Categoria: Bahia

  • Resort na Ilha de Comandatuba, Transamerica é ideal para famílias

    Resort na Ilha de Comandatuba, Transamerica é ideal para famílias

    Resort all inclusive na Bahia, o Transamerica Comandatuba (reserve aqui) é um indicado a quem é chegado àquela molezinha de férias em família ou entre amigos. Pertinho do aeroporto de Una, o hotel ocupa uma sossegada ilha. Ele reúne comida e bebida à vontade (e de marcas de qualidade), programação de lazer com dezenas de atividades de esportes e recreação e estrutura completa com um complexo de piscinas (a criançada tem um toboagua próprio garantido).

    A vida mansa de quem escolhe o resort na Ilha de Comandatuba já começa pela praticidade de ter um aeroporto a 10 minutos do hotel, com voos regulares da, Azul, partindo de Congonhas (SP), Viracopos (SP) e Belo Horizonte (Confins). Uma curtíssima travessia de ônibus e balsa separa a pista da recepção do resort.

    resort all inclusive no sul da bahia transamerica comandatuba
    Deck de chegada ao hotel, que fica em uma ilha – Foto: Fernando Victorino

    O hotel no município de Una fica em uma faixa de terra banhada pelo Atlântico e contornada por um braço do mar, razão pela qual é conhecida como ilha de Comandatuba. Aberto em 1989, o Transamerica Comandatuba nasceu de um projeto ousado em um tempo em que resort all inclusive era novidade no Brasil.

    O hotel não ocupa a praia mais linda do país (realidade de muitos resorts), contudo fica diante de uma faixa de areia firme e batida, boa para a criançada fazer castelinhos e adultos caminharem. Caso tenha esquecido de levar na bagaem, o Transamerica empresta baldinho e outros brinquedos de praia.

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    Quem quer brincar? Hotel empresta baldinho e pá para a criançada

    Quanto ao mar, tenha cuidado com a força das ondas ou você vai conhecer as instalações do ambulatório médico do resort na Ilha de Comandatuba.

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    Faixa de areia é larga, batida e plana

    Como é o resort na Ilha de Comandatuba

    O prédio principal do Transamerica Comandatuba (faça sua reserva aqui) remete às casas de antigas fazendas de cacau da região, responsáveis por projetar o Brasil no cenário econômico mundial nas primeiras décadas do século 20. O paisagismo chama a atenção pela quantidade de coqueiros espalhados pelos 50 mil metros quadrados de área.

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    Transamerica Comandatuba visto de cima – Foto: Divulgação

    Há 10 tipos de acomodações no resort, entre apartamentos, suítes e bangalôs. Ficamos na ala leste, colada ao prédio principal. Nathalia e eu dormimos duas noites no apartamento luxo, capaz de receber até três adultos ou dois adultos e duas crianças. A varanda era de frente para a piscina. Contudo, achamos o lado voltado para o jardim mais sossegado, depois de uma caminhada pelo resort.

    Quartos voltados para o jardim têm mais sossego

    Pequenos sinais de umidade eram visíveis no teto do nosso quarto e perceptíveis ao olfato – Nathalia tomou o antialérgico de praxe que carregava na farmacinha de viagem.

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    O apartamento luxo em que Nath e eu ficamos – Foto: Fernando Victorino

    Durante nossa estada, soubemos de hóspede que mudou de quarto por conta de vazamento do box, com chuveiro dentro da banheira. Nós ficamos sabendo também que há bangalôs renovados. Eis os desafios de um hotel com quase 35 anos de atividade.

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    Simpatia na chegada ao nosso quarto

    O que fazer no Transamerica na Bahia

    Esqueça os passeios externos. Tudo o que tem para fazer no Transamerica Comandatuba (reserve neste link) preenche sua agenda de férias. Há aulas de yoga a clínicas de beach tênis. Ortodoxos quanto jogo de raquetes encontram quadras de tênis (e bota plural nisso, são 10 no total).

    O ‘beach venceu’ também na Ilha de Comandatuba

    O hotel tem ainda duas arenas de vôlei de praia, academia de ginástica, um par de campos gramados de futebol society, bicicletas e caiaque. Praticar todas essas atividades está incluído na diária.

    Sobram quadras de tênis no resort no sul da Bahia – Foto: Divulgação

    Passeios de lancha pelo ‘rio’ até o encontro com o mar, boia cross e wakeboard, entre outros esportes náuticos, são pagos separadamente.

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    Embarque para o passeio de lancha, que é pago à parte

    Depois do café da manhã, a maior parte dos hóspedes vai para a piscina principal, reformada em 2022. Há também uma piscina semi-olímpica, com raias para quem quer dar umas braçadas. E uma piscina com toboágua bem suave também diverte a molecada.

    Toboágua do hotel – Foto: Divulgação

    O spa fica próximo aos bangalôs, em uma região que classifico de resort dentro do resort, porque está longe do burburinho das piscinas e das áreas comuns. Depois de fazermos 30 minutos de massagem, permanecemos pelo dobro do tempo na piscina climatizada ao ar livre. Fazia um lindo fim de tarde de sol.

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    Spa: reduto de tranquilidade dentro do resort

    Quem procura por um resort all inclusive por causa da comida e da bebida à vontade encontra no Transamerica Comandatuba (reserve aqui) cinco opções de restaurante e quatro bares. No Giardino são servidas todas as refeições do dia. O café começa às 5 horas da manhã, para atender a quem tem voo de volta cedo.

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    Você tem sede de quê? Bebidas do café da manhã – Foto: Fernando Victorino

    Em uma lista rápida sobre a alimentação no resort na Ilha de Comandatuba , destaque para os croissants. Do nosso jantar no Restaurante da Praia, menção para o arroz de pato com damascos e amêndoas, para o carré ao molho de vinho e para o gnocchi ao molho de limão siciliano. São receitas díspares, cada qual de uma origem, o que prova o arco de possibilidades gastronômicas do resort.

    Croissants do Transamerica Comandatuba: puro, com queijo ou goiabada

    Quem ama comida nordestina pode se fartar com receitas que vão do vatapá ao caruru, sem esquecer do acarajé. E fique frio (nesse caso, frio mesmo). Na nossa primeira refeição no hotel, o bobó de camarão estava livre do fantasma da pimenta e do dendê.

    Bobó de boa, com pouca pimenta e discreto azeite de dendê

    Da carta de coquetéis, Nath e eu elegemos os autorais Hibiscus e Sunset Comandatuba os mais refrescantes. A votação incluiu quatro rodadas para chegarmos a um veredito.

    Carré com gnocchi; ao fundo, Sunset Comandatuba

    Resumindo: se você está em busca de resort all inclusive na Bahia para viajar com crianças ou amigos, não quer se preocupar com saídas e passeios, então seu lugar pode ser o Transamerica Comandatuba (reserve aqui). Duas crianças corriam e brincavam no jardim enquanto os pais conversavam animadamente feito dois vizinhos. Clima mais familiar do que esse…

  • Festa junina no Nordeste: Campina Grande, Caruaru e São Luís

    Festa junina no Nordeste: Campina Grande, Caruaru e São Luís

    O Maior São João do mundo. Há anos a festa junina no Nordeste alimenta essa disputa entre Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco. O amor à tradição é proporcional ao tamanho do marketing sugerido pela frase. São Luís, capital do Maranhão, não ficou atrás e se declarou detentora do título, contando para isso com seus atributos únicos: o bumba-meu-boi, o tambor-de-criola e a dança portuguesa. Já Maceió se vende como o Maior São João do litoral do Brasil.

    Abaixo damos uma palhinha de como é o São João no Nordeste e também explicamos qual é a origem das festas juninas no Brasil. Em comum, os grandes arraiás nordestinos no geral têm apresentações de quadrilhas, muitos trios de forró pé de serra e shows de artistas de projeção regional e nacional, como Elba Ramalho e Ivete Sangalo.

    Ivete Sangalo em festejo de Caruaru
    Ivete Sangalo em festejo de Caruaru – Foto: Jorge Farias

    Como é a festa junina no Nordeste

    Saber qual é o melhor São João do Nordeste não é importante. O que vale é aproveitar o que a região oferece em diversas cidades, além de Campina Grande, Caruaru e São Luís. Em geral, como é a festa junina no Nordeste? O mês é animado, com comida típica, quadrilhas e muito forró, também em lugares como Mossoró (RN) e Aracaju (SE). Na Bahia, Salvador celebra a época, mas os festejos são mais fortes no interior.

