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  • Estátua da Liberdade: ingresso e história da atração em Nova York

    Estátua da Liberdade: ingresso e história da atração em Nova York

    Há 3 possibilidades para quem compra ingresso da Estátua da Liberdade: ver o ponto turístico de Nova York pelo lado de fora na ilha onde ele fica; entrar no monumento e ir até o pedestal; ou subir à coroa. Mas, atenção, as entradas para a Estátua da Liberdade podem esgotar meses antes.

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    Visita à coroa da Estátua da Liberdade
    Visita à coroa da Estátua da Liberdade – Foto: NPS

    Afinal, estamos falando de um símbolo de Nova York. A história da Estátua da Liberdade está conectada com os ideais que atraíram milhões de imigrantes para os Estados Unidos. Além disso, o passeio mostra um panorama lindo do sul de Manhattan. Estive lá pela primeira vez em 1992 quando morava na cidade. Era um tempo, portanto, em que ainda existiam as Torres Gêmeas. Naquele início dos anos 1990, levei quem me visitava da família para ver de perto a Estátua da Liberdade (e também o visual do terraço do World Trade Center).

    Ainda hoje, as embarcações para a Liberty Island, onde fica a atração turística, também levam à Ellis Island, endereço do Museu da Imigração de Nova York. Por isso, além de prático, esse pode ser um interessante programa – veja diferentes opções de tours e ingressos para Estátua da Liberdade e Ellis Island. Entre 1884 e 1924, quase 14 milhões de pessoas chegaram a Nova York. O estátua foi inaugurada em 28 de outubro de 1886.

    Passeio de barco com entrada da atração

    Você pode comprar o ingresso da Estátua da Liberdade e visitar o monumento por conta própria. As entradas para a Estátua da Liberdade pela GetYourGuide, incluem a balsa de ida e de volta, acesso à ilha da Estátua da Liberdade e à Ellis Island, audioguias nas 2 ilhas e entradas dos museus de Imigração de Nova York e da Estátua da Liberdade. A GetYourGuide é uma empresa internacional, com experiência na venda de tours, entradas para atrações e atividades turísticas em destinos pelo mundo. Nós já usávamos a empresa e, por isso, decidimos nos tornar parceiros dela aqui no Como Viaja. Quem preferir pode fazer um tour à Estátua da Liberdade e à Ellis Island com guia e embarque prioritário.

    Ingresso e barco para o ponto turístico
    Ingresso da Estátua da Liberdade, com barco – Foto: Marley White/NYC

    O City Pass de Nova York, que dá direito a visitar 5 atrações no destino, inclui entre as opções a balsa da Estátua da Liberdade e da Ellis Island. Quem compra o passe, a US$ 138, economiza e tem entradas para o Empire State Building e o Museu Americano de História Natural, além de 3 entre 6 alternativas: o já citado barco para as ilhas do sul de Manhattan; o deck de observação Top of the Rock; o Memorial e Museu do 11 de Setembro; cruzeiros turísticos da Circle Line; o Museu Guggenheim; e o Museu Intrepid Sea, Air and Space.

    Mas existem ainda outras experiências de viagem relacionadas ao cartão postal de Nova York. Por exemplo, um passeio de barco perto do ponto turístico (sem parar para desembarque na ilha onde ela se localiza). Na temporada de fim de ano, tem até uma versão com Papai Noel a bordo para fotos.

    Onde pegar o barco para o ponto turístico de Nova York

    Para chegar à ilha da Estátua da Liberdade, os barcos da Statue Cruises partem do Battery Park, parque de Manhattan. Mas também há opção de sair de New Jersey, do Liberty State Park. A navegação leva uns 15 minutos até o ponto turístico.

    Antes da pandemia, segundo o National Park Service, órgão federal que cuida dos parques americanos e que administra as 2 ilhas, a espera para embarcar no ferry podia levar até 1h30 na época de maior visitação, entre abril e setembro.

    Pedestal da Estátua da Liberdade

    A altura da Estátua da Liberdade é de 93 m. Para chegar ao topo do pedestal, são 215 degraus, em 10 andares. Há um elevador, contudo, serve só para pessoas que não podem subir escadas. Pois eu achei bacana o suficiente navegar até a ilha e curtir a vista de Manhattan a partir do pedestal.

    História da Estátua da Liberdade
    História da Estátua da Liberdade – Foto: Christopher Postlewaite/NYC & Company

    Se for fazer o mesmo, lembre que não pode entrar com alimentos e bebidas (exceto 1 garrafinha plástica de água), notebooks e carrinhos de bebê. Devido ao procedimento de segurança, antes da entrada ao monumento, deixe mochilas e bolsas grandes num guarda-volume (locker). O aluguel por 2 horas exige um depósito de 25 centavos (leve moeda).

