamotion
Parque aquático em Gramado, o Acquamotion se espalha por 4 andares, com piscinas aquecidas a 36°C, incluindo as localizadas em sua área externa. Dentro, há toboáguas, ofurôs, ondas artificiais e playground infantil. Dividido pela temática das 4 estações do ano, o parque aquático é para ser curtido não só no inverno da Serra Gaúcha. Certamente, o que fazer em Gramado com chuva inclui esta atração; veja ingresso do Acquamotion.
Snowland
Parque com neve de verdade em Gramado, o Snowland dá a chance de realizar atividades de inverno em temperaturas entre -3°C e -5°C. O ingresso do Snowland inclui o aluguel de roupas e acessórios para encarar o frio, além das descidas em boias e da patinação no gelo. Aulas de esqui e snowboard são pagas à parte.
Snowland é para ver neve de verdade – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Museu de Cera
Primeiro de muitos museus de cera da América Latina, o Dreamland de Gramado apresenta 100 estátuas de personalidades mundiais. É para tirar onda (e foto) ao lado de Elvis Presley, Michael Jackson e até da Rainha Elizabeth. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Parque Olivas de Gramado
Com cerca de 12.000 oliveiras de 6 espécies, o lugar de turismo rural está localizado em meio à Mata Atlântica, a 14 km do Centro da cidade. É possível caminhar pelas trilhas e almoçar na tratoria (aberta do meio-dia às 16 horas). O ingresso do Olivas de Gramado dá acesso à área de piquenique (cestas são vendidas a partir das 13 horas), fazendinha e degustação de azeite. Tem um visual bonito pois fica sobre um cânion.
Vila da Mônica
A exemplo do Parque da Mônica (SP), a Vila da Mônica em Gramado tem atrações como o Laboratório do Franjinha, roda-gigante e o carrossel do Chico Bento, entre outras atividades ligadas aos personagens criados pelo cartunista Mauricio de Sousa. Por fim, o parque também bota a criançada para experimentar profissões reais, casos de bombeiro, veterinário e arquiteto. Garanta o ingresso da Vila da Mônica.
Vila da Mônica, aberta em 2022 na Serra Gaúcha – Foto: Nino Bellini
NBA Park Gramado
Inaugurado em 2022, o parque tem uma quadra ao estilo da NBA. Não apenas teste sua habilidade como arremessador, revise um lance polêmico como fazem os árbitros de um jogo de basquete. Tire foto em um vestiário ou veja lances de partidas com óculos de realidade virtual. Um museu traz peças autografadas por estrelas da liga. Espaço com restaurante, café e uma mega loja com produtos licenciados. Veja o ingresso do NBA Park Gramado.
Exceed Games
Neste parque de jogos eletrônicos, as experiência em simuladores incluem guiar esportivos como Ferrari, Porsche e Mercedes, pilotar um caça ou encarar uma montanha-russa virtual com movimento de força G. Além disso, dá para enfrentar zumbis em um jogo de VR considerado um dos mais irados do mundo.
Harley Dreams Motor Show
Vizinho ao museu de cera, este espaço de 700m² é dedicado à paixão pelas motocicletas. Entre modelos clássicos de várias marcas restaurados, há um bar ao estilo Vegas, com coquetéis, petiscos e pratos. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Garden Park Gramado
Com área equivalente a 14 campos de futebol, o Garden Park Gramado é composto por caminhos e trilhas, cercado por vegetação e árvores como carvalhos trazidos diretamente do Canadá pelo criador do espaço. Além disso, no parque, há chocolateria, choperia, lanchonete e delicatessen.
Garden Park, passeio ao ar livre em Gramado – Foto: Divulgação
Hollywood Dream Cars
Uma volta ao passado materializada em Cadillacs (são mais de 30, a maior coleção da América Latina), motos e outros veículos que se tornaram glamourosos nas telas de cinema. Tem até uma peculiar Romi-Isetta, primeiro carro totalmente fabricado no Brasil. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Rua Torta
Na Gramado do faz-de-conta, a Rua Emílio Sorgetz pode se conectar no imaginário com a Lombard Street, via de São Francisco famosa por sua sinuosidade. Assim, virou ponto de parada para fotos na Serra Gaúcha, tendo os canteiros de flores como pano de fundo.
Praça das Etnias
No Centro, a Praça das Etnias reverencia alemães, italianos e portugueses, povos formadores de Gramado. Há um museu dedicado a esses imigrantes, loja de produtos de agricultura familiar e de artesanato. Diariamente na praça, uma fila se forma por gente interessada por cucas e pães típicos assados na hora.
Mercado de artesanato na Praça das Etnias – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Para quem curte cinema (e quer saber sobre o Festival de Gramado), há um museu no 2º andar da construção que abriga o evento. Lá, o acervo relembra 45 anos da mais importante premiação do cinema brasileiro. Confira a cafeteria porque tem vista para a Avenida Borges de Medeiros.
Rua Coberta
Ligando a Avenida Borges de Medeiros à Rua Garibaldi, ela se estende por apenas 100 metros. No entanto, ao longo dela estão cafés, restaurantes e lojas. Durante o Festival de Cinema de Gramado, o tapete vermelho por onde passam atores e diretores é estendido por toda a Rua Coberta. Na época do Natal Luz Gramado, a rua ganha luzes e decoração especiais.
Super Carros
Para que simuladores quando é possível viver a experiência real? Nesta atração existe a possibilidade de ver de perto ícones do mundo motor (Ferrari, McLaren, Tesla…), tirar foto dentro de um deles, dar um rolê como carona ou, por uns bons reais a mais, até pilotar um desses carros entre Gramado e Canela. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Rolê de Ferrari: experiência da atração Super Carros – Foto: Divulgação
Lago Negro
Cercado por árvores, cujas mudas vieram diretamente da Floresta Negra, na Alemanha, o lago com 14 metros de profundidade oferece pedalinhos para percorrê-lo. Há infraestrutura para caminhar ao redor ou realizar piquenique no gramado.
Selfie Gramado
No mundo em que não basta estar, mas aparecer, a atração Selfie Gramado oferece cerca de 150 cenários coloridos para o público tirar fotos, postar e postar. Para liberar seu lado influencer sem medo do julgamento alheio. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).
Le Jardin Parque de Lavanda
Para curtir jardins o ano inteiro e, sobretudo, lavanda de outubro a dezembro, meses de sua florada. Nas estufas é possível acompanhar a criação de mudas, que podem ser adquiridas, assim como os produtos feitos com óleos essenciais da lavanda e de outras plantas. Há ainda um bistrô no local.
Cristais de Gramado
Ateliê aberto ao público, que pode ver de perto a produção de cristais, da modelagem à lapidação. Pelas mãos dos artesãos, as peças ganham formas e cores únicas. Diária, a Voz do Cristal é uma apresentação em que as taças se convertem em instrumentos a partir das notas que emitem.
Mini Mundo
No centro de Gramado, este parque ao ar livre reúne miniaturas em escala de cartões-postais nacionais e internacionais. Há de igrejas barrocas de Ouro Preto ao aeroporto de Bariloche, e ainda muitas construções da Alemanha, como o Centro Histórico de Frankfurt, a prefeitura de Munique e o Castelo de Neuschwanstein. Além disso, pontes, estradas, ferrovias e portos completam a cidade de 3.268 habitantes, segundo o próprio Censo.
Tradicional Mini Mundo – Foto: Leonid Streliaev
Mundo do Chocolate
A Torre Eiffel de 4,22 metros de altura é a peça principal de um total de 200 esculpidas em chocolate. Com 7 salas, este parque temático apresenta pontos turísticos de países como Suíça, Egito e Estados Unidos. Por fim, a experiência pode ir só da visita ou incluir diferentes tipos de degustação.
Reino do Chocolate
Da descoberta do cacau pelos povos da América Central até a transformação dele em chocolate, a atração temática mostra tudo. Acima de tudo, pode ser interessante para crianças pequenas.
Parque do Topete
Espaço kids do hotel Master Gramado, o Parque do Topete também recebe não-hóspedes, que podem usufruir de um passaporte individual. Com 484m² de área, o espaço indoor tem brincadeiras para crianças de todas as idades e equipe de recreação em tempo integral.
Parque do Topete, novidade temática em Gramado – Foto: Divulgação
Fantastic House
Saber, sonhar, amar. A arte como forma de ressaltar a beleza da vida. Guiada por personagens, a viagem pelos ambientes da Fantastic House usa de música, tecnologia e interatividade para cativar adultos e crianças, principalmente.
Geo Museu
O colorido das pedras, gemas e minerais é um chamariz para visitar o Geo Museu, que guarda exemplares raros e de origem vulcânica. O salão das origens, por exemplo, reconstitui a história geológica e evolução da vida na Terra.
Museu do Perfume
Criada em Gramado, a marca de perfumes Fragram abriu suas portas à visitação gratuita em 1995, dois anos após sua criação. O museu traça um panorama histórico das fragrâncias, já que mantém em exposição 700 exemplares de marcas famosa e ainda oferece ao público uma experiência olfativa.
O que fazer em Tiradentes depende do estilo de viagem que você procura. A cidade é boa para quem se interessa por aspectos da história colonial, pratica turismo de natureza ou gosta de culinária regional. Dependendo de onde ficar em Tiradentes, você estará dentro da própria história, já que muitas pousadas e hotéis ocupam construções barrocas.
Ligada ao Ciclo do Ouro, ocorrido no Brasil até meados do século 18, Tiradentes mantém um agitado calendário ao longo do ano, mas também é uma ótima opção entre os destinos de inverno no Brasil. Em agosto, ocorre por lá o Festival de Gastronomia de Tiradentes, com cerca de 200 atrações e participação dos principais restaurantes da cidade – veja uma lista de onde comer em Tiradentes, para visitar em qualquer época.
Pousadas: no centro da história do Brasil Colônia
Confira o que fazer em Tiradentes (MG), começando pelo passeio que consideramos um clássico que une 2 cidades históricas vizinhas.
Maria-fumaça de Tiradentes
É quase um sacrilégio não fazer o passeio de maria-fumaça de Tiradentes. O trem percorre 12 km até São João del Rei, onde fica um museu ferroviário.
Passeio de charrete
É possível visitar os principais pontos turísticos de Tiradentes de uma maneita pitoresca: o passeio de charrete. Para até 4 pessoas, o tour faz sucesso com a criançada.
Largo das Forras, ponto de partida das charretes
Artesanato mineiro
Tiradentes e Bichinho – distrito vizinho à cidade, mas já parte do município de Prados – são ótimos destinos para garimpar móveis rústicos e artesanato. Ainda que você não pense em comprar nada, dê uma volta porque existem itens dos mais variados preços e estilos. Passear pelas lojas também é cultura, pois você conhece o artesanato local.
Igreja Nossa Senhora do Rosário
A igreja mais antiga de Tiradentes data de 1708 e era frequentada exclusivamente por negros escravizados. No interior dela estão símbolos católicos e de religiões de matriz africana, como a imagem de Santo Elesbão, o rei negro da Etiópia, celebrado em 27 de outubro.
Matriz de Santo Antônio
As linhas amarelas da Matriz de Santo Antônio se sobressaem na paisagem, no alto do vale (é a mais fotogênica de Tiradentes). Quase 500 kg de ouro foram usados na pintura e no folheado da igreja, erguida no século 18 e frequentada por donos de terra e de escravos. Destaques para o relógio de sol externo.
As linhas inconfundíveis da Igreja Matriz – Foto: Divulgação
Museu Casa Padre Toledo
A visita educativa explora aspectos arquitetônicos e históricos da residência, onde se passaram eventos importantes da Inconfidência Mineira.
Instituto Mário Mendonça
Inaugurado em 2011, no Largo das Mercês, o espaço abriga 1.000 obras contemporâneas, com destaque para as pinturas de Mário Mendonça, um dos expoentes da arte sacra brasileira.
Peça do Museu de Sant’Ana: mãe e filha santas
Museu de Sant’Ana
Na antiga cadeia de Tiradentes, este museu reúne quase 300 imagens da mãe de Maria, em sua maioria com a filha. Bem exposto, o acervo é muito interessante, já que inclui obras dos séculos 17 e 18 produzidas por artesãos de várias partes do Brasil.
