Sentar entre amigos, jogar conversa fora e provar, em miniatura, a culinária tradicional ou a alta gastronomia da Espanha: tapear. Frios ou quentes, as tapas espanholas (ou pintxos, assim chamadas no norte do país) são aperitivos preparados de maneira rápida, regados por um bom azeite, normalmente acompanhados por vinho ou cerveja. Portanto, tapa é toda pequena porção de alimento que escolte um trago, segundo a Real Academia da Língua Espanhola.
Ravioli de camarões com shitakes ao vinho de xerez, no Menys Bar – Foto: Divulgação
Origem do nome
Contudo, a origem do nome tapas espanholas é controversa, mas a teoria mais aceita é a de que, num passado distante e poeirento, era costume no país ibérico usar um pratinho com um pedaço de pão, presunto ou qualquer outro alimento para cobrir (tapar) o copo e, assim, evitar que algum inseto ou sujeira caísse dentro da bebida.
Na Espanha, o conceito é comer e partir para o bar seguinte, para repetir esse ritual, “ir de tapas”, como eles dizem. A iguaria tem até um dia mundial, celebrado em 16 de junho. Em São Paulo, ir de bar em bar só “petiscando” ainda não é um hábito. Porém, as tapas espanholas já ganharam o gosto do paulistano. Uma oportunidade de levar à boca sabores únicos espanhóis, deixando uma pergunta na ponta da língua: vamos de tapas?
Para conhecer um pouco mais dessa tradição e ver imagens de salivar, assista ao Giro Como Viaja abaixo. E lembre-se de que comer sem beber dá ruim. Portanto, aprendamos como os espanhóis! Se beber, não deixe de pedir algo mais para beliscar.
A TAM começou hoje a voar diariamente para o México. O avião sai de São Paulo às 9h25, com chegada prevista à Cidade do México para as 15 horas (horário local). No retorno, a partida ocorre às 17h25, e o desembarque em Guarulhos é esperado para as 6h55. Para viagens até 15 de dezembro, ida-e-volta sai a partir de 747 dólares.
Ganhei! Costa Amalfitana, de ônibus foi escolhida Melhor Reportagem na Internet no Concurso CET de Jornalismo, prêmio da Comissão Europeia de Turismo para publicações sobre destinos na Europa. Há 4 anos venci na categoria Melhor Reportagem de Jornal, com a matéria sobre a rota dos pintores na Provença, no sul da França. A edição foi publicada no caderno Viagem do Estadão, onde eu trabalhava na época. O prêmio veio numa fase difícil da minha vida. Serviu de alento e me apresentou Portugal, num belo roteiro do Porto a Lisboa em ótimas companhias.
Chegar agora a finalista com a viagem pelo sul da Itália que escrevi aqui para o Como Viaja! já era muito bacana para alguém que resolveu empreender sozinha. Em 2008, decidi deixar o emprego de editora-assistente no Estadão, empresa que adoro e na qual mantenho vários amigos. Queria mudar de vida, sair por aí e me arriscar no mundo dos frilas, que traz liberdade, mas também impõe dificuldades. Por isso, ganhar este prêmio com meu blog tem sabor de sonho. Daqueles deliciosos, de creme de confeiteiro bem leve, para comemorar os 6 meses de Como Viaja! no próximo dia 29. Obrigada à Comissão Europeia de Turismo e aos professores da USP que me escolheram vencedora. Agradeço por essa felicidade e pelo incentivo a continuar sonhando e empreendendo.
Como escolher seu lugar no avião para ter a melhor vista nos voos da ponte aérea entre São Paulo (Congonhas) e Rio (Santos Dumont). Gosto de voar na janelinha e, depois de quase 20 anos fazendo esse trajeto, dou minha dica do lado da aeronave para aproveitar a paisagem
ATUALIZADO EM 21 DE MARÇO DE 2017
Reservo o lugar no voo pela internet para não correr o risco de chegar ao aeroporto e só achar assento no meio ou no corredor. Gosto de ir na janelinha, sempre gostei. Na ponte aérea, voo entre os aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro), procuro sempre o lado do avião com a melhor vista da paisagem. Gosto de ver as cidades de cima, dizer ‘tchau’ e ‘oi’ mentalmente. Me despedir ou me reencontrar com lugares queridos. Para mim, cidades são como pessoas.
Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
Depois de quase 20 anos pegando a ponte aérea (sou do Rio e moro em São Paulo), tenho minhas preferências. Na ida, da capital paulista para a minha cidade natal, escolho uma janela do lado esquerdo do avião. Não me preocupo, no entanto, se apenas o lado contrário estiver disponível. Embora esta foto acima e algumas das imagens abaixo só tenham sido possíveis exatamente porque eu estava sentada à esquerda. O piloto sobrevoou o Aterro do Flamengo e contornou a Enseada de Botafogo para descer no Aeroporto Santos Dumont no sentido zona sul-Centro — leia sobre o VLT Rio, a nova opção para sair e chegar do aeroporto.
