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Aqui você encontra listas com sugestões de pontos turísticos, museus e atividades em destinos no Brasil e no exterior, para você decidir o que fazer na sua viagem.

  • Museus do Vaticano: ingresso inclui a Capela Sistina

    Museus do Vaticano: ingresso inclui a Capela Sistina

    Se você planeja viajar a Roma, saiba que os Museus Vaticano têm ingresso que inclui a Capela Sistina, um dos pontos altos da visita (literalmente falando, por causa do seu magnífico teto). Antes de mais nada, não são museus para conhecer com pressa (ouça a voz da experiência), porque eles são imensos e cheios de gente. Afinal, eles estão entre as atrações mais visitadas de Roma e da Europa, como outros pontos turísticos, caso do o Parque Güell (Barcelona).

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    Passeio em Roma: museus
    Esfera, de Arnaldo Pomodoro, nos Jardins do Vaticano – Foto: Nathalia Molina

    Os museus abrem de segunda a sábado (9h às 18h) e tem visitação gratuita no último domingo do mês (fuja, é cilada, Bino!). Seja como for, não é exagero recomendar um dia inteiro para ir aos Museus do Vaticano, distantes das demais atrações da capital da Itália.

    Os museus ocupam os palácios onde viveram os antigos papas do Renascimento, entre eles, Sisto 4º, que mandou construir a Capela Sistina em 1473. Uma vez que havia muito dinheiro à disposição, os chefes da Igreja Católica desse período financiaram uma das mais grandiosas coleções de arte clássica e renascentista do mundo.

    Ingresso para Museus do Vaticano e Capela Sistina

    A Get Your Guide, empresa afiliada do Como Viaja, vende o ingresso sem fila para os Museus do Vaticano e a Capela Sistina. Além de incluir a entrada, ele dá direito a guia de áudio (opcional), descontos na loja dos museus, acesso aos jardins do Vaticano, entre outros benefícios. Essa é uma opção para que você visite o museu no ritmo próprio.

    Uma vez que a quantidade de turistas é enorme, é preciso escolher o que se deseja ver e seguir o fluxo de mão única indicado pelo próprio museu. Já a Civitatis oferece uma visita guiada pelos Museus do Vaticano que inclui o ingresso. Feita em português, ela leva os visitantes à Capela Sistina e a espaços como a Galeria dos Candelabros (esculturas gregas e romanas) e a Galeria dos Tapetes.

    Como são os Museus do Vaticano

    Quando Nathalia e eu estivemos nos Museus do Vaticano, deixamos de lado toda a parte de arte antiga (peças greco-romanas,coleções egípcia e etrusca). Apostamos nas pinturas da Pinacoteca (460 trabalhos de mestres como Ticiano, Da Vinci e Caravaggio), nos afrescos e, claro, na magnitude da Capela Sistina. Tudo sem guia de áudio ou físico. Pelo contrário, acionamos o modo freestyle.

    Essa era uma marca das nossas viagens à época. Ou seja, se gostássemos de algo, ficávamos vendo, entendendo e seguíamos em frente. Antes de mais nada, não nos arrependemos das escolhas. Nathalia adorou a Galeria dos Mapas, onde estão cerca de 40 afrescos que representam cartograficamente a Itália do século 16. 

    Mapas históricos no Vaticano
    Itália Antiga retratada na Galeria dos Mapas – Foto: Nathalia Molina

    Já eu fiquei fascinado pelas Salas de Rafael nos Museus do Vaticano, conjunto de quatro ambientes dos aposentos do papa Júlio 2º. A Escola de Atenas, obra-prima do pintor, tem como particularidade as figuras de Leonardo da Vinci, Michelangelo (quem pintou o teto da Capela Sistina) e o próprio Rafael retratados.

    Pintura de Michelangelo: ingresso do Museu do Vaticano com Capela Sistina
    Michelangelo representa Heráclito (com a mão no rosto) – Foto: Nathalia Molina

    Como é a Capela Sistina

    Não importa a sua relação com a religiosidade. Ao entrar na Capela Sistina, você estará pisando em um espaço sagrado à fé católica. Ali é realizado, desde 1492, o Conclave, reunião de cardeais para a escolha de um novo papa. É lugar de silêncio e contemplação, que fechou nossa visita aos Museus do Vaticano. Não é permitido fotografar tampouco filmar. Aliás, o código de vestimenta do Vaticano veta o uso de roupas decotadas ou acima do joelho. Do mesmo modo, quem tiver tatuagem vai precisar encobri-las durante a visita.

    Fatos relacionados às vidas de Moisés e de Cristo estão representados nos afrescos nas paredes laterais, de autoria Sandro Botticelli (Tentações de Cristo), e Cosimo Rosselli (A Última Ceia), entre outros.

    Ingresso do Museu do Vaticano com Capela Sistina
    Teto da Capela Sistina, no Vaticano, Itália – Foto: Canva

    Já o teto da Capela Sistina é a obra mais famosa de Michelangelo Buonarroti. A Criação de Adão e A Expulsão do Homem estão ligados a temas do Velho e do Novo Testamento. Depois que concluiu o teto, o artista terminou a decoração da capela com a pintura O Juízo Final, sobre a remissão dos pecados diante de Deus e a condenação ao inferno. Não estranhe se um segurança quebrar o silêncio com o aviso “Senza foto!”, para coibir quem burla as regras do museu.

    Visita exclusiva à capela e missa com o papa

    A Civitatis tem um tour que dá direito ao primeiro acesso do dia à Capela Sistina e aos Museus Vaticano. Acompanhado de um guia que fala espanhol, o visitante entra nos museus 30 minutos antes do começo dos tours em grupo e 1 hora antes que o público geral. Além disso, a empresa oferece também um audiência com Papa Francisco.

    Missa na Praça São Pedro
    Cadê o Bento? Praça São Pedro lotada para a audiência com o Papa

    Não se trata de um encontro particular com o sumo-pontífice (por anos eu sonhava usar esse termo dos livros de gramática!). Do mesmo modo, não é uma missa, mas um encontro de Sua Santidade com fiéis do mundo todo. Em suma, uma grande aula de catecismo a céu aberto.

    Papa em missa no Vaticano
    No detalhe, o Papa Bento XVI ao lado de cardeais – Foto: Nathalia Molina

    Absolutamente sem querer, Nathalia e eu assistimos a um trecho da homilia dirigida pelo então papa da época, Bento XVI. Deixamos os Museus do Vaticano e, posteriormente, seguimos para a Praça São Pedro. Fomos percebendo uma agitação da multidão. Só então nos demos conta do que se tratava. Depois de passarmos pelo rígido controle de segurança, nos sentamos nos últimos lugares vazios.

    Nossa visita à Praça São Pedro
    Prova material de que Nath e eu vimos o Papa, em Roma – Foto: @ComoViaja

    Graças aos telões, Bento XVI ia além daquele distante ponto branco aos nossos olhos. Deu tempo, inclusive, de ouvir a saudação papal aos “amigos do Brasil” presentes naquela manhã. Não fosse por obra do acaso (ou intervenção divina?), nós quase personificaríamos o ditado “é como ir a Roma e não ver o Papa.”

  • O que fazer em Gramado: com chuva, em 3 dias ou mais

    O que fazer em Gramado: com chuva, em 3 dias ou mais

    Saber o que fazer em Gramado com chuva ou em dias de sol é, antes de tudo, entender que as atrações mais badaladas ficam em ambiente fechado. Porque essa característica da cidade na Serra Gaúcha é ideal também durante a temporada de frio – veja outras opções de destinos de inverno no Brasil. Assim como os restaurantes temáticos em Gramado, muitas atrações da cidade também exploram assuntos específicos: chocolate, carros esportivos, parque de neve e por aí vai.

    Numerosas, as atividades preenchem facilmente uma lista com o que fazer em Gramado em 3 dias, por exemplo. Embora você possa ficar na cidade por mais tempo e, ainda assim, não gabaritar todas as atrações. Parte dos passeios sugeridos abaixo fica na Avenida das Hortênsias, cheia de opções para quem busca onde ficar em Gramado. Porque essa via é bem longa, começa ainda no Centro e vai até a vizinha Canela. Nela, há ainda várias lojas e restaurantes.

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    Vila da Mônica, em Gramado: parque temático da turma
    Vila da Mônica, parque para crianças e adultos – Foto: Divulgação

    As experiências não podem ser consideradas baratas, mas, como muitas pertencem ao mesmo grupo, existem combos; caso do ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie). Isso pode dar uma aliviada no orçamento. Porém, ainda há pontos turísticos e passeios em Gramado gratuitos, redutos de um bucolismo esquecido em meio à Serra Gaúcha.

    Parque Aldeia do Papai Noel

    Aqui é Natal o ano todo. O parque temático tem Fábrica de Brinquedos (área decorada), Trenó Voador (passeio entre pinheiros em trilhos a 6 m de altura), a Casa do Papai Noel (construção de 1940, com cômodos enfeitados com motivos natalinos), Árvore dos Desejos (lugar onde visitantes podem deixar penduradas plaquinhas com pedidos). Garanta o ingresso da Aldeia do Papai Noel.

    Acquamotion

    Parque aquático em Gramado, o Acquamotion se espalha por 4 andares, com piscinas aquecidas a 36°C, incluindo as localizadas em sua área externa. Dentro, há toboáguas, ofurôs, ondas artificiais e playground infantil. Dividido pela temática das 4 estações do ano, o parque aquático é para ser curtido não só no inverno da Serra Gaúcha. Certamente, o que fazer em Gramado com chuva inclui esta atração; veja ingresso do Acquamotion.

    Snowland

    Parque com neve de verdade em Gramado, o Snowland dá a chance de realizar atividades de inverno em temperaturas entre -3°C e -5°C. O ingresso do Snowland inclui o aluguel de roupas e acessórios para encarar o frio, além das descidas em boias e da patinação no gelo. Aulas de esqui e snowboard são pagas à parte.