Museu da Liturgia
Único do gênero dedicado ao tema na América Latina, o Museu da Liturgia abriga 420 itens datados do século 18 ao 20. Embora tenha impressionante valor histórico, parte deles é utilizada ainda hoje em celebrações na Igreja Matriz de Santo Antônio.
Chafariz de São José
Erguido em 1749, o chafariz lembra as fachadas das igrejas barrocas de Tiradentes e guarda uma imagem de São José calçando botas, como as usadas pelos bandeirantes. Servia de fonte para a população, tanto como bebedouro de animais quanto como tanque para as lavadeiras, pois possui 3 pontos de água.
O Chafariz de São José lembra a fachada de uma igreja
Teatro Casa de Boneco
Há 30 anos, a Companhia de Inventos realiza apresentações neste pequeno teatro da Rua Direita. O espetáculo Marionetes a Fio é um dos que se pode assistir. Além disso, é possível adquirir algumas das esculturas animadas.
Casa Torta
Outra das atrações mais lúdicas de uma viagem a Tiradentes fica no vizinho distrito de Bichinho. A Casa Torta não só chama a atenção por estar inclinada como também pelas 25 atividades propostas para a criançada. Para entrar, fotografar e se divertir.
Trilhas em Tiradentes
Agências locais organizam saídas para explorar trilhas e cachoeiras aos pés da Serra de São José. A Trilha do Carteiro, por exemplo, chega a uma altitude de 1.100 metros. Ao longo do percurso de 4 horas, há piscinas naturais onde é possível tomar banho.
Cachoeira do Mangue
Aos pés da Serra de São José, a trilha que leva à Cachoeira do Mangue é considerada de nível fácil, sendo recomendada a passeios em família. Há piscinas naturais no caminho. O acesso começa a partir da Rua Frei Velo, então vira-se à direita no ponto onde está uma placa do Circuito Trilha dos Inconfidentes.
Cachoeira do Paulo André
A caminhada até este poço natural é fácil (2 km a partir do Centro), por isso a Cachoeira do Paulo André é frequentada inclusive por famílias com crianças.
Cachoeira do Bom Despacho
O ponto de partida é a Rua Frei Veloso, em Tiradentes. Siga em frente, passe o portal da cidade de Santa Cruz de Minas e fique atento ao marco inicial da Estrada Real à direita da rua de paralelepípedo. Há área para estacionar, mas sem infraestrutura. Na época de estiagem, a queda da água diminuiu bastante.
Parece inacreditável que descer vielas, subir em bondes ou visitar mirantes faça parte da lista do que fazer em Lisboa em 3 dias ou mais. Mas o visitante logo saberá ser essa a maneira mais fácil de mapear a cidade surgida entre as 7 colinas que ladeiam o Rio Tejo. O que ver em Lisboa pode estar presente nas paredes das casas, nos pórticos das igrejas, no emaranhado de becos da Alfama ou da Mouraria, no alinhamento perfeito das ruas da Baixa. Em todo canto da capital de Portugal, a história está escrita em pedra, em ferro. Em ruínas, até. Ela encabeça a relação das principais cidades de Portugal para turismo.
Lisboa é um convite ao livre caminhar, ao flanar sem pressa nem amarras de compromissos. Dependendo então de onde ficar em Lisboa, você vai esbarrar nas principais atrações da cidade, quase sem querer. Tudo muito ao sabor de uma viagem de contemplação, em que cada rua estreita mais lembra um vilarejo do que uma cidade cosmopolita.
Castelo de São Jorge com casas da Alfama abaixo – Foto: Turismo de Lisboa
Um conjunto básico de atrações integra a 1ª vez de todo viajante na capital portuguesa. Separamos as dicas em roteiros do que fazer em Lisboa em 3, 5 e até 7 dias. Assim, aos debutantes, espaços como o Castelo de São Jorge, o circuito do Belém e mirantes como o de São Pedro de Alcântara figuram entre as visitas obrigatórias. A Easy Travel Shop, empresa brasileira parceira do Como Viaja, vende transfers, ingressos de atrações e tours em Lisboa, divididos em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito, em reais.
Roteiro em Lisboa de 3 dias: passeio no Centro – Foto: Turismo de Portugal
Pontos turísticos de Lisboa
Listamos abaixo as principais atrações para você conhecer na cidade no caso de estar apenas de passagem, durante 1 dia. É pouco, então você vai ficar com vontade de voltar. Como ficam relativamente próximos, os pontos turísticos de Lisboa mais relevantes podem ser vistos em caminhadas ou curtas distâncias vencidas com ajuda do transporte público, especialmente os tradicionais elétricos (como são chamados os bondinhos lá).
Caso queira agilizar a visita, há um citytour de 4h que passa por muitos dos pontos turísticos de Lisboa citados abaixo. É importante saber que o Lisboa Card inclui a entrada gratuita da Torre de Belém, do Arco da Rua Augusta e do Mosteiro dos Jerônimos. Além disso, dá direito ao uso do transporte público, o que garante uma boa economia. Para um roteiro em Lisboa de 3 dias, existe o cartão de descontos da cidade com uma duração maior.
Torre de Belém
Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a Torre de Belém foi erguida com o objetivo de proteger Lisboa. Isso porque no século 16 a cidade se tornou o centro de comércio mundial por conta dos descobrimentos. Dos detalhes externos chamam atenção o brasão de armas de Portugal e as inscrições das cruzes da Ordem de Cristo.
No roteiro em Lisboa de 3 dias: Torre de Belém – Foto: Turismo de Lisboa
Mosteiro dos Jerônimos
Ao ouvir a expressão estilo manuelino (o gótico português), saiba que tem a ver com d. Manuel I, o rei que mandou construir no século 16 este mosteiro na região do Belém. Foi, então, cedido aos monges da ordem dos Jerônimos. Nele estão as sepulturas de dois heróis nacionais: Vasco da Gama, navegador que contornou o Cabo da Boa Esperança, em 1497; e Luís de Camões, um dos maiores poetas da língua portuguesa.
Jerônimos: joia da arquitetura manuelina – Foto: Turismo de Lisboa
Castelo de São Jorge
Erguido no século VII em local estratégico, no ponto mais alto da cidade, o castelo foi ocupado pelos portugueses após a expulsão dos mouros, sob o comando de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. Tem-se uma das melhores vistas da cidade do alto das muralhas. É um dos lugares mais bonitos do alto da cidade. Por isso, considere ir até lá mesmo numa viagem menor do que um roteiro de 3 dias em Lisboa.
Alfama
Vielas tortas e estreitas conduzem o visitante a uma viagem ao tempo em que ali habitavam os mouros, árabes do norte da África. Sinais dessa presença ainda são encontrados principalmente nas fachadas das casas. Tascas e tabernas do bairro estão entre os lugares mais genuínos para assistir a um show de fado em Lisboa.
O que fazer em Lisboa em 3 dias: Alfama é a sugestão – Foto: Nathalia Molina
Praça do Comércio
Com o Tejo espraiado diante de si, o Terreiro do Paço (nome pelo qual é chamado pelos lisboetas) é ladeado por restaurantes com mesas ao ar livre. Pois, saiba, no fim dessa que é uma das maiores praças da Europa, bem à esquerda de quem olha o rio, fica o Centro Interpretativo da História do Bacalhau (ver ingresso aqui). Lá, então, dá para descobrir como o pescado tornou-se símbolo de Portugal. O Terreiro do Paço também consta do itinerário do tour panorâmico por Lisboa.
Praça do Comércio diante do Tejo – Foto: Turismo de Portugal
Arco da Rua Augusta
Centro comercial mais agitado durante a semana, a Rua Augusta faz parte da região de Lisboa reconstruída depois do terremoto de 1755 e simbolizada pelo Arco da Rua Augusta. Além disso, desde 2013, é possível subir no monumento (grátis com o Lisboa Card) e admirar o Terreiro do Paço e demais vias da chamada Baixa Pombalina.
O que fazer em Lisboa em 2 dias
Se esse for seu tempo máximo na capital de Portugal, os 6 pontos turísticos listados acima podem compor a agenda. Nossa sugestão: pela manhã, visite as atrações do Belém – e faça uma parada na Pastéis de Belém, famosa por produzir o mais icônico dos doces portugueses típicos. Siga para o Castelo de São Jorge, pois o pôr do sol de lá é lindo.
Depois, desça calmamente as vielas da Alfama e, quem sabe, conheça um pouco mais da tradição do fado em Lisboa, seja em uma casa de show ou em uma visita ao museu que celebra o ritmo musical marcadamente português. Assim, no dia seguinte, percorra sem pressa a dobradinha Chiado/Bairro Alto, perfeita se você procura onde comer em Lisboa e que concentra ainda lojas e parte expressiva da vida noturna na capital de Portugal.
Elevador da Santa Justa
Na cidade de colinas íngremes, o Elevador da Santa Justa conecta a Rua do Ouro (Baixa) com o Largo do Carmo (no Chiado, bairro renascido das cinzas depois de arder em chamas em 1988). Acima funciona um mirante. O charme do passeio, no entanto, está no ascensor com cabines de madeira e detalhes em latão.
Ruínas do Convento do Carmo
A estrutura neogótica criada na última década do século 14 foi severamente abalada pelo terremoto de 1755. Sua reconstrução foi interrompida com a extinção das ordens religiosas em Portugal (1834), deixando com que as ruínas virassem um monumento a céu aberto. Há na sacristia um museu arqueológico, que guarda coleção de epigrafia romana, múmias pré-colombianas, entre outras peças recolhidas desde que foi inaugurado, em 1864.
Rua Garrett
No passado, os intelectuais de Lisboa flanavam por esta rua do bairro do Chiado. Nela fica a Livraria Bertrand, reconhecida pelo Guinness Book como a mais antiga do mundo (1732). No interior da loja, há um café, com a porta bem na esquina com a Rua Anchieta (aos sábados, essa viela recebe uma feira de livros usados). Destinos de compras, a Rua Garrett abriga o tradicional centro comercial Armazéns do Chiado.
Café A Brasileira
Em atividade na Rua Garrett desde 1905, o café em estilo art déco foi criado por um imigrante português que casou com a filha de um grande cafeicultor de Minas Gerais. Ficou famoso, no entanto, porque suas mesas testemunharam discussões literárias, filosóficas e os anseios pela substituição da monarquia pela república, ocorrida em 1910. Você pode não entrar para provar um pica-pau ou um filé ao molho de café, porém tire ao menos a clássica foto com a estátua do poeta Fernando Pessoa, do lado de fora. Para quem for muito fã, há um tour que segue os passos do escritor português por Lisboa.
Miradouro de São Pedro de Alcântara
Para chegar a este mirante do Bairro Alto uma opção é tomar o Elevador da Glória, na Praça dos Restauradores. Trata-se de um dos terraços mais lindos da cidade, com o Castelo de São Jorge na linha dos olhos e a Baixa e a Avenida da Liberdade aos pés. Além do belo jardim, tem sombreado para escapar do sol forte e quiosque para matar a sede.
Miradouro de São Pedro de Alcântara em noite de verão – Foto: Nathalia Molina
Praça Luís de Camões
A estátua do escritor é um bom ponto de encontro e de partida para curtir bares e restaurantes esparramados pelo Bairro Alto. A Rua do Norte e as paralelas Diário de Notícias, da Barroca e da Atalaia são cheias de opções para a diversão noturna.
Praça Luís de Camões, no Chiado – Foto: Turismo de Lisboa
Museu do Fado
Aberta em 1998, a instituição conta os cerca de 200 anos de história do fado em Lisboa e em todo o país. Em exposição estão instrumentos musicais, fotografias, figurinos e outros objetos. O museu possui ainda uma biblioteca e um arquivo sonoro com gravações do gênero de todas as épocas.
O que fazer em Lisboa em 3 dias
Muita gente reserva um período com essa duração para conhecer Lisboa. É tempo suficiente, então, para dedicar 1 dia inteiro à região do Belém, que tem outras atrações além da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerônimos. Uns 3 dias na cidade também é possível percorrer o bairro da Mouraria, vizinho ao Castelo de São Jorge. E conhecer a Sé de Lisboa.
