Categoria: Destinos na Europa

Melhores destinos na Europa com dicas de viagem de cidades e regiões, sobre pontos turísticos, hotéis, passeios, comidas, festas e outros destaques

  • Museus do Vaticano: ingresso inclui a Capela Sistina

    Museus do Vaticano: ingresso inclui a Capela Sistina

    Se você planeja viajar a Roma, saiba que os Museus Vaticano têm ingresso que inclui a Capela Sistina, um dos pontos altos da visita (literalmente falando, por causa do seu magnífico teto). Antes de mais nada, não são museus para conhecer com pressa (ouça a voz da experiência), porque eles são imensos e cheios de gente. Afinal, eles estão entre as atrações mais visitadas de Roma e da Europa, como outros pontos turísticos, caso do o Parque Güell (Barcelona).

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    Passeio em Roma: museus
    Esfera, de Arnaldo Pomodoro, nos Jardins do Vaticano – Foto: Nathalia Molina

    Os museus abrem de segunda a sábado (9h às 18h) e tem visitação gratuita no último domingo do mês (fuja, é cilada, Bino!). Seja como for, não é exagero recomendar um dia inteiro para ir aos Museus do Vaticano, distantes das demais atrações da capital da Itália.

    Os museus ocupam os palácios onde viveram os antigos papas do Renascimento, entre eles, Sisto 4º, que mandou construir a Capela Sistina em 1473. Uma vez que havia muito dinheiro à disposição, os chefes da Igreja Católica desse período financiaram uma das mais grandiosas coleções de arte clássica e renascentista do mundo.

    Ingresso para Museus do Vaticano e Capela Sistina

    A Get Your Guide, empresa afiliada do Como Viaja, vende o ingresso sem fila para os Museus do Vaticano e a Capela Sistina. Além de incluir a entrada, ele dá direito a guia de áudio (opcional), descontos na loja dos museus, acesso aos jardins do Vaticano, entre outros benefícios. Essa é uma opção para que você visite o museu no ritmo próprio.

    Uma vez que a quantidade de turistas é enorme, é preciso escolher o que se deseja ver e seguir o fluxo de mão única indicado pelo próprio museu. Já a Civitatis oferece uma visita guiada pelos Museus do Vaticano que inclui o ingresso. Feita em português, ela leva os visitantes à Capela Sistina e a espaços como a Galeria dos Candelabros (esculturas gregas e romanas) e a Galeria dos Tapetes.

    Como são os Museus do Vaticano

    Quando Nathalia e eu estivemos nos Museus do Vaticano, deixamos de lado toda a parte de arte antiga (peças greco-romanas,coleções egípcia e etrusca). Apostamos nas pinturas da Pinacoteca (460 trabalhos de mestres como Ticiano, Da Vinci e Caravaggio), nos afrescos e, claro, na magnitude da Capela Sistina. Tudo sem guia de áudio ou físico. Pelo contrário, acionamos o modo freestyle.

    Essa era uma marca das nossas viagens à época. Ou seja, se gostássemos de algo, ficávamos vendo, entendendo e seguíamos em frente. Antes de mais nada, não nos arrependemos das escolhas. Nathalia adorou a Galeria dos Mapas, onde estão cerca de 40 afrescos que representam cartograficamente a Itália do século 16. 

    Mapas históricos no Vaticano
    Itália Antiga retratada na Galeria dos Mapas – Foto: Nathalia Molina

    Já eu fiquei fascinado pelas Salas de Rafael nos Museus do Vaticano, conjunto de quatro ambientes dos aposentos do papa Júlio 2º. A Escola de Atenas, obra-prima do pintor, tem como particularidade as figuras de Leonardo da Vinci, Michelangelo (quem pintou o teto da Capela Sistina) e o próprio Rafael retratados.

    Pintura de Michelangelo: ingresso do Museu do Vaticano com Capela Sistina
    Michelangelo representa Heráclito (com a mão no rosto) – Foto: Nathalia Molina

    Como é a Capela Sistina

    Não importa a sua relação com a religiosidade. Ao entrar na Capela Sistina, você estará pisando em um espaço sagrado à fé católica. Ali é realizado, desde 1492, o Conclave, reunião de cardeais para a escolha de um novo papa. É lugar de silêncio e contemplação, que fechou nossa visita aos Museus do Vaticano. Não é permitido fotografar tampouco filmar. Aliás, o código de vestimenta do Vaticano veta o uso de roupas decotadas ou acima do joelho. Do mesmo modo, quem tiver tatuagem vai precisar encobri-las durante a visita.

    Fatos relacionados às vidas de Moisés e de Cristo estão representados nos afrescos nas paredes laterais, de autoria Sandro Botticelli (Tentações de Cristo), e Cosimo Rosselli (A Última Ceia), entre outros.

    Ingresso do Museu do Vaticano com Capela Sistina
    Teto da Capela Sistina, no Vaticano, Itália – Foto: Canva

    Já o teto da Capela Sistina é a obra mais famosa de Michelangelo Buonarroti. A Criação de Adão e A Expulsão do Homem estão ligados a temas do Velho e do Novo Testamento. Depois que concluiu o teto, o artista terminou a decoração da capela com a pintura O Juízo Final, sobre a remissão dos pecados diante de Deus e a condenação ao inferno. Não estranhe se um segurança quebrar o silêncio com o aviso “Senza foto!”, para coibir quem burla as regras do museu.

    Visita exclusiva à capela e missa com o papa

    A Civitatis tem um tour que dá direito ao primeiro acesso do dia à Capela Sistina e aos Museus Vaticano. Acompanhado de um guia que fala espanhol, o visitante entra nos museus 30 minutos antes do começo dos tours em grupo e 1 hora antes que o público geral. Além disso, a empresa oferece também um audiência com Papa Francisco.

    Missa na Praça São Pedro
    Cadê o Bento? Praça São Pedro lotada para a audiência com o Papa

    Não se trata de um encontro particular com o sumo-pontífice (por anos eu sonhava usar esse termo dos livros de gramática!). Do mesmo modo, não é uma missa, mas um encontro de Sua Santidade com fiéis do mundo todo. Em suma, uma grande aula de catecismo a céu aberto.

    Papa em missa no Vaticano
    No detalhe, o Papa Bento XVI ao lado de cardeais – Foto: Nathalia Molina

    Absolutamente sem querer, Nathalia e eu assistimos a um trecho da homilia dirigida pelo então papa da época, Bento XVI. Deixamos os Museus do Vaticano e, posteriormente, seguimos para a Praça São Pedro. Fomos percebendo uma agitação da multidão. Só então nos demos conta do que se tratava. Depois de passarmos pelo rígido controle de segurança, nos sentamos nos últimos lugares vazios.

    Nossa visita à Praça São Pedro
    Prova material de que Nath e eu vimos o Papa, em Roma – Foto: @ComoViaja

    Graças aos telões, Bento XVI ia além daquele distante ponto branco aos nossos olhos. Deu tempo, inclusive, de ouvir a saudação papal aos “amigos do Brasil” presentes naquela manhã. Não fosse por obra do acaso (ou intervenção divina?), nós quase personificaríamos o ditado “é como ir a Roma e não ver o Papa.”

  • O que fazer em Lisboa: roteiros de 3, 5 e até 7 dias em Portugal

    O que fazer em Lisboa: roteiros de 3, 5 e até 7 dias em Portugal

    Parece inacreditável que descer vielas, subir em bondes ou visitar mirantes faça parte da lista do que fazer em Lisboa em 3 dias ou mais. Mas o visitante logo saberá ser essa a maneira mais fácil de mapear a cidade surgida entre as 7 colinas que ladeiam o Rio Tejo. O que ver em Lisboa pode estar presente nas paredes das casas, nos pórticos das igrejas, no emaranhado de becos da Alfama ou da Mouraria, no alinhamento perfeito das ruas da Baixa. Em todo canto da capital de Portugal, a história está escrita em pedra, em ferro. Em ruínas, até. Ela encabeça a relação das principais cidades de Portugal para turismo.

    Lisboa é um convite ao livre caminhar, ao flanar sem pressa nem amarras de compromissos. Dependendo então de onde ficar em Lisboa, você vai esbarrar nas principais atrações da cidade, quase sem querer. Tudo muito ao sabor de uma viagem de contemplação, em que cada rua estreita mais lembra um vilarejo do que uma cidade cosmopolita.

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    O que fazer em Lisboa em 3 dias: Castelo de São Jorge
    Castelo de São Jorge com casas da Alfama abaixo – Foto: Turismo de Lisboa

    Um conjunto básico de atrações integra a 1ª vez de todo viajante na capital portuguesa. Separamos as dicas em roteiros do que fazer em Lisboa em 3, 5 e até 7 dias. Assim, aos debutantes, espaços como o Castelo de São Jorge, o circuito do Belém e mirantes como o de São Pedro de Alcântara figuram entre as visitas obrigatórias. A Easy Travel Shop, empresa brasileira parceira do Como Viaja, vende transfers, ingressos de atrações e tours em Lisboa, divididos em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito, em reais.

    o que fazer em lisboa
    Roteiro em Lisboa de 3 dias: passeio no Centro – Foto: Turismo de Portugal

    Pontos turísticos de Lisboa

    Listamos abaixo as principais atrações para você conhecer na cidade no caso de estar apenas de passagem, durante 1 dia. É pouco, então você vai ficar com vontade de voltar. Como ficam relativamente próximos, os pontos turísticos de Lisboa mais relevantes podem ser vistos em caminhadas ou curtas distâncias vencidas com ajuda do transporte público, especialmente os tradicionais elétricos (como são chamados os bondinhos lá).

    Caso queira agilizar a visita, há um citytour de 4h que passa por muitos dos pontos turísticos de Lisboa citados abaixo. É importante saber que o Lisboa Card inclui a entrada gratuita da Torre de Belém, do Arco da Rua Augusta e do Mosteiro dos Jerônimos. Além disso, dá direito ao uso do transporte público, o que garante uma boa economia. Para um roteiro em Lisboa de 3 dias, existe o cartão de descontos da cidade com uma duração maior.

    Torre de Belém

    Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a Torre de Belém foi erguida com o objetivo de proteger Lisboa. Isso porque no século 16 a cidade se tornou o centro de comércio mundial por conta dos descobrimentos. Dos detalhes externos chamam atenção o brasão de armas de Portugal e as inscrições das cruzes da Ordem de Cristo.

    O que fazer em Lisboa em 3 dias: Torre de Belém
    No roteiro em Lisboa de 3 dias: Torre de Belém – Foto: Turismo de Lisboa

    Mosteiro dos Jerônimos

    Ao ouvir a expressão estilo manuelino (o gótico português), saiba que tem a ver com d. Manuel I, o rei que mandou construir no século 16 este mosteiro na região do Belém. Foi, então, cedido aos monges da ordem dos Jerônimos. Nele estão as sepulturas de dois heróis nacionais: Vasco da Gama, navegador que contornou o Cabo da Boa Esperança, em 1497; e Luís de Camões, um dos maiores poetas da língua portuguesa.

    Mosteiro dos Jerônimos, no roteiro de 3 dias em Lisboa
    Jerônimos: joia da arquitetura manuelina – Foto: Turismo de Lisboa

    Castelo de São Jorge

    Erguido no século VII em local estratégico, no ponto mais alto da cidade, o castelo foi ocupado pelos portugueses após a expulsão dos mouros, sob o comando de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. Tem-se uma das melhores vistas da cidade do alto das muralhas. É um dos lugares mais bonitos do alto da cidade. Por isso, considere ir até lá mesmo numa viagem menor do que um roteiro de 3 dias em Lisboa.

    Alfama

    Vielas tortas e estreitas conduzem o visitante a uma viagem ao tempo em que ali habitavam os mouros, árabes do norte da África. Sinais dessa presença ainda são encontrados principalmente nas fachadas das casas. Tascas e tabernas do bairro estão entre os lugares mais genuínos para assistir a um show de fado em Lisboa.

    Roteiro em Lisboa de 3 dias: Alfama é opção
    O que fazer em Lisboa em 3 dias: Alfama é a sugestão – Foto: Nathalia Molina

    Praça do Comércio

    Com o Tejo espraiado diante de si, o Terreiro do Paço (nome pelo qual é chamado pelos lisboetas) é ladeado por restaurantes com mesas ao ar livre. Pois, saiba, no fim dessa que é uma das maiores praças da Europa, bem à esquerda de quem olha o rio, fica o Centro Interpretativo da História do Bacalhau (ver ingresso aqui). Lá, então, dá para descobrir como o pescado tornou-se símbolo de Portugal. O Terreiro do Paço também consta do itinerário do tour panorâmico por Lisboa.

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    Praça do Comércio diante do Tejo – Foto: Turismo de Portugal

    Arco da Rua Augusta

    Centro comercial mais agitado durante a semana, a Rua Augusta faz parte da região de Lisboa reconstruída depois do terremoto de 1755 e simbolizada pelo Arco da Rua Augusta. Além disso, desde 2013, é possível subir no monumento (grátis com o Lisboa Card) e admirar o Terreiro do Paço e demais vias da chamada Baixa Pombalina.

     

    O que fazer em Lisboa em 2 dias

    Se esse for seu tempo máximo na capital de Portugal, os 6 pontos turísticos listados acima podem compor a agenda. Nossa sugestão: pela manhã, visite as atrações do Belém – e faça uma parada na Pastéis de Belém, famosa por produzir o mais icônico dos doces portugueses típicos. Siga para o Castelo de São Jorge, pois o pôr do sol de lá é lindo.

    Depois, desça calmamente as vielas da Alfama e, quem sabe, conheça um pouco mais da tradição do fado em Lisboa, seja em uma casa de show ou em uma visita ao museu que celebra o ritmo musical marcadamente português. Assim, no dia seguinte, percorra sem pressa a dobradinha Chiado/Bairro Alto, perfeita se você procura onde comer em Lisboa e que concentra ainda lojas e parte expressiva da vida noturna na capital de Portugal.

    Elevador da Santa Justa

    Na cidade de colinas íngremes, o Elevador da Santa Justa conecta a Rua do Ouro (Baixa) com o Largo do Carmo (no Chiado, bairro renascido das cinzas depois de arder em chamas em 1988). Acima funciona um mirante. O charme do passeio, no entanto, está no ascensor com cabines de madeira e detalhes em latão.

    Ruínas do Convento do Carmo

    A estrutura neogótica criada na última década do século 14 foi severamente abalada pelo terremoto de 1755. Sua reconstrução foi interrompida com a extinção das ordens religiosas em Portugal (1834), deixando com que as ruínas virassem um monumento a céu aberto. Há na sacristia um museu arqueológico, que guarda coleção de epigrafia romana, múmias pré-colombianas, entre outras peças recolhidas desde que foi inaugurado, em 1864.

    Rua Garrett

    No passado, os intelectuais de Lisboa flanavam por esta rua do bairro do Chiado. Nela fica a Livraria Bertrand, reconhecida pelo Guinness Book como a mais antiga do mundo (1732). No interior da loja, há um café, com a porta bem na esquina com a Rua Anchieta (aos sábados, essa viela recebe uma feira de livros usados). Destinos de compras, a Rua Garrett abriga o tradicional centro comercial Armazéns do Chiado.

    Café A Brasileira

    Em atividade na Rua Garrett desde 1905, o café em estilo art déco foi criado por um imigrante português que casou com a filha de um grande cafeicultor de Minas Gerais. Ficou famoso, no entanto, porque suas mesas testemunharam discussões literárias, filosóficas e os anseios pela substituição da monarquia pela república, ocorrida em 1910. Você pode não entrar para provar um pica-pau ou um filé ao molho de café, porém tire ao menos a clássica foto com a estátua do poeta Fernando Pessoa, do lado de fora. Para quem for muito fã, há um tour que segue os passos do escritor português por Lisboa.

    Miradouro de São Pedro de Alcântara

    Para chegar a este mirante do Bairro Alto uma opção é tomar o Elevador da Glória, na Praça dos Restauradores. Trata-se de um dos terraços mais lindos da cidade, com o Castelo de São Jorge na linha dos olhos e a Baixa e a Avenida da Liberdade aos pés. Além do belo jardim, tem sombreado para escapar do sol forte e quiosque para matar a sede.