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    Snowland é para ver neve de verdade – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Museu de Cera

    Primeiro de muitos museus de cera da América Latina, o Dreamland de Gramado apresenta 100 estátuas de personalidades mundiais. É para tirar onda (e foto) ao lado de Elvis Presley, Michael Jackson e até da Rainha Elizabeth. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).

    Parque Olivas de Gramado

    Com cerca de 12.000 oliveiras de 6 espécies, o lugar de turismo rural está localizado em meio à Mata Atlântica, a 14 km do Centro da cidade. É possível caminhar pelas trilhas e almoçar na tratoria (aberta do meio-dia às 16 horas). O ingresso do Olivas de Gramado dá acesso à área de piquenique (cestas são vendidas a partir das 13 horas), fazendinha e degustação de azeite. Tem um visual bonito pois fica sobre um cânion.

    Vila da Mônica

    A exemplo do Parque da Mônica (SP), a Vila da Mônica em Gramado tem atrações como o Laboratório do Franjinha, roda-gigante e o carrossel do Chico Bento, entre outras atividades ligadas aos personagens criados pelo cartunista Mauricio de Sousa. Por fim, o parque também bota a criançada para experimentar profissões reais, casos de bombeiro, veterinário e arquiteto. Garanta o ingresso da Vila da Mônica.

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    Vila da Mônica, aberta em 2022 na Serra Gaúcha – Foto: Nino Bellini

    NBA Park Gramado

    Inaugurado em 2022, o parque tem uma quadra ao estilo da NBA. Não apenas teste sua habilidade como arremessador, revise um lance polêmico como fazem os árbitros de um jogo de basquete. Tire foto em um vestiário ou veja lances de partidas com óculos de realidade virtual. Um museu traz peças autografadas por estrelas da liga. Espaço com restaurante, café e uma mega loja com produtos licenciados. Veja o ingresso do NBA Park Gramado.

    Exceed Games

    Neste parque de jogos eletrônicos, as experiência em simuladores incluem guiar esportivos como Ferrari, Porsche e Mercedes, pilotar um caça ou encarar  uma montanha-russa virtual com movimento de força G. Além disso, dá para enfrentar zumbis em um jogo de VR considerado um dos mais irados do mundo.

    Harley Dreams Motor Show

    Vizinho ao museu de cera, este espaço de 700m² é dedicado à paixão pelas motocicletas. Entre modelos clássicos de várias marcas restaurados, há um bar ao estilo Vegas, com coquetéis, petiscos e pratos. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).

    Garden Park Gramado

    Com área equivalente a 14 campos de futebol, o Garden Park Gramado é composto por caminhos e trilhas, cercado por vegetação e árvores como carvalhos trazidos diretamente do Canadá pelo criador do espaço. Além disso, no parque, há chocolateria, choperia, lanchonete e delicatessen.

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    Garden Park, passeio ao ar livre em Gramado – Foto: Divulgação

    Hollywood Dream Cars

    Uma volta ao passado materializada em Cadillacs (são mais de 30, a maior coleção da América Latina), motos e outros veículos que se tornaram glamourosos nas telas de cinema. Tem até uma peculiar Romi-Isetta, primeiro carro totalmente fabricado no Brasil. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).

    Rua Torta

    Na Gramado do faz-de-conta, a Rua Emílio Sorgetz pode se conectar no imaginário com a Lombard Street, via de São Francisco famosa por sua sinuosidade. Assim, virou ponto de parada para fotos na Serra Gaúcha, tendo os canteiros de flores como pano de fundo.

    Praça das Etnias

    No Centro, a Praça das Etnias reverencia alemães, italianos e portugueses, povos formadores de Gramado. Há um museu dedicado a esses imigrantes, loja de produtos de agricultura familiar e de artesanato. Diariamente na praça, uma fila se forma por gente interessada por cucas e pães típicos assados na hora.

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    Mercado de artesanato na Praça das Etnias – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

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    Palácio dos Festivais

    Para quem curte cinema (e quer saber sobre o Festival de Gramado), há um museu no 2º andar da construção que abriga o evento. Lá, o acervo relembra 45 anos da mais importante premiação do cinema brasileiro. Confira a cafeteria porque tem vista para a Avenida Borges de Medeiros.

    Rua Coberta

    Ligando a Avenida Borges de Medeiros à Rua Garibaldi, ela se estende por apenas 100 metros. No entanto, ao longo dela estão cafés, restaurantes e lojas. Durante o Festival de Cinema de Gramado, o tapete vermelho por onde passam atores e diretores é estendido por toda a Rua Coberta. Na época do Natal Luz Gramado, a rua ganha luzes e decoração especiais.

    Super Carros

    Para que simuladores quando é possível viver a experiência real? Nesta atração existe a possibilidade de ver de perto ícones do mundo motor (Ferrari, McLaren, Tesla…), tirar foto dentro de um deles, dar um rolê como carona ou, por uns bons reais a mais, até pilotar um desses carros entre Gramado e Canela. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).

    Rolê de Ferrari: experiência da atração Super Carros – Foto: Divulgação

    Lago Negro

    Cercado por árvores, cujas mudas vieram diretamente da Floresta Negra, na Alemanha, o lago com 14 metros de profundidade oferece pedalinhos para percorrê-lo. Há infraestrutura para caminhar ao redor ou realizar piquenique no gramado.

    Selfie Gramado

    No mundo em que não basta estar, mas aparecer, a atração Selfie Gramado oferece cerca de 150 cenários coloridos para o público tirar fotos, postar e postar. Para liberar seu lado influencer sem medo do julgamento alheio. Confira o ingresso para 7 atrações da Dreamland (Museu de Cera, Super Carros, Harley Motor Show, Hollywood Dream Cars, Parque dos Dinossauros, Jardim do Amor e Museu da Selfie).

    Le Jardin Parque de Lavanda

    Para curtir jardins o ano inteiro e, sobretudo, lavanda de outubro a dezembro, meses de sua florada. Nas estufas é possível acompanhar a criação de mudas, que podem ser adquiridas, assim como os produtos feitos com óleos essenciais da lavanda e de outras plantas. Há ainda um bistrô no local.

    Cristais de Gramado

    Ateliê aberto ao público, que pode ver de perto a produção de cristais, da modelagem à lapidação. Pelas mãos dos artesãos, as peças ganham formas e cores únicas. Diária, a Voz do Cristal é uma apresentação em que as taças se convertem em instrumentos a partir das notas que emitem. 

    Mini Mundo

    No centro de Gramado, este parque ao ar livre reúne miniaturas em escala de cartões-postais nacionais e internacionais. Há de igrejas barrocas de Ouro Preto ao aeroporto de Bariloche, e ainda muitas construções da Alemanha, como o Centro Histórico de Frankfurt, a prefeitura de Munique e o Castelo de Neuschwanstein. Além disso, pontes, estradas, ferrovias e portos completam a cidade de 3.268 habitantes, segundo o próprio Censo.

    Mini Mundo, em Gramado
    Tradicional Mini Mundo – Foto: Leonid Streliaev

    Mundo do Chocolate

    A Torre Eiffel de 4,22 metros de altura é a peça principal de um total de 200 esculpidas em chocolate. Com 7 salas, este parque temático apresenta pontos turísticos de países como Suíça, Egito e Estados Unidos. Por fim, a experiência pode ir só da visita ou incluir diferentes tipos de degustação. 

    Reino do Chocolate

    Da descoberta do cacau pelos povos da América Central até a transformação dele em chocolate, a atração temática mostra tudo. Acima de tudo, pode ser interessante para crianças pequenas.

    Parque do Topete

    Espaço kids do hotel Master Gramado, o Parque do Topete também recebe não-hóspedes, que podem usufruir de um passaporte individual. Com 484m² de área, o espaço indoor tem brincadeiras para crianças de todas as idades e equipe de recreação em tempo integral.

    Parque do Topete, novidade temática em Gramado – Foto: Divulgação

    Fantastic House

    Saber, sonhar, amar. A arte como forma de ressaltar a beleza da vida. Guiada por personagens, a viagem pelos ambientes da Fantastic House usa de música, tecnologia e interatividade para cativar adultos e crianças, principalmente.

    Geo Museu

    O colorido das pedras, gemas e minerais é um chamariz para visitar o Geo Museu, que guarda exemplares raros e de origem vulcânica. O salão das origens, por exemplo, reconstitui a história geológica e evolução da vida na Terra.

    Museu do Perfume

    Criada em Gramado, a marca de perfumes Fragram abriu suas portas à visitação gratuita em 1995, dois anos após sua criação. O museu traça um panorama histórico das fragrâncias, já que mantém em exposição 700 exemplares de marcas famosa e ainda oferece ao público uma experiência olfativa. 

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  • O que fazer em Tiradentes e nos arredores

    O que fazer em Tiradentes e nos arredores

    O que fazer em Tiradentes depende do estilo de viagem que você procura. A cidade é boa para quem se interessa por aspectos da história colonial, pratica turismo de natureza ou gosta de culinária regional. Dependendo de onde ficar em Tiradentes, você estará dentro da própria história, já que muitas pousadas e hotéis ocupam construções barrocas.

    Ligada ao Ciclo do Ouro, ocorrido no Brasil até meados do século 18, Tiradentes mantém um agitado calendário ao longo do ano, mas também é uma ótima opção entre os destinos de inverno no Brasil. Em agosto, ocorre por lá o Festival de Gastronomia de Tiradentes, com cerca de 200 atrações e participação dos principais restaurantes da cidade – veja uma lista de onde comer em Tiradentes, para visitar em qualquer época.

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    Pousadas: no centro da história do Brasil Colônia

    Confira o que fazer em Tiradentes (MG), começando pelo passeio que consideramos um clássico que une 2 cidades históricas vizinhas.