Torço para pegar essa rota toda vez em que vou para o Rio, pois às vezes o avião chega à pista na direção oposta, passando por cima da Ponte Rio-Niterói. Até achei interessante esse trajeto uma vez. Passei tão perto da ponte que parecia que os carrinhos iam voar com o deslocamento de ar. Fiquei imaginando que o piloto deve fazer esse percurso de carro e resolveu acompanhar o movimento da ponte bem de pertinho.
O leitor Yury me perguntou aqui nos comentários se a rota da ponte aérea São Paulo-Rio não está mais sendo feita pela zona sul. A dúvida me deixou intrigada porque, de fato, nas 2 últimas viagens aéreas que fizemos ao Rio (julho de 2016 e fevereiro de 2017), o avião foi pelo litoral até a zona oeste, passou por cima do Parque Olímpico e depois entrou no sentido da zona norte. Nós estávamos sentados do lado direito da aeronave, o que tinha disponível para irmos os 3 juntos. Pela janela, vimos o Estádio do Engenhão, a Baía de Guanabara, o Museu do Amanhã na Praça Mauá e a Ilha Fiscal, antes de descer no Santos Dumont. Não sei se os aviões da ponte aérea não fazem mais a rota pela zona sul, mas já procurei saber. Assim que tiver a resposta, acrescento no texto.
Seja como for, na volta do Rio, para decolar do Santos Dumont, a janela tem de ser à direita do avião. Dentre as tantas coisas ditas imperdíveis em reportagens de viagem, rever o Rio do alto é certamente uma delas. Acompanho as curvas e revivo a cidade lá do alto, em praias, montanhas e cartões-postais.
A Baía de Guanabara com o Cristo Redentor atrás, o bairro da Urca com o Pão de Açúcar de um ângulo incrível (com o Corcovado ao fundo). Depois o litoral: Copacabana, Arpoador, Ilhas Cagarras, Ipanema e Leblon (à frente da Lagoa), Morro Dois Irmãos, São Conrado, Barra, Recreio e o filete de terra da Restinga da Marambaia. É uma vista imbatível, que deixa saudade. Minha linda cidade, até breve.
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As obras da primeira unidade low coast da rede Vila Galé começam no início de 2012. A bandeira VG Express estreia no Brasil em Fortaleza, mesma cidade onde a rede portuguesa inaugurou seu primeiro hotel no país há 10 anos. É o Vilá Galé Fortaleza.
Percorrer o lindo visual do Rio de bicicleta. Essa é a proposta tentadora do Bike Rio, projeto da Prefeitura. As 60 estações, com 600 bicicletas, estão espalhadas pelo Centro e por bairros da Zona Sul (Copacabana, Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico, Gávea, Botafogo, Urca e Flamengo).
VALE SABER
Funcionamento: Todos os dias, das 6 horas à meia-noite
Preço: Existem duas opções de passe: diário (a R$ 5) e mensal (por R$ 10). Para usar as bicicletas do projeto por um mês, é preciso se cadastrar no site do programa. Já no passe diário, basta ir a uma das estações (no site um mapa mostra as que estão funcionando). Os passes dão direito a ilimitadas viagens de até 60 minutos (com intervalo mínimo de 15 minutos entre elas). Se o deslocamento durar mais do que isso, é cobrado o valor de R$ 5 por hora
Dicas: No cadastro para o passe mensal, o usuário informa pelo site os dados do cartão de crédito. Para comprar o diário, deve telefonar do celular para 4003-6054 para passar as informações do cartão de crédito. Depois, na retirada da bike, liga para o mesmo telefone e digita os números da estação e da posição da bicicleta. Uma luz verde se acende confirmando a operação e liberando a magrela do Bike Rio
Vai pela primeira vez a Nova York? Até viajantes experientes podem se situar melhor na metrópole com estas dicas da NYC & Company, empresa responsável pelo marketing da cidade:
Localização: Quando estiver com um endereço em mãos e for pedir informações, sempre pergunte quais são as ruas transversais mais próximas
Divisão: A Quinta Avenida (Fifth Avenue) divide Manhattan nos lados leste e oeste
Distâncias: Em Manhattan, se você caminhar 20 quarteirões em direção ao norte ou ao sul da ilha, você anda o equivalente a 1 milha (mais de 1,5 quilômetro)
Táxi: Se o número em cima do táxi estiver aceso, o taxista está livre
Gorjeta: É usual dar uma gorjeta de 15% a 20% sobre o total da conta para garçom, barman e taxistas
Wifi: Em muitos parques públicos, há internet sem fio disponível de graça
Serviços: Muitas farmácias, delis (mercadinhos) e lojas de conveniência permanecem abertos 24 horas
A linha que liga o Museo del Prado, o Museu Thyssen-Bornemisza e o Museo Reina Sofía tem pouco mais de 1 quilômetros de extensão em Madri. No Prado, os representantes da escola espanhola de pintura, como Diego Velázquez e Francisco de Goya são imperdíveis. É lindo ver As Meninas de Velázquez. Obras-primas de Degas, de Gauguin, de Caravaggio e de El Greco estão no Thyssen. Mas a emoção de estar diante da Guernica de Pablo Picasso, painel exposto no Reina Sofía, é insuperável para mim.
