Categoria: Alemanha

  • Como Viaja na Alemanha: Bundesligado em Berlim

    Por Fernando Victorino (em Berlim)

    O Bayern de Munique conquistou seu 24º título alemão depois de vencer o Hertha, aqui em Berlim, por 3 a 1. Ah, com SETE rodadas para o fim do campeonato!

    Durante todo o campeonato o time de Pep Guardiola foi um rolo compressor. Vencida a Bundesliga, o campeonato nacional de futebol, o time da Baviera deve começar a acumular recordes, como um milionário dado a excentricidades.

    Mas deixemos os detalhes do chamado ‘campo e bola’ para espaço mais apropriado. O que quero contar é como foi nossa noite de ontem em busca de um lugar para assistirmos ao jogo. O mais óbvio, o estádio Olímpico, não foi possível porque todos os ingressos estavam vendidos quando pensamos nisso ainda no Brasil.

    Por uma questão de logística de nossa viagem, apenas por uma noite mudamos de hotel (do NH Berlin Mitte para o Novotel Berlin Mitte). A caminho dele, ao entardecer, topamos com os primeiros torcedores do Bayern presentes na cidade. Como o frio está de rachar, os tradicionais cachecóis do time se destacavam no vestuário, facilitando a identificação. Vimos também alguns fãs do Hertha na região da Alexanderplatz.

    Já no hotel, perguntei na recepção se havia algum bar nas imediações onde fosse possível assistir ao jogo na TV. Depois de sugerir para assistirmos no bar do próprio hotel, o atendente batucou uma pesquisa rápida no computador e me entregou uma lista com endereços de bares de esportes na região central, o Mitte.

    Entrei no site de alguns deles. Escolhi o Schmittz, na Torstrasse. Nada mais sugestivo, já que Tor, em alemão, significa gol, além de portão.

    Os caras já corriam atrás da bola em campo enquanto nós corríamos para escapar da chuva que pegamos na saída do metrô na Rosa-Luxemburgo-Platz.
    Pouca gente na rua, muita gente no bar, que de fato tinha um telão exibindo a partida. A galera estava amontoada diante do telão, uns sentados e outros em pé atrás. Tinha cara até do lado de fora, no frio, filando o jogo pela janela. Com a lotação do local, achamos prudente retornar. Nathalia tirou fotos do lado de fora mesmo.

    De volta ao hotel, paramos no bar do lobby. Na TV, um canal mostrava simultaneamente não só o Bayern como toda a rodada, com troca de jogo a cada cinco minutos. O som estava baixo, havia basicamente homens no recinto, quase todos com ar de tédio olhando a bola rolar. Bebiam cerveja e petiscavam uns salgadinhos condimentados demais que puseram também em nossa mesa.
    Nada de comentários, nada de vibrações com os lances, com os resultados.

    Nesse cenário de marasmo, talvez reflexo da superioridade avassaladora do Bayern, não foi de se espantar que o principal momento de agito da noite tenha sido o gol de bicicleta marcado em meio àquele carrossel de jogos.

    Até o narrador deixou seu tom monocórdio para gritar efusivamente Tor!, dando um ligeira animada no ambiente.

    No fim das contas, a nossa tentativa de assistir ao jogo pela televisão foi frustrante, meio chocha, assim como pode ficar a Bundesliga se o Bayern continuar ganhando tudo tão facilmente.

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  • Como Viaja! na Alemanha: Berlim, o primeiro fim de semana

    Por Fernando Victorino
    (post de estreia, eba!)

    Passados dois dias completos, eis que mandamos nossa primeira missiva.

    E adianto àqueles que acompanham nossa jornada neste blog que Joaquim está se esbaldando, como pode ser verificado na página do Como Viaja! do Facebook.

    A propósito, tivemos alguma dificuldade para postar desde sábado, pois as lojas de telefonia já estavam fechadas quando chegamos. Solucionamos esse problema hoje. Até então, o wifi do hotel estava salvando a pátria. Duro era conseguir chegar cedo à base, já que nossos passeios por Berlim não têm terminado antes do anoitecer, apesar do frio (hoje, por exemplo, voltamos com chuva fina e 4 graus no termômetro da rua).