    Maria-fumaça de Tiradentes

    É quase um sacrilégio não fazer o passeio de maria-fumaça de Tiradentes. O trem percorre 12 km até São João del Rei, onde fica um museu ferroviário.

    Passeio de charrete

    É possível visitar os principais pontos turísticos de Tiradentes de uma maneita pitoresca: o passeio de charrete. Para até 4 pessoas, o tour faz sucesso com a criançada.

    Largo das Forras, ponto de partida das charretes

    Artesanato mineiro

    Tiradentes e Bichinho – distrito vizinho à cidade, mas já parte do município de Prados – são ótimos destinos para garimpar móveis rústicos e artesanato. Ainda que você não pense em comprar nada, dê uma volta porque existem itens dos mais variados preços e estilos. Passear pelas lojas também é cultura, pois você conhece o artesanato local.

    Igreja Nossa Senhora do Rosário

    A igreja mais antiga de Tiradentes data de 1708 e era frequentada exclusivamente por negros escravizados. No interior dela estão símbolos católicos e de religiões de matriz africana, como a imagem de Santo Elesbão, o rei negro da Etiópia, celebrado em 27 de outubro.

    Matriz de Santo Antônio

    As linhas amarelas da Matriz de Santo Antônio se sobressaem na paisagem, no alto do vale (é a mais fotogênica de Tiradentes). Quase 500 kg de ouro foram usados na pintura e no folheado da igreja, erguida no século 18 e frequentada por donos de terra e de escravos. Destaques para o relógio de sol externo.

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    As linhas inconfundíveis da Igreja Matriz – Foto: Divulgação

    Museu Casa Padre Toledo

    A visita educativa explora aspectos arquitetônicos e históricos da residência, onde se passaram eventos importantes da Inconfidência Mineira.

    Instituto Mário Mendonça

    Inaugurado em 2011, no Largo das Mercês, o espaço abriga 1.000 obras contemporâneas, com destaque para as pinturas de Mário Mendonça, um dos expoentes da arte sacra brasileira.

    Museu de Sant'Ana, religiosidade em forma de arte
    Peça do Museu de Sant’Ana: mãe e filha santas

    Museu de Sant’Ana

    Na antiga cadeia de Tiradentes, este museu reúne quase 300 imagens da mãe de Maria, em sua maioria com a filha. Bem exposto, o acervo é muito interessante, já que inclui obras dos séculos 17 e 18 produzidas por artesãos de várias partes do Brasil.

    Museu da Liturgia

    Único do gênero dedicado ao tema na América Latina, o Museu da Liturgia abriga 420 itens datados do século 18 ao 20. Embora tenha impressionante valor histórico, parte deles é utilizada ainda hoje em celebrações na Igreja Matriz de Santo Antônio.

    Chafariz de São José

    Erguido em 1749, o chafariz lembra as fachadas das igrejas barrocas de Tiradentes e guarda uma imagem de São José calçando botas, como as usadas pelos bandeirantes. Servia de fonte para a população, tanto como bebedouro de animais quanto como tanque para as lavadeiras, pois possui 3 pontos de água.

    Chafariz de São José: o que conhecer em Tiradentes
    O Chafariz de São José lembra a fachada de uma igreja

    Teatro Casa de Boneco

    Há 30 anos, a Companhia de Inventos realiza apresentações neste pequeno teatro da Rua Direita. O espetáculo Marionetes a Fio é um dos que se pode assistir. Além disso, é possível adquirir algumas das esculturas animadas.

    Casa Torta

    Outra das atrações mais lúdicas de uma viagem a Tiradentes fica no vizinho distrito de Bichinho. A Casa Torta não só chama a atenção por estar inclinada como também pelas 25 atividades propostas para a criançada. Para entrar, fotografar e se divertir.

    Trilhas em Tiradentes

    Agências locais organizam saídas para explorar trilhas e cachoeiras aos pés da Serra de São José. A Trilha do Carteiro, por exemplo, chega a uma altitude de 1.100 metros. Ao longo do percurso de 4 horas, há piscinas naturais onde é possível tomar banho.

    Cachoeira do Mangue

    Aos pés da Serra de São José, a trilha que leva à Cachoeira do Mangue é considerada de nível fácil, sendo recomendada a passeios em família. Há piscinas naturais no caminho. O acesso começa a partir da Rua Frei Velo, então vira-se à direita no ponto onde está uma placa do Circuito Trilha dos Inconfidentes.

    Cachoeira do Paulo André

    A caminhada até este poço natural é fácil (2 km a partir do Centro), por isso a Cachoeira do Paulo André é frequentada inclusive por famílias com crianças.

    Cachoeira do Bom Despacho

    O ponto de partida é a Rua Frei Veloso, em Tiradentes. Siga em frente, passe o portal da cidade de Santa Cruz de Minas e fique atento ao marco inicial da Estrada Real à direita da rua de paralelepípedo. Há área para estacionar, mas sem infraestrutura. Na época de estiagem, a queda da água diminuiu bastante.

  • O que fazer em Lisboa: roteiros de 3, 5 e até 7 dias em Portugal

    O que fazer em Lisboa: roteiros de 3, 5 e até 7 dias em Portugal

    Parece inacreditável que descer vielas, subir em bondes ou visitar mirantes faça parte da lista do que fazer em Lisboa em 3 dias ou mais. Mas o visitante logo saberá ser essa a maneira mais fácil de mapear a cidade surgida entre as 7 colinas que ladeiam o Rio Tejo. O que ver em Lisboa pode estar presente nas paredes das casas, nos pórticos das igrejas, no emaranhado de becos da Alfama ou da Mouraria, no alinhamento perfeito das ruas da Baixa. Em todo canto da capital de Portugal, a história está escrita em pedra, em ferro. Em ruínas, até. Ela encabeça a relação das principais cidades de Portugal para turismo.

    Lisboa é um convite ao livre caminhar, ao flanar sem pressa nem amarras de compromissos. Dependendo então de onde ficar em Lisboa, você vai esbarrar nas principais atrações da cidade, quase sem querer. Tudo muito ao sabor de uma viagem de contemplação, em que cada rua estreita mais lembra um vilarejo do que uma cidade cosmopolita.

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    O que fazer em Lisboa em 3 dias: Castelo de São Jorge
    Castelo de São Jorge com casas da Alfama abaixo – Foto: Turismo de Lisboa

    Um conjunto básico de atrações integra a 1ª vez de todo viajante na capital portuguesa. Separamos as dicas em roteiros do que fazer em Lisboa em 3, 5 e até 7 dias. Assim, aos debutantes, espaços como o Castelo de São Jorge, o circuito do Belém e mirantes como o de São Pedro de Alcântara figuram entre as visitas obrigatórias. A Easy Travel Shop, empresa brasileira parceira do Como Viaja, vende transfers, ingressos de atrações e tours em Lisboa, divididos em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito, em reais.

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    Roteiro em Lisboa de 3 dias: passeio no Centro – Foto: Turismo de Portugal

    Pontos turísticos de Lisboa

    Listamos abaixo as principais atrações para você conhecer na cidade no caso de estar apenas de passagem, durante 1 dia. É pouco, então você vai ficar com vontade de voltar. Como ficam relativamente próximos, os pontos turísticos de Lisboa mais relevantes podem ser vistos em caminhadas ou curtas distâncias vencidas com ajuda do transporte público, especialmente os tradicionais elétricos (como são chamados os bondinhos lá).

    Caso queira agilizar a visita, há um citytour de 4h que passa por muitos dos pontos turísticos de Lisboa citados abaixo. É importante saber que o Lisboa Card inclui a entrada gratuita da Torre de Belém, do Arco da Rua Augusta e do Mosteiro dos Jerônimos. Além disso, dá direito ao uso do transporte público, o que garante uma boa economia. Para um roteiro em Lisboa de 3 dias, existe o cartão de descontos da cidade com uma duração maior.

    Torre de Belém

    Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a Torre de Belém foi erguida com o objetivo de proteger Lisboa. Isso porque no século 16 a cidade se tornou o centro de comércio mundial por conta dos descobrimentos. Dos detalhes externos chamam atenção o brasão de armas de Portugal e as inscrições das cruzes da Ordem de Cristo.

    O que fazer em Lisboa em 3 dias: Torre de Belém
    No roteiro em Lisboa de 3 dias: Torre de Belém – Foto: Turismo de Lisboa

    Mosteiro dos Jerônimos

    Ao ouvir a expressão estilo manuelino (o gótico português), saiba que tem a ver com d. Manuel I, o rei que mandou construir no século 16 este mosteiro na região do Belém. Foi, então, cedido aos monges da ordem dos Jerônimos. Nele estão as sepulturas de dois heróis nacionais: Vasco da Gama, navegador que contornou o Cabo da Boa Esperança, em 1497; e Luís de Camões, um dos maiores poetas da língua portuguesa.

    Mosteiro dos Jerônimos, no roteiro de 3 dias em Lisboa
    Jerônimos: joia da arquitetura manuelina – Foto: Turismo de Lisboa

    Castelo de São Jorge

    Erguido no século VII em local estratégico, no ponto mais alto da cidade, o castelo foi ocupado pelos portugueses após a expulsão dos mouros, sob o comando de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. Tem-se uma das melhores vistas da cidade do alto das muralhas. É um dos lugares mais bonitos do alto da cidade. Por isso, considere ir até lá mesmo numa viagem menor do que um roteiro de 3 dias em Lisboa.

    Alfama

    Vielas tortas e estreitas conduzem o visitante a uma viagem ao tempo em que ali habitavam os mouros, árabes do norte da África. Sinais dessa presença ainda são encontrados principalmente nas fachadas das casas. Tascas e tabernas do bairro estão entre os lugares mais genuínos para assistir a um show de fado em Lisboa.