    Miradouro de São Pedro de Alcântara em noite de verão – Foto: Nathalia Molina

    Praça Luís de Camões

    A estátua do escritor é um bom ponto de encontro e de partida para curtir bares e restaurantes esparramados pelo Bairro Alto. A Rua do Norte e as paralelas Diário de Notícias, da Barroca e da Atalaia são cheias de opções para a diversão noturna.

    Praça Luís de Camões, no Chiado – Foto: Turismo de Lisboa

    Museu do Fado

    Aberta em 1998, a instituição conta os cerca de 200 anos de história do fado em Lisboa e em todo o país. Em exposição estão instrumentos musicais, fotografias, figurinos e outros objetos. O museu possui ainda uma biblioteca e um arquivo sonoro com gravações do gênero de todas as épocas.

    O que fazer em Lisboa em 3 dias

    Muita gente reserva um período com essa duração para conhecer Lisboa. É tempo suficiente, então, para dedicar 1 dia inteiro à região do Belém, que tem outras atrações além da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerônimos. Uns 3 dias na cidade também é possível percorrer o bairro da Mouraria, vizinho ao Castelo de São Jorge. E conhecer a Sé de Lisboa.

    Padrão dos Descobrimentos

    Em alusão a uma caravela, o monumento diante do Rio Tejo, no bairro do Belém, homenageia os personagens que mudaram a história de Portugal quando o país lançou-se ao mar, a partir da metade do século 15, no chamado período das Grandes Navegações. Então Pedro Álvares Cabral, que chegou ao Brasil em 1500, está entre as figuras esculpidas em pedra. Tem centro de visitação e terraço de onde se vê uma rosa dos ventos feita em mármore no chão da praça.

    Padrão dos Descobrimentos no roteiro de 3 dias em Lisboa
    Figuras representadas no Padrão dos Descobrimentos – Foto: Nathalia Molina

    Centro Cultural de Belém

    Basta sair do Mosteiro dos Jerônimos e cruzar a Praça do Império para chegar ao Centro Cultural de Belém, onde são realizadas exposições temporárias ligadas a temas que extrapolam as artes plásticas. Além disso, ao longo de 2023, a novidade é a abertura por etapas do Museu de Arte Contemporânea, cujo acervo incorpora obras do antigo Museu Berardo.

    Mouraria

    Bairro popular que completa a chamada zona histórica e medieval da cidade. Há na Mouraria uma mescla de múltiplas culturas de Lisboa, principalmente asiáticos hoje em dia. Algumas fachadas remontam ao período em que os árabes foram predominantes por ali. No futuro, o bairro vai ganhar um funicular, para ligar a Rua dos Lagares ao miradouro em frente à Igreja da Graça.

    Miradouro da Graça

    O mirante perdeu parte de sua vista devido a obras de construção do funicular que vai ligar o bairro da Mouraria à Graça. Atualmente, um pequeno pedaço do terraço ainda permite visão panorâmica de Lisboa. Fato curioso foi a descoberta ali de um sítio arqueológico medieval cuja função era de defesa da cidade.

    Miradouro Senhora do Monte

    Fica a poucos passos do Miradouro da Graça. Ele tem um painel de azulejos que ajuda a identificar outros pontos de Lisboa. O pôr do sol visto lá de cima é um dos mais lindos da capital portuguesa.

    Sé de Lisboa

    Foi erguida após a tomada de Lisboa do domínio mouro. Sua construção, então, teve início em 1147, sendo a igreja mais antiga da capital portuguesa. Um fato interesssante: Santo Antônio é o padroeiro da cidade; quando ainda era chamado de Fernando, ele foi batizado, iniciou seus estudos e fez parte do coro nesta catedral. Na parede de uma escadaria, há um sinal da cruz que, acredita-se, tenha sido desenhado por ele enquanto era criança, como forma de resistir a uma tentação exercida pelo demônio.

     

    O que fazer em Lisboa em 5 dias

    Com um bom planejamento é possível aproveitar as principais atrações listadas antes e acima (no roteiro de 3 dias em Lisboa), fazendo uma troca ou outra pelo que vem abaixo (incluir o Museu do Azulejo, por exemplo). A novidade do roteiro de 5 dias em Lisboa é poder visitar atrações do Parque das Nações, região revitalizada para a Expo 1998. É nessa área que fica o lindo Oceanário.

    Museu Nacional do Azulejo

    Arte surgida por influência árabe na Idade Média, o azulejo decorativo tornou-se símbolo de Portugal. O museu dedicado a essa expressão cultural funciona no antigo convento de Madre de Deus. Nath adorou e diz que vale muito a pena para quem gosta do assunto porque a coleção apresenta painéis que ajudam a entender sua história e a importância na concepção da arquitetura do país.

    O que fazer em Lisboa: Museu do Azulejo
    Azulejo: arte medieval presente até hoje em Portugal – Foto: Nathalia Molina

    Miradouro de Santa Catarina

    Para um fim de tarde de primavera ou verão, este miradouro contempla a foz do Rio Tejo e a Ponte 25 de Abril. Mesas cercam o quiosque que serve imperial (como é chamado o chope em Lisboa). Além disso, a escultura em granito de Adamastor remete à figura mítica e amedrontadora descrita por Camões em Os Lusíadas.

    Rua Cor de Rosa

    Esqueça o nome Nova do Carvalho, pois o asfalto tingido rebatizou essa rua que passou a rivalizar com as do Bairro Alto no quesito diversão noturna. Ela liderou a transformação do Cais do Sodré ao lado do Time Out Market.

    Roteiro em Lisboa pela Rua Cor de Rosa
    Bares da Rua Cor de Rosa ao entardecer – Foto: Nathalia Molina

    Time Out Market

    Em 2014, a revista Time Out ajudou a repensar como o Mercado da Ribeira poderia ganhar novos ares em uma região tão degradada da cidade. Ok, você quer saber o que fazer e não onde comer em Lisboa. Tudo bem, vá dar uma espiadinha lá dentro. Duvido você ir embora sem comer nada dos 26 restaurantes, 8 bares e outros tantos espaços comerciais. Seja num roteiro em Lisboa de 3 dias, menor ou maior que isso, não importa: um dos programas mais gostosos (literalmente) é comer.

    Mercado da Ribeira: para comer ou dar uma passada – Foto: Nathalia Molina

    Elevador da Bica

    Subir e descer ruas em Lisboa é atração, sim. Onde mais as vias são quase rampas de lançamento de tão íngremes? Pois a subida que começa na Rua de São Paulo termina no Largo Calhariz é vencida com mais facilidade a bordo do Elevador da Bica, considerado Monumento Nacional desde 2002.

    Palácio da Ajuda

    De estilo neoclássico, o Palácio da Ajuda abrigou a família real até o fim da monarquia em Portugal (1910). Desde então, os ambientes e a decoração estão preservados, com destaque para móveis, objetos de vidro e de cerâmica, além das coleções de pintura, gravura e fotografia. Estenda sua visita ao Jardim Botânico. De estilo italiano, abriga 1.600 plantas, entre elas, um dragoeiro, árvore de 400 anos nativa da Ilha da Madeira. O palácio abriga também o Museu do Tesouro Real (reserve seu ingresso).

    Palácio Nacional da Ajuda entre as opções do que fazer em Lisboa
    Pátio do Palácio Nacional da Ajuda – Foto: Turismo de Lisboa

    LX Factory

    Velhas fábricas do bairro da Alcântara foram ocupadas e ressignificadas pela economia criativa. O resultado foi o surgimento de um polo alternativo para comer, beber, consumir e compartilhar a cidade fora do eixo mais turístico. A LX Factory pode estar com os dias contados, afinal é grande a especulação imobiliária em Lisboa. Então, conheça antes que seja tarde.  

    Oceanário de Lisboa

    A Exposição Mundial de 1998 mudou a cara do Parque das Nações, localizado bem à esquerda em relação à Praça do Comércio. Por ano, o Oceanário de Lisboa recebe cerca de 1 milhão de visitantes, que se deslumbram com o impressionante aquário central. São cerca de 8 mil criaturas, entre espécies aquáticas e terrestres (ingresso neste link). Se você gosta muito de visitar aquários – ou se você viaja com crianças –, ainda que vá fazer um roteiro em Lisboa de 3 dias, pode ser interessante considerar trocar alguma atração do alto deste texto pelo Oceanário.

    Oceanário: opção até num roteiro de 3 dias em Lisboa – Foto: Pedro Pina/Divulgação

    Teleférico

    Correr as águas do Tejo por cima é o que encanta no passeio do teleférico (telecabine) de Lisboa (compre a entrada aqui). O percurso de 1.230 metros é feito dentro de uma das 40 cabines, com capacidade para 8 passageiros cada. Dura entre 8 e 12 minutos o passeio, a cerca de 30 metros da altura.

    Teleférico e Oceanário (direita) no Parque das Nações – Foto: Turismo de Lisboa

    Pavilhão do Conhecimento

    Ciência e tecnologia estão no centro das exposições do Pavilhão do Conhecimento, que traz ainda exposições temáticas das áreas de Física, Matemática, Química, Biologia e Ciências Sociais. Imersivas e interativas, as atividades estão voltadas às crianças, sobretudo.

     

    O que fazer em Lisboa em 7 dias

    Por um período tão longo dá para pensar em tirar a cidadania portuguesa logo. Até parece, há muito o que ver em Lisboa. Na verdade, um roteiro de 7 dias permite visitar museus e ir a destinos perto da capital portuguesa, num tour a Sintra (com Palácio da Pena), Cascais e Estoril e num passeio a Óbidos, Fátima, Batalha e Nazaré. Ou ainda ter uma experiência diferente dos clássicos pontos turísticos de Lisboa; por exemplo, uma aula de pastel de nata (2h), para aprender a fazer a iguaria portuguesa, ou um passeio de barco no pôr do sol com música e bebida.

    Museu da Marinha

    A relação de Portugal com o mar e seus feitos são revividos neste espaço, com cerca de 23 mil peças. Lá encontra-se o hidroavião usado por Sacadura Cabral e Gago Coutinho na 1ª travessia aérea do Atlântico Sul, em 1922. A dupla viajou ao Brasil para as comemorações do centenário da independência, criando assim as bases dos futuros voos ligando os continentes europeu e sul-americano.

    Museu dos Coches

    No prédio construído pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, estão expostos veículos de gala dos séculos 16 ao 19, pertencentes à Casa Real Portuguesa. Além disso, há objetos utilizados nos serviços de transportes do nobres, como lampiões, trompas de caça e roupas de arqueiro da guarda real.

    Quake

    Em 1755, um terremoto de 9 graus na escala Richter sacudiu Lisboa por 10 minutos. Mas deixou marcas na cidade e na memória dos habitantes para sempre. E virou atração turística. O Quake é uma atividade imersiva, que une tecnologia e informação para tratar dessa que é a maior tragédia da história da capital de Portugal (reserve seu ingresso neste link).

    Museu Calouste Gulbenkian

    Com quase 6 mil peças, a coleção pertencia ao empresário armênio que viveu em Lisboa até a sua morte, em 1955. Assim, do acervo fazem parte obras de arte egípcia, greco-romana, a maior coleção de arte portuguesa do século 20 e pinturas de mestres como Rubens, Renoir e Monet. O prédio da fundação, além disso, inclui biblioteca, espaço para apresentações de coro e orquestra, além do belo jardim com cafeteria.

  • Onde comer em Lisboa: 37 restaurantes no Centro e nos bairros

    Onde comer em Lisboa: 37 restaurantes no Centro e nos bairros

    Este é um texto que conta onde comer em Lisboa e também o que saborear na maior das cidades de Portugal para turismo. Cosmopolita desde sempre, ela reúne um leque gastronômico interessante. Há espaço para comida asiática, do Oriente Médio, dos vizinhos europeus e até de outros países lusófonos. São restaurantes no Centro de Lisboa e em bairros próximos, a maioria alcançada pelo metrô. 

    A nossa lista de onde comer em Lisboa segue os mesmos critérios utilizados para elaborar a relação de lugares onde ficar em Lisboa, isto é, se apoiam na experiência própria e na avaliação de outros viajantes. E ainda traz opções de restaurantes para ir antes ou após os programas escolhidos entre o que fazer em Lisboa. Muitos deles estão próximos a estações de metrô ou do elétrico, o clássico bondinho da capital portuguesa.

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    Antes de mais nada, é claro que o bacalhau, a mais conhecida das comidas típicas de Portugal, tem destaque à mesa juntamente com outros produtos do mar. Há também uma infinidade de carnes para comer de garfo e faca ou metidas em pão, todas preparadas à moda das diferentes regiões do país. É para provar Portugal de uma vez. E, se possível, arrematar a refeição com doces portugueses típicos.

    Restaurante em Lisboa no Centro: Casa Portuguesa
    Casa Portuguesa, restaurante em Lisboa no Centro – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quanto custa para comer em Lisboa

    Existem restaurantes em Lisboa onde é possível comer por até €15 na hora do almoço (segunda a sexta, das 12h às 15h). Muitas são tascas simples, com menu do dia e frequentadas por gente da própria cidade. Costumam lotar porque são pequenas, então chegue cedo ou reserve mesa, quando necessário.

    Em geral, esses estabelecimentos onde comer em Lisboa servem entrada (não estranhe, sopa é comum), prato principal (uma especialidade da casa, em geral), bebida (às vezes) e sobremesa. E, caso o cardápio da ocasião não lhe apeteça, saiba que as opções à la carte não costumam orbitar a estratosfera em matéria de preço. Para saciar a fome da noite, existe sempre a opção de jantar durante um show de fado em Lisboa.

    O alto número de visitantes fez surgir, como praxe em destinos turísticos, péssimas práticas na hora de abordar fregueses dispostos a comer em Lisboa. Então, cuidado com restaurantes de Lisboa do Centro cujos garçons seduzem quem passa pela rua (a Portas de Santo Antão, perto da Avenida da Liberdade, é campeã no quesito).

    Não foram poucos os clientes ‘enredados’ por cardápios só com foto (sem preço), atendentes que decidem pratos e porções de modo despótico e, ao fim da refeição, apresentam a conta com valor muito acima das centenas de euros.

    Restaurantes do centro de Lisboa
    Restaurantes do Centro de Lisboa enchem no verão – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Uma boa ideia é pedir uma entrada e dividir o prato principal com alguém, para provar pratos diferentes e evitar o desperdício. A menos que o restaurante seja de cozinha de autor, as porções costumam satisfazer em situações como a descrita acima.

    A Gaiola

    Os afamados pastéis de bacalhau trazem muita gente (locais, principalmente) para esta casa especializada em comida portuguesa tradicional. A Gaiola ocupa o número 24 da Rua dos Bacalhoeiros. Sem sair do tema, a cerca de 400 metros, fica o Centro Interpretativo da História do Bacalhau.

    Basílio

    Se seu hotel não incluir café da manhã na diária, o Basílio (Bacalhoeiros, 111) te salva. Afinal, todo dia é dia de brunch, a qualquer hora. Suco de laranja, iogurte com fruta e granola, panquecas ou ovos à escolha, café ou chá (€16). Serve também almoço e jantar.

    Tasca da Esquina

    Vítor Sobral acrescentou delicadeza à tradicionalmente bruta cozinha portuguesa, mas sem perder a essência. O restaurante envidraçado da Rua Domingos Sequeira é lugar para não se abandonar às pressas. Comece com camarão salteado com malagueta e alecrim (€14,80), avance ao lombo de bacalhau com aioli de açafrão e batatas assadas (€28,50) e conclua com pudim do abade de Priscos (€5,50). Opção de onde comer em Lisboa que funciona de quinta a segunda, mediante reserva.

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    Don Pablo

    Comer e compartilhar, pois eis uma arte incentivada no Don Pablo (Rua Silva Carvalho, 167). Os menus de grupo (mínimo de 8 pessoas) trazem à mesa especialidades da casa, entre elas, salada de polvo, chamuças de frango, croquetes de alheira, ovos mexidos com farinheira e mais (a partir de €25 por pessoa, com bebida não alcoólica incluída). A 500 metros da Casa Fernando Pessoa. Tem menu de almoço durante a semana a €10.

