Categoria: Planejamento de Viagem

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  • O que fazer em Lisboa: roteiros de 3, 5 e até 7 dias em Portugal

    O que fazer em Lisboa: roteiros de 3, 5 e até 7 dias em Portugal

    Parece inacreditável que descer vielas, subir em bondes ou visitar mirantes faça parte da lista do que fazer em Lisboa em 3 dias ou mais. Mas o visitante logo saberá ser essa a maneira mais fácil de mapear a cidade surgida entre as 7 colinas que ladeiam o Rio Tejo. O que ver em Lisboa pode estar presente nas paredes das casas, nos pórticos das igrejas, no emaranhado de becos da Alfama ou da Mouraria, no alinhamento perfeito das ruas da Baixa. Em todo canto da capital de Portugal, a história está escrita em pedra, em ferro. Em ruínas, até. Ela encabeça a relação das principais cidades de Portugal para turismo.

    Lisboa é um convite ao livre caminhar, ao flanar sem pressa nem amarras de compromissos. Dependendo então de onde ficar em Lisboa, você vai esbarrar nas principais atrações da cidade, quase sem querer. Tudo muito ao sabor de uma viagem de contemplação, em que cada rua estreita mais lembra um vilarejo do que uma cidade cosmopolita.

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    O que fazer em Lisboa em 3 dias: Castelo de São Jorge
    Castelo de São Jorge com casas da Alfama abaixo – Foto: Turismo de Lisboa

    Um conjunto básico de atrações integra a 1ª vez de todo viajante na capital portuguesa. Separamos as dicas em roteiros do que fazer em Lisboa em 3, 5 e até 7 dias. Assim, aos debutantes, espaços como o Castelo de São Jorge, o circuito do Belém e mirantes como o de São Pedro de Alcântara figuram entre as visitas obrigatórias. A Easy Travel Shop, empresa brasileira parceira do Como Viaja, vende transfers, ingressos de atrações e tours em Lisboa, divididos em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito, em reais.

    o que fazer em lisboa
    Roteiro em Lisboa de 3 dias: passeio no Centro – Foto: Turismo de Portugal

    Pontos turísticos de Lisboa

    Listamos abaixo as principais atrações para você conhecer na cidade no caso de estar apenas de passagem, durante 1 dia. É pouco, então você vai ficar com vontade de voltar. Como ficam relativamente próximos, os pontos turísticos de Lisboa mais relevantes podem ser vistos em caminhadas ou curtas distâncias vencidas com ajuda do transporte público, especialmente os tradicionais elétricos (como são chamados os bondinhos lá).

    Caso queira agilizar a visita, há um citytour de 4h que passa por muitos dos pontos turísticos de Lisboa citados abaixo. É importante saber que o Lisboa Card inclui a entrada gratuita da Torre de Belém, do Arco da Rua Augusta e do Mosteiro dos Jerônimos. Além disso, dá direito ao uso do transporte público, o que garante uma boa economia. Para um roteiro em Lisboa de 3 dias, existe o cartão de descontos da cidade com uma duração maior.

    Torre de Belém

    Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a Torre de Belém foi erguida com o objetivo de proteger Lisboa. Isso porque no século 16 a cidade se tornou o centro de comércio mundial por conta dos descobrimentos. Dos detalhes externos chamam atenção o brasão de armas de Portugal e as inscrições das cruzes da Ordem de Cristo.

    O que fazer em Lisboa em 3 dias: Torre de Belém
    No roteiro em Lisboa de 3 dias: Torre de Belém – Foto: Turismo de Lisboa

    Mosteiro dos Jerônimos

    Ao ouvir a expressão estilo manuelino (o gótico português), saiba que tem a ver com d. Manuel I, o rei que mandou construir no século 16 este mosteiro na região do Belém. Foi, então, cedido aos monges da ordem dos Jerônimos. Nele estão as sepulturas de dois heróis nacionais: Vasco da Gama, navegador que contornou o Cabo da Boa Esperança, em 1497; e Luís de Camões, um dos maiores poetas da língua portuguesa.

    Mosteiro dos Jerônimos, no roteiro de 3 dias em Lisboa
    Jerônimos: joia da arquitetura manuelina – Foto: Turismo de Lisboa

    Castelo de São Jorge

    Erguido no século VII em local estratégico, no ponto mais alto da cidade, o castelo foi ocupado pelos portugueses após a expulsão dos mouros, sob o comando de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. Tem-se uma das melhores vistas da cidade do alto das muralhas. É um dos lugares mais bonitos do alto da cidade. Por isso, considere ir até lá mesmo numa viagem menor do que um roteiro de 3 dias em Lisboa.

    Alfama

    Vielas tortas e estreitas conduzem o visitante a uma viagem ao tempo em que ali habitavam os mouros, árabes do norte da África. Sinais dessa presença ainda são encontrados principalmente nas fachadas das casas. Tascas e tabernas do bairro estão entre os lugares mais genuínos para assistir a um show de fado em Lisboa.

    Roteiro em Lisboa de 3 dias: Alfama é opção
    O que fazer em Lisboa em 3 dias: Alfama é a sugestão – Foto: Nathalia Molina

    Praça do Comércio

    Com o Tejo espraiado diante de si, o Terreiro do Paço (nome pelo qual é chamado pelos lisboetas) é ladeado por restaurantes com mesas ao ar livre. Pois, saiba, no fim dessa que é uma das maiores praças da Europa, bem à esquerda de quem olha o rio, fica o Centro Interpretativo da História do Bacalhau (ver ingresso aqui). Lá, então, dá para descobrir como o pescado tornou-se símbolo de Portugal. O Terreiro do Paço também consta do itinerário do tour panorâmico por Lisboa.

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    Praça do Comércio diante do Tejo – Foto: Turismo de Portugal

    Arco da Rua Augusta

    Centro comercial mais agitado durante a semana, a Rua Augusta faz parte da região de Lisboa reconstruída depois do terremoto de 1755 e simbolizada pelo Arco da Rua Augusta. Além disso, desde 2013, é possível subir no monumento (grátis com o Lisboa Card) e admirar o Terreiro do Paço e demais vias da chamada Baixa Pombalina.

     

    O que fazer em Lisboa em 2 dias

    Se esse for seu tempo máximo na capital de Portugal, os 6 pontos turísticos listados acima podem compor a agenda. Nossa sugestão: pela manhã, visite as atrações do Belém – e faça uma parada na Pastéis de Belém, famosa por produzir o mais icônico dos doces portugueses típicos. Siga para o Castelo de São Jorge, pois o pôr do sol de lá é lindo.

    Depois, desça calmamente as vielas da Alfama e, quem sabe, conheça um pouco mais da tradição do fado em Lisboa, seja em uma casa de show ou em uma visita ao museu que celebra o ritmo musical marcadamente português. Assim, no dia seguinte, percorra sem pressa a dobradinha Chiado/Bairro Alto, perfeita se você procura onde comer em Lisboa e que concentra ainda lojas e parte expressiva da vida noturna na capital de Portugal.

    Elevador da Santa Justa

    Na cidade de colinas íngremes, o Elevador da Santa Justa conecta a Rua do Ouro (Baixa) com o Largo do Carmo (no Chiado, bairro renascido das cinzas depois de arder em chamas em 1988). Acima funciona um mirante. O charme do passeio, no entanto, está no ascensor com cabines de madeira e detalhes em latão.

    Ruínas do Convento do Carmo

    A estrutura neogótica criada na última década do século 14 foi severamente abalada pelo terremoto de 1755. Sua reconstrução foi interrompida com a extinção das ordens religiosas em Portugal (1834), deixando com que as ruínas virassem um monumento a céu aberto. Há na sacristia um museu arqueológico, que guarda coleção de epigrafia romana, múmias pré-colombianas, entre outras peças recolhidas desde que foi inaugurado, em 1864.

    Rua Garrett

    No passado, os intelectuais de Lisboa flanavam por esta rua do bairro do Chiado. Nela fica a Livraria Bertrand, reconhecida pelo Guinness Book como a mais antiga do mundo (1732). No interior da loja, há um café, com a porta bem na esquina com a Rua Anchieta (aos sábados, essa viela recebe uma feira de livros usados). Destinos de compras, a Rua Garrett abriga o tradicional centro comercial Armazéns do Chiado.

    Café A Brasileira

    Em atividade na Rua Garrett desde 1905, o café em estilo art déco foi criado por um imigrante português que casou com a filha de um grande cafeicultor de Minas Gerais. Ficou famoso, no entanto, porque suas mesas testemunharam discussões literárias, filosóficas e os anseios pela substituição da monarquia pela república, ocorrida em 1910. Você pode não entrar para provar um pica-pau ou um filé ao molho de café, porém tire ao menos a clássica foto com a estátua do poeta Fernando Pessoa, do lado de fora. Para quem for muito fã, há um tour que segue os passos do escritor português por Lisboa.

    Miradouro de São Pedro de Alcântara

    Para chegar a este mirante do Bairro Alto uma opção é tomar o Elevador da Glória, na Praça dos Restauradores. Trata-se de um dos terraços mais lindos da cidade, com o Castelo de São Jorge na linha dos olhos e a Baixa e a Avenida da Liberdade aos pés. Além do belo jardim, tem sombreado para escapar do sol forte e quiosque para matar a sede.

    Miradouro de São Pedro de Alcântara em noite de verão – Foto: Nathalia Molina

    Praça Luís de Camões

    A estátua do escritor é um bom ponto de encontro e de partida para curtir bares e restaurantes esparramados pelo Bairro Alto. A Rua do Norte e as paralelas Diário de Notícias, da Barroca e da Atalaia são cheias de opções para a diversão noturna.

    Praça Luís de Camões, no Chiado – Foto: Turismo de Lisboa

    Museu do Fado

    Aberta em 1998, a instituição conta os cerca de 200 anos de história do fado em Lisboa e em todo o país. Em exposição estão instrumentos musicais, fotografias, figurinos e outros objetos. O museu possui ainda uma biblioteca e um arquivo sonoro com gravações do gênero de todas as épocas.

    O que fazer em Lisboa em 3 dias

    Muita gente reserva um período com essa duração para conhecer Lisboa. É tempo suficiente, então, para dedicar 1 dia inteiro à região do Belém, que tem outras atrações além da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerônimos. Uns 3 dias na cidade também é possível percorrer o bairro da Mouraria, vizinho ao Castelo de São Jorge. E conhecer a Sé de Lisboa.

    Padrão dos Descobrimentos

    Em alusão a uma caravela, o monumento diante do Rio Tejo, no bairro do Belém, homenageia os personagens que mudaram a história de Portugal quando o país lançou-se ao mar, a partir da metade do século 15, no chamado período das Grandes Navegações. Então Pedro Álvares Cabral, que chegou ao Brasil em 1500, está entre as figuras esculpidas em pedra. Tem centro de visitação e terraço de onde se vê uma rosa dos ventos feita em mármore no chão da praça.

    Padrão dos Descobrimentos no roteiro de 3 dias em Lisboa
    Figuras representadas no Padrão dos Descobrimentos – Foto: Nathalia Molina

    Centro Cultural de Belém

    Basta sair do Mosteiro dos Jerônimos e cruzar a Praça do Império para chegar ao Centro Cultural de Belém, onde são realizadas exposições temporárias ligadas a temas que extrapolam as artes plásticas. Além disso, ao longo de 2023, a novidade é a abertura por etapas do Museu de Arte Contemporânea, cujo acervo incorpora obras do antigo Museu Berardo.

    Mouraria

    Bairro popular que completa a chamada zona histórica e medieval da cidade. Há na Mouraria uma mescla de múltiplas culturas de Lisboa, principalmente asiáticos hoje em dia. Algumas fachadas remontam ao período em que os árabes foram predominantes por ali. No futuro, o bairro vai ganhar um funicular, para ligar a Rua dos Lagares ao miradouro em frente à Igreja da Graça.

    Miradouro da Graça

    O mirante perdeu parte de sua vista devido a obras de construção do funicular que vai ligar o bairro da Mouraria à Graça. Atualmente, um pequeno pedaço do terraço ainda permite visão panorâmica de Lisboa. Fato curioso foi a descoberta ali de um sítio arqueológico medieval cuja função era de defesa da cidade.

    Miradouro Senhora do Monte

    Fica a poucos passos do Miradouro da Graça. Ele tem um painel de azulejos que ajuda a identificar outros pontos de Lisboa. O pôr do sol visto lá de cima é um dos mais lindos da capital portuguesa.

    Sé de Lisboa

    Foi erguida após a tomada de Lisboa do domínio mouro. Sua construção, então, teve início em 1147, sendo a igreja mais antiga da capital portuguesa. Um fato interesssante: Santo Antônio é o padroeiro da cidade; quando ainda era chamado de Fernando, ele foi batizado, iniciou seus estudos e fez parte do coro nesta catedral. Na parede de uma escadaria, há um sinal da cruz que, acredita-se, tenha sido desenhado por ele enquanto era criança, como forma de resistir a uma tentação exercida pelo demônio.

     

    O que fazer em Lisboa em 5 dias

    Com um bom planejamento é possível aproveitar as principais atrações listadas antes e acima (no roteiro de 3 dias em Lisboa), fazendo uma troca ou outra pelo que vem abaixo (incluir o Museu do Azulejo, por exemplo). A novidade do roteiro de 5 dias em Lisboa é poder visitar atrações do Parque das Nações, região revitalizada para a Expo 1998. É nessa área que fica o lindo Oceanário.

    Museu Nacional do Azulejo

    Arte surgida por influência árabe na Idade Média, o azulejo decorativo tornou-se símbolo de Portugal. O museu dedicado a essa expressão cultural funciona no antigo convento de Madre de Deus. Nath adorou e diz que vale muito a pena para quem gosta do assunto porque a coleção apresenta painéis que ajudam a entender sua história e a importância na concepção da arquitetura do país.

    O que fazer em Lisboa: Museu do Azulejo
    Azulejo: arte medieval presente até hoje em Portugal – Foto: Nathalia Molina

    Miradouro de Santa Catarina

    Para um fim de tarde de primavera ou verão, este miradouro contempla a foz do Rio Tejo e a Ponte 25 de Abril. Mesas cercam o quiosque que serve imperial (como é chamado o chope em Lisboa). Além disso, a escultura em granito de Adamastor remete à figura mítica e amedrontadora descrita por Camões em Os Lusíadas.

    Rua Cor de Rosa

    Esqueça o nome Nova do Carvalho, pois o asfalto tingido rebatizou essa rua que passou a rivalizar com as do Bairro Alto no quesito diversão noturna. Ela liderou a transformação do Cais do Sodré ao lado do Time Out Market.

