Categoria: Passeio

Passeio é uma parte fundamental do roteiro de viagem. Confira pontos turísticos, museus, atrações e mais atividades para escolher o que fazer em destinos no Brasil e no exterior. Nestas publicações, falamos de tudo que pode ser interessante nos lugares. Isso inclui tanto cartões-postais como opções fora da lista básica de atrativos.

Alguns exemplos do que você encontra em destinos brasileiros são: o Aquário do Rio de Janeiro, o Planetário do Ibirapuera (São Paulo) e o Projeto Tamar (Praia do Forte, na Bahia). No exterior, há ideias tão distintas quanto a área de Harry Potter nos parques da Universal (Orlando) e o Reichstag (Parlamento Alemão, em Berlim).

Entre as listas do que fazer nas cidades estão Jericoacoara (Ceará), Campos do Jordão (SP) e Porto (Portugal), entre outros.

  • Roda-gigante de Nova York

    Roda-gigante de Nova York

    Projeto da New York Wheel – Fotos: Divulgação

    Com 191 metros de altura, a New York Wheel, roda-gigante de Nova York, ficará em Staten Island, uma das 5 regiões (boroughs) da metrópole americana. Com previsão de inauguração para o meio de 2017, o complexo inclui ainda 100 lojas, restaurantes, cafés e estacionamento subterrâneo com 1.250 vagas.

    A roda-gigante de Nova York terá 36 cápsulas e capacidade para até 1.440 pessoas por vez, já que cada cápsula poderá abrigar 40 passageiros. Para garantir que ela se destaque no horizonte da cidade, US$ 7 milhões estão sendo gasto com a iluminação de LED. A Starneth, designer e fabricante dessa nova roda-gigante nos Estados Unidos, também foi a empresa que construiu a London Eye, na capital inglesa.

    Segundo informações da NYC & Company, responsável pela promoção turística da cidade, a duração do passeio será em média de 40 minutos. O público estimado no projeto é de 3,5 milhões por ano.

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  • Cidades da Alemanha para turismo e o que fazer em cada uma

    Cidades da Alemanha para turismo e o que fazer em cada uma

    Conectadas por trem, as 11 principais cidades da Alemanha para turismo rendem bons roteiros no país europeu.

    Algumas combinações interessantes são Berlim com Dresden – a capital alemã é vibrante e moderna, e a outra, barroca – ou o trio Munique, Stuttgart e Nuremberg, uma viagem marcada por história, automóveis e cervejas pelo sul do território alemão.

    Os destinos mais visitados por brasileiros são Berlim, Munique e Frankfurt. Mas as maiores cidades para turismo na Alemanha, pela número de atrativos e pela excelente infraestrutura, vão além desse trio.

    Hamburgo, Stuttgart, Colônia, Nuremberg, Dresden, Leipzig, Hannover e Düsseldorf também recebem muitos turistas. Conheça um pouco dessas 11 cidades alemãs, suas curiosidades e principais pontos turísticos.

    Berlim, a virbrante capital da Alemanha

    O Portão de Brandemburgo (Brandenburger Tor) e o Parlamento Alemão (Reichstag) são marcos da capital da Alemanha.

    A cidade que mais atrai visitantes brasileiros possui 400 galerias de arte e três casas de ópera em funcionamento.

    A agitada vida noturna, os 1.500 eventos diários e as exposições da Ilha de Museus, Patrimônio Mundial da Unesco desde 1999, fazem a festa dos turistas que buscam cultura e entretenimento.

    Berlim é dos bares, pubs e clubes noturnos que funcionam até de madrugada. E da gastronomia que não se limita ao currywurst (a típica salsicha com curry que, a propósito, merece ser saboreada).

    É das compras na KaDeWe e na tradicional Kurfürsterdamm, avenida que mantém vivo muito de seu charme.

    Não deixe de circular também pela antiga Berlim Oriental, onde ficam ícones da cidade, como a Torre de TV da Alexanderplatz e a catedral (Berliner Dom).

    Símbolos da era comunista viraram atrações na capital alemã: os Ampelmännchen, bonequinhos da sinalização de trânsito, e o Trabant, carro-padrão da República Democrática da Alemanha.

    Vá o DDR Museum, máquina do tempo que leva o visitante ao cotidiano na era comunista. É possível ainda ver um trecho do Muro em pé, hoje uma galeria de arte (a East Side Gallery) e um ponto de checagem da época em que a cidade estava dividida (o Checkpoint Charlie).

    E, não importa a direção a ser tomada, há uma Berlim a ser explorada também com crianças, em atrações como o Berlin Zoo, o mais antigo zoológico da Alemanha, e o Legoland Discovery Center, nas proximidades da Potsdamer Platz.

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    Munique: a terra da Oktoberfest

    A capital da Baviera é lembrada pela Oktoberfest, maior festa de cerveja do mundo, imitada em outros tantos países.

    No sul da Alemanha, Munique oferece área verde ao ar livre, museus, compras e bons lugares para comer e beber as delícias da Baviera, acompanhadas do Bretzel, pãozinho típico em formato de coração.

    Seus jardins de cerveja, os biergartens, são mundialmente famosos. De junho a setembro, tomam-se ali ótimos copões, com o líquido devidamente resguardado pela Lei da Pureza da Cerveja, escrita em 1516.

    A Marienplatz é praça principal desde a fundação da cidade. É considerada a sala de visitas de Munique e muito conectada por linhas de metrô e ônibus.

    Nas ruas de seu entorno estão lojas, restaurantes e cartões postais, como a Frauenkirche (igreja de inconfundíveis cúpulas verdes) e o Viktualienmarkt, o mercado de alimentos frescos.

    Antiga morada dos reis bávaros, o Residenz exibe ao público seus ambientes decorados e um bonito jardim, o Hofgarten.

    No Englischer Garten, um dos maiores parques urbanos do planeta, pode-se relaxar tomando cerveja no biergarten da Torre Chinesa (Chinesischer Turm), andar de pedalinho, caminhar ou observar o surfe nas margens do Isar, principal rio da cidade.

    Com 50.000 m² de área, o Deutsches Museum é um dos primeiros museus de ciência e tecnologia do mundo.

    Nele, as crianças têm um espaço só delas, o Kinderreich. Vale também ir até a Allianz Arena, fazer o tour pelo estádio e visitar o Museu do Bayern de Munique.

    Dê ainda um giro pelo moderno Museu da BMW, vizinho ao parque olímpico. Palco dos Jogos de 1972, o é estádio aberto à visitação. Ao lado, estão a torre de TV com vista panorâmica e um aquário SeaLife.

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    Frankfurt: o centro financeiro da Alemanha

    Uma cidade, duas vertentes: riqueza cultural e financeira. Na margem sul do Rio Meno, Frankfurt é conhecida pela impressionante sequência de 13 museus (Museumsufer).

    Em prédios do século 19 restaurados funcionam preciosidades como o Städel, com obras de arte de sete séculos, e o Museum für Moderne Kunst, dedicado à arte moderna. No Centro, há até um museu para formar novos frequentadores de museu, o Kinder Museum Frankfurt.

    Os arranha-céus de Frankfurt contrastam com a arquitetura do Centro Histórico. A cidade é sede da Bolsa de Valores da Alemanha, do Euro e tem escritórios de 300 instituições financeiras internacionais.

    Suba à plataforma panorâmica da Main Tower para admirar a vista de Frankfurt.

    Um giro pela parte antiga da cidade inclui a visita à linda praça central, a Römerberg. A casa de Goethe, grande nome da literatura alemã, é outro ponto turístico no Centro.

    Ao fazer uma pausa para saborear pratos da culinária da Alemanha, prove o vinho de maçã, bebida típica da cidade.

    Dona do maior aeroporto da Alemanha, a cidade de Frankfurt é a porta de entrada para o turismo de negócios no país.

    No calendário de eventos da cidade, destaque para a anual Feira do Livro e o Salão Internacional do Automóvel, com as novidades do setor a cada dois anos.

