A folia no Brasil ocupa lugar de destaque entre as festas mais tradicionais do país. Tanto que dá até para esquecer que existe Carnaval em outros países. No entanto, a manifestação cultural é encontrada em muitos destinos. Como ocorre por aqui, eles celebram o período anterior à Quaresma (os 40 dias que precedem a Páscoa).
Mas quais países comemoram e como é a festa? A música, a fantasia e a animação estão presentes no Carnaval nos Estados Unidos, na Itália, em Portugal, na Alemanha, no Uruguai, em Aruba e no Canadá, cada uma ao seu estilo. Na essência, também são festividades de massa, em muitos casos, lembrando a alegria e até a duração da folia brasileira.
Carnaval de Venezia (Itália)
A tradição começou no século 11, com o povo dançando nas cercanias da Praça São Marcos. O Carnaval de Veneza já foi considerado ilegal, mas virou símbolo da cultura local. As máscaras e os trajes são considerados o traço mais marcante da celebração, que começa duas semanas antes da Quarta-Feira de Cinzas.
Baile de máscaras, tradição de Veneza – Foto Italia.it
Fasching de Munique (Alemanha)
Colônia tem um Carnaval considerado o mais louco da Alemanha, mas é o Fasching que extrapola. Em Munique, as comemorações começam no dia 11/11, pontualmente às 11 horas e 11 minutos – a data funciona como o início da 5ª estação do ano. Esqueça o ziriguidum e o telecoteco. No Fasching, o som vem de bandas e DJ’s. Na Terça-Feira Gorda, a Tanz der Marktfrauen (dança das mulheres do mercado de Munique: o Viktualienmarkt) fecha a festa. Se decidir encarar a longa festa, veja guia com dicas de Munique: hotéis, passagem, pontos turísticos e mais .
Carnaval em Munique, o Fasching – Fotos: Turismo de Munique/Divulgação
Carnaval da Ilha da Madeira (Portugal)
São mais de 10 dias de festejos, com celebrações de norte a sul na ilha portuguesa. No entanto, a maioria pode ser vivenciada na capital, Funchal. A principal atração é o Cortejo Alegórico, no sábado de Carnaval, quando em torno de 1.500 foliões são esperados para curtir o desfile com carros decorados. Na terça, é a vez do Cortejo Trapalhão, ainda mais descontraído, com a participação de moradores e turistas.
Mardi Gras (Estados Unidos)
Em francês, Mardi Gras quer dizer Terça-feira Gorda. Nos Estados Unidos, há Carnaval em três estados. A cidade de New Orleans é sinônimo da festa. Os desfiles passam por locais clássicos, como a Bourbon Street. Colares e adereços são arremessados por quem está nos carros-alegóricos para uma multidão ensandecida e, não raro, bêbada.
Carnival (Canadá)
Há o Canadá. E lá tem Québec, que é quase um outro país, de tradições francesas como a celebração de um Carnaval que coincide com a data do Mardi Gras. Tudo começou em 1894 por ideia de empresários e do primeiro-ministro do Québec (viu só como eles são um mundo à parte, com um chefe de governo só deles?). A ideia era dar uma aquecida no inverno rigoroso, mas a coisa só pegou fogo mesmo depois de 1955. A festa tem mascote próprio, o Bonhomme, que ao pé da letra significa bom homem. Ele lembra mais um boneco Michelin de neve.
Bonhomme, símbolo da folia momesca de Québec – Foto Divulgação
Por razões óbvias, não é um Carnaval de escassez de vestes, pelo contrário. As temperaturas negativas dessa época do ano em Québec exigem fantasia pesada (gorro, cachecol e luvas etc). Além de um castelo de gelo, as atrações da festa giram em torno de atividades como corrida de trenós, descida de escorregador na neve e corrida de canoas no lago congelado.
Corrida de canoa no Rio Saint Laurent congelado – Foto: Divulgação
Desfile de Llamadas (Uruguai)
Tem rainha, alegoria e batucada. No caso, a força do candombe, ritmo uruguaio. O Carnaval de nossos vizinhos começa no fim de de janeiro e vara março. Cerca de 50 dias de festa que, assim como no Brasil, tem raízes negras. Na capital uruguaia há inclusive o Museo del Carnaval, um dos pontos turísticos sugeridos nas nossas dicas de Montevidéu.
Museo del Carnaval, na Ciudad Vieja, em Montevidéu – Foto Divulgação
Carnaval de Aruba
O estilo musical é o calypso, originário de Trinidad. A festa surgiu em Aruba como uma mistura de tradições carnavalescas levadas por britânicos nas décadas de 1930 e 1940 com os clubes sociais característicos dos anos 1920. Em 2024, o país comemora 70 anos do seu Carnaval, o maior evento popular da ilha. Há blocos, incluindo infantis, nas cidades de Oranjestad (a capital) e San Nicolas (área com grafites e galerias).
Quando eu soube que havia mais de 1 língua oficial do Canadá, imaginava que chegaria no país e, em qualquer cidade, os moradores falariam inglês e francês. Não é assim. Ambos são idiomas oficiais, mas isso não significa que todo habitante sabe os 2. E, sim, que cada um é a primeira língua numa região do país. Apenas 17,5% dos canadenses se declararam bilíngues no censo realizado no país em 2011. No mesmo levantamento, 57,8% disseram ter como língua materna o inglês, e 21,7%, o francês.
Essas informações são interessantes para quem pensa em fazer intercâmbio no Canadá, seja em programas de inglês ou cursos de francês. Toronto e Vancouver são os destinos mais procurados por quem faz intercâmbio no Canadá. Maior cidade de língua francesa depois de Paris, Montréal é indicada para estudar os 2 idiomas, pois é comum encontrar lá quem domine ambos.
Inglês ou francês, raramente os 2 idiomas juntos
O inglês é a 1ª língua em praticamente todo o mapa do Canadá. Com uma área 9.985.000 de km², o segundo maior país do mundo tem 10 províncias e 3 territórios, só Québec tem o francês como língua oficial. Embora seja apenas 1 província entre 13 regiões, os 8,390,499 habitantes da província francesa representam quase um quarto da população do Canadá (22,6%), de acordo com os dados de 2018 do governo do país. Entre as províncias do Canadá, Québec é a 2ª mais populosa, atrás apenas de Ontario, com 14.322.757 habitantes.
No restante do país, onde o inglês é o 1º idioma, há comunidades francófonas, como Saint Boniface, bairro de Winnipeg (cidade na província de Manitoba), e diversas espalhadas pela província de Ontario, como Welland, cidade na região de Niagara Falls.
Imigração para o Canadá traz outras línguas
Isso tudo se refere à língua oficial do Canadá, mas, sendo um país formado majoritariamente pela imigração, obviamente idioma de todo o mundo pode ser ouvido entre os habitantes do país. No censo de 2011, um quinto dos canadenses (20%) disseram usaram usar em casa outra língua que não o inglês ou o francês.
Inglês, língua oficial mais falada no Canadá
Em Toronto, maior cidade do Canadá, mais da metade dos habitantes nasceu em outro país. Depois do inglês, língua oficial do Canadá que é a usada lá, os idiomas mais falados em Toronto são espanhol, italiano e filipino, nessa ordem. O francês, para se ter uma ideia, aparece na 13ª posição.
No levantamento de 2011, o número de línguas faladas no país já ultrapassava 200. Do total de canadenses, 17,5% declararam se comunicar em mais de 1 idioma em casa — 11,5% disseram que usavam inglês e outra língua diferente do francês.