    Roteiro em Lisboa pela Rua Cor de Rosa
    Bares da Rua Cor de Rosa ao entardecer – Foto: Nathalia Molina

    Time Out Market

    Em 2014, a revista Time Out ajudou a repensar como o Mercado da Ribeira poderia ganhar novos ares em uma região tão degradada da cidade. Ok, você quer saber o que fazer e não onde comer em Lisboa. Tudo bem, vá dar uma espiadinha lá dentro. Duvido você ir embora sem comer nada dos 26 restaurantes, 8 bares e outros tantos espaços comerciais. Seja num roteiro em Lisboa de 3 dias, menor ou maior que isso, não importa: um dos programas mais gostosos (literalmente) é comer.

    Mercado da Ribeira: para comer ou dar uma passada – Foto: Nathalia Molina

    Elevador da Bica

    Subir e descer ruas em Lisboa é atração, sim. Onde mais as vias são quase rampas de lançamento de tão íngremes? Pois a subida que começa na Rua de São Paulo termina no Largo Calhariz é vencida com mais facilidade a bordo do Elevador da Bica, considerado Monumento Nacional desde 2002.

    Palácio da Ajuda

    De estilo neoclássico, o Palácio da Ajuda abrigou a família real até o fim da monarquia em Portugal (1910). Desde então, os ambientes e a decoração estão preservados, com destaque para móveis, objetos de vidro e de cerâmica, além das coleções de pintura, gravura e fotografia. Estenda sua visita ao Jardim Botânico. De estilo italiano, abriga 1.600 plantas, entre elas, um dragoeiro, árvore de 400 anos nativa da Ilha da Madeira. O palácio abriga também o Museu do Tesouro Real (reserve seu ingresso).

    Palácio Nacional da Ajuda entre as opções do que fazer em Lisboa
    Pátio do Palácio Nacional da Ajuda – Foto: Turismo de Lisboa

    LX Factory

    Velhas fábricas do bairro da Alcântara foram ocupadas e ressignificadas pela economia criativa. O resultado foi o surgimento de um polo alternativo para comer, beber, consumir e compartilhar a cidade fora do eixo mais turístico. A LX Factory pode estar com os dias contados, afinal é grande a especulação imobiliária em Lisboa. Então, conheça antes que seja tarde.  

    Oceanário de Lisboa

    A Exposição Mundial de 1998 mudou a cara do Parque das Nações, localizado bem à esquerda em relação à Praça do Comércio. Por ano, o Oceanário de Lisboa recebe cerca de 1 milhão de visitantes, que se deslumbram com o impressionante aquário central. São cerca de 8 mil criaturas, entre espécies aquáticas e terrestres (ingresso neste link). Se você gosta muito de visitar aquários – ou se você viaja com crianças –, ainda que vá fazer um roteiro em Lisboa de 3 dias, pode ser interessante considerar trocar alguma atração do alto deste texto pelo Oceanário.

    Oceanário: opção até num roteiro de 3 dias em Lisboa – Foto: Pedro Pina/Divulgação

    Teleférico

    Correr as águas do Tejo por cima é o que encanta no passeio do teleférico (telecabine) de Lisboa (compre a entrada aqui). O percurso de 1.230 metros é feito dentro de uma das 40 cabines, com capacidade para 8 passageiros cada. Dura entre 8 e 12 minutos o passeio, a cerca de 30 metros da altura.

    Teleférico e Oceanário (direita) no Parque das Nações – Foto: Turismo de Lisboa

    Pavilhão do Conhecimento

    Ciência e tecnologia estão no centro das exposições do Pavilhão do Conhecimento, que traz ainda exposições temáticas das áreas de Física, Matemática, Química, Biologia e Ciências Sociais. Imersivas e interativas, as atividades estão voltadas às crianças, sobretudo.

     

    O que fazer em Lisboa em 7 dias

    Por um período tão longo dá para pensar em tirar a cidadania portuguesa logo. Até parece, há muito o que ver em Lisboa. Na verdade, um roteiro de 7 dias permite visitar museus e ir a destinos perto da capital portuguesa, num tour a Sintra (com Palácio da Pena), Cascais e Estoril e num passeio a Óbidos, Fátima, Batalha e Nazaré. Ou ainda ter uma experiência diferente dos clássicos pontos turísticos de Lisboa; por exemplo, uma aula de pastel de nata (2h), para aprender a fazer a iguaria portuguesa, ou um passeio de barco no pôr do sol com música e bebida.

    Museu da Marinha

    A relação de Portugal com o mar e seus feitos são revividos neste espaço, com cerca de 23 mil peças. Lá encontra-se o hidroavião usado por Sacadura Cabral e Gago Coutinho na 1ª travessia aérea do Atlântico Sul, em 1922. A dupla viajou ao Brasil para as comemorações do centenário da independência, criando assim as bases dos futuros voos ligando os continentes europeu e sul-americano.

    Museu dos Coches

    No prédio construído pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, estão expostos veículos de gala dos séculos 16 ao 19, pertencentes à Casa Real Portuguesa. Além disso, há objetos utilizados nos serviços de transportes do nobres, como lampiões, trompas de caça e roupas de arqueiro da guarda real.

    Quake

    Em 1755, um terremoto de 9 graus na escala Richter sacudiu Lisboa por 10 minutos. Mas deixou marcas na cidade e na memória dos habitantes para sempre. E virou atração turística. O Quake é uma atividade imersiva, que une tecnologia e informação para tratar dessa que é a maior tragédia da história da capital de Portugal (reserve seu ingresso neste link).

    Museu Calouste Gulbenkian

    Com quase 6 mil peças, a coleção pertencia ao empresário armênio que viveu em Lisboa até a sua morte, em 1955. Assim, do acervo fazem parte obras de arte egípcia, greco-romana, a maior coleção de arte portuguesa do século 20 e pinturas de mestres como Rubens, Renoir e Monet. O prédio da fundação, além disso, inclui biblioteca, espaço para apresentações de coro e orquestra, além do belo jardim com cafeteria.

  • Onde ficar em Gramado: hotéis baratos, no Centro e mais dicas

    Onde ficar em Gramado: hotéis baratos, no Centro e mais dicas

    Você se surpreende quando pesquisa hotéis em Gramado baratos, no Centro ou mais afastados, requintados. Porque aparece todo estilo. E, assim, a cidade na Serra Gaúcha ganha cada vez mais opções, caso do Club Med Gramado e do Hydros Gramado, previstos para 2025. Da mesma forma que os restaurantes temáticos de Gramado, a hotelaria embarca na onda com o Mundo Criamigos (inspirado na loja infantil de ursos de pelúcia customizados), hotel em Gramado para crianças planejado para 2024.

    No entanto, se você já tem ideia sobre o que fazer em Gramado, isso pode influenciar na escolha de onde se hospedar. Uma vez que não se trata de um destino econômico, um jeito pode ser equilibrar o preço puxado de atrações como o parque de neve Snowland e o aquático Acquamotion com hotéis baratos em Gramado. Assim, um bed & breakfast feito o Petit Casa da Montanha sai mais em conta.

    Quer seja para desfrutar do gelado inverno da Serra Gaúcha, se encantar com a magia do Natal Luz Gramado ou quer seja para viver experiências em parques e atrações, confira abaixo nossas sugestões de acomodação. Com toda a certeza, você também encontra opções de hotéis em Gramado na Booking, parceiro que indicamos quando o assunto é hospedagem.

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    A seleção neste texto, no entanto, contém apenas hotéis bem avaliados por viajantes nos sites de reserva, resultado de uma extensa apuração jornalística, como fazemos em todas as listas do Como Viaja. Além disso, frequentemente atualizamos esta relação.

    Localização, preço ou ambos?

    Primeiramente, vale dizer que a variedade em termos de acomodação vai de pousadinha a hotel de luxo em Gramado, passando por spa médico, caso do famoso Kurotel – Centro Contemporâneo de Saúde e Bem Estar. Falando em localização, o lado bom de ficar em hotéis em Gramado no Centro é resolver tudo praticamente a pé. Também não é necessário pegar carro para subir a serra, já que há um transfer de ida e volta entre o aeroporto de Porto Alegre e Gramado (o ônibus passa pelos hotéis).

    Hotéis baratos em Gramado podem estar perto do Centro
    Borges com Hortênsias – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Não apenas a Avenida Borges de Medeiros concentra muitas alternativas, como também a Avenida das Hortênsias,. Ficar num dos hotéis no Centro de Gramado, porém, geralmente custa mais caro, por causa da localização privilegiada – são lojas, chocolaterias, bares e restaurantes, especialmente no entorno do encontro dessas 2 artérias da cidade.

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    As ruas que começam ou terminam em ambas também estão ganhando, ano a ano, opções de hospedagem e de entretenimento. Nossa hospedagem no Exclusive Gramado foi na Avenida das Hortênsias, já no caminho para Canela.

    Piscina aquecida é plus
    No Casa da Montanha, piscina aquecida – Foto: Sergio Azevedo

    Porém, se você valoriza muito o quesito hospedagem, gosta de morgar no quarto quentinho, demora um pouco mais à mesa no café da manhã colonial ou não resiste molhar o pezinho na piscina aquecida, considere também o Hotel Casa da Montanha e o Sky Premium Hotel Gramado.

    Hotéis em Gramado no Centro

    Hotel Sky Gramado

    Café da manhã colonial bem como estacionamento gratuito estão incluídos na diária do Hotel Sky Gramado, um dos hotéis baratos a 800 metros do Centro. Os quartos modernos possuem ar-condicionado split e sistema de aquecimento central, além de TV Led e frigobar. Casais, principalmente, costumam dar nota 9 para ele na Booking. A rede Sky dispõe de outras unidades na cidade.

    Pousada Betânia

    Casais igualmente avaliam bem a Pousada Betânia no site do reservador Booking, com nota 9,4 para viagens a dois. Os quartos são simples, com ar-condicionador, aquecedor, TV e frigobar. Essa opção entre os hotéis baratos de Gramado está localizada a 500 metros do Mini Mundo e a 800 metros do Lago Negro.

    Petit Casa da Montanha

    A pouquíssimos passos da tradicional Rua Coberta de Gramado, o Hotel Petit Casa da Montanha é um bed & breakfast na medida para quem viaja com pet, uma vez que aceita animais de estimação, sem limite de peso e tamanho. Mas, por ser pequeno, este hotel no centro de Gramado dá direito a usufruir da estrutura de lazer do hotel Casa da Montanha, que pertence ao mesmo grupo, também entre os hotéis no Centro de Gramado.

    Pousada no centro de Gramado: Petit Casa da Montanha, entre os hotéis baratos
    Café da manhã no Petit Casa da Montanha, hotel no Centro de Gramado – Foto: Divulgação

    Pousada Tia Leonor

    A casinha de quartos simples fica a 500 metros do Mini Mundo assim como da Rua Coberta. Por causa de sua localização central, a Pousada Tia Leonor é bem avaliada na Booking (nota 9,7) por casais em busca de hotéis em Gramado baratos e no Centro. Oferece wifi e estacionamento gratuitos.

    Hotel Laghetto Stilo Borges

    Fica na esquina da Borges de Medeiros, a avenida mais movimentada e pulsante de Gramado. Portanto, o Hotel Laghetto Stilo Borges deixa os hóspedes a poucos passos de lojas, serviços, bares e restaurantes. Amplos, os apartamentos do hotel no Centro de Gramado têm decoração contemporânea, contudo sem excessos. Academia 24 horas, piscina, sauna, espaço kids e salão de jogos formam a oferta de lazer do hotel, que é pet friendly.

    Bavária Hotel

    Administrado pela terceira geração de descendentes de alemães, o Bavária Hotel batiza não apenas a rua, como também o bairro onde está localizado. Possui 84 acomodações, divididas em 9 categorias. As receitas do restaurante Oma têm toque familiar tanto quanto pitadas do chef. A infraestrutura de lazer inclui quadra de tênis, de paddle, piscinas e academia. A fim de se posicionar como hotel de luxo em Gramado, o Bavária investiu recentemente cerca de R$ 5 milhões em reformas.

    Onde ficar em Gramado
    Apartamento Premium Nó de Pinho é uma das novidades – Foto: Divulgação

    Pousada La Lavande

    Com apenas 12 acomodações, sendo uma delas um charmoso loft, a Pousada La Lavande ocupa uma graciosa construção próxima ao centrinho de Gramado. Destaque para o pão de queijo artesanal servido no café colonial pela manhã. Uma banheira de hidromassagem com cromoterapia está instalada no jardim da pousada em Gramado. Além disso, há empréstimo de bicicletas, algumas delas equipadas com cadeirinha especial para crianças de até 4 anos.

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    Wood Hotel

    No momento em que você entra no Wood Hotel, no Centro de Gramado, fica claro que sobra na construção e no acabamento, recheados de peças de artistas e designers locais. Assim, o resultado é um ar despojado e elegante. Uma versão reduzida do café da manhã continua disponível entre 11h e 17h. Os coquetéis da casa servem de abertura para uma noite à mesa do restaurante de receitas preparadas com ingredientes orgânicos e locais.

    Wood, entre os hotéis no Centro de Gramado
    Bar do Wood, no Centro de Gramado – Foto: Divulgação

    Wish Serrano

    Resort localizado na Avenida das Hortênsias, o Wish Serrano é pet friendly assim como um bom hotel para famílias em Gramado. Com exceção das suítes Premiere e Standard Anexo, as demais acomodações podem receber até 4 pessoas. Para que você tenha opções para comer e beber, há hamburgueria, restaurantes de grelhados e de massa, além de um bar. Além disso, tem piscina coberta.

    Pousada Bella Terra

    Aposta principalmente no charme e na localização, já que fica em plena Borges de Medeiros, diante da Hector Hamburgueria, o mais recente restaurante temático em Gramado. Todos os móveis que decoram os quartos foram desenhados especialmente para a Pousada Bella Terra, que, aliás, empresta bicicletas para os hóspedes explorarem os arredores.

    Hotel Casa da Montanha

    É um dos hotéis no Centro de Gramado localizado na Borges de Medeiros, principal avenida da cidade. O Casa da Montanha, no entanto, se destaca por tentar criar um pedacinho da argentina Bariloche na Serra Gaúcha. Assim, um bistrô e um restaurante especializado em carne de caça são as opções de alimentação. Fundado pelo pioneiro do chocolate caseiro no Brasil, possui quartos com decorações diferentes entre si. É possível relaxar sob os cuidados do Spa by L’Occitane en Provence.