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    Stuttgart: a cidade das fábricas de automóveis

    Arte e velocidade andam juntas em Stuttgart. Mercedes-Benz e Porsche possuem museus na cidade. Eles mantêm suas coleções e contam a história do automóvel, inventado na Alemanha em 1883.

    Essa paixão pelos carros fica ainda evidente durante a Retro Classics, a maior feira de automóveis antigos da Europa, realizada anualmente em março.

    Para ver arte, no sentido tradicional da palavra, visite a Staatsgalerie Stuttgart, com trabalhos de mestres modernos e contemporâneos, e o Stuttgart Kunstmuseum, onde estão guardadas cerca de 15 mil obras de arte moderna.

    Em Stuttgart, não deixe de visitar as coleções de arqueologia e de etnologia do Landesmuseum, que possui uma área específica para crianças, o Junges Schloss.

    Nos dias ensolarados, os passeios pela cidade pedem atrações ao ar livre. Estender-se pelo gramado da praça em frente à antiga residência real (Neues Schloss) é programa para turistas e locais.

    E inclua eu seu roteiro uma ida ao Wilhelma, o primoroso jardim botânico e zoológico criado pelo rei Guilherme I.

    Stuttgart faz parte de uma das 13 regiões produtoras de vinho da Alemanha, com rótulos premiados. As propriedades estão localizadas nas encostas da cidade e prontas para receber visitantes.

    Uma vassoura pendurada na porta é o sinal para você entrar e desfrutar de uma taça de Trollinger ou Lemberger, por exemplo. Se possível, saboreando o maultaschen, o ravióli da região da Suábia.

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    Nuremberg: a melhor salsicha e o Playmobil

    O centro antigo de Nuremberg fica dentro de uma muralha. Nele, destaca-se o Kaiserburg, castelo no alto da colina, de onde se tem plena vista da cidade.

    Nuremberg passou por uma enorme e meticulosa reconstrução depois de ser praticamente destruída pelos bombardeios dos Aliados, em 1945.

    Interessados na Segunda Guerra encontram pontos ligados ao assunto, casos do Centro de Documentação do Nazismo, que conta como foi a ascensão do regime liderado por Adolf Hitler, e do Memorial do Tribunal de Nuremberg, onde ocorreram os julgamentos dos crimes cometidos no conflito mundial.

    Não deixe de provar a bratwürst, deliciosa salsicha local que pode ser encontrada tanto em tabernas medievais como o Zum Gulden Stern ou em barraquinhas de rua, na forma do sanduíche drei im weggla. No inverno, experimente também o lebkuchen, pão de mel típico de Nuremberg.

    A cidade no norte da Baviera tem um dos mais famosos mercados de Natal da Alemanha. Ocupa todo o centro antigo, com uma área dedicada às crianças.

    Nuremberg é bem receptiva aos pequenos, que podem conhecer os trens da Alemanha na Kibala (área infantil do Deutsche Bahn Museum), visitar o zoológico Tiergarten e se divertir no Playmobil Fun Park, parque dos bonequinhos na vizinha Zirndorf.

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    Hamburgo: o porto do norte da Alemanha

    Maior cidade portuária da Alemanha, Hamburgo é banhada por dois rios, o Elba e o Alster. Não é à toa que o mercado de peixe é uma atração aos domingos.

    Na região de Speicherstadt, o conjunto de armazéns do século 19 abriga museus atualmente, caso do Miniatur Wunderland, a maior maquete de ferrovia do mundo.

    Bairro em transformação, Hafen City une opções de lazer e de serviços, em um cenário que alterna modernos prédios comerciais e residenciais com velhos galpões de tijolinho às margens do rio.

    O futurista prédio da Filarmônica do Elba é um dos marcos dessa revitalização do cais. Todo mês de maio, Hamburgo comemora o aniversário de seu porto, com festa em terra e desfile de navios.

    Por leitos e canais é possível descobrir um outro lado da segunda maior cidade da Alemanha tomando uma embarcação a partir de Landungsbrücken, píer que no verão europeu ganha ares de praia.

    Em solo firme, recomenda-se uma visita à Igreja de São Miguel, à prefeitura de Hamburgo e um giro pelo circuito de compras da região de Mönckebergstrasse.

    Zona boêmia da cidade, St. Pauli concentra bares e pubs, além de bordéis.

    Acredite, foi nesse pedaço de mal caminho de Hamburgo que os bem comportados Beatles fizeram seus primeiros shows.

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    Colônia: a catedral gótica e o perfume

    A cidade alemã de Colônia e sua catedral são consideradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco. É na igreja em estilo gótico, famosa pela torres de 157 metros de altura, que está a urna com os restos mortais dos três reis magos.

    Em Colônia, existem 12 igrejas de arquitetura românica e 42 museus. Lá também fica a maior universidade da Alemanha (Universität zu Köln), o que confere à cidade espírito jovem e vida noturna agitada, especialmente nos bairros de Friensenvertel, Belgisches Viertel (o alternativo bairro belga), Südstadt e no antigo distrito industrial de Ehrenfeld.

    Outros destaques locais são o Carnaval, com desfiles pelas ruas, e o Luzes de Colônia, festival de fogos de artifício que iluminam a noite da cidade, todos os anos, no 2º fim de semana de julho. Colônia é ainda a cidade do perfume: lá são encontradas as sedes de fábricas bem antigas da Alemanha, como a Farina, fundada em 1792.

    Não deixe de provar a Kölsch. Mais do que uma cerveja artesanal, seu nome é sinônimo de um jeito de ser da maior cidade às margens do rio Reno. Essa vocação para celebrar a vida e liberdade faz de Colônia referência em matéria de eventos e atrações para a comunidade GLS.

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    Düsseldorf: o destino alemão da moda

    O assunto aqui é moda. Düsseldorf tem um luxuoso boulevard para compras, o Königsallee. Kö, para os íntimos, concentra vitrines de marcas como Armani, Jil Sander e Prada, entre outras grifes, internacionais. Hotéis de luxo e cafés completam o cena sofisticada da cidade.

    Se estiver em busca algo mais em conta, vá a uma das 120 lojas do Düsseldorf Arcaden, em Bilk. Em bairros como Flingern encontram-se moda alternativa e produtos de novos estilistas.

    Experimente também percorrer as ruelas do Centro Histórico. De dia, visite atrações como a Basílica de Lambertus e a Torre do Castelo. À noite, nessa mesma região da cidade, sente-se em um dos 260 restaurantes, bistrôs e pubs, que, alinhados, formam quase um único bar.

    Lugar de encontro, a orla do Rio Reno se estende do centro antigo à moderna área de MedienHafen. Ali, restaurantes e lounges agitam a região renovada por arquitetos como Frank Gehry e David Chipperfield.

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    Dresden: a barroca reconstruída após a Segunda Guerra

    Dresden foi arrasada pelos bombardeios da Segunda Guerra. É impressionante ver o trabalho de reconstrução da Frauenkirche (Igreja de Nossa Senhora), que reaproveitou parte dos tijolos originais.

    Situada no vale do Rio Elba — e chamada de Florença da Alemanha — a cidade possui maravilhas da arquitetura barroca, como o Palácio Zwinger, erguido no século 18.

    Possui ainda 12 museus imperdíveis no Palácio Real (Dresden Residenzschloss) e música de qualidade, ouvida no Semperoper (teatro para ópera, concerto e balé) ou em apresentações nos clubes de jazz que estão na Prager Straße, no centro histórico.

    No mercado de Natal mais antigo da Alemanha, a tradição fica por conta do stollen, o bolo típico de Dresden. Se tiver um tempinho a mais na viagem, faça um bate-volta até a vizinha Meissen, cidade famosa pela porcelana que fabrica.