    Roteiro em Lisboa de 3 dias: Alfama é opção
    O que fazer em Lisboa em 3 dias: Alfama é a sugestão – Foto: Nathalia Molina

    Praça do Comércio

    Com o Tejo espraiado diante de si, o Terreiro do Paço (nome pelo qual é chamado pelos lisboetas) é ladeado por restaurantes com mesas ao ar livre. Pois, saiba, no fim dessa que é uma das maiores praças da Europa, bem à esquerda de quem olha o rio, fica o Centro Interpretativo da História do Bacalhau (ver ingresso aqui). Lá, então, dá para descobrir como o pescado tornou-se símbolo de Portugal. O Terreiro do Paço também consta do itinerário do tour panorâmico por Lisboa.

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    Praça do Comércio diante do Tejo – Foto: Turismo de Portugal

    Arco da Rua Augusta

    Centro comercial mais agitado durante a semana, a Rua Augusta faz parte da região de Lisboa reconstruída depois do terremoto de 1755 e simbolizada pelo Arco da Rua Augusta. Além disso, desde 2013, é possível subir no monumento (grátis com o Lisboa Card) e admirar o Terreiro do Paço e demais vias da chamada Baixa Pombalina.

     

    O que fazer em Lisboa em 2 dias

    Se esse for seu tempo máximo na capital de Portugal, os 6 pontos turísticos listados acima podem compor a agenda. Nossa sugestão: pela manhã, visite as atrações do Belém – e faça uma parada na Pastéis de Belém, famosa por produzir o mais icônico dos doces portugueses típicos. Siga para o Castelo de São Jorge, pois o pôr do sol de lá é lindo.

    Depois, desça calmamente as vielas da Alfama e, quem sabe, conheça um pouco mais da tradição do fado em Lisboa, seja em uma casa de show ou em uma visita ao museu que celebra o ritmo musical marcadamente português. Assim, no dia seguinte, percorra sem pressa a dobradinha Chiado/Bairro Alto, perfeita se você procura onde comer em Lisboa e que concentra ainda lojas e parte expressiva da vida noturna na capital de Portugal.

    Elevador da Santa Justa

    Na cidade de colinas íngremes, o Elevador da Santa Justa conecta a Rua do Ouro (Baixa) com o Largo do Carmo (no Chiado, bairro renascido das cinzas depois de arder em chamas em 1988). Acima funciona um mirante. O charme do passeio, no entanto, está no ascensor com cabines de madeira e detalhes em latão.

    Ruínas do Convento do Carmo

    A estrutura neogótica criada na última década do século 14 foi severamente abalada pelo terremoto de 1755. Sua reconstrução foi interrompida com a extinção das ordens religiosas em Portugal (1834), deixando com que as ruínas virassem um monumento a céu aberto. Há na sacristia um museu arqueológico, que guarda coleção de epigrafia romana, múmias pré-colombianas, entre outras peças recolhidas desde que foi inaugurado, em 1864.

    Rua Garrett

    No passado, os intelectuais de Lisboa flanavam por esta rua do bairro do Chiado. Nela fica a Livraria Bertrand, reconhecida pelo Guinness Book como a mais antiga do mundo (1732). No interior da loja, há um café, com a porta bem na esquina com a Rua Anchieta (aos sábados, essa viela recebe uma feira de livros usados). Destinos de compras, a Rua Garrett abriga o tradicional centro comercial Armazéns do Chiado.

    Café A Brasileira

    Em atividade na Rua Garrett desde 1905, o café em estilo art déco foi criado por um imigrante português que casou com a filha de um grande cafeicultor de Minas Gerais. Ficou famoso, no entanto, porque suas mesas testemunharam discussões literárias, filosóficas e os anseios pela substituição da monarquia pela república, ocorrida em 1910. Você pode não entrar para provar um pica-pau ou um filé ao molho de café, porém tire ao menos a clássica foto com a estátua do poeta Fernando Pessoa, do lado de fora. Para quem for muito fã, há um tour que segue os passos do escritor português por Lisboa.

    Miradouro de São Pedro de Alcântara

    Para chegar a este mirante do Bairro Alto uma opção é tomar o Elevador da Glória, na Praça dos Restauradores. Trata-se de um dos terraços mais lindos da cidade, com o Castelo de São Jorge na linha dos olhos e a Baixa e a Avenida da Liberdade aos pés. Além do belo jardim, tem sombreado para escapar do sol forte e quiosque para matar a sede.

    Miradouro de São Pedro de Alcântara em noite de verão – Foto: Nathalia Molina

    Praça Luís de Camões

    A estátua do escritor é um bom ponto de encontro e de partida para curtir bares e restaurantes esparramados pelo Bairro Alto. A Rua do Norte e as paralelas Diário de Notícias, da Barroca e da Atalaia são cheias de opções para a diversão noturna.

    Praça Luís de Camões, no Chiado – Foto: Turismo de Lisboa

    Museu do Fado

    Aberta em 1998, a instituição conta os cerca de 200 anos de história do fado em Lisboa e em todo o país. Em exposição estão instrumentos musicais, fotografias, figurinos e outros objetos. O museu possui ainda uma biblioteca e um arquivo sonoro com gravações do gênero de todas as épocas.

    O que fazer em Lisboa em 3 dias

    Muita gente reserva um período com essa duração para conhecer Lisboa. É tempo suficiente, então, para dedicar 1 dia inteiro à região do Belém, que tem outras atrações além da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerônimos. Uns 3 dias na cidade também é possível percorrer o bairro da Mouraria, vizinho ao Castelo de São Jorge. E conhecer a Sé de Lisboa.

    Padrão dos Descobrimentos

    Em alusão a uma caravela, o monumento diante do Rio Tejo, no bairro do Belém, homenageia os personagens que mudaram a história de Portugal quando o país lançou-se ao mar, a partir da metade do século 15, no chamado período das Grandes Navegações. Então Pedro Álvares Cabral, que chegou ao Brasil em 1500, está entre as figuras esculpidas em pedra. Tem centro de visitação e terraço de onde se vê uma rosa dos ventos feita em mármore no chão da praça.

    Padrão dos Descobrimentos no roteiro de 3 dias em Lisboa
    Figuras representadas no Padrão dos Descobrimentos – Foto: Nathalia Molina

    Centro Cultural de Belém

    Basta sair do Mosteiro dos Jerônimos e cruzar a Praça do Império para chegar ao Centro Cultural de Belém, onde são realizadas exposições temporárias ligadas a temas que extrapolam as artes plásticas. Além disso, ao longo de 2023, a novidade é a abertura por etapas do Museu de Arte Contemporânea, cujo acervo incorpora obras do antigo Museu Berardo.

    Mouraria

    Bairro popular que completa a chamada zona histórica e medieval da cidade. Há na Mouraria uma mescla de múltiplas culturas de Lisboa, principalmente asiáticos hoje em dia. Algumas fachadas remontam ao período em que os árabes foram predominantes por ali. No futuro, o bairro vai ganhar um funicular, para ligar a Rua dos Lagares ao miradouro em frente à Igreja da Graça.

    Miradouro da Graça

    O mirante perdeu parte de sua vista devido a obras de construção do funicular que vai ligar o bairro da Mouraria à Graça. Atualmente, um pequeno pedaço do terraço ainda permite visão panorâmica de Lisboa. Fato curioso foi a descoberta ali de um sítio arqueológico medieval cuja função era de defesa da cidade.

    Miradouro Senhora do Monte

    Fica a poucos passos do Miradouro da Graça. Ele tem um painel de azulejos que ajuda a identificar outros pontos de Lisboa. O pôr do sol visto lá de cima é um dos mais lindos da capital portuguesa.

    Sé de Lisboa

    Foi erguida após a tomada de Lisboa do domínio mouro. Sua construção, então, teve início em 1147, sendo a igreja mais antiga da capital portuguesa. Um fato interesssante: Santo Antônio é o padroeiro da cidade; quando ainda era chamado de Fernando, ele foi batizado, iniciou seus estudos e fez parte do coro nesta catedral. Na parede de uma escadaria, há um sinal da cruz que, acredita-se, tenha sido desenhado por ele enquanto era criança, como forma de resistir a uma tentação exercida pelo demônio.

     

    O que fazer em Lisboa em 5 dias

    Com um bom planejamento é possível aproveitar as principais atrações listadas antes e acima (no roteiro de 3 dias em Lisboa), fazendo uma troca ou outra pelo que vem abaixo (incluir o Museu do Azulejo, por exemplo). A novidade do roteiro de 5 dias em Lisboa é poder visitar atrações do Parque das Nações, região revitalizada para a Expo 1998. É nessa área que fica o lindo Oceanário.

    Museu Nacional do Azulejo

    Arte surgida por influência árabe na Idade Média, o azulejo decorativo tornou-se símbolo de Portugal. O museu dedicado a essa expressão cultural funciona no antigo convento de Madre de Deus. Nath adorou e diz que vale muito a pena para quem gosta do assunto porque a coleção apresenta painéis que ajudam a entender sua história e a importância na concepção da arquitetura do país.

    O que fazer em Lisboa: Museu do Azulejo
    Azulejo: arte medieval presente até hoje em Portugal – Foto: Nathalia Molina

    Miradouro de Santa Catarina

    Para um fim de tarde de primavera ou verão, este miradouro contempla a foz do Rio Tejo e a Ponte 25 de Abril. Mesas cercam o quiosque que serve imperial (como é chamado o chope em Lisboa). Além disso, a escultura em granito de Adamastor remete à figura mítica e amedrontadora descrita por Camões em Os Lusíadas.

    Rua Cor de Rosa

    Esqueça o nome Nova do Carvalho, pois o asfalto tingido rebatizou essa rua que passou a rivalizar com as do Bairro Alto no quesito diversão noturna. Ela liderou a transformação do Cais do Sodré ao lado do Time Out Market.