    Casa da Montanha, um dos hotéis em Gramado no Centro
    Spa do Casa da Montanha – Foto: Sergio Azevedo

    Recanto da Serra

    O Recanto da Serra é mais um dos hotéis no Centro de Gramado que aceita animais de estimação. Os cães de pequeno porte podem desfrutar da área verde da propriedade, que tem lago, peixes, pássaros, coelhos e patos. Além das 83 acomodações, o hóspede encontra piscinas externa e coberta aquecida, jacuzzis, sauna a vapor e playground. Localizado a 300 metros da clássica Rua Torta de Gramado.

    Hotéis na região do Lago Joaquina Rita Bier

    Sky Premium Hotel Gramado

    É uma alternativa em Gramado entre hotéis baratos no Centro, na Avenida das Hortênsias. Os quartos podem hospedar até 3 pessoas. Ofurôs, piscina aquecida e salão de jogos, para não fugir à regra do entretenimento na cidade. O Sky Premium Hotel Gramado fica a 500 metros da NBA Park Gramado, atração inaugurada em abril de 2023.

    Master Gramado Hotel

    Com ampla oferta de apartamentos (252), o Master Gramado é uma alternativa a se considerar para um hotel em Gramado para crianças. Além disso, mantém o espaço Master Kids, maior área infantil indoor da Serra Gaúcha, com brinquedos para todas as idades. Assim, ao todo, são 484 m² com quadra de futebol, tobogã, pula-pula, piscina de bolinhas, cama elástica e uma variedade de máquinas de jogos eletrônicos. O hotel, aliás, fica perto de restaurantes temáticos, como as pizzarias Hector e Cara de Mau.

    Área kids no hotel
    Área kids gigante no Hotel Master – Foto: Divulgação

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    Hotel Ritta Höppner

    O chá da tarde é cortesia para os hóspedes do Hotel Ritta Höppner, cujo restaurante é especializado em comidas típicas da Alemanha. Dorme-se nos apartamentos ou nos chalés (2 deles têm piscina privativa). A criançada pode ser divertir na Kinder Haus, uma casa de boneca de 104 anos, totalmente reformada. Entre as principais atrações da cidade, o Mini Mundo tem entrada gratuita para hóspedes do Hotel Ritta Höppner, aliás.

    Mini Mundo em Gramado
    Mini Mundo, vizinho ao Hotel Ritta Höppner – Foto: Leonid Streliaev

    Hotel Pousada Kaster

    Para quem busca hotéis em Gramado com boa localização, o Hotel Pousada Kaster atende a esse desejo. Pois fica a uma curta distância de cartões-postais da cidade, entre eles, a Rua Torta, o Lago Joaquina Rita Bier e o Mini Mundo. Além do mais, é rodeado por opções de restaurantes. Seus quartos e suítes acomodam de 2 adultos a famílias de até 4 pessoas.

    Hotéis em outros bairros

    Exclusive Hotel Gramado & Spa

    O Exclusive Gramado Hotel & Spa é uma opção para quem quer aproveitar o melhor das 2 cidades da Serra Gaúcha porque fica no ponto médio entre atrações como a Rua Coberta e o pórtico de entrada da vizinha Canela. Os quartos voltados para a movimentada estrada não são afetados pelo som dos carros graças às janelas acústicas. O calor que emana da área de piscinas e jacuzzis contrasta bem com o frio da região. Café da manhã bom, com espumante nos fins de semana, aliás. Além disso, os hóspedes podem pegar emprestadas as bicicletas na porta do hotel.

    Bicicletas para os hóspedes do Exclusive
    Bicicletas para hóspedes do Exclusive – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Hotel Galo Vermelho

    Atende bem quem viaja a 2, em 3 ou até 4 pessoas. O Galo Vermelho fica na Avenida das Hortênsias, a cerca de 2 km do Centro. Dispõe de piscinas (interna e externa), sauna, pequena área de recreação infantil, playground e salão de jogos. Se for de carro, o estacionamento está incluído na diária.

    Hotel Alpenhof

    Se a ideia for botar o pé na rua desde cedo e voltar à noite apenas para descansar, o Hotel Alpenhof pode ser uma solução. Pois tem quartos simples, com o básico para uma parada no fim do dia. As opções de café da manhã, no entanto, são enxutas. Na lista do que fazer em Gramado, o parque de miniaturas Mundo Encantado fica praticamente colado.

    Hotel Cabana Jardim de Flores

    Para quem está em busca de hotéis em Gramado baratos, o Cabana Jardim de Flores tem boa relação custo-benefício. É composto por apartamentos e pequenos chalés (alguns equipados com cama de casal e beliche). Além disso, há lareiras em todas as unidades. A pé, dá para chegar ao Hollywood Dream Cars, museu de carros antigos, em cerca de 10 minutos.

    Hotel Alpestre

    Hotel para famílias em Gramado, o Alpestre acaba de passar por obras de melhoria. Fugindo das referências germano-italianas que sobram na cidade, a repaginação foi inspirada na canadense Whistler. Há um restaurante (Le Pin) recém-aberto, um espaço teen que acaba de abrir as portas e duas novas piscinas térmicas. O beach tênis também chegou por lá e o espaço de recreação triplicou de tamanho (152m²). O serviço de Baby Concierge inclui muitas facilidades como berço, redutor de assento para vaso sanitário e uma copa equipada para aquecer papinhas e mamadeiras.

    Alpestre em Gramado
    Lobby do Hotel Alpestre, em Gramado – Foto: Divulgação

    Hotel Renascença

    Em números, são 55 apartamentos, 1 piscina coberta e distância de 2 km para o centrinho de Gramado. O Hotel Renascença oferece às crianças brinquedoteca de salão de jogos. Além disso, pais de pets também podem se hospedar na companhia de seus queridos.

    Wyndham Gramado

    Primeiro resort de uma rede internacional na cidade, o Wyndham Gramado Termas Resort & Spa foi pensado para viagens em família. Porque nos apartamentos cabem até 4 pessoas, e nas suítes, 6. As acomodações têm lareira elétrica. Possui spa e as piscinas são aquecidas. O hotel promove ações como degustações de chocolate na Páscoa, decoração com neve artificial no fim do ano e ainda oferece serviço de transfer para o centrinho de Gramado durante o tradicional Natal Luz Gramado.

    Neve em Gramado: truque do Wyndham
    Neve artifical no Wyndham – Foto: Divulgação

    Buona Vitta

    A Toscana inspirou o Buona Vitta Gramado Resort & Spa, de portas abertas a casais e famílias desde 2021. A arquitetura em estilo clássico, então, procura recriar o espírito bucólico do interior italiano. Já a gastronomia harmoniza sabores típicos da bota a vinhos clássicos produzidos nessa região da Europa, como Brunello e Chianti. A infraestrutura inclui piscinas, cinema, academia e spa. Fica a menos de 200 metros da loja e fábrica da Prawer, tradicional chocolateria de Gramado. A recente inauguração de uma nova ala subiu a oferta para 583 apartamentos.

    Kurotel

    Um veterano de 41 anos voltado ao tratamento do corpo e da alma, entre os hotéis em Gramado. O Kurotel Centro Contemporâneo de Saúde e Bem Estar é um spa médico com planos voltados ao alívio do estresse, ao emagrecimento e ao relaxamento. Por isso, todos os programas incluem 5 refeições diárias balanceadas, programa de atividades físicas e acompanhamento de equipe multidisciplinar especializada. Com vistas para a natureza, as acomodações completam, então, a tarefa de criar um ambiente de tranquilidade. Há de suítes simples a chalés voltados para quem se hospeda com crianças.

    Comida do Kurotel
    Polvo com batata doce: sabor e saúde no Kurotel – Foto: Divulgação

    Bella Gramado

    A Europa como espelho. Na arquitetura, na decoração, no atendimento. É assim que o Bella Gramado Resort & Spa busca encantar os hóspedes. Tem todas as categorias de quarto com sofá-cama na saleta para acomodar até 2 crianças ou um 3º adulto. O combo da infra traz cinema, jacuzzi e área cyber. Ganhe uns gramas no restaurante Donalira. Depois, levante peso na academia para queimar esse excedente.

    Laghetto Château

    Em sistema de multipropriedade, o Laghetto Château é um hotel-boutique em Gramado composto por 56 luxuosas suítes. Hóspedes têm à disposição sala de cinema, espaço kids com monitores, academia, saunas e o Mahalo Aqua Spa, com tratamentos holísticos e produtos veganos. Aliás, ocupa uma posição privilegiada, com vista panorâmica do Vale do Quilombo.

    Piscina do Laghetto Château
    Piscina do Laghetto Château: ao infinito e além – Foto: Divulgação

    Sky Palace Hotel

    Cerca de 10 minutos depois de cruzar o portal de Gramado, o Sky Palace Hotel fica à direita de quem está chegando na cidade. A infraestrutura inclui piscina, sauna e jacuzzi. Quartos com capacidade para acomodar de 2 a 4 hóspedes. Seu restaurante, o Palace Café Colonial, serve receitas alemãs e italianas. É uma alternativa entre os hotéis baratos de Gramado.

    Hotel Saint Andrews

    Exclusividade em todos os sentidos. A começar pelo fato de o Saint Andrews integrar a prestigiada lista da Associação Relais & Châteaux, de restaurantes e hotéis de luxo. No total, são 19 suítes e um cardápio de serviços únicos, como mordomos, café da manhã com horário livre, chá da tarde e transfer privativo a partir do aeroporto de Porto Alegre. Durante o ano todo, aliás, o hotel em Gramado promove experiências que unem as finas receitas de seu restaurante, o Primrose, ao melhor dos vinhos da Serra Gaúcha e do mundo.

    Valle D’Incanto

    O romance é o foco principal do Valle D’Incanto, um dos hotéis em Gramado que acumula prêmios por fortalecer essa proposta voltada a casais apaixonados. A intenção, então, é criar um ambiente perfeito para o amor se sobressair, seja nos quartos e suítes cuidadosamente decoradas, nas refeições que remetem à passionalidade italiana, na intimidade proporcionada pelos tratamentos a dois no spa. Além disso, oferece uma gama de serviços personalizados para transformar a hospedagem em algo inesquecível.

    Inspiração italiana em Gramado
    Valle D’incanto, um pedaço da Itália na Serra Gaúcha – Foto: Felipe Valduga

    | Veja transfers, ingressos e tours em Gramado |

  • Onde comer em Lisboa: 37 restaurantes no Centro e nos bairros

    Onde comer em Lisboa: 37 restaurantes no Centro e nos bairros

    Este é um texto que conta onde comer em Lisboa e também o que saborear na maior das cidades de Portugal para turismo. Cosmopolita desde sempre, ela reúne um leque gastronômico interessante. Há espaço para comida asiática, do Oriente Médio, dos vizinhos europeus e até de outros países lusófonos. São restaurantes no Centro de Lisboa e em bairros próximos, a maioria alcançada pelo metrô. 

    A nossa lista de onde comer em Lisboa segue os mesmos critérios utilizados para elaborar a relação de lugares onde ficar em Lisboa, isto é, se apoiam na experiência própria e na avaliação de outros viajantes. E ainda traz opções de restaurantes para ir antes ou após os programas escolhidos entre o que fazer em Lisboa. Muitos deles estão próximos a estações de metrô ou do elétrico, o clássico bondinho da capital portuguesa.

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    Antes de mais nada, é claro que o bacalhau, a mais conhecida das comidas típicas de Portugal, tem destaque à mesa juntamente com outros produtos do mar. Há também uma infinidade de carnes para comer de garfo e faca ou metidas em pão, todas preparadas à moda das diferentes regiões do país. É para provar Portugal de uma vez. E, se possível, arrematar a refeição com doces portugueses típicos.

    Restaurante em Lisboa no Centro: Casa Portuguesa
    Casa Portuguesa, restaurante em Lisboa no Centro – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quanto custa para comer em Lisboa

    Existem restaurantes em Lisboa onde é possível comer por até €15 na hora do almoço (segunda a sexta, das 12h às 15h). Muitas são tascas simples, com menu do dia e frequentadas por gente da própria cidade. Costumam lotar porque são pequenas, então chegue cedo ou reserve mesa, quando necessário.

    Em geral, esses estabelecimentos onde comer em Lisboa servem entrada (não estranhe, sopa é comum), prato principal (uma especialidade da casa, em geral), bebida (às vezes) e sobremesa. E, caso o cardápio da ocasião não lhe apeteça, saiba que as opções à la carte não costumam orbitar a estratosfera em matéria de preço. Para saciar a fome da noite, existe sempre a opção de jantar durante um show de fado em Lisboa.

    O alto número de visitantes fez surgir, como praxe em destinos turísticos, péssimas práticas na hora de abordar fregueses dispostos a comer em Lisboa. Então, cuidado com restaurantes de Lisboa do Centro cujos garçons seduzem quem passa pela rua (a Portas de Santo Antão, perto da Avenida da Liberdade, é campeã no quesito).

    Não foram poucos os clientes ‘enredados’ por cardápios só com foto (sem preço), atendentes que decidem pratos e porções de modo despótico e, ao fim da refeição, apresentam a conta com valor muito acima das centenas de euros.

    Restaurantes do centro de Lisboa
    Restaurantes do Centro de Lisboa enchem no verão – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Uma boa ideia é pedir uma entrada e dividir o prato principal com alguém, para provar pratos diferentes e evitar o desperdício. A menos que o restaurante seja de cozinha de autor, as porções costumam satisfazer em situações como a descrita acima.

    A Gaiola

    Os afamados pastéis de bacalhau trazem muita gente (locais, principalmente) para esta casa especializada em comida portuguesa tradicional. A Gaiola ocupa o número 24 da Rua dos Bacalhoeiros. Sem sair do tema, a cerca de 400 metros, fica o Centro Interpretativo da História do Bacalhau.

    Basílio

    Se seu hotel não incluir café da manhã na diária, o Basílio (Bacalhoeiros, 111) te salva. Afinal, todo dia é dia de brunch, a qualquer hora. Suco de laranja, iogurte com fruta e granola, panquecas ou ovos à escolha, café ou chá (€16). Serve também almoço e jantar.

    Tasca da Esquina

    Vítor Sobral acrescentou delicadeza à tradicionalmente bruta cozinha portuguesa, mas sem perder a essência. O restaurante envidraçado da Rua Domingos Sequeira é lugar para não se abandonar às pressas. Comece com camarão salteado com malagueta e alecrim (€14,80), avance ao lombo de bacalhau com aioli de açafrão e batatas assadas (€28,50) e conclua com pudim do abade de Priscos (€5,50). Opção de onde comer em Lisboa que funciona de quinta a segunda, mediante reserva.

