Categoria: São Paulo

  • Sábados de sol e afeto

    Sábados de sol e afeto

    Texto e foto de Nathalia Molina

    Há comidas e lugares que representam bem mais do que o que se come ou vê. Vêm acompanhados de boa dose de afeto. Ir à Vila Madalena nas tardes ensolaradas de sábado para mim é assim, um passeio carregado de memórias de felicidade. Quando cheguei a São Paulo há 13 anos, frequentava os bares do bairro tantas vezes por semana que poderia trabalhar na seção de reportagens sobre bares no jornal. Sem família por aqui, com uma queda forte por chopes e petiscos e a noite paulistana à minha espera, eu praticamente vivia na Vila Madalena, só não morava por lá.  E foi num bar que acabei conhecendo meu marido. Quem disse que a bebida não leva a nada? Essa é a versão mais gostosa. A real é que um amigo em comum nos apresentou, no bar Filial.

    Hoje, trocamos de ponto e vamos ao Genial. Seguimos nosso velho amigo Aílton, garçom bem conhecido pelos antigos frequentadores do Filial. Espécie de padrinho boemio da história, Aílton tem até um filho da mesma idade que o nosso, o que faz dele um ser mais gentil ainda quando nos vê em família no bar. O ambiente e o cardápio também contribuíram para a mudança de rota. Entre as opções alguns tradicionais petiscos do Filial e do Genésio. Já deu para sacar que o Genial é dos mesmos donos, certo? Numa daquelas junções de nomes que, neste caso, deu num bom resultado. Impossível não lembrar, porém, de outras tantas não tão bacanas usadas para batizar a criançada.

    Mas nós viemos aqui para beber ou para conversar? Os dois, e de preferência acompanhados por apetitosas gordurinhas. Boteco que se preze tem de ter fritura. Seguindo a tradição que sustentamos desde as noites amanhecidas no Filial, nossa pedida é o bolinho de arroz. Pode torcer o nariz, eu também torci na primeira vez. Afinal, nunca tinha comido nenhum bolinho de arroz de que gostasse. Pois esse é diferente, tem uma pitada de cebolinha, um tanto de queijo, sei lá, mas é bom demais. Ficou mais gostoso ainda na boca do pequeno Joaquim. Pela voracidade, temos outro sócio para matar a porção. Bobeira, breguice, coisa de mulher e mãe botequeira, mas cheguei a ficar emocionada em ver nosso menino tão satisfeito comendo aqueles bolinhos que nos acompanharam em momentos deliciosamente felizes.

    Tive sensação parecida ao vê-lo cair dentro na feijoada da Benê, no Dita Cabrita, bar do amigo Waltinho (com quem trabalhei tantos anos) e de sua mulher Benedita, à frente dessa cozinha no bairro da Pompeia. Dizem que toda mãe se orgulha com o filho comendo bem. Claro que fiquei contente de ver sumir do prato couve e companhia na maior naturalidade. Não foi só isso, no entanto. No Dita Cabrita fiz meu chá-de-bebê — onde mais poderia ser no caso de um casal que se conheceu num bar? Voltamos algumas vezes com nosso filhote, para rever os amigos, provar da comida da Benê e desfrutar do quintal e de suas árvores.

    E foi exatamente o quintal e a brincadeira de comer no palitinho que nos levaram a voltar à Casa do Espeto, do outro lado da Avenida Pompeia, depois de 10 anos. Árvores e muito espaço ao ar livre, tudo o que se pode pedir numa tarde de sol em São Paulo. Um porém para os pais: com filhos de 10 meses até 2 anos, pode não ser uma boa ideia já que o quintal tem vários níveis e eles não resistem a um degrau. Joaquim explorou tudo (fomos subindo até parar quase na sala do administrativo). Nós nos fartamos de espetinhos e cerveja estupidamente gelada. Na sobremesa, fique com o morango coberto de chocolate. Eu adoro um abacaxi (será que Freud explica?), então, pedi na brasa com mel e raspas de limão. Apesar da aparência suculenta, ficou com gosto de xarope contra a tosse, momento-criança um tom a mais.

    Há comidas e lugares que representam bem mais do que o que se come ou vê. Mas, se o gosto for bom e o ambiente bonito, melhor certamente. Sem nenhuma pretensão de alta gastronomia, só o prazer besta de passar uma tarde agradável com gente querida.