Padrão dos Descobrimentos
Em alusão a uma caravela, o monumento diante do Rio Tejo, no bairro do Belém, homenageia os personagens que mudaram a história de Portugal quando o país lançou-se ao mar, a partir da metade do século 15, no chamado período das Grandes Navegações. Então Pedro Álvares Cabral, que chegou ao Brasil em 1500, está entre as figuras esculpidas em pedra. Tem centro de visitação e terraço de onde se vê uma rosa dos ventos feita em mármore no chão da praça.
Figuras representadas no Padrão dos Descobrimentos – Foto: Nathalia Molina
Centro Cultural de Belém
Basta sair do Mosteiro dos Jerônimos e cruzar a Praça do Império para chegar ao Centro Cultural de Belém, onde são realizadas exposições temporárias ligadas a temas que extrapolam as artes plásticas. Além disso, ao longo de 2023, a novidade é a abertura por etapas do Museu de Arte Contemporânea, cujo acervo incorpora obras do antigo Museu Berardo.
Mouraria
Bairro popular que completa a chamada zona histórica e medieval da cidade. Há na Mouraria uma mescla de múltiplas culturas de Lisboa, principalmente asiáticos hoje em dia. Algumas fachadas remontam ao período em que os árabes foram predominantes por ali. No futuro, o bairro vai ganhar um funicular, para ligar a Rua dos Lagares ao miradouro em frente à Igreja da Graça.
Miradouro da Graça
O mirante perdeu parte de sua vista devido a obras de construção do funicular que vai ligar o bairro da Mouraria à Graça. Atualmente, um pequeno pedaço do terraço ainda permite visão panorâmica de Lisboa. Fato curioso foi a descoberta ali de um sítio arqueológico medieval cuja função era de defesa da cidade.
Miradouro Senhora do Monte
Fica a poucos passos do Miradouro da Graça. Ele tem um painel de azulejos que ajuda a identificar outros pontos de Lisboa. O pôr do sol visto lá de cima é um dos mais lindos da capital portuguesa.
Sé de Lisboa
Foi erguida após a tomada de Lisboa do domínio mouro. Sua construção, então, teve início em 1147, sendo a igreja mais antiga da capital portuguesa. Um fato interesssante: Santo Antônio é o padroeiro da cidade; quando ainda era chamado de Fernando, ele foi batizado, iniciou seus estudos e fez parte do coro nesta catedral. Na parede de uma escadaria, há um sinal da cruz que, acredita-se, tenha sido desenhado por ele enquanto era criança, como forma de resistir a uma tentação exercida pelo demônio.
O que fazer em Lisboa em 5 dias
Com um bom planejamento é possível aproveitar as principais atrações listadas antes e acima (no roteiro de 3 dias em Lisboa), fazendo uma troca ou outra pelo que vem abaixo (incluir o Museu do Azulejo, por exemplo). A novidade do roteiro de 5 dias em Lisboa é poder visitar atrações do Parque das Nações, região revitalizada para a Expo 1998. É nessa área que fica o lindo Oceanário.
Museu Nacional do Azulejo
Arte surgida por influência árabe na Idade Média, o azulejo decorativo tornou-se símbolo de Portugal. O museu dedicado a essa expressão cultural funciona no antigo convento de Madre de Deus. Nath adorou e diz que vale muito a pena para quem gosta do assunto porque a coleção apresenta painéis que ajudam a entender sua história e a importância na concepção da arquitetura do país.
Azulejo: arte medieval presente até hoje em Portugal – Foto: Nathalia Molina
Miradouro de Santa Catarina
Para um fim de tarde de primavera ou verão, este miradouro contempla a foz do Rio Tejo e a Ponte 25 de Abril. Mesas cercam o quiosque que serve imperial (como é chamado o chope em Lisboa). Além disso, a escultura em granito de Adamastor remete à figura mítica e amedrontadora descrita por Camões em Os Lusíadas.
Rua Cor de Rosa
Esqueça o nome Nova do Carvalho, pois o asfalto tingido rebatizou essa rua que passou a rivalizar com as do Bairro Alto no quesito diversão noturna. Ela liderou a transformação do Cais do Sodré ao lado do Time Out Market.
Bares da Rua Cor de Rosa ao entardecer – Foto: Nathalia Molina
Time Out Market
Em 2014, a revista Time Out ajudou a repensar como o Mercado da Ribeira poderia ganhar novos ares em uma região tão degradada da cidade. Ok, você quer saber o que fazer e não onde comer em Lisboa. Tudo bem, vá dar uma espiadinha lá dentro. Duvido você ir embora sem comer nada dos 26 restaurantes, 8 bares e outros tantos espaços comerciais. Seja num roteiro em Lisboa de 3 dias, menor ou maior que isso, não importa: um dos programas mais gostosos (literalmente) é comer.
Mercado da Ribeira: para comer ou dar uma passada – Foto: Nathalia Molina
Elevador da Bica
Subir e descer ruas em Lisboa é atração, sim. Onde mais as vias são quase rampas de lançamento de tão íngremes? Pois a subida que começa na Rua de São Paulo termina no Largo Calhariz é vencida com mais facilidade a bordo do Elevador da Bica, considerado Monumento Nacional desde 2002.
Palácio da Ajuda
De estilo neoclássico, o Palácio da Ajuda abrigou a família real até o fim da monarquia em Portugal (1910). Desde então, os ambientes e a decoração estão preservados, com destaque para móveis, objetos de vidro e de cerâmica, além das coleções de pintura, gravura e fotografia. Estenda sua visita ao Jardim Botânico. De estilo italiano, abriga 1.600 plantas, entre elas, um dragoeiro, árvore de 400 anos nativa da Ilha da Madeira. O palácio abriga também o Museu do Tesouro Real (reserve seu ingresso).
Pátio do Palácio Nacional da Ajuda – Foto: Turismo de Lisboa
LX Factory
Velhas fábricas do bairro da Alcântara foram ocupadas e ressignificadas pela economia criativa. O resultado foi o surgimento de um polo alternativo para comer, beber, consumir e compartilhar a cidade fora do eixo mais turístico. A LX Factory pode estar com os dias contados, afinal é grande a especulação imobiliária em Lisboa. Então, conheça antes que seja tarde.
Oceanário de Lisboa
A Exposição Mundial de 1998 mudou a cara do Parque das Nações, localizado bem à esquerda em relação à Praça do Comércio. Por ano, o Oceanário de Lisboa recebe cerca de 1 milhão de visitantes, que se deslumbram com o impressionante aquário central. São cerca de 8 mil criaturas, entre espécies aquáticas e terrestres (ingresso neste link). Se você gosta muito de visitar aquários – ou se você viaja com crianças –, ainda que vá fazer um roteiro em Lisboa de 3 dias, pode ser interessante considerar trocar alguma atração do alto deste texto pelo Oceanário.
Oceanário: opção até num roteiro de 3 dias em Lisboa – Foto: Pedro Pina/Divulgação
Teleférico
Correr as águas do Tejo por cima é o que encanta no passeio do teleférico (telecabine) de Lisboa (compre a entrada aqui). O percurso de 1.230 metros é feito dentro de uma das 40 cabines, com capacidade para 8 passageiros cada. Dura entre 8 e 12 minutos o passeio, a cerca de 30 metros da altura.
Teleférico e Oceanário (direita) no Parque das Nações – Foto: Turismo de Lisboa
Pavilhão do Conhecimento
Ciência e tecnologia estão no centro das exposições do Pavilhão do Conhecimento, que traz ainda exposições temáticas das áreas de Física, Matemática, Química, Biologia e Ciências Sociais. Imersivas e interativas, as atividades estão voltadas às crianças, sobretudo.
A relação de Portugal com o mar e seus feitos são revividos neste espaço, com cerca de 23 mil peças. Lá encontra-se o hidroavião usado por Sacadura Cabral e Gago Coutinho na 1ª travessia aérea do Atlântico Sul, em 1922. A dupla viajou ao Brasil para as comemorações do centenário da independência, criando assim as bases dos futuros voos ligando os continentes europeu e sul-americano.
Museu dos Coches
No prédio construído pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, estão expostos veículos de gala dos séculos 16 ao 19, pertencentes à Casa Real Portuguesa. Além disso, há objetos utilizados nos serviços de transportes do nobres, como lampiões, trompas de caça e roupas de arqueiro da guarda real.
Quake
Em 1755, um terremoto de 9 graus na escala Richter sacudiu Lisboa por 10 minutos. Mas deixou marcas na cidade e na memória dos habitantes para sempre. E virou atração turística. O Quake é uma atividade imersiva, que une tecnologia e informação para tratar dessa que é a maior tragédia da história da capital de Portugal (reserve seu ingresso neste link).
Museu Calouste Gulbenkian
Com quase 6 mil peças, a coleção pertencia ao empresário armênio que viveu em Lisboa até a sua morte, em 1955. Assim, do acervo fazem parte obras de arte egípcia, greco-romana, a maior coleção de arte portuguesa do século 20 e pinturas de mestres como Rubens, Renoir e Monet. O prédio da fundação, além disso, inclui biblioteca, espaço para apresentações de coro e orquestra, além do belo jardim com cafeteria.
Aberto desde junho de 2021, Acquamotion funciona como uma boa atração para as 4 estações do ano no Rio Grande do Sul. Isso porque, em qualquer época, o parque aquático em Gramado vale a pena para uma pausa entre dias cheios de programação na Serra Gaúcha. Afinal, ele proporciona momentos de relaxamento.
Para planejar sua viagem à Serra Gaúcha, confira uma lista com sugestões de onde ficar em Gramado, todas bem avaliadas por viajantes, e o ingresso do Acquamotion em 10 vezes sem juros na Easy Travel Shop, empresa que vende entradas e tours, parceria do Como Viaja.
A ideia da atração surgiu ainda 2012, quando foi descoberta a fonte de água termal no terreno onde hoje está construído o empreendimento. Ela é mais um dos negócios da Gramado Parks, dona também do Snowland, parque de neve em Gramado.
Nathalia, nosso filho, Joaquim, e eu visitamos ambos em novembro de 2022. No período, ficamos hospedados no Hotel Exclusive e aproveitamos para ver também o Natal Luz Gramado. Há quase 40 anos o evento movimenta a cidade, hoje cheia de museus e atrações, incluindo a Parque Vila da Mônica, com a turma do Bairro do Limoeiro. Além disso, há diversos restaurantes temáticos em Gramado. Pois tivemos a chance de visitar as novidades.
A cidade é um dos melhores destinos turísticos do Brasil, sempre presente nas listas dos mais buscados. Empresários locais não escondem que a inspiração para os negócios vem de Orlando nem o desejo de transformar esse pedaço da Serra Gaúcha (130 km de Porto Alegre) na versão brasileira da terra dos parques de diversão dos Estados Unidos.
Como é o parque aquático em Gramado
O parque aquático em Gramado é vertical, distribuído em 4 pavimentos. Ao todo, são 7 piscinas, sendo 3 delas localizadas na área externa, com vista para as araucárias. No dia nublado como o que presenciamos (com pancadas de chuva em alguns períodos), os frequentadores não abandonaram a piscina porque a água quente (36°C) compensava a falta de sol para esquentar o corpo.
Piscina com borda infinita do Acquamotion, em Gramado
Parque temático que é, o Acquamotion criou personagens (os guardiões) e um enredo para falar das coisas da Serra Gaúcha, da natureza e da sustentabilidade. É tudo muito bacana, mas não sei se todos os frequentadores dão bola para isso, por mais bem decorado e diferentes que sejam os ambientes, cada um simbolizando uma das 4 estações do ano.
Obah: não se impressione, essa área enche de gente
A gente sente mesmo que todo mundo quer ficar é no bem bom da água quente. Especialmente no térreo, o andar mais cheio do parque aquático em Gramado. Ali estão a Obah e a Tchêbum (amante de trocadilhos, adorei o gauchismo para batizar as piscinas). Pela ordem, os ambientes representam o outono e o verão.
Tchêbum! Barbaridade como faz onda
A primeira tem um bar molhado, duas hidromassagens coletivas e vários recantos com duchas massageadoras. Individuais, estes nichos são muito procurados, com pessoas ao redor do usuário da vez só esperando pela saída dele. Na Tchêbum, a disputa é pelo melhor espaço para curtir as ondas de diferentes tamanhos e intensidade (achei as do Hot Beach Resort, em Olímpia, mais radicais).