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    Leipzig: a música clássica e seus mestres

    A trilha sonora aqui é clássica. A visita a Leipzig é embalada por Wagner, Schumann e Mendelssohn. Bons programas incluem apresentações na Leipzig Gewandhaus (a sala de concertos) e do Coral dos Meninos de São Tomás, fundado há 800 anos na igreja de mesmo nome (Thomaskirche) e que teve Bach como regente.

    Um tour de 5 km percorre outros locais onde esses mestres da composição viveram, trabalharam e frequentaram, como o Zum Arabischen Coffe Baum, um dos mais antigos cafés da Europa, aberto em 1711. Essa estreita ligação da cidade com a música também pode ser confirmada em uma visita ao Museu dos Instrumentos, com um dos maiores acervos do gênero.

    Do ponto de vista histórico, Leipzig teve um importante papel para a queda do Muro de Berlim e o consequente fim da divisão da Alemanha em duas, em 1989, a partir dos protestos pacíficos promovidos pela população, em especial na Igreja de São Nicolau (Nikolaikirche).

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    Hannover: os parques e jardins

    A imagem de centro mundial das feiras de negócios é a face mais falada e divulgada de Hannover. A cidade, no entanto, começa a ficar igualmente conhecida pelos grandes espaços verdes e pelas políticas de sustentabilidade nas últimas duas décadas. Por isso, talvez uma boa maneira de explorar a cidade seja de bicicleta.

    Entre as atrações mais visitadas está o prédio da nova Prefeitura (Neues Rathaus), cuja cúpula de 55 metros de altura proporciona uma visão panorâmica. Uma opção para conhecer a cidade é seguir a Roter Faden, rota demarcada por uma linha vermelha, com 4 km de extensão e que passa por cerca de 36 atrações.

    Não deixe de ir ao Herrenhäuser Gärten — parque com jardins barrocos, onde são realizados festivais de fogos de artifício, espetáculos de teatro e concertos ao ar livre no verão — ou dê uma passada no zoológico número 1 da Europa, que reproduz desertos e savanas africanas.

    Para compras, circule pelo Centro Histórico e lojas da Georgstrasse e da Bahnhofstrasse. Já um dos principais mercados de pulgas da Alemanha fica à beira do Leine.

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  • Bairros de Toronto: um passeio pela maior cidade do Canadá

    Bairros de Toronto: um passeio pela maior cidade do Canadá

    O longo viaduto que leva do Aeroporto de Toronto (Canadá) ao centro da maior cidade do país passa por prédios novos, alguns bem altos. Não costumo me impressionar com arranha-céus (morei anos a duas quadras da Avenida Paulista, em São Paulo), mas, na minha primeira visita à cidade, eu vinha de Montréal, onde os edifícios maiores se concentram na parte comercial. Mas aquelas construções modernas pelos bairros de Toronto, a caminho de conhecer a maior cidade do Canadá, já apontavam para uma metrópole bem distante do que eu tinha acabado de ver, apesar de geograficamente separada de Montréal por apenas 500 km.

    Isso não é nada num país de dimensões continentais (a área total beira 10 milhões de quilômetros quadrados, fazendo dele o segundo maior do mundo, depois da Rússia). Também bem turística, Vancouver, por exemplo, já está lá do outro lado do mapa do Canadá, no oeste, à beira no Oceano Pacífico. Cidade mais populosa do país (com a área metropolitana, passa de 6 milhões de habitantes), Toronto é tão conhecida que muita gente pensa que é a capital do Canadá – posto ocupado, de fato, por Ottawa.

    Desembarquei na metrópole canadense no fim de uma tarde de domingo. Nos dias seguintes, explorei os bairros de Toronto e conto aqui o que vi por eles. Mas já no primeiro dia deixei as malas no quarto e saí para dar uma volta. O distrito financeiro, onde me hospedei, estava vazio. O pretexto para o passeio: encontrar um muffin de qualquer berry e usar o wifi do café. A desculpa era boa: as frutas silvestres são extremamente saborosas no Canadá e a saudade batia forte do marido e do filho, na época com apenas 1 ano.

    CN Tower, símbolo da maior cidade do Canadá

    Instalada no hotel Fairmont Royal York, na Front Street, rua atrás da famosa CN Tower, tive a visão da torre como primeiro contato com Toronto. Me interessei por tentar fotografar sua imagem distorcida refletida num dos edifícios. Um ícone, de certo, mas não me disse grande coisa daquele ângulo. Com os dias, de tanto ver aquela agulha furando o horizonte, me acostumei. Só entendi o bafafá em torno da CN Tower, no entanto, quando subi a torre.

    Aberta ao público há 35 anos, ela tem 553 m de altura. Os corajosos podem andar sobre um piso de vidro, a 342 m. Eu pus o pé rapidinho, enquanto a criançada literalmente rolava e se deitava olhando lá para baixo. Fiquei mesmo com a vista do LookOut, aquela parte gordinha da torre, onde uma varanda fechada mostra o Lago Ontário de um lado e a maior cidade do Canadá a se esparramar do outro. Respirei fundo e dei um pulinho no Sky Pod também. É o pedacinho em que começa a parte pontuda da CN Tower, a 447 m.

    CN Tower com seu chão de vidro
    Crianças no chão da CN Tower

    A experiência é bacana, mas, para conhecer Toronto, é preciso descer ao nível da rua, e até abaixo dela. Ali, sob a torre, encontra-se outra emblemática atração. Com 28 km de percurso, o Path Toronto é uma cidade subterrânea que conecta mais de 50 edifícios em Downtown. Segundo o Guinness , o Livro dos Recordes, é o maior complexo de compras embaixo da terra.

    Entrada do Path Toronto
    Entrada do Path Toronto

    Em cerca de 370 mil m² de área comercial, há 1.200 lojas e pontos de serviço. Conseguir subir e descer em qualquer ponto é um dos grandes baratos do Path Toronto. Isso na área central. Outro é explorar o St Lawrence Market, mercado público de Toronto, com muitas berries e o apetitoso sanduíche peameal bacon.

    A outros bairros de Toronto dá para ir de metrô, ônibus ou bonde. Uma forma gostosa de explorar a maior cidade do Canadá é, curiosamente, seguindo as rotas de bonde. A maioria leva no nome a rua principal por onde passa. Por exemplo, a linha 501 Queen percorre a Queen Street de leste a oeste, onde se encontra com a 508 Lake Shore, que começa seu trajeto no Lake Shore Boulevard.

    Compras de West Queen West a Yorkville

    A linha 501 Queen corta West Queen West, bairro alternativo de Toronto, ótimo para fuçar lojinhas. Antenada com a sustentabilidade, a Preloved vende peças fabricadas a partir de retalhos de tecidos e de pedaços de tricô. Fica ao lado da Type Books, uma simpática livraria com vários títulos sobre gastronomia e vinhos.

    Moda sustentável em West Queen West

    Na porta seguinte, está a The Paper Place, colorida e tentadora papelaria. Quem me apresentou a esse trio foi Barbara Captijn, dona da Insider Shopping Toronto. O trabalho dela é sair com turistas para compras como personal shopper.

    Também me levou a Yorkville, bairro descolado no entroncamento da Bloor Street com a Yonge Street. Em setembro, mês do mais renomado festival de cinema de Toronto, o Toronto International Film Festival, essa área fica bem badalada. É um bonito, com cafés, restaurante e lojas.

    Barbara me apresentou a Eleven, boutique na Cumberland Street com peças exclusivamente de estilistas canadenses. Na porta ao lado, a L’Elegante é um brechó que trabalha apenas com marcas como Chanel, Louis Vuitton, Gucci, Dior, Versace, Fendi, Hugo Boss, Prada e Cartier. Tive a sorte de ser iniciada a Toronto por moradores que escolheram como trabalho mostrar diferentes aspectos da sua cidade.