    E Joaquim, acreditem, tem sido valente. Ele se recusa a usar luvas feito alguns locais e tem aguentado com disposição e bom humor passeios mais distantes, como a visita ao Palácio de Charlottenburg até ida à loja para comprarmos o chip de internet. No segundo caso, ter à mão uma revistinha da Turma da Mônica e um estojo de desenho ajudou a segurar a impaciência de quem perguntou por diversas vezes quando iríamos ao Legoland Discovery Centre, na Potsdamer Platz.

    A espera foi recompensada com mais de duas horas de brincadeira. E ele ainda guardou um pouco de energia para pular para fotos em frente ao Portão de Brandenburgo.

    No próximo domingo é dia da 34a Meia Maratona de Berlim. Pena. Estaremos de partida para Munique. Sei não se esse Joaquim não toparia uma corridinha também.

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  • Como Viaja! na Alemanha, a viagem

    Como Viaja! na Alemanha, a viagem

    Como Viaja! na Alemanha, Viagem - Foto Nathalia Molina @ComoViaja

     MALAS, MOCHILAS E MUITA ANSIEDADE — Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Decidimos viajar em família para a Alemanha. Vamos rodar o país com filhote e de trem. Joaquim, com 5 anos, está animado. E não é o único. Claro que vamos visitar muitas atrações infantis — espere ver parques, aquários e afins por aqui –, mas também vários outros lugares voltados para o público adulto.

    Eu adoro história e cultura, e isso a Alemanha tem de sobra. Meu marido, Fernando (que agora é colaborador do Como Viaja!), naturalmente se interessa por esportes. Não vai perder a chance de visitar estádios olímpicos e de futebol.

    Como Viaja! na Alemanha, Viagem - Foto Nathalia Molina @ComoViajaE não vamos deixar de fora as comprinhas, esse de fato o esporte preferido brasileiro no exterior. Na volta, vamos contar no blog o que fizemos por lá.

    Montamos um roteiro por algumas das principais cidades turísticas alemãs e, localmente, contamos com o apoio do Centro de Turismo Alemão.

    Como Viaja! na Alemanha, Viagem2 - Foto Nathalia Molina @ComoViajaAcompanhe a gente nessa viagem pela hashtag #ComoViajanaAlemanha nos canais do blog nas redes sociais. Segue lá o Como Viaja! no facebook, no twitter e no instagram.

    Para saber mais sobre a Alemanha e suas atrações, visite o site do país e siga os perfis nas redes sociais: facebook, twitter e instagram.

    Leia mais sobre Alemanha

  • Livro de colorir para crianças: lembrança de viagem divertida e educativa

    Livro de colorir para crianças: lembrança de viagem divertida e educativa

    Uma ótima ideia de lembrancinha de viagem é trazer um livro de colorir para crianças. Joaquim ganhou vários em diferentes etapas da infância, e gostou muito. Eu comecei essa brincadeira com um que comprei em Paris para ele colorir os desenhos de atrações turísticas e cenas cotidianas da capital francesa. Depois comprei vários em Whistler, com desenhos de diferentes povos originários do Canadá. Em família, já havíamos trazido alguns da Alemanha quando visitamos o Residenz, em Munique (Alemanha).

    Lojinhas de museu são especialmente boas para comprar um livro de colorir infantil. Mas não custa perguntar em lugares que vendem itens mais clássicos de souvenir com imãs. Livros, aliás, são ótimas lembrancinhas de viagem porque, além de divertidos, são educativos.

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    Para crianças, então, são ideais. Por menor que sejam, os pequenos acabam conhecendo outros lugares e costumes, o que sempre amplia o modo de ver o mundo e incentiva a tolerância com as diferenças. Os que eu trouxe do museu de Whistler tem vários símbolos aborígenes desenhados, com a explicação para a criança entender o significado do que está colorindo. Essas figuras são frequentemente vistas nessa região do país, como nos tótens do Stanley Park, principal parque de Vancouver (Canadá).