O que fazer na atração na Serra Gaúcha
Quem tem criança bem pequena dificilmente escapa de passar um tempo (ou todo) no Aquatrix. O ar primaveril está presente nos brinquedos do espaço, para meninas e meninos de 1 a 5 anos. Acima dessa faixa até 12 anos, porém, a diversão já rola é no Aquaplay, com toboáguas para iniciação nesse universo.
Passamos, vimos, fotografamos. Nosso piloto de testes no parque aquático em Gramado, Joaquim foi para o 4º andar porque lá estão os Toboales, 2 escorregadores em tubo com percursos distintos. É nítido o sucesso que fazem, já que é frequente o sobe-e-desce apressado de gente pela escada ou pelo elevador para ir “só mais uma vez.”
Acquaplay: ar de primavera para crianças até 12 anos
Em dias de verão com sol, deve ser interessante curtir o visual da piscina de borda infinita do 3º andar (Alegria Infinita) e da dupla que fica no subsolo (Serena e Cálida, símbolos do inverno). A gente ficou um pouco só, fez fotos e logo retornou para a área climatizada, com termômetro nos 30°C.
Dentro ou fora, água sempre a 36°C de temperatura
Tanta brincadeira acaba despertando uma fominha. Nosso trio atacou a dobradinha campeã dos parques: hambúrguer e batata frita. Mas havia pratos rápidos de carne e de massa, além de pizza. Como cada um tem sua pulseira, Joaquim conseguiu tomar seu sorvetinho-padrão enquanto perambulava sozinho.
Além do balcão do bar molhado, há mesas na água
Além de meio de pagamento e de ser à prova d’água, ela serve como chave para abrir os armários (pagos à parte). Quem chega cedo não hesita em largar seus pertences nas cadeiras e espreguiçadeiras do parque (não raro, há mais toalhas, cangas e bolsas sobre elas do que corpos assentados).
Corredor de armários do parque aquático em Gramado
Horário de funcionamento: Diariamente, das 10h às 18h, na alta temporada (fecha às segundas, na baixa)
Preço: O preço do ingresso do Acquamotion varia na alta e baixa temporada; a partir de R$ 199 para pessoas acima de 12 anos nos meses de maior de movimento
Vestiário: Tem boa estrutura para trocar de roupa e secar o corpo na hora de ir embora. Aliás, não esqueça de levar toalha (própria, trazida na mala de viagem, ou ‘emprestada’ do hotel onde estiver hospedado)
Loja: Uma opção é comprar a toalha na entrada do parque aquático. Também há outros tipos de souvenir temáticos à venda, por exemplo, roupa de banho e brinquedos para a criançada usar na água.
Direto e reto, eu já respondo sobre o Snowland, parque de neve em Gramado: o preço do ingresso vale a pena, sim. Apesar de custar caro, realidade de praticamente a maioria das atrações deste destino turístico da Serra Gaúcha, ele é um parque diferente de tudo o que você encontra no Brasil. A começar pela neve de verdade, criada por meio de tecnologia capaz de reproduzir um microclima natural, em que as temperaturas oscilam entre -3°C e -5°C. É uma atração dos mesmos donos do Acquamotion, parque aquático em Gramado.
Caso você seja daquelas pessoas que sonham bancar a Frozen para brincar na neve, mas o orçamento não te leva facilmente aos vizinhos Argentina e Chile, seu plano B pode ser mesmo entrar no faz-de-conta no parque na Serra Gaúcha. O ingresso do Snowland, em Gramado, pode ser parcelado em até 10 vezes na Easy Travel Shop, empresa de venda de ingressos e tours, parceria do Como Viaja. O preço varia na alta e baixa temporada; a partir de R$ 199 para pessoas acima de 12 anos.
Para ver neve de verdade no Brasil – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
O valor do ingresso do Snowland Gramado inclui o aluguel das roupas e das botas impermeáveis. Dá direito ainda a brincar nas atrações da montanha nevada, a curtir a patinação no gelo e a testar sua habilidade nos jogos do 2º andar. As aulas e as descidas de esqui e snowboard não estão incluídas nesta categoria de entrada.
Nathalia, Joaquim e eu visitamos o Snowland em novembro de 2022. Havia bastante gente na cidade e também dentro do parque de neve. Minha primeira dica é: chegue o mais perto do horário de abertura (10 horas), para aproveitar melhor. Estávamos mais ou menos a 20 minutos de carro, no Hotel Exclusive, um dos mais novos das sugestões na nossa lista de onde ficar em Gramado. No período, aproveitamos para ver também o Natal Luz Gramado, que há quase 40 anos movimenta a cidade, hoje cheia de museus e parques, incluindo a Parque Vila da Mônica, com a turma do Bairro do Limoeiro.
Como é o parque de neve de verdade
Inaugurado em outubro de 2013, o Snowland Gramado se espalha por 16 mil metros quadrados, dos quais 7 mil deles são ocupados pelas atrações de neve. Nesses quase 10 anos de funcionamento, o parque recebeu mais de 3 milhões de visitantes. E todos seguiram o mesmo ritual, começando pelo figurino.
Depois de orientações básicas na entrada do vestiário, você veste as roupas impermeáveis penduradas por tamanho em araras (e tudo bem se você pegar um número errado, dá para trocar). Você apanha as botas de neve em outro balcão. Todo mundo se veste no mesmo espaço, em meio a bancos de madeira.
Ingresso do Snowland inclui roupas – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Importante que você esteja com roupas quentes por baixo, já que a calça e o casaco emprestados só evitam que você saia molhado do contato com a neve – as luvas fornecidas são de lã acrílica, bem fininhas 2. Evitar passar frio é de sua responsabilidade, portanto. Joaquim estava sem gorro, então fomos aconselhados a comprar um nas barraquinhas próximas ao portal de Gramado (custou R$ 30) – havia também cachecóis de lã.
O que fazer no Snowland de Gramado
Desde a bilheteria existem painéis com informações gerais das atrações, restrições e altura mínima exigidas para brincar nas atrações. As descidas Ice Motion (por baixo da montanha de neve) e Ice Slide (pista de 120 metros) são liberadas para quem tem acima de 1,30m de altura. Nath e Joaquim vieram abaixo no Tubing, com capacidade para até 3 pessoas por boia.
O território de esqui e snowboard – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja
Já os picorruchos são iniciados em uma descida mais suave a partir do Castelo do Reino Snowland. E todos, crianças e adultos, sempre dão um jeito de tirar a luva para tocar a neve (e se arrepender no minuto seguinte de tão congelada que a mão fica rapidamente).
A vila me pareceu o espaço mais frio de todo o parque de neve em Gramado, embora a informação seja de que ali a temperatura seja de 13°C. Os floquinhos caem constantemente de máquinas automáticas acima das casinhas cenográficas em estilo alpino. O resultado é um cenário que faz muita gente sacar o celular para registrar a cena. Durante nossa visita, uma árvore de Natal coberta de luzes era o ponto predileto para as fotos em família.
Então, era Natal – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Além do esforço para caminhar na neve fofa, a roupa pesa um pouco. Depois de subir, descer e caminhar, é natural você se sentir cansado. Me senti aliviado quando abandonei o kit impermeável no vestiário. Para patinar, basta capacete e um par de patins. Um instrutor ajuda quem não tem prática nenhuma. No mesmo rink são realizadas apresentações de patinação artística, lideradas por atletas profissionais do Brasil e da América do Sul.
A patinação tem clima mais ameno: 20°C – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja
Ao redor da patinação há lojas de roupas, de artigos de couro, de chocolate e uma salumeria. No 2º andar do parque de neve em Gramado ficam a sala de jogos, a área kids e os restaurantes, com opções de pizza, massa e hambúrgueres – leia também nossas sugestões de restaurantes temáticos em Gramado. Nos sentamos no Ice Bar, que tem mesas com vista panorâmica. O chocolate quente caiu muito bem, até porque a temperatura média na área de alimentação gira em torno de 13°C. Um legítimo apès-Snowland na Serra Gaúcha.
Três pinguins na Serra Gaúcha
VALE SABER
Endereço: RS-235 – Rua Linha Carazal, 9009
Transporte: Usamos o Uber (ida, R$ 17; volta, R$23); o Bustour, ônibus turístico que liga Gramado a Canela, tem uma linha dedicada ao circuito Snowland (azul, parada 16A); tem estacionamento pago à parte. Para chegar à Serra Gaúcha, veja o transfer do aeroporto de Porto Alegre para hotéis em Gramado e Canela, ida e volta
Horário de funcionamento: De quinta a terça, das 10h às 17h (fecha às quartas)
Preço: O ingresso do Snowland, em Gramado, pode ser parcelado em até 10 vezes sem juros na Easy Travel Shop, empresa de venda de ingressos e tours, parceria do Como Viaja. O preço varia na alta e baixa temporada; a partir de R$ 199 para pessoas acima de 12 anos; pessoas acima de 60 anos e crianças de 4 a 11 anos, R$ 124,50 (até 3 anos, grátis); o valor a entrada com direito a esporte de neve começa em R$ 319 (80 minutos) e vai até R$ 349 (uso livre); existe ainda a possibilidade de combos com outras atrações do grupo Gramado Parks, como o Acquamotion
Ritmo tipicamente português, o fado em Lisboa surgiu no início do século 19, dentro de tabernas boêmias. Passou a ser ouvido também pela aristocracia local na metade dos anos 1800, tornando-se a partir daí um símbolo nacional e sendo adicionado à lista de patrimônio cultural da Unesco em 2011. Uma das principais cidades de Portugal para turismo, Lisboa é reconhecida como a capital do fado, com casas de show e um museu dedicado ao gênero musical.
Se esta for sua primeira vez na cidade, saiba que há um tour noturno pela capital portuguesa com jantar e espetáculo de fado. Em português, a atividade percorre alguns pontos turísticos, desfruta da culinária local e encerra a noite ao som de clássicos da canção lusitana. Para opções de hotéis, veja nossa lista com sugestões de onde ficar em Lisboa, com boa localização e custo-benefício.
Taberna anuncia show de fado à noite – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Museu do fado, no bairro da Alfama
De passado conectado ao domínio muçulmano, a Alfama é um dos lugares para ver espetáculos de fado juntamente com a Mouraria, onde o estilo foi entoado pela primeira vez por Maria Severa, cantora de sangue cigano que levou o ritmo das tabernas para as ruas do bairro medieval. Na mesma Mouraria, em 2013, foi inaugurada a Casa da Severa, um polo de divulgação e exaltação do fado instalado no lugar considerado a residência dessa pioneira do estilo musical.
Músicos fadistas durante apresentação – Foto: Turismo de Lisboa
Esse espaço cultural surgiu com o apoio do Museu do Fado (€5), que desde 1998 conta os cerca de 200 anos de história do gênero. Em exposição estão instrumentos musicais, fotografias, figurinos e outros objetos. Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h, o museu possui ainda uma biblioteca e um arquivo sonoro com gravações de fado de todas as épocas. Fica no Largo do Chafariz de Dentro, 1. A estação de metrô Santa Apolônia está a cerca de 500 metros.
Outro modo de reviver as origens do fado é fazer o tour do fado por Lisboa que inclui espetáculo com um aperitivo. O trajeto contempla uma visita aos bairros da Alfama e da Mouraria, na companhia de um guia fadista em português, enquanto petiscos tradicionais e vinho são saboreados.
Tour a pé com visita à Casa Amália Rodrigues
Expressão da cultura portuguesa, o fado ganhou dimensão internacional com Amália Rodrigues. Na voz da artista, canções como Foi Deus viraram grandes sucessos. “Não sei, não sabe ninguém. Porque canto o fado neste tom magoado de dor e de pranto.” A letra de Alberto Janes resume o espírito melancólico e triste que predomina no gênero musical, com raras aberturas à sátira e à alegria. Em geral, a saudade e o fatalismo são embalados pelas cordas da guitarra portuguesa e violas do fado.
A pedido da cantora, a residência onde viveu por 44 anos converteu-se na Casa Amália Rodrigues. O museu compartilha com os visitantes a intimidade da grande estrela da música portuguesa; a visita (€7) precisa ser agendada. A casa é o ponto final de um tour sobre a Amália Rodrigues, com guia em português, pelas ruas de Lisboa. Com duração de 3h30, o passeio pode incluir a visita ao interior da residência da artista, localizada no encontro entre os bairros Campo de Ourique e Estrela.