    Solar dos Presuntos

    O grande número de fregueses (vive cheio, faça reserva) rivaliza em número com os retratos de personalidades (muitos brasileiros) nas paredes dos salões. E são vários os cômodos do Solar dos Presuntos, restaurante em que o cabrito assado à moda de Monção (€25,85) e o bacalhau à lagareiro com batatas ao murro e grelos (€29,50) são para ser divididos sem miséria – ainda mais se você pedir de entrada as amêijoas à bulhão pato (€27,50), quase outra refeição. É um dos locais que visitamos já 3 vezes e indicamos a quem procura um restaurante no Centro de Lisboa.

    Solar dos Presuntos, um clássico restaurante em Lisboa
    Solar dos Presuntos, um clássico – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Madame

    Na Rua Braamcamp, perto do Marquês de Pombal (metrô Avenida, 800m). Com uma dupla de empresários franceses à frente, o bistrô serve pizzas ao estilo de Marselha. São 14 tipos, com massa que leva azeite (margherita, €10). Se acaso quiser algo mais substancial, saiba que há pratos do dia com pegada franco-portuguesa (€12) e receitas bem lusitanas, caso da posta mirandesa com batatas fritas e maionese caseira (€18).

    Malandro do Marquês

    Menu de almoço a € 10 inclui pão com manteiga, prato do dia, bebida, sobremesa e café. Receitas como a cachupa refogada, típica de Cabo Verde, terra natal do chef, Ademiro Almeida, dividem o menu com comidas de Angola, de Guiné-Bissau, do Brasil, entre outros países de língua portuguesa. Fica na Rua Camilo Castelo Branco, a poucos passos do Marquês de Pombal.

    Pastelaria 1800

    Aberta em 1857, no Largo do Rato, a casa é famosa pelos croquetes de carne de novilho e pelas empadas de galinha. Por isso, é lugar para se fartar de petisco. Se a fome for maior, peça o menu do dia que vai te fazer desembolsar uns €15 se tanto. O bitoque com ovo à cavalo, fritas e salada está entre os pratos mais pedidos. Metrô do Rato, ali, na cara do gol para te trazer ou levar embora.

    Chão de Pedra

    Apenas 1 minuto separa a estação de metrô do Rato do Chão de Pedra (Rua de São Filipe Neri 18), cujo menu de almoço inclui prato principal do dia, bebida, sopa ou sobremesa (€13). À la carte, há comidinhas de salivar sem dúvida, como a trouxa de bacalhau com farinheira (€9,50), o folhado de galinha com amêndoas torradas e o peito de pato com arroz de café, nozes, purê de nabo e ameixa seca (€11,50).

    Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau

    Tão importante quanto decidir onde comer em Lisboa é saber, de antemão, que pastel e bolinho de bacalhau são uma coisa só. É pela primeira forma que o petisco é chamado no sul de Portugal, enquanto a segunda denominação é usual no norte do país. De qualquer maneira, tudo quer dizer bacalhau, batata, ovo, salsa e azeite. Friturinha que nesta porta da Rua Augusta, 106 (presente em outros endereços em Lisboa) pode vir recheada de queijo Serra da Estrela.

    Restaurante em Lisboa para comer bolinho de bacalhau
    Bolinho do restaurante no Centro de Lisboa – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Nadi! Bistro

    Embaixada informal da Geórgia na Rua de São Filipe Neri, no Rato. Khachapuri (€12). Chirbuli (€10). Chakhokhbili (€15). Gozinaki baklava (€6). Não se assuste com os nomes. Afinal, são pratos feitos com produtos familiares a todos nós (queijo, ovos, tomate, manjericão, frango, avelã, nozes etc). Então, Nadi! (vamos comer, em georgiano).

    Bairro do Avillez

    Conhecido dos brasileiros como jurado do reality Mestre do Sabor, José Avillez abriu no Chiado uma casa que são várias. Na Rua Nova Trindade, o Bairro do Avillez reúne então taberna (sabores portugueses), páteo (pescados), pizzaria (serve massas também) e mini bar (bar gastronômico, com menu degustação a €85).

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    Cervejaria Trindade

    Um antigo convento convertido em cervejaria, a mais antiga de Portugal (1836), transformou-se em opção de onde comer em Lisboa. O bife de lombo à Trindade (€25,40) é tradição, principalmente. As opções de mariscadas não ficam atrás nem os croquetes da casa (€2.20), perfeitos para quem só procura petiscar. Faça disso um programa, com pudim de cerveja (€4.95) ou sorvete com redução de cerveja (€3,90). Para beber? Pois há de cervejas industrializadas (Sagres a partir de €2,25) às artesanais (Profana IPA €5,10).

    Adega do Tagarro

    Desde 1977, a Adega do Tagarro serve primordialmente comida portuguesa típica, com peixes frescos exibidos orgulhosamente na vitrine do salão. Pataniscas de bacalhau com arroz de feijão estão entre as especialidades. Na esquina da Rua Luiz Soriano, perto da Praça Luís de Camões, ponto de encontro no Bairro Alto.

    By The Wine

    Com ampla oferta de vinhos (com destaque para os principais produtores portugueses), o cardápio do By The Wine (Rua das Flores, 41) alterna entre petiscos como patacones de atum picante (€17) a refeições de responsa, como o chuletón, com 700g de carne acompanhados de batata assada e maionese caseira (€45). Tem o teto de um de seus salões forrado por garrafas verdes, criando um efeito bacana nas fotos.

    Patacones, do By the Wine – Foto: Nathalia Molina

    Taberna da Rua das Flores

    Pequena. Não faz reservas. Assim, tem lista de espera só quando começa a encher (depois das 18 horas, segundo eles próprios). Lugar para comer Vieirinhas na brasa (€12), coelho à piri-piri com chips e salada (€13), meia desfeita de bacalhau (€9,50). Use o metrô Baixa-Chiado para alcançar o lugar.

    Pastelaria do Bairro Alto Hotel

    Pertence ao hotel, mas tem uma porta voltada para a Rua do Alecrim e aberta sempre a partir das 10 da manhã. O pastel de nata (€1,50) encabeça a lista que inclui torta de frango em vinha d´alhos (€3,50) e donut de chocolate negro e flor de sal (€3). Para comer enquanto se admira a Praça Luís de Camões.

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    Cantina das Freiras

    Nome informal para o restaurante da Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina. Se não for por birra religiosa, suba ao terraço onde se almoça barato e com visão panorâmica do Tejo. O menu muda diariamente. Nele constam entrada (sopa), prato principal (peru guisado com cenoura, ervilhas e massa farfalle, por exemplo) e sobremesa (fruta ou doce). Endereço: Travessa do Ferragial, 1, um dos mais escondidos do Chiado. E um dos locais mais em conta onde comer em Lisboa.

    Bota Alta

    Bacalhau Real ou bife recheado. Desde 1976, o Bota Alta orgulha-se do que é preparado à luz da cozinha portuguesa básica, do dia a dia. Há quem diga que, se pedir algo de entrada, basta 1 prato principal para 2 pessoas (€23,50). Na Travessa da Queimada, perto do Miradouro de São Pedro de Alcântara.

    Jac Brunch & Concept Store

    Um pouco para cima do Miradouro de São Pedro de Alcântara, o Jac Brunch é para quem valoriza a primeira refeição do dia. Dessa maneira, o menu traz opções como o Benedict, com ovos escalfados, muffins caseiros, bacon, salada fresca e molho holandês (€8,90). Para beber, há de café expresso (€1,20) a mimosa (€4,20).

    Fidalgo

    Neste wine bar e restaurante do Bairro Alto há pratos clássicos (bacalhau à lagareiro com batatas ao murro, €19,50), tábuas de queijos e/ou embutidos para compartilhar (€18 a €39) e tapas para ‘picar’ de pouquinho (bolinhos de bacalhau, 2 unidades, €2,80). É provável que você só deixe o lugar quando estiver satisfeito.

    Amorino

    Quando o verão dá as caras e ‘Portugal fica a arder’ (pense na frase dita com sotaque), é provável que só um sorvete salve a pátria. Na Rua Garrett, ícone do Chiado, a Amorino se reinventa com sabores como chocolate branco com pimenta preta ou versões sazonais, caso de laranja sanguínea e gengibre. Em vez de bola, a massa gelada chega em formato de rosa nas casquinha. Tem unidade também na Rua Augusta.

    As Salgadeiras

    O forno da antiga padaria virou adega. As paredes de pedra e os arcos originais foram preservados como parte da estrutura do salão. Alheiras de Chaves com ovos mexidos a pratos como a trilogia de bacalhau (3 versões do pescado para 2 pessoas) são opções da casa, que tem ainda menu com entrada, 2 pratos principais, sobremesa e bebida. É fácil achar o restaurante, pois fica na Rua das Salgadeiras, 18. Dica: na paralela Rua do Loreto tem uma Manteigaria Lisboa, doce opção de onde comer em Lisboa.

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    Tantura

    Um mundo além do falafel. De alma mediterrânea, o Tanura apresenta receitas clássicas da cozinha israelense, como o Shakshuka: ovos estrelados com carne ou vegetais picados (versão vegetariana). Tem menu especial que muda a cada dia (confira com o garçom). Serve brunch aos fins de semana. A saber: o restaurante da Rua do Trombeta está a 400 metros do funicular da Bica, que liga o Bairro Alto ao Cais do Sodré.

    Fragoleto

    Manuela Carabina assina estes sorvetes artesanais 100% portugueses e orgânicos, primordialmente sem glúten e sem lactose. Mediterrânicos (alfarroba e avelã com amendoim e figo), tangerina, melancia, cereja e morango. A lista é grande e tem para comer no copinho, na casquinha ou em forma de picolé (figo da Índia, entre outros). Na Rua do Comércio, 15. Funciona de fevereiro a novembro.

    Estrela de Ouro

    O nome informal, Tasca do Cardoso, torna este lugar menos impessoal do que o letreiro exibe na fachada de número 22 da Rua da Graça. Rabiscado à mão, o cardápio do restaurante no Centro de Lisboa dá a ideia do quão raiz são o lugar e os pratos servidos, como o bife à moda do Cardoso para 2 pessoas (€19,80). Coma antes ou logo depois de visitar o Miradouro da Graça, a 700 metros do restaurante no Centro de Lisboa.

    Velho Macedo

    Restaurante para provar a cozinha típica portuguesa, isto é, do bacalhau ao cabrito. O Velho Macedo fica na inclinada Rua da Madalena. Ali perto (Mercado Chão do Loureiro) há a opção de subir o elevador gratuito que deixa menos cansativa a tarefa de chegar ao Castelo de São Jorge.

    As Bifanas do Afonso

    Para quem ama carne de porco, as bifanas são um prato cheio. Ou melhor, um pão crocante forrado com pedaços cozidos lentamente. Tem a versão simples (€2,70) e com queijo (€3,80). Mínimo, o balcão do restaurante em Lisboa no Centro mal dá conta de tantos fregueses. Então a Rua da Madalena vira salão improvisado, cheio de gente segurando sanduba em uma mão e cerveja na outra (ok, pode ser refrigerante).

    Zé dos Cornos

    Restaurante pequeno, tradicional, de decoração simples. Do que arde à grelha, o entrecosto acompanhado de arroz de feijão recebe elogios. Fica no bairro da Mouraria (Rua dos Surradores, 3), a uns 300 metros do mural Fado Vadio, grafite que faz sucesso em postagens nas redes sociais.

    Maçã Verde

    Afastado da Lisboa plenamente turística, o Maçã Verde remete ao almoço na casa da vovó. Baixelas opacas pelo tempo são cobertas por comida simples, porém elogiada por locais e visitantes. Em junho é tempo de sardinhas grelhadas. O restaurante da Alfama está na Rua dos Caminhos de Ferro, no ponto médio entre a Praça do Comércio e o Museu Nacional do Azulejo.

    O Churrasco

    “O melhor frango de Lisboa e provavelmente o melhor do mundo.” O Churrasco afirma isso com muita fé no taco (espeto, melhor dizendo). Ainda mais por estar na Portas de Santo Antão, rua de alguns enganos à mesa. As carnes grelhadas no carvão são a especialidade do restaurante. Mas há espaço também para lampreia, bacalhau e camarões. Aberto todos os dias.

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    Casa do Alentejo

    A maior região de Portugal possui um centro cultural na Rua Portas de Santo Antão. Na Casa do Alentejo coabitam um restaurante mais solene e uma descontraída taberna. O primeiro é para degustar a clássica carne de porco à alentejana com amêijoas e batatas fritas (€15,50); beliscar de pouquinho em pouquinho já é a regra na tasca, onde há de pastel de bacalhau (€1) a amêijoas à bulhão pato (€10), o prato mais caro do enxuto menu.

    Tasco Force

    No Alvalade, um quintal minúsculo com não mais que 20 mesas abriga este restaurante que oferece menu de almoço com sopa, prato principal (3 opções: carne, peixe e vegetariano), bebida e café. De quarta a sábado, o happy hour (17h às 19h) tem imperial (o chopinho lisboeta) a €1. Considere ir de metrô, já que o Tasco Force fica a 250 metros da estação Alvalade.

    Petisco Saloio

    Autêntica tasca portuguesa, pois valoriza todo produto possível: o rabo de boi vira recheio de empada servida com salada (€10,80) e a bochecha de porco pode ser gratinada com batata doce e queijo da ilha (€9,50). Ocupa a portinha 38 na Avenida Barbosa du Bocage, a 300 metros da estação Campo Pequeno.

    O Frade

    Dono da distinção Bib Gourmand (bom custo-benefício) no Guia Michelin, o restaurante O Frade foca na cozinha alentejana. Assim sendo, arroz de pato à Frade, rabo de boi estufado com legumes (indicado em dias frios) e outras receitas da maior região portuguesa são servidas no número 14 da Calçada da Ajuda (a 120 metros da parada Belém do elétrico) e na unidade dentro do Time Out Market.

    Tosco

    O nome assusta, mas é um restaurante que se assume “de cozinha portuguesa sofisticada, porém a preço bastante acessível”. O menu com prato do dia sai a €10. O Tosco está na Rua da Alcântara, 14. Chega-se a pé na alternativa LX Factory, localizada a 600 metros do restaurante.

    Time Out Market

    A publicação Time Out assumiu as rédeas da repaginação do tradicional Mercado da Ribeira, ocorrida em 2014. O resultado são 26 restaurantes, 8 bares e ainda bancas de produtos frescos, todos responsáveis por transformar o espaço em uma meca turística para visitar e, sobretudo, comer e beber. Ainda que sua estada em Lisboa dure 30 dias, você não dará conta de experimentar todos os boxes.

    Mercado da Ribeira: para comer ou dar uma passadinha – Foto: Nathalia Molina
  • Onde ficar em Lisboa: hotéis no Centro e nos principais bairros

    Onde ficar em Lisboa: hotéis no Centro e nos principais bairros

    À primeira vista, parece fácil achar onde ficar na capital portuguesa. Afinal, são muitos os hotéis em Lisboa no Centro e nos principais bairros turísticos. Por trás da oferta farta, no entanto, é preciso estar atento a detalhes na hora de reservar sua hospedagem. O principal deles tem a ver com as características do destino, uma das mais relevantes cidades de Portugal para turismo.

    Mesmo reconstruída após o terremoto que a sacudiu em 1755, Lisboa é uma cidade de edificações velhas, algumas convertidas em meios de hospedagem. Às vezes, sem elevador ou com cabine para subir 2 pessoas no máximo por vez. Instalados em ruas estreitas, há hotéis no Centro de Lisboa que são alcançados pelo barulho do dia a dia. Do bonde. De gente. E da janela do quarto tanto é possível ver o varal de roupas estendidas da casa vizinha quanto sentir o cheiro do almoço sendo preparado. O nome disso é vida urbana. Na região central, você está perto das muitas sugestões da nossa publicação sobre o que fazer em Lisboa.

    Para pagar menos de €100 de diária, o caminho é se afastar dos hotéis em Lisboa no centro. O Parque das Nações e o bairro de Avenidas Novas surpreendem com boas acomodações a preços razoáveis. No entanto, mesmo no miolo dos bairros, perto das atrações turísticas, é possível encontrar bom custo-benefício. Como faço sempre nas nossas sugestões de hospedagem, fui atrás de opções bem localizadas e com avaliações positivas de viajantes em sites de reserva. Segue lendo que abaixo tem uma lista completa.