    Brechó de roupa de marca entre as lojas de Yorkville

    Downtown Toronto e Kesington Market

    Com Bruce Bell, da Bruce Bell Tours, descobri que o Lago Ontario começava na Front Street (por isso, ‘rua da frente’). A situação mudou com a chegada da ferrovia a Toronto, em 1850, já que precisavam de terra para passar os trilhos. Com ele, soube que Toronto em 1793, ano da sua fundação, tinha 200 moradores e que atualmente é a cidade mais populosa do Canadá. De acordo com dados do governo do Canadá, Toronto com sua área metropolitana já contabilizava 6,2 milhões de habitantes em 2016.

    Bruce é daqueles apaixonados pela história do lugar onde mora. Me contou que o primeiro nome dado a Toronto pelos ingleses foi York. Somente em 1834, o assentamento foi elevado à categoria de cidade e teve o nome como era originalmente conhecido — a palavra indígena significaria algo como ‘lugar de encontro’. Não deixa de fazer sentido ainda hoje.

    O principal aeroporto do país é o de Toronto. Lá chegam voos do mundo todo, incluindo os da Air Canada Brasil. A metrópole canadense reúne 200 grupos étnicos e, além da língua oficial do Canadá — na verdade, são 2: o inglês e o francês —, se escutam cerca de 130 idiomas.

    Centro financeiro do Canadá

    Muito em parte devido à sua vocação cosmopolita e financeira. Toronto é sede de 4 dos 5 bancos canadenses. A bolsa de valores da cidade é a segunda mais importante da América do Norte, atrás apenas da Bolsa de Nova York. E é com a grande irmã americana (a velha e a nova York) que Toronto é muitas vezes comparada: Little Apple se intitula a canadense.

    As semelhanças existem. Toronto já foi York, é a cidade mais populosa e também a capital financeira do país (a administrativa é Ottawa), se desenvolveu em bairros de imigrantes e tem até sua Times Square (a Yonge-Dundas Square, também cheia de sinais luminosos).

    Mas, para quem conhece a metrópole dos Estados Unidos, as comparações são até engraçadas. E, para quem conhece Toronto, desnecessárias. Nova York é Nova York, não há nada parecido no mundo. Toronto é infinitamente menos frenética. É uma cidade simpática, com uma população atenciosa. Com 630 km² quadrados, tem metade da área nova iorquina. Um lugar fácil de se conhecer com transporte público aliado a gostosas caminhadas.

    Bonde na maior cidade do Canadá

    Uma delas foi a que fiz com John Lee, um agitado chef, professor, dono da lanchonete Chippy’s Fish and Chips e guia sob demanda nas (poucas) horas vagas. John me mostrou Kensington Market, área conhecida nos anos de 1920 por seu mercado judeu. Nesta região, imigrantes se instalaram e abriram pequenos negócios. Nos anos 40, a comunidade judaica se deslocou para a parte norte da cidade. Desde então, Kensington Market recebeu levas de imigrantes açorianos, caribenhos, africanos e asiáticos.

    Atualmente ali, no quadrilátero delimitado pela Spadina Avenue, pela Dundas Street, pela Bathurst Street e pela College Street, a diversão é checar essa diversidade espiando brechós, bancas de frutas e até portinhas mais prosaicas, de açougues e peixarias.

    Achados em Kesington Market, como a Casa Açoreana

    Cai bem uma pausa para um café na Casa Açoreana (na esquina da Augusta Street com a Baldwin Street) e para ver as prateleiras coloridas cheias de potes de café, chá e guloseimas de várias partes do mundo. Ou provar uma das delícias da My Market Bakery (na Baldwin Street): se lambuze com a nanaimo bar de lá – doce típico do Canadá, tem uma camada de massa de biscoito, uma de creme de baunilha e uma de chocolate e leva o nome da cidade de Nanaimo, na Ilha de Vancouver, na costa oeste.

    Depois de passear por Kensington Market, andamos até a Spadina Avenue, já na vizinha Chinatown. Ali John me indicou o restaurante King’s Noodle. Comi o melhor pato assado que já experimentei. O porco assado e o brócolis no vapor também estavam deliciosos. Além da qualidade da comida, os preços eram bons.

    Letreiros e placas em Chinatown

    Principais museus e Distillery Historic District

    Dali fui à Art Gallery of Ontario (AGO) para ver as obras do Grupo dos Sete, pintores que nos anos 1920 promoveram o primeiro grande movimento artístico do Canadá. Eles acreditavam que uma identidade para a arte canadense viria do contato com a natureza e, por isso, retrataram a paisagem do país. Inaugurado em 1900, esse museu tem uma boa coleção de arte moderna.

    Art Gallery of Ontario
    Art Gallery of Ontario

    Toronto tem diversos tipos de museu. O gigante Royal Ontario Museum (ROM), maior do Canadá, possui mais de 6 milhões de peças no acervo. Fiquei boba mesmo foi com a ala dos dinossauros. Não ligo muito para os bichões, mas a recomposição dos esqueletos e a variedade de espécies expostas me chamaram atenção.

    ROM, museu em Toronto
    ROM: museu com dinossauros

    Para os interessados no passado da cidade e do Canadá, há 10 museus históricos, como o do Fort York, fortificação construída no ano de fundação de Toronto (na época, York, lembra?).

    Eu prefiro lugares históricos, como Distillery Historic District, um pouco mais ao leste em relação ao forte. A área que começa na Mill Street com Parliament Street é patrimônio nacional e reúne o maior conjunto de arquitetura industrial vitoriana preservada no país. No complexo, é montado o principal mercado de Natal de Toronto.

    Distillery Historic District
    Distillery Historic District, endereço do mercado de Natal

    Durante o século 19, funcionou ali The Gooderham and Worts Distillery. Nos 44 prédios de tijolinhos da antiga destilaria, desde 2003 abrigam galerias de arte, lojas, restaurantes, escolas, teatros e escritórios. O lugar é lindo e já serviu de locação para 1.700 filmes.

    Ao lado do ROM, na mesma Bloor Street, me diverti muito no Bata Shoe Museum. É um museu minúsculo, mas adorei o acervo: sapatos. Não que homens não possam gostar, mas é um museu muito mulherzinha. Logo na entrada pares de sapatos estão à disposição em frente a um espelho para uma sessão de brincadeira.

    Bata Shoe Museum
    Bata Shoe Museum, o museu do sapato

    Na coleção permanente, é uma delícia ver exemplares de vários países, modelos consagrados na moda e alguns usados por estrelas do cinema e da música. Gostei da sequência de caixas transparentes que apresentam calçados históricos como o de um astronauta.

    Também nessa linha de acervo bem específico, não deu tempo, mas fiquei morrendo de vontade de ver o Gardiner Museum, dedicado à cerâmica.

    Hockey Hall of Fame, o esporte do Canadá no gelo

    Nada pode ser mais particular e ligado ao Canadá do que o Hockey Hall of Fame. O que eu sei de hóquei no gelo? Tem um disco que desliza, e o jogador usa um bastão torto para empurrá-lo. Por isso, hesitei em ir até lá. Mas não dava para estar no Canadá e não ver o hall da fama do hóquei, ainda que fosse para ter algum contato com a modalidade.

    Achei o museu impressionante, com um extenso acervo (claro, esse é o esporte nacional canadense). Na entrada estão os uniformes de todos os times participantes da National Hockey League (NHL) — apesar de levar ‘nacional’ no nome, a liga reúne times do Canadá e dos Estados Unidos.

    Montréal Canadiens, o time de hockey do Canadá francês
    Montréal Canadiens, o time de hockey do Canadá francês

    O Hall of Fame exibe ainda uniformes de época dos times e recompõe um vestiário do Canadiens de Montréal. Há uma sala de troféus, outra com uniformes de seleções internacionais e uma especial para o puck (disco) usado na vitória do Canadá sobre os Estados Unidos na Olimpíada de Inverno de Vancouver, em 2010.