    Durante nossa viagem à Alemanha, encontramos diversos modelos de livro de colorir infantil com paisagens e lugares do país. Foi durante a nossa visita ao Residenz, palácio de Munique. Trouxe da lojinha um livro sobre cavaleiros e outro com palácios e castelos. Já sentamos váris vezes para colorir em família, uma atividade bem divertida.

    Livros de colorir infantil, com palácios e cavaleiros
    De Munique, palácios e cavaleiros

    Cenas de Paris para colorir

    O livrinho que trouxe de Paris achei no Musée de l’Orangerie. Pensei de cara que tinha tudo a ver com meu filho, era exatamente o presente que eu buscava para o Joaquim. Eu trouxe para apresentar a cidade a ele na sua linguagem, afinal, era a minha primeira viagem para Paris. O livrinho é bem bacana. Nessa mesma linha, existem outras opções nas lojinhas de museus de Paris. Mas no l’Orangerie foi onde vi mais variedade. É um presente divertido para crianças.

    Quando me levou ao aeroporto antes dessa viagem, chorou tanto… Queria embarcar comigo. No colo do pai, ele me estendia as mãos e desesperado gritava: ‘Eu quero ir pra Paris!!’. Foi a pior vez para eu conseguir ir adiante, entrei de coração apertado, contendo as lágrimas que escorriam. Quando me buscou no aeroporto com o pai, rimos os três lembrando da situação pelo lado cômico: um garotinho de 4 anos gritando ‘Eu quero ir pra Paris’.

    Conversando no carro, contei sobre as paisagens que tinha visto na viagem, especialmente as de neve durante o prêmio que ganhei da Comissão Europeia de Turismo (com uma série sobre Natal na Europa, que escrevi em formato de historinha para meu filhote, na época bem menorzinho).

    Como tinha visto algumas fotos, ele me disse sorrindo: ‘Fiquei com medo de você ficar congelada, mamãe’. Expliquei que existe roupa para neve e que um dia ele veria também. Daí sugeri: ‘Quem sabe a gente não vai a Bariloche no próximo ano?’ Ao que ele rapidamente retrucou: ‘Não quero ir pra Bariloche, mamãe, eu quero ir pra Paris!’

  • Chic Outlet: compras perto de Frankfurt

    Chic Outlet: compras perto de Frankfurt

    Chic Outlet, Perto de Frankfurt, Compras, Tênis Puma, Alemanha - Foto Nathalia Molina @ComoViaja
    Tênis comprado no Chic Outlet – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    A cena foi hilária. A motorista da van deixou nosso grupo de jornalistas no Wertheim Village, Chic Outlet perto de Frankfurt, para menos de duas horas de exploração. Quando voltou para buscar o pessoal, arregalou os olhos. Ninguém tinha bagagem na chegada, como assim todos puxavam malas?! Exatamente. O grupo inteiro passou na loja da Samsonite.

    Os preços eram irresistíveis. Garanti no Westheim Village minha primeira mala da marca por 100 euros (tamanho médio). Qualquer marca de mala nacional custa isso no Brasil. Samsonite, então, é uma fortuna.

    Na loja da Puma, encontrei tênis para o meu filho por 10 e 20 euros. Comprei uns pares para usar mais para frente. Isso foi em 2011, já se foram todos — criança perde sapato em no máximo seis meses, né? Ele adorava a chuteirinha; eu, também.

    Chic Outlet, Perto de Londres, Compras, Bicester Village, Inglaterra - Foto Retirada do Site OficialO Wertheim Village, perto de Frankfurt, faz parte da Chic Outlet, companhia que promete descontos de até 60% em seus villages. A maior parte deles está localizado na Europa, mas a companhia está na China. Os shoppings europes ficam perto de grandes centros, como Madri, Paris e Munique. Por exemplo, o Bicester Village (na foto ao lado, retirada do site oficial) fica a cerca de uma hora de Londres.

  • 8 cidades recebem o Salão do Estudante, maior feira de intercâmbio do país

    ATUALIZADO EM 27 DE FEVEREIRO DE 2018

    Maior feira de intercâmbio do Brasil, o Salão do Estudante 2018 passa por 8 cidades do país. São em torno de 200 instituições de ensino de aproximadamente 20 países, mostrando opções de cursos e promoções para os alunos brasileiros. Em alguns casos, segundo a organização, quem se matricular no evento pode até conseguir desconto. Além de tirar dúvidas sobre programas de intercâmbio, procedimentos para inscrição, vistos de estudante e preços de cursos, os interessados em estudar no exterior podem se informar sobre passagens aéreas e possibilidades de acomodação.