    Roteiro em Lisboa pela Rua Cor de Rosa
    Bares da Rua Cor de Rosa ao entardecer – Foto: Nathalia Molina

    Time Out Market

    Em 2014, a revista Time Out ajudou a repensar como o Mercado da Ribeira poderia ganhar novos ares em uma região tão degradada da cidade. Ok, você quer saber o que fazer e não onde comer em Lisboa. Tudo bem, vá dar uma espiadinha lá dentro. Duvido você ir embora sem comer nada dos 26 restaurantes, 8 bares e outros tantos espaços comerciais. Seja num roteiro em Lisboa de 3 dias, menor ou maior que isso, não importa: um dos programas mais gostosos (literalmente) é comer.

    Mercado da Ribeira: para comer ou dar uma passada – Foto: Nathalia Molina

    Elevador da Bica

    Subir e descer ruas em Lisboa é atração, sim. Onde mais as vias são quase rampas de lançamento de tão íngremes? Pois a subida que começa na Rua de São Paulo termina no Largo Calhariz é vencida com mais facilidade a bordo do Elevador da Bica, considerado Monumento Nacional desde 2002.

    Palácio da Ajuda

    De estilo neoclássico, o Palácio da Ajuda abrigou a família real até o fim da monarquia em Portugal (1910). Desde então, os ambientes e a decoração estão preservados, com destaque para móveis, objetos de vidro e de cerâmica, além das coleções de pintura, gravura e fotografia. Estenda sua visita ao Jardim Botânico. De estilo italiano, abriga 1.600 plantas, entre elas, um dragoeiro, árvore de 400 anos nativa da Ilha da Madeira. O palácio abriga também o Museu do Tesouro Real (reserve seu ingresso).

    Palácio Nacional da Ajuda entre as opções do que fazer em Lisboa
    Pátio do Palácio Nacional da Ajuda – Foto: Turismo de Lisboa

    LX Factory

    Velhas fábricas do bairro da Alcântara foram ocupadas e ressignificadas pela economia criativa. O resultado foi o surgimento de um polo alternativo para comer, beber, consumir e compartilhar a cidade fora do eixo mais turístico. A LX Factory pode estar com os dias contados, afinal é grande a especulação imobiliária em Lisboa. Então, conheça antes que seja tarde.  

    Oceanário de Lisboa

    A Exposição Mundial de 1998 mudou a cara do Parque das Nações, localizado bem à esquerda em relação à Praça do Comércio. Por ano, o Oceanário de Lisboa recebe cerca de 1 milhão de visitantes, que se deslumbram com o impressionante aquário central. São cerca de 8 mil criaturas, entre espécies aquáticas e terrestres (ingresso neste link). Se você gosta muito de visitar aquários – ou se você viaja com crianças –, ainda que vá fazer um roteiro em Lisboa de 3 dias, pode ser interessante considerar trocar alguma atração do alto deste texto pelo Oceanário.

    Oceanário: opção até num roteiro de 3 dias em Lisboa – Foto: Pedro Pina/Divulgação

    Teleférico

    Correr as águas do Tejo por cima é o que encanta no passeio do teleférico (telecabine) de Lisboa (compre a entrada aqui). O percurso de 1.230 metros é feito dentro de uma das 40 cabines, com capacidade para 8 passageiros cada. Dura entre 8 e 12 minutos o passeio, a cerca de 30 metros da altura.

    Teleférico e Oceanário (direita) no Parque das Nações – Foto: Turismo de Lisboa

    Pavilhão do Conhecimento

    Ciência e tecnologia estão no centro das exposições do Pavilhão do Conhecimento, que traz ainda exposições temáticas das áreas de Física, Matemática, Química, Biologia e Ciências Sociais. Imersivas e interativas, as atividades estão voltadas às crianças, sobretudo.

     

    O que fazer em Lisboa em 7 dias

    Por um período tão longo dá para pensar em tirar a cidadania portuguesa logo. Até parece, há muito o que ver em Lisboa. Na verdade, um roteiro de 7 dias permite visitar museus e ir a destinos perto da capital portuguesa, num tour a Sintra (com Palácio da Pena), Cascais e Estoril e num passeio a Óbidos, Fátima, Batalha e Nazaré. Ou ainda ter uma experiência diferente dos clássicos pontos turísticos de Lisboa; por exemplo, uma aula de pastel de nata (2h), para aprender a fazer a iguaria portuguesa, ou um passeio de barco no pôr do sol com música e bebida.

    Museu da Marinha

    A relação de Portugal com o mar e seus feitos são revividos neste espaço, com cerca de 23 mil peças. Lá encontra-se o hidroavião usado por Sacadura Cabral e Gago Coutinho na 1ª travessia aérea do Atlântico Sul, em 1922. A dupla viajou ao Brasil para as comemorações do centenário da independência, criando assim as bases dos futuros voos ligando os continentes europeu e sul-americano.

    Museu dos Coches

    No prédio construído pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, estão expostos veículos de gala dos séculos 16 ao 19, pertencentes à Casa Real Portuguesa. Além disso, há objetos utilizados nos serviços de transportes do nobres, como lampiões, trompas de caça e roupas de arqueiro da guarda real.

    Quake

    Em 1755, um terremoto de 9 graus na escala Richter sacudiu Lisboa por 10 minutos. Mas deixou marcas na cidade e na memória dos habitantes para sempre. E virou atração turística. O Quake é uma atividade imersiva, que une tecnologia e informação para tratar dessa que é a maior tragédia da história da capital de Portugal (reserve seu ingresso neste link).

    Museu Calouste Gulbenkian

    Com quase 6 mil peças, a coleção pertencia ao empresário armênio que viveu em Lisboa até a sua morte, em 1955. Assim, do acervo fazem parte obras de arte egípcia, greco-romana, a maior coleção de arte portuguesa do século 20 e pinturas de mestres como Rubens, Renoir e Monet. O prédio da fundação, além disso, inclui biblioteca, espaço para apresentações de coro e orquestra, além do belo jardim com cafeteria.

  • O que fazer no Porto (Portugal): pontos turísticos e vinho

    O que fazer no Porto (Portugal): pontos turísticos e vinho

    A lista do que fazer no Porto, em Portugal, inclui subir a Torre dos Clérigos, descobrir cores e sabores do renovado Mercado do Bolhão, caminhar pelo Cais da Ribeira, fazer um cruzeiro sob as pontes do Rio Douro e visitar a Livraria Lello. É a terra do mais conhecido vinho de Portugal e a capital do norte do país. Existem pontos turísticos no Porto obrigatórios na visão dos próprios portuenses, como a visita às caves em Vila Nova de Gaia, cidade do outro lado do Rio Douro. Ali, o World of Wine (WOW) é uma atração que ainda cheira a vinho jovem.

    Na principal cidade do Portugal, o circuito básico pode ser feito em 3 dias, tempo suficiente para viver momentos incríveis na cidade que batizou o país e é sinônimo de sua bebida mais famosa internacionalmente.

    Pontos turísticos do Porto

    Listamos abaixo as principais atrações para você conhecer na cidade. Como ficam relativamente próximos os pontos turísticos do Porto mais relevantes podem ser vistos em caminhadas ou curtas distâncias de transporte público ou de carros de aplicativo. Confira:

    Mercado do Bolhão

    O centenário mercado reabriu em setembro de 2021, após quatro anos de restauração. Bancas e lojas – algumas antiquíssimas, como a Teresa das Azeitonas – ganharão em breve a companhia de restaurantes. Ou seja, dificilmente alguém sairá de barriga vazia após uma visita ao Mercado do Bolhão, que não funciona aos domingos. Dá só uma olhada nessa nossa publicação no Instagram @ComoViaja.

    Livraria Lello

    A fila na Rua das Carmelitas dá a dimensão do que virou a Livraria Lello, linda e famosa entre fãs de Harry Potter. A mística sobre ter servido de inspiração para a criadora da saga do aprendiz de bruxo transformou o dia a dia dessa loja centenária. Detalhes da decoração, como a escada vermelha, viraram cartão-postal. Para incentivar a leitura e evitar a superlotação, o valor do ingresso da visita é descontado na compra de livros.

    Entre os pontos turísticos do Porto, a Livraria Lello
    Lello – Foto: Fernando Victorino @Como Viaja

    Torre dos Clérigos

    Obra do século 18, o edifício de autoria do italiano Nicolau Nasoni tem 75 metros de altura. Para alcançar a vista panorâmica da cidade do Porto e do Rio Douro é preciso subir 240 degraus. Além do observatório, o conjunto dos Clérigos inclui igreja e museu. É possível visitá-los e ver não só objetos sacros como também saber de que forma se deu o meticuloso trabalho de restauração pelo qual a construção passou a partir de 2014.

    Palácio da Bolsa

    Uma atração merece mais tempo no Porto: a visita guiada ao Palácio da Bolsa. O prédio da Associação Comercial da cidade é um exemplar neoclássico, decorado com grandes nomes da arte portuguesa. Patrimônio Mundial da Unesco, é utilizado na maioria das solenidades oficiais do governo, dada a suntuosidade da construção, a mais visitada da região Norte do país. Nela, o restaurante O Comercial tem menu executivo que inclui couvert, entrada, prato principal, sobremesa, copo de vinho e meio litro de água.

    Estação de São Bento

    Dela partem hoje trens (comboios) urbanos, regionais e inter-regionais. As paredes do saguão são a síntese da história de Portugal na forma de 20 mil azulejos em tons de azul e branco. Em versão multicolorida, a mesma linguagem trata da evolução dos meios de transporte até o advento do trem.

    Rua de Santa Catarina

    A via comercial mais movimentada do Porto concentra lojas de roupas, calçados e serviços. Parte dela é voltada para o fluxo de pedestres. Tem ainda hotéis alternativos como The White Box Boutique House (reserva na The White Box Boutique House na Booking) cafés e restaurantes novos, caso do novato Gruta, de portas abertas desde 2021.