    Qual é a origem da festa junina: São Luís tem o bumba-meu-boi
    São Luís com bumba-meu-boi – Foto: Charlles Eduardo/Secma

    Além de São João (cujo dia é comemorado em 24 de junho), outros 2 santos desempenham um papel importante nas festas juninas do Brasil: Santo Antônio (conhecido como casamenteiro, celebrado no dia 13) e São Pedro (dia 29). Tradicionalmente muitas simpatias eram feitas para o segundo, enquanto o terceiro é responsável pelo ápice dos festejos em São Luís. No fim da noite de 28 de junho, integrantes de diferentes grupos de bumba-meu-boi se encontram no Largo da Capela de São Pedro, localizado no bairro da Madre Deus, para amanhecer sob as bênçãos do santo.

    Qual é a origem das festas juninas

    Aliás, a origem das festas juninas no Brasil vem de uma herança portuguesa. Em uma explicação básica, a celebração surgiu de um mix de razões mítico-religiosas. Na Idade Média, durante a época do solstício de verão (dia de maior incidência solar no hemisfério norte) o culto ao deus Adônis representava a renovação do ciclo da natureza e o início do tempo de fartura agrícola.

    Com o fortalecimento do catolicismo, João Batista, apóstolo que anunciou a chegada de Cristo, passou a ser essa figura que traz a boa-nova, a mudança. A simbologia da fogueira também tem cunho bíblico. Em um dia 24 de junho, ela foi utilizada por Isabel, mãe de João Batista, para sinalizar o nascimento do menino a Maria, sua prima, já grávida de Jesus.

    Parque do Povo em Campina Grande
    Restaurantes e ações de marcas em Campina Grande – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Por aqui, o caráter religioso diminuiu de forma considerável em relação à grandiosidade dos arraiás, atualmente com shows às centenas e público na casa dos milhões ao fim de 30 dias de celebração (no mínimo). Marcas também aproveitam a ocasião para fazer ações nos eventos no Nordeste. Mas a presença dos 3 santos católicos segue na origem das festas juninas e na devoção do povo.

    Quais são as principais festas juninas do Nordeste?

    São João de Campina Grande (PB)

    O São João de Campina Grande completa 40 anos em 2023, com a promessa de sacudir como nunca o Parque do Povo durante 32 noites. Ao todo, 340 atrações vão animar a cidade a 130 quilômetros da capital, João Pessoa. Nomes como Chico César, Elba Ramalho, Dorgival Dantas e Wesley Safadão se revezam no palco diante de 6 mil pessoas. Os camarotes são pagos ou abertos somente para convidados.

    Cenário no Parque do Povo – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quase 90 trios de forró se apresentam durante o mês, nos espaços dedicados à dança, espalhados pelo Parque do Povo, onde famílias e amigos vão curtir bares e restaurantes. Na Pirâmide, quadrilhas e grupos folclóricos se apresentam sob as bençãos das imagens dos 3 santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro, relacionados com a origem das festas juninas no Brasil.

    Forró em Campina Grande na Pirâmide do Parque do Povo
    Santos na Pirâmide – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    O complexo todo e a quantidade de atrações disponíveis nele fazem Campina Grande usar todo ano o slogan de Maior São João do Mundo. As maiores quadrilhas, que disputam campeonato, se apresentam no Quadrilhódromo. Mais: instagram.com/saojoaodecampinagrande.

    São João de Caruaru (PE)

    O título é contestado sempre pelo São João de Caruaru. No agreste pernambucano, a festa de 2023 terá shows da Banda de Pífanos de Caruaru e da estreante Ivete Sangalo na noite de abertura oficial (a brincadeira toda começou em 28 de abril). Até 1º de julho, Elba e Dorgival também dão o ar da graça por lá juntamente com Flávio José, Xand Avião e bandas como Limão com Mel e Calcinha Preta.

    Elba Ramalho no festejo de Caruaru
    Elba Ramalho no festejo de Caruaru – Foto: M. Junot/Divulgação

    Entre um show e outro no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, um dos patrocinadores promete botar todo mundo para dançar ao som de artistas regionais de forró. Músicos da cidade (a 135 km de Recife) se apresentam na Casa Rosa, espaço gastronômico e cultural no meio da Feira de Caruaru. 

    São João de Caruaru
    Banda de Pífanos de Caruaru – Foto: Jorge Farias

    Com público total estimado em 3 milhões de pessoas, a festa se espalha por outros pólos, entre eles, o das Quadrilhas, o da Estação Ferroviária, dos Mamulengos e do Alto do Moura, centro de arte figurativa. Mais: instagram.com/saojoaocaruaru.oficial.

    São João de São Luís (MA)

    O São João de São Luís também se declara o maior do mundo. Na capital do Maranhão, a animação chega perto de 65 dias (termina em 30 de julho). O arraial do Ipem é um dos 12 distribuídos pela cidade. O público encontra comidas típicas, barracas com jogos e brincadeiras, artesanato e, sim, música.

    Festa junina em São Luís: centro histórico enfeitado
    Festa junina em São Luís – Foto: Secretaria da Cultura do Maranhão

    No entanto, aqui o estilo é bem diferente, não se encaixa nas respostas comuns à indigação de como é a festa junina no Nordeste. Além do característico bumba-meu-boi, o tambor-de-crioula e forró estão entre os ritmos. A festa tem apresentação de quadrilhas, mas também de dança portuguesa (com pequenos saltos e batidas de palmas) e dos grupos de bumba-meu-boi. Sobre estes, seus desfiles são diferentes, cada um tem um “sotaque” (de acordo com instrumentos e vestimentas que usam). 

    As coreografias seguem o som dos “batalhões”, como são chamados os grupos (Boi de Axixá e Boi Encanto da Ilha estão entre os representantes dessa tradição). Além de São Luís, outros quatro circuitos regionais e cidades maranhenses celebram o São João no estado. Mais: instagram.com/saojoaomaranhao.

    São João de Mossoró (RN)

    Mossoró Cidade Junina é o nome oficial do evento que termina bem no Dia de São João (24). No período, a cidade a 280 quilômetros de Natal é dividida em polos. A Arena Deodete Dias recebe quadrilhas do Nordeste inteiro. O espetáculo Chuva de Balas no País de Mossoró é encenado a céu aberto em frente à Igreja de São Vicente, símbolo da resistência da cidade ao bando de Lampião. Simone Mendes e Tarcísio do Acordeon são alguns dos artistas com a missão de tocar e cantar na Estação das Artes, o maior palco do festival junino. Mais: instagram.com/saojoaodemossoro.

    São João de Aracaju (SE)

    É com orgulho que a gente sergipana afirma que o estado é o “país do forró”. Trios pé de serra dominam o circuito de São João em Aracaju durante junho inteiro. Até 1º de julho, o Arraiá do Povo rola na Orla de Atalaia. O Complexo Cultural Gonzagão tem concurso de quadrilhas. Lá, a primeira edição da Gonzagada (dias 20 e 30) abrirá espaço para músicos e artesãos sergipanos. 

    Em Aracaju, concurso de quadrilhas
    Em Aracaju, concurso de quadrilhas – Foto: Divulgação

    Todo início de semana, no bairro Industrial, tem Segundona do Turista na Rua São João, evento genuinamente local, com quadrilhas e bandas. De 23 (véspera de São João) a 29 (Dia de São Pedro) tem mais uma edição do Forró Caju, com shows de Jorge de Altinho, Alceu Valença e Mari Fernandes na Praça Hilton Gomes, entre os mercados centrais da cidade. Mais: instagram.com/prefaracaju.

    São João de Maceió (AL)

    Coco de roda, bumba-meu-boi, festival de quadrilha e forró. Essa é a receita do São João de Maceió, que dobrou de duração. Agora serão 30 dias para apresentar 1.500 artistas em 7 polos distribuídos pela capital alagoana. A novidade é a Vila de Massayó, espaço temático com fogueira 3D, barracas com comidas e artesanatos regionais. Para não perder a mania de grandeza, a prefeitura se refere à festa como o maior São João do litoral brasileiro. Mais: instagram.com/saojoaodemaceio.

    São João de Salvador (BA)

    O Alceu, o Vaqueiro, o Safadão… essa turma também está entre as atrações do São João em Salvador. A capital é um dos quase 300 municípios em que o governo da Bahia investiu para os festejos juninos este ano. Com quadrilha, cordel e comidas típicas nordestinas, o evento tem como objetivo… se tornar um dos maiores do Brasil. Mais: instagram.com/seturbahia.

  • Praia do Forte (Bahia): pontos turísticos, hotéis e mais

    Praia do Forte (Bahia): pontos turísticos, hotéis e mais

    A Praia do Forte é um destino no município de Mata de São João, no litoral norte da Bahia, a 1 hora de Salvador. Por isso, o programa de fim de semana de muitos moradores da capital é rota de turistas durante o ano todo, que lotam hotéis e resorts da chamada Costa dos Coqueiros.