    Visita à coroa do ponto turístico

    A passagem até a coroa é estreita e feita numa escada em espiral, com outros 162 degraus. Por isso, eu nunca me aventurei até lá – se alguém foi, manda ver nos comentários por favor, para contar a experiência para outros viajantes.

    Para subir até a coroa da Estátua da Liberdade, você pode carregar apenas celular, câmera fotográfica, algum medicamento necessário e 1 garrafa plástica de água. Por causa do trajeto até a coroa, a visita não é recomendada para pessoas que sofram de problemas cardíacos ou respiratórios, dificuldades de locomoção, claustrofobia, vertigem e medo de altura. Também não pode ser feita por crianças abaixo de 1,07 metro (42 polegadas) de altura.

    História da Estátua da Liberdade

    O pai da ideia foi Édouard de Laboulaye. Abolicionista e defensor da democracia, em 1865, o francês propôs a criação de um monumento para os Estados Unidos. No entanto, outros franceses também marcaram a história da Estátua da Liberdade: o escultor Frédéric Auguste Bartholdi (desenho), o arquiteto Eugène Viollet-le-Duc (estrutura) e o engenheiro Gustave Eiffel (interior). O arquiteto americano foi responsável pelo projeto do pedestal.

    Sua construção começou na França em 1876, quando o braço segurando a tocha ficou pronto. Em 1884, a estátua foi terminada e desmontada porque precisava ser transportada até os Estados Unidos. No mesmo ano, começaram a fazer o pedestal. A inauguração do cartão-postal – Liberty Enlighting the World (A Liberdade Iluminando o Mundo) – ocorreu em 28 de outubro de 1886.

    Balsa até Ellis Island

    Chegaram a Nova York quase 14 milhões de pessoas entre 1884 e 1924. Ellis Island é o primeiro lugar de desembarque dos imigrantes. Portanto, nada mais indicado do que instalar ali o National Museum of Immigration, o Museu da Imigração de Nova York. Em 2022, o National Park Service anunciou um projeto de US$ 22 milhões de renovação da Estátua da Liberdade. Agora é a vez do edifício principal de Ellis Island, com melhorias de cerca de US$ 17,7 milhões.

    Museu da Imigração de Nova York, na Ellis Island
    Museu da Imigração de Nova York – Foto: Marley White/NYC

    Para conhecer as 2 ilhas, embarque de manhã cedo para o passeio. Depois da Estátua da Liberdade, recomendo uma passagem pela Ellis Island, se você se interessa pelo assunto imigração, assim como eu. Pois a exposição é ótima (está muito diferente da 1ª vez em que estive lá, em 1991). Da ilha, você vê uma bonita silhueta de Manhattan e seus prédios, para aquela foto do skyline.

    Seja qual for a forma de visita, o National Park Service recomenda que se compre ingressos antes, pois podem não estar disponíveis na hora. O barco parte do sul de Manhattan. Por isso, vale mesmo comprar online as entradas para a Estátua da Liberdade, para não ir à toa ao Battery Park. Na pré-pandemia, a visita à coroa costumava ter as entradas esgotadas de 4 a 6 meses antes pela internet, para se ter ideia da procura.

    Museu da Estátua da Liberdade com a tocha original

    Inaugurado em 2019, o State of Liberty Museum, um investimento de US$ 100 milhões, conta a história e a importância desse cartão-postal de Nova York. O projeto de cerca de 2.400 m² inclui um teto com a vegetação nativa da ilha. Entre os itens da exposição está a tocha original, parte da história da Estátua da Liberdade. A instituição mostra como ela se tornou um símbolo americano, porém, aborda também a liberdade como conceito.

    Tocha original no museu da ilha
    Tocha original – Crédito: SOL and Ellis Island Foundation/Divulgação

    O museu se propõe a ser bem interativo. Sua arquitetura privilegia a localização, com panoramas da Estátua da Liberdade, de Lower Manhattan e do porto de Nova York.

    De dezembro a março, o movimento é menor. No entanto, essa é a temporada de inverno em Nova York. Por isso, o complexo conta com controle de temperatura, mantendo o clima agradável na visita, segundo o NYC & Company, responsável pela promoção turística do destino americano.

    Mais dicas sobre o monumento

    Horário de funcionamento: A Liberty Island abre todo dia, exceto no Thanksgiving (4ª quinta de novembro) e em 25 de dezembro. O horário varia conforme a época. No verão americano de 2023, o ferry para a Liberty Island parte do Battery Park das 9 às 17 horas. O último barco deixa a ilha do monumento às 18h45. No ferry, volumes grandes como malas, mesmo os modelos de mão, não são permitidos.

    Localização: O Battery Park fica no extremo sul de Manhattan. As estações do metrô de Nova York mais próximas são South Ferry e Bowling Green.