    Casa da Música

    O arrojado projeto do arquiteto holandês Rem Koolhaas é uma sala de concertos onde cabem todos os gêneros musicais, do clássico ao eletrônico. A programação de apresentações é farta de quinta a domingo, mas vale conhecer o prédio, que abre diariamente e oferece visitas guiadas em português pela manhã e à tarde. Tem ainda bares, café e restaurante (temporariamente fechado).

    O que fazer no Porto, em Portugal: Casa da Música
    Casa da Música, ponto turístico do Porto (Portugal) – Foto: Visit Porto

    Parque e Fundação de Serralves

    Os jardins geometrizados à francesa são, por si só, uma atração a ser desfrutada. Some-se aos bosques, ao lago e ao roseiral o Museu de Serralves – obra do arquiteto Siza Vieira e dedicado à arte contemporânea –, a Casa do Cinema Manoel de Oliveira e a Casa de Serralves, em estilo art déco. O passadiço, conjunto de passarelas erguido a 15 metros do chão, em meio às árvores, também vale ser conhecido.

    Cais da Ribeira

    Sabe aquela sequência de casario à beira do Douro? Ali é o Cais da Ribeira, na cidade do Porto. Você pode caminhar ao longo do calçada ou admirar os prédios antigos colados a partir do rio, navegando num barco, ou do alto do Teleférico de Gaia.

    World of Wine (WOW)

    Inaugurado em 2020, o World of Wine foi fincado entre velhos armazéns de vinho do Porto. É um mundo à parte em Vila Nova de Gaia. Uma experiência imersiva e sensorial que engloba museus, restaurantes e lojas para adquirir de chocolates aos vinhos do Douro e do Porto. Não cobra ingresso para entrar, apenas para vivenciar as experiências nas áreas de exposição. Tem uma praça que presenteia os visitantes com a linda visão da margem oposta do rio, do Cais da Ribeira.

    WOW, mundo do vinho em em Gaia: um dos pontos turísticos do Porto
    World of Wine (WOW) – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Cruzeiro no Douro

    O cruzeiro das 6 Pontes no Rio Douro é feito a bordo de um barco Rabelo, responsável no passado pelo transporte de vinho das regiões produtoras até as caves em Vila Nova de Gaia. A travessia passa não só sobre as ligações entre as 2 cidades, como por edifícios históricos, entre eles, o Palácio da Bolsa e a Alfândega.

    Ponte Luiz I

    Uma das ligações entre o Porto e a vizinha Vila Nova de Gaia, a ponte Luiz I está presente em quase toda foto tirada a partir de alguma dessas cidades. Inaugurada em 1886, tem 395 metros de extensão e está dividida em dois segmentos. No tabuleiro inferior circulam veículos; metrô e pedestres cruzam o segmento mais alto, de onde se tem visão privilegiada.

    O que fazer no Porto em 3 dias

    Todos os pontos turísticos acima podem estar no roteiro do que fazer no Porto em 3 dias. Alguns podem ser substituídos ou combinados com os lugares listados abaixo, ao gosto do freguês, para ficar num estilo bem português. Inevitavelmente você irá passar por alguns deles e pode escolher se quer parar e se ater mais detalhadamente em cada um.

    Rua das Flores

    Aberta no século 16, sua concepção urbanística foi inovadora para a época (de ambos os lados há edifícios que remontam aos anos de prosperidade da burguesia local). Vale a pena percorrê-la e notar a revitalização promovida no início dos anos 2000. Hotéis-boutique e lojas tradicionais ficam nesta rua, entre elas, a Chaminé da Mota, especializada em livros raros, e a Claus, que há 130 anos fabrica sabonetes e cosméticos em embalagens desenhadas à mão até hoje.

    Sé Catedral

    A rosácea da fachada, a azulejaria, as pinturas murais e o altar de prata se destacam neste edifício romano-gótico dos séculos 12 e 13. Fica no coração do centro histórico do Porto e testemunhou o casamento entre os reis D. João I e D. Filipa de Lencastre, em 1387.

    Funicular dos Guindais

    O meio de transporte é uma atração turística que conecta um desnível de 61 metros entre a região da Batalha e a Ribeira. A viagem dura cerca de 3 minutos, sendo mais uma oportunidade de observar o Porto a partir de uma nova perspectiva.

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    Teleférico de Gaia

    Faça da subida de teleférico um programa de fim de tarde, que inclui ver do alto as caves de Vinho do Porto durante o percurso até a Serra do Pilar. O percurso de 600 metros é feito em cerca de 5 minutos. Você pode só ir e descer numa das extremidades da Ponte Luiz I, ou voltar e retornar à base em Vila Nova de Gaia.

    O que fazer no Porto em 5 dias

    Quem fica mais tempo no destino consegue explorar outras instituições culturais, igrejas e até o estádio do time de futebol local. Outra opção do que fazer no Porto em 5 dias é visitar sem pressa até a cidade vizinha de Matosinhos, de onde saem muitas das sardinhas em lata vendidas como souvenir no norte de Portugal.

    Estádio do Dragão

    A casa do Futebol Clube do Porto oferece tour guiado pelo estádio e pelo museu (inaugurado em 2013, seu acervo é composto por documentos, fotos e, claro, troféus, entre eles, as taças da Uefa Champions League e do Mundial Interclubes). Exposições temporárias e objetos especiais ficam em destaque ao longo do ano.

    Igreja dos Carmelitas

    Declarada Patrimônio Nacional, a igreja do século 17 se destaca pela parte atrás do altar, considerada inovadora para a época. O antigo convento dos frades carmelitas que fazia parte do conjunto arquitetônico original virou quartel com a extinção das ordens religiosas.

    Igrejas, entre os pontos turísticos do Porto (Portugal)
    Igrejas dos Carmelitas e do Carmo na lista do que ver

    Igreja do Carmo

    Aos devotos do Instagram, a fachada lateral de azulejos da construção tem desenhos que representam o culto à Nossa Senhora do Carmo. Vale o registro fotográfico, bem como da frente da igreja, exemplo do estilo barroco-rococó do Porto. É separada da Igreja dos Carmelitas pela pitoresca Casa Escondida.

    Casa Escondida

    Não faz muitos anos e gente desavisada não percebia a existência de uma casa entre as igrejas do Carmo e dos Carmelitos. Foi erguida no século 18 e sua função era abrigar membros da irmandade religiosa. Acolheu reuniões secretas durante a Revolução Liberal, levante militar ocorrido em 1820 e ligado à transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.

    Mosteiro da Serra do Pilar

    Erguido a partir de 1538, e concluído mais de um século depois, o conjunto abriga uma igreja em formato circular, que chama a atenção na paisagem. Patrimônio da Humanidade, o mirante do mosteiro atrai turistas nos fins de tarde ensolarados, já que permite linda vista do Douro. O teleférico de Gaia tem uma estação aos pés da Serra do Pilar.

    Um dos pontos turísticos do Porto (Portugal): Mosteiro da Serra do Pilar
    Visão do Mosteiro da Serra do Pilar a partir da Ponte Luiz I

    Museu Soares dos Reis

    O primeiro museu público de arte de Portugal tem uma importante coleção de pinturas dos séculos 19 e 20, com destaque para artistas da escola do Porto. O acervo reúne ainda porcelanas, cerâmicas, joias e esculturas como O Desterrado, obra-prima de António Soares dos Reis, que dá nome ao museu.

    Cidade de Matosinhos

    Colada ao Porto, Matosinhos tem praias para quem busca se refrescar; a temperatura da água oscila entre 14°C e 19°C. Também é a terra do arquiteto Siza Vieira, que deixou por lá diversas obras, caso da Casa de Chá da Boa Nova. Lá funciona o restaurante de mesmo nome, comandado pelo chef Rui Paula, com 2 estrelas no Guia Michelin.

  • O que fazer em Jericoacoara: passeios no litoral e na vila no Ceará

    O que fazer em Jericoacoara: passeios no litoral e na vila no Ceará

    Jeri virou o que virou no imaginário do viajante devido à sua beleza natural. O que fazer em Jericoacoara, aliás, passa por se jogar nessa paisagem cearense. Seja numa curta viagem de 3 dias ou numa temporada mais longa, o roteiro inclui aproveitar a vida de maneira descompromissada: de dia, em passeios pelo leste e pelo oeste do litoral; à noite, nas ruas de areia da vila no Nordeste. O destino atrai muita gente atrás de aventura, baladas e da boa estrutura turística – confira onde ficar em Jericoacoara.

    O povoado de pescadores de 20, 25 anos atrás ainda resiste em 2 criações da natureza, as brutas e belas Pedra Furada e Duna do Pôr do Sol. Os dois pontos turísticos de Jeri se localizam pertinho da vila e são acessíveis a pé. No entanto, o vaivém de jardineiras (picapes com assentos na caçamba) e buggys dá a dimensão de Jeri atualmente.

    O que fazer em Jeri à noite: baladas
    À noite Jeri tem baladas, a partir do pôr do sol

    Passeios no litoral do Ceará

    Os passeios são um sucesso entre os turistas. Contratar tours é a maneira indicada para fazer isso, já que esses veículos trafegam com facilidade pelos caminhos de areia que dão acesso a praias e às lagoas de água doce formadas em meio às dunas.

    O objetivo da lista abaixo é fornecer uma ideia geral das atrações. Para te ajudar a decidir o que fazer em 3 dias, priorizamos os lugares essenciais: o básico do destino. Já para uma viagem de 5 dias, acrescentamos outras opções; também pode ser útil caso você queira trocar alguma sugestão no roteiro mais curto. No fim, o que importa é você visitar o que quiser, conforme seu perfil de viajante.