    O plantio de coco foi uma das primeiras atividades econômicas dessa região, desbravada pelo português responsável por erguer no século 16 um dos principais patrimônios locais. Visitar o castelo Garcia D’Ávila é só uma das atrações à disposição de quem viaja para esse destino baiano. Funcionam lá duas iniciativas de preservação da natureza: o Projeto Tamar e o Instituto Baleia Jubarte.

    No centrinho, sobram lojinhas de artesanato, bares e restaurantes. Piscinas naturais se formam na maré baixa — entre as mais famosas estão as da Praia de Papa Gente. Com boa oferta de pousadas, a Praia do Forte pode ser uma viagem com bom custo-benefício, especialmente fora do verão. Mas, se a ideia for se hospedar num resort com todo conforto, também não faltam opções de onde ficar. Bem perto da vila, há o Tivoli Ecoresort. No litoral ao norte, está uma dupla tradicional: Iberostar Bahia e Iberostar Praia do Forte.

    Para quem viaja com crianças, o destino é ótimo: pela infraestrutura (boas opções de hospedagem de estilos diferentes), pelo mar (águas calmas e piscinas naturais na beirinha, ao alcance dos pezinhos), pelas tartarugas-marinhas (área de desova, a região tem um dos maiores e melhores centros de visitantes do Tamar), pelos passeios light (voltinhas de bicitáxi e de tuk tuk) e pelo clima de vila de pescadores (rua principal só dos pedestres, sorveterias com sabores regionais, barcos de pesca ancorados em frente à simpática Igreja de São Francisco de Assis).

    Confira abaixo o que fazer na Praia do Forte, além de hotéis, restaurantes, compras, clima, eventos e destinos para um roteiro combinado. Nossa série de guias de viagem traz informações grátis e completas para você se planejar bem para conhecer destinos brasileiros e internacionais.

    GUIA DE VIAGEM | PRAIA DO FORTE

    PONTOS TURÍSTICOS

    Dê um pulo no Projeto Tamar para conhecer o trabalho de preservação das tartarugas-marinhas e ver o tanque com tubarões também mantido no local. As crianças costumam adorar o passeio. O Instituto Baleia Jubarte realiza atividade semelhante ao proteger esses mamíferos. Entre julho e outubro, os turistas podem participar de saídas de barco com a supervisão de biólogos — agências locais vendem esse passeio para ver as baleias.

    Os dois projetos são acessíveis a pé a partir da vila. No fim da Alameda do Sol, à beira-mar, as paredes brancas e as linhas azuis da Capela de São Francisco de Assis estão presentes em 10 de 10 fotos que mostram a Praia do Forte, com muitos barquinhos ancorados na Praia do Porto. De água calma e quentinha, essa quase baía tem estrutura para comer e beber.

    Caminhando pela orla, existem outros pontos para banho e, na maré baixa, muitas piscinas naturais. A vizinha Praia do Aquário reúne peixinhos na pequena piscina de água cristalina que se forma ali. A Praia do Lord fica pouco depois do muro de pedras do Tamar. Papa-Gente tem piscinas naturais mais fundas em relação às anteriores (ambulantes alugam máscara e snorkel). Vendedores passam oferecendo bebidas e comidinhas de praia.

    Mais afastados, dois outros passeios são tradicionais: a subida ao Castelo Garcia D’Ávila e a visita à Reserva Ecológica da Sapiranga. Uma das primeiras fortificações portuguesas do país, o castelo tem passarelas suspensas pelas ruínas e garante fotos bonitas do mar e dos coqueiros. O museu é interativo, com vídeos e outras explicações em formato eletrônico. Novidade, um show de luz e som projeta na fachada do castelo a história da construção. 

    Na Sapiranga, trilhas, passeios de caiaque, tirolesa e outras atividades esperam pelos aventureiros. São 600 hectares de Mata Atlântica e espécies como tamanduá e mico-estrela. 

    Piscina Natural de dentro da Praia de Papa Gente - Foto Nathalia Molina
    Piscina Natural de dentro da Praia de Papa Gente – Foto Nathalia Molina
    Projeto, tartarugas e a praia na Bahia
    Projeto, tartarugas e a praia na Bahia

    HOTÉIS

    Buscar hotéis da Praia do Forte depende de decidir o estilo de viagem que você deseja. O destino oferece de pousadas a resorts. Opção cinco-estrelas e alinhado à sustentabilidade, o Tivoli Ecoresort Praia do Forte fica dentro da Reserva Ecológica da Sapiranga e perto do centrinho.

    Em geral localizados fora da vila, os resorts costumam atrair famílias porque oferecem mix de conforto e variada programação de entretenimento. Esses complexos mais distantes costumam trabalhar com sistema de all-inclusive, com comida e bebida incluídos no preço da diária. Na Praia de Guarajuba, o Vila Galé Marés, da rede hoteleira portuguesa, é uma dessas opções procuradas por casais com filhos.

    Nós decidimos ir para o concorrente espanhol e ficamos satisfeitos com a nossa hospedagem no Iberostar Praia do Forte, nas duas ocasiões em que estivemos lá em família. Assim como o vizinho Iberostar Bahia, o hotel oferece transporte gratuito para a vila da Praia do Forte. Na segunda viagem à Bahia, ficamos também uns dias na Pousada Casa de Praia. Simples e pequena, é confortável e tem bom café da manhã. O restaurante, aberto ao público em geral, serve ótimas refeições — comemos lá uma das melhores da moquecas da viagem. Andávamos muito pouco para alcançar o mar, os restaurantes e as lojas.

    É outra pegada de viagem, sente-se mais a vida e o vaivém da vila. Hotel Via dos Corais, Pousada Casa do Forte e Pousada Rosa dos Ventos são exemplos de acomodações próximas a esse circuito básico, ora 1 minuto mais longe ou mais perto das atrações. A Porto da Lua é a única pousada pé na areia na Praia do Forte.

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    RESTAURANTES

    Não é preciso estar hospedado para comer nos restaurantes das principais pousadas da Praia do Forte. No menu da maioria, não faltam peixes e frutos do mar à moda baiana ou em criações exclusivas. Xica’s Bistrô e Papa Gente são dois dos mais bem avaliados por viajantes no TripAdvisor.
    Moquecas são especialidades do Donana, enquanto o bolinho de peixe garante ao Bar do Souza a fama de melhor lugar para provar esse petisco com cerveja gelada. Dividem a atenção de quem circula a pé opções de comida japonesa, mexicana, hambúrguer, churrasco e tapiocas (doces e salgadas). Atraem paladares mais italianados as pizzas e os gelatos.
    Sim, com o calor que faz, um sorvete cai bem. Melhor ainda se for elaborado com frutas típicas. Mangaba, cajá, graviola, umbu e jaca são algumas das opções da 60 Sabores. Provamos e aprovamos, só não contamos a quantidade anunciada. Ícone de Salvador, a Sorveteria da Ribeira tem uma unidade na Praia do Forte. Peça o de coco verde. O chocolate africano também está entre os mais pedidos pelos visitantes.

    compras

    Ande sem pressa pela Alameda do Sol, a principal rua de pedestres. Ateliês de artesanato convivem com joalherias e grifes como Osklen, Salinas e Richard’s.
    Algumas lojas vendem colares e brincos de pedras. E não faltam tendas com souvenir (pesquise porque um mesmo ímã ou chaveiro muda sensivelmente de preço de um lugar para o outro). Fique atento às ruas laterais, que também reservam surpresinhas boas. Foi assim que compramos doces e artesanato regionais. Por não estarem tão na cara do gol, o preço cai um pouco.
    Desde 2015, a Praia do Forte tem o Centro de Artesanato. Com cerca de 50 boxes, vende artigos feito de madeira e coco, colares de sementes, bolsas de palha, além de itens da culinária baiana. Em geral, são  produtos feitos por moradores da vila.
    Outras ideias de souvenir para colaborar com atividades locais são as peças vendidas na lojinha do Projeto Tamar. Entre as opções estão camisetas, bonés e bolsas. Ainda temos no quarto do Joaquim o peso de porta em forma de tartaruga-marinha.

    TRANSPORTE

    Caso você inclua no roteiro paradas ou visitas a destinos próximos, como Arembepe ou Mangue Seco, vale pensar no aluguel de carro porque o preço dos passeios a partir da Praia do Forte sobe, especialmente, na alta temporada. Além do mais, nada como ter liberdade para explorar e parar onde quiser. Se viajar de pacote, você pode comprar o traslado com a agência.
    O centro histórico de Salvador está a 80 km da Praia do Forte; o Aeroporto Luiz Eduardo Magalhães, cerca de 55 km. Dri Receptivo, Dendê Turismo e Luck Receptivo são opções de transfer do aeroporto para hotéis e pousadas.
    A Taxi Praia do Forte faz o mesmo serviço e ainda é uma opção para circular a partir da vila. Uber é alternativa para viagens locais.
    Quem se hospeda na vila (e só quer circular ali) quase não usa carro. Algumas ruas não permitem veículos. Para deslocamentos curtos, os pitorescos bicitáxi e tuk tuk são populares entre os visitantes. Costumam ser mais em conta do que o táxi (claro, sem o mesmo conforto).