    Você também pode (e deve) procurar hotéis de luxo em datas alternativas. Por exemplo, o Dom Pedro Lisboa – onde já fiquei e o café da manhã é excelente, como conto no texto sobre a minha hospedagem no Dom Pedro – podia ser encontrado a cerca de €150 em agosto. Se dinheiro não for problema, a clássica área de hotéis de luxo em Lisboa é a Avenida da Liberdade, com alternativas mais caras e tradicionais, como o Tivoli Avenida Liberdade e o Hotel Avenida Palace.

    No Chiado, não adianta chiar que os hotéis-boutique são caros. Boa parte está instalada em edifícios históricos do século 18, restaurados e adaptados para oferecer infraestrutura do terceiro milênio. As diárias são mais altas também porque eles ficam perto da diversão noturna e de lojas, cafés e restaurantes – ah, veja nossa extensa lista de comidas típicas de Portugal para abrir seu apetite com as iguarias locais.

    Café da manhã de hotel de luxo em Lisboa: Palácio Ludovice
    Delicioso café da manhã do Palácio Ludovice

    Por tradição, os bares e as discotecas são mais abundantes no vizinho Bairro Alto, que por outro lado tem baixa oferta de lugares para dormir. Ainda assim, é possível se deparar com algumas opções. A Nath experimentou e adorou a hospedagem no Palácio Ludovice Wine Experience Hotel, charmoso hotel temático para quem gosta de vinho em Portugal, com ótimo café da manhã.

    Hotéis da Baixa Pombalina são mais caros, mas representam economia de tempo e deslocamento, já que é a região mais comercial e turística da capital portuguesa. Hospedagem na Alfama e na Mouraria não é o forte do lado medieval da cidade, embora haja agradáveis surpresas com boa relação custo-benefício. Esse pedaço é indicado para ver fado em Lisboa.

    Confira nossa lista abaixo e olhe também hotéis em Lisboa na Booking, parceiro que indicamos quando o assunto é hospedagem.

    Turim Restauradores Hotel

    Reformado em 2010, o antigo prédio manteve o traçado original. O elevador da Graça passa rente ao Turim Restauradores Hotel, que tem 97 quartos. As unidades mais altas permitem enxergar o Castelo de São Jorge no horizonte. O bar e o restaurante de pegada italiana completam a infraestrutura.

    Hotel Portuense

    Com quartos para 1, 2 ou até 3 pessoas, o espartano Hotel Portuense fica na Rua Portas de Santo Antão, paralela à Avenida Liberdade, e onde está um restaurante clássico da cidade, o Solar dos Presuntos, uma das nossas indicações de onde comer em Lisboa. Resolve-se tudo a pé (comer, beber, passear), inclusive pegar o mítico elétrico 28, cujo ponto inicial está a 650 metros, na Praça Martim Moniz.

    Hotel Lisboa Plaza

    Na Travessa do Salitre, acessível a partir da Avenida da Liberdade, o Hotel Lisboa Plaza tem 94 quartos e 12 suítes, algumas com carpete. Serve tanto a quem está em dupla ou em família pela cidade. Tem terraço para curtir o entardecer, academia e está a 10 minutos do Jardim Botânico de Lisboa.

    Turim Boulevard Hotel

    Na nobre zona hoteleira lisboeta, a Avenida da Liberdade, o Turim Boulevard Hotel desfruta do ar parisiense que esse pedaço da cidade ostenta. Ao todo, os 101 apartamentos esbanjam elegância na decoração em tons pastéis. Há uma pequena piscina no terraço. O metrô Liberdade fica em frente ao hotel e o Jardim Botânico de Lisboa demanda 15 minutos de caminhada.

    Dom Carlos Liberty

    Com 4 categorias para seus 59 quartos (alguns com varanda), o Dom Carlos Liberty tem academia de ginástica no 8º e último andar do prédio. Está próximo da estação Marquês de Pombal do metrô e a poucos passos do trio Cartier, Bulgari e Versace, templos do consumo de luxo.

    Ibis Lisboa Liberdade

    Com quartos renovados, o Ibis Lisboa Liberdade apresenta bom custo-benefício. Pertinho do Centro, ele é um veterano da Rua Barata Salgueiro. Ao deixar o hotel, desça para pegar o metrô na Avenida Liberdade. Na volta, desembarque na estação Rato e caminhe 500 metros da ladeira. Evite gastar panturrilhas à toa.

    Inspira Liberdade Boutique Hotel

    O Inspira Liberdade Boutique Hotel se orgulha de estar longe da vida noturna e se autodeclara o primeiro hotel sustentável de Lisboa. Cada uma com estilo próprio, as suítes foram pensadas para proporcionar uma hospedagem holística – a mais luxuosa delas é um verdadeiro spa particular. O restaurante do hotel tem a cozinha à parte para armazenar e produzir refeições sem glúten.

    Ibis Styles Marquês de Pombal

    O belo Parque Eduardo VII serve de quintal a quem se hospeda em família no Ibis Styles Marquês de Pombal. Aberto em 2019, o hotel é novo se levarmos em conta os quase 2 anos de baixo movimento devido à pandemia. Minha sogra ficou hospedada lá na viagem que fez no 1º semestre de 2023 e gostou muito da localização e do café da manhã.

    Ibis Styles Lisboa Liberdade

    É o padrão de acomodação e atendimento desta bandeira da Rede Accor em uma localização excelente na capital de Portugal, com estação do metrô a 5 minutos. Na avenida onde está o Ibis Styles Lisboa Liberdade há dois mercados, na medida para quem quiser economizar em parte das refeições diárias.    

    Lumen Hotel & Lisbon Show Light

    Novinho, o hotel foi aberto em 2021, tem diariamente um show de luzes para os hóspedes, no jardim interno. Seguindo a linha de cores e luzes em referência à luminosidade de Lisboa, o Lumen Hotel é bem modernoso e hi-tech. Os quartos têm uma série de comandos nos interruptores do quarto, tomadas USB e tablet. As camas são bem largas e confortáveis. De maio a outubro, abre a piscina do rooftop. O restaurante oferece um ótimo buffet no café da manhã, farto e diversificado. A Nath já ficou hospedada lá e aprovou a estrutura confortável e as refeições, com variedade também no buffet de almoço.

    Ibis Lisboa Saldanha

    Afastado do centro histórico, mas com transporte público por perto para chegar até lá. O Ibis Lisboa Saldanha cai bem para quem está viajando em duplas, pois tem opção de quarto com camas separadas ou de casal. O Museu Calouste Gulbenkian está a 1,5 km do hotel.

    Eurostars Lisboa Parque

    Com 83 quartos, o Eurostars Lisboa Parque atrai quem valoriza ter academia no hotel ou topa andar de metrô para cima e para baixo (o que faz todo sentido em Lisboa). O ônibus que leva ao Outlet em Lisboa, o Freeport Fashion sai diariamente da Praça Marquês de Pombal, a 500 metros do hotel.

    Dom Pedro Lisboa

    Hotel 5 estrelas das estrelas que tocam no Rock in Rio local, o Dom Pedro Lisboa tem quartos de decoração clássica. Há piscina, spa, academia e um restaurante de menu italiano. Em frente ao shopping Amoreiras, um dos maiores de Lisboa. O café da manhã é variado e delicioso; não deixe de provar a versão do pastel de Belém.

    Hotel de luxo em Lisboa: Dom Pedro
    Hotel de luxo em Lisboa: Dom Pedro

    Lutecia Smart Design Hotel

    Afastado do burburinho turístico (o que torna mais barato), o Lutecia Smart Design Hotel é composto por 8 pisos temáticos (Kiss, Disco e por aí vai). Com um total de 175 acomodações, há tanto suítes mais ‘caretinhas’ quanto quartos pensados para explorar os sentidos dos hóspedes. Perto do metrô e da Casa Piriquita, especializada em doces típicos portugueses.

    LX History Hotel

    Para o viajante solo, para quem vai a Lisboa em dupla e em família de até 5 pessoas. Entre as estações Anjos e Intendente do metrô, o LX History Hotel é acomodação do tipo econômica e sem elevador. Pontos turísticos como o Castelo de São Jorge, o Miradouro da Graça e os bairros da Mouraria e Alfama podem ser explorados a pé a partir do hotel.

    Turim Iberia Hotel

    Fica no bairro de Avenidas Novas, a 5 minutos da estação Campo Pequeno do metrô de Lisboa. O Turim Iberia Hotel tem 86 quartos clássicos com decoração sóbria e moderna. Próximo ao Museu Calouste Gulbenkian e do shopping El Corte Inglês.

    Hotel Lis Baixa

    O Hotel Lis Baixa tem quartos pequenos, pois está instalado em um antigo edifício do centro histórico. Conta a seu favor a localização, próxima a cartões-postais de Lisboa, como a Catedral da Sé (600m) e o Castelo de São Jorge (800m) e o Miradouro de Santa Luzia (900m). 

    My Story Lisbon Tejo

    A reforma aplicada em 2017 ao edifício do século 19 emprestou ao My Story Lisbon Tejo design interno contemporâneo à construção de estilo pombalino. Seus 135 quartos têm capacidade para acomodar entre 2 e 4 pessoas. Fica colado à Praça da Figueira, onde se toma o elétrico 28 para descobrir Lisboa.

    Hotel LX Rossio

    Com quartos bem sem frescura, altamente funcionais, o Hotel LX Rossio é para quem quer ficar no buxixo do Chiado, bairro de lojas, cafés e restaurantes. Tudo ao redor fica tão perto que essa acomodação é ideal para sair cedo da cama e só voltar tarde da noite, depois de explorar cada canto da cidade.

    Centro de Lisboa, , uma localização prática para se hospedar
    Hotel no Centro de Lisboa: localização prática

    Lisboa Carmo Hotel

    A cerca de 300 metros da clássica Rua Garrett, o Lisboa Carmo Hotel é muito bem avaliado pela localização (estação ferroviária do Rossio, 5 minutos) e por manter impecáveis quartos e ambientes comuns de mais um edifício histórico desse bairro. Isso tem um preço. Não é pouco nem inclui café da manhã.

    Hotel Convento do Salvador

    O elétrico 28 passa diante do Hotel Convento do Salvador, fruto da restauração de um prédio ocupado por freiras no passado. Ao todo, são 34 quartos e 9 suítes. Fica na Alfama, bairro medieval lisboeta, próximo (perto mesmo) aos miradouros de Santa Luzia e Santo Estêvão, do Museu do Fado e do Castelo de São Jorge.

    Pousada Alfama

    Hotel novo do grupo português Pestana, a Pousada Alfama oferece 43 quartos, divididos em 7 categorias e todos com janela anti ruído (lembre-se, você está em uma zona altamente turística). Além de um bar de coquetéis (Manifesto), tem um terraço para saborear o que der vontade, com o Tejo ao alcance dos olhos.

    Palácio Ludovice Wine Experience Hotel

    Aqui tudo remete ao vinho. A diária do Palácio Ludovice Wine Experience Hotel inclui uma degustação comandada pela sommelière. Ela também dá sugestões do que harmonizar com os pratos do restaurante, instalado no vão central do prédio histórico no Bairro Alto. Possui 61 quartos, e o elevador e o carpete dos andares têm vinhas estampadas. As amenities nos banheiros são da francesa Caudalie, com produtos à base de uvas. A vinoterapia também está presente no spa do hotel e na unidade da marca de cosméticos, com porta para a rua. Ambos são abertos ao público, assim como uma loja com rótulos de Portugal, em especial de vinho do Porto. Nath, adorou o hotel, com destaque para a máscara no spa e o café da manhã excelente. Fica bem em frente ao Miradouro de São Pedro de Alcântara.

    Nau Palácio do Governador

    A casa do antigo Governador da Torre de Belém virou este hotel 5 estrelas com piscinas adulta e infantil. Os 60 quartos do Nau Palácio do Governador são diferentes entre si, mas todos decorados de maneira sóbria. Nos salões comuns os azulejos são originais do século 17. Todos o circuito histórico de Belém está a uma curta distância.

    Ibis Lisboa Parque das Nações

    Hotel mais barato porque, para começar, está a 30 minutos do centro histórico de Lisboa. O Ibis Lisboa Parque das Nações está mais perto de atrações como o Oceanário e o teleférico. Quartos dos andares mais altos oferecem vistas do Tejo.

    Ibis José Malhoa

    Fora do eixo hoteleiro turístico, mas a 10 minutos a pé do metrô (Praça de Espanha), o Ibis José Malhoa está bom para quem quer hospedagem por volta de € 100 e se basta em um hotel de rede, com quartos espartanos e serviço básico. Localizado a 9 minutos do aeroporto de Lisboa.

  • Cidades de Portugal para turismo e o que fazer em cada uma

    Cidades de Portugal para turismo e o que fazer em cada uma

    Quais são as principais cidades de Portugal para turismo? De bate pronto, a maioria talvez responda Lisboa, esprema a memória para lembrar do Porto e então já engasgue bastante para nomear um terceiro destino. Natural, afinal de contas a nossa lembrança é muito povoada pela capital do país e pelo vinho do Porto, que virou uma espécie de embaixador da cidade às margens do Rio Douro.

    Porto, no norte, entre as principais cidades de Portugal
    No Porto, casario e o vinho mais famoso do país – Foto: Divulgação

    Para um terceiro posto, arrisco dizer que alguém seja capaz de lembrar de onde veio a própria família. Eu tenho raízes em Seixo Amarelo, próximo à cidade da Guarda, no Centro de Portugal, abraçada à da Serra da Estrela. Assim como o vilarejo em que nasceu o meu avô, Portugal é cheio de vilas diminutas e cidades pequenas.

    Graciosas, todas compõem um mosaico cultural de um país de passado romano, muçulmano e cristão. Estão conectadas por uma rede de caminhos a serem percorridos sem pressa. De Lisboa ao Porto, por exemplo, a viagem pode ser feita explorando destinos menores como a cidade murada de Óbidos ou parando em cidades maiores como Coimbra.

    Pinhão: o Douro sem pressa – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    As principais cidades do país, listadas abaixo, servem como ponto de partida para essa exploração turística, que deve se seguir à mesa, com as comidas típicas de Portugal e os doces portugueses, feitos de ovos, açúcar e amêndoas. Perder-se é parte da aventura de desbravar o território português. É um modo de acrescentar repertório para responder à pergunta inicial.

    Lisboa: a capital à beira do Tejo

    Cidade formada sobre 7 colinas naturais, a capital de Portugal pode começar a ser explorada a partir de um passeio no elétrico 28. O inconfundível bondinho de Lisboa amarelo é atração turística por si só, juntamente com clássicos como o circuito histórico do Belém (Mosteiro dos Jerônimos, Torre de Belém e Padrão dos Descobrimentos) e a Alfama, onde a herança moura ainda se faz presente em paredes e costumes. O Museu Nacional do Azulejo ajuda a traduzir essa alma lusitana tanto quanto o fado embala uma eterna melancolia. Veja nossa lista de sugestões de onde ficar em Lisboa.

    A grande metrópole portuguesa oferece ainda um lado cosmopolita, efervescente e criativo, visível em lojas de design do Chiado e do Bairro Alto, este último o berço da diversão noturna de outros tempos. Porque hoje em dia a animação está espalhada por Lisboa inteira, em um movimento semelhante ao que ocorreu com suas opções de hospedagem, muito embora a luxuosa Avenida da Liberdade figure ainda como a principal zona hoteleira da cidade, sobretudo com hotéis e lojas de luxo. 

    Hospitaleira, a capital de Portugal é também território da boa mesa, das tascas mais simples a restaurantes estrelados, assim como muitas confeitarias para provar o pastel de Belém e receitas concorrentes à original, inventada no bairro de mesmo nome. Praças, parques, museus, tudo cabe na cidade que guarda um rico Oceanário e ainda tem o Rio Tejo como um doce abraço a envolvê-la. Difícil não se encantar.