As três instituições podem ser vistas com o bilhete único Paseo del Arte, que custa 19,20 euros e é vendido nas bilheterias das instituições. Para seguir essa rota, faça download do folheto Madrid para Ti: Museos no site da capital espanhola. Além dos museus do Paseo Del Arte, 18 outros estão no roteiro, com informações para a visitação e mapa de localização.
Difícil a vida de mãe trabalhadora. Eu poderia dizer mãe viajante, mas a viagem é um privilégio que, certamente, alivia o sofrimento de partir. Mas, como eu dizia, tem de ser duro na queda o coração de mãe trabalhadora viajante. Cruzei a porta de entrada do aeroporto ainda sob impacto de ver meu filho chorando. (Nesta hora dá para ver claramente o bem que faz um pai presente e um marido acolhedor.) No caminho, meu filho até estava animado: ‘Vamos levar a mamãe no aepoto.’ E enumarava as cores de avião que pretende experimentar: ‘A gente não foi de verdinho ainda‘, ressaltava. Para ele, aos 2 anos, a cor é o item mais importante num avião.
Viajante desde os 3 meses de idade e acostumado à ideia de uma família espalhada na ponte Rio-São Paulo, convive com a realidade de voar para ver as pessoas e até já nutre certo gosto pela coisa. Por isso, não se conformou em ficar em São Paulo enquanto a mãe iria para o Rio para trabalhar: ‘Vovó, a mamãe vai para a casa da vovó? E o Joaquim?’ Rio para ele são férias e fins de semana de bagunça. Mesmo para mim é estranho pensar em ir à minha cidade a trabalho — durante estes 12 anos morando em São Paulo, foram poucas as vezes em que isso aconteceu. Levo comigo, então, um pouquinho deste paulistinha de nome português, como o carioca mais importante da literatura nacional, Machado de Assis. E me despeço da pauliceia com uma deliciosa saudação infantil que inventei para explicar ao miúdo que mudamos de ares nas nossas viagens: ‘Tchau, São Paulo! Oi, Rio!’
Freud se explica na Europa. O pai da psicanálise tem um museu dedicado a ele em Londres, outro em Viena e um terceiro em Pribor (na República Tcheca). Todos estão instalados em casas onde ele morou ao longo de sua vida.
FREUD – Sigmund Freud Foundation/Div
SALA DE ESPERA DO CONSULTÓRIO – Foto: Florian Lierzer/Sigmund Freud Foundation/Div
Sigmund Freud nasceu em 6 de maio de 1865 em Freiberg, atual Příbor, na República Checa. Viveu em Viena e morreu em Londres, em 1939. Abaixo, museus na Europa que se dedicam a mostrar a vida e o legado do fundador da psicanálise:
Em Pribor (República Tcheca)
O Rodný dům Sigmunda Freuda – Muzeum Příbor funciona na casa onde Freud nasceu em 1856, em Freiberg, atual Příbor, na República Tcheca. Em 2006, o governo local comprou a propriedade e a restaurou de acordo com sua aparência na 2ª metade do século 19.
Foto: Jiri Jurecka/Divulgação
Quem guia o visitante é “o próprio Freud” pelo som do audioguia. Os ambientes mostram detalhes da sua vida pessoal e profissional e pretendem apresentar sua relação com o cotidiano como um homem comum.
Para ver mais sobre o fundador da psicanálise, vá ao Historie města Příbora, museu sobre a história de Příbor, que inclui o Memorial Hall de Sigmund Freud.
Em Viena
Freud morou em Viena desde os 4 anos. Nesta casa, onde viveu por 47 anos, foi instalado o Sigmund Freud Museum, que apresenta sua vida e o desenvolvimento da psicanálise. Na capital austríaca, Freud escreveu estudos como Interpretação dos Sonhos e Totem e Tabu. Anna Freud, a filha mais nova e também psicanalista (especializada em crianças), cuidou pessoalmente da decoração do museu, aberto em 1971.
Fotos: Zugmann/Divulgação
A mobília é original — a sala de espera do consultório de Freud é vista como quando era usada. Também estão expostas antiguidades e as primeiras edições de seus trabalhos. Um filme mostra família Freud nos anos 30. O museu tem ainda biblioteca, loja e sala de palestras.
Em Londres
Para fugir dos nazistas, em 1938, Sigmund Freud foi para a Inglaterra com a família. Esta casa em Londres foi habitada até Anna Freud morrer em 1982.
Fotos: Freud Museum London/Divulgação
No Freud Museum London, há mais de 2 mil itens, incluindo uma coleção de antiguidades, com objetos e tapeçaria do Egito, da Grécia e do Oriente, e móveis pintados dos séculos 18 e 19. Mas, sem dúvida, a peça mais marcante exposta ali é o divã usado pelos pacientes do pai da psicanálise. Ele é coberto por um tapete iraniano.
O museu conta ainda com uma loja, onde podem ser comprados livros sobre Freud e seus contemporâneos. E souvenir, é claro. Tem até fantoche de Freud com o divã. Pode ser útil nas sessões mais raivosas…