    CLIMA

    O período das chuvas em quase toda a Bahia costuma ir de abril a julho — os meses mais críticos são maio e junho. Há pancadas principalmente no fim da tarde. O mau tempo leva a temperatura até algo em torno dos 23°C. Entre outubro e março, o sol é forte e os termômetros trabalham acima dos 30°C. É recomendável o uso de protetor solar e chapéu. Beba muita água.

    EVENTOS

    Férias e feriados lotam a Praia do Forte - Foto: Nathalia Molina
    Férias e feriados lotam a Praia do Forte – Foto: Nathalia Molina

    Em feriados como Réveillon e Carnaval, espere encontrar a Praia do Forte animada (e cheia), assim como nas férias escolares. Entre fevereiro e abril, não se assuste com a presença de figuras mascaradas e um tanto medonhas circulando pelas ruas do vilarejo. É tempo do tradicional Festival dos Caretas, festa popular surgida no tempo da escravidão. Nessa celebração, os disfarces não escondem só o rosto. Trapos, folhas e sacos cobrem o corpo, tornando ainda mais impressionante a manifestação popular.

    Como em muitas localidades do Nordeste, o São João também é festejado na vila, com muito forró e quadrilha na Praça da Alegria. Desde 2006, o festival Tempero no Forte mistura cultura e gastronomia, com a presença de chefs de várias partes do Brasil. Um ingrediente é escolhido para figurar em pratos criados para o evento, com demonstrações de cozinheiros renomados e lançamentos de livros. Em 2021, a 15ª edição foi realizada entre o fim de novembro e o início de dezembro, com 27 pratos participantes.

    mais destinos

    Se você não foi a Salvador na chegada, considere conhecer a capital baiana na volta. O famoso centro histórico, onde fica o Pelourinho, está a menos de 1 hora de carro da Praia do Forte. 

    Ao norte, outras praias são boas para uma esticadinha. Imbassaí fica 7 km adiante — para se hospedar lá, há o all-inclusive Grand Palladium Imbassaí Resort & Spa. Vila do Diogo e Praia de Santo Antônio vêm em seguida no litoral, antes da região da Costa do Sauípe. Suba no mapa mais um pouco, tire as roupas e entre em Massarandupió, a única praia de nudismo da Bahia. 

    Já na divisa com Sergipe, a 170 km do Forte, Mangue Seco teve suas dunas imortalizadas por Jorge Amado em Tieta do Agreste. Ao sul, a antiga aldeia hippie de Arembepe é alternativa para quem busca natureza já no caminho para Salvador.

    Elevador Lacerda e Baía de Todos os Santos, em Salvador – Foto: Nathalia Molina


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  • Projeto Tamar Praia do Forte (BA): preço, dicas e onde fica

    Projeto Tamar Praia do Forte (BA): preço, dicas e onde fica

    Em 1981, a Praia do Forte era um povoado de 500 moradores, época em que os biólogos do Tamar botaram os pés pela primeira vez naquela vila que nem energia elétrica conhecia. Desse encontro nasceu um dos pilares do projeto: a integração da comunidade local, conhecedora daquele mar, no processo de preservação de espécies de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção.

    Nathalia conheceu a unidade da Praia do Forte no início dos anos 2000, no tempo da luz de lâmpada e da vila rústica. Voltou comigo e com nosso filho, Joaquim, outras duas vezes — já com a Alameda do Sol com aquele jeitinho de Búzios baiana —, e ficou espantada de ver como, em menos de uma década, a expansão imobiliária local “cercou” a faixa de areia onde está o Tamar.

    Da primeira vez que visitamos o Tamar, Joaquim era bem bebê, sofreu com o calor (nas fotos ele aparece quase o tempo todo com uma toalha de praia sobre a cabeça). Portanto, aí vai a dica para quem estiver com criança: se puder, visite o Tamar logo que abre, às 8h30, ou no fim da tarde, depois das 16 horas. Naquela oportunidade estávamos hospedados no Iberostar Praia do Forte, pegamos um transfer até a vila. Houve atraso na saída da van e o passeio só foi começar lá pelas 11 horas, com o sol pegando, sem uma nuvem no céu para dar refresco.

    Praia do Forte é ótimo destino para crianças

    Na segunda oportunidade, estávamos hospedados na Pousada Casa da Praia, que fica a poucos metros do Tamar, o que nos permitiu ir para lá em um horário mais agradável. Veja hotéis e pousadas na Praia do Forte neste link ou no mapa abaixo.

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    Como é o Tamar Praia do Forte

    O centro de visitantes que fica no Farol Garcia D’Ávila funciona desde 1982 e é a principal sede nacional do projeto. Em seus tanques e aquários vivem quatro das cinco espécies de tartarugas da costa brasileira (verde, cabeçuda, de pente e oliva). A unidade ainda abriga peixes, tubarões e arraias.

    Na sede do projeto, tanques de tartarugas diante da praia na Bahia

    Batemos ponto por lá nas duas vezes em que estivemos na Praia do Forte. Entre uma visita e outra percebemos que não foi só Joaquim que cresceu. O Tamar também expandiu suas instalações, se renovou. A transformação permanente é possível porque parte do dinheiro que alimenta o projeto vem do binômio visita + lojinha no fim do passeio. Não é um passeio de longa duração, ainda assim, ao comprar ingresso, você ganha um carimbo no braço que dá direito a entrar e sair do Tamar várias vezes no mesmo dia.

    Carimbo para entrar e sair

    O que ver no projeto no norte da Bahia

    Conselho número dois: não dispense percorrer os tanques na companhia do monitor (veja em Vale Saber sobre horários da visita orientada). Vale a pena porque você aprende sobre hábitos, cuidados e todo o trabalho de preservação das espécies de tartarugas que, anualmente, buscam a costa brasileira para desovar.

    Entre setembro e março, pico da desova, os visitantes podem acompanhar os biólogos manusearem os ninhos, especialmente os que se encontram em áreas de risco. Das praias, os ovos são levados para cercados sob a proteção do Tamar. Nem todos os filhotes conseguem romper a casca do ovo e seguir para o mar — o processo de nascimento (eclosão) se dá entre novembro e maio, sempre à noite. Recolhidos na manhã seguinte pelos biólogos, esses animais são verificados e liberados novamente na natureza ao entardecer (detalhes sobre a liberação das tartarugas no serviço do fim do texto).

    Abertura dos ninhos de tartarugas-marinhas

    Em nossa segunda passagem pela unidade da Praia da Forte, Joaquim, com quase 4 anos, acompanhou uma soltura. Não sem antes fazer carinho em um filhotinho de tartaruga que o monitor colocou na palma da mão de Nathalia. É o grande acontecimento para as crianças. Dos adultos, ouve-se uma infinidade de “oh, que fofo…ai, que lindinhas…”.

    Filhote recém-nascido, antes de ser levado ao mar

    Para se ter ideia de como aqueles pequenos e frágeis seres ficam quando adultos, há uma parede onde estão expostos apenas os cascos. Dá para tocar e sentir o quão dura, áspera, enorme e forte se tornam aquelas carapaças.

    Brincando de comparar o tamanho

    Em outro ponto da visitação, painéis verticais em formato de tartaruga mostram qual altura cada espécie pode atingir. Pais e filhos posam para as fotos e comparam seus tamanhos com os dos animais. Do lado dessa régua há representações de ovos com a casca rompida e um espaço aberto neles para as crianças se sentirem como tartaruguinhas vindo ao mundo. Joaquim, claro, não pensou duas vezes antes de brincar.

    Tartarugas e tubarões em harmonia

    Ver os animais de uma outra perspectiva é o que se faz no tanque onde estão os tubarões. Você desce uma rampa que leva a um tipo de gruta envidraçada. Através dessa parede dá para ver a movimentação dos peixes, adultos e filhotes. Detalhe: quando o tanque dos tubarões foi reformado, eles compartilharam o mesmo espaço das tartarugas. Como as duas espécies eram bem alimentadas, os tubarões não atacavam os répteis — fora esse caso, os tubarões normalmente habitam o próprio tanque. Eles são mansos e, acreditem, topam até um carinho dos visitantes.

