Autor: Nathalia Molina

  • Oktoberfest São Paulo 2017: como funciona, atrações e ingressos

    Saiba como funciona a Oktoberfest São Paulo: ingressos e atrações da festa da cerveja no Anhembi, com comida típica e muita música. Inspirado em Munique, evento reúne artistas consagrados e bandas de Blumenau

    ATUALIZADO EM 15 DE AGOSTO DE 2017

    A Oktoberfest São Paulo voltou. Criada em 2012, mas há dois anos sem ser realizada, a maior festa da cerveja ganha nova edição na capital paulista, agora no Sambódromo do Anhembi. Os organizadores do evento esperam receber cerca de 150 mil pessoas na nova casa. Veja como funciona, as principais atrações e quanto custam os ingressos.

    PROJETO DA BIERGARTEN – Divulgação

    A festa não é open bar; paga-se ingresso para entrar nos diferentes setores (onde há entretenimento) e o que for consumido (bebidas e comidas). Para a Oktoberfest São Paulo, o Sambódromo está dividido em três grandes áreas:

    • Biertent: Ocupa um grande pavilhão, que conta com palco para os principais shows, tenda que vende a cerveja oficial da festa e um bar de bebidas destiladas — segundo os organizadores, a parte gastronômica fica a cargo de um chefe alemão.
    • Biergarten: Nos moldes da Oktoberfest Munique, grandes mesas e bancos vão compor o jardim de cerveja ao ar livre, onde também há apresentações musicais e muito o que comer e beber.
    • Bierpark: Perto da entrada principal da festa, o Bierpark tem roda-gigante de 20 metros de altura, carrossel, chapéu mexicano entre outras brincadeiras voltadas principalmente à criançada (menores de 16 anos devem estar acompanhados pelos responsáveis).
    PROJETO PARA FACHADA DA BIERTENT – Divulgação

    Para os pequenos haverá também o espaço kids, localizado próximo à área destinada aos food truck e onde será realizado também um festival de cervejas artesanais do Brasil e da Alemanha — o rock de garagem dá o tom no pequeno palco erguido nessa região do Sambódromo.

    PROJETO DO BIERTENT POR DENTRO – Divulgação

    A música típica alemã vai ficar por conta de grupos que tradicionalmente tocam na Oktoberfest Blumenau, casos da Banda do Barril, da Banda Munique e da Cruzeiro Orquestra. Em São Paulo, eles vão dividir o lineup  com Michel Teló, Durval Lelys, Cidade Negra, entre outros cantores e bandas já confirmados pela organização do festival.

    MAPA DA OKTOBERFEST SÃO PAULO 2017 – Divulgação

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 29 de setembro a 8 de outubro

    Horário: De quarta a sexta, das 14 às 22 horas (sábados e domingos, do meio-dia às 23 horas)

    Preço: Os ingressos dão direito à entrada nas seguintes áreas (a festa não é open bar; bebidas e comidas são pagos à parte):

    Comum Individual: dá acesso às áreas Biergarten e Bierpark, R$ 100 (R$ 50, meia-entrada)

    Comum Individual Trajes Típicos: exige que o visitante esteja com traje típico alemão e dá acesso às áreas Biergarten e Bierpark, R$ 60

    Comum Família: inclui pai, mãe e até 2 filhos de até 14 anos e dá acesso às áreas Biergarten e Bierpark, R$ 150

    Tenda Individual: dá acesso às áreas Biertent, Biergarten e Bierpark, R$ 150  (R$ 75, meia-entrada)

    Tenda Individual Trajes Típicos: exige que o visitante esteja com traje alemão e dá acesso às áreas Biertent, Biergarten e Bierpark, R$ 90

    Tenda Família: inclui pai, mãe e até 2 filhos de até 14 anos e dá acesso às áreas Biertent, Biergarten e Bierpark, R$ 250

    Alimentação: Barracas venderão comidas típicas na área do Biergarten, um chefe alemão cuidará da parte gastronômica no Biertent e um food park vai se encarregar de saciar a fome dos festeiros na região do Bierpark