    Para terminar a visita, a sala com figurinhas de jogadores e jogos interativos envolvendo hóquei. É possível experimentar o jogo, como atacante ou goleiro (os nomes devem ser outros, mas deu para entender as posições, certo?). Nunca foi desportista, fiquei um pouco acanhada de tentar, mas não resisti. Na primeira tacada, disco na rede! Sorte de principiante. No hóquei e em Toronto.

    Viagem feita a convite do Destino Canadá
    Hockey no Canadá: puck da Olimpíada de Inverno 2010
    Puck da Olimpíada de Inverno 2010
  • Path Toronto, cidade subterrânea: mapa e dicas do que fazer

    Path Toronto, cidade subterrânea: mapa e dicas do que fazer

    O Path Toronto, cidade subterrânea em Downtown, é uma das atrações mais citadas por brasileiros quando comento que já estive na metrópole canadense — a outra é a CN Tower, um dos principais pontos turísticos do Canadá, ao lado das Cataratas do Niágara. Normal, afinal, a gente fica mesmo fascinado em pensar que uma cidade foi construída embaixo da terra, com lojas, estações de metrô e até mapa para a gente se situar nela, com entradas a partir da superfície.

    Parece uma ideia maluca para quem vive num país tropical como o nosso, mas o Path Toronto tem lógica. Entre um lugar e outro, se estica em corredores de lojas, lanchonetes e restaurantes. Os túneis chegam ainda a pontos turísticos e áreas de lazer e negócios, percorrendo o centro da maior cidade do Canadá.

    É mais do que útil no inverno em Toronto (Canadá), quando a neve gela as ruas, e também no verão do Canadá, época em que a umidade na metrópole pode incomodar quem não é muito chegado a esse estilo colante de calor. O mesmo raciocínio sobre o clima vale para o Resó, cidade subterrânea de Montréal, no Canadá francês.

    Como é o Path Toronto: mapa, entradas, metrô e história

    A história do Path de Toronto começou em Downtown, em 1900, quando a rede canadense T. Eaton’s Co. construiu túneis para ligar sua principal loja, na esquina da Yonge Street com a Queen Street, ao seu anexo de promoções. Atualmente, de acordo com a prefeitura da cidade, há 125 entradas para o Path de Toronto e cerca de 60 pontos em que você tem de decidir para que lado ir. Desde que estive no Canadá pela primeira vez, em 2010, a sinalização melhorou muito – a mais recente atualização ocorreu em 2018.

    Na minha visita de estreia, me perdi à beça. Me diverti, então, vendo lojas e aquela cidade que se movimenta embaixo da terra. Essa, aliás, é uma dica essencial para andar no Path: não se preocupe com a possibilidade de se perder. Para quem é visitante, isso é quase inevitável. E nada incômodo, já que sempre há o que ver lá e a todo momento você encontra um acesso da superfície.

    Os 30 km de extensão do Path levaram à sua inclusão no Guinness World Records como o maior complexo subterrâneo de compras do mundo. A rede de caminhos liga pelo menos 50 edifícios, além de 2 lojas de departamento e 8 hotéis — veja onde ficar em Toronto, com sugestões divididas por bairros ou busque no mapa abaixo.

    Entre as estações de metrô que fazem parte do Path Toronto está a Union Station, terminal central da cidade, onde embarcam e desembarcam passageiros do UP Express (trem para o aeroporto de Toronto) e de rotas da Via Rail (empresa ferroviária do Canadá), como a percorrida viagem que eu fiz no The Canadian, trem de Toronto a Vancouver.

    A letrinhas de Path são vistas nas entradas para a cidade subterrânea e ao lado dos botões de alguns elevadores de prédios conectados. Quando estiver caminhando pelos trajetos da rede, observe o nome escrito sob a palavra Path nas placas; ele mostra embaixo de que rua você está.

    Também são úteis as setas coloridas no teto indicando as direções: N (norte em azul), S (sul em vermelho), E (leste em amarelo) e W (oeste em laranja). Esses tons aparecem ainda nas placas que informam em que prédio você se encontra e para qual vai se dirigir se seguir aquela seta com a cor da direção correspondente.

    O que fazer na cidade subterrânea: lojas e pontos turísticos

    Os números mostram que saber o que fazer no Path Toronto definitivamente não é um problema: numa área total de cerca de 345.000 m², são em torno de 1.200 pontos comerciais, entre lojas, restaurantes e prestadores de serviço. Anualmente, tudo isso gera vendas de cerca de 1,7 bilhão de dólares canadenses, e nós, brasileiros, certamente colaboramos com a nossa parte.

    É quase impossível passar por vitrines, quiosques e farmácias sem voltar às ruas com alguma sacola de compra. O Toronto Eaton Centre, principal shopping da cidade, é um dos pontos ligados pelo Path. Lá estão marcas como Nordstorm, Swarovski, Apple, Guess e Fossil. Na mesma região, ficam o 10 Dundas East e o Atrium on Bay, também boas opções para quem quer fazer compras em Toronto ou busca restaurantes de Toronto.

    Sinalização do Path, na chegada à estação central Union Station
    Sinalização do Path, na chegada à Union Station

    Por baixo da terra, é possível caminhar da região do Lake Ontario, ao sul, até a frenética Dunda-Yonge Square, praça onde estão aqueles prédios iluminados que lembram a Times Square de Nova York. Ou de leste a oeste, do Financial District, concentração de arranha-céus espelhados, até o Entertainment District, que reúne teatro, cinema e vida noturna. É o bairro do Tiff Bell Lightbox, sede do Festival de Cinema de Toronto, e da sala de concertos Roy Thomson Hall.

    Entre os pontos turísticos que podem ser acessados pelo Path estão a CN Tower, o Ripley’s Aquarium of Canada e o Hockey Hall of Fame. Esse museu sobre o esporte nacional do Canadá, o hóquei, fica dentro do Brookfield Place, uma das entradas do Path Toronto.

    O prédio também é o endereço da Allen Lambert Galleria, galeria cujo teto foi projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Pelos túneis do Path Toronto também se chega à ScotiaBank Arena (antigo Air Canada Centre) e ao complexo esportivo Rogers Centre.

  • Alagoas: as praias do litoral sul ao norte

    Alagoas: as praias do litoral sul ao norte

    ALAGOAS – Foto: Nathalia Molina

    ESTE TEXTO FOI PUBLICADO NA REVISTA HOST & TRAVEL — edição de março de 2012 

    Texto de Nathalia Molina

    Se o que você procura é um destino de praia com águas claras, encontrará seu lugar facilmente ao longo dos 230 quilômetros do litoral de Alagoas. Tons de verde e azul pintam a paisagem, desenhada por coqueiros e pelo movimento da maré, formando deliciosas piscinas naturais morninhas ao longo da costa. A cor de férias por ali mistura pele bronzeada à festiva renda de filé, típico artesanato local. O sabor vem do sururu, marisco tradicional das lagoas Mundaú e Manguaba, duas das muitas que terminaram por batizar o estado. Com uma composição dessas, fica fácil entender como o cenário se torna irresistível.

    Maceió é uma das capitais nordestinas com as mais bonitas praias urbanas. Ganhou fama nacional com a da Pajuçara, sua feirinha de artesanato e as jangadas que levam os turistas para ver as piscinas naturais a dois quilômetros da areia. Quem quer conforto pode optar pelas barracas da praia vizinha, Ponta Verde. A mais badalada é a Lopana, com drinques, petiscos e catamarã próprio para visita às piscinas. Boa dica para aproveitar o sol ou curtir a noite em festas ou shows. O melhor programa é passar horas na mordomia entre um mergulho e outro.

    Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca (a praia seguinte) têm grande concentração de hotéis, pousadas e restaurantes. Também é o pedaço do agito, em casas com música como o Maikai. Na orla, a pedida é provar as tapiocas das barracas do calçadão. Coco e queijo coalho são apenas o começo da brincadeira, que inclui recheios tão diversos quanto lombinho ou morango com chocolate.