    Tubarões na sede do Projeto Tamar

    Essa interação respeitosa, essa convivência mútua lembra um pouco a história do próprio Tamar. Após 35 anos, o projeto é um sucesso porque conseguiu envolver as comunidades das 25 localidades onde está presente. O corpo de biólogos e monitores conta com o apoio dos moradores locais.

    Nas lojas, os produtos vendidos são confeccionados na região. Há camisetas muito legais com estampas de tartarugas, por exemplo — eu já tive algumas, a malha é de ótima qualidade, bem bonitas. Tem ainda canecas, bolsas, agenda. Quim comprou uma tartaruguinha de pano, azul, que vinha guardada dentro de um ovo de tecido branco. Bom, essa capinha ficou para trás depois da ‘eclosão’. Já a tartaruguinha ainda está na nossa casa, na companhia do Scooby Doo, do Zakumi (mascote da Copa de 2010) e do Mickey, todos oriundos de viagens.

    Lojinha com produtos licenciados

    Conscientização e educação ambiental. Geração de emprego e renda. Visitar o Tamar é programa indispensável para quem está na Praia do Forte. Com criança, então… Fomos, voltamos e voltaremos tantas vezes conseguirmos.

    VALE SABER

    Endereço: Avenida Farol Garcia D’Ávila, s/nº

    Transporte: A Praia do Forte fica no município de Mata de São João, a cerca de 70 quilômetros ao norte de Salvador. A ligação é feita pela BA-092, ou Estrada do Coco.

    Funcionamento: Diariamente, das 8h30 às 17h30 (no verão, até 18 horas)

    Preço: R$ 26 — grátis para crianças de até 5 anos, militares e funcionários da Petrobras, do ICMBio e do Ibama; pagam meia crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes e professores (mediante comprovação)

    Há pacotes promocionais: para família (2 adultos e 2 crianças), custa R$ 70

    Dicas: A programação do Tamar conta com várias atividades, entre elas a alimentação dos animais:

    11h30 — filhotes de tubarão (diariamente)

    16 horas — tartaruga (terça, quinta e sábado)

    16h30 — tubarões (diariamente)

    Cine Tamar: Vídeos de curta duração sobre diferentes aspectos da vida das tartarugas e do trabalho de preservação feito pelo Tamar são apresentados, diariamente, das 8h30 às 17h30 (no verão, até 18 horas)

    Visita guiada: 40 minutos de duração, com saídas às 9 horas, 11 horas, 14 horas, 15h30  (no verão, também às 17h30)

    Biólogo por 1 dia: terça, quinta e sábado, às 14 horas. Custa R$ 140

    Encontro com Biólogo: quarta e sexta, às 10 horas. A atividade, para crianças de 6 a 12 anos, sai por R$ 60

    Tartatuga by Night: sábado às 18h30. Custa R$ 80

    Abertura de ninhos: O período de reprodução e desova ocorre entre setembro e março. Os filhotes nascem geralmente à noite e são conduzidos naturalmente para o mar. Os animais que não conseguem romper os ninhos são recolhidos e avaliados pelos biólogos, sendo soltos na praia ao entardecer do dia seguinte, às 17 horas. Como o processo envolve a natureza, não é possível prever quando haverá a soltura das tartaruguinhas. Portanto, o melhor é ligar para (71) 3676-0321 e se informar sobre a data de abertura de ninho mais próxima.

    Alimentação: Como o ingresso permite entrar e sair do centro de visitantes várias vezes no mesmo dia, há sempre a opção de comer em algum restaurante da Alameda do Sol, por exemplo. Nas duas vezes em que estivemos lá notamos a presença do Bar do Souza. Nós até experimentamos o famoso bolinho de peixe dele, mas foi no restaurante maior, que fica na ponta oposta ao Tamar. Atualmente, o centro de visitantes conta com o Restaurante do Tamar. O cardápio é composto por frutos do mar e peixes. Quando há shows nas noites de sábado, ele funciona mesmo depois do fechamento do centro de visitantes. E o mais legal é que toda a renda obtida pelo restaurante é revertida para a preservação das tartarugas marinhas.

    Site: tamar.org.br

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  • Acarajé, quente ou frio

    Acarajé, quente ou frio

    Prefere acarajé ‘quente’ ou ‘frio’? Leia sobre origem da receita e onde comer o quitute baiano em Salvador, no Rio e em São Paulo. Bola de fogo no idioma iorubá, o bolinho de raiz africana leva feijão fradinho e camarão

    ATUALIZADO EM 20 DE MARÇO DE 2017

    Aos 6 anos, Joaquim ainda não experimentou azeite de dendê, mas já sabe que o tempero da Bahia é forte. ‘Essa comida dos baianos é fogo!’, exclama nosso filho com voz caricata, lembrando da frase do personagem Stress, que passeia pelo país com o amigo Relax, na história do livro Brasil Animado, de Mariana Caltabiano. A receita típica, de origem africana, ganhou o Brasil e pode ser provada em cidades como Rio e São Paulo, além, é claro, de Salvador.

    É bom lembrar daquela história clássica de ‘quente’ e ‘frio’ quando a baiana perguntar como você deseja seu acarajé. É ‘quente’, na pimenta. Ou ‘frio’, se não gostar de tanta picância ou o corpo não aguentar.

    Foto: Rita Barreto/Setur Bahia/Divulgação
    Foto: Rita Barreto/Setur Bahia/Divulgação

     

    Origem do acarajé e receita

    O quitute tem um nome bem adequado. De acordo com a Fundação Joaquim Nabuco, a palavra tem origem no idioma africano iorubá. Vem da junção de ‘akará’ (‘bola de fogo’) com ‘jé’ (que significa ‘comer’). O bolinho de feijão fradinho é praticamente um ícone da gastronomia e da cultura da Bahia, mas se espalhou pelo país.

    Principal item do tabuleiro da baiana, o acarajé vem recheado com camarão seco, caruru (com quiabo cozido em pedacinhos) e vatapá (massa cremosa que leva fubá, amendoim e leite de coco, entre outros ingredientes). Se acrescenta ainda vinagrete ou molho a campanha. Todos os ingredientes vistos na foto acima deste texto, imagem de divulgação da Secretaria de Turismo da Bahia clicada por Solange Rossini.

    Acarajé - Foto Solange Rossini, Secretaria de Turismo da Bahia, Divulgação2
    Foto: Solange Rossini/Setur Bahia/Divulgação

    Onde comer acarajé

    Quando estiver em Salvador, rume para o Rio Vermelho, onde fica o mais famoso trio de baianas da cidade. No Largo da Mariquita, o acarajé da Cira (ou dE Cira, como dizem os locais) forma filas enormes. Ou experimente o bolinho no Largo de Santana, na barraca da Dinha ou na da Regina (o melhor, no gosto de Tereza Leal, minha amiga moradora do Rio Vermelho). Decida qual é o seu preferido, se conseguir.

    No Rio de Janeiro, a Barraca da Verinha tem fila na Feira Hippie de Ipanema, realizada aos domingos na Praça General Osório. Ao estilo Silvio Santos, eu não provei, mas minha mãe aprova. Ela costuma pedir com as amigas a iguaria, que vem no pratinho para quem conseguir lugar nas mesinhas se deliciar ali.

    ACARAJÉ NA FEIRA HIPPIE DE IPANEMA, NO RIO – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Cidade onde cabe o Brasil e o mundo, São Paulo também tem um lugar especial onde o acarajé é a grande estrela do cardápio. O Rota do Acarajé nasceu como um delivery do quitute baiano no bairro de Santa Cecília, região central da cidade. Fez fama, o que exigiu a abertura de um salão, e hoje serve porções regadas a cerveja gelada.

    Vistas em Salvador há pelo menos meio século, as baianas do acarajé são descendentes de escravos da cidade, de acordo com a Fundação Joaquim Nabuco. Eda Romio conta no livro 500 Anos de Sabor que, já no século 19, era comum ver negras alforriadas vendendo alimentos pelas ruas da capital baiana. Desde 2005, a profissão foi declarada patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

    O tabuleiro das baianas de Salvador têm ainda as deliciosas cocadas, o abará (receita de massa de feijão fradinho cozida na folha de bananeira) e o bolinho de estudante. Uma curiosidade: feito com tapioca, o bolinho também é conhecido pelo nome sacana de ‘punhetinha’. Ah, essa Bahia é fogo…

  • Festa de Iemanjá (Salvador): dia 2 de fevereiro no Rio Vermelho

    Festa de Iemanjá (Salvador): dia 2 de fevereiro no Rio Vermelho

    2 de fevereiro no Rio Vermelho é dia de festa de Iemanjá. Salve a Rainha do Mar! O antigo bairro de Salvador fica com as ruas ficam repletas de gente, flores e oferendas. Era algo que eu queria ver e acabei tendo a oportunidade de estar na cidade 2 vezes nessa data. Digo que é mesmo emocionante, mas não é para qualquer um, pela lotação do lugar. Para vivenciar a celebração com mais tranquilidade, o indicado é reservar um hotel por lá mesmo e acordar cedo.