Montréal e Ottawa, cidades bilíngues
Como capital do Canadá, Ottawa abriga muitos órgãos públicos. Como os funcionários têm de dominar as 2 línguas oficiais do país, Ottawa é uma cidade de fato bilíngue. Mas basta observar o mapa do Canadá para concluir que talvez os francófonos morem do outro lado do Ottawa River. Apenas um rio separa a cidade na província de Ontario da vizinha Gatineau, na outra margem, já parte da província francesa de Québec.
Por isso, eu costumo dizer que bilíngue, bilíngue mesmo, só Montréal. Maior cidade do Canadá francês, ela tem um agitado Centre-Ville (Downtown), no qual os negócios demandam saber o idioma universal do mundo business: o inglês.
Restaurantes imperdíveis e lugares como o St Lawrence Market, mercado de Toronto (Canadá), fazem da metrópole do Canadá um ótimo destino para quem, como a gente, gosta de saborear outras culturas. Você pode fazer umas comprinhas e experimentar comidas típicas do Canadá, pratos e ingredientes como o xarope de maple (extraído da árvore cuja folha é símbolo do Canadá), as frutas vermelhas (tão comuns quanto saborosas por lá) e o famoso peameal bacon de Toronto, sanduíche servido pela Carousel Bakery no mercado.
Localizado em Old Town, região que deu origem a Toronto, o St Lawrence Market foi aberto em 1803 como principal mercado público da cidade. Hoje, superados mais de dois séculos – e um incêndio que o arrasou por completo em 1849 –, o St Lawrence ampliou sua oferta de produtos, acrescentando pitadas de artesanato e de programação cultural ao comércio de comida fresca e local. Dá até para trazer algum souvenir de viagem.
Como é o mercado público de Toronto
O St Lawrence Market é um complexo composto por 3 partes: o South Market, o North Market e o St Lawrence Hall. A mais conhecida, no entanto, é a primeira, um espaço recheado com cerca de 120 comerciantes de produtos trazidos, em sua maioria, da região sul de Ontário. Lá estão ingredientes que você encontrará na composição de pratos dos principais restaurantes de Toronto. Também há lojas de artesanato e roupas, padarias e docerias.
Prédio histórico do St Lawrence – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
Acrescente a essa receita de sucesso o fato de que, na feira realizada no North Market, o visitante pode comprar, comer e conversar diretamente com os produtores rurais. Seguindo uma tradição de 200 anos, esse farmer’s market funciona somente aos sábados, dia em que os produtores vendem seus queijos, frutas, verduras, legumes e carnes.
Localizado na King Street com a Jarvis Street, o St Lawrence Hall é um edifício histórico de 1850, restaurado em 1967. Hoje é um espaço usado para eventos sociais, corporativos e shows.
O que comprar e comer no St Lawrence Market
Nenhum turista vai ao St Lawrence fazer a feira da semana, evidentemente. A visita vale para conhecer e provar produtos e ingredientes vendidos por lá, entre eles algumas comidas típicas do Canadá.
Na hora de escolher o que comer no St Lawrence Market, todos os caminhos apontam para a Carousel Bakery, que serve o melhor peameal bacon de Toronto: um pornográfico sanduíche de bacon de lombo de porco envolto em uma camada de farinha de milho (originalmente, a farinha era de ervilha, daí o ‘pea’ do nome). Acrescente molho de mostarda com mel, fica delicioso.
Lojas de queijo: que delícia – Foto: Destination Canada
A Olympic Cheese Mart tem sua especialidade no nome: desde 1958 vende queijos. Entre eles, cerca de 600 produzidos tanto no Canadá quanto em outros países como Inglaterra, Holanda e Nova Zelândia.
No South Market, além dos boxes que ocupam os pisos principal e inferior, há restaurantes para quem quer fazer uma boquinha. E pode ser logo a primeira refeição do dia, já que o mercado abre no fim da madrugada. Quebre o jejum com café acompanhado de bagel quentinho da St Urbain Bagels ou da Future Bakery.
No andar de baixo, na Eve’s Temptations, tortinhas de framboesa ou mirtilo são a pedida para os loucos por frutas vermelhas, como eu. Se você prefere um sabor mais familiar, experimente a versão local dos pastéis de Belém, doce típico de Portugal apreciado por muitos brasileiros, também como eu. No mercado da cidade composta por culturas diferentes, encontra-se um pouco de tudo.
Além do artesanato vendido regularmente no St Lawrence Market, da Páscoa ao Thanksgiving no Canadá (em outubro, data diferente do americano) é realizado o Arts in the Market. Nesse período, artistas, designers e artesãos ocupam o entorno do mercado com barracas para exibir e vender suas peças.
No segundo piso do South Market, funciona a Market Gallery, centro cultural com exposições relacionadas ao desenvolvimento da cidade de Toronto. Os cerca de 2.600 trabalhos, incluindo pinturas e fotografias, datam do meio do século 19 até os dias atuais. Esse espaço abrigou a câmara municipal de Toronto de 1845 a 1899.
Galeria no segundo piso do mercado, em Toronto – Foto: Divulgação
Se for sábado, caminhe até o North Market, para encontrar os fazendeiros do sul de Ontário e seus produtos vindos diretamente do canteiro no farmer’s market de Toronto.
VALE SABER
Endereço: South Market: 92- 95 Front Street East North Market: 125 The Esplanade. St Lawrence Hall: 157 King St East
Transporte: O St Lawrence Market fica bem perto da Union Station, estação central da cidade, que conecta metrô, trens da Via Rail e UP Express (trem para o aeroporto). Basta caminhar pela Front Street, passando em frente ao Hockey Hall of Fame, museu do hóquei, e ao Gooderham Building, prédio histórico cujo formato acompanha a forma estreita da sua esquina
Horário: South Market: de terça a sexta, das 9 às 19 horas. Market Gallery: de quarta a sábado, das 11 às 16 horas. North Market: sábado (farmer’s market), das 5 às 15 horas.
Em Vancouver, se visita um outro Canadá. A começar pelo clima (sem as montanhas de neve do inverno canadense em outras regiões, porém com mais chuva) e pelo horário (determinado por vários fusos mais ao oeste). A cidade fica no extremo oposto do país, em relação a Toronto ou Montréal.
O alto custo de vida local é bem conhecido pelos brasileiros nos episódios do programa televisivo Ame-a ou Deixa-a Vancouver. Mas também ocupa com frequência os primeiros lugares nos rankings que avaliam as cidades com a melhor qualidade de vida: ostenta a 3ª melhor posição no mundo e 1ª nas Américas, segundo o levantamento de 2019 da consultoria Mercer. Mérito de unir na dose certa os sinais de modernidade que caracterizam uma metrópole com toda a beleza natural que a cerca. Vancouver parece ter brotado em meio às baías formadas a partir do Pacífico, com as montanhas na moldura, ao norte.
Berço da organização não governamental Greenpeace, criada em 1971, o maior município da província de British Columbia pretende consolidar a condição de cidade mais verde do planeta até 2020. Some-se a esse plano, o esforço contínuo de resgatar o passado e o legado das Primeiras Nações, os povos nativos do Canadá. À cultura dos ancestrais dessa região acrescente influências trazidas por pessoas de vários cantos do mundo (muitos, muitos orientais) e você reconhecerá em Vancouver o traço básico da identidade de gente canadense: a diversidade.
Confira abaixo o que fazer e onde ficar em Vancouver, além de restaurantes, compras, clima, eventos, transporte e destinos para um roteiro combinado. Nossa série com sugestões de guia de viagem traz informações grátis e completas para você se planejar uma viagem internacional ou nacional.