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    Don Pablo

    Comer e compartilhar, pois eis uma arte incentivada no Don Pablo (Rua Silva Carvalho, 167). Os menus de grupo (mínimo de 8 pessoas) trazem à mesa especialidades da casa, entre elas, salada de polvo, chamuças de frango, croquetes de alheira, ovos mexidos com farinheira e mais (a partir de €25 por pessoa, com bebida não alcoólica incluída). A 500 metros da Casa Fernando Pessoa. Tem menu de almoço durante a semana a €10.

    Solar dos Presuntos

    O grande número de fregueses (vive cheio, faça reserva) rivaliza em número com os retratos de personalidades (muitos brasileiros) nas paredes dos salões. E são vários os cômodos do Solar dos Presuntos, restaurante em que o cabrito assado à moda de Monção (€25,85) e o bacalhau à lagareiro com batatas ao murro e grelos (€29,50) são para ser divididos sem miséria – ainda mais se você pedir de entrada as amêijoas à bulhão pato (€27,50), quase outra refeição. É um dos locais que visitamos já 3 vezes e indicamos a quem procura um restaurante no Centro de Lisboa.

    Solar dos Presuntos, um clássico restaurante em Lisboa
    Solar dos Presuntos, um clássico – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Madame

    Na Rua Braamcamp, perto do Marquês de Pombal (metrô Avenida, 800m). Com uma dupla de empresários franceses à frente, o bistrô serve pizzas ao estilo de Marselha. São 14 tipos, com massa que leva azeite (margherita, €10). Se acaso quiser algo mais substancial, saiba que há pratos do dia com pegada franco-portuguesa (€12) e receitas bem lusitanas, caso da posta mirandesa com batatas fritas e maionese caseira (€18).

    Malandro do Marquês

    Menu de almoço a € 10 inclui pão com manteiga, prato do dia, bebida, sobremesa e café. Receitas como a cachupa refogada, típica de Cabo Verde, terra natal do chef, Ademiro Almeida, dividem o menu com comidas de Angola, de Guiné-Bissau, do Brasil, entre outros países de língua portuguesa. Fica na Rua Camilo Castelo Branco, a poucos passos do Marquês de Pombal.

    Pastelaria 1800

    Aberta em 1857, no Largo do Rato, a casa é famosa pelos croquetes de carne de novilho e pelas empadas de galinha. Por isso, é lugar para se fartar de petisco. Se a fome for maior, peça o menu do dia que vai te fazer desembolsar uns €15 se tanto. O bitoque com ovo à cavalo, fritas e salada está entre os pratos mais pedidos. Metrô do Rato, ali, na cara do gol para te trazer ou levar embora.

    Chão de Pedra

    Apenas 1 minuto separa a estação de metrô do Rato do Chão de Pedra (Rua de São Filipe Neri 18), cujo menu de almoço inclui prato principal do dia, bebida, sopa ou sobremesa (€13). À la carte, há comidinhas de salivar sem dúvida, como a trouxa de bacalhau com farinheira (€9,50), o folhado de galinha com amêndoas torradas e o peito de pato com arroz de café, nozes, purê de nabo e ameixa seca (€11,50).

    Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau

    Tão importante quanto decidir onde comer em Lisboa é saber, de antemão, que pastel e bolinho de bacalhau são uma coisa só. É pela primeira forma que o petisco é chamado no sul de Portugal, enquanto a segunda denominação é usual no norte do país. De qualquer maneira, tudo quer dizer bacalhau, batata, ovo, salsa e azeite. Friturinha que nesta porta da Rua Augusta, 106 (presente em outros endereços em Lisboa) pode vir recheada de queijo Serra da Estrela.

    Restaurante em Lisboa para comer bolinho de bacalhau
    Bolinho do restaurante no Centro de Lisboa – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Nadi! Bistro

    Embaixada informal da Geórgia na Rua de São Filipe Neri, no Rato. Khachapuri (€12). Chirbuli (€10). Chakhokhbili (€15). Gozinaki baklava (€6). Não se assuste com os nomes. Afinal, são pratos feitos com produtos familiares a todos nós (queijo, ovos, tomate, manjericão, frango, avelã, nozes etc). Então, Nadi! (vamos comer, em georgiano).

    Bairro do Avillez

    Conhecido dos brasileiros como jurado do reality Mestre do Sabor, José Avillez abriu no Chiado uma casa que são várias. Na Rua Nova Trindade, o Bairro do Avillez reúne então taberna (sabores portugueses), páteo (pescados), pizzaria (serve massas também) e mini bar (bar gastronômico, com menu degustação a €85).

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    Cervejaria Trindade

    Um antigo convento convertido em cervejaria, a mais antiga de Portugal (1836), transformou-se em opção de onde comer em Lisboa. O bife de lombo à Trindade (€25,40) é tradição, principalmente. As opções de mariscadas não ficam atrás nem os croquetes da casa (€2.20), perfeitos para quem só procura petiscar. Faça disso um programa, com pudim de cerveja (€4.95) ou sorvete com redução de cerveja (€3,90). Para beber? Pois há de cervejas industrializadas (Sagres a partir de €2,25) às artesanais (Profana IPA €5,10).

    Adega do Tagarro

    Desde 1977, a Adega do Tagarro serve primordialmente comida portuguesa típica, com peixes frescos exibidos orgulhosamente na vitrine do salão. Pataniscas de bacalhau com arroz de feijão estão entre as especialidades. Na esquina da Rua Luiz Soriano, perto da Praça Luís de Camões, ponto de encontro no Bairro Alto.

    By The Wine

    Com ampla oferta de vinhos (com destaque para os principais produtores portugueses), o cardápio do By The Wine (Rua das Flores, 41) alterna entre petiscos como patacones de atum picante (€17) a refeições de responsa, como o chuletón, com 700g de carne acompanhados de batata assada e maionese caseira (€45). Tem o teto de um de seus salões forrado por garrafas verdes, criando um efeito bacana nas fotos.

    Patacones, do By the Wine – Foto: Nathalia Molina

    Taberna da Rua das Flores

    Pequena. Não faz reservas. Assim, tem lista de espera só quando começa a encher (depois das 18 horas, segundo eles próprios). Lugar para comer Vieirinhas na brasa (€12), coelho à piri-piri com chips e salada (€13), meia desfeita de bacalhau (€9,50). Use o metrô Baixa-Chiado para alcançar o lugar.

    Pastelaria do Bairro Alto Hotel

    Pertence ao hotel, mas tem uma porta voltada para a Rua do Alecrim e aberta sempre a partir das 10 da manhã. O pastel de nata (€1,50) encabeça a lista que inclui torta de frango em vinha d´alhos (€3,50) e donut de chocolate negro e flor de sal (€3). Para comer enquanto se admira a Praça Luís de Camões.

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    Cantina das Freiras

    Nome informal para o restaurante da Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina. Se não for por birra religiosa, suba ao terraço onde se almoça barato e com visão panorâmica do Tejo. O menu muda diariamente. Nele constam entrada (sopa), prato principal (peru guisado com cenoura, ervilhas e massa farfalle, por exemplo) e sobremesa (fruta ou doce). Endereço: Travessa do Ferragial, 1, um dos mais escondidos do Chiado. E um dos locais mais em conta onde comer em Lisboa.

    Bota Alta

    Bacalhau Real ou bife recheado. Desde 1976, o Bota Alta orgulha-se do que é preparado à luz da cozinha portuguesa básica, do dia a dia. Há quem diga que, se pedir algo de entrada, basta 1 prato principal para 2 pessoas (€23,50). Na Travessa da Queimada, perto do Miradouro de São Pedro de Alcântara.

    Jac Brunch & Concept Store

    Um pouco para cima do Miradouro de São Pedro de Alcântara, o Jac Brunch é para quem valoriza a primeira refeição do dia. Dessa maneira, o menu traz opções como o Benedict, com ovos escalfados, muffins caseiros, bacon, salada fresca e molho holandês (€8,90). Para beber, há de café expresso (€1,20) a mimosa (€4,20).

    Fidalgo

    Neste wine bar e restaurante do Bairro Alto há pratos clássicos (bacalhau à lagareiro com batatas ao murro, €19,50), tábuas de queijos e/ou embutidos para compartilhar (€18 a €39) e tapas para ‘picar’ de pouquinho (bolinhos de bacalhau, 2 unidades, €2,80). É provável que você só deixe o lugar quando estiver satisfeito.

    Amorino

    Quando o verão dá as caras e ‘Portugal fica a arder’ (pense na frase dita com sotaque), é provável que só um sorvete salve a pátria. Na Rua Garrett, ícone do Chiado, a Amorino se reinventa com sabores como chocolate branco com pimenta preta ou versões sazonais, caso de laranja sanguínea e gengibre. Em vez de bola, a massa gelada chega em formato de rosa nas casquinha. Tem unidade também na Rua Augusta.

    As Salgadeiras

    O forno da antiga padaria virou adega. As paredes de pedra e os arcos originais foram preservados como parte da estrutura do salão. Alheiras de Chaves com ovos mexidos a pratos como a trilogia de bacalhau (3 versões do pescado para 2 pessoas) são opções da casa, que tem ainda menu com entrada, 2 pratos principais, sobremesa e bebida. É fácil achar o restaurante, pois fica na Rua das Salgadeiras, 18. Dica: na paralela Rua do Loreto tem uma Manteigaria Lisboa, doce opção de onde comer em Lisboa.

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    Tantura

    Um mundo além do falafel. De alma mediterrânea, o Tanura apresenta receitas clássicas da cozinha israelense, como o Shakshuka: ovos estrelados com carne ou vegetais picados (versão vegetariana). Tem menu especial que muda a cada dia (confira com o garçom). Serve brunch aos fins de semana. A saber: o restaurante da Rua do Trombeta está a 400 metros do funicular da Bica, que liga o Bairro Alto ao Cais do Sodré.

    Fragoleto

    Manuela Carabina assina estes sorvetes artesanais 100% portugueses e orgânicos, primordialmente sem glúten e sem lactose. Mediterrânicos (alfarroba e avelã com amendoim e figo), tangerina, melancia, cereja e morango. A lista é grande e tem para comer no copinho, na casquinha ou em forma de picolé (figo da Índia, entre outros). Na Rua do Comércio, 15. Funciona de fevereiro a novembro.

    Estrela de Ouro

    O nome informal, Tasca do Cardoso, torna este lugar menos impessoal do que o letreiro exibe na fachada de número 22 da Rua da Graça. Rabiscado à mão, o cardápio do restaurante no Centro de Lisboa dá a ideia do quão raiz são o lugar e os pratos servidos, como o bife à moda do Cardoso para 2 pessoas (€19,80). Coma antes ou logo depois de visitar o Miradouro da Graça, a 700 metros do restaurante no Centro de Lisboa.

    Velho Macedo

    Restaurante para provar a cozinha típica portuguesa, isto é, do bacalhau ao cabrito. O Velho Macedo fica na inclinada Rua da Madalena. Ali perto (Mercado Chão do Loureiro) há a opção de subir o elevador gratuito que deixa menos cansativa a tarefa de chegar ao Castelo de São Jorge.

    As Bifanas do Afonso

    Para quem ama carne de porco, as bifanas são um prato cheio. Ou melhor, um pão crocante forrado com pedaços cozidos lentamente. Tem a versão simples (€2,70) e com queijo (€3,80). Mínimo, o balcão do restaurante em Lisboa no Centro mal dá conta de tantos fregueses. Então a Rua da Madalena vira salão improvisado, cheio de gente segurando sanduba em uma mão e cerveja na outra (ok, pode ser refrigerante).

    Zé dos Cornos

    Restaurante pequeno, tradicional, de decoração simples. Do que arde à grelha, o entrecosto acompanhado de arroz de feijão recebe elogios. Fica no bairro da Mouraria (Rua dos Surradores, 3), a uns 300 metros do mural Fado Vadio, grafite que faz sucesso em postagens nas redes sociais.

    Maçã Verde

    Afastado da Lisboa plenamente turística, o Maçã Verde remete ao almoço na casa da vovó. Baixelas opacas pelo tempo são cobertas por comida simples, porém elogiada por locais e visitantes. Em junho é tempo de sardinhas grelhadas. O restaurante da Alfama está na Rua dos Caminhos de Ferro, no ponto médio entre a Praça do Comércio e o Museu Nacional do Azulejo.

    O Churrasco

    “O melhor frango de Lisboa e provavelmente o melhor do mundo.” O Churrasco afirma isso com muita fé no taco (espeto, melhor dizendo). Ainda mais por estar na Portas de Santo Antão, rua de alguns enganos à mesa. As carnes grelhadas no carvão são a especialidade do restaurante. Mas há espaço também para lampreia, bacalhau e camarões. Aberto todos os dias.

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    Casa do Alentejo

    A maior região de Portugal possui um centro cultural na Rua Portas de Santo Antão. Na Casa do Alentejo coabitam um restaurante mais solene e uma descontraída taberna. O primeiro é para degustar a clássica carne de porco à alentejana com amêijoas e batatas fritas (€15,50); beliscar de pouquinho em pouquinho já é a regra na tasca, onde há de pastel de bacalhau (€1) a amêijoas à bulhão pato (€10), o prato mais caro do enxuto menu.

    Tasco Force

    No Alvalade, um quintal minúsculo com não mais que 20 mesas abriga este restaurante que oferece menu de almoço com sopa, prato principal (3 opções: carne, peixe e vegetariano), bebida e café. De quarta a sábado, o happy hour (17h às 19h) tem imperial (o chopinho lisboeta) a €1. Considere ir de metrô, já que o Tasco Force fica a 250 metros da estação Alvalade.

    Petisco Saloio

    Autêntica tasca portuguesa, pois valoriza todo produto possível: o rabo de boi vira recheio de empada servida com salada (€10,80) e a bochecha de porco pode ser gratinada com batata doce e queijo da ilha (€9,50). Ocupa a portinha 38 na Avenida Barbosa du Bocage, a 300 metros da estação Campo Pequeno.

    O Frade

    Dono da distinção Bib Gourmand (bom custo-benefício) no Guia Michelin, o restaurante O Frade foca na cozinha alentejana. Assim sendo, arroz de pato à Frade, rabo de boi estufado com legumes (indicado em dias frios) e outras receitas da maior região portuguesa são servidas no número 14 da Calçada da Ajuda (a 120 metros da parada Belém do elétrico) e na unidade dentro do Time Out Market.