    Para se ter ideia da grandiosidade dessa festa de Iemanjá no Brasil, o comércio de rosas aumenta em 30% no fim de janeiro, de acordo com os produtores de Holambra, no interior de São Paulo. Tudo por causa da celebração. De fato, ela existe pelo litoral brasileiro todo, mas viver a festa de Iemanjá em Salvador tem um sentido a mais.

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    Não sou praticante de nenhuma religião. Como uma boa brasileira, fui batizada na Igreja Católica, mas aposto com fé no sincretismo deste país e, sei lá por que motivo, tenho uma grande empatia com Iemanjá. Talvez pelo mar, por ter nascido aquariana numa quente quinta de fevereiro depois do Carnaval. Pelo Conto de Areia da Portela, por tanta Clara Nunes que ouvi quando criança, por O Mar Serenou de Candeia embalando meu verão carioca de menina, no fim dos anos 70. Por Dorival Caymmi e seus Caminhos do Mar, pelo Arrastão de Vinicius de Moraes. Pela estreia de Marisa Monte resgatando a contagiante Lenda das Sereias, cantada na minha infância por Clara. Pelo meu pai e pela minha mãe (que ironicamente não vai à praia), que me apresentaram muito do navegar musical nessa malemolência a cara do Brasil.

    Tudo azul e branco na festa de Iemanjá
    Tudo azul e branco na festa de Iemanjá

    O fato é que o acaso me levou ao Rio Vermelho pela primeira vez para oferecer minhas rosas à Rainha do mar. Em 2002, fui convidada a viajar a trabalho pela editoria de Turismo do Jornal da Tarde, de São Paulo, e só me dei conta do Dia de Iemanjá no meio do roteiro, quando já estava na Bahia. Com os outros colegas fiz questão de estar no bairro de Salvador para viver a festa de Iemanjá. Joguei rosas ao mar e fiz meus pedidos. Depois de 10 anos, quis voltar para agradecer por tudo realizado.

    Acabei fazendo isso em 2013. Decidimos esticar nossa ida ao Iberostar Praia do Forte, no litoral norte da Bahia, com uns dias em Salvador, justamente para conseguir estar na cidade no dia 2 de fevereiro. Meu filho, Joaquim, e eu escolhemos rosas vermelhas. Meu marido, branca. Foi um momento belo e delicado de uma viagem em família.

    Nossa família no Rio Vermelho
    Nossa família no Rio Vermelho

    Joaquim tinha quase 4 anos na época. Carregou sua rosa feliz pelas ruas de mão dada ao pai, enquanto observava com curiosidade as baianas que cruzavam o caminho. Gostou de se sentar nas pedras do Rio Vermelho comigo, atirar flores ao mar, esperar Iemanjá buscá-las e pensar em coisas boas da vida a agradecer. Pedi somente saúde. Até o início dos anos 2000 era algo que eu nunca pedia. Depois de quebrar o pé em Salvador naquela mesma data, à noite no Pelourinho, mudei de atitude.

    Baianas e oferendas nas ruas de Salvador
    Baianas e oferendas nas ruas de Salvador

    Considerando o que vi nas 2 vezes em que estive lá durante a celebração, reuni informações e dicas para quem pretende saudar a querida orixá africana em Salvador.

    Como é o 2 de fevereiro em Salvador

    Se for ficar hospedado no Rio Vermelho, procure se instalar antes do dia 2 de fevreiro. A festa de Iemanjá lota a região. Até você chegar, fazer o check-in e deixar a mala no quarto, pode acabar pegando a celebração mais tarde. Nós fomos para Salvador na véspera, e já rolava um frenesi no ar.

    Nós ficamos no Ibis Salvador Rio Vermelho. Funcional, com bom preço e perto o suficiente para se ir andando até o trecho da praia onde são jogadas as flores e de onde saem os barcos dos pescadores com as oferendas. Do lado do Ibis, está o Mercure Salvador Rio Vermelho, de propriedade da mesma rede hoteleira Accor, mas numa categoria superior.

    Hotel bom e barato em Salvador: Ibis Rio Vermelho
    Hotel bom e barato em Salvador

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    Talvez a principal dica a ser dada aqui seja evite a qualquer custo estar num carro no Rio Vermelho no 2 de fevereiro. Não importa se alugado, táxi, Uber ou carona, o risco é alto de você ficar engarrafado. O esquema de trânsito costuma ser diferente nessa data (vias são fechadas, e rotas, alteradas), então, os veículos costumam se avolumar. Hospedado no Rio Vermelho, o indicado é mesmo caminhar.

    Protetor solar e alguma coisa para cabeça (um boné ou chapéu) caem bem. O sol pega fortíssimo nas rochas e nas ruas do Rio Vermelho. Nem precisa levar garrafinha de água (são facilmente encontradas à venda por ambulantes e nas barracas), mas lembre-se de beber muuuiiito líquido sem álcool. Como em todo destino de calor (ainda mais no alto verão), vale separar roupas leves: vestidos, saias, bermudas, camisetas (deixe a camisa polo em casa; ela não combina com Salvador). Como em toda festa de rua, vale levar apenas documentos essenciais e algum dinheiro, sem grandes carteiras ou bolsas.

    De tarde, ruas lotadas no Rio Vermelho
    De tarde, ruas lotadas no Rio Vermelho

    Para a Rainha do Mar, você pode levar o que você quiser. Mas o costume é oferecer algo que lembre feminilidade ou vaidade: flores, espelhos, perfume, sabonete… Nós preferimos flores, pela simbologia e por serem naturais (assim são absorvidas pelo meio ambiente com mais facilidade). Há muitos vendedores pelo caminho até a orla.

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    No Ibis, na véspera da festa, um cesto na recepção recebia as oferendas dos hóspedes. Os presentes podem ser entregues na Casa de Iemanjá, no Rio Vermelho, até o meio da tarde, quando barcos deixam a região em direção ao mar. Se fizer questão de enviar assim seu presente, prepare-se para enfrentar fila. Eu vi uma longa nas duas vezes em que estive lá. Para tentar evitá-la, vá bem cedo, por volta das 5 horas da manhã.

    Oferendas para a Rainha do Mar
    Oferendas para a Rainha do Mar

    Neste ano, após 2 anos de pausa por causa da pandemia, a celebração em Salvador retorna com força, assim como o Carnaval é muito aguardado no país todo.

    O que fazer na festa de Iemanjá

    Tudo depende do tipo de festa que você procura. Se a ideia for mandar sua oferenda com certa tranquilidade, quanto mais cedo, melhor. Nós tomamos café e partimos para a praia, por volta de umas 9 horas. As ruas estavam com movimento, mas ainda sem muvuca.

    Uma amiga baiana nos convidou para comer um cozido na casa dela no Rio Vermelho. No 2 de fevereiro, é comum os moradores fazerem almoço e enfeitarem a casa para celebrar a data. Subimos até a parte alta do bairro. De lá, vimos a saída da procissão de barcos dos pescadores para a entrega das oferendas – em 2023, está marcada para as 16 horas. É muito bonito presenciar o ritual.

    Procissão dos barcos em Salvador
    Joaquim olhando a procissão dos barcos

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    Na volta, mais para o fim da tarde, a lotação no Rio Vermelho já era tremenda. É uma festa popular, então, é óbvio que não falta gente na rua, né? Ainda mais que o Dia de Iemanjá acaba servindo como uma espécie de esquenta para o Carnaval, pois a animação só aumenta até a chegada da folia. Cruzamos as ruas abarrotadas, em ritmo de axé, com o Joaquim de cavalinho.

    Ou você tem um amigo baiano para aproveitar a tradição do almoço, ou procura um restaurante no Rio Vermelho. Na ocasião, nós vimos vários, cercados com tapume, organizando almoços especiais para a data. Recomenda-se pesquisar e reservar antes, para garantir um lugar. Também havia barracas montadas nas ruas próximas à praia.

    Bares do Rio Vermelho cercados na festa de Iemanjá
    Bares do Rio Vermelho cercados na festa de Iemanjá

    Se quiser uma programação mais tranquila, veja a festividade no Rio Vermelho logo cedo pela manhã. Depois, distante da muvuca, almoce e termine o dia perto do hotel. Não esquenta com a lotação? Fique pelas ruas do bairro e se jogue na festa até altas horas.

    Em Salvador, tem festas que botam todo mundo para dançar e comemorar desde a noite da véspera. Carlinhos Brown comanda a tradicional Enxaguada de Yemanjá. A programação no Rio Vermelho inclui, entre outros eventos, o Festival Oferendas, promovido pelo Lálá Multiespaço, na Rua da Paciência.