    O que fazer em Jericoacoara em 3 dias

    Em geral, o indicado em uma viagem a Jeri em 3 dias é dedicar 2 deles inteiros aos passeios, um chamado de Oeste (com as praias e o Parque Nacional de Jericoacoara), outro de Leste (com as lagoas de Jijoca de Jericoacoara e a Praia do Preá). Por isso, a agência online Civitatis, nossa parceira no Como Viaja, faz o tour pelo leste de Jericoacoara (7h, R$ 65 por pessoa) e o tour pelo oeste de Jericoacoara (6h30, R$ 75 por passageiro), ambos com grupos em jardineiras.

    O que fazer em Jeri em 3 dias: kitesurfe:
    Litoral cearense, indicado para kitesurfe em praias como a do Preá

    Mas, se prefere um veículo só para quem viaja com você, para qualquer direção, o passeio de buggy em Jericoacoara custa R$ 550 para até 4 passageiros ou R$ 500 para 2 no máximo. Viajantes em busca de um pouco mais de conforto podem reservar o tour privado num carro 4×4, por R$ 600 para até 4 pessoas. Para aventureiros, há o tour de quadriciclo (R$ 500 para 2).

    A jardineira é mais barata e serve para quem gosta de visitar o maior número possível de cartões postais, porém sacode mais e tem roteiro fechado, sem margem de mudança. Nos passeios privados em buggy ou 4×4, você pode ficar por mais tempo numa atração, pois o motorista à sua disposição por um período do dia. Além disso, não existe a obrigatoriedade de ir a todos os pontos sugeridos no tour e você pode parar para almoçar onde quiser.

    Vila de Jericoacoara: os clássicos que resistem

    Você pode passar um dos dias de viagem pela vila, curtindo as ruas de areia, a praia em frente e a vizinha Praia da Malhada. Também pode visitar a Pedra Furada e a Duna do Pôr do Sol, espetáculos de contemplação, ainda livres da intervenção humana. Mesmo assim, você pode não escapar de um acúmulo de pessoas; algumas tentando fazer a foto perfeita para o Insta.

    Duna do Pôr do Sol

    À esquerda da Vila de Jeri, turistas e locais repetem diariamente o ritual de caminhar rumo à Duna do Pôr do Sol, quase sempre a partir das 16h30. Alguns hotéis costumam avisar aos hóspedes a que horas exatamente o sol cairá no mar. Vá de óculos escuros, menos por conta dos raios solares e mais por causa do vento, que promove esfoliação de pele gratuita com o tanto de areia jogada contra o corpo. As rodas de capoeira aos pés da duna são o bônus depois do entardecer.

    Praia de Jeri

    Bares e restaurantes de frente para o mar oferecem espreguiçadeiras e guarda-sóis. A praia da vila é bem rasa, especialmente na maré baixa. Isso rende aquelas fotos lindas com o brilho na água mansa, os barcos e a duna à esquerda. O banho de mar é mais fácil na praia vizinha, apesar de também ter sargaço, como a principal. Em alguns momentos do dia, o cheiro forte dessa alga pode incomodar.

    O que fazer em Jeri em 3 dias: curtir a vila
    Espreguiçadeiras e guarda sóis na Praia de Jericoacoara

    Praia da Malhada

    Fica à direita da principal praia de Jeri, no caminho de quem quer chegar à Pedra Furada aproveitando a maré baixa. Nessa ocasião, algumas piscinas naturais se formam na região da Praia da Malhada, que tem muita pedra (cuidado pra não dar uma topada enquanto estiver tomando banho). A praia é deserta, sem nenhuma estrutura (leve água e algum lanchinho, se for querer esticar a permanência). O mar ali é imã de surfistas em Jericoacoara.

    Pedra Furada

    Arrume companhia para tornar menos solitária a caminhada que exige disposição e algum preparo físico. Há quem opte por ir ou voltar pela praia, sempre na maré baixa. Se a escolha for ir pelo alto do morro, charretes puxadas por simpáticos jumentos (o juber, assim chamado carinhosamente pelos locais) agilizam parte do deslocamento, mas não excluem andar a pé um tantinho que seja. Vá cedo, tipo 7 da manhã, se quiser evitar o sol forte porque não tem sombra.

    Farol do Serrote

    A trilha feita pelo alto do morro rumo à Pedra Furada passa perto desse farol, a quase 100 metros do nível do mar. Quem encarou a subida que leva até o topo do terreno garante que a vista é deslumbrante. Os relatos são de que a ausência de turistas ajuda a escutar melhor os sons das ondas e do vento.

    Passeio no leste: parque nacional e beach club nas lagoas

    Nesse roteiro estão pontos turísticos como Lagoa do Paraíso, Lagoa Azul, Praia do Preá e Árvore da Preguiça. Para chegar às principais atrações é preciso rodar por trechos de areia e de asfalto. Aliás, a criação de uma estrada fez surgir até um ponto turístico meio sem querer.

    Outra novidade recente são os beach clubs à beira das lagoas. Ainda que longe do mar, os clubes de praia foram criados para oferecer mordomias e serviços, com entrada cobrada. As tradicionais barracas, onde só se paga pelo que se consome, seguem como focos de resistência à modernidade, porém sem tanto conforto. 

    Lagoa do Paraíso

    Programa essencial de quem visita a região, a Lagoa do Paraíso fica a 30 minutos da Vila de Jeri, no município de Jijoca. As redes dentro da água são um convite ao descanso. Barracas como as do Bar e Restaurante Nova Esperança têm salão coberto, quiosques e mesas fincadas na lagoa. Nesses bares e restaurantes paga-se apenas pelo consumo. Pergunte ao motorista do buggy quais cobram pelo acesso.

    The Alchymist Beach Club

    Com entrada a R$ 35 por pessoa (crianças até 7 anos, grátis), o clube de praia oferece serviços com acréscimo de preço progressivo. Pelo menor valor, é possível tomar banho na Lagoa do Paraíso, acessar os brinquedos infláveis na água, as redes e as mesas e cadeiras cobertas por ombrelones na areia.

    Há cobrança à parte para desfrutar de outros ambientes, como as espreguiçadeiras estofadas e com guarda-sóis (R$ 150, por pessoa), os bangalôs na areia ou sobre jangadas (R$ 200, por pessoa) e a área VIP (R$ 200, por pessoa, com direito a guarda-volumes e atendimento personalizado).

    O deck flutuante em formato de coração (R$ 200, por pessoa) reúne espreguiçadeiras ao redor de uma piscina de água doce e um DJ. A casinha (R$ 250, por pessoa) é o espaço mais privativo, com cama, mesa para refeições e acesso direto à lagoa por uma escadinha. Porém, nenhum desses valores dá direito à consumação. Água sem gás (R$ 10,90), batata frita (R$ 35) e peixe ao molho de camarão (R$ 74,90) são opções do cardápio.

    Lagoa Azul

    A Lagoa de Jijoca se divide em duas: a badalada Lagoa do Paraíso e a Azul, acessível por jangada. A Pousada e Restaurante Lagoa Azul, por exemplo, oferece day use por R$ 30 por pessoa, valor que inclui banho na água clara e morna da lagoa e no conjunto de piscinas do pequeno parque aquático da hospedagem – reserve a Pousada e Restaurante Lagoa Azul na Booking. A barraca fecha às 17 horas, quando a última embarcação faz a travessia de volta.

    Buraco Azul Caiçara

    O buraco em Caiçara (distrito de Cruz) de onde se retirou areia e barro para a construção de uma estrada virou atração turística depois de uma forte chuva no Ceará, em 2019. Desde então, o Buraco Azul fez sucesso no Instagram e atraiu muita gente para lá (entrada a R$ 20, por pessoa – crianças até 10 anos e idosos acima de 60 anos, grátis).

    O tom da água é resultado da concentração de calcário no fundo da enorme cratera, que muda de cor com a incidência do sol. As placas com alertas para o risco de afogamento são grandes e chamativas o bastante. O mergulho só é permitido em alguns pontos, já que o buraco pode chegar a 7 metros de profundidade. Há piscina infantil, redes, espreguiçadeiras e bangalôs (R$ 100 para 2 pessoas, valor revertido em consumação) . O restaurante serve pescados, carnes e petiscos.

    Passeio no leste de Jericoacoara
    Cor azul e cautela no Buraco, em Caiçara

    Lagun Beach Club

    Se a ideia for impressionar amigos nas redes sociais, vá em frente. Também em Caiçara, há uma lagoa artificial central, em tom turquesa. E ainda cascata, balanços e outros cenários para emoldurar suas fotos. Tem prainha, piscina infantil, tirolesa (R$ 15) e também é pet friendly. O ingresso por pessoa no Lagun Beach Club custa R$ 20, com direito aos espaços com mesas e cadeiras protegidas do sol.

    Lagoa do Amâncio

    Formada pelas águas das chuvas, a Lagoa do Amâncio é cercada pelas dunas do Parque Nacional de Jericoacoara. Por ser uma atração sazonal, não há estrutura de apoio, como barracas para venda de alimentos e bebidas. Ainda assim muita gente desce para tirar fotos e tomar banho na parte rasa, trecho ideal para crianças pequenas e para os que não sabem nadar.

    Árvore da Preguiça

    A força do vento no litoral do Ceará está materializada nesta espécie tombada por ele. Suas raízes formaram um pitoresco enquadramento aproveitado nas fotos dos turistas. Se estiver com sorte, dá para registrar o nascer da lua no mar, como ocorreu comigo em um fim de tarde de novembro. Pena que a câmera do smartphone não capte a essência desse momento. Mas, acredite, a lembrança é sempre a melhor parte de uma viagem. 