GUIA DE VIAGEM | VANCOUVER
pontos turísticos
Cerca de 30 minutos de deslocamento separam uma ida à praia de uma descida da montanha sobre esquis. A natureza chama o visitante para a rua o ano todo. Entre os pontos turítiscos de Vancouver, o Stanley Park é destino obrigatório, seja para uma caminhada entre as árvores, um piquenique ou uma pedalada pelos quase 9 km de ciclovia que contornam sua extensão. O 3º maior parque urbano das Américas abriga um campo de golfe, praias como English Bay e ainda o Vancouver Aquarium, casa de cerca de 70.000 espécies marinhas.
A 10 minutos do aquário estão os coloridos totens, símbolos famosos da arte das Primeiras Nações do Canadá. Para conhecer mais sobre os primeiros habitantes dessa região do país, visite o Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia. Se arte for de seu interesse, não deixe de conferir a Vancouver Art Gallery e seu acervo de 10.000 peças. Antes da viagem, você pode garantir ingressos de atrações e passeios em Vancouver.
Para mais vida ao ar livre, siga em direção a North Vancouver e encare os 70 m de altura da Capilano Suspension Bridge. A ponte suspensa sobre o Capilano River e o mirante com chão de vidro à beira do precipício (Cliffwalk) são de tirar o fôlego. Mais 10 minutos de carro e você chega à Grouse Mountain. Alcance os 1.250 m do topo dessa montanha a bordo do Skyride. No inverno, a região é procurada pelos praticantes de esqui e por gente que curte patinação no gelo e snowshoeing.
Tirolesa, parapente e observação de ursos pardos são atividades típicas do verão lá no alto. Em terra firme, são as praias que ganham vida na estação mais quente do ano, sendo Kitsilano uma das mais badaladas, com uma piscina pública de água salgada e muito espaço para praticar esportes, de vôlei de praia a skate.
Os passeios de balsa por False Creek revelam Vancouver sob outra perspectiva, a partir das baías que cercam a cidade. Na primavera, explore cores e cheiros no Bloedel Conservatory, no Van Dusen Botanical Garden e no Dr. Sun Yat-Sen, o maior jardim em estilo chinês fora do país asiático, em Chinatown, vizinha ao charmoso bairro de Gastown. É lá que a cidade foi fundada e onde fica o famoso relógio a vapor que apita a cada 15 minutos e um dos ícone mais fotografados em Vancouver.
Canada Place e a baía – Foto: Fairmont Pacific Rim/Tourism Vancouver/DivulgaçãoAquário de Vancouver – Foto: @ComoViaja
HOTÉIS
Para escolher entre os hotéis em Vancouver, considere o fato de que o agito está no Centro (Downtown). Ao olhar o mapa dessa região, pense nele como um relógio, tal como o que apita em Gastown. Desse modo, os quartos de hora representam os principais bairros da cidade: Gastown (onde Vancouver nasceu) equivaleria a 3 da tarde; Yaletown (área chique e hipster) poderia ser visualizada como 6 horas; West End (região de fronteira com o Stanley Park) ocuparia as 9 horas; Coal Harbour (parada de cruzeiros) fecharia a volta desse ponteiro imaginário na casa das 12 badaladas.
Ou seja, dentro dessa área desenhada, está bem localizado em relação a lojas, restaurantes, parques públicos e pontos turísticos de Vancouver. Na extensão de frente para a baía, o Fairmont Waterfront e o Fairmont Pacific Rim oferecem linda vista e ainda ficam a uma curta caminhada de lugares como o Canada Place (centro de convenções), o Fly Over Canada (simulador de voo 4D) e da instagramável pira olímpica, símbolo dos Jogos de Inverno de 2010. O Opus Hotel (com pegada boutique, na medida para casais) e o YWCA Hotel (bom custo-benefício para famílias) convivem harmoniosamente na descolada Yaletown, próximos a estações de metrô e à Robson Street, a rua das compras.
Ícone de West End, o Sylvia Hotel está de frente para a English Bay, a 2 minutos a pé do Stanley Park. Na mesma região, o Times Square Suites é uma experiência de hospedagem diferente. Seus apartamentos estão equipados com cozinha completa e lareira a gás, e o rooftop permite enxergar as montanhas ao norte. Com decoração que remete aos povos nativos que habitavam Vancouver, o Skwachàys Lodge é uma opção colada ao circuito gastronômico de Gastown e a menos de 5 minutos do jardim de Chinatown.
Fresco, local e sazonal é o lema da culinária nos restaurantes em Vancouver. Frutos do mar, vegetais e carne animal formam a base de produtos presentes nas muitas vertentes gastronômicas espalhadas pela cidade. Em Gastown há restaurantes badalados como o Saly Tasting Room (que só usa ingredientes da Costa Oeste) e casuais da linha do Ask for Luigi, que prepara pasta e dispensa reserva.
Para quem gosta de combinar pratos e porções com cervejas artesanais, The Belgard Kitchen é uma alternativa dentro do bairro mais antigo da cidade. Pertinho dali, já no limite com Chinatown, o Sai Woo e o Mamie Taylor’s são exemplos da nova cozinha asiática, enquanto o Floata ainda serve frutos do mar ao estilo tradicional Hong Kong.
A variedade de culturas nos restaurantes em Vancouver possibilita provar sabores de várias partes do mundo apenas trocando de calçada. E a região da The Drive é uma espécie de Disney em matéria de comida. Tem culinária etíope, jamaicana, grega, turca e, principalmente, italiana, já que a Little Italy de Vancouver fica neste que é o pedaço mais multicultural da cidade.
Cruze a baía, coma sem culpa até fartar-se com o que há de mais fresco (de caranguejo a hambúrguer de bisão) nos cerca de 70 restaurantes do mercado público de Granville Island. De carro, a 5 minutos dali, ouse provar pratos típicos das Primeiras Nações no Salmon’n Bannock Bistro. Ou procure por Mr. Bannock, primeiro food truck especializado em pratos indígenas e um dos 100 pontos de comida de rua espalhados pela cidade.
Considerada por muitos como a capital gastronômica do Canadá, Vancouver também é reconhecida por ser boa de copo graças às cerca de 270 vinícolas da província de British Columbia. É possível sentar-se em bares especializados em servir taças, de Chardonnay a Zweigelt. Em Kitsilano, o Boathouse Restaurant harmoniza alguns varietais com um menu formado predominantemente por pescados.
A região da Main Street é reduto dos cervejeiros, hipsters ou não. Sozinho ou em tours guiados, percorra os bares das principais fábricas artesanais, como 33 Acres, Brassneck e Main Street Brewing Company. Para tomar drinks, dançar e ver shows ao vivo, siga para Granville Street, corredor que corta Vancouver por 3 km, onde os letreiros iluminados atraem os mais jovens para bares e clubes noturnos, especialmente nos fins de semana. Gastown e Yaletown fisgam casais e um público que prefere harmonizar coquetéis e bom papo.
compras
Robson Street é o circuito comercial mais conhecido. Reúne a gigante americana Nordstrom (no shopping Pacific Center) e a sofisticada Holt Renfrew (várias grifes internacionais em um só endereço), além de lojas de produtos de beleza e esportivos (a Lululemon vende tudo para quem quer manter a forma).
Gastown é lugar de looks originais e ateliês de artesanato. Livros, discos e achados de outros cantos do mundo (da Itália, por exemplo) são o forte da Commercial Drive — para os locais, apenas The Drive. Já Yaletown é o destino para produtos exclusivos, galerias de arte e a moda que não é feita em escala industrial. Artigos vintage e peças indie atraem compradores para o trecho sul da Main Street.