    Barracas no 2 de fevereiro em Salvador
    Barracas no 2 de fevereiro em Salvador

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  • Cruzeiros de Réveillon e Carnaval nos navios da temporada 2017/2018

    Cruzeiros de Réveillon e Carnaval nos navios da temporada 2017/2018

    Veja cruzeiros de Réveillon e Carnaval na temporada 2017/2018. Há fim de ano com fogos em Copacabana e folia no Rio ou em Salvador. Tem ainda roteiros com parada em Buenos Aires ou Montevidéu

    ATUALIZADO EM 3 DE OUTUBRO DE 2017

    Cruzeiros de Réveillon e Carnaval são disputados e caros, assim como são pacotes de viagem em geral para essas épocas do ano. Então, se você pensa em embarcar nos feriados num dos 6 navios que zarpam de portos do Brasil na temporada 2017/2018, é bom se apressar. Mas não sem antes saber, por exemplo, se verá os fogos de Copacabana no Réveillon ou se poderá curtir a folia em Salvador — ou até escapar das festas numa ida a Buenos Aires.

    Veja abaixo que roteiro cada embarcação faz nos cruzeiros de Réveillon e Carnaval:

    Navio da Pullmantur

    Sovereign

    RÉVEILLON

    Tem virada do ano de frente para os fogos de Copacabana, no Rio

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 29 de dezembro

    Total de noites: 7

    Escalas: Búzios (RJ) e Balneário Camboriú (SC)

    ESPETÁCULO EM CRUZEIRO DA PULLMANTUR – Foto: Pullmantur/Divulgação

    CARNAVAL

    Faz parada no Rio de Janeiro durante a folia

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 10 de fevereiro

    Total de noites: 6

    Escalas: Búzios (RJ) e Balneário Camboriú (SC)

     

    Navios da Costa Cruzeiros

    Costa Favolosa

    RÉVEILLON

    Faz parada em Copacabana para os fogos, antes de seguir para Salvador

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 26 de dezembro

    Total de noites: 7

    Escalas: Salvador e Ilhabela (SP)

    RESTAURANTE DO COSTA FAVOLOSA – Foto: Costa Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Inclui escala na folia da capital baiana

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 11 de fevereiro

    Total de noites: 6

    Escalas: Búzios (RJ), Salvador e Ilhabela (SP)

     

    Costa Fascinosa

    RÉVEILLON

    Vai para a Bacia do Prata e faz parada para fogos de Copacabana

    Cidade de partida: Rio de Janeiro

    Data da partida: 26 de dezembro

    Total de noites: 9

    Escalas: Ilhabela (SP), Montevidéu, Buenos Aires e Ilha Grande (RJ)

    NAVIO FASCINOSA – Foto: Costa Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Viagem para a Argentina e o Uruguai

    Cidade de partida: Rio de Janeiro

    Data da partida: 10 de fevereiro

    Total de noites: 8

    Escalas: Ilhabela (SP), Montevidéu, Buenos Aires e Angra dos Reis (RJ)

     

    Navios da MSC Cruzeiros

    MSC Preziosa

    RÉVEILLON

    Com fogos de Copacabana, no Rio

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 29 de dezembro

    Total de noites: 8

    Escalas: Ilhabela (SP), Búzios e Cabo Frio (ambas no Rio) e Salvador

    LOUNGE NO MSC PREZIOSA – Foto: MSC Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Passa pela folia de Salvador de segunda para terça

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 10 de fevereiro

    Total de noites: 7

    Escalas: Ilheús (BA) e Ilha Grande (RJ)

     

    MSC Magnifica

    RÉVEILLON

    Viagem à Bacia do Prata

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 30 de dezembro

    Total de noites: 8

    Escalas: Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este (Uruguai)

    MSC MAGNIFICA – Fotos: MSC Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Roteiro pelos vizinhos Argentina e Uruguai

    Cidade de partida: Santos (SP)

    Data da partida: 11 de fevereiro

    Total de noites: 7

    Escalas: Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este (Uruguai)

     

    MSC Musica

    RÉVEILLON

    Faz parada em Copacabana para os fogos, antes de seguir para o Nordeste

    Cidade de partida: Rio de Janeiro

    Data da partida: 30 de dezembro

    Total de noites: 7

    Escalas: Cabo Frio (RJ), Salvador e Ilhéus (BA)

    PISCINA DO MSC MUSICA – Foto: MSC Cruzeiros/Divulgação

    CARNAVAL

    Inclui escala na folia de Salvador, de terça para quarta

    Cidade de partida: Rio de Janeiro

    Data da partida: 11 de fevereiro

    Total de noites: 6

    Escala: Salvador e Ilhéus (BA)

  • Resort na Praia do Forte all inclusive: Iberostar é bom para famílias

    Resort na Praia do Forte all inclusive: Iberostar é bom para famílias

    O Iberostar Praia do Forte foi o primeiro local para onde viajamos em família. Joaquim tinha menos de 2 anos. Sempre achei que não gostaria muito de resort, já que a minha ideia de viagem nunca passou por ficar parada. Curiosa e inquieta, achava que ficaria entediada em passar dias num ‘clube turístico’ e all inclusive. Mas, em família, curtimos bem o período de descanso. Tanto que voltamos 3 anos depois. Sozinha, retornei novamente, uma década mais tarde. Portanto, se você procura por resort na Praia do Forte all inclusive, o Iberostar é bom para famílias, posso garantir.

    Antes de mais nada, o Iberostar Praia do Forte é maior que o vizinho Iberostar Bahia. Quem se hospeda no primeiro pode usufruir igualmente da infraestrutura do segundo. Ambos os resorts ficam a cerca de 60 km do aeroporto da capital baiana. Veja passagens para Salvador e, então, analise se vale a pena alugar um carro ou contratar um transfer de chegada e saída para os hotéis Iberostar. No segundo caso, a Easy Travel Shop parcela em até 10 vezes sem juros e ainda inclui o transporte diário dos hotéis para a vila da Praia do Forte, onde ficam atrações como o Projeto Tamar.

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Joaquim encantado com decoração em forma de cisne – Foto: Nathalia Molina

    Como é o resort all inclusive na Praia do Forte

    O Iberostar Praia do Forte é um resort all inclusive pé na areia. As acomodações se dividem em blocos de 3 andares. Há 8 categorias de quarto, todas com varanda. Nas 3 ocasiões, dormimos na menor suíte do complexo, com 46m² (maior do que muito apartamento recém-lançado em São Paulo, só para ilustrar).

    A infraestrutura é igual em praticamente todas as acomodações. Ou há cama king ou duas de casal; ar refrigerado ou ventilador de teto para amenizar o calor da Bahia; ferro e tábua de passar à disposição de quem não usa roupa amassada. Chuveiro e banheira são separados (Joaquim adorou brincar na ‘piscininha’ particular a cada banho).

    Da primeira vez em que fomos ao resort da Praia do Forte, decidimos não levar berço porque o resort oferecia. Se acaso for precisar também para o seu filho, basta avisar no ato da reserva ou no momento do check-in.

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Alamedas de coqueiros que ligam os dois hotéis

    O que fazer no resort

    Entre a nossa primeira e segunda hospedagens, o parque aquático infantil ganhou um balde gigante, que de tempos em tempos derrama água sobre a criançada. Joaquim adorou a brincadeira, por isso passou a se referir ao Iberostar Praia do Forte como o “hotel do balde”.

    Ibesrostar Praia do Forte Bahia
    O brinquedão e a queda d’água do balde

    Quando o Joaquim era muito pequeno, nós aproveitamos o tempo em família para curtir as outras 5 piscinas do hotel com ele, que usou boia nas mais fundas, sem dúvida. E também fomos à praia.

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Joaquim empolgado com o mar

    Nosso filho ficou animadíssimo quando viu o mar. Ele adora praia, desde bem pequeno. Depois de levar caldo de uma das ondas (coisa boba, nada grave), Joaquim se levantou e foi andando em direção à escadaria que dava acesso ao resort. Disse apenas ‘Tau, Paia’, acenando com a mãozinha.

    Iberostar Praia do Forte
    Depois do caldo, o adeus às ondas

    Já mais crescidinho, nosso filho chegou a participar do Star Camp, o programa de entretenimento do hotel dividido por faixa etária: de 4 a 7 anos (Monkeys), de 8 a 12 anos (Dolphins) e de 13 a 17 anos (Eagles). A programação mescla atividades físicas de lazer, interação com o meio ambiente e jogos de mesa, entre outras brincadeiras. A monitoria pode auxiliar meninos e meninas na hora das refeições (há menu infantil em todos os restaurantes), caso papai e mamãe queiram ‘terceirizar’ essa tarefa.