  • Ponte aérea Rio-São Paulo: a melhor vista

    Ponte aérea Rio-São Paulo: a melhor vista

    Como escolher seu lugar no avião para ter a melhor vista nos voos da ponte aérea entre São Paulo (Congonhas) e Rio (Santos Dumont). Gosto de voar na janelinha e, depois de quase 20 anos fazendo esse trajeto, dou minha dica do lado da aeronave para aproveitar a paisagem

    ATUALIZADO EM 21 DE MARÇO DE 2017

    Reservo o lugar no voo pela internet para não correr o risco de chegar ao aeroporto e só achar assento no meio ou no corredor. Gosto de ir na janelinha, sempre gostei. Na ponte aérea, voo entre os aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro), procuro sempre o lado do avião com a melhor vista da paisagem. Gosto de ver as cidades de cima, dizer ‘tchau’ e ‘oi’ mentalmente. Me despedir ou me reencontrar com lugares queridos. Para mim, cidades são como pessoas.

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Depois de quase 20 anos pegando a ponte aérea (sou do Rio e moro em São Paulo), tenho minhas preferências. Na ida, da capital paulista para a minha cidade natal, escolho uma janela do lado esquerdo do avião. Não me preocupo, no entanto, se apenas o lado contrário estiver disponível. Embora esta foto acima e algumas das imagens abaixo só tenham sido possíveis exatamente porque eu estava sentada à esquerda. O piloto sobrevoou o Aterro do Flamengo e contornou a Enseada de Botafogo para descer no Aeroporto Santos Dumont no sentido zona sul-Centro — leia sobre o VLT Rio, a nova opção para sair e chegar do aeroporto.

    Torço para pegar essa rota toda vez em que vou para o Rio, pois às vezes o avião chega à pista na direção oposta, passando por cima da Ponte Rio-Niterói. Até achei interessante esse trajeto uma vez. Passei tão perto da ponte que parecia que os carrinhos iam voar com o deslocamento de ar. Fiquei imaginando que o piloto deve fazer esse percurso de carro e resolveu acompanhar o movimento da ponte bem de pertinho.

    O leitor Yury me perguntou aqui nos comentários se a rota da ponte aérea São Paulo-Rio não está mais sendo feita pela zona sul. A dúvida me deixou intrigada porque, de fato, nas 2 últimas viagens aéreas que fizemos ao Rio (julho de 2016 e fevereiro de 2017), o avião foi pelo litoral até a zona oeste, passou por cima do Parque Olímpico e depois entrou no sentido da zona norte. Nós estávamos sentados do lado direito da aeronave, o que tinha disponível para irmos os 3 juntos. Pela janela, vimos o Estádio do Engenhão, a Baía de Guanabara, o Museu do Amanhã na Praça Mauá e a Ilha Fiscal, antes de descer no Santos Dumont. Não sei se os aviões da ponte aérea não fazem mais a rota pela zona sul, mas já procurei saber. Assim que tiver a resposta, acrescento no texto.

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    Na volta, as praias do Rio na janela

    Seja como for, na volta do Rio, para decolar do Santos Dumont, a janela tem de ser à direita do avião. Dentre as tantas coisas ditas imperdíveis em reportagens de viagem, rever o Rio do alto é certamente uma delas. Acompanho as curvas e revivo a cidade lá do alto, em praias, montanhas e cartões-postais.

    A Baía de Guanabara com o Cristo Redentor atrás, o bairro da Urca com o Pão de Açúcar de um ângulo incrível (com o Corcovado ao fundo). Depois o litoral: Copacabana, Arpoador, Ilhas Cagarras, Ipanema e Leblon (à frente da Lagoa), Morro Dois Irmãos, São Conrado, Barra, Recreio e o filete de terra da Restinga da Marambaia. É uma vista imbatível, que deixa saudade. Minha linda cidade, até breve.


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  • Menu a preço fixo em várias cidades, na Restaurant Week Brasil

    Menu a preço fixo em várias cidades, na Restaurant Week Brasil

    São Paulo, Rio de Janeiro e outras 13 cidades realizam a Restaurant Week Brasil, com o melhor da gastronomia em menu a preço fixo. Evento tem uma data diferente para cada lugar onde é realizado; confira o calendário

    ATUALIZADO EM 15 DE ABRIL DE 2018

    Evento gastronômico que oferece menu a preço fixo, a Restaurant Week se espalhou pelo Brasil. Realizado em até 15 cidades, tem uma data para cada lugar onde ocorre. O cardápio dos restaurantes inclui entrada, prato principal e sobremesa.

    Algumas das cidades que fazem sua edição da Restaurant Week são São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador. São Paulo e Rio de Janeiro, além da edição tradicional, costumam ter também uma versão Premium do evento, com restaurantes que cobram um valor mais alto. Em todas as cidades os preços não incluem bebidas nem os 10% sobre o valor total da conta.

    Em 2018, o tema do evento é a Copa do Mundo, com as 32 seleções que vão disputar o torneio na Rússia servindo de inspiração para os chefs montarem seus menus a partir de ingredientes dos países participantes do mundial.