    Alguns dos países presentes no Salão do Estudante são: Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Portugal, Argentina, Austrália, Nova Zelândia, França, Irlanda, Reino Unido, Espanha, Rússia, Suíça, Bélgica e África do Sul. Agências de intercâmbio brasileiras também estão no evento, assim como consulados dos Estados Unidos, de Portugal e da África do Sul, entre outros, e órgãos educacionais como o Campus France, da França, e a americana Education USA.

    Os cursos apresentados no Salão do Estudante vão de cursos para aprender um idioma estrangeiro a profissionalizantes no exterior. Pela primeira vez no Salão do Estudante, a Associação Americana de Programas Intensivos de Inglês (English USA) conta com um pavilhão inteiro no evento, com diversas escolas de idiomas dos Estados Unidos.


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    Adolescentes eseus pais podem conhecer oportunidades tanto de high school (ensino médio) quanto de acampamentos de verão. Os programas na feira incluem ainda graduação, pós, MBA, mestrado e doutorado em universidades internacionais. Da Rússia, vem a RUDN University, onde estudam cerca de 29.000 alunos de aproximadamente 140 países.

    Universidade em Portugal com nota do Enem

    Para quem pensa em fazer o ensino superior em Portugal, o país é o convidado especial desta edição do Salão do Estudante. Estão no evento instituições politécnicas e universidades privadas e públicas de cidades como Lisboa, de Coimbra e do Porto. A maioria das instituições portuguesas aceita a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) — o peso das disciplinas muda segundo a universidade ou o curso desejado.

  • Ganhei o prêmio da Comissão Europeia de Turismo de novo!

    Ganhei o prêmio da Comissão Europeia de Turismo de novo!

    Texto e fotos de Nathalia Molina

    Sonhos - Nathalia Molina @ComoViajaMeu filho, Joaquim, acordou hoje me dizendo que tinha sonhado algo mágico, mas que não podia me contar porque era segredo. Ele está nessa fase de fantasia, adorando ideias de mundos mágicos.

    Tocamos nossa rotina normalmente, deixei o Joaquim na escola e segui para a minha caminhada. Nem sempre levo o celular, mas resolvi carregar para registrar qualquer nesga de raio de sol que surgisse.

    Peguei o celular no bolso do casaco de moleton para aproveitar para checar emails. Enquanto o aparelho carregava um tanto de mensagens, uma pulou da tela: Resultado do 24º Concurso Europa de Jornalismo. Pensei: ‘Deve ter um arquivo em anexo com os nomes dos vencedores, vou ver quem ganhou desta vez’. Abri a mensagem e no corpo do email dei de cara com este texto:

    Cara Nathalia

    É com grande satisfação que informamos que você é uma das vencedoras do 24º Concurso Europa de Jornalismo, criado pela Comissão Europeia de Turismo na América Latina, formada pelos escritórios de turismo da Alemanha, Austria, Espanha, Irlanda, Itália, Portugal, República Tcheca e Suíça.

    Nome do veículo: Como Viaja!

    Categoria do Concurso: Melhor Reportagem na Internet

    Data da publicação ou veiculação: 4 de dezembro de 2012

    Título da matéria inscrita: Natal na Europa: Uma Viagem Encantada

    Parabéns!!

    Salvatore Costanzo Presidente CET América Latina

    Diretor ENIT Agencia Nacional Italiana de Turismo

    Quase tive um troço! Comecei a chorar no meio da rua (na verdade, no meio da esquina). Descontrolada pela emoção, só conseguia pensar numa coisa: ‘Ligar para o Fernando. Tenho de contar isso para ele’. Esse prêmio é dele também. É ele que cuida do nosso filho, da casa, de tudo, para que possa investir neste sonho que é fazer o Como Viaja!. Claro que nada disso me veio à cabeça na hora, só queria ligar para o Fernando. E chorava como uma louca no meio da rua.