    Compras: Uma boutique da Oktoberfest vai vender artesanato entre outros produtos alemães

    Transporte: Deixe o carro em casa (vais beber, não?) e vá de transporte público. A estação de metrô mais próxima do Anhembi é a Tietê-Portuguesa, que fica a cerca de 30 minutos a pé; segundo o site oficial do evento, linhas especiais de ônibus partirão das estações de metrô Tietê-Portuguesa (linha 1 – azul) e Palmeiras-Barra Funda (linha 3 – vermelha). Se ainda assim você decidir dirigir, saiba que o estacionamento mais próximo é o do portão 38, na Avenida Olavo Fontoura

    Site: saopaulooktoberfest.com.br

  • Cidade das Abelhas: diversão perto de São Paulo

    Cidade das Abelhas: diversão perto de São Paulo

    Fotos: Nathalia Molina
    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quando eu ouvia falar em Cidade das Abelhas, imaginava um passeio exagerado em ciência, beirando a chatice, para ser bem sincera. Tinha medo também que meu filho não gostasse. Ele só tem 3 anos e o mundo das abelhas podia ser um pouco demais. Mas aquela ideia ficou martelando como uma opção de passeio perto de São Paulo, que ainda dava para juntar com um restaurante em Embu, uma cidadezinha simpática. Se fosse uma furada, valia o almoço/jantar fora da capital.

    Meu filho trocou de colégio no meio do ano e, neste novo, existe um sistema de empréstimo semanal de livros. O 1º exemplar que ele trouxe para casa? A Abelha Aninha. Aninha é como o Joaquim carinhosamente chama sua melhor amiga na escola anterior, Ana Carolina. Resolvi, então, convidar os pais da Aninha e sua pequena para nos acompanharem nessa incursão ao doce mel.

    Estava naquele chove-não-chove a semana toda, e o programa ficou meio a confirmar. Mas o sábado amanheceu com sol. Botamos o carro na estrada. Adoro esses passeios sem muito preparativo, geralmente dão em boa coisa.

    Não foi o que pensamos quando nos demos conta de que havíamos esquecido o dinheiro em casa e o pedágio não aceita cartão. É possível ir para lá pela Raposo Tavares, mas quisemos experimentar o caminho pelo Rodoanel. Passado o constrangimento, seguimos viagem. A entrada de Embu fica logo na saída após o pedágio.

    Esqueça o GPS; siga as dicas abaixo

    Para ir à Cidade das Abelhas, segue-se pela rua principal de Embu. São poucas placas da atração, que aparecem uma vez ou outra. É só seguir o caminho para o Estádio Municipal, conforme recomendado no site da Cidade das Abelhas. Nada que confunda. Confusão mesmo só aconteceu depois que saímos da rua principal. Na rotatória, você vai virar à direita e subir. Tem de passar embaixo de um viaduto. Ali a indicação de Estádio Municipal é para direita. Faça o contrário e pegue à esquerda a Estrada da Ressaca.

    Em torno de 7 km depois (sendo uns 2 km de terra nada dramáticos), você vai ver a entrada da Cidade das Abelhas à direita. Uma ruazinha leva ao estacionamento. Com plaquinhas em várias línguas, as abelhinhas dão boas-vindas. A partir daí, prepare-se: é abelha para todo lado. Na sinalização do banheiro, nas placas espalhadas pelo jardim, no pula-pula com escorrega para os pequeninos e, claro, abelhas de verdade!

    Aula de Ciência na natureza

    Parece exagero e daria para enjoar de tão doce, não fosse por um detalhe: o espaço aberto. As coisas ficam espalhadas, e a informação científica é passada ali no meio da natureza, sem que a criançada (ou a gente) se dê conta claramente de que está aprendendo. Seria lindo se a escola funcionasse assim, né?

    Painéis explicativos e um diminuto museu convivem bem com escorregas e balanços — em São Paulo, dizem balança (da série ‘coisas com que nunca vou me acostumar’…). A combinação de ciência com diversão dá num gostoso passeio para se fazer com criança, com bom preço e muita área ao ar livre para a meninada gastar energia.