    Para experimentar uma comida regional memorável, a dica é ir até o bairro histórico do Jaraguá. Criado em 1989, o restaurante Carne de Sol do Picuí sofisticou-se após uma reforma e adotou o apelido como nome. Desde 2009 é conhecido como Picuí, apenas. Serve porções preciosas, preparadas pelo chef Wanderson Medeiros, que assumiu o negócio da família e incorporou a ele toques da cozinha contemporânea. A carne de sol na brasa coberta por queijo coalho e acompanhada de pirão de queijo, por exemplo.

    Longe da areia, é possível apreciar o pôr-do-sol navegando pela Lagoa Mundaú. O barco sai do Pontal da Barra, ao sul da capital, e passeia por ilhas e pelo manguezal, com uma parada para banho no encontro da lagoa com o mar. Não deixe de conhecer o polo de rendeiras que tecem o filé ali mesmo. As linhas de cores vivas são entrelaçadas em pontos largos para formar figuras geométricas e flores, em colchas, cortinas, caminhos de mesa e saídas de praia, entre outras peças.

    Dias de sobra
    Numa viagem curta, só as atrações de Maceió já preenchem a programação. Além do trecho movimentado da orla, da gostosa culinária e do artesanato, as praias de Cruz das Almas (point de surfistas) e Ipioca (área residencial) também merecem uma visita. Mas saiba que o ideal é reservar dias de sobra para conhecer os destaques do litoral alagoano. Ao sul, o roteiro combina mar e lagoas. Ao norte, exibe uma impressionante sucessão de piscinas naturais, o que levou a região a ser batizada de Costa dos Corais, nome também da Área de Proteção Ambiental criada pelo Ibama em 1997.

    Apesar de não ser o ideal, quem tiver pouco tempo pode viajar em esquema de bate-volta até o litoral sul, saindo de Maceió. A primeira parada é na Praia do Francês, a vinte quilômetros da capital, mas parte da cidade de Marechal Deodoro. Antiga vila de pescadores, a praia caiu no gosto dos surfistas há décadas e se transformou numa das mais conhecidas do estado. Na parte oposta às ondas atraentes para pranchas, o mar amansa nos arrecifes. Barracas vendem comes e bebes para um gostoso dia de praia em família. Mas, para se lambuzar com a culinária regional e seus pratos com sururu, a dica é um dos restaurantes do canal da Massagueira, à beira da Lagoa Manguaba.

    Mais para o sul, no município de Barra de São Miguel (quarenta quilômetros da capital), fica outro destino alagoano bastante conhecido: a Praia do Gunga. Ali, a Lagoa do Roteiro se junta ao mar diante da areia clara e da imensidão de coqueiros. Um mirante na estrada mostra o horizonte tomado pelo verde devido ao coqueiral e à cor da água ao fundo durante a maré alta. No verão e nos fins de semana de sol, a Praia do Gunga fica lotada. Do outro lado da lagoa, o movimento diminui um pouco conforme se caminha para a esquerda, na Praia da Barra de São Miguel.

    Rumo ao norte
    Para de fato desfrutar da costa norte, a escolha sensata é hospedar-se por lá. Muita gente parte da capital e se aventura até Maragogi, a praia mais famosa, apenas para passar o dia. Chega a ser um desperdício, pois há muito a ser descoberto antes de se chegar às galés, como são chamadas as piscinas naturais.

    Os arrecifes começam em Paripueira, a trinta quilômetros de Maceió, e seguem até Pernambuco. O restaurante Mar & Cia oferece um roteiro de catamarã até as piscinas naturais, acompanhado por biólogos. Pouco mais de um quilômetro distantes da areia, elas ficam dentro de um parque marinho municipal, criado para proteger a área. No restaurante, também é possível acertar uma ida à belíssima praia de Carro Quebrado, na Barra de Santo Antônio, mais ao norte.

    A próxima parada é em São Miguel dos Milagres, distante cerca de cem quilômetros de Maceió. Isolada por coqueiros, a região de vilas de pescadores é cortada por rios e exibe piscinas naturais na maré baixa, a um quilômetro da costa. É uma beleza de paisagem, onde a vida segue mansa em praias como Toque e Patacho (esta em Porto de Pedras, o lugarejo vizinho). Diante do mar calmo de água límpida e morna, encontram-se charmosas opções de acomodação. Esse trecho do litoral é indicado para dias de conforto e relaxamento.

    Quem gosta de movimento deve se hospedar no segundo ponto mais visitado de Alagoas: a cidade de Maragogi, que só perde em número de turistas para Maceió. O município está a uma mesma distância das capitais alagoana e pernambucana, fica a cerca de 140 quilômetros das duas. Além da boa infra-estrutura– com direito a resorts –, é bom reforçar que aquele pedaço do litoral oferece mais do que as tão faladas galés. Japaratinga e Bitingui, no sul, e Burgalhau e Barra Grande, no norte, são praias lindas, bem próximas de Maragogi. É bom ter tempo para caminhar pela areia e para provar o bolo de goma, sequilho típico da cidade.

    As galés são a parte principal do programa, obviamente. O passeio de barco pode ser tratado na areia — com os restaurantes Frutos do Mar, Corais do Maragogi e Pontal do Maragogi –, nos hotéis ou nas agências de receptivo da cidade. Procure uma embarcação credenciada para diminuir ao mínimo o impacto ambiental. Nas galés, jamais pise nos corais ou alimente os peixes para garantir a preservação desse frágil ecossistema.

    Muitos peixinhos e piscinas de água transparente aguardam os turistas a seis quilômetros da costa. Depois de tantos banhos no mar de Alagoas, um gran finale nunca é demais. Afinal, não era água clara que se procurava? Como dizem no Nordeste, “pronto”, está aí.

    PARA UMA VIAGEM FELIZ

    Alagoas tem dois litorais, muito diferentes: um na maré alta e outro – bem mais bonito – na maré baixa. Sabe aquelas fotografias de praias maravilhosas com piscinas naturais? Foram tiradas na maré baixa. Então, para não voltar das férias frustrado, é muito importante consultar a tábua das marés antes de marcar a passagem aérea e a hospedagem.

    A dica vale para vários destinos nordestinos, especialmente quando há piscinas naturais envolvidas, pois a maré alta pode tornar os banhos inviáveis. Como há arrecifes praticamente na costa inteira de Alagoas, a recomendação ali ganha uma importância ainda maior. A tábua das marés é acessório fundamental para uma viagem feliz.

    No site da Marinha é possível consultar mês a mês como será a maré o ano todo. Assim fica fácil se programar para viajar na época indicada. Para ver o melhor da paisagem de Alagoas, viaje no período de lua cheia ou nova, quando a variação do nível da maré é maior e as piscinas naturais ficam ainda mais lindas.

    COMO CHEGAR
    Há voos para Maceió a partir de várias cidades brasileiras. Confira as opções de horários com as companhias: Azul (www.voeazul.com.br e 4003-1118), Gol (www.voegol.com.br e 0300-1152121), TAM (www.tam.com.br e 4002-5700), Trip (www.voetrip.com.br e 3003 8747) e Webjet (www.webjet.com.br e 0300-2101234).