Amália: o rosto do fado – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja
Restaurantes e casas de show de fado em Lisboa
As casas de show de fado em Lisboa já viram surgir talentos como Mariza, Carminho, Camané e António Zambujo, entre outros. Abaixo você encontra uma lista de lugares, incluindo tabernas e restaurantes da Alfama, da Mouraria e até do Bairro Alto, tradicional reduto da noite lisboeta que vai além do ritmo português. Existe a possibilidade de você assistir apenas a uma apresentação ou combiná-la com um jantar típico.
Mesa de Frades
Para uma experiência mais imersiva, uma visita ao Museu do Fado pode ser seguida de um jantar com espetáculo do ritmo no Mesa de Frades. A apenas 3 minutos de caminhada a partir do centro cultural, o restaurante ocupa o que já foi uma antiga capela, cujas paredes são revestidas com azulejos do século 18. O jantar inclui entrada, prato principal, sobremesa e bebidas. No cardápio, estão receitas que fazem parte das comidas típicas de Portugal. Fadistas novos e vozes consagradas se alternam em apresentações, em uma atividade com 6 horas de duração no total.
Quem prefere ver apenas os músicos em ação pode assistir ao espetáculo no bairro do Chiado. Com 50 minutos, o show é realizado no Fado in Chiado, sala de concertos criada há 11 anos para apresentar o ritmo musical que exprime Portugal.
A Baiúca, na Alfama – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Casa de Linhares
Neste palacete do século 18, há a opção de ver apenas o show ou também comer, de entradinhas a menu completo.
A Baiúca
O canto na tradicional taberna da Alfama corre por entre as mesas do diminuto salão iluminado por velas, como convém sempre que um fadista está em ação.
Parreirinha da Alfama
A Parreirinha nasceu das mãos da fadista Argentina Santos. Vozes de diferentes gerações se revezam nos shows, acompanhados de jantar.
Clube do Fado
É um mergulho no passado a visita ao Clube do Fado, sob as bênçãos da Sé de Lisboa. O show é cortesia da casa, para quem janta por lá.
Maria da Mouraria
No cantar de Hélder Moutinho há notas herdadas pelo fado da musicalidade moura, que empresta nome ao bairro. E o bairro repassa à casa.
Adega Machado
Ícones, Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro têm estreita ligação com a Adega Machado, inaugurada em 1937. Tem jantar combinado com show.
Café Luso, no Bairro Alto – Foto Nathalia Molina @ComoViaja
Café Luso
O Café Luso soma 92 anos unindo fado a clássicos da cozinha portuguesa na Travessa da Queimada. Para jantar ou petiscar no intervalo das apresentações.
A Severa
Intitulada a casa de fados mais antiga de Lisboa (1955), A Severa faz jus ao nome e exige consumação mínima para quem quer ver o espetáculo.
Tasca do Chico
Vozes contemporâneas, Mariza e Cuca Roseta ainda dão as caras na Tasca do Chico, salão do Bairro Alto para petiscar e escutar do fado tradicional ao vadio (cantado por amadores).
O Faia
Aberto em 1947 (e com fado todas as noites do Bairro Alto), O Faia promove shows com jantar, de menu fechado, com entrada, prato principal e sobremesa.
Um mundo onde gente (adulta, inclusive) veste capas e para diante de vitrines e fontes, para fazer truques sacudindo varinhas. Um lugar onde uma cadeira vira uma vassoura voadora, uma moto corre sobre as árvores e uma cerveja frozen pode ser bebida até por criança. The Wizarding World of Harry Potter, na Universal Orlando, é meu pedaço favorito nos parques da Flórida.
Dividida entre o Islands of Adventure e o Universal Studios Florida, a área inspirada na saga escrita por J.K. Rowling se conecta por um trem, como na história, o Expresso de Hogwarts.
Antes de mais nada, para embarcar na locomotiva de época é preciso comprar um ingresso Park-to-Park da Universal Orlando, que dá acesso aos 2 parques no mesmo dia. Vale muito a pena, não só pela fantasia de viajar no Expresso de Hogwarts, bem como pela praticidade de ser levado pelo trem do Harry Potter do fundo de um parque à ponta do outro.
Embarque no trem de Hogwarts, a experiência completa
Fique na Universal, ganhe 1 hora no parque
Uma vez que eu já estive no The Wizarding World algumas vezes, te conto a seguir tudo o que tem para ver e fazer lá. Detalhe: quem se hospeda nos Hotéis da Universal Orlando tem acesso ao parque até 1 hora antes do público em geral. Isso pode ser uma grande vantagem na disputada montanha-russa do Hagrid, que não faz parte das atrações do Express Pass.
Além disso, a hospedagem dentro do complexo dá direito a transporte gratuito para os parques e, no caso de 3 hotéis (entre eles, o Hard Rock Hotel Orlando), a diária inclui o passe expresso nos parques.
Embarque na aventura
Você até pode não entender nada de Harry Potter. Porém, não se preocupe, The Wizarding World te apresenta ao mundo do bruxinho com uma incrível ambientação e riqueza de detalhes. Eu te recomendo, no entanto, que veja pelo menos o primeiro filme. Porque, quanto mais você sabe da saga, mais fascinante fica a visita à vila de Hogsmeade com seu Castelo de Hogwarts e a Londres do Beco Diagonal.
Tudo temático: lojas, restaurantes e shows
Trouxas (como são chamados os não bruxos), nos vimos às voltas com o universo criado pela escritora J.K Rowling desde a infância do Joaquim, hoje com 13 anos. Porque ele consumiu a coleção de livros inteira, assistiu a todos os filmes, ganhou uma porção de camisetas e canecas e escolheu quadrinhos dos personagens para decorar seu quarto.
Desse modo, nosso filho ficou deslumbrado quando entrou, aos 10 anos, no universo de Harry Potter na Universal Orlando. Na ocasião, ele viajava com o lado carioca da família. Isso foi pouco antes da pandemia em 2020, quando The Wizarding World of Harry Potter completou uma década. Quim voltou das férias com a avó, tios e os primos e, uma semana depois, o mundo se trancou.
Lembranças mágicas
Durante um ano e meio de quarentena, em que estivemos apenas nós dois e meu marido e pai dele, Fernando, muitas vezes nos falou sobre os truques com a varinha, os ambientes temáticos, a paisagem pela janela do Expresso de Hogwarts e os gritos da avó a bordo da vassoura voadora de Harry Potter.
Atualmente, seu mundo se ampliou e nosso adolescente Quim não é mais Harry Potter maníaco. Os livros da saga, no entanto, continuam em destaque na estante dele, enfeitada também por uma caneca caldeirão e pelo Castelo de Hogwarts em pecinhas de Lego.
Retorno ainda mais inesquecível
Por isso, quando entramos no The Wizarding World of Harry Potter na Universal Orlando no fim de 2022, a fantasia voltou com força. Nós dois mergulhamos e levamos junto o Fernando para voar nesse universo mágico. Essa viagem a Orlando em família foi inesquecível, encerrou o ano de um jeito muito mais do que especial.
Não apenas pelo bruxinho, é fato. Sim, principalmente, pelas memórias que construímos juntos. Mas que aquele danado é bem responsável por parte desse truque, ah, lá isso é. Até voltei de lá com um casaco de moletom com as listras das 4 casas da Escola de Hogwarts, a saber: Grifinória (vermelho), Lufa Lufa (amarelo), Corvinal (azul) e Sonserina (verde).
The Wizarding World of Harry Potter, na Universal Orlando
Todos os ambientes dessa área temática nos parques faz o visitante se sentir dentro da saga de J.K. Rowling. No Islands of Adventure, Hogsmeade ganhou vida, com a vila e o Castelo de Hogwarts. Da mesma maneira, Londres e o Beco Diagonal tomaram forma no Universal Studios Florida. Abaixo listo o que ver na área temática nos dois parques.
Para informações e localização de atrações, restaurantes e lojas, veja o aplicativo da Universal. Lá também dá para conferir os horários de apresentações na área temática. Quer seja bruxo, quer seja trouxa, esqueça a pressa na hora de explorar os ambientes em geral. Afinal, o objetivo aqui é curtir o universo de Harry Potter, e atrações, restaurantes e lojas podem ter filas (muitas vezes, longas).
Hogsmeade, no parque Islands of AdventureBeco Diagonal, no Universal Studios Florida
Londres e o Beco Diagonal, no Universal Studios Florida
Esse pedaço do universo Harry Potter foi inaugurado em julho de 2014. É sem dúvida uma graça a Londres recriada por lá, dá para se perder nos restaurantes e nas lojas, como as de roupas da Madam Malkin (onde uniformes das 4 casas são vendidos aos bruxos). Mesmo que você não pretenda comprar nada, ande atento aos detalhes nas vitrines e no interior das lojinhas pois há diversas surpresas.
Pelas ruas desse pedaço do Universal Studios Florida, também há shows de Celestina Warbeck, cantora favorita de Molly Weasley (mãe do Rony, amigo de Harry), e igualmente espetáculos de teatro da Escola de Hogwarts com os Contos de Beedle, o Bardo (o Shakespeare do mundo bruxo).
Fogo do dragão no banco Gringotes
É entrar no Beco Diagonal e já ver um monte de gente esperando o momento em que o dragão Ukrainian Ironbelly solta fogo no alto do prédio do banco Gringotts (ou Gringotes, na tradução para o português). O barulho e a chama estão em muitos vídeos postados nas redes sociais. Quando estivemos na Universal em família, ele deu uma canseira no Fê porque demorou mais do que o normal para entrar em ação. Se acontecer com você, espere porque vale a pena ver o bichão lançando a chama.
Atração da fuga do Banco Gringotes
Dentro do prédio do dragão, está a atração do Beco Diagonal: Harry Potter and the Escape from Gringotts. A espera da atração tem uma ambientação surpreendentemente fantástica. Você passa pelo salão com um lustre de 62.000 cristais no centro e funcionários nas laterais. Você pode perguntar algo aos goblins e também trocar notas de US$ 10 e US$ 20 por dinheiro do Banco Gringotes, a fim de pagar por compras na área de Harry Potter na Universal Orlando – o que não gastar pode trocar de volta para dólares na área de atendimento ao cliente (Guest Services).
Fuga do Banco Gringotes, atração de Harry Potter
Mistura de simulador 4D com uma leve montanha-russa indoor, a brincadeira exige que os bruxos tenham altura de pelo menos 107 cm. A fim de sentir emoção extra pelo subterrâneo do prédio, o ideal é sentar na parte de trás do carrinho, onde se percebe mais os movimentos. Na frente, a imersão é melhor, com a visão desimpedida. Quem tem o Express Pass (passe expresso da Universal para atrações) usa aqui e economiza um bom tempo na fila, que anda mais rapidamente.
Lojas Weasleys’ Wizard Wheezes e Magical Menagerie
Na vitrine da Magical Menagerie, a cobra fala inglês e a língua das cobras com os visitantes. A Weasleys’ Wizard Wheezes, loja dos gêmeos Fred e George, irmãos do Rony, vende muitas maluquices como as que o Quim comprou durante a viagem com a família em 2020: uma orelha gigante com um fio, que ele usava para escutar a conversa dos pais de longe, e um ioiô, que grita esganiçadamente enquanto sobe e desce
Ollivanders, a loja de varinhas
O ponto de venda dessa fabricante de varinhas desde 382 a.c. originalmente fica no Beco Diagonal, mas, na Universal Orlando, os visitantes encontram uma filial em Hogsmeade, para o caso de visitarem somente o parque Islands of Adventure. É um barato passear pela loja, sempre lotada por ser uma atração bem conhecida pelos fãs de Harry Potter.
Varinhas na loja Ollivanders
A varinha pode te escolher, como ocorre no filme. Primeiramente, um dos visitantes é chamado para a experiência com um mestre bruxo e não precisa comprar a varinha designada pela magia (difícil é resistir). Todos os modelos vêm em caixinhas, dispostas em prateleiras tortas, em estantes que vão do chão ao teto. Dentro delas, há um mapa mostrando onde os feitiços podem ser encontrados no The Wizarding World.