    No site do evento, são atualizadas as datas das edições por lugar. É possível clicar em cada cidade e verificar os restaurantes participantes da Restaurant Week.

    Foto: Divulgação
    Foto: Divulgação

     

    VALE SABER

     

    São Paulo (22ª edição)

    Data: Até 22 de abril

    Restaurantes: cerca de 200

    Preços Menu Week: Almoço desde R$ 46,90 e jantar a partir de R$ 58,90

    Preços Menu Premium: Almoço desde R$ 68 e jantar a partir de R$ 89 (ambos, mediante reservas)

     

    Curitiba (17ª edição)

    Data: De 19 de abril a 12 de maio

    Restaurantes: 35

    Preços: Almoço desde R$ 46,90 e jantar a partir de R$ 58,90

     

    Site: restaurantweek.com.br

  • Tarsila do Amaral, no Rio, em Buenos Aires e em SP

    Tarsila do Amaral, no Rio, em Buenos Aires e em SP

    TELA ‘SÃO PAULO’, NA PINACOTECA – Foto: Divulgação

    Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, no interior paulista, em 1º de setembro de 1886. Eu adoro a pintora e suas obras. A São Paulo da década de 1920, os modernistas, mulheres incríveis como Tarsila, Anita Malfatti e Pagu, tudo sempre esteve muito presente na minha vida de adolescente, mesmo vivendo eu no Rio nesse período.

    Para quem quer revisitar a artista, que morreu em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973, a melhor forma é mesmo admirando seus quadros. Vão aqui algumas sugestões para conhecer mais sobre ela:


    Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires – Malba (Buenos Aires)

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    ‘ABAPORU’ – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Aqui está o mais famoso quadro da pintora, o Abaporu. Fiquei emocionada quando me vi diante dele no Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires. O Abaporu não é apenas uma tela linda, é carregada de significados, como símbolo que é do Movimento Antropofágico. Uns 10 anos depois, tive a felicidade de apreciá-la novamente, emprestada ao Museu de Arte do Rio — leia aqui sobre o MAR. Estava com meu filho, Joaquim, e tirei essa foto. Foi lindo poder mostrar a ele essa obra. Aos 6 anos, ele gostou de ver a pintura que já conhecia por fotos e reproduções em livros.

    Tarsila fez o quadro em 1928 para dar de presente a Oswald de Andrade, seu marido na época. Eduardo Costantini, o fundador do Malba, comprou a obra em 1995 num leilão da Sotheby’s em Nova York. Costantini abriu o museu em Buenos Aires seis anos depois e, desde então, a tela está exposta nele.

    Foto: Malba/Divulgação

    Museu de Arte Moderna – MAM (Rio de Janeiro)

    Em 1969, a exposição Tarsila — 50 Anos de Pintura foi apresentada no MAM-Rio. Atualmente o museu expõe uma de suas mais marcantes obras. Dentro da Coleção Gilberto Chateaubriand, o acervo inclui Urutu, tela de 1928.


    Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro)

    O quadro Auto-Retrato ou Le Manteau Rouge, de 1923, está no acervo do Museu Nacional de Belas Artes. Fique atento ao noticiário para saber quando vai poder ver a obra, atualmente a instituição está fechada por causa da greve dos funcionários do Ministério da Cultura. A dois quarteirões dali, ainda na Avenida Rio Branco (na época conhecida como Avenida Central), Tarsila fez sua primeira exposição individual no Brasil. Infelizmente não é possível ver o lugar onde ela ocorreu já que o Hotel Palace foi demolido, nos anos 50, para dar lugar ao feioso Edifício Marquês do Herval, na esquina com a Avenida Almirante Barroso.


    Pinacoteca do Estado (São Paulo)

    Tarsila foi diretora da Pinacoteca como diretora até a queda de Júlio Prestes em 1930. A instutição tem 84 obras da pintora, entre elas, vários grafites sobre o papel. No acervo também, a tela São Paulo, de 1924.


    Museu de Arte de São Paulo – Masp (São Paulo)

    MASP - Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
    MASP – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Em 1950, Tarsila ganhou uma exposição retrospectiva no Museu de Arte de São Paulo, quando ele ainda funcionava num edifício no Centro da cidade. No ano seguinte, a artista participou da I Bienal de São Paulo, realizada num pavilhão na Belvedere Trianon. Era um espaço aberto em frente ao Parque Trianon, onde depois foi construída a atual sede do Masp. Atualmente Tarsila está entre os artistas cujas obras compõem a exposição Papéis Brasileiros: Gravura 1910-2008 – Coleção Masp, em cartaz até 2 de outubro no museu na Avenida Paulista.