No McArthur Glen Designer Outlet, renomadas marcas (Hugo Boss, Calvin Klein, Gap, J.Crew, entre outras) oferecem descontos de 30 a 70%. Tem praça de alimentação, vagas de estacionamento aos montes e conexão gratuita de trem com o aeroporto de Vancouver, a apenas 3 minutos do outlet.
TRANSPORTE
O aeroporto de Vancouver fica a 25 minutos do centro da cidade. Táxis oficiais ficam localizados no 2º piso da área de desembarque. Há trens que ligam o aeroporto e partem a cada 7 minutos rumo à região central. Se for esticar pelas estradas de British Columbia, vale investir no aluguel de carro para seguir viagem depois.
Dentro da cidade, o quadriculado formado pelas ruas facilita na localização e na locomoção por meio de transporte público. As vias tranquilas de West End e a orla em Coal Harbour pedem uma caminhada a pé. Se cansar, suba num ônibus. Muitas linhas atravessam de ponta a ponta as principais vias da cidade. Sobram rotas para o uso de bicicleta em Vancouver. Escolha se deseja compartilhar, alugar ou subir na magrela em tours guiados.
Cercada por água, Vancouver também pode ser conhecida com o popular Aquabus. O táxi aquático de Vancouver liga 8 pontos, entre eles Yaletown e Granville Island.
visto
Veja o passo a passo para tirar seu visto canadense, pois o país exige esse documento de viajantes brasileiros. Se você esteve no Canadá ou nos Estados Unidos nos últimos 10 anos, pode pedir uma eTA Canada, autorização eletrônica de viagem, caso sua chegada ao país seja de avião. Desde maio de 2017, quando foi lançada essa modalidade, já foram emitidas em torno de 300.000 eTAs para brasileiros, segundo informação do Consulado do Canadá em São Paulo. A autorização eletrônica é bem mais barata e menos burocrática do que o processo de visto.
MOEDA
Compre dólar canadense para levar moeda estrangeira — a cotação costuma ser mais baixa que a do americano. Hotéis e restaurantes em Vancouver aceitam cartões, especialmente Visa e Master. Caixas eletrônicos (ATM) estão por toda a cidade. Gorjetas: nos restaurantes, deixe de 15% a 20% do total da conta, dê entre 2 e 5 dólares canadenses por mala ao carregador durante a hospedagem e acrescente entre 10 e 20% ao valor da corrida de táxi.
CLIMA
Junho, Julho e Agosto são os meses mais quentes — manhãs acima dos 20° C e tardes mais frescas. De janeiro a março prepare-se para um inverno de temperatura oscilando entre 0 e 5°C. Raramente neva, mas Nathalia já pegou a cidade com gelo em 2016 e nevou muito neste inverno de 2019. O que ocorre muito por lá é chuva, que deu à cidade o apelido de ‘raincouver’. Chove durante o ano todo, especialmente em novembro (média de 200 mm).
EVENTOS
Gastronomia em Vancouver é celebrada em eventos como o festival Dine Out – Foto: Vision Event Photography/Tourism Vancouver/Divulgação
A boa mesa é celebrada em dois festivais realizados no início do ano: em janeiro, tem o Dine Out (com destaque para menus de 3 pratos a preços fixos em diversos restaurantes da cidade); entre fevereiro e março é tempo de Vancouver Wine Festival, que há 4 décadas celebra o vinho de British Columbia e de outros países. Com duração de 2 anos, a Bienal de Arte transforma espaços públicos em uma galeria a céu aberto — brasileiros como OsGemeos estão entre os artistas convidados.
Há 30 anos, montagens teatrais e eventos dedicados a Shakespeare em plena praia são o mote do festival Bard on the Beach, de junho a setembro. O verão também reserva espaço para a música em eventos como o Vancouver Jazz Festival (junho) e Folk Music Festival (julho). No fim do ano, além do tradicional mercado de Natal de Vancouver perto da pira olímpica, o Canyon Lights deixa brilhando a Ponte Capilano com as luzes de Natal, juntamente com a iluminação do parque ao redor.
MAIS DESTINOS
Uma bonita viagem de carro é percorrer a rota cênica Sea to Sky, de Vancouver (no nível do Oceano Pacífico) a Whistler (distante 120 km, nas montanhas, a 670 metros de altitude). O principal destino de esqui no Canadá também encanta sem neve, pela paisagem e pelo que há além do esqui. O destino fica nas Montanhas Costeiras de British Columbia. Para ir mais longe e mais alto, siga rumo às Montanhas Rochosas, com paradas em Jasper, Banff e Lake Louise, cidades da vizinha província de Alberta. Há também passeios em Jasper e outros pela natureza da região.
Se a ideia for explorar a região ao nível do mar, Vancouver Island reúne destinos de perfis diversos: da bela Victoria (florida capital da província) à meca do surfe Tofino, passando por Nanaimo, lugar de origem que também empresta nome a um doce entre as comidas típicas do Canadá. Em passeios de ferry, é possível conhecer a costa norte, Nanaimo e Victoria, entre outros lugares. Dá ainda para embarcar num cruzeiro em Vancouver, com rotas que vão até o Alasca e Seattle. A cidade americana, a 230 km, também é destino para uma esticada.
Escolher onde ficar em Vancouver depende do que você prefere ter por perto no bairro. Grande parte da acomodações fica em Downtown, num perímetro ora um pouco mais para lá ou para cá dos cartões postais e dos principais pontos turísticos de Vancouver, a terceira maior cidade do Canadá. É nesse miolo que rola de tudo um pouco, às vezes até altas horas, como na agitada Granville Street.
Território das finanças e do entretenimento, Downtown une o Loden Hotel (o preferido entre os viajantes do Tripadvisor), a elegância do L’Hermitage Hotel, o luxo do Fairmont Hotel Vancouver e a praticidade do YMCA (bom custo-benefício, com quartos cheios de camas, ideal para grandes grupos). Bem na Robson Street, o Barclay Hotel também é bem localizado, assim como o Sheraton Vancouver Wall Centre.
Para famílias numerosas ou viajantes que vão passar muito tempo na cidade, é sempre uma alternativa ficar em hospedagens que oferecem cozinhas coletivas ou individuais, casos do Lord Stanley Suites on the Park, com vista para o Stanley Park, e do Rosedale on Robson Suite, entre Yaletown e a região dos estádios de Vancouver. Equipadas com fogão, geladeira, pia e utensílios para preparar e servir, acredite, algumas dessas kitnets são maiores do que as de muitos lançamentos imobiliários no Brasil.
Entre acomodações de padrão internacional, flats e charmosos hotéis-boutique, os hotéis de Vancouver também têm espaços para viver experiências únicas. De temática aborígene, o Skwachàys Lodge fica no entroncamento de Chinatown com Gastown, o lugar onde fica a Vancouver da época da fundação da cidade. No mesmo bairro, colado ao famoso relógio que apita, o Victorian Hotel foi erguido no século 19.
Com quarteirões residenciais e tendo o Stanley Park como quintal, o bairro de West End guarda pérolas – The Sylvia Hotel e Times Square Suites são achados em meio a casas e prédios de apartamentos. Na vizinha área de Coal Harbour, a poucos passos dos cafés e das lojas na orla turística, símbolos da hotelaria de alto padrão, como o Hyatt Regency Vancouver e o Fairmont Pacific Rim, oferecem mil comodidades e a proximidade ao Canada Place, com sua visão privilegiada da baía.
Como ocorre em outras listas que elaboramos no Como Viaja – entre elas, a de onde ficar em Toronto –, a seleção abaixo é constantemente atualizada e inclui apenas sugestões bem avaliadas por viajantes nos sites de reserva. Também é possível buscar e filtrar hotéis em Vancouver na Booking.