Truques com as varinhas
Ao todo, são 25 feitiços no The Wizarding World of Harry Potter. A maior parte deles (16) fica aqui, no Beco Diagonal. Ao passo que o restante está no outro parque, na Vila de Hogsmeade. Medalhões dourados marcam no chão o lugar para o aprendiz se posicionar, e desenhos neles ensinam como executar o movimento correto.
Truque do guarda-chuva no Beco Diagonal
Ainda assim, alguns truques já são bem conhecidos pelos fãs, entre eles, os que envolvem água no poço situado na área mais ampla do Beco Diagonal e no guarda-chuva diante dos banheiros. Quando parar diante das vitrines, veja antes de mais nada se não tem um medalhão no chão mostrando algum feitiço. Na escura Knockturn Alley, a Travessa do Tranco, o Quim controlou uma caveira e fez o troço dançar imitando os movimentos dele.
Sorveteria de Florean Fortescue
O nome completo da sorveteria de esquina é Florean Fortescue’s Ice-Cream Parlour. Prepara sabores tão diferentes quanto lavanda, cerveja amanteigada, caramelo salgado e Earl Grey (tradicional tipo inglês de chá).
Movimento na sorveteria Florean Fortescue no verão
Restaurante Caldeirão Furado
Mesmo que você não vá comer no Leaky Cauldron, dê uma entrada para ver o salão e o caldeirão furado – repare que a placa do restaurante pinga. Ele aparece em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, terceiro livro da série de J. K. Rowling. Só para ilustrar, o menu apresenta clássicos do Reino Unido, como fish and chips (com batatas e bacalhau fritos), bangers and mash (salsicha com purê de batata) e fisherman’s pie (torta com salmão, bacalhau e camarão).
Ônibus de Prisioneiro de Azkaban
Fica fora do Beco Diagonal, em frente à King Cross Station, a estação do Expresso de Hogwarts. Todo mundo conversa com a cabeça do motorista do ônibus, usado na filmagem de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Depois de fazer uma foto com ele e seu ajudante uniformizado, vá até a parte de trás do veículo para que você veja e registre, através das grades, como é por dentro o transporte de emergência para bruxos.
Ônibus em Harry Potter, dirigido por uma cabeça
Cabine telefônica vermelha de Londres
Na calçada diante do ônibus, está a cabine londrina. Entre e disque 62442 – os números formam a palavra MAGIC no teclado – para ouvir uma mensagem do Ministério da Magia.
Casa de Sirius Black
Na mesma calçada da cabine telefônica, bata na porta da casa de número 12 e volte em direção à rua, na Grimmauld Place. Olhe para a janela para ver o elfo Kreacher aparecer.
Hogsmeade e o Castelo de Hogwarts, no Islands of Adventure
Depois de cruzar a entrada de Hogsmeade, é comum ficar boquiaberto e parar para admirar a vila, e, por consequência, tirar uma foto das casinhas cobertas de neve. Pois fique sabendo dentro delas funcionam restaurantes e lojas, como a Owl Post (de onde se pode enviar uma carta com selo de Hogsmeade) e a Dervish and Banges (em que é possível ver o Monstruoso Livro dos Monstros e suas Criaturas Mágicas). No fim da rua, a visão se abre para a imponência do Castelo de Hogwarts.
Para trás ficou a estação do Expresso de Hogwarts. À direita, está a entrada da montanha-russa do Hagrid, embora geralmente você só chegue a esse ponto depois de percorrer uma longa fila, cujo começo estava bem antes no Islands of Adventure. Nas ruas de Hogsmeade, há apresentações do coral com sapos, de Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban, e desfile do Torneio Tribuxo, de Harry Potter e o Cálice de Fogo.
Esse pedaço do The Wizarding World foi aberto em junho de 2010, com a presença da autora J.K. Rowling e dos atores Daniel Radcliffe (Harry Potter), Rupert Grint (Rony) e Tom Felton (Draco Malfoy, inimigo de ambos).
Entrada da vila de Hogsmeade, no Islands of Adventure
Montanha-russa ou motocicleta do Hagrid
Essa foi a forma simplificada de nos referirmos à atração Hagrid’s Magical Creatures Motorbike Adventure, um passeio a bordo da motocicleta do gigante de Hogwarts. Inaugurada em 2019, segue tendo fila extensa. Não há passe expresso, então você pode ter de encarar até 2h30 de espera, como Quim e Fê fizeram na terceira vez em que resolvemos voltar à montanha-russa.
No dia anterior, nessa viagem em dezembro de 2022, já tínhamos ido 2 vezes na motocicleta porque fizemos o tour VIP da Universal, com acompanhamento de um guia do parque e acesso às atrações pela saída. Você não vive a ambientação proposta para a fila, algo comum nos parques de Orlando, mas ganha tempo para ver e experimentar mais.
Com minha amiga Marie-Julie, em Orlando
A melhor atração do parque
Eu tinha conhecido a montanha-russa do Hagrid no meio do ano passado, quando estive em Orlando para o IPW, principal encontro do setor de turismo dos Estados Unidos. Andei algumas vezes com a minha amiga Marie-Julie Gagnon, jornalista canadense que também foi cobrir o evento.
No retorno aos parques, na companhia do Fê e do Quim, eu queria muito que eles experimentassem essa sensação, já que nosso filho não tinha conhecido essa atração na viagem de 2020. Assim como eu, eles amaram; é nossa atração preferida nos parques da Universal Orlando. Uma montanha-russa cheia de surpresas, mas sem looping ou mergulhos radicais.
A imperdível montanha-russa do Hagrid
Sentado na moto ou no sidecar, você percorre a Floresta Proibida voando sobre árvores ou entre ruínas. A aventura, com exigência de altura mínima de 122 cm, inclui marcha ré por uns 20 metros antes de a moto ser inesperadamente lançada para outro trilho. É a mais longa montanha-russa da Flórida, com extensão de 1,5 km.
Atração de voo de vassoura no Castelo de Hogwarts
O nome oficial é Harry Potter and the Forbidden Journey. É uma atração espetacular, realmente o simulador 4D te faz sentir de tal forma que é posto dentro dos filmes da saga, em momentos como o jogo de quadribol. A fila em si já é uma doideira, com ambientações impressionantes com quadros que falam, escritório de Dumbledore e sala de aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Aqui o Express Pass é aceito e pode brincar quem mede pelo menos 122 cm.
Quadros que falam no Castelo de Hogawarts
É comum enjoar nessa atração porque o cadeirinha joga muito de um lado para outro, com você sentado de pés pendurados. Tente manter os olhos sempre no que está na tua frente. A tentação de olhar para o lado costuma piorar o enjoo em simuladores.
Montanha-russa infantil Flight of the Hippogriff
Essa é para as crianças irem se acostumando a montanhas-russas. Lembra muito aquelas de inocentes parques da infância nos anos 1980. A família pode se divertir junto entre as abóboras do jardim de Hagrid. Os bruxinhos precisam ter pelo menos 92 centímetros para encarar os trilhos.
Cerveja amanteigada e suco de abóbora
Os dois são vendidos tanto no Beco Diagonal quanto na vila de Hogsmeade, e ambos são doces, é bom avisar. Por esse motivo, sempre pego a butterbeer na versão frozen, pois corta um pouco o açúcar. Quando estive em julho de 2022, caiu magistralmente bem frente ao calor dos parques. Em resumo, tomei várias. Além dos restaurantes, carrinhos em forma de barril vendem a bebida. O que fica perto da ponte, em frente ao castelo, costuma ter menos fila do que o do meio da vila. Mas, no tour de Natal da Universal Orlando, me arrependi de não ter provado a versão quente, já que meus dedos e tubo digestivo congelaram com o gelo no frio à noite.
Cerveja amanteigada frozen, a predileta
Loja Honeydukes para sapos de chocolate e feijões coloridos
Vende sapos de chocolate com cards colecionáveis dos bruxos e também caixinhas com os Bertie Bott’s Every-Flavour Beans, com alguns gostos inimagináveis como cera de ouvido e vômito. Quim e Fê fizeram até um vídeo provando os feijões coloridos de Harry Potter, em 2020. Em outras palavras, um lugar peculiar.
Show de luz e som no Castelo de Hogwarts
No encerramento do parque, muita gente se posta diante do castelo ou na ponte, na lateral da montanha no alto da qual ele está localizado. Todas as vezes em que vi o show de luz e som achei lindo. Há versões temáticas, como a do tour de Natal, e a Dark Arts, com projeções que remetem a Voldemort e os dementadores.
Show de luz e som no Castelo de Hogwarts
Expresso de Hogwarts, o trem do Harry Potter
Sombras das criaturas e de personagens da saga também aparecem na porta, dentro do Expresso de Hogwarts, durante o trajeto entre os parques Universal Studios Florida e Islands of Adventure. O trem do Harry Potter é uma das atrações mais fantásticas em termos de produção. Para embarcar é preciso comprar um ingresso Park-to-Park da Universal Orlando, que dá acesso aos 2 parques no mesmo dia. E vale a pena investir uns dólares a mais, com toda a certeza
Aventura na janela do Expresso de Hogwarts
A locomotiva conecta a parada diante da entrada da vila de Hogsmeade com a Estação King’s Cross, no Universal Studios Florida. Fique atento ao cenário criado nos 2 extremos. Em King’s Cross, divirta-se com o truque de atravessar a parede na Plataforma 9 ¾. Ah, a experiência no trajeto é diferente nos dois sentidos.
A lista do que fazer no Porto, em Portugal, inclui subir a Torre dos Clérigos, descobrir cores e sabores do renovado Mercado do Bolhão, caminhar pelo Cais da Ribeira, fazer um cruzeiro sob as pontes do Rio Douro e visitar a Livraria Lello. É a terra do mais conhecido vinho de Portugal e a capital do norte do país. Existem pontos turísticos no Porto obrigatórios na visão dos próprios portuenses, como a visita às caves em Vila Nova de Gaia, cidade do outro lado do Rio Douro. Ali, o World of Wine (WOW) é uma atração que ainda cheira a vinho jovem.
Na principal cidade do Portugal, o circuito básico pode ser feito em 3 dias, tempo suficiente para viver momentos incríveis na cidade que batizou o país e é sinônimo de sua bebida mais famosa internacionalmente.
Pontos turísticos do Porto
Listamos abaixo as principais atrações para você conhecer na cidade. Como ficam relativamente próximos os pontos turísticos do Porto mais relevantes podem ser vistos em caminhadas ou curtas distâncias de transporte público ou de carros de aplicativo. Confira:
Mercado do Bolhão
O centenário mercado reabriu em setembro de 2021, após quatro anos de restauração. Bancas e lojas – algumas antiquíssimas, como a Teresa das Azeitonas – ganharão em breve a companhia de restaurantes. Ou seja, dificilmente alguém sairá de barriga vazia após uma visita ao Mercado do Bolhão, que não funciona aos domingos. Dá só uma olhada nessa nossa publicação no Instagram @ComoViaja.
Livraria Lello
A fila na Rua das Carmelitas dá a dimensão do que virou a Livraria Lello, linda e famosa entre fãs de Harry Potter. A mística sobre ter servido de inspiração para a criadora da saga do aprendiz de bruxo transformou o dia a dia dessa loja centenária. Detalhes da decoração, como a escada vermelha, viraram cartão-postal. Para incentivar a leitura e evitar a superlotação, o valor do ingresso da visita é descontado na compra de livros.
Lello – Foto: Fernando Victorino @Como Viaja
Torre dos Clérigos
Obra do século 18, o edifício de autoria do italiano Nicolau Nasoni tem 75 metros de altura. Para alcançar a vista panorâmica da cidade do Porto e do Rio Douro é preciso subir 240 degraus. Além do observatório, o conjunto dos Clérigos inclui igreja e museu. É possível visitá-los e ver não só objetos sacros como também saber de que forma se deu o meticuloso trabalho de restauração pelo qual a construção passou a partir de 2014.
Palácio da Bolsa
Uma atração merece mais tempo no Porto: a visita guiada ao Palácio da Bolsa. O prédio da Associação Comercial da cidade é um exemplar neoclássico, decorado com grandes nomes da arte portuguesa. Patrimônio Mundial da Unesco, é utilizado na maioria das solenidades oficiais do governo, dada a suntuosidade da construção, a mais visitada da região Norte do país. Nela, o restaurante O Comercial tem menu executivo que inclui couvert, entrada, prato principal, sobremesa, copo de vinho e meio litro de água.