    Escorregador, pula-pula, arvorismo…

    Essa, aliás, foi a nossa grande surpresa: a quantidade de atrações recreativas. Passada a entrada – onde ficam aqueles painéis para a criançada pôr o rosto e sair na foto de abelhinha ou de apicultor, como meu filhote na foto do início do texto –, a subida no terreno é acompanhada à direita por 2 escorregadores  tubulares e ondulados (um deles bem comprido).

    Lá em cima, a garotada encontra cama-elástica (até 7 anos), uma abelha gigante para passear dentro dela e entender o funcionamento do corpo da bichinha.

    Depois que estivemos lá, eles inauguraram o LaBEErinto, atração que ensina as crianças sobre a construção dos favos nas colmeias. Um emaranhado de caminhos que parece ser tão divertido quanto o trocadilho que batiza esse brinquedo.

     

    O Joaquim se esbaldou nas trilhas aéreas envoltas por rede (Arbelhismo), que terminam em escorregas (indicado a partir de 3 anos).

    Faz zzzuummmm

    No alto do terreno há casinhas. A que está à esquerda é para a meninada brincar de abrir e fechar janelas e sair de lá escorregando.

    À direita estão as casinhas de ‘aula de ciência’. Na primeira, o cômodo escuro apresenta a representação de uma colmeia gigante, com uma plaquinha explicando que abelha é de que tipo, de acordo com o número que está colado nela. O som ambiente reproduz o zzzuummmm característico das abelhas juntas.

    Na casinha do meio, uma portinha de madeira esconde um enxame com uma parede de vidro. Para terminar, uma exposição sobre o trabalho do apicultor na última casinha — naturalmente, a que menos interessou ao meu filhote; acho que vale mais para os maiores.

    Depois de ver tudo isso, fomos conhecer a trilha. Nada radical. Em tempos de ecoturismo, a palavra ‘trilha’ pode passar uma ideia de esforço, mas ela está mais para caminho na natureza. Até sugeri a moça da lojinha que botasse uma placa avisando que é curtinha (nem 500 metros, arrisco dizer) e bem fácil. Pelo caminho, bonecos de anõezinhos passam mensagens ecológicas. No fundo do terreno da Cidade das Abelhas, ainda há campo de futebol e quadra de tênis.

    Ali naquela brincadeira de um sábado de sol, o Joaquim memorizou várias informações e, vira e mexe, sai com uma, como essa brincadeirinha aí ao lado. Mas o programa não foi só aula de ciência, meu medo inicial. Ele se divertiu muito. Correu, escorregou, pulou. Não foi à toa que, durante um tempo, o pedido em casa virou recorrente: ‘Mamãe, quero ir de novo na cidade das belhas’.

    VALE SABER

    Endereço: Estrada da Ressaca, km 7, Embu das Artes, SP

    Funcionamento: Das 8h30 às 17 horas, de terça a domingo (inclusive feriados)

    Preço: R$ 25 — menores de 3 e maiores de 60 anos não pagam. Pode-se pagar com cartão de crédito. O estacionamento é grátis.

    Alimentação: A lanchonete é bem básica, mas fica num lugar delicioso, cercado de plantas.

    Compras: Passamos na lojinha para levar mel de eucalipto e na lanchonete para faturar uma cerveja produzida com mel – a Appia, produzida pela Colorado de Campinas

    Dicas: O ideal é chegar de manhã à Cidade das Abelhas. Assim, a criançada toma café em casa, come um lanchinho por lá e pode fazer um almoço mais tarde com a família toda em Embu. Como não há monitor, a visita é feita seguindo a sinalização. O terreno é acidentado e não há acesso para cadeira de rodas nem carrinhos de bebê.

    Site: cidadedasabelhas.com.br

  • Ih, cadê o dinheiro do pedágio?

    O carro se aproxima da cabine do pedágio, e pânico. Esquecemos o dinheiro em casa e não dá para pagar com cartão de débito ou crédito.