    HOSPEDAGEM
    Radisson: De frente para a praia da Pajuçara, bem pertinho do ponto de saída das jangadas, oferece 172 apartamentos e 23 suítes, todos com vista para o mar. www.atlanticahotels.com.bre (82) 3202-4900

    Ponta Verde: À beira da praia, conta com 203 apartamentos e completa área de lazer. O grupo irá inaugurar em breve uma unidade na Praia do Francês. www.hotelpontaverde.com.br e (82) 2121-0040

    Kenoa: Com 23 acomodações, o resort em Barra de São Miguel dispõe de winebar, lounge, fitness center e piscina. O restaurante Kaamo e o Kenoa Spa são abertos a não-hóspedes. (82) 3272-1285 e www.kenoaresort.com

    Pousada do Toque: São 17 chalés com infra-estrutura completa. As novidades incluem lounge com biblioteca, restaurante com vista para o mar na área da piscina e o chalé romã (para um casal com dois filhos). O regime de meia pensão está incluído na diária. (82) 3295-1127 e www.pousadadotoque.com.br

    Salinas: O grupo possui dois resorts em Alagoas. Na Praia de Ipioca, o Salinas de Maceió oferece seis refeições por dia (bebidas são pagas à parte), duas piscinas e spa. Já o Salinas do Maragogi, funciona no sistema all-inclusive e tem 1.500 m² de piscinas, espaço para esportes e caminhadas ecológicas, além de atividades para a criançada. (82) 3296-3030 e www.salinas.com.br

    Grand Oca Maragogi Beach & Leisure: O resort ocupa uma área de 100 mil m2 onde estão 120 apartamentos, 97 bangalôs e 12 suítes, além de piscinas, restaurantes, sala de jogos, serviço de massagens e uma boate particular. (82) 3296-3200 e www.grandocamaragogiresort.com.br

    GASTRONOMIA
    Lopana: Ótima opção para passar o dia na Praia de Ponta Verde, uma das melhores de Maceió, tomando caipifruta e beliscando camarão ou peixe. Também serve pratos quentes. (82) 3231-7484 e www.lopana.com.br

    O Peixarão: O carro-chefe é o prato que leva o nome da casa. No peixarão, a posta de peixe é cozida no molho de coco e coberta por camarão e um creme cuja receita é mantida em segredo. Acompanha pirão e arroz e alimenta até três pessoas. (82) 3325-7011 e www.opeixarao.com.br

    Picuí: Localizado no bairro de Jaraguá, na capital, faz parte da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança. Quem prova o Clássico do Picuí – carne de sol com pirão de queijo coalho, feijão verde na manteiga de garrafa e chips crocante de batata doce – leva um prato decorativo de recordação. Oferece traslado gratuito do hotel, na ida e na volta. (82) 3223-8080 e www.picui.com.br

    PASSEIOS
    Paripueira e Carro Quebrado: Acompanhado de biólogos, o passeio do Mar & Cia (82-3293-2031) às piscinas de Paripueira dura entre uma hora e meia a duas horas e custa R$ 30 por pessoa. Do mesmo dono, o Estrela Azul (82-3291-1599), em Barra de Santo Antônio, leva os visitantes de lancha até Carro Quebrado, praia deserta na Ilha do Croa. Com o traslado de jardineira a partir de Paripueira, sai a R$ 50 por pessoa. www.piscinasnaturais.com.br

    Galés: Credenciados pela prefeitura, três restaurantes oferecem a ida às galés, a R$ 50 por pessoa. Na praia de Maragogi, o Frutos do Mar (82-3296-1403) e Corais do Maragogi (82-3296-2286 e www.coraisdomaragogi.com.br) têm catamarãs para o passeio e completa estrutura para um dia ao sol. Na vizinha Burgalhau, ao norte, a navegação às piscinas e o serviço de praia estão disponíveis no Pontal do Maragogi (www.pontaldomaragogi.com.br).

    OPERADORAS
    Litoral Verde – Especializada em roteiros para resorts, destaca o pacote de quatro dias no Salinas do Maragogi. Até 30 de junho, os valores começam em R$ 1072,50* e incluem hospedagem, alimentação e transfers. 0800-2866606 e www.litoralverde.com.br

    Marsans – Oferece pacotes de oito dias combinando os atrativos de Maceió e Maragogi. Inclui hospedagem com café da manhã, city tour pelas duas cidades e litoral sul. Até junho, custa desde R$ 949. www.marsans.com.br

    RECEPTIVO
    Costa Azul – Além de passeios, oferece transfers personalizados dos aeroportos para a Costa dos Corais. www.costazulturismo.com.br e (82) 3296-2125

    Jaraguá Turismo: Entre os passeios oferecidos, destaque para a navegação pela Lagoa Mundaú. (82) 3337-2780 e www.jaraguaturismo.com

    Tropicana: Oferece passeios em Maceió, pelo litoral sul e pela Costa dos Corais, além de traslados. (82) 3235-1541 e www.tropicanaturismo.com.br

    PARA SABER MAIS
    Alagoas: www.turismo.al.gov.br
    Maragogi: www.maragogionline.com.br
    Tábua de Marés: www.mar.mil.br/dhn/chm/tabuas/index.htm

    * Valores por pessoa, hospedada em apartamento duplo, sem aéreo. Sujeito a alterações

  • Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte

    Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte

    Fotos: Jomar Bragança/Divulgação

    As rochas, os processos de transformação de minérios e o papel deles no desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais. Tudo isso com muita tecnologia e interação. Aberto em 2010, o MM Gerdau — Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte, mostra a mineração e a metalurgia, duas das principais atividades econômicas do Estado, em 44 atrações distribuídas por 18 salas.

    Personagens como D. Pedro II e Xica da Silva são vistos nas 18 salas de exposição. Parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade, pólo de museus no centro da capital mineira, a instituição está instalada no Prédio Rosa, como é chamada a construção de 1897 que sofreu intervenção do arquiteto Paulo Mendes da Rocha.

    Foto: Divulgação

    A edificação é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais. Por isso, não é permitido usar fogão a gás na cozinha do café. Os pratos do cardápio — entre eles, entradas e saladas — receberam nomes de minerais e pedras, seguindo a temática local.

    VALE SABER

    Endereço: Praça da Liberdade, s/nº, Prédio Rosa, Belo Horizonte

    Funcionamento: De terça a domingo, das 12 às 18 horas — na quintas até as 22 horas; na última terça do mês, até as 17 horas

    Preço: Grátis

    Site: www.mmm.org.br

  • Cirque du Soleil em Las Vegas

    Cirque du Soleil em Las Vegas

    ESPETÁCULO 'O' - Foto: Divulgação
    ESPETÁCULO ‘O’ – Foto: Divulgação

    Se há um lugar nos Estados Unidos onde é possível ver o Cirque du Soleil sempre, esse lugar é Las Vegas. O grupo de circo nasceu no Canadá, onde também mantém durante o ano todo algum show em cartaz em diferentes cidades, mas a trupe é habitué em Las Vegas.

    Para se ter ideia da forte presença do grupo na cidade americana, em outubro de 2016, havia 7 espetáculos do Cirque du Soleil com temporada em Las Vegas, em comparação com 2 em Nova York ou 1 em Orlando. O visitante podia escolher entre O (no Bellagio), Kà (no MGM Grand), Michael Jackson One (no Mandalay Bay), Criss Angel Mindfreak Live (no Luxor), Zumanity (no New York New York), Mystère (no The Treasure Island) e The Beatles Love (no The Mirage).

    Se você gosta das acrobacias e das ousadias do grupo, então, vale conferir a agenda de espetáculos do Cirque du Soleil antes de embarcar para a cidade americana, pois é grande a chance de encontrar um show ao seu gosto.

  • Musicais da Broadway, tickets e tours temáticos em Nova York

    Musicais da Broadway, tickets e tours temáticos em Nova York

    Os musicais da Broadway fazem parte do sonho de muita gente que tem Nova York entre seus desejos de viagem. Mesmo quem já esteve na metrópole dos Estados Unidos encontra novidades nos shows e espetáculos em cartaz. Atualmente é possível assistir, por exemplo, MJ Musical (sobre Michael Jackson), Aladdin e The Lion King (O Rei Leão). O New York Pass inclui o ingresso da Estátua da Liberdade e de cerca de 100 atrações, além de tours (entre eles, um sobre os bastidores da Broadway) e descontos em restaurantes, lojas e musicais.

    Uma das principais ruas da metrópole americana, a Broadway não segue o desenho quadriculado, característico do mapa de Nova York, porque a rua foi originalmente uma trilha aberta pelos Wecquaesgeek, nativos norte-americanos que habitavam a região, chamados também de Manhattoe e Manhattan. Quando os holandeses assumiram a ilha, a rua foi alargada (‘broad’ significa amplo em inglês). O atual nome foi dado no fim do século 19.