    Tosco

    O nome assusta, mas é um restaurante que se assume “de cozinha portuguesa sofisticada, porém a preço bastante acessível”. O menu com prato do dia sai a €10. O Tosco está na Rua da Alcântara, 14. Chega-se a pé na alternativa LX Factory, localizada a 600 metros do restaurante.

    Time Out Market

    A publicação Time Out assumiu as rédeas da repaginação do tradicional Mercado da Ribeira, ocorrida em 2014. O resultado são 26 restaurantes, 8 bares e ainda bancas de produtos frescos, todos responsáveis por transformar o espaço em uma meca turística para visitar e, sobretudo, comer e beber. Ainda que sua estada em Lisboa dure 30 dias, você não dará conta de experimentar todos os boxes.

    Mercado da Ribeira: para comer ou dar uma passadinha – Foto: Nathalia Molina
  • Trem de Miami a Orlando: Brightline, uma viagem de 3h na Flórida

    Trem de Miami a Orlando: Brightline, uma viagem de 3h na Flórida

    O trem de Miami a Orlando já está funcionando. Depois de alguns adiamentos, a operação começou em 22 de setembro de 2023. É um meio de transporte ecologicamente correto, pois usa biodiesel. Em alguns trechos, a velocidade máxima pode atingir até 200km/h. O trem Brightline leva cerca de 3 horas para se deslocar entre as 2 cidades da Flórida mais visitadas pelos brasileiros; veja passagem do trem de Miami a Orlando.

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    E sobra diversão no estado do sul dos Estados Unidos: Mickey, princesas, personagens da Pixar e Star Wars na Disney; superheróis, filmes e Harry Potter na Universal Orlando; animais e montanhas-russas radicais na SeaWorld; e atividades além dos parques – para se planejar, veja opções de hotéis da Universal, de categoria econômica a luxuoso.

    Além de atividades na região de Orlando fora dos parques, caso do safári drive-through no Wild Florida, de partidas da NBA no Orlando Magic, de um passeio de barco em Everglades e do jantar-show no Pirates Adventure. Com o trem, aumentam as chances de explorar o melhor de cada cidade numa mesma viagem. É a chance de juntar a arte e cultura de Miami ao entretenimento de Orlando.

    Preço da passagem do Brightline

    Atualmente, o preço da passagem do trem de Miami a Orlando começa em US$79 por pessoa, na class Smart. A classe Premium sai por US$149 por pessoa, com bebida e comida a bordo, lounge de primeira classe e bagagem despachada sem custo adicional. Esses valores são por tempo limitado.

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    É uma alternativa tentadora porque a ideia de andar num trem novinho é bem gostosa. E pode até se tornar uma forma econômica de conexão. Pois pode ser alto o custo do aluguel de um carro e da gasolina ou mesmo das passagens aéreas dentro dos Estados Unidos.

    Sala de embarque da ferrovia, no Aeroporto Internacional de Orlando
    Sala de embarque na class Smart

    Isso sem falar da possibilidade de fazer compras nos outlets de ambos os destinos. Para os fãs da boa comida, aliás, em 2022 a Flórida ganhou sua 1ª edição do Guia Michelin, com restaurantes em Orlando, Tampa e Miami. Caso você tenha planos de fazer muitas compras lá, saiba as regras em relação à bagagem a bordo do trem de Miami a Orlando.

    Como levar bagagem a bordo

    Segundo informações da companhia, cada passageiro do trem de Miami a Orlando tem direito a levar 2 itens de mão a bordo, conforme a disponibilidade de espaço. As malas devem caber na área de bagagem superior, debaixo do assento ou na torre de bagagem localizada no vagão. Cada item a bordo não pode exceder os 18kg e deve ter as seguintes dimensões máximas externas: 71 x 56 x 35 cm.

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    Premium lounge do Brightline, em Orlando
    Premium lounge do Brightline, em Orlando

    Cada passageiro tem direito a despachar no máximo 2 (duas) malas pela taxa fixa de US$10 por item. Para despachar mais malas, é preciso reservar com antecedência; o serviço é sujeito à disponibilidade. A bagagem deve ter até 22kg, além de ter as seguintes dimensões máximas externas: 84 x 56 x 38 cm. Itens com excesso de peso estão sujeitos a uma taxa de US$20; no entanto, malas com peso superior a 31kg não serão aceitas.

    Carrinhos de bebê, cadeirinhas e assentos elevatórios não contam como bagagem de mão. Do mesmo modo, a Brightline não cobra nada em caso de despacho de cadeira de rodas por meio do Guest Services. Dentro do vagão, existe área reservada para cadeirantes.

    Voos para Orlando e Miami saindo do Brasil

    Para aproveitar tanto o passeio no novo trem entre Orlando e Miami quanto a praticidade das conexões aéreas disponíveis entre a Flórida e o Brasil, o ideal é escolher um dos trechos para fazer por terra e outro por ar.

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    Entrada do trem Brightline no Aeroporto Internacional de Orlando
    Entrada para o Brightline no Aeroporto de Orlando

    Para Orlando e Miami, a Latam tem voos diretos saindo do Aeroporto de Guarulhos. Situação semelhante à da Gol, cujos aviões decolam de Brasília; passageiros de outras regiões voam até o Distrito Federal antes de fazer a conexão para os Estados Unidos. A American Airlines liga Miami com São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão), sem paradas. Para Orlando, a Azul mantém voo direto saindo de Campinas, do Aeroporto de Viracopos.

    Como pegar o trem em Miami

    O trem de Miami para Orlando sai da estação localizada na 600 NW 1st Avenue e conectada internamente com a Central Station, em Downtown. A parada fica próxima das regiões de Little Havana, Overtown, Brickell, Edgewater, Midtown e Wynwood.

    É possível sair ou chegar até o Brightline de transporte público; entre as opções estão Metrorail, Metrobus, MetroMover e Miami Trolley. Ou você pode pegar um traslado do aeroporto de Miami para a estação no centro da cidade.

    Miami Design District: viagem pela ferrovia até Orlando
    Brightline em Miami, na viagem de trem até Orlando
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    Quem vai explorar Miami antes de seguir de trem para Orlando também pode comprar um passe de atrações com o transfer incluído na chegada do aeroporto para a cidade.

    Como pegar o trem em Orlando

    Em Orlando, a estação do Brightline fica ao lado do novo Terminal C do aeroporto internacional. Para sair e chegar até lá, existem opções de transfer de ida e volta para a área da Disney ou da Universal, ou de traslado privativo do aeroporto para Orlando ou ida para Kissimmee.

    Bar Mary Mary no Aeroporto de Orlando
    Bar Mary Mary: drinks enquanto espera

    No aeroporto, a estação funciona no piso 4 (a esteira de bagagens e a imigração ficam no piso 6) e pode ser acessada por escada rolante ou elevador. Comprada na internet, a passagem do trem de Orlando para Miami é emitida eletronicamente. Há internet sem fio e gratuita nas estações e a bordo do trem, basta selecionar a rede Brightline, que dispensa senha.

    Uma loja de conveniência funciona no sistema de auto-serviço, enquanto o bar Mary Mary prepara coquetéis. Um painel em estilo retrô (daquele que roda números e letras) anuncia as próximas saídas.

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    A estação de Orlando não é parada final do projeto da Brightline, já que a empresa tem planos de chegar até a cidade de Tampa. Desde a implantação, o trem sai de Miami até as estações Aventura, Fort Lauderdale, Boca Raton e West Palm Beach, todas na Flórida.

    A Brightline West trabalha num projeto entre os estados da Califórnia e de Nevada. Lá, o trem ligará Las Vegas a Los Angeles; ainda sem data de abertura prevista.

  • Onde ficar em Lisboa: hotéis no Centro e nos principais bairros

    Onde ficar em Lisboa: hotéis no Centro e nos principais bairros

    À primeira vista, parece fácil achar onde ficar na capital portuguesa. Afinal, são muitos os hotéis em Lisboa no Centro e nos principais bairros turísticos. Por trás da oferta farta, no entanto, é preciso estar atento a detalhes na hora de reservar sua hospedagem. O principal deles tem a ver com as características do destino, uma das mais relevantes cidades de Portugal para turismo.

    Mesmo reconstruída após o terremoto que a sacudiu em 1755, Lisboa é uma cidade de edificações velhas, algumas convertidas em meios de hospedagem. Às vezes, sem elevador ou com cabine para subir 2 pessoas no máximo por vez. Instalados em ruas estreitas, há hotéis no Centro de Lisboa que são alcançados pelo barulho do dia a dia. Do bonde. De gente. E da janela do quarto tanto é possível ver o varal de roupas estendidas da casa vizinha quanto sentir o cheiro do almoço sendo preparado. O nome disso é vida urbana. Na região central, você está perto das muitas sugestões da nossa publicação sobre o que fazer em Lisboa.

    Para pagar menos de €100 de diária, o caminho é se afastar dos hotéis em Lisboa no centro. O Parque das Nações e o bairro de Avenidas Novas surpreendem com boas acomodações a preços razoáveis. No entanto, mesmo no miolo dos bairros, perto das atrações turísticas, é possível encontrar bom custo-benefício. Como faço sempre nas nossas sugestões de hospedagem, fui atrás de opções bem localizadas e com avaliações positivas de viajantes em sites de reserva. Segue lendo que abaixo tem uma lista completa.

    Você também pode (e deve) procurar hotéis de luxo em datas alternativas. Por exemplo, o Dom Pedro Lisboa – onde já fiquei e o café da manhã é excelente, como conto no texto sobre a minha hospedagem no Dom Pedro – podia ser encontrado a cerca de €150 em agosto. Se dinheiro não for problema, a clássica área de hotéis de luxo em Lisboa é a Avenida da Liberdade, com alternativas mais caras e tradicionais, como o Tivoli Avenida Liberdade e o Hotel Avenida Palace.

    No Chiado, não adianta chiar que os hotéis-boutique são caros. Boa parte está instalada em edifícios históricos do século 18, restaurados e adaptados para oferecer infraestrutura do terceiro milênio. As diárias são mais altas também porque eles ficam perto da diversão noturna e de lojas, cafés e restaurantes – ah, veja nossa extensa lista de comidas típicas de Portugal para abrir seu apetite com as iguarias locais.

    Café da manhã de hotel de luxo em Lisboa: Palácio Ludovice
    Delicioso café da manhã do Palácio Ludovice

    Por tradição, os bares e as discotecas são mais abundantes no vizinho Bairro Alto, que por outro lado tem baixa oferta de lugares para dormir. Ainda assim, é possível se deparar com algumas opções. A Nath experimentou e adorou a hospedagem no Palácio Ludovice Wine Experience Hotel, charmoso hotel temático para quem gosta de vinho em Portugal, com ótimo café da manhã.

    Hotéis da Baixa Pombalina são mais caros, mas representam economia de tempo e deslocamento, já que é a região mais comercial e turística da capital portuguesa. Hospedagem na Alfama e na Mouraria não é o forte do lado medieval da cidade, embora haja agradáveis surpresas com boa relação custo-benefício. Esse pedaço é indicado para ver fado em Lisboa.

    Confira nossa lista abaixo e olhe também hotéis em Lisboa na Booking, parceiro que indicamos quando o assunto é hospedagem.

    Turim Restauradores Hotel

    Reformado em 2010, o antigo prédio manteve o traçado original. O elevador da Graça passa rente ao Turim Restauradores Hotel, que tem 97 quartos. As unidades mais altas permitem enxergar o Castelo de São Jorge no horizonte. O bar e o restaurante de pegada italiana completam a infraestrutura.

    Hotel Portuense

    Com quartos para 1, 2 ou até 3 pessoas, o espartano Hotel Portuense fica na Rua Portas de Santo Antão, paralela à Avenida Liberdade, e onde está um restaurante clássico da cidade, o Solar dos Presuntos, uma das nossas indicações de onde comer em Lisboa. Resolve-se tudo a pé (comer, beber, passear), inclusive pegar o mítico elétrico 28, cujo ponto inicial está a 650 metros, na Praça Martim Moniz.

    Hotel Lisboa Plaza

    Na Travessa do Salitre, acessível a partir da Avenida da Liberdade, o Hotel Lisboa Plaza tem 94 quartos e 12 suítes, algumas com carpete. Serve tanto a quem está em dupla ou em família pela cidade. Tem terraço para curtir o entardecer, academia e está a 10 minutos do Jardim Botânico de Lisboa.

    Turim Boulevard Hotel

    Na nobre zona hoteleira lisboeta, a Avenida da Liberdade, o Turim Boulevard Hotel desfruta do ar parisiense que esse pedaço da cidade ostenta. Ao todo, os 101 apartamentos esbanjam elegância na decoração em tons pastéis. Há uma pequena piscina no terraço. O metrô Liberdade fica em frente ao hotel e o Jardim Botânico de Lisboa demanda 15 minutos de caminhada.

    Dom Carlos Liberty

    Com 4 categorias para seus 59 quartos (alguns com varanda), o Dom Carlos Liberty tem academia de ginástica no 8º e último andar do prédio. Está próximo da estação Marquês de Pombal do metrô e a poucos passos do trio Cartier, Bulgari e Versace, templos do consumo de luxo.

    Ibis Lisboa Liberdade

    Com quartos renovados, o Ibis Lisboa Liberdade apresenta bom custo-benefício. Pertinho do Centro, ele é um veterano da Rua Barata Salgueiro. Ao deixar o hotel, desça para pegar o metrô na Avenida Liberdade. Na volta, desembarque na estação Rato e caminhe 500 metros da ladeira. Evite gastar panturrilhas à toa.

    Inspira Liberdade Boutique Hotel

    O Inspira Liberdade Boutique Hotel se orgulha de estar longe da vida noturna e se autodeclara o primeiro hotel sustentável de Lisboa. Cada uma com estilo próprio, as suítes foram pensadas para proporcionar uma hospedagem holística – a mais luxuosa delas é um verdadeiro spa particular. O restaurante do hotel tem a cozinha à parte para armazenar e produzir refeições sem glúten.

    Ibis Styles Marquês de Pombal

    O belo Parque Eduardo VII serve de quintal a quem se hospeda em família no Ibis Styles Marquês de Pombal. Aberto em 2019, o hotel é novo se levarmos em conta os quase 2 anos de baixo movimento devido à pandemia. Minha sogra ficou hospedada lá na viagem que fez no 1º semestre de 2023 e gostou muito da localização e do café da manhã.

    Ibis Styles Lisboa Liberdade

    É o padrão de acomodação e atendimento desta bandeira da Rede Accor em uma localização excelente na capital de Portugal, com estação do metrô a 5 minutos. Na avenida onde está o Ibis Styles Lisboa Liberdade há dois mercados, na medida para quem quiser economizar em parte das refeições diárias.    