    Tem só um pedágio até Embu, indo de São Paulo pelo Rodoanel. O valor: 1,50. Inacreditável nem nenhuma moedinha no console de consolo. E agora, como faz?

    Após o aviso na cabine da CCR, veio a orientação de parar o carro mais para frente, em cima da divisória entre as cabines. A supervisora da empresa fez uma nota que nos dava o prazo de até 3 dias para voltar e quitar o pedágio pendente em qualquer cabine do Rodoanel – ou uma senhora multa para pagar. No retorno de Embu, no mesmo dia, pagamos os 2 pedágios (ida e volta).

    Ufa, bem que dizem que para tudo na vida tem solução!

  • Goulash (Hungria): prato típico em Budapeste, em sopa ou spätzel

    Goulash (Hungria): prato típico em Budapeste, em sopa ou spätzel

    Se você é fã de goulash, cuidado ao olhar o cardápio e fazer seu pedido em Budapeste. Pode acabar tomando sopa. O Gulyás (nome húngaro para o prato) é prato principal no Ocidente, com pedaços de carne no molho com páprica, acompanhados pelo macarrão spätzel, espécie de nhoque.

    Mas, na Hungria, se você disser apenas goulash, vão entender que quer a sopa, feita com carne e temperos como cebola e páprica. Pode ser degustada de entrada, como eu experimentei no Halászbástya — palavra em húngaro para o ponto turístico onde o restaurante fica: o Bastião dos Pescadores, no alto de Buda, umas das metades da cidade e do nome que a batiza.

    Em receita tradicional, líquido como sopa

    No menu do restaurante, basta procurar por Halászbástya derített bélszín gulyás (ou Halászbástya clarified beef goulash, na versão em inglês). É um caldo de carne de gosto marcante.No menu do restaurante, basta procurar por Halászbástya derített bélszín gulyás (ou Halászbástya clarified beef goulash, na versão em inglês). É um caldo de carne de gosto marcante.

    No restaurante no Bastião dos Pescadores, o prato típico da Hungria em forma de sopa

    O Halászbástya é ótima pedida para um jantar romântico. Ao som de violinos, é maravilhoso ver as luzes das pontes da cidade, conectando essa margem do Rio Danúbio à outra, chamada de Peste. Completa o cenário o Parlamento (Országház) iluminado. É para uma noite especial porque obviamente se paga também pelo serviço, pelo ambiente e pela localização. 

    Ou sólido, servido com spätzel

    Mas no fim como se chama aquela carne com macarrãozinho? Pörkölt. Quando quiser comer um goulash como conhece no Brasil, peça um pörkölt na Hungria. Eu comi um bem gostoso no descoladaço Menza — a foto do prato está no alto deste texto. Com mobília em estilo anos 1970, o ambiente é moderno, com uma boa seleção musical – a trilha do site dá uma ideia (eles avisam que vendem a sequência no restaurante). O Menza fica na agradável Liszt Ferenc ter, uma praça mais para rua de pedestres cheia de bares e restaurantes.

    Restaurante de Budapeste com visual anos 1970: o descolado Menza

    No menu do restaurante, procure por Marhapörkölt galuskával para comer a carne com spätzel. Se preferir outro prato principal e quiser experimentar a versão líquida de entrada, peça Gulyásleves, sopa de carne com páprica.

    Gulyás significa comida de vaqueiro em húngaro. O caldo forte, originalmente preparado num caldeirão sobre a fogueira, dava energia e mantinha o corpo quente. O costume se alastrou pelo antigo Império Austro-Húngaro. Ou seja, em Viena e adjacências também dá para provar goulash. Mas ali aperte a tecla sap de volta e peça goulash mesmo (ou gulasch, em alemão).

  • Zarpo: bons hotéis em promoção

    Não mantemos mais parceria com Zarpo. Se você busca hotéis, resorts, pousadas ou casas para alugar no Brasil ou no exterior, pode pesquisar ofertas no Booking, parceiro do Como Viaja. Nós fazemos parte do programa de afiliados da empresa.