Hotéis em Vancouver: Gastown
Vancouver nasceu aqui, em 1867. Muita coisa mudou (para melhor) desde que John Gassy Deighton abriu sua taverna neste pedaço da cidade. Para saborear a renomada gastronomia de Vancouver é preciso conhecer Gastown. E não deixar de testemunhar o apito do relógio a vapor que fica na Water Street, rua permeada de edifícios vitorianos. Tão interessante quanto percorrer o passado da cidade é admirá-la do alto, subindo os 167 metros do Vancouver Lookout, torre que oferece visão panorâmica de 360°.
Victorian Hotel
A arquitetura de tijolinho à mostra não esconde que o Victorian Hotel vem de longe, mais precisamente de 1898. Pequenos e de estilo vitoriano, seus 47 quartos são equipados com camas king ou queen, mas só alguns deles são suítes. Quem se hospeda nos Euro-Rooms compartilha um banheiro completo com outros dois quartos da mesma categoria, que possuem pia interna. O hotel está a 350 metros do famoso relógio de Gastown.
Skwachàys Lodge
De um projeto que envolveu designers renomados e artistas indígenas nasceu o Skwachàys Lodge, primeiro hotel boutique de temática aborígene. Quartos e suítes são decorados com peças e pinturas que remetem aos povos que primeiro habitaram o Canadá. Colado ao portal de Chinatown, na fronteira do bairro chinês com Gastown, o hotel tem ainda uma galeria de arte que funciona no hall de entrada.
Hotel em Gastown: Skwachays Lodge – Foto: Craig Minielly/Aura Photographics/Divulgação
Hotéis em Vancouver: Yaletown
Da série bairros revitalizados mundo afora. Velhos armazéns de tijolinho ganharam vida nova em Yaletown, onde os cafés e restaurantes descolados se intercalam com lojas de artigos diferentões. Dois parques estão localizados no bairro e são perfeitos para uma caminhada ou passeio em duas rodas com a enseada de False Creek diante dos olhos. Diversão noturna inclui bares e lugares para dançar.
YWCA Hotel Vancouver
Em meio a uma reforma com término previsto para junho de 2020, o YWCA Hotel Vancouver segue em funcionamento. É uma opção para orçamentos mais curtos, especialmente se estiver em família. O hotel tem quartos que acomodam de 1 até 5 viajantes, sendo que o banheiro é privativo em algumas unidades. Diária não inclui café da manhã, porém há 3 bancadas de cozinha, com fogão, pia e utensílios para fazer refeições, tudo de uso coletivo.
Hotel com cozinha em Vancouver: YWCA – Foto: Tourism Vancouver/Divulgação
Opus Hotel
Elegante e descoladérrimo, o Opus Hotel tem iPad em todos os 96 quartos, alguns deles com terraços e vista para Yaletown. Nem 40 passos separam este hotel boutique do metrô. Hospede-se e mate de inveja seus amiguinhos trendy.
Rosedale on Robson Suite Hotel
No limite de Yaletown com o distrito dos esportes em Vancouver (BC Place Stadium e Rogers Arena), o Rosedale on Robson Suite Hotel tem pequenas e equipadas cozinhas em todos os seus quartos e suítes. Coletiva, a lavanderia possui máquinas que funcionam à base de moedas. Com piscina coberta e jacuzzi, o hotel oferece pacotes para quem deseja assistir a um jogo do Vancouver Canucks, time da liga de hóquei profissional (NHL).
Hotel BLU
Práticas sustentáveis e tecnológicas colocam o Hotel BLU na vanguarda dos hotéis de Vancouver. Estação de carregamento de carros elétricos, wifi ou internet via fio de fibra ótica, smart tv e tomadas USB na cabeceira da cama estão entre as facilidades presentes em quartos e suítes, todos revestidos com piso de madeira. Destaque para o Roxy, assistente virtual que permite ao hóspede fazer reservas em restaurantes e espetáculos, solicitar serviços e informações do hotel sem ter de recorrer ao lobby.
The Douglas, Autograph Collection
Inaugurado em 2018, The Douglas, Autograph Collection é um hotel-conceito localizado dentro do Parq Vancouver — empreendimento que engloba cassino, restaurantes e bares e spa. Todos os 188 apartamentos (10 deles são duplex) apresentam camas king ou queen, amenities Aesop (by Natura), ar condicionado e janelas que vão do chão ao teto, ora com vista para o verde do parque, ora para o BC Place (fica a 300 metros do hotel). Um parque natural situado no 6º andar conecta The Douglas ao outro hotel de luxo do complexo de entretenimento, o JW Marriott.
JW Marriott Parq Vancouver
Quartos que procuram deixar seus hóspedes como se estivessem em casa: cama espaçosa, janela do chão ao teto revelando a orla e a cidade, máquina de café Illy e smart TV são facilidades encontradas no JW Marriott Parq Vancouver. Próximo da Rogers Arena, casa do time de hóquei Vancouver Canucks, este cinco-estrelas mantém spa com solário e jacuzzi no rooftop, além de conexão com restaurantes de classe internacional e com o cassino que compõem o centro de entretenimento Parq Vancouver, do qual o hotel the Douglas também faz parte.
Hotéis em Vancouver: Centro
Granville Street é uma extensa rua que corta Downtown ao meio, da região do Waterfront à Granville Island. No coração de Vancouver, a principal artéria pulsa especialmente a partir do entardecer por conta de seus bares, casas de shows e clubes noturnos. Na Granville Street fica também o Pacific Centre, grande shopping da cidade. Os principais hotéis da região estão localizados em ruas e avenidas paralelas.
L’Hermitage Hotel
Número 1 entre 92 hotéis de Vancouver avaliados por viajante no site TripAdvisor, o L’Hermitage Hotel é uma elegante opção localizada no miolo do centro de compras e negócios de Vancouver. A 300 metros do hotel, a estação de Skytrain conecta o turista com alguns dos principais pontos turísticos da cidade. Possui 60 luxuosos quartos que incluem máquina de Nespresso, wifi e banheiro revestido em mármore italiano. Ícone entre os food trucks de Vancouver (e aprovado pelo crítico Anthony Bourdain), o famoso Japadog tem uma unidade a cerca de 400 metros do hotel, na Robson Street.
EXchange Hotel Vancouver
No local onde já funcionou a antiga bolsa de valores da cidade, o EXchange Hotel Vancouver é para hóspedes exigentes em matéria de conforto e sofisticação. Seus quartos possuem camas king, TV tela plana de 50 polegadas, banheiro com piso aquecido e amenities L’Occitane. Próximo a lojas de luxo e a uma curta caminhada da orla.
The St. Regis Hotel
Todos os quartos do The St. Regis Hotel primam pela sobriedade em sua decoração, que sempre oferece uma espaçosa mesa de trabalho. Diária inclui café da manhã, chamadas de telefone locais e internacionais e passes diários para o Steve Nash Sports Club (academia do astro canadense que jogou na NBA). O agito noturno da Granville Street está a 5 minutos.
Four Seasons Hotel Vancouver
Conectado com o Pacific Centre Mall, o Four Seasons Hotel Vancouver é ainda cercado de boas opções de compras e restaurantes. Cama king e janelões estão presentes em todas as suítes, que têm banheiro em mármore. Piscina aquecida, bar e restaurante especializado em frutos do mar são outros pontos de destaque do hotel, a 5 minutos de carro de Granville Island.