Estação de São Bento
Dela partem hoje trens (comboios) urbanos, regionais e inter-regionais. As paredes do saguão são a síntese da história de Portugal na forma de 20 mil azulejos em tons de azul e branco. Em versão multicolorida, a mesma linguagem trata da evolução dos meios de transporte até o advento do trem.
Rua de Santa Catarina
A via comercial mais movimentada do Porto concentra lojas de roupas, calçados e serviços. Parte dela é voltada para o fluxo de pedestres. Tem ainda hotéis alternativos como The White Box Boutique House (reserva na The White Box Boutique House na Booking) cafés e restaurantes novos, caso do novato Gruta, de portas abertas desde 2021.
Casa da Música
O arrojado projeto do arquiteto holandês Rem Koolhaas é uma sala de concertos onde cabem todos os gêneros musicais, do clássico ao eletrônico. A programação de apresentações é farta de quinta a domingo, mas vale conhecer o prédio, que abre diariamente e oferece visitas guiadas em português pela manhã e à tarde. Tem ainda bares, café e restaurante (temporariamente fechado).
Casa da Música, ponto turístico do Porto (Portugal) – Foto: Visit Porto
Parque e Fundação de Serralves
Os jardins geometrizados à francesa são, por si só, uma atração a ser desfrutada. Some-se aos bosques, ao lago e ao roseiral o Museu de Serralves – obra do arquiteto Siza Vieira e dedicado à arte contemporânea –, a Casa do Cinema Manoel de Oliveira e a Casa de Serralves, em estilo art déco. O passadiço, conjunto de passarelas erguido a 15 metros do chão, em meio às árvores, também vale ser conhecido.
Cais da Ribeira
Sabe aquela sequência de casario à beira do Douro? Ali é o Cais da Ribeira, na cidade do Porto. Você pode caminhar ao longo do calçada ou admirar os prédios antigos colados a partir do rio, navegando num barco, ou do alto do Teleférico de Gaia.
World of Wine (WOW)
Inaugurado em 2020, o World of Wine foi fincado entre velhos armazéns de vinho do Porto. É um mundo à parte em Vila Nova de Gaia. Uma experiência imersiva e sensorial que engloba museus, restaurantes e lojas para adquirir de chocolates aos vinhos do Douro e do Porto. Não cobra ingresso para entrar, apenas para vivenciar as experiências nas áreas de exposição. Tem uma praça que presenteia os visitantes com a linda visão da margem oposta do rio, do Cais da Ribeira.
World of Wine (WOW) – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja
Cruzeiro no Douro
O cruzeiro das 6 Pontes no Rio Douro é feito a bordo de um barco Rabelo, responsável no passado pelo transporte de vinho das regiões produtoras até as caves em Vila Nova de Gaia. A travessia passa não só sobre as ligações entre as 2 cidades, como por edifícios históricos, entre eles, o Palácio da Bolsa e a Alfândega.
Ponte Luiz I
Uma das ligações entre o Porto e a vizinha Vila Nova de Gaia, a ponte Luiz I está presente em quase toda foto tirada a partir de alguma dessas cidades. Inaugurada em 1886, tem 395 metros de extensão e está dividida em dois segmentos. No tabuleiro inferior circulam veículos; metrô e pedestres cruzam o segmento mais alto, de onde se tem visão privilegiada.
O que fazer no Porto em 3 dias
Todos os pontos turísticos acima podem estar no roteiro do que fazer no Porto em 3 dias. Alguns podem ser substituídos ou combinados com os lugares listados abaixo, ao gosto do freguês, para ficar num estilo bem português. Inevitavelmente você irá passar por alguns deles e pode escolher se quer parar e se ater mais detalhadamente em cada um.
Rua das Flores
Aberta no século 16, sua concepção urbanística foi inovadora para a época (de ambos os lados há edifícios que remontam aos anos de prosperidade da burguesia local). Vale a pena percorrê-la e notar a revitalização promovida no início dos anos 2000. Hotéis-boutique e lojas tradicionais ficam nesta rua, entre elas, a Chaminé da Mota, especializada em livros raros, e a Claus, que há 130 anos fabrica sabonetes e cosméticos em embalagens desenhadas à mão até hoje.
Sé Catedral
A rosácea da fachada, a azulejaria, as pinturas murais e o altar de prata se destacam neste edifício romano-gótico dos séculos 12 e 13. Fica no coração do centro histórico do Porto e testemunhou o casamento entre os reis D. João I e D. Filipa de Lencastre, em 1387.
Funicular dos Guindais
O meio de transporte é uma atração turística que conecta um desnível de 61 metros entre a região da Batalha e a Ribeira. A viagem dura cerca de 3 minutos, sendo mais uma oportunidade de observar o Porto a partir de uma nova perspectiva.
Faça da subida de teleférico um programa de fim de tarde, que inclui ver do alto as caves de Vinho do Porto durante o percurso até a Serra do Pilar. O percurso de 600 metros é feito em cerca de 5 minutos. Você pode só ir e descer numa das extremidades da Ponte Luiz I, ou voltar e retornar à base em Vila Nova de Gaia.
O que fazer no Porto em 5 dias
Quem fica mais tempo no destino consegue explorar outras instituições culturais, igrejas e até o estádio do time de futebol local. Outra opção do que fazer no Porto em 5 dias é visitar sem pressa até a cidade vizinha de Matosinhos, de onde saem muitas das sardinhas em lata vendidas como souvenir no norte de Portugal.
Estádio do Dragão
A casa do Futebol Clube do Porto oferece tour guiado pelo estádio e pelo museu (inaugurado em 2013, seu acervo é composto por documentos, fotos e, claro, troféus, entre eles, as taças da Uefa Champions League e do Mundial Interclubes). Exposições temporárias e objetos especiais ficam em destaque ao longo do ano.
Igreja dos Carmelitas
Declarada Patrimônio Nacional, a igreja do século 17 se destaca pela parte atrás do altar, considerada inovadora para a época. O antigo convento dos frades carmelitas que fazia parte do conjunto arquitetônico original virou quartel com a extinção das ordens religiosas.
Igrejas dos Carmelitas e do Carmo na lista do que ver
Igreja do Carmo
Aos devotos do Instagram, a fachada lateral de azulejos da construção tem desenhos que representam o culto à Nossa Senhora do Carmo. Vale o registro fotográfico, bem como da frente da igreja, exemplo do estilo barroco-rococó do Porto. É separada da Igreja dos Carmelitas pela pitoresca Casa Escondida.
Casa Escondida
Não faz muitos anos e gente desavisada não percebia a existência de uma casa entre as igrejas do Carmo e dos Carmelitos. Foi erguida no século 18 e sua função era abrigar membros da irmandade religiosa. Acolheu reuniões secretas durante a Revolução Liberal, levante militar ocorrido em 1820 e ligado à transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.
Mosteiro da Serra do Pilar
Erguido a partir de 1538, e concluído mais de um século depois, o conjunto abriga uma igreja em formato circular, que chama a atenção na paisagem. Patrimônio da Humanidade, o mirante do mosteiro atrai turistas nos fins de tarde ensolarados, já que permite linda vista do Douro. O teleférico de Gaia tem uma estação aos pés da Serra do Pilar.
Visão do Mosteiro da Serra do Pilar a partir da Ponte Luiz I
Museu Soares dos Reis
O primeiro museu público de arte de Portugal tem uma importante coleção de pinturas dos séculos 19 e 20, com destaque para artistas da escola do Porto. O acervo reúne ainda porcelanas, cerâmicas, joias e esculturas como O Desterrado, obra-prima de António Soares dos Reis, que dá nome ao museu.
Cidade de Matosinhos
Colada ao Porto, Matosinhos tem praias para quem busca se refrescar; a temperatura da água oscila entre 14°C e 19°C. Também é a terra do arquiteto Siza Vieira, que deixou por lá diversas obras, caso da Casa de Chá da Boa Nova. Lá funciona o restaurante de mesmo nome, comandado pelo chef Rui Paula, com 2 estrelas no Guia Michelin.
Jeri virou o que virou no imaginário do viajante devido à sua beleza natural. O que fazer em Jericoacoara, aliás, passa por se jogar nessa paisagem cearense. Seja numa curta viagem de 3 dias ou numa temporada mais longa, o roteiro inclui aproveitar a vida de maneira descompromissada: de dia, em passeios pelo leste e pelo oeste do litoral; à noite, nas ruas de areia da vila no Nordeste. O destino atrai muita gente atrás de aventura, baladas e da boa estrutura turística – confira onde ficar em Jericoacoara.
O povoado de pescadores de 20, 25 anos atrás ainda resiste em 2 criações da natureza, as brutas e belas Pedra Furada e Duna do Pôr do Sol. Os dois pontos turísticos de Jeri se localizam pertinho da vila e são acessíveis a pé. No entanto, o vaivém de jardineiras (picapes com assentos na caçamba) e buggys dá a dimensão de Jeri atualmente.
À noite Jeri tem baladas, a partir do pôr do sol
Passeios no litoral do Ceará
Os passeios são um sucesso entre os turistas. Contratar tours é a maneira indicada para fazer isso, já que esses veículos trafegam com facilidade pelos caminhos de areia que dão acesso a praias e às lagoas de água doce formadas em meio às dunas.
O objetivo da lista abaixo é fornecer uma ideia geral das atrações. Para te ajudar a decidir o que fazer em 3 dias, priorizamos os lugares essenciais: o básico do destino. Já para uma viagem de 5 dias, acrescentamos outras opções; também pode ser útil caso você queira trocar alguma sugestão no roteiro mais curto. No fim, o que importa é você visitar o que quiser, conforme seu perfil de viajante.
O que fazer em Jericoacoara em 3 dias
Em geral, o indicado em uma viagem a Jeri em 3 dias é dedicar 2 deles inteiros aos passeios, um chamado de Oeste (com as praias e o Parque Nacional de Jericoacoara), outro de Leste (com as lagoas de Jijoca de Jericoacoara e a Praia do Preá). Por isso, a agência online Civitatis, nossa parceira no Como Viaja, faz o tour pelo leste de Jericoacoara (7h, R$ 65 por pessoa) e o tour pelo oeste de Jericoacoara (6h30, R$ 75 por passageiro), ambos com grupos em jardineiras.
Litoral cearense, indicado para kitesurfe em praias como a do Preá
Mas, se prefere um veículo só para quem viaja com você, para qualquer direção, o passeio de buggy em Jericoacoara custa R$ 550 para até 4 passageiros ou R$ 500 para 2 no máximo. Viajantes em busca de um pouco mais de conforto podem reservar o tour privado num carro 4×4, por R$ 600 para até 4 pessoas. Para aventureiros, há o tour de quadriciclo (R$ 500 para 2).
A jardineira é mais barata e serve para quem gosta de visitar o maior número possível de cartões postais, porém sacode mais e tem roteiro fechado, sem margem de mudança. Nos passeios privados em buggy ou 4×4, você pode ficar por mais tempo numa atração, pois o motorista à sua disposição por um período do dia. Além disso, não existe a obrigatoriedade de ir a todos os pontos sugeridos no tour e você pode parar para almoçar onde quiser.
Vila de Jericoacoara: os clássicos que resistem
Você pode passar um dos dias de viagem pela vila, curtindo as ruas de areia, a praia em frente e a vizinha Praia da Malhada. Também pode visitar a Pedra Furada e a Duna do Pôr do Sol, espetáculos de contemplação, ainda livres da intervenção humana. Mesmo assim, você pode não escapar de um acúmulo de pessoas; algumas tentando fazer a foto perfeita para o Insta.
Duna do Pôr do Sol
À esquerda da Vila de Jeri, turistas e locais repetem diariamente o ritual de caminhar rumo à Duna do Pôr do Sol, quase sempre a partir das 16h30. Alguns hotéis costumam avisar aos hóspedes a que horas exatamente o sol cairá no mar. Vá de óculos escuros, menos por conta dos raios solares e mais por causa do vento, que promove esfoliação de pele gratuita com o tanto de areia jogada contra o corpo. As rodas de capoeira aos pés da duna são o bônus depois do entardecer.