    A maior parte dos empreendimentos no Booking não cobra taxa de cancelamento — quando há algum tipo de cobrança em caso de desistência, isso é claramente avisado no momento da reserva. O site é nosso ponto de partida para reservar hospedagem

    Você paga o mesmo que pagaria se fizesse a reserva diretamente no site da companhia, e o Como Viaja recebe um pequeno percentual do valor gasto. Se você gosta do nosso trabalho, é uma maneira de contribuir para que continuemos produzindo e publicando conteúdo aqui.


    * Atualizado em 27 de julho de 2016

     

  • Novo voo entre Rio e Orlando, pela TAM

    O voo Rio-Orlando pela TAM começa em 29 de outubro. A companhia passa a ter frequências diárias entre esses destinos do Brasil e dos Estados Unidos.

    Nas quintas e nos domingos, a saída do Rio ocorre às 9h13, com chegada programada para as 16h15. O retorno da cidade da Flórida está marcado para as 18h10 — desembarque previsto no Rio às 4h40 do dia seguinte. Nos outros dias da semana, partidas e chegadas são realizados 1 hora mais tarde em relação aos horários de quinta e de domingo.

    LAN

    Também há novidades na LAN. A empresa oferece mais uma frequência diária entre Santiago e Montevidéu, atingindo um total de 3 voos por dia nessa rota.

    Desde a fusão, as 2 companhias fazem parte da mesma empresa, a LATAM.

  • Trem na Itália: para viajar em alta velocidade

    Trem na Itália: para viajar em alta velocidade

    Fotos: Divulgação

    Nova opção para viajar em trens de alta velocidade na Europa: a Nuovo Trasporto Viaggiatori (NTV), conhecida pela marca Italo. Fundada em 2006, com o investimento de 1 bilhão de euros, a companhia opera trens de alta velocidade, conectando as principais cidades turísticas da Itália.

    Partindo de Roma, por exemplo, a viagem leva em torno de 3 horas e meia até Veneza, 1 hora até Nápoles e cerca de 1 hora e meia até Florença. Na chegada ou na partida de Roma ou de Milão, há 2 estações de trem para escolher em cada cidade: em Roma, Tiburtina e Ostiense; em Milão, Porta Garibaldi e Rogoredo. Entre elas, a viagem sem paradas dura aproximadamente 2 horas e 45 minutos.

    No Brasil, a distribuidora oficial dos bilhetes da NTV é a Rail Europe, mas também é possível comprar passagens por outras empresas.

  • Alemão para viagem: palavras básicas e do menu dos restaurantes

    Alemão para viagem: palavras básicas e do menu dos restaurantes

    Veja palavras e frases básicas em alemão para usar numa viagem à Alemanha. Experimentar na prática ajuda a aprender algo da língua. Já estive algumas vezes no país e reuni algumas observações e dicas

    Dizem que, para quem sabe inglês e consegue ler o alemão com a sonoridade correta, fica menos complicado entender alguma coisa. É verdade que ajuda, mas na hora H, com a situação real na sua frente, pode não ser lá de grande valia no alemão. E tem vezes em que o inglês não resolve nada mesmo, a não ser para falar na língua inglesa, que é falada por muita gente na Alemanha — aliás, se você pretende ir para destinos alemães, leia Alemanha: 11 melhores cidades turísticas para visitar no país.

    Mas não custa tentar associações para entrar totalmente no clima da viagem. Eu sempre apelo para todas as raízes de palavras parecidas que conheço. Quem sabe não dá certo? No fim é divertido, experimente!

    Atenção: isso não é uma aula de alemão, até porque eu não sei alemão! Apenas juntei alguns conceitos e palavras que aprendi com outras observações de viagens. São apenas formas que eu uso para brincar de me aventurar na língua.