    Lumen Hotel & Lisbon Show Light

    Novinho, o hotel foi aberto em 2021, tem diariamente um show de luzes para os hóspedes, no jardim interno. Seguindo a linha de cores e luzes em referência à luminosidade de Lisboa, o Lumen Hotel é bem modernoso e hi-tech. Os quartos têm uma série de comandos nos interruptores do quarto, tomadas USB e tablet. As camas são bem largas e confortáveis. De maio a outubro, abre a piscina do rooftop. O restaurante oferece um ótimo buffet no café da manhã, farto e diversificado. A Nath já ficou hospedada lá e aprovou a estrutura confortável e as refeições, com variedade também no buffet de almoço.

    Ibis Lisboa Saldanha

    Afastado do centro histórico, mas com transporte público por perto para chegar até lá. O Ibis Lisboa Saldanha cai bem para quem está viajando em duplas, pois tem opção de quarto com camas separadas ou de casal. O Museu Calouste Gulbenkian está a 1,5 km do hotel.

    Eurostars Lisboa Parque

    Com 83 quartos, o Eurostars Lisboa Parque atrai quem valoriza ter academia no hotel ou topa andar de metrô para cima e para baixo (o que faz todo sentido em Lisboa). O ônibus que leva ao Outlet em Lisboa, o Freeport Fashion sai diariamente da Praça Marquês de Pombal, a 500 metros do hotel.

    Dom Pedro Lisboa

    Hotel 5 estrelas das estrelas que tocam no Rock in Rio local, o Dom Pedro Lisboa tem quartos de decoração clássica. Há piscina, spa, academia e um restaurante de menu italiano. Em frente ao shopping Amoreiras, um dos maiores de Lisboa. O café da manhã é variado e delicioso; não deixe de provar a versão do pastel de Belém.

    Hotel de luxo em Lisboa: Dom Pedro
    Hotel de luxo em Lisboa: Dom Pedro

    Lutecia Smart Design Hotel

    Afastado do burburinho turístico (o que torna mais barato), o Lutecia Smart Design Hotel é composto por 8 pisos temáticos (Kiss, Disco e por aí vai). Com um total de 175 acomodações, há tanto suítes mais ‘caretinhas’ quanto quartos pensados para explorar os sentidos dos hóspedes. Perto do metrô e da Casa Piriquita, especializada em doces típicos portugueses.

    LX History Hotel

    Para o viajante solo, para quem vai a Lisboa em dupla e em família de até 5 pessoas. Entre as estações Anjos e Intendente do metrô, o LX History Hotel é acomodação do tipo econômica e sem elevador. Pontos turísticos como o Castelo de São Jorge, o Miradouro da Graça e os bairros da Mouraria e Alfama podem ser explorados a pé a partir do hotel.

    Turim Iberia Hotel

    Fica no bairro de Avenidas Novas, a 5 minutos da estação Campo Pequeno do metrô de Lisboa. O Turim Iberia Hotel tem 86 quartos clássicos com decoração sóbria e moderna. Próximo ao Museu Calouste Gulbenkian e do shopping El Corte Inglês.

    Hotel Lis Baixa

    O Hotel Lis Baixa tem quartos pequenos, pois está instalado em um antigo edifício do centro histórico. Conta a seu favor a localização, próxima a cartões-postais de Lisboa, como a Catedral da Sé (600m) e o Castelo de São Jorge (800m) e o Miradouro de Santa Luzia (900m). 

    My Story Lisbon Tejo

    A reforma aplicada em 2017 ao edifício do século 19 emprestou ao My Story Lisbon Tejo design interno contemporâneo à construção de estilo pombalino. Seus 135 quartos têm capacidade para acomodar entre 2 e 4 pessoas. Fica colado à Praça da Figueira, onde se toma o elétrico 28 para descobrir Lisboa.

    Hotel LX Rossio

    Com quartos bem sem frescura, altamente funcionais, o Hotel LX Rossio é para quem quer ficar no buxixo do Chiado, bairro de lojas, cafés e restaurantes. Tudo ao redor fica tão perto que essa acomodação é ideal para sair cedo da cama e só voltar tarde da noite, depois de explorar cada canto da cidade.

    Centro de Lisboa, , uma localização prática para se hospedar
    Hotel no Centro de Lisboa: localização prática

    Lisboa Carmo Hotel

    A cerca de 300 metros da clássica Rua Garrett, o Lisboa Carmo Hotel é muito bem avaliado pela localização (estação ferroviária do Rossio, 5 minutos) e por manter impecáveis quartos e ambientes comuns de mais um edifício histórico desse bairro. Isso tem um preço. Não é pouco nem inclui café da manhã.

    Hotel Convento do Salvador

    O elétrico 28 passa diante do Hotel Convento do Salvador, fruto da restauração de um prédio ocupado por freiras no passado. Ao todo, são 34 quartos e 9 suítes. Fica na Alfama, bairro medieval lisboeta, próximo (perto mesmo) aos miradouros de Santa Luzia e Santo Estêvão, do Museu do Fado e do Castelo de São Jorge.

    Pousada Alfama

    Hotel novo do grupo português Pestana, a Pousada Alfama oferece 43 quartos, divididos em 7 categorias e todos com janela anti ruído (lembre-se, você está em uma zona altamente turística). Além de um bar de coquetéis (Manifesto), tem um terraço para saborear o que der vontade, com o Tejo ao alcance dos olhos.

    Palácio Ludovice Wine Experience Hotel

    Aqui tudo remete ao vinho. A diária do Palácio Ludovice Wine Experience Hotel inclui uma degustação comandada pela sommelière. Ela também dá sugestões do que harmonizar com os pratos do restaurante, instalado no vão central do prédio histórico no Bairro Alto. Possui 61 quartos, e o elevador e o carpete dos andares têm vinhas estampadas. As amenities nos banheiros são da francesa Caudalie, com produtos à base de uvas. A vinoterapia também está presente no spa do hotel e na unidade da marca de cosméticos, com porta para a rua. Ambos são abertos ao público, assim como uma loja com rótulos de Portugal, em especial de vinho do Porto. Nath, adorou o hotel, com destaque para a máscara no spa e o café da manhã excelente. Fica bem em frente ao Miradouro de São Pedro de Alcântara.

    Nau Palácio do Governador

    A casa do antigo Governador da Torre de Belém virou este hotel 5 estrelas com piscinas adulta e infantil. Os 60 quartos do Nau Palácio do Governador são diferentes entre si, mas todos decorados de maneira sóbria. Nos salões comuns os azulejos são originais do século 17. Todos o circuito histórico de Belém está a uma curta distância.

    Ibis Lisboa Parque das Nações

    Hotel mais barato porque, para começar, está a 30 minutos do centro histórico de Lisboa. O Ibis Lisboa Parque das Nações está mais perto de atrações como o Oceanário e o teleférico. Quartos dos andares mais altos oferecem vistas do Tejo.

    Ibis José Malhoa

    Fora do eixo hoteleiro turístico, mas a 10 minutos a pé do metrô (Praça de Espanha), o Ibis José Malhoa está bom para quem quer hospedagem por volta de € 100 e se basta em um hotel de rede, com quartos espartanos e serviço básico. Localizado a 9 minutos do aeroporto de Lisboa.

  • Hotel Dom Pedro Lisboa: 5 estrelas das estrelas em Portugal

    Hotel Dom Pedro Lisboa: 5 estrelas das estrelas em Portugal

    Ivete Sangalo, Stevie Wonder, Ana Carolina, Maroon 5 e Ben Harper. À primeira vista, parece mais o line-up de um festival de música. Eles podem até não ter tocado em um mesmo evento, mas todos já estiveram hospedados no hotel Dom Pedro Lisboa durante seus shows na capital de Portugal. O 5-estrelas oferece oferece todo o conforto em seus quartos e um excelente café da manhã, sempre um aspecto que apreciamos muito nas viagens. No seu planejamento, leia também onde ficar em Lisboa e o que fazer em Lisboa.

    Vários atores brasileiros se hospedam lá durante a temporada teatral na capital portuguesa. Em junho de 2022, Ney Matogrosso passou uns dias lá antes de cantar no Rock in Rio Lisboa, festival que transforma o Dom Pedro em quartel-general. Chico Buarque, quando foi receber o Prêmio Camões de Literatura, em abril de 2023, também passou por lá.

    Como é o Hotel Dom Pedro Lisboa

    O Dom Pedro é um hotel 5 estrelas clássico, com quartos mobiliados em madeira escura e facilidades como tábua e ferro de passar, esponja para limpar sapatos e kit de costura. Todas as unidades têm banheira com ducha. Os quartos dos andares mais altos dão vista para o Rio Tejo no horizonte. Lá bem ao fundo, dá para ver as muralhas do Castelo de São Jorge no alto de uma das conhecidas colinas da cidade.

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    Quarto com banheira no hotel Dom Pedro Lisboa

    Nós dois ficamos hospedados no hotel Dom Pedro Lisboa, mas em viagens diferentes. Encontramos o conforto de uma cama king size ou de duas de solteiro unidas, uma máquina de café espresso, closet com cofre e uma mesinha redonda diante da janela para fazer refeições apreciando a vista. Um móvel no estilo de penteadeira (a Nath lembrou da avó portuguesa que costumava ter uma no quarto) fica diante da cama. Ali estão a televisão e numa das portas o secador de cabelos (a Nath demorou a entender onde encontrar).

    Com 420 m², a suíte presidencial está localizada no 21º andar e tem acesso por elevador privativo. Um terraço garante visão 360° da cidade. O craque português Cristiano Ronaldo foi uma das personalidades hospedadas nela.

    No hotel Dom Pedro Lisboa, a alimentação fica a cargo de dois restaurantes: Il Gattopardo, de receitas mediterrânicas e italianas, e o Bistrot Le Café, onde são servidos café da manhã, almoço e jantar. O pequeno almoço – essa maravilhosa expressão portuguesa usada para classificar a primeira refeição do dia – deve ser saboreado sem pressa. Então vale a pena acordar mais cedo e se deleitar sobretudo com a parte de pastelaria e de panificação. Coma pastéis de nata sem medo da balança, especialmente porque tudo é sempre muito fresco no buffet continental.

    Café da manhã farto e saboroso no Dom Pedro Lisboa

    No lobby, há um varal com jornais do dia. Caso você não saiba, trata-se de uma ripa de madeira onde são colocados os principais periódicos do país, para que os hóspedes possam se informar dos fatos nacionais e internacionais. É ou não é um hotel de luxo à moda antiga?

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    O que fazer no 5 estrelas na capital de Portugal

    Coberta e aquecida, a piscina com cromoterapia do hotel Dom Pedro Lisboa é parte da oferta do Spa Aquae, onde também ficam um pequeno fitness center, a sauna e as cinco salas de tratamentos (de massagens simples a terapias corporais e faciais). Escolha entre o início do dia para relaxar ou ao retornar de seus passeios pela cidade.

    No lobby, o fim do dia pode ser com música

    Aliás, você pode voltar no fim do dia e encontrar música ao vivo e uma certa movimentação no lobby, como a Nath viu numa das vezes por lá. Ao som do piano, confraternizavam ali brasileiros e africanos; alguns deles artistas que se apresentavam na cidade.

    O hotel Dom Pedro Lisboa está localizado no centro da capital portuguesa, no bairro das Amoreiras, perto da Praça Marquês de Pombal e do Parque Eduardo VII. Mais próxima ainda ao hotel fica a parada do elétrico 24, bonde que faz ligação entre a área de Campolide e a Praça Luís de Camões, no Bairro Alto. Saltando ali é possível descer a Rua Garrett, onde estão o Café A Brasileira e a famosa estátua do poeta Fernando Pessoa.

    Lisboa e o bairro das Amoreiras vistos do quarto do Dom Pedro

    Se preferir andar a pé, deixe o hotel e vá para o lado esquerdo, na direção da Marquês de Pombal. Desça a Avenida da Liberdade, endereço das grandes grifes que se estende até a Praça dos Restauradores, na parte baixa da capital portuguesa. Para compras mais módicas, basta atravessar a rua e entrar no Shopping Amoreiras, em frente ao hotel. Na unidade da rede francesa de supermercados Auchan que funciona lá dentro, é possível comprar queijo de Azeitão (delicioso, feito de leite de ovelha) a cerca de 5 euros e vinhos portugueses a 10 ou 15 euros, entre outros produtos.

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  • Vacina contra covid em viagem internacional: veja como comprovar

    Vacina contra covid em viagem internacional: veja como comprovar

    Você sabe como comprovar que tomou vacina contra covid em viagem internacional que exija a imunização? Com o app Conecte SUS é bem simples. Já salva e compartilha este post para o caso de alguém precisar disso no futuro.⁠⁠ Desde o fim de junho, por exemplo, a Suíça já permite a entrada de brasileiros totalmente vacinados, sem exigência de quarentena ou PCR negativo.

    Abaixo explico passo a passo como você faz para emitir seu comprovante de vacinação contra a covid-19 usando o aplicativo do SUS:⁠⁠

    1 | Você faz download no celular do aplicativo Conecte SUS. O app é de graça e está disponível para os sistemas Android (como o do meu aparelho) e iOS (caso do iPhone da Nath).⁠⁠

    2 | Escolha como criar uma conta (tem reconhecimento facial e outras possibilidades).⁠⁠ Nós achamos bem simples usar o CPF.⁠⁠

    Informações sobre vacinas e exames acessíveis no celular

    3 | Aí siga o que for pedido para validação da conta. Não é muita coisa não, é relativamente rápido.⁠⁠ Por exemplo, o app pede a confirmação de dados pessoais e a digitação de um código que o sistema envia para um número de celular ou email informado.⁠⁠ Em seguida, crie uma senha.⁠⁠

    4 | Entre na nova conta e veja o painel com os ícones para Vacinas e Exames.⁠⁠ Inicialmente, apenas a vacinação contra a covid-19 deve estar lá, mas outras informações devem ser acrescentadas no futuro (por exemplo, vacinação contra a febre amarela).⁠⁠ O exame PCR, que eu fiz em dezembro de 2020, antes da operação na vesícula, aparece no meu com a informação de negativo.⁠⁠ Ou seja, quando o exame PCR for pré-requisito para voo ou entrada num país, o resultado poderá ser acessado pelo app.