    Aí você pode se perguntar: ‘Tudo isso por causa de um prêmio?’ Sim. Muita gente é blasé com essa história de prêmios. Eu não sou não. Aliás, não sou blasé com nada mesmo. Eu fiquei zonza, e ainda estou sob o efeito dessa notícia. Nem nos meus melhores sonhos isso teria acontecido. Obrigada, Comissão Europeia de Turismo por reconhecer meu trabalho mais uma vez! Leia mais sobre mim e sobre a minha experiência como jornalista e blogueira.

    Eu já tinha ganhado esse prêmio com o Como Viaja! em 2011, naquela ocasião era a segunda vez que eu vencia o Concurso Europa de Jornalismo (a primeira eu ainda trabalhava para o jornal Estado de S.Paulo), mas vencer com o blog teve um gostinho muito especial.

    Positano, Costa Amalfitana, Italia, Foto Nathalia Molina www.comoviaja.com.brEm 2011, ganhei na mesma categoria de Melhor Reportagem na Internet, com o texto Costa Amalfitana de Ônibus, resultado de uma viagem sonhada que fiz com meu marido pela Itália — veja como foi a noite de entrega da placa comemorativa a bordo de um cruzeiro no Rio Danúbio. Isso foi logo no ano de estreia do blog. Nem consigo descrever a minha felicidade e o tamanho do incentivo. O prêmio me deu muito ânimo para seguir adiante com o Como Viaja!.

    Mas nunca poderia imaginar vencer de novo o Concurso Europa de Jornalismo com outra reportagem do blog. Decidi me inscrever no prêmio porque gostei muito da série que fiz, Natal na Europa: Uma Viagem Encantada. Tem um enorme valor afetivo para mim. Eu amei ver aqueles mercados ao vivo, depois de editar textos anos seguidos sobre o assunto. Nem achei que fosse achar tão legal assim. Até estar lá, diante daquele brilho, daquela festa, sentindo o astral das pessoas nessa época.

    Mercado de Natal, Alemanha, Regensburg, Europa - Foto Nathalia Molina @ComoViaja

    Eu só lembrava do Joaquim. Ele é louco por Natal — desde que fiz essa viagem, em 2011, ele pede outro calendário do Advento, com as janelinhas para abrir dia a dia à espera do 24 de dezembro. Por isso, quando voltei, resolvi fazer essa série para ele. Escrevi O Natal na Terra de Reis e Rainhas, em forma de historinha infantil como os enredos malucos que eu inventava à noite para meu filho quando ele era menorzinho.

    Agora, ele tem quatro anos. Também inventa muitas histórias e me ajuda a seguir criando as minhas. Obrigada pela inspiração, filho. Ah, Quim, me conta aquele segredo do sonho mágico?

    Mercado de Natal, Alemanha, Biscoito, Europa - Foto Nathalia Molina @ComoViaja

  • Mercados de Natal na Europa: Rüdesheim

    Mercados de Natal na Europa: Rüdesheim

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    Fotos e texto de Nathalia Molina

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

    7º capítulo
    A cidade das caixinhas de música
    O coral de Frankfurt deixou a mamãe do Joaquim totalmente no clima de Natal. Mas ela nem imaginava que mais música a esperava em Rüdesheim.
    Rüdesheim é uma adorável cidadezinha, perto de Frankfurt. Lá tem um museu de caixinhas de música. Uma moça que parece uma boneca mostra as peças aos visitantes. O museu tem caixinha de música de todo jeito. Não só pequenininha. As caixinhas de música são de muitos tamanhos e formas. Tem uma que é um armário grandão!

    O armário-caixa de música e a moça-boneca

    Fofura de vitrine

    O museu fica na rua principal de Rüdesheim. Quando a mamãe do Joaquim saiu de lá, deu de cara com lojinhas que vendem caixinhas de música. Muitas eram carrosséis, que giravam enquanto a música tocava. As caixinhas das lojas não eram grandes como aquele armário do museu. Eram pequeninhas e encantadoras.