    Eu te amo em alemão: Ich liebe Dich

    Dicas práticas do idioma

    Vão aí algumas noções que podem ajudar na leitura das palavras em alemão e até numa possível associação com o inglês, em viagens à Alemanha, à Áustria e à Suíça.

    ei> Tem som de ‘ai’. Lembre do joelho de porco, uma palavra já conhecida por brasileiros que frequentam restaurantes alemães: se escreve Eisbein e se lê ‘aisbain’, certo?

    ie> Tem som de ‘i’. Um exemplo é o verbo Liebe (amar). Para momentos fofos na viagem ou na volta para casa, talvez a frase mais famosa do mundo em todas as línguas: Ich liebe Dich (eu amo você).

    eu> Tem som de ‘ói’. A palavra Neu (novo), por exemplo, se lê ‘nói’

    v> Tem som de ‘f’. Olha aí o Volk (da Volkswagen, carro do povo, numa tradução livre). Quando você lê com som de ‘f’, chega ao Folk (povo, em inglês)

    w> Tem som de ‘v’.

    j> Tem som de ‘i’.

    s> Tem som de ‘z’ se estiver no começo da palavra ou entre vogais.

    ß> Se chama eszett e parece a letra beta, mas não é. Em muitos lugares vai estar escrito apenas ‘ss’. Mas, se topar com uma dessas pela frente, é só ler como ‘ss’. Um bom exemplo, que será muito útil na viagem, é Weiß ou Weiss. Significa branco. Então, Wiessbrot é pão branco; Weisswein, vinho branco; Weissbier, cerveja clara…

    Esta duplinha abaixo é de lascar, mas vale o esforço.

    Umlaut> É o trema do alemão. Pode aparecer como ä, ö e ü. Em muitos lugares, você vai encontrar as vogais a, o e u seguidas por e. como em Dankeschön ou Dankeschoen (muito obrigado). A pronúncia de palavras com Umlaut exige um certo bico.

    ch> Tem som de h misturado com r. Doido, né? É o mais difícil para mim. Fale do jeito que der, o que importa é tentar se comunicar. Ich (eu) sai algo como um ih, vindo lá da garganta.

    Palavras e frases úteis

    Não dá para engrenar conversa, mas é simpático ser educado. Então, vamos a umas expressões do dia a dia:

    Danke> Obrigado. Se lê ‘danque’. Lembra um pouquinho Thank, do inglês. Para a fina flor da educação (e do esforço da língua!), diga Dankeschön

    Bitte> Por favor. Tente pronunciar como em português, mas com consoantes e vogais ditas claramente – dica especial para cariocas, já que nós temos a tendência de ler com ‘i’ e chiado: bitchi. Se você só conseguir aprender uma palavra que seja essa. Salpique Bitte que dá tudo certo. Entschuldigung é uma forma bem complicada de dizer ‘com licença’, um Bitte será entendido e serve da mesma forma

    Gut> Bom. Olha a semelhança com o Good

    Tag> Dia

    Guten Tag> Bom dia. Dá para usar em qualquer hora, exceto à noite, que é Guten Abend para saudações

    Hallo> Oi. Se lê ‘ralô’

    Auf Wiedersehen> Até logo. Se pronuncia ‘auviderzên’

    Adeus em alemão: Auf Wiedersehen

    Eingang> Entrada

    Ausgang> Saída

    Kirche> Igreja

    Strasse> Rua

    Rathaus> Prefeitura

    Prost> Saúde, num brinde. Se lê com ‘o’ fechado como ‘ô’

    Nein> Não. Se lê ‘nain’

    Deutsch> Alemão. Se pronuncia ‘doitch’

    Ich bin aus Brasilien> Eu sou do Brasil. Além do ‘ih’ para Ich, o ‘en’ de Brasilien é lido como ‘an’

    Was kostet das?> Quanto custa isso? Se lê ‘vas costet das’. Quando a pessoa responder, você provavelmente não vai entender. Faça o sinal de escrever com a mão ou mande um Bitte seguido de Schreiben (‘escrever’, se pronuncia algo perto de ‘xiraiban’). Não importa a gramática errada. Nesse estilo ‘mim quer saber’, você vai conseguir se entender e comprar se o preço estiver bom

    Não importa quanto tempo eu passe na Alemanha vou pedir carne de porco ou salsichas com batatas e chucrute. Está bem, é o básico, mas é delicioso! Na Alemanha, a refeição é o momento de exercitar a língua, tanto no sentido literal quanto no figurado. Comer é experimentar a cultura do país, por meio de sua culinária, e também se perder num mundo de letras desse idioma fascinante — veja dicas de como se virar com o alemão em viagem à Alemanha, à Áustria e à Suíça.