    Passeio no oeste: Tatajuba, off-road, tirolesa e esquibunda

    Nesse roteiro estão Lagoa de Tatajuba, Lagoa Grande e Mangue Seco, além de atividades radicais, entre elas, esquibunda e tirolesa sobre a água, pagas separadamente. O ritmo calmo da travessia de balsa sobre o Rio Guriú é o momento mais tranquilinho de quem sai em direção ao litoral oeste de Jericoacoara.

    O caminho rumo à vizinha Camocim é um exercício off-road. Há quem goste de encarar o sobe e desce sobre as dunas (o papo do ‘com emoção’). Mas dá para chegar aos mesmos lugares sem botar suas preces em dia. Do lado oeste ficam atrações mais rústicas, livres por enquanto do raio ibizador.

    Mangue Seco

    As raízes altas e retorcidas que emanam do terreno lamacento ganharam a companhia de balanços de madeira e molduras em formato de coração feitas com galhos trançados. É nesse cenário que mulheres, principalmente, posam para fotos. Tímidas bancas vendem bebidas ou artesanato feito com materiais naturais.

    Passeio do cavalo-marinho

    Na mesma região de manguezal, são realizados os controversos passeios do cavalo-marinho, pagos à parte. Espécie ameaçada de extinção, o animal é capturado em um pote e trazido para os turistas só observarem ou tirarem fotos dentro do pequeno barco em que é feita a atividade.

    Lagoa Grande

    Não faltam as redes nem as mesas na água. Os cardápios das barracas ao redor da Lagoa Grande focam em peixes e crustáceos – a prática de exibir os pecados numa bandeja em vez de oferecer cardápio físico é motivo de reclamação de muitos frequentadores na linha expectativa/realidade. Já o menu da diversão gira em torno de rolês de stand up paddle e de caiaque, ambos com pagamento à parte.

    Passeio no oeste de Jericoacoara
    Barracas de Lagoa Grande

    Lagoa de Tatajuba

    O cenário se repete nesta que é a lagoa mais famosa do passeio pelo lado oeste. Há barracas com o pescado do dia, mesas e redes para se largar na água morna. É lá também que fica a tirolesa (R$ 25, duas descidas). No caminho pelas Dunas de Tatajuba, você vai encontrar atividades semelhantes, como o tobogã em que se escorrega de barriga. Custa R$ 25 e dá direito a três tentativas – se o participante alcançar uma certa marca, tem direito a mais uma descida.

    Duna do Funil

    O esquibunda é o esporte número 1 praticado nessa duna alta, que termina na lagoa formada pela água das chuvas. Ou seja, no meio do ano o nível sobe mais. Como exige toda modalidade, ter preparo físico é fundamental, principalmente para encarar a subida de volta.

    O que fazer em Jericoacoara em 5 dias

    Você pode aproveitar para tirar um dia inteiro para curtir um day use num hotel bacana, por exemplo. Ou ir dedicar mais tempo à Praia do Preá e fazer aula de kitesurfe por lá.

    Praia do Preá

    Fica no município de Cruz e se mantém mais rústica em relação à vizinha Vila de Jericoacoara. Casa dos praticantes de kitesurfe, tem mar agitado e pouco convidativo ao banho. Porém, caso queira apenas parar para fotos, o Preá está presente em quase todos os passeios de buggy para o litoral leste de Jeri. 

    Casa Uca

    Neste hotel, localizado no município de Camocim, o day use custa entre R$ 200 e R$ 400 (para acomodar de 4 a 12 pessoas). Os valores incluem o uso da piscina. Além disso, podem ser usados no consumo durante o período de permanência. Se preferir, você também pode se hospedar lá – reserve no Casa Uca na Booking.

    Club Ventos

    Diante da Praia da Malhada, playground dos praticantes de esportes aquáticos, o Club Ventos tem infraestrutura para os que querem se exercitar e também para os que gostam de sombra e água fresca. Quem escolhe ficar no lounge paga entre R$ 130 e R$ 700, mas grande parte desses valores é convertida em crédito para consumação. O pôr do sol é animado por DJs, que comandam a animação até as 19 horas, diariamente. 

    O que fazer em Jericoacoara à noite

    Se você já definiu onde comer em Jericoacoara, resta saber o que fazer em Jeri à noite. Caminhar de modo descompromissado pelas ruas de areia da vila é motivo suficiente para curtir a brisa leve que sopra. O comércio fica aberto até perto das 22 horas, então dá para comprar aquela lembrancinha que faltou, tomar um sorvete ou dançar ao som de música eletrônica ou de forró – na beira da praia ou no beco batizado com o nome do autêntico ritmo nordestino.

    O que fazer em Jeri à noite inclui um forró
    Trio de forró na Praia de Jeri

    Café Jeri

    Um dos hotéis da nossa lista de lugares para se hospedar, o Café Jeri tem terraço com vista para o mar. De quarta a domingo, ali rola balada a partir das 16 horas (a entrada é gratuita até as 18 horas; depois, custa R$ 50). Sob o comando de DJs, hits de música eletrônica embalam o pôr do sol e a festa que segue até as 22 horas. Hóspedes não pagam para entrar e têm acesso privativo.

    Forró da Dona Amélia

    A fama da comida se estende às noites de música neste restaurante. Afinal, o que fazer em Jericoacoara à noite inclui um bom pé de serra, que come solto às quartas e aos sábados na Rua do Forró.

    Padaria Santo Antônio

    É um clássico das madrugadas em Jeri porque, historicamente, a Padaria Santo Antônio acolhe os que se acabaram de tanto dançar nos forrós e em outras baladas pela vila.

  • Parque Güell (Barcelona): Gaudí e sua genialidade em obra-prima

    Parque Güell (Barcelona): Gaudí e sua genialidade em obra-prima

    O Parque Güell é um dos lugares mais visitados de Barcelona, cidade que tem na genialidade de Antoni Gaudí a expressão máxima da arquitetura modernista. Primeiramente, a obra impressiona pelo uso de materiais de modo excepcional e pela harmonia da construção com a natureza. Fiquei passada (impossível não ficar) com todas as criações de Gaudí em Barcelona, como a Basílica da Sagrada Família e a Casa Batlló, entre outras. Estão entre as grandes atrações turísticas do mundo, caso dos Museus do Vaticano (colados em Roma) e da Estátua da Liberdade (em Nova York).

    Mas, entre todas as obras de Gaudí, o Parque Güell foi especial para mim. Imaginar que, na virada do século 19 para o 20, o arquiteto catalão já executava projetos pensando em reaproveitamento de água, como na praça principal do parque. E, principalmente, por causa da beleza dos mosaicos e das linhas das construções, que permanecem bem vivos na minha memória depois tantos anos. Irmã de uma arquiteta, na época eu só pensava como ela iria adorar ver tudo aquilo, sem dúvida.

    Para visitar, você pode comprar o ingresso para o Parque Güel com áudio num app que você baixa no celular – disponível em 4 idiomas; não tem português. Outra opção da empresa de atividades Get Your Guide é a visita guiada ao Parque Güell com acesso sem fila. Também parceira do Como Viaja, a Civitatis tem um free tour pelo Parque Güell com 1h30 de duração e guia que fala espanhol. Para isso, você precisa já ter o ingresso comprado (€10). Já a visita guiada da Civitatis inclui o preço da entrada e oferece guia em espanhol e inglês.

    Como é o Parque Güell

    Com mais de 17 hectares, o Parque Güell em Barcelona começou a ser construído em 1900, na esteira do grande plano de desenvolvimento urbano da cidade. A obra foi um pedido de Eusebi Güell ao arquiteto Antoni Gaudí, a quem o empresário já havia confiado outros projetos. Nasceu como um parque particular antes de virar, em 1926, atração pública e ponto turístico de Barcelona. Desde 1984, ele faz parte da lista de Patrimônios Mundiais da Unesco.

    Vista de Barcelona, a partir do parque
    Vista de Barcelona, a partir do parque

    Uma visita completa ao Parque Güel demora até 3 horas. Contudo, esse tempo vai depender do que você pretende ver, já que é fácil gastar uns bons minutos admirando e, claro, fotografando alguns trechos. Portanto, chegue cedo se quiser curtir tudo sem pressa. O parque funciona das 9h30 às 17h30. Mais do que elencar uma a uma as atrações, eu digo o que vale prestar atenção. O modo mais fácil de chegar lá é usando o metrô e descer nas estações Vallcarca ou Lesseps.

    O que fazer no projeto de Gaudí

    O impacto da visita ao Parque Güell começa logo que você cruza o portão de entrada. A elegância decorativa caracaterística de Gaudí está presente mesmo nas construções de cunho funcional, como a antiga portaria. A partir daí, o que se vê é o uso singular de ferro, pedra, vidro e cerâmica, principalmente. A arquitetura de Gaudí é orgânica porque aproveita as curvas naturais de alguns desses materiais e não cede à rigidez de outros.

    Pare para ver a Sala Hipostila, cujas 86 colunas são responsáveis por conduzir a água da chuva captada da praça acima desse espaço. O volume é armazenado em um tanque subterrâneo. Se acaso estiver cheio, ele transborda o excesso pela boca do dragão da escadaria de acesso. É ali também entre os degraus que está a salamandra feita de cacos de cerâmica, um símbolo do parque.

    Mosaicos coloridos da Praça da Natureza, na obra-prima de Gaudí
    Mosaicos coloridos da Praça da Natureza, na obra-prima de Gaudí

    Do mesmo modo, a Praça da Natureza é outra imagem que representa o Parque Güell. Parte dela fica acima da Sala Hipostila, enquanto a outra surgiu a partir da escavação de uma rocha. O extenso banco ondulado que caracteriza a praça é todo revestido de mosaico, aspecto que marca a obra de Gaudí a partir de desenhos e formas.

    Além de estar em uma posição central no parque, a praça oferece visão panorâmica de Barcelona. Sente-se por alguns instantes e admire natureza, arquitetura e arte em harmonia.

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