    Preço: Para visitar a Liberty Island e subir até a coroa ou o pedestal por conta própria, o barco mais o ingresso sai por US$ 24,80 – acima de 62 anos, US$ 18,30; crianças de 4 a 12 anos, US$ 12,30; até os 3 anos, grátis. Confira variadas opções de tours e ingressos para Estátua da Liberdade e Ellis Island.

  • Parque Güell (Barcelona): Gaudí e sua genialidade em obra-prima

    Parque Güell (Barcelona): Gaudí e sua genialidade em obra-prima

    O Parque Güell é um dos lugares mais visitados de Barcelona, cidade que tem na genialidade de Antoni Gaudí a expressão máxima da arquitetura modernista. Primeiramente, a obra impressiona pelo uso de materiais de modo excepcional e pela harmonia da construção com a natureza. Fiquei passada (impossível não ficar) com todas as criações de Gaudí em Barcelona, como a Basílica da Sagrada Família e a Casa Batlló, entre outras. Estão entre as grandes atrações turísticas do mundo, caso dos Museus do Vaticano (colados em Roma) e da Estátua da Liberdade (em Nova York).

    Mas, entre todas as obras de Gaudí, o Parque Güell foi especial para mim. Imaginar que, na virada do século 19 para o 20, o arquiteto catalão já executava projetos pensando em reaproveitamento de água, como na praça principal do parque. E, principalmente, por causa da beleza dos mosaicos e das linhas das construções, que permanecem bem vivos na minha memória depois tantos anos. Irmã de uma arquiteta, na época eu só pensava como ela iria adorar ver tudo aquilo, sem dúvida.

    Para visitar, você pode comprar o ingresso para o Parque Güel com áudio num app que você baixa no celular – disponível em 4 idiomas; não tem português. Outra opção da empresa de atividades Get Your Guide é a visita guiada ao Parque Güell com acesso sem fila. Também parceira do Como Viaja, a Civitatis tem um free tour pelo Parque Güell com 1h30 de duração e guia que fala espanhol. Para isso, você precisa já ter o ingresso comprado (€10). Já a visita guiada da Civitatis inclui o preço da entrada e oferece guia em espanhol e inglês.

    Como é o Parque Güell

    Com mais de 17 hectares, o Parque Güell em Barcelona começou a ser construído em 1900, na esteira do grande plano de desenvolvimento urbano da cidade. A obra foi um pedido de Eusebi Güell ao arquiteto Antoni Gaudí, a quem o empresário já havia confiado outros projetos. Nasceu como um parque particular antes de virar, em 1926, atração pública e ponto turístico de Barcelona. Desde 1984, ele faz parte da lista de Patrimônios Mundiais da Unesco.

    Vista de Barcelona, a partir do parque
    Vista de Barcelona, a partir do parque

    Uma visita completa ao Parque Güel demora até 3 horas. Contudo, esse tempo vai depender do que você pretende ver, já que é fácil gastar uns bons minutos admirando e, claro, fotografando alguns trechos. Portanto, chegue cedo se quiser curtir tudo sem pressa. O parque funciona das 9h30 às 17h30. Mais do que elencar uma a uma as atrações, eu digo o que vale prestar atenção. O modo mais fácil de chegar lá é usando o metrô e descer nas estações Vallcarca ou Lesseps.

    O que fazer no projeto de Gaudí

    O impacto da visita ao Parque Güell começa logo que você cruza o portão de entrada. A elegância decorativa caracaterística de Gaudí está presente mesmo nas construções de cunho funcional, como a antiga portaria. A partir daí, o que se vê é o uso singular de ferro, pedra, vidro e cerâmica, principalmente. A arquitetura de Gaudí é orgânica porque aproveita as curvas naturais de alguns desses materiais e não cede à rigidez de outros.

    Pare para ver a Sala Hipostila, cujas 86 colunas são responsáveis por conduzir a água da chuva captada da praça acima desse espaço. O volume é armazenado em um tanque subterrâneo. Se acaso estiver cheio, ele transborda o excesso pela boca do dragão da escadaria de acesso. É ali também entre os degraus que está a salamandra feita de cacos de cerâmica, um símbolo do parque.

    Mosaicos coloridos da Praça da Natureza, na obra-prima de Gaudí
    Mosaicos coloridos da Praça da Natureza, na obra-prima de Gaudí

    Do mesmo modo, a Praça da Natureza é outra imagem que representa o Parque Güell. Parte dela fica acima da Sala Hipostila, enquanto a outra surgiu a partir da escavação de uma rocha. O extenso banco ondulado que caracteriza a praça é todo revestido de mosaico, aspecto que marca a obra de Gaudí a partir de desenhos e formas.

    Além de estar em uma posição central no parque, a praça oferece visão panorâmica de Barcelona. Sente-se por alguns instantes e admire natureza, arquitetura e arte em harmonia.

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