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    Sintra: beleza de alto a baixo

    Ao avistar duas chaminés em formato cônico no horizonte, acredite, você chegou a Sintra. O par que se sobressai na paisagem integra o Palácio da Vila, antiga residência de verão dos reis de Portugal. A presença de nobres nesta cidade a 20 km de Lisboa (40 minutos de trem) fez surgir outras edificações de destaque, entre elas, o Palácio e Quinta da Regaleira e o Palácio da Pena, este último erguido coloridamente no alto da serra. Depois de apreciar a vista lá de cima, desça para perambular as diminutas ruas do centro de Sintra. E não vá embora sem entrar na secular Casa Piriquita, para comer queijadas e travesseiros, doces típicos portugueses.

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    Óbidos: charme cercado por muralhas

    A partir de Lisboa, em menos de 1 hora chega-se de carro a Óbidos. O charme de conhecer esta vila histórica é penetrar no passado medieval guardado por grossas muralhas. Se possível, durma uma noite dentro da fortaleza, para poder não só ver o castelo e as igrejas ali presentes como também perder-se por suas labirínticas e surpreendentes vielas de paralelepípedos. Feita a partir da fermentação da ginja (espécie de cereja), a ginjinha de Óbidos é uma bebida que não se recusa. Março é mês do tradicional Festival do Chocolate.

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    Évora: passado multicultural

    Pense em visitar um templo romano, uma catedral de traços góticos e, de quebra, pátios mouriscos. Évora é sinônimo de multiculturalidade. No centro da região do Alentejo, a cidade tem no Museu de Évora e na Capela dos Ossos outros dois pontos de parada obrigatórios. E tudo pode começar ou terminar nos cafés e restaurantes da Praça do Giraldo, antes ou depois de uma passada pelas lojas de artesanato da Rua Cinco de Outubro.

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    A partir de Lisboa, é possível visitar Évora
    Templo romano, um clássico nas fotos em Évora – Foto: Turismo de Portugal

    Porto: o vinho que conquistou o mundo

    A segunda maior cidade de Portugal é a capital da região norte do país. O Rio Douro que nasce em Trás-os-Montes atravessa todo o Porto. É possível percorrer suas águas em passeios de barco rabelo ou apenas admirar seu vagar em cafés e restaurantes da Ribeira, região declarada Patrimônio Mundial pela Unesco.

    Considerada uma das mais bonitas do mundo, a Livraria Lello é famosa entre os fãs de Harry Potter. Um ímã de turistas como também são as caves de vinho do Porto, programa essencial entre o que fazer no Porto. Na vizinha Vila Nova de Gaia, na margem oposta, adormece não só essa bebida fortificada como outros rótulos produzidos nas escarpas ao longo do Douro. É também nessa cidade da região metropolitana do Porto que está o World of Wine (WOW), complexo enoturístico com museus, restaurantes e lojas.

    O Porto e seus arredores são indicados a quem ama arquitetura e àqueles que sonham se fartar de bons pescados e frutos do mar. Uma escapada a Matosinhos revela aquela que é considerada a sala de jantar do Porto, dona do ‘melhor peixe do mundo’. Não é marketing ou cabotinismo, mas constatação.

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    Pinhão: entre as vinícolas do Douro

    A pequena vila ligada à cidade de Alijó é o centro da região demarcada do Douro, rodeada pelas principais quintas produtoras do famoso vinho do Porto e outros rótulos de destaque. Há cruzeiros que saem de Pinhão para explorar o famoso rio. A visitação às propriedades também faz parte do roteiro de enoturismo, que pode incluir a experiência da colheita (vindima) nos meses de setembro e outubro. A partir de Pinhão chega-se a cidades como Peso da Régua – onde estão o Museu do Vinho do Porto e o Solar do Vinho do Porto –, Lamego e ainda Vila Real. Destaque para a bela estação de trem de Pinhão, decorada por 25 painéis de azulejos que retratam a paisagem da região e a produção vinícola.

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    Coimbra: tradição de espírito jovem

    Uma das mais antigas universidades do mundo está em Coimbra desde 1537. Banhada pelo Mondego, esta cidade de vocação acadêmica guarda ligações com a época do domínio romano (ruínas encontram-se preservadas onde hoje se localiza o Museu Nacional Machado de Castro). 

    Berço de D. Afonso Henriques, primeiro rei português, Coimbra se confunde com a própria formação do território nacional. Em seu preservado Centro Histórico estão edificações como a Sé Velha e as igrejas de São Tiago, São Salvador e Santa Cruz, todas obras do tempo em que a cidade tornou-se a primeira capital do reino de Portugal. Em Coimbra, o fado soa jovial tal qual o espírito estudantil da cidade. E até mesmo a tradicional azulejaria portuguesa tingiu-se de novas cores e significados em peças vendidas em ateliês.

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    Aveiro: uma joia entre canais

    Para descobrir Aveiro, é indispensável fazer o passeio de moliceiro, o barco colorido característico desta cidade litorânea cortada por canais. Já neste trajeto a bordo é possível admirar o conjunto de edifícios em Arte Nova, estilo arquitetônico com roteiro e museu próprios. Em terra firme, monte em uma Buga, sigla para bicicleta de utilização gratuita de Aveiro, maneira democrática de explorar esta cidade totalmente plana. Visite o Museu de Aveiro e reponha as energias com os tradicionais ovos moles, mais um clássico da doçaria portuguesa do centro do país.

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    Viseu: história e áreas verdes

    Cidade-jardim. As áreas verdes e os canteiros floridos bem cuidados contrastam com o acinzentado das construções de pedra em Viseu, cidade na rota dos vinhos do Dão e já considerada a melhor em qualidade de vida pelos próprios portugueses. Localizada no Centro de Portugal, é uma terra orgulhosa de sua história, materializada na figura em bronze de Viriato. Núcleo da cidade, a Praça da República é um bom ponto de partida para explorar os principais cartões-postais, casos do Museu Grão Vasco (em alusão ao mestre da pintura portuguesa do século 16) e do Museu de História da Cidade, verdadeira viagem no tempo por 2.500 anos de formação de Viseu. Aproveite para percorrer a Rua Direita, principal artéria comercial da cidade. Viseu fica no caminho da Estrada Nacional 2, a mais extensa de Portugal, com quase 740 km e que conecta o sul ao norte do país.

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    Braga: a fé portuguesa

    A história de Braga começou muito antes de Portugal ser Portugal. Foi ainda no tempo do Império Romano, quando Bracara Augusta foi eleita a sede da igreja mais importante daquela região (hoje em dia, o norte português; naquela época, parte da Galícia). Para os interessados nos vestígios da presença romana, vale visitar o Museu Diogo de Sousa. Aos mais religiosos, Braga celebra com fervor a Semana Santa e o São João. Acrescente à lista a visitação de igrejas, especialmente a Sé de Braga (a mais antiga do país) e o Santuário de Bom Jesus do Monte, cujo acesso pode ser via funicular ou subindo sua monumental escadaria com quase 600 degraus. Se você não dispensa uma gostosura, prove o pudim do Abade de Priscos, doce com raízes locais.

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    Santuário de Bom Jesus e os quase 600 degraus – Foto: Turismo de Portugal

    Guimarães: o berço de Portugal

    D. Afonso Henriques nasceu em Guimarães. E foi a partir daqui que ele liderou a formação de Portugal, tornando-se seu primeiro rei. O conjunto patrimonial da cidade ajuda a construir esta narrativa dos tempos medievais, com destaque para o Castelo de Guimarães, localizado no Monte Alto, onde também se encontram a estátua do Rei Conquistador, a Igreja de São Miguel e o Palácio dos Duques de Bragança. O teleférico é outro programa obrigatório na cidade, unindo o Centro à Montanha da Penha. Localizada a 40 minutos do Porto, Guimarães tem uma extensa lista de sabores a serem experimentados, entre eles, o polvo à lagareiro, o caldo verde e as tortas de Guimarães.

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    Faro: passado mouro no litoral

    O aeroporto Gago Coutinho, em Faro, é uma das portas de entrada para o Algarve. É neste pedaço mais ao sul do território português que fica a cidade de casas caiadas, belas praias e clima de férias de verão. Essa estação do ano traz não só o aumento de temperatura como a elevação maciça no número de turistas, entre portugueses e estrangeiros. Alugar um carro e explorar a região é o recomendável, já que o litoral é recortado em cerca de 150 praias. Na capital do Algarve, sinta a presença da herança muçulmana percorrendo ruas e travessas, suba à torre da Catedral da Sé para melhor observar a cidade ou embarque no Cais da Porta Nova em um passeio de barco para as praias das ilhas de Faro, do Farol, Culatra e Deserta. 

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    Albufeira: sinônimo de verão e festa

    Distante cerca de 40 minutos a partir de Faro, a cidade de Albufeira é uma festa. Quase permanente no verão, quando muitos turistas teimam em ficar até mais tarde nas ruas. Oura ou The Strip é a mais animada delas, com seus clubes noturnos que só fecham ao amanhecer. De dia, não é preciso andar muito para encontrar praias de areia dourada, como a dos Pescadores e a do Túnel. As opções se avolumam, ora mais a leste ou a oeste pelo litoral do Algarve. Ao entardecer, meta-se por entre as pequenas ruas e explore a herança árabe ainda viva por todo este vilarejo. E então siga para a Baixa, de cafés, restaurantes e lojas que se enchem de vida com as primeiras luzes noturnas. E então a festa vai recomeçar em Albufeira.

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    Vilamoura: entres barcos, campos de golfe e hotéis

    É um pedaço do Algarve que nasceu para o turismo, com hotéis, campos de golfe, cassino e marina. Passeios de barco também saem daqui para outras áreas da região no sul de Portugal. Vilamoura é uma pedida para pegar uma praia e almoçar nos restaurantes pé-na-areia. O grupo Dom Pedro, com 4 hotéis no Algarve, mantém o Victoria, o Millennium e o Old Course para os golfistas. À noite a rua no entorno da marina fica movimentada, com bares, restaurantes, sorveterias e lojas.

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  • Doces portugueses típicos, com ovos, açúcar e amêndoas. E feijão

    Doces portugueses típicos, com ovos, açúcar e amêndoas. E feijão

    ‘Esse aqui é de quê?’, perguntamos à atendente na confeitaria em Coimbra. ‘Ovos, açúcar e amêndoas.’ Seguimos pelos doces portugueses indagando: ‘E esse? E aquele?’ A resposta alternava os 3 ingredientes, sempre. Confiante, Fernando apontou para o último, perguntando com um riso no canto da boca: ‘Esse é de amêndoas, ovos e açúçar?’ Ao que a funcionária contestou numa frase seca: ‘Esse é de feijão!’

    Aqui em casa temos algumas tantas histórias com essas delícias. Muitas delas literalmente experimentadas no país europeu. Provar uma iguaria típica num café ou numa confeitaria pode render deliciosas mordidas (e risadas), ao passar pelo périplo de descobrir o que é o que na vitrine sem identificação. Nunca mais esquecemos a história do doce de feijão no Centro de Portugal, vivida há pouco mais de 15 anos.

    Quando se fala de comidas típicas de Portugal no quesito doces, invariavelmente a doçaria conventual chega à mesa. Preparadas com aquela base de ingredientes cantada pela atendente de Coimbra – ovos, açúcar e amêndoas –, as receitas rendem uma infinidade de deliciosas combinações. Algumas de massa folhadas, outras com coco ou baunilha.

    Outro dado interessante para se saber é que confeitaria em Portugal se chama pastelaria. Por isso, pastel não tem nada a ver com a massa frita e crocante que conhecemos no Brasil. Nada mais é do que um doce. Confira a seguir algumas ideias para adoçar sua passagem por Portugal.

    Pastel de nata

    De todos os doces, o pastel de nata é o mais famoso. Para nós, praticamente um vício. Temos de provar do mais simples ao legítimo português. Também se conhece por pastel de Belém, em decorrência da fama mundial da confeitaria situada no bairro de Lisboa de mesmo nome. Depois de comermos muitos na viagem, já voltamos para São Paulo com caixinhas de pastéis de nata.

    Doces portugueses típicos
    Doces feitos em São Paulo – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Travesseiro de Sintra

    Doce típico feito com massa folhada e recheio de creme de amêndoas e ovos. O formato se assemelha ao de um travesseiro. Sua origem está ligada à casa Piriquita, em Sintra, cuja filha dos fundadores criou o doce após a 2ª Guerra, em virtude da escassez de insumos. Até hoje, nenhuma visita à vila pode ser considerada completa sem uma passagem pela pastelaria, aberta em 1862.

    Queijada de Sintra

    Outro ícone da doçaria de Sintra, surgido no período medieval. É uma torta que leva queijo fresco, ovos, açúcar, farinha a canela. O resultado é uma massa crocante por fora e cremosa por dentro.

    Sericaia

    É um doce típico de Elvas, no Alentejo. Tem o aspecto de um pudim, de consistência mais firme. Leva ovos, açúcar e canela e pode ser servido com ameixa em calda.

    Pastel de feijão

    Esse doce português é elaborado à base de amêndoas e feijão branco e assado numa forminha redonda, como a de empada. A receita foi inventada em Torres Vedras, cidade localizada no distrito de Lisboa (onde a capital é também a metrópole).

    Fofo de Belas

    Nós chamamos o nosso filho de fofo de Belas algumas vezes, quando ele era pequenino. Levamos o Joaquim para ver um espetáculo de teatro infantil no Sesc Vila Mariana, na zona sul de São Paulo, e lá comemos pela primeira vez o doce. Olhando pode se parecer com um sonho. Mas, tirando o creme de baunilha do recheio, é completamente diferente após a mordida. É feito de pão de ló, levando a uma textura que torna seu nome totalmente adequado.

    Fofo de Belas, pão de ló com creme de baunilha no recheio
    Fofo de Belas, pão de ló – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Toucinho do céu

    Gemas e amêndoas estão na base da sobremesa, que lembra um pudim, mas já comemos também o doce assado dentro de uma massinha fininha redonda. Tem toucinho no nome porque originalmente levava banha de porco entre os ingredientes. Como é comum em outros doces de Portugal, ele pode ser encontrado no país inteiro, mas é bem famoso na parte norte de Portugal, em Guimarães e Trás-os-Montes.

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    Toucinho do céu, doce típico de Portugal
    Releitura do toucinho do céu – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Pudim do Abade de Priscos

    A cidade de Braga é o berço dessa receita, a única de autoria do monge Manuel Joaquim Machado Rebelo que se tornou de conhecimento popular. Chef vocacional, o padre elaborou um pudim que leva gemas, açúcar, toucinho de porco, vinho do Porto e outros segredos. 

    Dom Rodrigo

    Também nasceu num convento, mais precisamente o das Bernardas, em Tavira. O nome é homenagem a Rodrigo, um dos membros do clero local no século 14. Composto por fios de ovos, ovos moles, açúcar e amêndoas, recebe um toque de canela por fim. Está entre os mais doces.

  • Porto, Portugal

    Porto, Portugal

    Portugal nasceu no norte e foi batizado por causa do Porto, mas não foi na cidade banhada pelo Douro que sua realeza fincou raízes nem de onde homens bravios partiram em caravelas para achar o Novo Mundo. Ainda assim, ela conquistou reconhecimento internacional pela bebida que ostenta seu nome, o vinho do Porto. O destino, no entanto, oferece mais do que a visita às caves da renomada bebida portuguesa.

    Há muito para ver, sobretudo, contemplar a cidade do alto de seus miradouros. Para se planejar com antecedência, veja as nossas sugestões de onde ficar no Porto e o que fazer no Porto. A segunda maior cidade do país é dona de construções dotada do indefectível traço português (na Torre dos Clérigos, na Sé Catedral) e de edifícios influenciados por sua escola de arquitetura moderna (caso da Fundação Serralves, projeto do Prêmio Pritzker Siza Vieira).

    Arquitetura moderna da Casa da Música
    Arquitetura moderna da Casa da Música – Foto: Porto CVB

    A melhor época para visitar o Porto, em geral, é durante os períodos de clima mais ameno. No verão, hotéis e restaurantes se enchem de pessoas; as ruas, de sol e de vida. Nessa época, sentar à mesa para beber ou comer na beira do rio é básico de qualquer roteiro. 

    Não menos obrigatório do que visitar a centenária Livraria Lello, famosa entre os fãs de Harry Potter, responsáveis por transformar sua escada vermelha em um dos pontos mais instagramáveis da cidade. Andar a pé é uma forma de conhecer outros cartões-postais dignos de registro fotográfico, mas vale lembrar que a cidade tem ladeiras.