    Vacina tomada aparece no aplicativo do SUS

    5 | Para encaminhar ou imprimir o comprovante de vacinação, clique no ícone de Vacinas. O app informa a vacina que você tomou. e, depois, em Carteira de Vacinação Digital.⁠⁠ O sistema mostra um PDF com as informações. Você pode imprimir esse comprovante.⁠⁠ Se alguém pedir que o documento seja validado, esse PDF tem um QR code que pode ser lido pelo próprio aplicativo, usando o recurso Valida QRCode (fica no painel inicial).⁠⁠

  • Radisson Blu São Paulo: hotel no Itaim, perto da Avenida Faria Lima

    Radisson Blu São Paulo: hotel no Itaim, perto da Avenida Faria Lima

    E aqui estou eu, olhando a cidade do alto de um terraço do Radisson Blu São Paulo, com a capital e todas as suas luzes tão presentes e vívidas diante de mim. Não estou no 97º andar feito Rick Deckard em Blade Runner, mas a capital paulista pode parecer tão tranquila aqui de cima como se revela do alto a futurística e caótica Los Angeles de 2019 em Blade Runner, onde a chuva não cessa durante todo o filme.

    Foi debaixo de uma tempestade que Nathalia e eu chegamos ao Radisson Blu São Paulo. Por uma noite, trocamos nossa casa pelo hotel localizado na região da Faria Lima. O trânsito carregado nos consumiu cerca de 1h15 dentro do carro. Viagem sem deixar a capital. Turistas na própria cidade. Fazia tempo que não vivíamos essa sensação.

    Recepção do Radisson Blu São Paulo

    Morávamos a 2 quadras da Paulista quando experimentamos isso pela primeira vez, nem filho tínhamos. Agora, do alto do 18º andar do Radisson Blu São Paulo, na varanda da suíte, a velha antena amarelada da Paulista, que tantas vezes zelou noites insones vividas na varanda do nosso apartamento, se mostra ainda amarelada e zelosa no topo de um espigão da avenida símbolo da metrópole.

    Não estou sem sono, apenas gosto de admirar a cidade de lá de cima. Vejo o que parece ser uma fração da Marginal Pinheiros bem à esquerda, a zona oeste e os Jardins a uma distância razoável do meu olhar. Avisto o Museu da Casa Brasileira, de paredes imaculadamente brancas, em lindo contraste com a moderna originalidade dos prédios ao redor. O velho edifício Dacon é um deles. 

    Esquina perto de negócios e lazer

    Chegar até ele ou ao museu é o tempo de um cruzamento, desde que eu me esquive dos patinetes, febre que toma conta do corredor da Faria Lima. Bem ou mal, ele é uma das formas mais práticas, rápidas e inusitadas de se deslocar por ali. Não à toa, virou meio de transporte dos executivos da região.

    Como é o Radisson Blu São Paulo, no Itaim

    Os apartamentos do Radisson Blu São Paulo são majoritariamente ocupados por homens e mulheres de negócios, instalados em suítes de 32 m² em média. Ficamos em um quarto business class, com cama king size.

    No banheiro, encontramos um ótimo chuveiro, com água em bom volume e impressionantemente quente em tão pouco tempo de abertura. E ainda miminhos de que gostamos, entre eles, roupões, amenities L’Occitane e pantufas, que deixaram mais agradável o caminhar pelo piso de madeira do quarto.

    Amenities L’Occitane

    Ar condicionado split, TV de plasma e rádio relógio com dock station formam a tríade eletrônica. Máquina de Nespresso e frigobar também são facilidades à disposição. Uma raia de piscina climatizada, sauna e academia estão acima do andar em que ficamos, na cobertura. Aos que precisam estar sempre alinhados, há tábua de passar e ferro a vapor dentro do armário.

    Máquina de café no quarto

    O que fazer próximo ao hotel na Faria Lima

    Aos sábados e domingos, o terno, o tailleur e a gravata saem de cena para a entrada do estilo casual. É quando o Radisson Blu São Paulo tem 40% de seu público no fim de semana formado por pessoas da própria cidade. Gente em busca de uma experiência diferente, aproveitando a estrutura do hotel e o que existe próximo. Pertinho, pertinho, o Teatro Santander recebe espetáculos como o recente musical Escola de Rock

    Noite especial na própria cidade

    Estar na esquina das avenidas Cidade Jardim e Faria Lima deixa qualquer hóspede do Radisson Blu São Paulo próximo às principais áreas de negócios da cidade, como também do circuito das compras de luxo da Oscar Freire, dos melhores bares, cafés e restaurantes da capital paulista. O hotel está a 500 m do Parque do Povo, um oásis verde em meio aos prédios do Itaim Bibi.

    De carro, cerca de 10 minutos separam o Radisson do Shopping Iguatemi — o mais antigo do Brasil — e do JK Iguatemi, com lojas, restaurantes e serviços tão exclusivos quanto os encontrados no decano da mesma administradora. O tempo de deslocamento é praticamente o mesmo até o Shopping Cidade Jardim, perfeito para quem deseja vivenciar uma tarde de über shopping.

    O que provar no café da manhã do Radisson

    Convidados a participar naquela noite da 1ª edição da Blu Party, festa organizada pelo próprio hotel, tivemos nosso contato inicial com o Badebec. O restaurante do Radisson Blu São Paulo foi responsável pelo serviço de buffet do evento. Entre uma taça de espumante e outra, destaque para o canapé de banana da terra com pupunha. O resultado é um encontro simples e muito bom.

    Blu Party e depois 1 noite fora de casa, sem sair de São Paulo

    Na manhã seguinte, os ruídos do salão localizado atrás dos elevadores nos guiam até o café da manhã. No espelho da parede a inscrição Badebec confirma que estamos no caminho certo. O restaurante completava 18 anos naquela sexta, 6 de dezembro.

    Entrada do restaurante Babedec, do Radisson Blu SP

    O público do café da manhã é formado basicamente por executivos. Carregam o peso da pressa, como se portassem uma medalha, um milhão de dólares ou coisa que os valha. Inevitável não embaralhar meus pensamentos aos versos de Itamar Assumpção. 

    São sotaques que se misturam ao tilintar de pratos e talheres que sobem e descem pelas mãos ágeis, pousam por um instante antes de subirem e descerem às bocas aflitas. Fique mais um pouco, pegue um pão de queijo que acabou de sair do forno e o garçom está oferecendo de mesa em mesa. Ou peça uma omelete na hora para completar seu café da manhã no Radisson Blu São Paulo. Penso em sugerir isso à dupla que conversa em pé, em espanhol.

    A dois chineses na mesa atrás da Nath desejei que largassem o celular e dessem uma chance ao folhado de chocolate amargo. Eu mesmo dei três oportunidades a ele. E fiz assim também com a carolina. É tão bom quando a massa choux vem sem aquela capa de cobertura, valorizando o recheio.

    Omelete é pedido na hora

    Há um trio em uma mesa redonda do salão do café do Radisson Blu São Paulo. Apenas um dos membros explana. Em inglês. Alimentam-se da conversa, creio. Depois de muito tempo, o palestrante faz uma pausa. Em vez da água (com e sem gás), dos sucos ou do chá de hortelã para hidratar a garganta, o homem se afoga em um copo de arroz doce. Nathalia comeu também. Ela sempre diz que em São Paulo essa receita costuma ser mais líquida do que no Rio.

    Nath e eu achamos que diferenças como essa fazem a graça do mundo. Por isso fico espantado quando a moça da mesa ao lado reclama com o garçom da demora da tapioca que ela havia pedido dois minutos antes. Logo tu, moça, cujo sotaque indica ser do Nordeste, a região brasileira que mais cultiva o prazer de desfrutar da vida sem o olho no relógio? Foste contaminada com o bichinho do business, do ‘São Paulo não pode parar’, aquele vírus que faz o povo da ponte aérea desafivelar o cinto no segundo seguinte ao avião tocar o solo?

    Café da manhã de hotel, completo para começar bem o dia

    Reparaste no grande painel colorido que ao seu lado embeleza o salão no Radisson Blu São Paulo, com o Museu de Arte de São Paulo (Masp) e o Farol Santander grafitados como tantos muros da cidade? Lamento se não. Como lamento que a pressa também tenha virado inimiga da refeição.

    Hospedagem a convite do Radission Blu São Paulo. Texto escrito pela redação do Como Viaja, com base na experiência, sem qualquer revisão ou interferência do hotel

  • Hotel Maui Maresias: piscina, pé na areia e gastronomia no litoral

    Hotel Maui Maresias: piscina, pé na areia e gastronomia no litoral

    Apenas 30 metros separam a praia do Hotel Maui Maresias, que proporciona dias de pé na areia, piscina, mimos e boa gastronomia.

    Especialistas alertam que mimar é um equívoco com raízes na infância, mas deixemos essa questão para a psicologia. Contudo, em matéria de hospedagem romântica em hotéis-boutique, atender às exigências é parte da filosofia, preocupação essencial para garantir uma experiência plena.

    Voltado exclusivamente ao público adulto, estivemos no hotel no litoral norte de São Paulo, curiosamente, em família.

    A fim de atender a um pedido feito por antigos hóspedes, o Maui reserva 4 fins de semana por ano para quem quer se hospedar lá com filhos.

    As datas selecionadas são Páscoa (excepcionalmente em 2024), Dia das Mães, Dia dos Pais e Natal.

    Desde que abriu as portas, o Hotel Maui Maresias virou referência em viagem a dois, não importa em que fase o relacionamento esteja — vimos de namorados adolescentes a casais mais velhos. Para todos, haverá a mesma disposição da equipe em saber previamente o que agrada aos viajantes.

    Veja também outras sugestões de hotéis românticos em SP, hotel fazenda no interior de em SP, resort em São Paulo, hotéis no litoral de SP e hotéis no interior de SP; todos com boa avaliação em sites de reserva.

    Hotel Maui Maresias
    Viagem em família no litoral norte de SP: nossa já tradicional selfie juntos

    Como é o Maui Maresias

    Com nossa reserva confirmada, Nathalia e eu recebemos da concierge um questionário sobre as nossas preferências.

    Então, quando chegamos ao Maui, lá estavam em nosso quarto uma carta de boas vindas, delicados bombons e a suíte do jeito que havíamos solicitado, ou seja, sem qualquer sinal de fragrância no ar (somos alérgicos).

    Além de o frigobar estar abastecido com nossas solicitações, entre elas, pratos com as frutas favoritas devidamente prontas para o consumo. 

    Evidentemente, é possível pedir à equipe do Maui Maresias uma decoração específica para o quarto, com flores e tudo mais que você julgar indispensável para uma ocasião romântica. Deseja deixar sobre a cama uma joia encomendada ao concierge? O mimo estará lá para surpreender o amor de sua vida.

    Uma vez que a a viagem era na companhia de nosso filho, a suíte Molokaii ganhou uma cama extra para o Joaquim.

    Hotel Maui Maresias
    Lua cheia em Maresias: lindeza com céu limpo

    Arquitetura moderna é um charme

    O charme do Maui Maresias começa com sua arquitetura, que nos remeteu um pouco ao estilo Mid-Century californiano, de grandes janelas e portas envidraçadas deslizantes, forte presença de luz natural e espaços abertos, como os da recepção e da sala de TV.

    No paisagismo, cactos e palmeiras conferem igualmente ao cenário um pouco mais desse clima de costa oeste americana.

    Hotel Maui Maresias
    Super clima para viagem a dois: piscina se destaca de dia e à noite

    No centro da propriedade está a piscina, com o restaurante, a sauna e as varandas ao redor. Como não há janelas voltadas para a área comum, a privacidade e o silêncio no interior das acomodações estão preservados.

    Ao todo, o Maui Maresias tem 18 suítes, todas batizadas com nomes de ilhas do Havaí. A suíte Big Island é a maior (50m²).

    Hotel Maui Maresias
    Quarto do Hotel Maui Maresias com cama extra para nosso filho

    De decoração clara e sem excessos, os quartos têm TV, dock station, ar split e amenities L’Occitane.

    Hotel Maui Maresias
    Amenities L’Occitane: amamos os mimos

    A cama queen de nossa suíte foi ligeiramente deslocada para o lado e uma menor foi armada para o Joaquim dormir. O acesso ao wifi é liberado, e o sinal pega bem em todas as áreas, até na faixa de areia próxima ao hotel.

    Durante nossa hospedagem, não só conseguimos postar momentos da viagem quase tempo real, como também nosso filhote não deixou de curtir os sucessos de sua playlist favorita a cada noite.

    O que fazer no hotel boutique no litoral norte

    O Hotel Maui Maresias não fica de frente para o mar, mas ele está a menos de 30 m de distância. Bastam alguns passos para chegar à areia e perceber que a praia do litoral norte de São Paulo é quase um quintal do hotel.

    Do mesmo modo que foi o playground de Gabriel Medina, tricampeão mundial de surfe, que mantém um instituto com seu nome a menos de 1 km do Maui.

    A saber: você vai ver muitos meninos e meninas passarem com prancha debaixo do braço rumo às ondas, inspirados pelo sucesso do brasileiro no circuito internacional.

    Hotel Mauí Maresias
    Surfe e Maresias, praticamente sinônimos na praia que revelou Gabriel Medina

    Para alugar uma prancha ou ter aulas de surfe, solicite ao hotel, que também pode providenciar uma sessão de ioga à beira mar, se for mais do seu agrado.

    Ou então entregue-se às sugestões do menu de terapias do Spa Maluhia. Individuais bem como a dois, sessões de reike, de bambuterapia e de massagem relaxante podem ser agendadas pela equipe de concierge, além de banhos de ofurô.

    Aos que só precisam de um lugar ao sol para relaxar, a equipe de praia do Maui arma ombrelones e espreguiçadeiras sobre a areia fina e clara.

    Atentos aos sinais e discretos na abordagem, o time de funcionários também se encarrega do serviço de apoio.

    As refeições no Maui Maresias

    Coquetéis e comidinhas são tarefas do Guató Gastronomia, restaurante que funciona dentro do Maui Maresias. Sua cozinha une produtos da região a ingredientes contemporâneos, com um refinamento estético alinhado à proposta do hotel.

    Aberto ao público, o restaurante é opção de alta gastronomia nessa faixa do litoral de São Sebastião. 

    Hotel Maui Maresias
    Penne com migas tostadas e limão siciliano, prato do Guató

    O cardápio foi ligeiramente reformulado em relação à época em que estivemos. Contudo, a combinação de vieiras seladas sobre creme de ervilhas e crispy de presunto serrano segue no menu.

    Na ocasião, pedi penne ao pesto branco com migas tostadas. O toque de limão siciliano trouxe frescor cítrico ao prato, perfeito para um jantar em uma noite de calor. Pena não figurar mais no cardápio.