Praia de Jeri
Bares e restaurantes de frente para o mar oferecem espreguiçadeiras e guarda-sóis. A praia da vila é bem rasa, especialmente na maré baixa. Isso rende aquelas fotos lindas com o brilho na água mansa, os barcos e a duna à esquerda. O banho de mar é mais fácil na praia vizinha, apesar de também ter sargaço, como a principal. Em alguns momentos do dia, o cheiro forte dessa alga pode incomodar.
Espreguiçadeiras e guarda sóis na Praia de Jericoacoara
Praia da Malhada
Fica à direita da principal praia de Jeri, no caminho de quem quer chegar à Pedra Furada aproveitando a maré baixa. Nessa ocasião, algumas piscinas naturais se formam na região da Praia da Malhada, que tem muita pedra (cuidado pra não dar uma topada enquanto estiver tomando banho). A praia é deserta, sem nenhuma estrutura (leve água e algum lanchinho, se for querer esticar a permanência). O mar ali é imã de surfistas em Jericoacoara.
Pedra Furada
Arrume companhia para tornar menos solitária a caminhada que exige disposição e algum preparo físico. Há quem opte por ir ou voltar pela praia, sempre na maré baixa. Se a escolha for ir pelo alto do morro, charretes puxadas por simpáticos jumentos (o juber, assim chamado carinhosamente pelos locais) agilizam parte do deslocamento, mas não excluem andar a pé um tantinho que seja. Vá cedo, tipo 7 da manhã, se quiser evitar o sol forte porque não tem sombra.
Farol do Serrote
A trilha feita pelo alto do morro rumo à Pedra Furada passa perto desse farol, a quase 100 metros do nível do mar. Quem encarou a subida que leva até o topo do terreno garante que a vista é deslumbrante. Os relatos são de que a ausência de turistas ajuda a escutar melhor os sons das ondas e do vento.
Passeio no leste: parque nacional e beach club nas lagoas
Nesse roteiro estão pontos turísticos como Lagoa do Paraíso, Lagoa Azul, Praia do Preá e Árvore da Preguiça. Para chegar às principais atrações é preciso rodar por trechos de areia e de asfalto. Aliás, a criação de uma estrada fez surgir até um ponto turístico meio sem querer.
Outra novidade recente são os beach clubs à beira das lagoas. Ainda que longe do mar, os clubes de praia foram criados para oferecer mordomias e serviços, com entrada cobrada. As tradicionais barracas, onde só se paga pelo que se consome, seguem como focos de resistência à modernidade, porém sem tanto conforto.
Lagoa do Paraíso
Programa essencial de quem visita a região, a Lagoa do Paraíso fica a 30 minutos da Vila de Jeri, no município de Jijoca. As redes dentro da água são um convite ao descanso. Barracas como as do Bar e Restaurante Nova Esperança têm salão coberto, quiosques e mesas fincadas na lagoa. Nesses bares e restaurantes paga-se apenas pelo consumo. Pergunte ao motorista do buggy quais cobram pelo acesso.
The Alchymist Beach Club
Com entrada a R$ 35 por pessoa (crianças até 7 anos, grátis), o clube de praia oferece serviços com acréscimo de preço progressivo. Pelo menor valor, é possível tomar banho na Lagoa do Paraíso, acessar os brinquedos infláveis na água, as redes e as mesas e cadeiras cobertas por ombrelones na areia.
Há cobrança à parte para desfrutar de outros ambientes, como as espreguiçadeiras estofadas e com guarda-sóis (R$ 150, por pessoa), os bangalôs na areia ou sobre jangadas (R$ 200, por pessoa) e a área VIP (R$ 200, por pessoa, com direito a guarda-volumes e atendimento personalizado).
O deck flutuante em formato de coração (R$ 200, por pessoa) reúne espreguiçadeiras ao redor de uma piscina de água doce e um DJ. A casinha (R$ 250, por pessoa) é o espaço mais privativo, com cama, mesa para refeições e acesso direto à lagoa por uma escadinha. Porém, nenhum desses valores dá direito à consumação. Água sem gás (R$ 10,90), batata frita (R$ 35) e peixe ao molho de camarão (R$ 74,90) são opções do cardápio.
Lagoa Azul
A Lagoa de Jijoca se divide em duas: a badalada Lagoa do Paraíso e a Azul, acessível por jangada. A Pousada e Restaurante Lagoa Azul, por exemplo, oferece day use por R$ 30 por pessoa, valor que inclui banho na água clara e morna da lagoa e no conjunto de piscinas do pequeno parque aquático da hospedagem – reserve a Pousada e Restaurante Lagoa Azul na Booking. A barraca fecha às 17 horas, quando a última embarcação faz a travessia de volta.
Buraco Azul Caiçara
O buraco em Caiçara (distrito de Cruz) de onde se retirou areia e barro para a construção de uma estrada virou atração turística depois de uma forte chuva no Ceará, em 2019. Desde então, o Buraco Azul fez sucesso no Instagram e atraiu muita gente para lá (entrada a R$ 20, por pessoa – crianças até 10 anos e idosos acima de 60 anos, grátis).
O tom da água é resultado da concentração de calcário no fundo da enorme cratera, que muda de cor com a incidência do sol. As placas com alertas para o risco de afogamento são grandes e chamativas o bastante. O mergulho só é permitido em alguns pontos, já que o buraco pode chegar a 7 metros de profundidade. Há piscina infantil, redes, espreguiçadeiras e bangalôs (R$ 100 para 2 pessoas, valor revertido em consumação) . O restaurante serve pescados, carnes e petiscos.
Cor azul e cautela no Buraco, em Caiçara
Lagun Beach Club
Se a ideia for impressionar amigos nas redes sociais, vá em frente. Também em Caiçara, há uma lagoa artificial central, em tom turquesa. E ainda cascata, balanços e outros cenários para emoldurar suas fotos. Tem prainha, piscina infantil, tirolesa (R$ 15) e também é pet friendly. O ingresso por pessoa no Lagun Beach Club custa R$ 20, com direito aos espaços com mesas e cadeiras protegidas do sol.
Lagoa do Amâncio
Formada pelas águas das chuvas, a Lagoa do Amâncio é cercada pelas dunas do Parque Nacional de Jericoacoara. Por ser uma atração sazonal, não há estrutura de apoio, como barracas para venda de alimentos e bebidas. Ainda assim muita gente desce para tirar fotos e tomar banho na parte rasa, trecho ideal para crianças pequenas e para os que não sabem nadar.
Árvore da Preguiça
A força do vento no litoral do Ceará está materializada nesta espécie tombada por ele. Suas raízes formaram um pitoresco enquadramento aproveitado nas fotos dos turistas. Se estiver com sorte, dá para registrar o nascer da lua no mar, como ocorreu comigo em um fim de tarde de novembro. Pena que a câmera do smartphone não capte a essência desse momento. Mas, acredite, a lembrança é sempre a melhor parte de uma viagem.
Passeio no oeste: Tatajuba, off-road, tirolesa e esquibunda
Nesse roteiro estão Lagoa de Tatajuba, Lagoa Grande e Mangue Seco, além de atividades radicais, entre elas, esquibunda e tirolesa sobre a água, pagas separadamente. O ritmo calmo da travessia de balsa sobre o Rio Guriú é o momento mais tranquilinho de quem sai em direção ao litoral oeste de Jericoacoara.
O caminho rumo à vizinha Camocim é um exercício off-road. Há quem goste de encarar o sobe e desce sobre as dunas (o papo do ‘com emoção’). Mas dá para chegar aos mesmos lugares sem botar suas preces em dia. Do lado oeste ficam atrações mais rústicas, livres por enquanto do raio ibizador.
Mangue Seco
As raízes altas e retorcidas que emanam do terreno lamacento ganharam a companhia de balanços de madeira e molduras em formato de coração feitas com galhos trançados. É nesse cenário que mulheres, principalmente, posam para fotos. Tímidas bancas vendem bebidas ou artesanato feito com materiais naturais.
Passeio do cavalo-marinho
Na mesma região de manguezal, são realizados os controversos passeios do cavalo-marinho, pagos à parte. Espécie ameaçada de extinção, o animal é capturado em um pote e trazido para os turistas só observarem ou tirarem fotos dentro do pequeno barco em que é feita a atividade.
Lagoa Grande
Não faltam as redes nem as mesas na água. Os cardápios das barracas ao redor da Lagoa Grande focam em peixes e crustáceos – a prática de exibir os pecados numa bandeja em vez de oferecer cardápio físico é motivo de reclamação de muitos frequentadores na linha expectativa/realidade. Já o menu da diversão gira em torno de rolês de stand up paddle e de caiaque, ambos com pagamento à parte.
Barracas de Lagoa Grande
Lagoa de Tatajuba
O cenário se repete nesta que é a lagoa mais famosa do passeio pelo lado oeste. Há barracas com o pescado do dia, mesas e redes para se largar na água morna. É lá também que fica a tirolesa (R$ 25, duas descidas). No caminho pelas Dunas de Tatajuba, você vai encontrar atividades semelhantes, como o tobogã em que se escorrega de barriga. Custa R$ 25 e dá direito a três tentativas – se o participante alcançar uma certa marca, tem direito a mais uma descida.
Duna do Funil
O esquibunda é o esporte número 1 praticado nessa duna alta, que termina na lagoa formada pela água das chuvas. Ou seja, no meio do ano o nível sobe mais. Como exige toda modalidade, ter preparo físico é fundamental, principalmente para encarar a subida de volta.
O que fazer em Jericoacoara em 5 dias
Você pode aproveitar para tirar um dia inteiro para curtir um day use num hotel bacana, por exemplo. Ou ir dedicar mais tempo à Praia do Preá e fazer aula de kitesurfe por lá.
Praia do Preá
Fica no município de Cruz e se mantém mais rústica em relação à vizinha Vila de Jericoacoara. Casa dos praticantes de kitesurfe, tem mar agitado e pouco convidativo ao banho. Porém, caso queira apenas parar para fotos, o Preá está presente em quase todos os passeios de buggy para o litoral leste de Jeri.
Casa Uca
Neste hotel, localizado no município de Camocim, o day use custa entre R$ 200 e R$ 400 (para acomodar de 4 a 12 pessoas). Os valores incluem o uso da piscina. Além disso, podem ser usados no consumo durante o período de permanência. Se preferir, você também pode se hospedar lá – reserve no Casa Uca na Booking.
Club Ventos
Diante da Praia da Malhada, playground dos praticantes de esportes aquáticos, o Club Ventos tem infraestrutura para os que querem se exercitar e também para os que gostam de sombra e água fresca. Quem escolhe ficar no lounge paga entre R$ 130 e R$ 700, mas grande parte desses valores é convertida em crédito para consumação. O pôr do sol é animado por DJs, que comandam a animação até as 19 horas, diariamente.
O que fazer em Jericoacoara à noite
Se você já definiu onde comer em Jericoacoara, resta saber o que fazer em Jeri à noite. Caminhar de modo descompromissado pelas ruas de areia da vila é motivo suficiente para curtir a brisa leve que sopra. O comércio fica aberto até perto das 22 horas, então dá para comprar aquela lembrancinha que faltou, tomar um sorvete ou dançar ao som de música eletrônica ou de forró – na beira da praia ou no beco batizado com o nome do autêntico ritmo nordestino.
Trio de forró na Praia de Jeri
Café Jeri
Um dos hotéis da nossa lista de lugares para se hospedar, o Café Jeri tem terraço com vista para o mar. De quarta a domingo, ali rola balada a partir das 16 horas (a entrada é gratuita até as 18 horas; depois, custa R$ 50). Sob o comando de DJs, hits de música eletrônica embalam o pôr do sol e a festa que segue até as 22 horas. Hóspedes não pagam para entrar e têm acesso privativo.
Forró da Dona Amélia
A fama da comida se estende às noites de música neste restaurante. Afinal, o que fazer em Jericoacoara à noite inclui um bom pé de serra, que come solto às quartas e aos sábados na Rua do Forró.
Padaria Santo Antônio
É um clássico das madrugadas em Jeri porque, historicamente, a Padaria Santo Antônio acolhe os que se acabaram de tanto dançar nos forrós e em outras baladas pela vila.