    Quando a curiosidade do olhar quiser enfim descobrir o que há do outro lado do Douro, hora de cruzar a Ponte Luiz I, ir ao encontro do icônico vinho, a repousar em Vila Nova de Gaia (faça um tour pelas caves). Cidade-extensão do Porto, lar do tawny e do vintage, ela abriga desde 2020 o World of Wine (WOW), complexo que se espraia por um conjunto de armazéns restaurados. Ali, come-se, bebe-se, aprende-se. Experimenta-se o Porto por uma nova perspectiva. 

    World of Wine (WOW) no Porto: produção de vinho
    World of Wine: produção de vinho – Foto: @ComoViaja

    Confira abaixo o guia gratuito do Porto (Portugal), com dicas de passeios, hospedagem, restaurantes, clima, passagem aérea, compras, transporte e destinos para um roteiro combinado. Nossos guias gratuitos de viagem trazem informações práticas e completas para você se planejar para conhecer destinos brasileiros e internacionais.

    Clima

    A melhor época para visitar a cidade do Porto é entre maio e setembro, quando o sol brilha mais e o calor pinta com intensidade (mínimas de 12°C, máximas de 25°C). Cheia de turistas, a cidade no mês de julho pode registrar dias de altas temperaturas – há casos em que os termômetros já chegam a encostar nos 40°C.

    Nessas situações, uma solução é se refrescar nas praias de Matosinhos, onde a temperatura da água oscila entre 14°C e 19°C, e beber um portonic (drink à base de Vinho do Porto branco, água tônica e limão).

    Historicamente, dezembro e janeiro são os meses mais chuvosos e frios no Porto e região, mas com pouco ou quase raros registros de temperaturas negativas ou de geadas.

    Preparativos

    Passagem aérea

    TAP mantém voos diretos do Porto para o Brasil, para os aeroportos de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ) – veja passagem aérea para o Porto no Skyscanner. Localizado na área metropolitana, o Aeroporto Francisco de Sá Carneiro fica a 15 quilômetros do centro da cidade. Em média, o táxi custa 20 euros para fazer esse percurso. Caso pretenda deixar o aeroporto de metrô, tome a linha E, violeta (Aeroporto – Estádio do Dragão), com saídas a cada 20 minutos (2 euros). Máquinas automáticas do aeroporto vendem bilhetes.

    Visto

    Não é exigido de turistas brasileiros.

    Carro

    Muitos viajantes chegam ao Porto de carro alugado, vindos de outras regiões do país. A ligação com a capital é feita pela estrada A1, em uma viagem de cerca de 3 horas. Consulte seu hotel para saber se o carro pode chegar o mais perto possível dele, já que há ruas da cidade com restrição à circulação de veículos. É ideal verificar também se existe vaga para parar no seu local de hospedagem ou estacionamento público ou particular nas redondezas.

    Trem

    A estação São Bento é a mais próxima do centro histórico. O tempo de viagem aproximado é de 3 horas, entre Lisboa e Porto a bordo de um trem da companhia Comboios de Portugal (preços entre 23,93 e 46,05 euros). Também há quem combine o destino com outras cidades da Europa usando os bilhetes de trem pela Rail Europe.

    Estação de São Bento: trem no Porto
    Estação de São Bento – Foto: @ComoViaja

    Transporte

    O metrô do Porto tem mais cinco linhas e adota tickets que variam conforme o número de zonas a serem percorridas (Z2 a Z12) e passes de um dia (7 euros) e três dias (15 euros), com direito a viagens ilimitadas, inclusive de ônibu (chamado de autocarro). Ao custo de 2 euros, a frota da cidade está conectada ao aeroporto pelas linhas 601, 602 e 3M (da meia-noite às 5h30 da manhã).

    O Porto Card com transporte de 1, 2, 3 ou 4 dias dá direito a metrô, ônibus e trens municipais e a entrada gratuita em 6 museus, entre outros benefícios.

    Moeda

    Compre euro antes da viagem ou saque nos caixas da rede Multibanco (MB), que funcionam 24 horas. Muitos ficam na rua, não dentro de agências. Tome os mesmos cuidados que você teria retirando dinheiro vivo no Brasil.

    Os principais cartões de crédito são aceitos em quase todos os negócios da cidade. A conta nos bares e restaurantes já vem acrescida da taxa de serviço, mas é de bom tom deixar de gorjeta entre 5 e 10% do valor total da despesa. Nos táxis, arredonde o preço da corrida para cima.

    Teleférico de Vila Nova de Gaia: vista do Porto
    Teleférico de Vila Nova de Gaia: linda visto do Porto

    Se for usar transporte público sem comprar o Porto Card, pague com moedas e na quantia exata quando possível. No Porto também existem os charmosos bondes (elétricos), com três linhas em funcionamento e passagem a ser paga ao condutor (3 euros). E o funicular conecta as regiões da Batalha e da Ribeira (2,50 euros).

    Ao visitar Vila Nova de Gaia, faça da subida de teleférico (6 euros) um programa de fim de tarde, que inclui ver do alto as caves de Vinho do Porto durante o percurso até a Serra do Pilar, cujo terraço está de frente para o pôr do sol.

    Passeio de barco no Douro: pontes do Porto
    Passeio tradicional: de barco pelo Douro – Foto: @ComoViaja

    É possível fazer no Porto o cruzeiro das 6 Pontes no Rio Douro, travessia a bordo de um barco rabelo, responsável no passado pelo transporte de vinho das regiões produtoras até as caves em Vila Nova de Gaia. Disponível em três turnos, o tour completo de tuk tuk pelo Porto virou um modo novo de visitá-la.

    Hotéis

    Tem estacionamento? Essa é uma pergunta frequente de quem está à procura de onde ficar no Porto. Muitos brasileiros chegam à cidade de carro, em geral vindos diretamente de Lisboa ou percorrendo outras cidades portuguesas pelo caminho. Portanto, é bom saber que muitos hotéis no Porto não têm estacionamento, especialmente os que estão em áreas com restrição à circulação de veículos, casos do Cais da Ribeira e da Rua das Flores. Essas são duas regiões bem turísticas da cidade, conectadas a outras atrações que você certamente visitará durante sua permanência no Porto.

    Na Rua da Restauração, perto da Torre dos Clérigos, o Torel Avantgarde é um hotel boutique com quartos que dão de frente para o Douro e suítes temáticas, como a que homenageia a pintora mexicana Frida Kahlo. O Eurostars Aliados é um 5 estrelas de 149 quartos e que ocupa um edifício modernista na Avenida dos Aliados, próximo ao metrô.

    Rua das Flores: edifícios repaginados – Foto: @ComoViaja

    Vizinho à Igreja da Misericórdia, o Porto Bay Flores tem 55 quartos em um prédio novo e 11 acomodações no palacete do século 16 situado à Rua das Flores. Na mesma via, a proposta do Casa dos Lóios é mais ou menos a igual: repaginado, o casarão de época deu lugar a um charmoso hotel, com quartos para um único viajante até famílias de seis pessoas (café incluído na diária).

    Renovadíssimo 5 estrelas perto do histórico Teatro Sá Bandeira, o Pestana Porto – A Brasileira tem andares em alusão às especiarias importadas pelos portugueses no tempo da expansão marítima, entre elas, anis, canela e pimenta rosa. No coração da Ribeira, e pertencente à mesma rede portuguesa, o Pestana Vintage debruça-se sobre o Rio Douro. Faz parte do conjunto de edifícios declarados Patrimônio pela Unesco, em um dos endereços mais privilegiados da cidade do Porto.

    No Cais das Pedras, o Vila Galé Porto Ribeira ocupa um revitalizado conjunto de casarões antigos e foi todo decorado com temática ligada à arte da pintura.

    Duas opções na Praça da Batalha são o Mercure Porto Santa Catarina e o Legendary Porto Hotel. O primeiro apresenta quartos com cama adicional para quem viaja em família. O segundo era um Quality Inn e foi recentemente reformado. Ambos estão a uma curta distância da Igreja de Santo Idelfonso, da Estação de São Bento e do Miradouro das Fontainhas.

    Para uma hospedagem básica, o Ibis Porto Mercado do Bolhão fica num renovado prédio de esquina. É o hotel para jogar água no corpo e o corpo na cama depois de muitos passeios. O minimalista Yotel tem design futurista e serviço de quarto feito por robôs.

    O Sé Catedral Hotel, Tapestry Collection by Hilton tem ar festivo e fica pertinho do Cais da Ribeira e da Ponte Luiz I. A maior parte dos quartos é para duas pessoas; apenas a suíte Deluxe serve a um trio. Quem é aberto a novidades talvez curta The White Box Boutique House, cujo café da manhã pode ser desfrutado no próprio quarto ou na cozinha compartilhada da casa. Fica na Rua de Santa Catarina, repleta de lojas e serviços.

    Hotel Vila Foz, no Porto
    Piscina do spa com visão para o jardim do Vila Foz – Foto: @ComoViaja

    Diante do Atlântico, perto de onde o Douro desagua, o Vila Foz Hotel & Spa ocupa um palacete do século 19. Seja no edifício centenário ou no prédio novo, seus quartos são de muito bom gosto e confortáveis.

    Quem opta por hospedar-se em Vila Nova de Gaia encontra todo tipo de oferta na margem oposta do Douro. O requintado The Yeatman presenteia seus hóspedes com a linda visão do pôr do sol e da cidade do Porto. E ainda tem aos pés as experiências proporcionadas pelo World of Wine. Visto de fora, o Hilton Porto Gaia mais parece um caixotão feioso, impressão que se desfaz assim logo após a entrada, muito por causa da decoração sóbria e da vista singular a partir de seu bar e restaurante.

    O The Lodge Hotel chama atenção pelo luxo das suítes e pelas receitas portuguesas reinterpretadas no Dona Maria. Na alça de acesso à Autoestrada do Norte, o Ibis Porto Gaia e o Mercure Porto Gaia são opções para quem quer gastar menos e confia no padrão das duas bandeiras da rede Accor.

    Passeios

    Um tour completo pelo Porto inclui a visita à região da Batalha, Mercado do Bolhão, Catedral da Sé e Estação de São Bento, o cruzeiro sob as pontes num barco rabelo e a ida a uma cave em Vila Nova de Gaia com degustação de vinho.

    Um bom ponto de partida para conhecer os principais pontos turísticos do Porto é a Livraria Lello, que tem fila de turistas na porta para visitá-la. Ao sair, suba em direção à praça onde estão a Fonte dos Leões, a Universidade do Porto, a Igreja dos Carmelitas e a vizinha Igreja do Carmo, cuja lateral é toda revestida de azulejos. Aproxime-se e descubra entre elas a casa mais estreita do Porto, habitada até os anos 1980, hoje aberta à visitação.

    Livraria Lello e sua escadaria: chamariz de fãs de Harry Potter
    Escadaria famosa da Livraria Lello – Foto: Porto CVB

    Alternativa ao deixar a livraria é descer a Rua das Carmelitas rumo à Torre dos Clérigos, miradouro de onde se enxerga a cidade em 360°. Siga posteriormente na direção da Praça da Liberdade, que guarda a estátua de D. Pedro IV (Pedro I, para os brasileiros). Admire os edifícios das primeiras décadas do século 20 localizados na Avenida dos Aliados antes de alcançar a Estação de São Bento.

    Dali partem trens (comboios) urbanos, regionais e inter-regionais. As paredes do saguão são a síntese da história de Portugal na forma de 20 mil azulejos em tons de azul e branco. Em versão multicolorida, a mesma linguagem trata da evolução dos meios de transporte até o advento da locomotiva a vapor.

    Quem se interessa pela tradição do azulejo português pode participar do free tour dos azulejos do Porto, que passa pela Capela das Almas, Grande Bazar e Café A Brasileira, entre outros locais.
    Para uma viagem ao passado, meta-se pela Rua das Flores. Aberta no século 16, sua concepção urbanística foi inovadora para a época (de ambos os lados há edifícios que remontam aos anos de prosperidade da burguesia local). Vale a pena percorrê-la e notar a revitalização promovida no início dos anos 2000.

    Palácio da Bolsa, no Porto
    A riqueza do Palácio da Bolsa – Foto: Visit Porto

    Uma atração merece mais tempo é o Palácio da Bolsa. O prédio da Associação Comercial da cidade é um exemplar neoclássico, decorado com grandes nomes da arte portuguesa. Um deles é o escultor António Soares dos Reis, cujo sobrenome batiza um museu com coleções de cerâmica, joalheria, pinturas, entre outros trabalhos.

    A arte contemporânea está no centro da missão da Fundação Serralves, instituição localizada em um parque homônimo, com passarela entre as copas das árvores, a Casa de Cinema Manoel de Oliveira e um lindo edifício em art déco, projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, ganhador do Prêmio Pritzker. Não muito distante dali fica a Casa da Música, arrojada obra do holandês Rem Koolhaas, voltada à difusão de todas as vertentes sonoras, do clássico à vanguarda, com visitas guiadas todos os dias.

    Após quatro anos de restauração, o centenário Mercado do Bolhão reabriu em setembro de 2022, com 81 bancas. Ali, moradores e turistas continuam encontrando produtos frescos diariamente. Sob a inspiração de aromas e sabores, você pode seguir em direção aos bares e restaurantes do Cais da Ribeira, não sem antes encontrar pelo caminho (que inclui parte da Rua de Santa Catarina e Praça da Batalha) mais dois ícones do Porto, a Igreja de Santo Ildefonso e a Sé Catedral.

    Em espanhol, o free tour noturno pelo Porto caminha por cenários como a Avenida dos Aliados (com seus edifícios lindamente iluminados) e o Jardim da Cordoaria.

    Restaurantes

    A região Norte do país ostenta cinco casas no prestigiado Guia Michelin, das quais três delas estão no Porto, com uma estrela: Antiqvvm, Pedro Lemos e Vila Foz (caçula, o restaurante do hotel homônimo entrou para a lista em 2022).

    Dono de duas estrelas com a sua Casa de Chá da Boa Nova, na vizinha Matosinhos, o chef Rui Paula serve o melhor da cozinha portuense no DOP: do bacalhau ao cabrito, de mariscos a enchidos.

    Conhecido entre os brasileiros como um dos primeiros jurados do reality Mestre do Sabor, José Avillez se faz presente com o descontraído Cantinho do Avillez. Já o In Diferente é um Bib Gourmand que une boa comida a preço bom.

    Para provar a cozinha portuguesa de raiz em salões sem maneirismos, o Zé da Braga é reconhecido pelo bacalhau à Braga, enquanto o Casa Nanda tem nas tripas à moda do Porto um dos destaques. E o pernil assado do Antunes é apontado por muitos como imbatível.

    A antológica francesinha (sanduíche de carne e embutidos coberto por queijo derretido) do Santiago colocou este café entre os 50 melhores sanduíches do mundo, segundo o site Big 7 Travel.

    Portuenses apreciam carnes, estrelas em lugares como Sala Meat.ing Point, Muu e Cúmplice. Já a Biferia é auto explicativa. O Honest Greens preza a cozinha sustentável ao passo que o Brick Clérigos trabalha produtos frescos e saudáveis em pratos comidos em mesa comunitária.

    Dos restaurantes em pontos turísticos, O Comercial, dentro do Palácio da Bolsa, tem menu executivo com couvert, entrada, prato principal, sobremesa, copo de vinho e meio litro de água.

    Na Ribeira, Fish Fixe e Chez Lapin combinam receitas típicas com a privilegiada visão do Douro, da Ponte Luiz I e do vaivém de turistas pelo cais. E o novato Gruta está de portas abertas na Rua de Santa Catarina desde 2021.

    A diária do hotel não inclui o pequeno almoço? Por que não um brunch? No Nola Kitchen ele é servido das 9 da manhã às 18 horas, de quinta a terça.

    Cafés são instituições na cidade e vão dos endereços históricos (Café Guarany, Café Majestic e Café Piolho – pertinho da Universidade do Porto) a espaços modernosos, entre eles, o Moustache Coffee House, o Berry, o Bop e o C’Alma.

    Eventos

    O Porto vibra com festivais de música por dias e dias, mas é um santo quem bota grande parte da cidade em uma alegre vigília sem descanso por 24 horas, naquela que pode ser apontada como o evento local. São João Baptista é comemorado em 24 de junho.