     


    Palácio das Indústrias (São Paulo)

    Foto: B. Dias/Divulgação

    O prédio serviu de sede da Prefeitura de São Paulo depois de receber o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e departamentos do Instituto Médico Legal. Mas, quando concebido no início do século 20 pelo Escritório Ramos de Azevedo, era para ser espaço de exposições. Tarsila mostrou sua obra por lá, em 1922.

    Desde 2009, após restauração, a construção abriga o Catavento Cultural, com experiências científicas. Meu filho de 7 anos adora esse lugar — é ótimo programa para crianças — e o edifício ainda é lindo. Além de passar ali perto de vez em quando, me lembro de ficar boba com a beleza da arquitetura quando trabalhava como repórter cobrindo Prefeitura pelo Jornal da Tarde. E minha primeira entrevista em São Paulo também foi lá, com o antigo prefeito Celso Pitta, numa coletiva feita com os trainees da Folha (na época eu era um deles).

  • Guia de shoppings em SP

    O que eu andei aprontando está hoje nas bancas, dentro do Estadão: a quarta edição do Divirta-se — Shoppings. Um bom guia para quem gosta de fazer compras na capital paulista e nos arredores. Inclui a avaliação de 52 shoppings e sugestões de produtos nas páginas de Consumo.

  • A natureza de Campos

    A natureza de Campos

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Campos do Jordão é frequentemente associada apenas à badalação. A cidade, de fato, concentra ótimas atrações, mas a natureza da região merece um tantinho de tempo da viagem. Vários programas são em municípios vizinhos, mas a tão poucos quilômetros que nem dá para reparar que se saiu de Campos.

    Dentro da cidade, a pedida é o Horto Florestal. Leve a cesta com guloseimas e faça um piquenique entre araucárias e hortênsias. Com 8.340 hectares, o lugar tem trilhas e viveiros de plantas.

    Báu, Bauzinho e Ana Chata

    Pedra do Baú, Serra, São Paulo - Foto retirada do site da Prefeitura de São Bento do Sapucaí
    PEDRA DO BAÚ – Foto retirada do site da Prefeitura de São Bento do Sapucaí

    O relevo da Mantiqueira reserva bons picos para contemplar a região. O complexo mais famoso é o da Pedra do Baú, a 1.950 metros, em São Bento do Sapucaí, cidade vizinha a Campos. Chegar ao topo do Baú exige esforço e experiência. Quem quer só curtir o visual pode ir à Pedra do Bauzinho, parte do mesmo conjunto, formado ainda pela Ana Chata. Bonita vista no pôr-do-sol.

    Para ir ao Pico do Itapeva, a cerca de 2.000 metros de altitude, já no município de Pindamonhangaba, saia de manhã cedo para aproveitar o céu mais limpo. Dizem que, quando o tempo está bom, dá para ver cidades do Vale do Paraíba e até a Basílica de Nossa Senhora, em Aparecida.

  • Campos antes do inverno

    Campos antes do inverno

    Se você é do tipo que foge de muvuca, a hora é agora de curtir Campos do Jordão antes do inverno, mas já com um certo friozinho. Com a bela paisagem da Serra da Mantiqueira, boa hotelaria e passeios agradáveis, a cidade é a preferida dos paulistanos para as férias de julho. Todo o pessoal que se espalha no verão pelas várias praias do litoral norte do Estado se concentra num único lugar quando o assunto é montanha. Dá para imaginar a consequência, né.

    Fora de temporada, é uma delícia passear pelo Capivari, sempre com movimento. Entre construções de arquitetura alpina, encontram-se restaurantes, bares e lojas. Aproveite para tomar um chope no bar da Baden Baden, onde conseguir uma mesa no inverno é uma façanha. Pode-se conhecer a fabricação na microcervejaria da Baden Baden, na Vila Santa Cruz. O tour é realizado a cada hora, das 10 às 17 horas, e tem de ser agendado. Na visita guiada, a R$ 10 por pessoa, o turista é apresentado aos 11 rótulos de cerveja da marca e faz uma degustação de dois tipos de chope.

    Outros ícones da cidade são os chocolates Montanhês e Araucária — as duas têm lojas no Capivari. Com mais de 25 anos em atividade, a Montanhês se consolidou em Campos, onde mantém três unidades, e já chegou à mineira Monte Verde, também na Mantiqueira. Na fábrica da Araucária, na Vila Jaguaribe, o viajante pode comprar os produtos e, através de uma parede de vidro, ver como barrinhas, trufas e ramas ganham forma. A visita não é cobrada e pode ser feita das 10 às 18 horas, sem agendamento.

    Para encerrar o dia com um bonito visual, suba o Morro do Elefante de carro ou teleférico. Lá do alto, a 1.700 metros, dá para ver o centrinho do Capivari e contemplar a vista da região.

    Leia mais sobre Campos e Santo Antônio do Pinhal em: Subindo a serra

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