    Em matéria de finger food, recomendamos os dadinhos de tapioca, com melado de laranja e pimenta sichuan. Do mesmo modo, sugerimos as croquetas de vaca atolada, recheadas com carne de costela desfiada.

    Durante todo o fim de semana, Nath e eu abrimos mão do vinho em nome de uma coquetelaria básica, em doses plurais.

    Hotel Maui Maresias
    Petiscos no serviço de praia, na área da piscina ou no rooftop

    O café da manhã no Maui Maresias nos brindou com croque monsieur, uma das opções para acompanhar a primeira refeição do dia. Nath pediu ovos benedict.

    Pois o Joaquim não dispensou a porção de pão de queijo assada na hora. E todos provamos e repetimos os quentíssimos e saborosos mini croissants e os bolos de maçã sem glúten e de limão com creme (doce na medida). Ponto alto também são os sucos frescos (e não de polpa) em todas as refeições. 

    Buffet de café da manhã; se tiver bolo de maçã sem glúten (o 1º à direita), prove

    Rooftop para curtir o entardecer

    Não havia rooftop no Maui quando estivemos no hotel. O terraço fica acima do Guató e, a exemplo do restaurante, recebe público externo. É um espaço patrocinado pela casa Veuve Clicquot, aberto entre 17 e 22 horas, portanto para curtir o pôr do sol no mar e a noite de Maresias. Cenário perfeito para uma fim de tarde a dois, não?

    Ainda que seja um hotel focado no público adulto, os funcionários do Maui foram muito atenciosos com nosso filho. Tiraram dúvidas (e Joaquim pergunta mesmo, tem a quem puxar) e mostraram-se compreensivos quando ele abriu de mão de participar das atividades organizadas no fim de semana especialmente para os pequenos, preferindo ficar conosco.

    Quim aderiu à oficina de argila no fim da viagem. De sexta a domingo, as ondas bastaram para nosso menino.

    Atividade para criança com argila, à beira-mar

    Ser notado com atenção, encontrar em um mesmo lugar a trilha sonora que agrade, a bebida que desperte sentidos e a comida que aflore memórias.

    Saímos com a impressão de que quem escolhe o Hotel Maui Maresias para uma daquelas viagens românticas cheias de surpresas, chocolates e champagne.

    E, principalmente, para quem quer ter suas demandas especialmente atendidas.

    Afinal, mimar não é algo tão errado assim.

  • Royal Palm Plaza (Campinas): resort perto de SP

    Royal Palm Plaza (Campinas): resort perto de SP

    O suave calor de uma manhã de sábado, palmeiras balançando ao vento em contraste com o azul do céu, praticamente sem nuvens, o som de ondas… Peraí, peraí! Não consta da geografia de Campinas a presença do mar por perto. O splash que atravessou nosso pensamento enquanto curtíamos aquela vibe boa foi produzido pelo balde gigante, uma das atrações do parque aquático do resort Royal Palm Plaza.

    O hotel se encaixa no perfil de um refúgio de fim de semana bem perto de SP. Fica a 1 hora de carro a partir da nossa casa, o que não exigiu de nós nenhum malabarismo para chegar até lá: uma estrada, uma saída, um trevo e voilà! Fazia um tempo carrancudo em São Paulo quando deixamos a cidade, mas o céu foi se abrindo lindamente pelo caminho. Nosso filho, Joaquim, foi quem mais comemorou. O resort tem ótima infraestrutura para crianças, especialmente se elas adoram piscinas, caso dele e da maioria dos pequenos.

    Como é o resort perto de SP

    Enquanto esperávamos pela liberação do quarto, fomos para o Bar da Beira. Sentados de frente para o parque aquático do Royal Palm Plaza, pedimos algumas coisinhas para beber e comer, entre elas, uma porção de pastéis de carne seca e de queijo — sequinhos, recomendamos. Seguindo dica da simpática atendente Gabriela, Nathalia experimentou o Ladrilho, refrescante combinação de rum, redução de manga com sálvia, suco de limão e club soda. Joaquim? Bom, ele só tinha olhos para outro ladrilho, o azul das piscinas.

    Viagem de fim de semana em família

    Mas ele esperou um pouquinho mais antes de cair n’água.  Antes, nosso filho participou do Kata Kuka, atividade paga à parte (R$ 74). É um game com mais ou menos 3 horas de duração. Com auxílio de monitores, o grupo de crianças encara atividades físicas, que incluem escalada, tirolesa, escorregadores, câmaras escuras e muita água (de balde, de bexiga…). Ao fim da atividade, Joaquim foi levado pela monitora até o nosso quarto. Chegou imensamente encharcado e feliz da vida. Deixou o mergulhinho para o dia seguinte, mas não abriu mão de ficar perto d’água.

    Recreação infantil no hotel perto de SP, com o jogo Kata Kuka

    Nossa hospedagem incluiu pensão completa. Jantamos a 1ª noite no Terraço Gourmet, um anexo do restaurante Vila Royal ao lado de um lago cheio de carpas coloridas. Joaquim se divertiu regendo os peixes, que se amontoavam na frente dele. Em tempo: nosso filho não foi o único atraído pelas carpas. Crianças de todas as idades, no colo dos papais ou por conta própria, ficaram vidradas naquela cena. Nós também fomos fisgados, mas por outra espécie: o bacalhau da quiche do buffet de entradas (deliciosa, prove!).

    Joaquim pedindo às carpas para se aproximarem dele
    Entrada no buffet do resort: quiche de bacalhau

    Além dele, o Royal Palm Plaza tem outras 6 opções de alimentação. Algumas exigem reserva, casos do La Palette Bistrô (comandado pelo chef Daniel Valay) e da Adega Cave do Douro (aberta quando o tempo esfriar, a partir de junho, com o festival de fondue). Depois do jantar, Fernando tomou um capuccino italiano no Café Autêntico, localizado no lobby do The Palms, o hotel boutique anexo ao Royal.

    Fechamos a noite com uma passadinha no Bar Pessoa. Nathalia conheceu o bar em 2001, quando ele ainda ficava num espaço fechado. No passado, os versos de Fernando Pessoa estavam escritos na sanca. Agora, textos do poeta português e trechos de sua biografia são projetados nas paredes. Uma dupla tocava ao vivo sucessos internacionais do pop e do rock. 

    Bar no Royal Palm Plaza com projeções da poesia e biografia de Fernando Pessoa

    Aliás, a trilha sonora nos ambientes comuns e na área da piscina girou em torno desse repertório durante nosso fim de semana. Casou bem com o nosso gosto musical. Milton Nascimento tocava naquela noite no vizinho Royal Palm Hall (espaço de shows e eventos vizinho ao resort), como descobriu Joaquim, atento ao painel com as atividades do hotel e programação de todo o complexo Royal Palm.

    Como qualquer criança de 10 anos, Quim também se liga em games. Quando estava de bobeira, abusou do direito de usar o wifi do Royal Palm Plaza, gratuito e disponível em todas as áreas do resort — o sinal da internet sem fio só caiu mesmo perto do arco e flecha, um dos pontos mais distantes em relação ao núcleo do hotel.

    Quarto do Royal Palm Plaza

    Era o fim de semana dos sonhos para o cara. Jogo liberado, brincadeiras em 7 piscinas e 1 das 2 camas queen do nosso quarto só para ele, praticamente nadou de braçada em cima dela. Deu até para perder o Max, seu pug de pelúcia, em meio às cobertas.

    Ficamos na suíte luxo, ampla, com ar condicionado central, uma mesa de trabalho, TV a cabo, frigobar e banheiro pequeno, mas com ducha forte. Criado a partir de um hotel comprado em 1997, o Royal Palm Plaza teve sua construção original demolida e passou por progressivas expansões, especialmente durante a 1ª metade dos anos 2000.

    Tradicional em Campinas, hotel expandiu e virou um complexo

    O que fazer no Royal Palm Plaza

    Resort é terra das oportunidades de lazer. No Royal Palm Plaza, não é diferente. Lá tem academia bem equipada (para quem não dispensa suar nem no fim de semana) e o Spa Aflora, dedicado a quem adora se entregar a massagens (Basics, R$ 150 por 30 minutos) ou a um detox completo (R$ 620 para 3 horas de tratamentos). Ambas as atividades ficam no espaço Casa de Campo. Visitamos por curiosidade jornalística. Somos um casal que faz absolutamente tudo em casa, do trabalho à comida, passando pela limpeza, atividades que já nos consomem bem fisicamente. Então, o resort é para nós aquele momento do dolce far niente, de boréstia.

    Com um bom livro nas mãos, uma espreguiçadeira e um ombrelone estávamos mais do que satisfeitos. Azulzinho de doer, o céu era convidativo a passar o domingo na beira da piscina, com uma entrada ou outra só para nos refrescarmos. Sem sentir frio, é bom que se diga. De fato climatizada, a temperatura da água não provoca aquele tradicional choque quente/gelado. Único espaço vetado a menores, a hidromassagem a céu aberto funciona na casa do 34°C.

    Relax em família na queda d’água

    Segundo cálculos da polícia militar, Joaquim desceu entre 150 e 200 vezes o toboágua, quantidade equivalente à que esperou pelo balde derramar água nele. Grande parte dessa média foi registrada na segunda-feira pela manhã, quando ficamos basicamente a sós no Royal Palm Plaza. Como era de se esperar, muita gente esticou a permanência (com ou sem late check out) até o fim da tarde de domingo, antes de pegar a estrada de volta para casa — vantagens de um hotel no interior de SP perto da capital.

    Toboágua que Joaquim desceu tantas vezes de se perder a conta
    Até os adultos se divertem com o balde

    Essa é a dica, aliás, para quem vai em casal, ou mesmo em família, mas quer tranquilidade total: vá fora de fim de semana ou da temporada de férias. Claro que a monitoria infantil tem mais crianças para brincar quando o resort está cheio. E isso conta para a meninada atrás de diversão com gente do seu tamanho. Mas, se a ideia for curtir a folga entre as pessoas que estão viajando juntas, a calmaria do hotel mais vazio permite usufruir dos serviços só para vocês. E com mais rapidez, obviamente, já que há pouca gente a ser servida.

    O que nos chamou atenção foi que a qualidade não caiu por ter menos hóspedes no resort. Pelo contrário, o drink na piscina estava ótimo — Nathalia tomou o segundo Ladrilho da viagem; provamos outros, mas esse é definitivamente nossa indicação na carta do Royal Palm Plaza —; os pães do café da manhã eram fresquinhos; a comida do buffet de almoço, mais enxuto, oferecia ainda boa variedade; e os funcionários (folguistas ou não) seguiam solícitos. 

    Restaurante no Royal Palm Plaza

    Entre as atividades de lazer à disposição dos hóspedes, testamos o arco e flecha. O monitor explicou o passo a passo antes de executarmos os disparos. Recomendamos a experiência, pois combina precisão e equilíbrio. Se estivéssemos sob ataque, certamente teríamos nossa aldeia invadida, dadas as vezes em que deixamos a flecha cair ou acertamos o feno que escora o alvo. Com um arco menor, próprio para crianças, Joaquim também botou para fora seu lado mais medieval.

    Arco e flecha no resort perto de SP

    Nosso filho também nos mostrou o castelo do Miniville, espaço com a casinha da coelha Fofa Flor e a espaçonave do cachorro Comandante Átila. E, como em imaginação infantil cabe tudo, ao lado fica o navio pirata do papagaio Capitão Currupaco Paco. No fim de semana, os 3 personagens aparecem nessa área da vila das crianças para alegrar os pequeninos.

    Miniville do Royal Palm Plaza, com castelo medieval
    Casinha da Fofa Flor na área infantil do resort

    Meninos e meninas que desejarem participar de jogos e brincadeiras encontram a programação impressa no ponto dos monitores à direita da recepção nos fins de semana ou afixada em painéis pelo hotel. Também é possível ver tudo (também da programação para adultos) no aplicativo do Royal Palm Plaza. Nele, é possível ainda agendar um lembrete para as atividades desejadas. A inscrição para a recreação pode ser realizada nesse ponto próximo à recepção (ou, durante a semana, perto do Bar da Beira). 

    Piscinas do resort perto de SP, festa para adultos e crianças

    Diária, ela é dividida por faixas etárias e inclui fazer as refeições em área própria, com direito a batata frita, espaguetinho e outras delicinhas que a molecada costuma não recusar. Sem abrir mão de ficar conosco, Joaquim encheu o prato no buffet infantil e voltou ao salão do Vila Royal, que fica um andar abaixo. No jantar do mesmo dia, o garçom se antecipou, dizendo que era possível pedir o menu infantil diretamente à cozinha do restaurante.

    Pais mais ortodoxos em relação à alimentação no fim de semana encontram boas opções de saladas e pratos quentes no buffet do restaurante principal. De dia e de noite, sempre há um caldo. Fernando aprovou tanto o creme de legumes com azeite trufado quanto o caldo de tomate com manjericão. Eles fizeram boa dupla com queijos e frios do buffet.

    Buffet farto nas refeições do hotel

    Aqui em casa, por exemplo, o café da manhã é a refeição de que mais gostamos. É também a que nos prende mais tempo à mesa, porque curtimos ir etapa por etapa. No Royal Palm Plaza, cada um escolheu um lado para começar o dia, mas todos nos encontramos diante da estação que preparava bons omeletes e ovos mexidos na hora.

    É preciso ser bem seletivo (chato, como se diz na nossa terra) para não comer nada por lá, em qualquer das refeições, com farto buffet. No café da manhã, por exemplo, havia sempre um mínimo de 3 opções de cereal, de iogurte, de sucos e de pães (salgados e doces, com destaque para os saborosos folhados de maçã e croissants). Adeptos do bacon são ignorados, tampouco os que encaram uma batata rosti sem sustos no desjejum. Sirvam-se à vontade.

    Almoço no buffet com camarão e brie derretido
    Café da manhã do hotel Royal Palm Plaza

    Por fim, mas não por último, menção para a qualidade do atendimento. Em um resort grande, com muitos funcionários, difícil de acreditar que as pessoas possam ser solícitas o tempo todo. E não estamos falando daquela simpatia profissional de hotelaria, fruto de treinamento intenso. Notamos que havia muita boa vontade dos funcionários do Royal Palm Plaza que nos atenderam em responder cada dúvida, fosse nossa ou do Joaquim. A união, em doses iguais, do melhor da hospitalidade do interior com a descontração de um fim de semana à beira d’água.

    Piscina do resort em Campinas
    HOSPEDAGEM A COnvite do Royal Palm Plaza
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