    Antes de tudo, é uma festa religiosa celebrada solenemente no interior das igrejas. Nas ruas ela é ruidosa. Na véspera do feriado, a animação vem regada a vinho, comidas típicas e música. Barracas espalham-se em pontos populares da cidade. E tudo converge para o Cais da Ribeira, de onde assiste-se ao espetáculo da queima de fogos, pontualmente à meia-noite.

    Festa de São João na Cidade do Porto
    Festa de São João em junho – Foto: Porto CVB

    Junho é também mês do Primavera Sound, com apresentações ao vivo de grandes nomes nacionais e internacionais no Parque da Cidade do Porto (em 2023, entre os dias 7 e 10). O próximo ano também terá o retorno do Essência do Vinho (23 a 26 de fevereiro). O Palácio da Bolsa recebe 19ª edição, que terá como novidade a Wine & Travel Week, feira internacional de enoturismo.

    Entre fim de setembro e o início de outubro, o calendário costuma ser reservado para o Festival de Francesinhas, época de saber quem prepara a mais célebre iguaria típica do Porto. No décimo mês do ano é realizado o Festival Internacional de Marionetas do Porto, que tem grande parte de suas apresentações no palco do Teatro Municipal.

    Compras

    A Rua de Santa de Santa Catarina é a via comercial mais movimentada do Porto, com lojas de roupas, calçados e serviços. Parte dela é voltada para o fluxo de pedestres.

    A Livraria Lello é linda e famosa entre fãs de Harry Potter, principalmente por causa da mítica escada vermelha. Mas essa loja centenária vende clássicos da literatura mundial em edições super caprichadas (o ingresso cobrado na entrada pode ser deduzido do valor da compra).

    A especialidade da Chaminé da Mota são os livros raros. Fica na Rua das Flores, artéria aberta em 1521 com o nome de Santa Catarina das Flores. Os edifícios barrocos que abrigaram a burguesia emergente hoje são ocupados por hotéis-boutique, cafés, joalherias e lojas como a Claus, que há 130 anos fabrica sabonetes e cosméticos em embalagens desenhadas à mão.

    Em matéria de tradição, o Bazar Paris (brinquedos tradicionais, desde 1903), a Casa Lima (malas, bolsas e artigos em couro vendidos há 144 anos) e a Pérola do Bolhão (mercearia aberta em 1917) são exemplos de comércio popular de rua, frequentados por gerações de portuenses.

    Mercado do Bolhão reformado: Porto
    Mercado do Bolhão reformado – Foto: @ComoViaja

    O lado contemporâneo da cidade está nas fachadas da Rua de Miguel Bombarda. O centro comercial que funciona no número 285 é sinônimo de inovação e experimentação made in Portugal.

    Há opções também no entorno e na transversal Rua do Rosário, onde lojas como a CRU (roupas e acessórios) e o Colectivo Besta (craft art) esbanjam criatividade.

    Com 106 lojas, o Shopping Cidade do Porto atende consumidores mais ortodoxos, adeptos de marcas internacionais, entre elas, Mango e Zara.

    Inaugurado em 2020, o World of Wine (WOW) é um mundo à parte em Vila Nova de Gaia. Uma experiência imersiva e sensorial que engloba museus, restaurantes e lojas para adquirir de chocolates aos vinhos do Douro e do Porto – compre ingresso para um museu do WOW Porto.

    Garrafas da bebida fortificante podem ser adquiridas também em caves como Ramos Pinto, Sandman, Taylor’s, Ferreira e Calém, abertas à visitação seguida de degustação.

    Esticada

    Para adeptos de roteiros enogastronômicos, o tour pela região do Douro visita vinícolas e vai até Pinhão, de onde sai um cruzeiro por um trecho do rio. Já em Leça da Palmeira, a Piscina das Marés fica aberta ao público na alta temporada (junho a setembro). É mais uma das obras by Siza Vieira.

    Uma das novidades turísticas de Portugal está a cerca de 70 km do Porto. Declarado Patrimônio da Unesco, o Arouca Geopark é o lugar onde fica a maior ponte de pedestres suspensa do mundo, situada 175 metros acima do Rio Paiva.

    Para conhecer as origens de Portugal, uma alternativa é fazer a excursão a Guimarães e Braga. Uma é a terra do primeiro rei português. Já a outra cidade guarda a catedral mais antiga do país. Se houver disposição, suba a escadaria de 573 degraus do Santuário de Bom Jesus de Braga ou vá ao alto no icônico elevador.

    Vale conhecer também o vinho verde da região, os bordados de Viana do Castelo e Guimarães, as peças de barro figurado de Barcelos e artigos de cortiça.

    Vila do Conde é uma volta ao tempo na figura da Nau Quinhentista (visitas de terça a domingo) e no Museu das Rendas de Bilro, arte secular.

    Desde a época da ocupação romana, Chaves é reconhecida como estância termal, onde a água brota a cerca de 70°C, a mais quente da Europa. Junho a outubro é o período mais procurada para tratamentos e experiências nas termas locais.

  • Hotel Dom Pedro Lisboa: 5 estrelas das estrelas em Portugal

    Hotel Dom Pedro Lisboa: 5 estrelas das estrelas em Portugal

    Ivete Sangalo, Stevie Wonder, Ana Carolina, Maroon 5 e Ben Harper. À primeira vista, parece mais o line-up de um festival de música. Eles podem até não ter tocado em um mesmo evento, mas todos já estiveram hospedados no hotel Dom Pedro Lisboa durante seus shows na capital de Portugal. O 5-estrelas oferece oferece todo o conforto em seus quartos e um excelente café da manhã, sempre um aspecto que apreciamos muito nas viagens. No seu planejamento, leia também onde ficar em Lisboa e o que fazer em Lisboa.

    Vários atores brasileiros se hospedam lá durante a temporada teatral na capital portuguesa. Em junho de 2022, Ney Matogrosso passou uns dias lá antes de cantar no Rock in Rio Lisboa, festival que transforma o Dom Pedro em quartel-general. Chico Buarque, quando foi receber o Prêmio Camões de Literatura, em abril de 2023, também passou por lá.

    Como é o Hotel Dom Pedro Lisboa

    O Dom Pedro é um hotel 5 estrelas clássico, com quartos mobiliados em madeira escura e facilidades como tábua e ferro de passar, esponja para limpar sapatos e kit de costura. Todas as unidades têm banheira com ducha. Os quartos dos andares mais altos dão vista para o Rio Tejo no horizonte. Lá bem ao fundo, dá para ver as muralhas do Castelo de São Jorge no alto de uma das conhecidas colinas da cidade.

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    Quarto com banheira no hotel Dom Pedro Lisboa

    Nós dois ficamos hospedados no hotel Dom Pedro Lisboa, mas em viagens diferentes. Encontramos o conforto de uma cama king size ou de duas de solteiro unidas, uma máquina de café espresso, closet com cofre e uma mesinha redonda diante da janela para fazer refeições apreciando a vista. Um móvel no estilo de penteadeira (a Nath lembrou da avó portuguesa que costumava ter uma no quarto) fica diante da cama. Ali estão a televisão e numa das portas o secador de cabelos (a Nath demorou a entender onde encontrar).

    Com 420 m², a suíte presidencial está localizada no 21º andar e tem acesso por elevador privativo. Um terraço garante visão 360° da cidade. O craque português Cristiano Ronaldo foi uma das personalidades hospedadas nela.

    No hotel Dom Pedro Lisboa, a alimentação fica a cargo de dois restaurantes: Il Gattopardo, de receitas mediterrânicas e italianas, e o Bistrot Le Café, onde são servidos café da manhã, almoço e jantar. O pequeno almoço – essa maravilhosa expressão portuguesa usada para classificar a primeira refeição do dia – deve ser saboreado sem pressa. Então vale a pena acordar mais cedo e se deleitar sobretudo com a parte de pastelaria e de panificação. Coma pastéis de nata sem medo da balança, especialmente porque tudo é sempre muito fresco no buffet continental.

    Café da manhã farto e saboroso no Dom Pedro Lisboa

    No lobby, há um varal com jornais do dia. Caso você não saiba, trata-se de uma ripa de madeira onde são colocados os principais periódicos do país, para que os hóspedes possam se informar dos fatos nacionais e internacionais. É ou não é um hotel de luxo à moda antiga?

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    O que fazer no 5 estrelas na capital de Portugal

    Coberta e aquecida, a piscina com cromoterapia do hotel Dom Pedro Lisboa é parte da oferta do Spa Aquae, onde também ficam um pequeno fitness center, a sauna e as cinco salas de tratamentos (de massagens simples a terapias corporais e faciais). Escolha entre o início do dia para relaxar ou ao retornar de seus passeios pela cidade.

    No lobby, o fim do dia pode ser com música

    Aliás, você pode voltar no fim do dia e encontrar música ao vivo e uma certa movimentação no lobby, como a Nath viu numa das vezes por lá. Ao som do piano, confraternizavam ali brasileiros e africanos; alguns deles artistas que se apresentavam na cidade.

    O hotel Dom Pedro Lisboa está localizado no centro da capital portuguesa, no bairro das Amoreiras, perto da Praça Marquês de Pombal e do Parque Eduardo VII. Mais próxima ainda ao hotel fica a parada do elétrico 24, bonde que faz ligação entre a área de Campolide e a Praça Luís de Camões, no Bairro Alto. Saltando ali é possível descer a Rua Garrett, onde estão o Café A Brasileira e a famosa estátua do poeta Fernando Pessoa.

    Lisboa e o bairro das Amoreiras vistos do quarto do Dom Pedro

    Se preferir andar a pé, deixe o hotel e vá para o lado esquerdo, na direção da Marquês de Pombal. Desça a Avenida da Liberdade, endereço das grandes grifes que se estende até a Praça dos Restauradores, na parte baixa da capital portuguesa. Para compras mais módicas, basta atravessar a rua e entrar no Shopping Amoreiras, em frente ao hotel. Na unidade da rede francesa de supermercados Auchan que funciona lá dentro, é possível comprar queijo de Azeitão (delicioso, feito de leite de ovelha) a cerca de 5 euros e vinhos portugueses a 10 ou 15 euros, entre outros produtos.

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  • Roda gigante de Viena, no Prater: a Wiener Risenrad

    Roda gigante de Viena, no Prater: a Wiener Risenrad

    Depois de operar por 75 anos sem interrupção, a roda gigante de Viena foi desligada em março por conta das medidas de isolamento em decorrência da pandemia de coronavírus na cidade. A Wiener Risenrad, nome da atração, voltou a funcionar em 29 de maio no Prater, parque público da capital da Áustria.

    Em média, uma volta completa dura entre 12 e 15 minutos. ⁠Inaugurada em 21 de junho de 1897, em comemoração pelos 50 anos do reinado do imperador Franz Joseph, a roda-gigante tem 64,75 metros de altura e 430 toneladas de peso. Tinha inicialmente 30 gôndolas, capacidade reduzida à metade por questões de segurança após a Segunda Guerra Mundial. ⁠

    Símbolo da capital da Áustria, a roda-gigante serviu de locação para filmes, entre eles, Antes do Amanhecer e 007 Marcado para a Morte. A propósito, a produção de James Bond ergueu um restaurante aos pés da roda-gigante para uma das cenas do longa. A ideia inspirou criação de um restaurante ser inaugurado exatamente no mesmo local. ⁠

  • Berlim (Alemanha): pontos turísticos, hotéis e mais dicas

    Berlim (Alemanha): pontos turísticos, hotéis e mais dicas

    Há sempre muito o que fazer na capital da Alemanha. Por isso, dicas de Berlim são sempre bem-vindas para você montar seu roteiro. É uma cidade que pulsa dia e noite graças à mistura de intensa vida cultural, história em estado bruto, comida de primeira e apetite de sobra para ditar novos padrões de comportamento. É um lugar que transforma e se deixa transformar, então desconfie de quem diga que sabe tudo sobre Berlim. Na cidade nada é definitivo, sempre há algo de novo acontecendo.

    A maior cidade alemã é uma maravilha mutante que recebia uma média de meio milhão de turistas por dia antes da pandemia. É gente que está em visita ao Portão de Brandemburgo, à Cúpula do Reichstag (é possível tomar um café da manhã no restaurante Käfer na cúpula do parlamento alemão), à Torre de TV de Berlim (garanta ingresso sem fila) e ao Checkpoint Charlie. E também explorando ruas de bairros tradicionais como Mitte ou de distritos que caíram nas graças da gente hipster na última década, casos de Prenzlauer Berg, Kreuzberg e Neuköln (existe um tour de 4 horas pela Berlim alternativa que passa por esses bairros). Entre as atividades disponíveis na cidade, aliás, tem um pouco de tudo: de tour histórico a pé de 2 horas a passeio de barco pelo Rio Spree e até dar uma volta dirigindo um Trabant (o carro-símbolo da Alemanha Oriental).

    Berlim foi capital do Reino da Prússia, do Império Alemão, da República de Weimar e do Terceiro Reich antes de ser esquartejada em 4 zonas de ocupação depois da Segunda Guerra Mundial, embora seu território estivesse totalmente localizado na área de domínio da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

    O êxodo de alemães, seduzidos pelas vantagens econômicas e sociais oferecidas pelo lado ocidental da cidade, levou o governo a fechar as fronteiras de forma definitiva. Com o apoio de Moscou, o Muro de Berlim foi erguido em 13 de agosto de 1961, separando a capital da futura República Democrática Alemã dos setores americano, britânico e francês, isolados em Berlim Ocidental.

    Novembro de 2019 marca os 30 anos da queda do Muro de Berlim. Desde então, a reunificação promoveu mudanças na paisagem e nos costumes, algo como não se registrou em nenhuma outra cidade da Europa. O lado cosmopolita e inovador se acentuou, as conexões com o passado não foram perdidas e as políticas públicas adotadas desde então focaram num futuro sustentável, na esperança de que as dores do crescimento sejam minimizadas.

    Por tudo isso, não importa se você planeja um roteiro em Berlim de 3 dias, por exemplo. Seja mais ou menos que isso, saiba que todo tempo sempre será pouco para descobrir a cidade, que estará diferente, maior e mais radiante quando você retornar.

    Confira abaixo o que fazer em Berlim, além de hotéis, restaurantes, compras, clima, eventos, transporte e destinos para um roteiro combinado. Nossa série com opções de guia de viagem traz informações grátis e completas para você se planejar bem para conhecer destinos brasileiros e internacionais.

    GUIA DE VIAGEM | BERLIM

    Catedral de Berlim, perto da Ilha de Museus – Foto: @ComoViaja

    pontos turísticos

    Não é de hoje que um dos mantras de Berlim é o de cidade com 1.500 eventos diários para aproveitar, numa escala que compreende 24 horas por dia, 365 dias por ano. Por isso, antes de embarcar para a capital da Alemanha, vale checar as opções e garantir ingressos e tours em Berlim — este link é da GetYoutGuide, parceria do Como Viaja que trabalha vendendo serviços turísticos em diferentes cidades pelo mundo; como é uma empresa alemã, estão disponíveis muitas atividades turísticas na Alemanha.

    Para admirar sua grandiosidade de cima, suba os 368 metros de altura da Torre de TV de Berlim, cartão-postal do lado leste da cidade, na Alexanderplatz. Essa é uma das icônicas praças berlinenses juntamente com a Potsdamer, perto da qual as crianças podem se divertir brincando na Legoland Berlim. Os pequenos também curtem o Zoológico de Berlim, o mais antigo da Alemanha, as visitas ao AquaDom e ao SeaLife (que têm ingresso combinado com acesso prioritário) e ainda o rico acervo do Museu de Tecnologia (Technikmuseum), famoso pela carcaça de avião suspensa do lado de fora do prédio.

    Em matéria de museus, a capital da Alemanha tem uns 200. É possível visitar desde o inusitado museu dedicado à salsicha (currywurst) a programas clássicos, como o Museu de História Natural de Berlim (garante o ingresso com áudio guia). Nas instituições agrupadas às margens do Rio Spree, na chamada Ilha de Museus, se encontram preciosidades. O Portão de Ishtar e o Altar de Pérgamo, por exemplo, fazem parte do magnífico acervo do Pergamonmuseum.