Rosewood Hotel Georgia
Ícone dos anos 1920, recebeu de Katharine Hepburn e Frank Sinatra aos Rolling Stones. Modernizados, os 156 quartos do Rosewood Hotel Georgia são sóbrios e luxuosos, com camas grandes. Prove os exclusivos coquetéis do Prohibition Bar antes de jantar no Hawksworth, de menu canadense contemporâneo. O hotel é vizinho da Art Gallery Vancouver e está a um quarteirão da Robson Street, circuito de compras obrigatório da cidade.
Rosewood Hotel Georgia em Vancouver – Foto: Canadian Tourism Commission/Divulgação
Wedgewood Hotel & Spa
Membro da associação de hotéis de luxo Relais & Chateaux, o Wedgewood Hotel & Spa é um cinco-estrelas de almanaque, com muita madeira, mobiliários estofados e todo acarpetado. Premiado, seu spa oferece ampla gama de tratamentos à base de produtos naturais. Com pratos e ambiente que celebram a alegria do deus grego do vinho, o restaurante Bacchus é igualmente prestigiado.
Fairmont Hotel Vancouver
Encastelado no centro da cidade, o Fairmont Hotel Vancouver completou 80 anos em 2019, renovando todos os 507 quartos, capazes de acomodar famílias de até 4 pessoas — com ou sem animalzinho de estimação, bem-vindo neste hotel pet-friendly. Sessões de yoga e pilates são oferecidas pelo Sitka Physio & Wellness, cuja academia está à disposição dos hóspedes durante 24 horas. O hotel ocupa um quarteirão inteiro e tem uma de suas saídas voltadas para a Art Gallery Vancouver.
Best Western Plus Chateau Granville Hotel & Suites Conference Center
Destacado pelos viajantes por ter boa relação custo-benefício, o Best Western Plus Chateau Granville Hotel & Suites Conference Center atende com conforto às famílias de grande porte, pois tem suítes equipadas com camas box, microondas e geladeira. Em 2019, renovou suítes e áreas comuns do hotel, localizado a 5 minutos a pé de Yaletown, onde estão bares, lojas e restaurantes descolados.
Auberge Vancouver Hotel
Também entregou uma renovação dos quartos em 2019. Algumas suítes do Auberge Vancouver Hotel. reservam a bela visão da orla e das montanhas. Próximo ao terminal de cruzeiros e do icônico relógio de Gastown. Hotel com piscina coberta de 25 metros e academia de ginástica grande.
Hotéis em Vancouver: porto de cruzeiros
Região que fica de frente para o Porto de Vancouver, ela se estende do Canada Place e da estação das balsas e segue a oeste até o Stanley Park. Ao norte, está delimitada pela West George Avenue. O mercado de Natal inunda de barracas essa área, onde também são organizadas as festividades de 1º de julho (Dia do Canadá) e de Ano Novo — ambas com grande queima de fogos. Ao longo do calçadão há cafés informais e lojinhas, além da atração FlyOver Canada, simulador 4D que sobrevoa os principais pontos turísticos do país.
Fairmont Waterfront
Para que os hóspedes possam admirar o visual do mar e das montanhas, cada quarto do Fairmont Waterfront tem janelas do chão ao teto. O charme da vista panorâmica estão presentes na área da piscina aquecida ao ar livre e no restaurante ARC, que valoriza ingredientes locais. O hotel tem conexão com o centro de convenções de Vancouver e com o terminal de cruzeiros da cidade.
Fairmont Pacific Rim
Quartos elegantemente decorados, munidos de facilidades tecnológicas e com mimos para hóspedes são marca registrada do Fairmont Pacific Rim. Com as águas da baía à frente, o hotel reserva terraço ao ar livre e cápsulas de meditação no Willow Stream Spa, além de alta gastronomia em quatro ambientes do Botanist, novo e badalado restaurante de Vancouver.
Hyatt Regency Vancouver
Hospedar-se no Hyatt Regency Vancouver é como sentir-se no centro do universo. O hotel fica na Burrard Street, uma das principais vias da cidade, com todo o tipo de serviço e entretenimento sempre a poucos passos de distância. Com decoração urbana, seus 644 quartos oferecem camas king, dock station para iPod e wifi. O parada do shuttle que leva turistas para a cidade de Whistler fica bem na porta do hotel.
Pinnacle Hotel Harbourfront
O Pinnacle Hotel Harbourfront oferece tratamento especial a quem viaja com seu bichinho de estimação, o que inclui caminha, tigelinhas de comida e tudo mais para deixá-lo como se estivesse em casa. É possível explorar a orla com algumas das bicicletas que o hotel deixa à disposição dos hóspedes.
Vancouver Marriott Pinnacle Downtown Hotel
Localizado a 5 minutos a pé do waterfront, o Vancouver Marriott Pinnacle Downtown Hotel tem suítes com vista panorâmica desta região da cidade. Com 31 andares, dá até para enxergar as montanhas ao norte. Animais são super bem-vindos por aqui. Restaurantes, piscina e wifi estão à disposição dos hóspedes.
Coast Coal Harbour Vancouver Hotel by APA
Próximo ao Stanley Park e com harbourfront para percorrer e curtir seus restaurantes, lojas e cafeterias, o Coast Coal Harbour Vancouver Hotel by APA mantém comodidades inusitadas em suas suítes, como o assento com ducha higiênica elétrica acoplada. Neste hotel da rede japonesa APA os quartos têm janelas altas com vista panorâmica, acesso à internet sem fio, docks para iPhone e iPad e TV de 55 polegadas.
The Westin Bayshore Vancouver
Mais próximo da baía só se fosse dentro da água. No lado mais a oeste de Coal Harbour, The Westin Bayshore Vancouver é opção de hospedagem situada a 10 minutos a pé do Stanley Park. Pet friendly, este hotel tem piscina, academia de ginástica, spa e 2 restaurantes.
Loden Vancouver
Luxo elevado ao cubo neste hotel boutique premiado diversas vezes em 2018. Há 77 quartos no Loden Vancouver, localizado a 5 minutos do paraíso das lojas, a Robson Street. A culinária francesa é a base do Tableau Bar e Bistro, principal restaurante do hotel. Entre os tratamentos disponíveis no Loden Spa está a sauna de infravermelho. Algumas suítes têm piso antialérgico, coisa rara em hotéis de Vancouver.
Trump International Hotel & Tower Vancouver
O Trump International Hotel & Tower Vancouver ocupa uma sinuosa torre de 69 metros de altura, localizada na fronteira do Coal Harbour com o bairro vizinho, West End — mas sem muro para separá-los. Próximo ao centro financeiro da cidade, este luxuoso cinco-estrelas é um dos raros hotéis com piso de madeira nos quartos. The Spa by Ivanka Trump ocupa generosos 5.000 m² e o Champagne Lounge + Crudo Bar se intitula dono dos melhores rótulos e coquetéis de toda a cidade.
Hotéis em Vancouver: West End
Região perto do Stanley Park (e do Vancouver Aquarium, consequentemente). O perímetro está delimitado pela English Bay, pelo Stanley Park e pelas ruas Robson e Granville. Some-se a esse quadrilátero a Davie Village, cena gay da cidade e onde se concentram vários clubes noturnos. West End é convidativa aos passeios de bike e também a se largar nas praias. Há restaurantes que servem comida de diferentes partes do mundo na Denman Street.
Shangri-La Hotel Vancouver
Certificado pelo site de avaliações TripAdvisor por conta da alta qualidade de seus serviços e infraestrutura, o Shangri-La Hotel Vancouver tem 119 suítes, todas com banheiro em mármore e metade delas com varandas individuais. Com 2 restaurantes e 1 bar, o hotel oferece academia de ginástica 24 horas, piscina ao ar livre e um spa, o CHI. Fica a 3 quadras da orla de Vancouver.