    Diversão em família na piscina perto do bar molhado

    Pais relaxados e alimentados

    É muito comum ver em hotéis e resorts levas de crianças sob os cuidados de monitores. Há pais que preferem assim (às vezes, achamos que a molecada também). Quando Fernando sugeriu ficarmos no Iberostar Praia do Forte pela primeira vez, a intenção era “não fazer nada, nem pensar no que preparar de comida”. Afinal, é ele quem cozinha aqui em casa. A vontade era de só curtir as férias com o Quim. E, quando a fome batesse, seguiríamos para os restaurantes.

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Uma das estações do Pelô, restaurante principal do Iberostar

    Ao todo, o resort da Praia do Forte tem 6 opções de alimentação. O principal é o Pelô, onde são servidos café, almoço e jantar. Como ocorre em qualquer all inclusive, espere por muita opção comida, então dá para variar de prato a cada dia de hospedagem. Os pescados na grelha costumam ser frescos e bons.

    Quem curte o dia na beira da piscina geralmente recorre ao Maresia. De 11h30 às 16 horas, o fluxo de adultos e crianças em trajes de banho é grande. Joaquim adotou a máquina de água de coco (tomava hectolitros, quando pequeno). E até dividiu com o pai o suquinho congelado de morango. É uma versão frozen sem álcool, é claro — essa parte ficou para a mamãe!

    Nath e a versão com álcool do frozen de morango

    À noite, o resort ganha outras opções de alimentação, todas disponíveis mediante reserva. O Maresia se converte em restaurante mexicano. O Odoiá serve culinária baiana, enquanto o Mai Tai dá um giro pela Ásia com receitas da Tailândia, da China e do Japão. O Novecento prepara pratos italianos e o Bistrô do Lago tem menu de clássicos da França (aceita crianças a partir de 8 anos).

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Jantar asiático no restaurante Mai Tai

    Diversão para todas as fases da família

    Da primeira vez, a proposta da viagem era mesmo aproveitar a infraestrutura do resort. Descansamos, rimos, tiramos centenas de fotos. Conseguimos curtir bem o Iberostar Praia do Forte durante o dia e ainda demos um pulo na vila da Praia do Forte e no Projeto Tamar Praia do Forte.

    O resort tinha um transfer para a vila com hora marcada para buscar os hóspedes depois. Aproveitamos essa facilidade para dar um passeio e mostrar as tartarugas marinhas para o Joaquim.

    Quim tocando o casco de enormes tartarugas no Projeto Tamar

    No fim do dia, ele ficava esgotado, bem enjoado no horário do jantar, pelo cansaço. Não vimos nenhum show do resort à noite naquela viagem. A gente procurava respeitar os horários e o limite dele. E também o nosso.

    Sonequinha depois de brincar muito

    Na segunda viagem, Joaquim já estava com quase 4 anos, então vimos os shows do resort todas as noites. Ele comia a pipoca que a garçonete passava servindo entre as cadeiras da plateia e não queria saber de ir dormir cedo. Cresceu, como costumo dizer quando me deparo com as mudanças de atitude.

  • Salvador: atrações imperdíveis na capital baiana

    Salvador: atrações imperdíveis na capital baiana

    Salvador, Bahia - Nathalia Molina @ComoViaja (2)

    Fotos: Nathalia Molina – @ComoViaja

    ESTE TEXTO FOI PUBLICADO NO CADERNO VIAGEM, DO JORNAL ESTADO DE S. PAULO, SOBRE AS CIDADES-SEDE DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES NO BRASIL — edição de maio de 2013

    Texto de Nathalia Molina

    Orixás flutuam sobre o Dique do Tororó com a Fonte Nova ao fundo. O estádio fica bem no meio da cidade, numa área frequentada por moradores. Quem vive em Salvador costuma caminhar e levar a criançada para brincar e pescar ali. O passeio também atrai turistas, que tiram fotos diante das esculturas dos orixás no espelho d’água.

    Os visitantes até caminham à margem do Dique do Tororó, mas costumam guardar energia para as coloridas ladeiras do Pelourinho. É mesmo gostoso andar sem rumo pelas ruas de pedra, bisbilhotando lojinhas de roupa e de artesanato. Quando bate a fome, há muitos restaurantes nos sobrados.

    Salvador, Bahia - Nathalia Molina @ComoViaja

    No Largo do Pelourinho, vê-se a Fundação Casa de Jorge Amado (jorgeamado.org.br), num lindo casarão azul. Da mesma cor, mas do lado oposto do largo, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é uma síntese do sincretismo religioso e da diversidade de Salvador. Missas com toque afro são celebradas às 10 horas de domingo e às 18 horas de terça-feira.

    Salvador, Bahia - Nathalia Molina @ComoViaja (5)Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1985, o Pelourinho reúne igrejas erguidas nos séculos 17 e 18. Entre elas, uma tem de estar no roteiro: Igreja e Convento de São Francisco, no Largo do Cruzeiro. Internamente toda em ouro, a construção impressiona pelos detalhes na igreja e pelas extensas paredes de azulejo do claustro do convento.

    BEM NA FOTO

    A volta pelo Centro Histórico fica completa com o pôr do sol visto do alto do Elevador Lacerda. A luz do fim de tarde realça a Baía de Todos os Santos, enfeitada por barquinhos e pelo Forte São Marcelo, diante do desenho triangular do teto do Mercado Modelo: composição perfeita para uma foto de cartão-postal, com o sol mergulhando no horizonte.

    Salvador, Bahia - Nathalia Molina @ComoViaja (3)Descer (ou subir) pelo Elevador Lacerda também faz parte do programa em Salvador. Inaugurado em 1873, ele liga a Praça Tomé de Souza, na Cidade Alta, à Praça Cayru, no bairro do Comércio. Lá embaixo as cerca de 260 lojas do Mercado Modelo vendem cangas, ímãs, instrumentos musicais e as famosas fitinhas do Bonfim. Por R$ 1, compra-se um amarrado com 14 delas — a mesma quantidade das mais longas sai pelo dobro.

    Para quem não quer voltar para casa com a fita no pulso, uma alternativa é amarrá-la na grade da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, na frente da famosa escadaria da lavagem.

    Outro lindo pôr do sol pode ser visto no Farol da Barra. O fim de tarde na área externa da cafeteria é a pedida depois de conhecer o Museu Náutico da Bahia (museunauticodabahia.org.br), instalado na construção. A próxima parada cultural – também com um belo pôr do sol – é o Solar do Unhão. Lá fica o Museu de Arte Moderna da Bahia (www.mam.ba.gov.br), com cinco salas de exposição, sala de cinema e Parque das Esculturas ao ar livre. O acervo conta com obras de Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Rubem Valentim e Efrain Almeida.

    Mas, para entrar em contato com a cultura de Salvador, é preciso sentir o sabor de um bom acarajé. No bairro do Rio Vermelho, as baianas Cira, Regina e Dinha mantêm deliciosas barracas para quem quer se aventurar no quitute.

    Salvador, Bahia - Nathalia Molina @ComoViaja (4)

  • Amanhã já é Carnaval em Salvador

    Começa amanhã o Carnaval de Salvador, que todo ano reúne mais de 2 milhões de pessoas, entre turistas e habitantes. A festa é dividida em 3 circuitos: Osmar (Campo Grande), Dodô (Barra-Ondina) e Batatinha (centro histórico). Participam 39 blocos de trio, 29 afoxés e 65 afros.  O tema desta edição é O País do Carnaval, título do primeiro romance de Jorge Amado, o homenageado da festa. Em 2012, comemora-se o centenário de nascimento do escritor.

    A página do Carnaval de Salvador é de fato útil ao folião. Além da programação completa — para consultar, combine lugar e dia –, é possível obter lá informações como dicas de saúde e segurança, na área de Serviços. Para ninguém perder o bonde (ops, o bloco), há nesse setor também o link Onde Está Seu Bloco. A festa na capital baiana é tão profissional que, no site, estão até as datas para os próximos anos, até 2031. Não tem desculpa para quem pensa em se programar para um dia sair atrás do trio elétrico.

    Entre no clima com um clique abaixo no vozeirão da Margareth Menezes. A apresentação é do Festival de Verão de 2011, mas não encontrei uma gravação boa de Dandalunda durante o Carnaval. Esta é a minha música preferida da Margareth. É uma energia incrível ouvir e dançar isso em Salvador. Se ela cantar a música neste ano e alguém registrar, me avisa que eu substituo o link.

    [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Zqh55OPr_RI]

     

    Leia mais sobre a Bahia em: Salve Iemanjá!, Restaurant Week se espalha por cidades brasileiras, Onde ver a baleia jubarte

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