    Andando pela cidade, inevitavelmente você encontra a Broadway pelo caminho, já que a rua se alonga por 21 km da Ilha de Manhattan. Os musicais se concentram no Theatre District, em Midtown, o meio de Manhattan. Com muitas lojas, como uma Uniqlo com 3.350 m², existem muitas opções de compras na Broadway – para fugir de muvuca, especialmente na área da 34th Street, procure passear por lá de segunda a sexta, pela manhã.

    Tour temáticos e tickets com desconto

    Para quem busca uma experiência diferente, existem passeios temáticos por essa região da cidade que contam um pouco da história do teatro musical e da própria Broadway. Algumas das opções são o tour pelos bastidores e visita a um ensaio e visita a Broadway e Times Square com um ator profissional contando curiosidades.

    Nessa região central de Nova York, existem pontos de venda de tickets com desconto; a maioria deles para espetáculos no mesmo dia da compra ou para matinês no dia seguinte. A redução no valor das entradas gira entre 20% e 50%, para apresentações da Broadway e Off-Broadway. Procure pelo TKTS booth na Times Square (esquina da Broadway com a 47th Street). Há ainda 2 quiosques menores: no Lincoln Center (no David Rubenstein Atrium) e no South Street Seaport (esquina da Front Street com a John Street) .

    Na Times Square, o ponto de venda de ingressos com desconto funciona diariamente, das 15 às 20 horas – na terça, a partir das 14 horas; no domingo, até as 19 horas. Mas, atenção, alguns musicais aguardam até as 18 horas para liberar as entradas que sobraram. Para comprar entradas para matinês no dia seguinte, vá ao quiosque da Times Square na quarta, na quinta ou no sábado, entre 10 e 14 horas; e no domingo, das 11 às 15 horas.

    O quiosque no Lincoln Center funciona do meio-dia às 19 horas (no domingo, até as 17 horas), e o de South Street Seaport, entre 11 e 18 horas (no domingo, até as 16 horas).

    Broadway Week: 2 ingressos pelo preço de 1

    A Broadway Week é uma promoção realizada pelo NYC & Company, órgão oficial de turismo de Nova York, que oferece a chance de comprar 2 ingressos de um musical pelo preço de 1. O dia em que o desconto é válido muda de um espetáculo para outro. Já fizeram parte da oferta em diferentes anos espetáculos como Wicked, Harry Potter e a Criança Amaldiçoada e Chicago.

    A oferta é sazonal – no 1º semestre, costuma começar em meados de janeiro; no 2º semestre, geralmente ocorre no início do mês de setembro. No site da Broadway Week, é possível saber das datas e comprar pela internet os tickets na promoção 2-em-1. Desde o lançamento em 2011, em torno de 1.464.000 ingressos já foram vendidos por meio dessa iniciativa.

  • Machu Picchu (Peru): ingresso, melhor época, altitude e curiosidades

    Machu Picchu (Peru): ingresso, melhor época, altitude e curiosidades

    Machu Picchu foi descoberta em 1911 pelo americano Hiram Bingham, que virou nome de trem de luxo no Peru. Localizada em Cusco, está na lista de Patrimônio Mundial pela Unesco desde 1983. A altitude de Machu Picchu é de 2.445 m, o que não impediu os incas de construírem sua cidade, com praças, plataformas de cultivo e templos, transportando e polindo imensos blocos de pedra. Essas são apenas algumas das curiosidades do lugar que venceu como Melhor Destino Turístico do Mundo, no World Travel Awards 2021, o Oscar do Turismo.

    Antes da pandemia, recebia cerca de 1,5 milhão de visitantes por ano, de acordo com dados da Promperu, órgão responsável pela divulgação do turismo no país. Considerando a popularidade e alta procura, é indicado comprar passeios e ingressos de Machu Picchu antes da viagem, ainda no Brasil. Aliás, recomenda-se garantir a entrada com antecedência, pois o sítio arqueológico tem limitação de visitantes por dia. Existe ainda a possibilidade de escolher uma excursão de 1 dia para Machu Picchu.

    Melhor época e como chegar a Machu Picchu

    Uma dúvida muito comum é a melhor época para fazer essa viagem ao Peru. Na região do Vale Sagrado de Machu Picchu, as temporadas se dividem entre seca (de abril a setembro) e chuvosa (de outubro a março). Maio, junho e julho são os meses com menor possobilidade de chuva, por isso, considerados a alta temporada em Machi Picchu.

    Sabe aquela montanha que aparece em todas as fotos do destino peruano? Se chama Huayna Picchu, e é possível subir até o topo para tirar uma foto acima da cidade inca; seu pico fica a 2.720 m de altitude – veja aqui ingresso para a trilha de Huayna Picchu. Os atrativos principais do sítio arqueológico incluem ainda os templos do Sol e do Condor.

    Para os que pensam em conhecer essa maravilha inca, sempre vale lembrar as recomendações para a visita: caminhar por percursos sinalizados, levar bebidas somente em cantil, não carregar alimentos nem comer lá, não subir nos muros, usar as lixeiras indicadas, ir em grupo de no máximo 20 pessoas, não perturbar as espécies da flora e da fauna local.

    A Trilha Inca de 4 dias é uma das posibilidades para conhecer a fundo a região do Vale Sagrado. É indicada apenas para quem tem bom preparo físico porque, além dos dias de caminhada, há que se considerar a altitude de Machu Picchu, que dificulta a respiração para quem não está acostumado. Para a maioria dos viajantes, a melhor forma de visitar a cidade inca é tomar um trem de Cusco ou de Ollantaytambo.

    Veja abaixo informações gerais sobre Machu Picchu, para programar sua visita:

    VALE SABER

    Horário: Geralmente, das 6h às 17h30

    Ingresso: US$ 70. Na Get Your Guide, o ingresso de Machu Picchu para os primeiros horários do dia (6h, 7h e 8h), não reembolsável, sai por US$ 69.

    Dicas: Reserve seu hotel em Cusco. De abril a outubro, a temperatura nessa cidade histórica do Peru fica em torno dos 20°C, com dias ensolarados, e uns 10°C à noite

    Sites: Machu Picchu na Promperu; compre passeios e ingressos de Machu Picchu

  • A natureza de Campos

    A natureza de Campos

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Campos do Jordão é frequentemente associada apenas à badalação. A cidade, de fato, concentra ótimas atrações, mas a natureza da região merece um tantinho de tempo da viagem. Vários programas são em municípios vizinhos, mas a tão poucos quilômetros que nem dá para reparar que se saiu de Campos.

    Dentro da cidade, a pedida é o Horto Florestal. Leve a cesta com guloseimas e faça um piquenique entre araucárias e hortênsias. Com 8.340 hectares, o lugar tem trilhas e viveiros de plantas.

    Báu, Bauzinho e Ana Chata

    Pedra do Baú, Serra, São Paulo - Foto retirada do site da Prefeitura de São Bento do Sapucaí
    PEDRA DO BAÚ – Foto retirada do site da Prefeitura de São Bento do Sapucaí

    O relevo da Mantiqueira reserva bons picos para contemplar a região. O complexo mais famoso é o da Pedra do Baú, a 1.950 metros, em São Bento do Sapucaí, cidade vizinha a Campos. Chegar ao topo do Baú exige esforço e experiência. Quem quer só curtir o visual pode ir à Pedra do Bauzinho, parte do mesmo conjunto, formado ainda pela Ana Chata. Bonita vista no pôr-do-sol.

    Para ir ao Pico do Itapeva, a cerca de 2.000 metros de altitude, já no município de Pindamonhangaba, saia de manhã cedo para aproveitar o céu mais limpo. Dizem que, quando o tempo está bom, dá para ver cidades do Vale do Paraíba e até a Basílica de Nossa Senhora, em Aparecida.

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