    No alemão, a palavras vão se juntando como acompanhamentos do prato principal. Nesse caso, a palavra principal é o substantivo que vai sempre no fim daquela junção maluca de palavras. Por exemplo, Wurst é salsicha ou linguiça. As palavras adicionadas antes dela dizem como é aquele embutido. Se é Blutwurst, é a morcela, já que Blut é sangue.

    Pensa que eu entendo o cardápio na boa? Que nada. Faço aquela brincadeira de caça-palavras, que eu adorava na infância e que meu filho acaba de descobrir. Entendendo uma palavra ou outra, tenho uma ideia do que vem pela frente. O resto é surpresa. Afinal, parte da graça de descobrir um mundo novo está em se entregar ao desconhecido!

    Algumas palavras que podem aparecer na hora de comer:

    Afpel> Maçã

    Bier> Cerveja

    Blau> Fervido

    Braten> Assado

    Brot> Pão

    Eis> Gelo

    Eisbein> Joelho de porco

    Ente> Pato

    Fisch> Peixe

    Fleischkäse> Bolo de carne

    Gans> Ganso

    Kartoffeln> Batata

    Käse> Queijo

    Kuchen> Bolo

    Leber> Fígado

    Milch> Leite

    Reis> Arroz

    Salz> Sal

    Sauerkraut> Chucrute

    Senf> Mostarda

    Süß> Doce

    Tagskarte> Menu do dia

    Tee> Chá

    Wasser> Água

    Wein> Vinho

    Wurst> Salsicha ou lingüiça, o embutido

    Zucker> Açúcar

  • Trem na Europa dá descontos em Londres e Paris

    Trem na Europa dá descontos em Londres e Paris

    Foto: Divulgação

    Quem opta por tíquetes ou passes de trem da Rail Europe para Paris ou Londres vai gastar menos com compras e atrações. A companhia dá aos viajantes desses destinos uma cartela de descontos. Os cupons incluem 10% de desconto nas unidades do Chic Outlet próximas às 2 capitais europeias. Em Paris, dedução de até 7 euros nas travessias da empresa Bateaux Parisiens, show grátis no Moulin Rouge e presentinho da Galeries Lafayette em compras acima de 40 euros. Em Londres, um passe VIP que dá descontos no Westfield London e no Westfield Stratford City e 2 libras de redução na entrada do Wimbledon Lawn Tennis Museum.

    ITÁLIA

    Para quem vai à Itália, a Rail Europe está vendendo passagens para os destinos cobertos pela Nuevo Trasporto Viggiatori (NTV), operadora privada de trens.

  • Roda-gigante de Nova York

    Roda-gigante de Nova York

    Projeto da New York Wheel – Fotos: Divulgação

    Com 191 metros de altura, a New York Wheel, roda-gigante de Nova York, ficará em Staten Island, uma das 5 regiões (boroughs) da metrópole americana. Com previsão de inauguração para o meio de 2017, o complexo inclui ainda 100 lojas, restaurantes, cafés e estacionamento subterrâneo com 1.250 vagas.

    A roda-gigante de Nova York terá 36 cápsulas e capacidade para até 1.440 pessoas por vez, já que cada cápsula poderá abrigar 40 passageiros. Para garantir que ela se destaque no horizonte da cidade, US$ 7 milhões estão sendo gasto com a iluminação de LED. A Starneth, designer e fabricante dessa nova roda-gigante nos Estados Unidos, também foi a empresa que construiu a London Eye, na capital inglesa.

    Segundo informações da NYC & Company, responsável pela promoção turística da cidade, a duração do passeio será em média de 40 minutos. O público estimado no projeto é de 3,5 milhões por ano.

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