Times Square Suites Hotel
No encontro das ruas Robson e Denman, o Times Square Suites Hotel é um conjunto de pequenos apartamentos equipados com quarto individual, sala de estar com sofá-cama, cozinha, lavanderia, lareira, TV a cabo, ar e varanda. Indicado para famílias ou viajantes que vão permanecer por longos períodos na cidade. Tudo isso a cerca de 5 minutos do Stanley Park, pulmão de Vancouver.
Lord Stanley Suites on The Park
Quarto com vista panorâmica do Stanley Park e das montanhas ao norte, infraestrutura de cozinha, máquinas de lavar e secar roupa, varanda privativa. Atributos do Lord Stanley Suites on the Park, que ainda oferece academia de ginástica, sauna seca e café da manhã de cortesia servido 7 dias por semana. Dica: suítes remodeladas são revestidas com piso de madeira.
The Sylvia Hotel
Para quem prefere evitar a agitação de Downtown, o Sylvia Hotel é uma saída. Em frente a English Bay, com o Stanley Park quase como um quintal, este hotel erguido em 1912 é um old school que tem restaurante próprio e quartos acarpetados, com cama queen e cozinha em 2 de suas suítes.
Hotel perto do Stanley Park e da English Bay: The Sylvia – Foto: Nelson Mouellic/Tourism Vancouver/Divulgação
Best Western Plus Sand
A menos de 5 minutos da English Bay, o Best Western Plus Sand foi outro que passou por reforma em 2019. De categorias premium e standard, seus quartos dispõem de acesso sem fio à internet, ar e minibar. The Park é um gastrobar que funciona no térreo enquanto Bayside Lounge é um espaço para beber coquetéis e admirar a visão panorâmica do oceano.
The Sutton Place Hotel Vancouver
Pertinho da Art Gallery Vancouver, o Sutton Place Hotel é um cinco-estrelas antigo, com decoração e estilo que dão a ele uma cara mais europeia. Especializado em frutos do mar, o restaurante Boulevard Kitchen & Oyster Bar serve vinhos de British Columbia, que também podem comprados no Sutton Place Wine Merchant. O hotel aceita pets, tem piscina coberta e conta com o Vida Spa, para quem não dispensa mimos e cuidados especiais.
Blue Horizon Hotel
Quartos amplos e com varanda são trunfos do Blue Horizon Hotel, localizado na Robson Street, ideal para quem gosta de ir às compras. Equipado com pequena sala de ginástica, sauna e piscina, o hotel está a 5 minutos de carro da English Bay, de onde se tem uma visão privilegiada do pôr do sol em Vancouver.
Carmana Plaza
Indicado ao viajante de negócios, o Carmana Plaza reformou suas suítes standards em 2017. Todos os quartos têm piso de madeira, cama queen – ou duas de solteiro – e cozinha completa. Academia de ginástica e lavanderia self-service 24 horas (máquinas funcionam com moedas) fazem parte das facilidades do hotel, localizado próximo a lojas de luxo, mercados e restaurantes.
The Listel Hotel Vancouver
É como estar hospedado em um museu ou numa galeria de arte. No Listel Hotel Vancouver, quartos e ambientes comuns estão decorados com trabalhos de artistas canadenses e estrangeiros. No próprio hotel fica um dos restaurantes mais badalados de West End, o Forrage, que serve carnes e frutos do mar. Para experimentar a comfort food do Canadá, o Timber é uma opção.
Montréal preserva tradições – a língua francesa é a oficial e a gastronomia ocupa um espaço importante na vida de seus habitantes –, mas é uma cidade aberta ao moderno e ao contemporâneo, com atenção à sustentabilidade e à mobilidade. Com cerca de 750 km de ciclovia disponíveis em todos os bairros, os moradores usam a bicicleta mesmo com neve. É o Canadá francês cosmopolita.
Talvez seja a cidade canadense mais bilíngue (os negócios nas empresas, na maioria localizadas no Centre-Ville, o Downtown local, criam a necessidade de falar também o inglês). Quem busca intercâmbio no Canadá pode combinar programas nos 2 idiomas em Montréal. Ela também se mantém atualizada com as tendências mundiais de moda e tecnologia. Há um relevante polo de games na cidade — a província de Québec responde por 30% da produção nacional, sendo que 70% dos estúdios ficam em Montréal e na sua área metropolitana.
A arte tem uma importância tal em Québec que a lei da província determina que 1% do valor de cada construção seja destinado a obras expostas ao público. Por isso, ao caminhar, você verá muitas esculturas, por exemplo, ao longo da Rue Sherbrooke. Essa rua, aliás, é o endereço de 2 excelentes museus de Montréal: o Musée des Beaux-Arts (belas artes) e o Musée McCord (história e sociologia da cidade). Outras 2 instituições de acervo interessante completam a lista de indispensáveis para os fãs de museu: o Musée d’Art Contemporain (arte contemporânea no Quartier des Spectacles) e o Pointe-à-Callière (arquelogia e história da fundação da cidade, na Vieux-Montréal, a parte histórica).
Entre os pontos turísticos de Montréal o mais conhecido é o Mont-Royal, logicamente, já que o monte deu nome à cidade e até hoje uma lei municipal determina que nenhuma construção pode exceder a altura dessa montanha, de 233 m. De lá, é possível apreciar uma bonita vista panorâmica e, a seus pés, o Parc du Mont-Royal, com muitas atividades tanto no verão (apresentações de música e dança) quanto no inverno (patinação e escorregador no tobogã natural formado pelo gelo).
Além do Mont-Royal, entra para o roteiro essencial pela cidade outro parque, o Jean-Drapeau. Formado por 2 ilhas, ele abriga o Casino de Montréal e o Autódromo Gilles Villeneuve. Também valem uma visita a Basilique de Notre-Dame, catedral no centro histórico, e o Parque Olímpico com sua torre inclinada.
O cenário e o próprio clima mudam completamente de acordo com as estações. No verão quente e úmido, a temperatura em Montréal atinge picos de 30°C, e a cidade é repleta de eventos ao ar livre, como o renomado Festival Internacional de Jazz de Montréal. Já na época de frio rigoroso, a sensação térmica pode ser de até -30°C e fica fácil entender a praticidade do Réso de Montréal, a cidade subterrânea com 33 km de túneis e em torno de 2.000 restaurantes e lojas, por onde passam cerca de 500.000 pessoas por dia.
Uma das atividades quase obrigatórias para se fazer em Montréal é experimentar o melhor da sua comida típica. Poutine, bagel e brisket (smoked meat, a carne defumada em sanduíches) são algumas das pedidas. Explorar os mercados de Montréal, outras. Entre eles se destacam o Marché Jean-Talon e o Marché Atwater.
Confira abaixo o que fazer em Montréal, além de hotéis, restaurantes, compras, clima, eventos, transporte e destinos para um roteiro combinado. Nossa série de guia gratuitos de viagem traz informações grátis e completas para você se planejar bem para conhecer destinos internacionais e no Brasil.
Clima
Entre junho e setembro, a temperatura em Montréal tem média de 20°C, com dias mais quentes especialmente em julho e em agosto, meses que podem registrar picos de 32°C. O fato de estar em uma ilha deixa todo esse calor mais úmido, responsável por botar todo mundo na rua, especialmente nos parques e piscinas públicas. Atrações e restaurantes também costumam ficar mais cheios nessa época do ano, alta temporada no Canadá.