    Berlim é uma aula prática sobre Guerra Fria, especialmente para quem cresceu em meio à polarização do mundo entre os blocos capitalista e socialista. Dos trechos do Muro que permanecem de pé, o maior deles (1.316 km) virou nas mãos de artistas locais e estrangeiros uma grande galeria a céu aberto, a East Side Gallery, monumento à liberdade.

    O interessante DDR Museum (compre entrada sem fila para o museu) mostra como era o cotidiano da Alemanha Oriental. Para quem gosta de história, o tour a pé sobre o Terceiro Reich e a Guerra Fria inclui paradas no Memorial dos Judeus Mortos e nos lugares onde ficam o bunker de Hitler e instituições como SS e Gestapo. Stasi Museum e Deutsches Spionagemuseum são espaços dedicados às atividades de espionagem e segurança praticadas pelos serviços secretos da Alemanha e do mundo.

    Em reconhecimento aos erros do passado nazista, o Memorial aos Judeus Mortos da Europa é um espaço de reflexão e alerta. Um tour pelo bairro judeu de 2,5 horas mostra arquitetura e história da fundação da cidade até a resistência ao nazismo. O pedido para que equívocos assim não se repitam é recorrente em passeios guiados em instituições ou atrações que tenham ligações com o regime de Adolf Hitler. Caso do Estádio Olímpico de Berlim, construído para ser um dos símbolos da propaganda nazista durante os Jogos de 1930.

    HOTÉIS

    Na hora de decidir onde ficar em Berlim lembre-se que Mitte (meio, em alemão) é a região mais central. Seu perímetro cobre os principais pontos turísticos da capital alemã e por isso reúne as principais opções de hotéis, quase todos localizados próximos a estações de trem ou metrô, aliados importantes nos deslocamentos pela cidade. Durante nossa viagem à Alemanha com criança, nos hospedamos por 5 noites no NH Berlin Collection am Checkpoint Charlie, em frente ao Museu da Comunicação, na Leipziger Strasse. E pernoitamos ainda no Novotel Berlin Mitte, que tem um lounge para crianças, com videogame, brinquedos e livros.

    Na efervescência cultural de Kreuzberg, o Mövenpick Hotel Berlin am Potdsdamer Platz é um 4 estrelas que funciona numa antiga unidade restaurada da empresa de eletrônicos Siemens. Fica em frente a um dos bunkers dos tempos do nazismo, hoje um museu com documentação aberta à consulta do público. O Hotel Johann é alternativa para orçamentos enxutos, localizado a 15 minutos dos bares, restaurantes e boutiques da Bergmannstrasse, território frequentado por moradores do bairro.

    Eco-friendly, sustentável, com oferta de comida vegetariana e orgânica, o Almodovar Hotel é a cara de Friedrichshain, distrito separado de Kreuzberg por um canal do Spree, mas unido em espírito: o de romper com convenções sociais. Fica próximo ao melhor da vida noturna da região da Simon-Dach-Strasse e a cerca de 20 minutos de metrô da Alexanderplatz.

    Em busca de algo que seja a cara de Berlim? Experimente se hospedar no Huttenpalast, onde um velho galpão de fábrica foi preenchido por trailers e cabanas de madeira transformadas em aconchegantes dormitórios. Há também a opção de suítes tradicionais para até 3 pessoas. Tudo isso em Neukölln, velho bairro operário que atualmente atrai jovens alternativos interessados em diversão até a alta madrugada.

    O Myer’s Hotel Berlin é o retrato de Prenzlauer-Berg: assim como o bairro, o prédio de estilo neoclássico do século 19 foi repaginado ao sabor da urbanidade local dos dias atuais. Todos os quartos são decorados de forma única. No entorno do hotel boutique estão cafés, ateliês e galerias que conferem ao coração da antiga Berlim Oriental um ar moderno e conectado com as principais tendências da moda e de comportamento. O Hotel Oderberger conservou a piscina que pertencia a uma centenária casa de banho pública em Prenzlauer Berg. Quando não está ocupada por eventos, ela é um dos atrativos desse hotel boutique de 70 quartos.

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    RESTAURANTES

    Saco vazio não para em pé, já dizia a vovozinha. Então fique sabendo que não faltam lugares onde comer em Berlim. A cidade tem em torno de 9.400 opções para saciar a fome, entre restaurantes, cafés, lanchonetes e food trucks. Tem cozinha asiática, do oriente médio, francesa, italiana, mediterrânea, vegana, vegetariana. Se você se delicia provando comidas nos lugares que visita, existem um tour gastronômico no Mitte e outro pelo bairro de Kreuzberg.

    Por ano, berlinenses e turistas devoram em torno de 70 milhões de currywursts, uma das comidas típicas da Alemanha. Aqui, a famosa salsicha da capital é servida com molho de tomate e curry, acompanhada de batata frita (pomme frite). Comida de rua basicona, ela é especialidade do Curry 36, que funciona a pleno vapor no número 36 da Mehringdamm, em Kreutzberg. No mesmo bairro, em um banheiro público restaurado sob a linha do metrô Schlesisches Tor, o Burgermeister serve hambúrgueres com molhos caseiros e fritas até tarde da noite.

    Clássicos como joelho de porco ou bulette (almôndegas de carne) com salada de batata e chucrute (sauerkraut) são parte do cardápio da rústica Brauhaus Lemke am Schloss, cervejaria que tem três endereços na cidade, um deles em frente ao Palácio de Charlottenburg, ponto turístico a ser visitado numa dobradinha (por que não?). Esses pratos que são a própria identidade alemã ganharam versões sofisticadas no PeterPaul, localizado no Mitte.

    Berlim tem 20 restaurantes que integram a edição mais recente do prestigiado Guia Michelin. De menu asiático, o Tim Raue foi uma das 6 casas a receber duas estrelas da publicação francesa, que no ano passado elegeu Sebastian Frank, do Horváth (2 estrelas desde 2015), o melhor chef da Europa, comprovando a importância da capital alemã no cenário mundial da alta gastronomia.

    A cidade também se destaca pela originalidade à mesa. Dono da primeira estrela Michelin em 2019, o Coda é um bar do distrito de Neuköll que só serve sobremesas para acompanhar seus coquetéis. No futurista Data Kitchen os pedidos são feitos num tablet e um e-mail avisa quando os pratos devem ser retirados das caixas individuais que formam uma parede do salão do restaurante, localizado no Mitte. Ainda no quesito peculiaridades, é possível tomar um café da manhã robusto a qualquer hora do dia ou da noite. Primeira filial fora de Israel, o Benedict explora o conceito de brinner (brunch + dinner), com especialidades matinais de várias partes do mundo.

    Feita de trigo e fermentada na própria garrafa, a cerveja típica de Berlim (Berliner Weiss) pode ser apreciada num biergarten (de abril a setembro) e em cervejarias clássicas alemãs, como Löwenbräu e Paulaner. Com cerca de 60 produtores locais, a capital também se tornou referência na fabricação de cerveja artesanal, com destaque para Brlo Brwhouse, Berliner Republik e Eschenbräu, pioneira micro cervejaria em funcionamento desde 2001.

    compras

    Até o mais respeitoso usuário de cartão crédito é seduzido pelo circuitinho básico de compras em Berlim. Centro importante da indústria da moda, a cidade oferece as últimas tendências em lugares como o Bikini Berlim, primeiro shopping center da Alemanha, perto da Igreja Kaiser Wilhelm.

    A poucos passos está localizada a Kurfürstendamm — Ku’damm, como a avenida é chamada pelos íntimos e por ortodoxos compradores que não dispensam grifes como Lagerfeld ou Tommy Hilfiger. A gigante loja de departamentos KaDeWe também vende moda internacional e tem um 6º andar que faz a alegria dos foodies que estejam pela Tauentzienstrasse, outra rua comercial bem movimentada.

    Na Alexanderplatz, coração da velha Berlim Oriental, a Galeria Kaufhof vende roupas, acessórios, presentes e tem um restaurante que salva a pátria da fome fora de hora. Peças feitas pelos melhores designers da cidade estão à venda na loja Boxoffberlin, na Zimmerstrasse, ao lado do museu dedicado ao Trabi, o carro-simbolo da Alemanha Oriental.

    Bonequinhos do farol de Berlim, os Ampelmännchen viraram uma marca bem sucedida de artigos diversos vendidos em unidades próprias, como as da Gendarmermarkt ou da Unter den Linden, a avenida mais importante de Berlim, onde construções famosas — Universidade Humboldt, Museu Histórico Alemão, entre outras — dividem espaço com restaurantes, cafés e lojas.

    O estilo multicultural de Prenzlauer-Berg, Kreutzberg e Neuköln se reflete no comércio local, composto por novos talentos do design, criadores de moda alternativa e sustentável, adeptos do estilo urbano e, muita vezes, na contramão da produção em larga escala e impessoal. Möon, Flagshipstore e Blank Etiquette são marcas que  traduzem o espírito dos jovens moradores profissionais que adotaram esses bairros da antiga Berlim Oriental.

    TRANSPORTE

    Berlim tem dois aeroportos conectados por trem com o centro da cidade: para deixar o Schönefeld (18 km), use as linhas S9 e S49 do S-Bahn ou o Airport Express — ambos param na estação central (Hauptbahnhof). Mesmo destino de quem desembarca nos terminais do Tegel (8km), de onde os ônibus 109, 128 e o Jet Express Bus TXL levam 15 minutos para chegar à principal parada de trens da cidade.

    Se optar por táxi (a partir de 3,50 euros), procure pelos pontos oficiais do aeroporto. Embarque em veículos que tenham número de matrícula escritos no vidro traseiro. Ou então esqueça o carro, contribua com o meio-ambiente e vá de transporte público. Berlim tem uma complexa rede de trens (S, verde), metrôs (U, azul) e ônibus que conecta a cidade de modo integrado.

    Nas estações, os bilhetes são vendidos em máquinas amarelas e vermelhas, de acordo com zonas tarifárias: A (zona central, mais turística), B (centro e aeroporto Tegel) e C (aeroporto Schönefeld e a cidade de Potsdam).

    Existem cartões que incluem transporte e dão desconto em atrações na capital alemã. Um deles é o EasyCity Pass, com S-Bahn, metrô, ônibus, bonde e trem regional. Já o Berlin WelcomeCard dá direito a transporte público nas zonas A e B e tem versões de 48 horas a 6 dias. Importante: valide seu tíquete antes de embarcar ou a multa será puxada.

    A linha de ônibus TX 100 conecta os lados leste e oeste da cidade e passa por cartões-postais num trajeto de 8 km que dura cerca de meia hora. Embarcar em um ônibus turístico de 2 andares pode ser um programa diferente, ainda mais se você estiver com criança. O ônibus hop on hop offpermite descer nos principais pontos turísticos e depois embarcar no veículo seguinte.

    Até 2020, Berlim tem planos para reduzir em cerca de 270 milhões de toneladas os níveis de poluição da cidade. Por isso, os deslocamentos de bicicleta são valorizados. Há estações de aluguel de bike e excursões guiadas de 3 ou 4 horas de bicicleta passando pelos destaques da cidade.

    MOEDA

    Em Berlim, o euro é bem aceito, obrigado. Cartões de débito e de crédito também são bem-vindos em lojas, restaurantes e hotéis. E carregue com você dinheiro vivo suficiente para as primeiras despesas assim que chegar à cidade.

    Se precisar trocar moeda, tem duas casas de câmbio (Wechselstuben) no terminal A do aeroporto Tegel: ReiseBank e Euro-Change — há unidades também nas grandes paradas de trens e metrô. Caixas eletrônicos ATM (Geldautomat) funcionam 24 horas em centros comercias e estações de transporte público.

    Cartões das bandeiras Visa e Mastercard são mais bem aceitos que Amex e Diner’s, mas pergunte antes de comprar ou comer, já que há estabelecimentos (especialmente os menores) que só aceitam pagamento em cash.

    Gorjetas: nos restaurantes, deixe 10% ou mais do total da conta, dê 1 ou 2 euros por dia ao pessoal que arruma os quartos e a mesma quantia por mala aos carregadores nos hotéis e acrescente entre 10% ao valor arredondado da corrida de táxi.

    CLIMA

    O clima de Berlim é temperado, com a temperatura oscilando ao longo do ano, criando uma atmosfera única na cidade para cada estação. O verão vai de maio a agosto, com os termômetros passando dos 20°C — com picos de 30°C, que levam turistas e moradores para os bares de praias montados na beira do rio.

    As cores do outono ficam mais evidentes na paisagem dos parques públicos, como Volkspark e do Tiergarten. De setembro a dezembro, as temperaturas mínimas ficam abaixo dos 10°C, podendo atingir marcas negativas no último mês do ano.

    Berlim enfrenta seu momento de inverno mais rigoroso entre janeiro e fevereiro, quando a neve tinge de branco a capital alemã, o Spree congela e o público se entoca em museus e cafés.

    A primavera traz de volta gente às ruas, mas de casaco, touca, luva e cachecol dependendo dos dias. Enfrentamos vento frio e cortante no fim de março, quando os termômetros apontavam 3°C nos fins de tarde e início de manhã.

    EVENTOS

    Dezembro é tempo do mercado de Natal da Gendarmenmarkt, em Berlim – Foto: Scholvien/Divulgação

    No calendário anual da cidade, fevereiro é mês do Festival de Cinema de Berlim, que já conferiu Urso de Ouro para Central do Brasil, em 1998. O verão é tempo de curtir a vida ao ar livre, seja em passeios de barco pelo Rio Spree ou sentado nos bares temporários montados à beira dele. O sol e o calor animam alemães e estrangeiros a se deitar no gramado de parques como o Tiergarten ou em outras tantas áreas verdes que recobrem 30% da cidade.

    A estação mais quente do ano reserva ainda um carnaval multicultural em Kreuzberg e concertos de música clássica a céu aberto na Gendarmenmarket. Nessa praça, no inverno, é montado um dos mais bonitos mercados de Natal de Berlim, em meio a maravilhas da arquitetura, como a Sala de Concertos, a Catedral Francesa e a Neue Kirche. A cidade também fica especialmente bonita à noite durante o Festival de Luzes em Berlim, quando rola uma excursão em ecotáxi numa espécie de riquixá, por um período de 1 a 2 horas.

    Mas não é preciso haver nenhuma data especial para se celebrar. A vida noturna de Berlim é cultuada como uma das melhores da Europa porque vai de segunda a segunda, com algumas festas se prolongando além dos primeiros raios de sol. Casas como Tresor, Berghain, Felix Club e Watergate são tão conhecidas pela música de qualidade tocadas por seus DJ’s quanto pelas concorridas filas para entrar. E não se aborreça se por acaso você não for aprovado pelo hostess de alguma dessas casas. Não é nada pessoal.

    MAIS DESTINOS

    Uma viagem a Berlim fica mais completa com uma excursão a Potsdam e seus castelos, a cerca de 40 minutos da capital alemã. Reserve um dia para conhecer as maravilhas arquitetônicas declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Com saída em Berlim, há tours guiados pelo Palácio de Sanssouci, construção em estilo rococó que possui um enorme e geometrizado jardim.

    Vale a pena também dar uma passada no centrinho de Potsdam para conhecer o bairro holandês, conjunto de casas de tijolinho construídas no século 18 para colonos holandeses, hoje ocupadas pelo comércio. Na História, a cidade foi palco de um encontro entre países vencedores da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Na Conferência de Potsdam, Rússia, Estados Unidos e Grã-Bretanha decidiram o futuro da Alemanha, que havia se rendido.

    Em torno de 3 horas de trem separam Berlim de Dresden, uma das 11 principais cidades da Alemanha para turismo, situada no vale do Rio Elba. Segundo destino na Alemanha mais procurado por brasileiros (depois de Berlim), Munique está a 2 horas de voo da capital — leia Guia Munique, com dicas grátis e completas para sua viagem. Se quiser experimentar dirigir nas autobahns alemãs, parta para o aluguel de carro e caia nas ótimas estradas do país.

    De avião, Viena fica a pouco mais de uma hora de Berlim. Há 10 anos, a capital da Áustria é eleita a melhor cidade do mundo para se viver, segundo ranking da consultoria Mercer. Leia também o Guia Viena, para se planejar com nossas dicas gratuitas.

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