    Doce melodia

    A mamãe ficou tonta, sem saber o que comprar. Ela queria uma caixinha delicada como seu pequeno Joaquim. Depois de ver várias, a mamãe escolheu um carrossel de cavalinhos brancos, que cabe nas mãozinhas do Joaquim. Ele roda o topo do carrossel e ele dá corda.

    Fez um dia lindo

    O centrinho de Rüdesheim tem ruas pequenas e tortinhas. Mesmo a pessoa mais distraída não consegue se perder naquela cidade. As ruas vão levando a gente, vão levando. . . quando a gente vê, voltou ao ponto de onde saiu.

    Caminhada gostosa

    Cantinho verde-e-amarelo

    Nessas andanças, a mamãe do Joaquim viu uma barraquinha bem brasileira. No meio da comida alemã, lá estavam o guaraná e a bandeirinha do Brasil.
    Rüdesheim é bonita até sem decoração, mas a cidade combina muito bem com uma vila de Natal. Ficou linda com as luzes coloridas.

    Cenário pronto

    Exagerado

    Os moradores também enfeitam suas casas. Teve um que exagerou tanto que a casa ficou igual a uma loja de Natal!

    Caixinhas de música

    Em Rüdesheim, a mamãe do Joaquim se deu conta de que todos os mercados podem parecer iguais, mas não são. Como acontece com as pessoas, eles têm sempre uma coisinha que faz um diferente do outro. Em cada mercado, a mamãe aprendeu sobre uma tradição do Natal na Terra de Reis e Rainhas.
    Aquela adorável cidadezinha da Alemanha foi o último lugar da viagem. Depois, a mamãe voltou para casa, cheia de saudade e de histórias para contar para o Joaquim.

    Viva o Natal, crianças!

    §§§
    • Onde: Centro da cidade
    • Site: w-d-n.de

    Leia o restante da série Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na EuropaTradições natalinas (mercados, candelabro e calendário)Mercado de BudapesteMercado de VienaMercado de Regensburg (Alemanha)Mercado de Nuremberg (Alemanha)Mercado de Frankfurt (Alemanha)

  • Mercados de Natal na Europa: Frankfurt

    Mercados de Natal na Europa: Frankfurt

     

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    Fotos e texto de Nathalia Molina

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

     

    6º capítulo
    O Natal numa casinha de boneca
    O Joaquim se mudou para uma casa perto de uma igreja que toca Ave Maria todo dia às seis da tarde. Ele gosta de ouvir e imitar o cantor. O Joaquim adora música.
    A música tem superpoderes. Ela cria um momento especial e guarda a lembrança para sempre na nossa cabeça. Isso aconteceu com a mamãe do Joaquim no mercado de Natal de Frankfurt.

    Mágico…

    Era de noite quando a mamãe entrou na pracinha do mercado de Frankfurt. Ela se apaixonou logo pelo lugar. Tudo era mágico. A mamãe foi girando o corpo, acompanhando os prédios fininhos, com fachadas quadriculadas, até formar um círculo. Ali dentro, ela se sentiu numa casinha de boneca.

    Encantado

    Dá para resistir?

    Do lado das barraquinhas, uma loja vendia os mais encantadores enfeites de Natal. A mamãe comprou uma caixinha de música com o Papai Noel para o Joaquim. Na praça, também havia um bonito carrossel de dois andares. Um coral se apresentava no palco num canto do mercado. A melodia da canção natalina embalou aquele momento de sonho da mamãe do Joaquim.

    O carrossel de dois andares

    Ela ficou ali paradinha um bom tempo. Depois continuou caminhando pelas ruas enfeitadas de Frankfurt. As barraquinhas do mercado se espalhavam por tantas ruas, que acabavam ligando aquela pracinha a uma outra maior.

    Um caminho iluminado

    De todo jeito

    Em Frankfurt, as pessoas também vendiam vinho quente, salsichas e biscoitos de coração, e mais um monte de outras comidas. Como tinha comida! O mercado de Frankfurt foi o mais variado de todos. A mamãe viu barraquinha até de nhá benta, aquele doce fofinho coberto com chocolate.

    O bolinho de batata

    O mercado tinha também um bolinho achatado, feito de batata. A gente comia o bolinho, botando num molho de maçã.

    Quanta batata!

    O Joaquim ia se lambuzar na barraquinha de batata frita. Os moradores de Frankfurt se lambuzam. As pessoas fritam quilos e mais quilos de batata para a festa.
    A mamãe gostou muito desse mercado de Natal e da cidade. De lá, ela trouxe o calendário de 24 dias e o biscoito de coração com o nome do Joaquim.
    Até hoje a mamãe se pega cantarolando a melodia do coral de Frankfurt. E não é que ontem, depois da Ave Maria, a igreja perto da casa do Joaquim tocou aquela canção natalina para o Joaquim ouvir junto com a mamãe?

    O Joaquim ia amar uma volta nesse carrinho

    §§§

    Leia o restante da série Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na Europa, Tradições natalinas (mercados, candelabro e calendário), Mercado de Budapeste, Mercado de Viena, Mercado de Regensburg (Alemanha), Mercado de Nuremberg (Alemanha), Mercado de Rüdesheim (Alemanha)

  • Mercados de Natal na Europa: Nuremberg

    Mercados de Natal na Europa: Nuremberg

     

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    Fotos e texto de Nathalia Molina

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

     

    5º capítulo
    O mercado muito, muito, antigo
    A Terra de Reis e Rainhas tem castelos. Um deles fica no centrinho da cidade de Nuremberg, no alto de uma ladeira. A mamãe do Joaquim aproveitou para visitar o castelo. Lá de cima, ela viu as casinhas e a cidade toda iluminada. Nuremberg deve ter o Natal mais brilhante do mundo!
    As ruas estavam cheias de luzes. Alguns prédios tinham as fachadas inteirinhas iluminadas. A cidade parecia um imenso Natal.

    Fachada iluminada

    O mercado de Nuremberg é o mais famoso da Alemanha, o país onde fica essa cidade. O nome dela mesmo é Nürnberg, mas é tão difícil de falar que muita gente chama só de Nuremberg.
    Quando a mamãe do Joaquim esteve lá, não conseguiu saber se ali havia mais luzes de Natal ou pessoas. A cidade lembrava um formigueiro de tanta gente andando pelas ruas.

    Luz e gente

    A mamãe se espremeu para passar entre as fileiras de barraquinhas do mercado, e parou numa que devia de ter mais de 100 enfeitinhos de árvore de Natal. Eram renas, anjos, sinos e estrelas, feitos de madeira e pintados com cores alegres. A mamãe comprou uma menininha num trenó vermelho.

    Várias formas

    Com lâmpadas no lugar das velas

    Foi em Nuremberg que a mamãe do Joaquim viu sua primeira árvore de Natal de madeira. Ela tinha vários andares, com bonequinhos. A árvore começava grande e ia afinando até chegar lá em cima, e tinha lugar para acender velas em volta dela. Essa é uma árvore de Natal bem comum na Alemanha. O calor das velas faz girar a hélice no alto e também os bonequinhos nos andares.

    Delicada

    Mas a árvore de Natal mais linda de todas era a da praça de Nuremberg, onde ficava o mercado. A árvore era dourada e toda de pontinhas para o céu, como a igreja da praça. As duas faziam uma combinação perfeita!

    Pontinhas para o céu

    Delícia!

    Como nos outros mercados que a mamãe do Joaquim conheceu, as pessoas vendiam comidas, bebidas e várias coisas miúdas. Mas, em Nuremberg, todas as barraquinhas tinham o mesmo tipo de teto, feito com lona listrada em branco e vermelho.

    De carruagem, como reis e rainhas

    Dizem que o mercado de Natal de Nuremberg é o mais antigo da Alemanha. Existe há muitos e muitos anos, desde os tempos do muro que abraça o centrinho da cidade. Ele foi construído para proteger Nuremberg numa época beeem distante, antes até do castelo no alto do monte.

    Tudo de um tempo bem distante

    §§§

    Leia mais sobre Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na Europa, Tradições natalinas (mercados, candelabro e calendário), Mercado de Budapeste, Mercado de Viena, Mercado de Regensburg (Alemanha), Mercado de Frankfurt (Alemanha), Mercado de Rüdesheim (Alemanha)

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