Leve agasalho se viajar a partir da segunda quinzena de setembro, momento em que as folhas de outono deixam a paisagem avermelhada e os primeiros ventos frios começam a soprar, derrubando os termômetros para baixo dos dois dígitos pelos meses seguintes. Novembro e dezembro registram com frequência marcas negativas e janeiro é o auge do inverno, quando a média fica em torno dos -10°C.
Moradores de Montréal ficam atentos à força do vento, que nesse período do ano faz a sensação térmica chegar a -30°C em alguns dias. A época exige roupas e calçados apropriados para suportar o frio congelante, que, nesse caso, não é força de expressão. O desconforto pelo clima gélido começa a ser desfeito e as marcas voltam a ficar positivas com a chegada da primavera, em março.
Preparativos
Passagem aérea
A Air Canada tem voos direitos para Montréal a partir de São Paulo. Também é possível voar pela empresa até Toronto e pegar uma conexão. Com as companhias americanas, o voo vai até alguma cidade dos Estados Unidos e de lá o viajante pega uma conexão para Montréal.
Visto
Veja o passo a passo para tirar seu visto canadense, pois o país exige esse documento de viajantes brasileiros. Se você esteve no Canadá ou nos Estados Unidos nos últimos 10 anos, pode pedir uma eTA Canada, autorização eletrônica de viagem, caso sua chegada ao país desta vez seja de avião. A autorização eletrônica de viagem é bem mais barata e o processo para solicitá-la é menos burocrática do que o de visto.
Carro
Dirigir é dispensável em Montréal. Você pode optar pelo aluguel de carro se quiser explorar a província de Québec ou ainda a vizinha Ontario, onde ficam Toronto e a capital do Canadá, Ottawa.
Trem
A VIA Rail conecta Montréal a cidades como Quebéc, Toronto, Ottawa e Halifax.
Transporte
Além do táxi ou de um carro alugado, outra opção para deixar o aeroporto é subir no Expresso 747, ônibus que conecta o terminal de passageiros com Downtown. A linha funciona 24 horas por dia, durante o ano inteiro. A tarifa custa CAD$ 10 e pode ser paga diretamente no ônibus (só aceita quantia exata e apenas em moedas, nunca cédulas) ou com qualquer um dos cartões de transporte que dão direito a viagens ilimitadas durante determinado período (de 24 horas a 7 dias de uso).
Os cartões podem ser comprados no terminal de desembarque internacional do aeroporto, em terminais de ônibus da cidade e nas estações de metrô. O Expresso 747 tem duas linhas, uma que segue direto à estação de metrô Lionel-Groulx, outra com destino ao terminal Berri-UQAM, passando pelo Boulevard René Lévesque, com paradas próximas a muitos hotéis.
A cidade é convidativa a andar a pé, tem uma das melhores redes de ciclovias do Canadá (750 km de extensão) e um sistema de transporte público bom e super acessível, que inclui ônibus e 4 linhas de metrô, operadas pela Société de Transport de Montréal (STM). Há tíquetes que dão direito desde uma simples viagem (CAD$ 3,50) até deslocamentos ilimitados durante 3 dias consecutivos (CAD$ 20,50) – mantenha seu bilhete até o fim do deslocamento, como prova de pagamento
Moeda
Compre dólar canadense para levar moeda estrangeira — a cotação é mais baixa que a do americano. Cartões de débito e crédito são aceitos em praticamente todos os lugares, inclui hotéis e restaurantes. Gorjetas: nos restaurantes e táxis, acrescente 15% ao total da conta; nas cafeterias, você pode deixar as moedas do troco na caixinha dos funcionários; nos hotéis, o costume é dar CAN$ 2 por mala carregada ou serviço prestado.
Hotéis
Na hora de escolher onde ficar em Montréal, saiba que a maior parte dos hotéis está em Downtown e no centro histórico. Nathalia já se hospedou InterContinental Montréal e recomenda. Corretíssimo nos serviços oferecidos, esse 5 estrelas fica próximo da Catedral de Notre-Dame (Basilique Notre-Dame) e tem acesso direto ao Réso, rede de caminhos subterrâneos. Em outro momento na cidade, ela passou alguns dias no Hôtel Alt Montréal. Moderno, elegante e com boa relação custo-benefício, o hotel tem facilidades como geladeira com sucos e sanduíches frios à venda na recepção. Localizado em Griffintown, bairro de restaurantes e lojas fora da curva e bem interessantes.
Para celebrar um momento especial ou simplesmente porque você deseja se dar um luxo, uma noite no Le Mount Stephen talvez seja interessante. Este hotel boutique ocupa um casarão histórico de 1880 que é a cara de Golden Square Mile, região de construções vitorianas e muito arborizada. Colado na Boulevard Saint-Laurent, o Hôtel Zero 1 é uma alternativa próxima ao Quartier des Spectacles. Moderno e ajeitadinho, tem quartos e suítes voltados para o portal de Chinatown. Fica na René-Lévesque, avenida por onde passa o Expresso 747.
Quem se utiliza do ônibus que liga o aeroporto ao Centro também pode descer muito próximo ao Novotel Montreal Centre. Com quartos confortáveis, esta unidade da rede está situada a cerca de 300 metros do Bell Centre, casa do Montréal Canadian, time de hóquei da cidade.
Imagine despertar diante do Rio Saint-Laurent? Nada mal para quem se hospeda no Auberge du Vieux Port, onde as paredes originais de pedra e tijolos emprestam mais charme aos quartos e suítes do hotel, instalado em um armazém do século 19. Serviços à francesa, pé direito alto e janelões são atributos do Hotel Bonaparte, onde 30 quartos e uma suíte oferecem ampla visão das ruas de paralelepípedos. A uma curta caminhada de restaurantes, boutiques e marcos históricos da cidade.
Passeios
Para quem prefere viajar por conta própria e com calma, há o passe de 72 horas com entrada em atrações e bilhete de metrô (Montreal Attractions Pass with Metro Ticket). Também dá direito a transporte de ônibus, incluindo a linha 747 de Montréal para o aeroporto.
O passe inclui 28 atividades, como o cruzeiro no Vieux-Port, a MTL Zipline (tirolesa), o Musée des Beaux-Arts (Museu de Belas Artes, com pinturas e esculturas), o Musée d’Art Contemporain (com exposições e instalações), o Musée Grévin (de cera), o Musée McCord (com mostras sobre história e sociologia da cidade), o Pointe-à-Callière (de arqueologia e história, sobre a fundação de Montréal), o Biosphère (museu do meio ambiente no Parc Jean-Drapeau), o bonito Jardin Botanique (jardim botânico), o planetário (o interessante Planétarium Rio Tinto Alcan) e a Torre do Parque Olímpico (La Tour de Montréal, com 165 m a 45 graus, símbolo da Olimpíada de 1976).
Considerando as principais atrações de Montréal com entrada paga, estão fora do passe apenas a Basilique de Notre-Dame (catedral com um maravilhoso altar azul) e o Biodôme (espaço do antigo velódromo nos Jogos Olímpicos adaptado para receber ecossistemas das Américas, com plantas e animais).
O City Bike Tour de 3 horas com aluguel da bicicleta incluído após o passeio apresenta pontos conhecidos e escondidos da cidade e sua prática rede de ciclovias, com parada para degustação. Realizado pela Ça Roule (Nathalia fez o passeio de bicicleta em Montréal com essa empresa e gostou do serviço), o tour começa e termina na Vieux-Montréal, passando por vários bairros.
Restaurantes
As raízes francesas justificam a fama de Montréal como destino gastronômico no Canadá. Enquanto se visita a maior cidade da província de Québec, é praticamente impossível ficar de boca fechada, exceto enquanto se mastiga. Com cerca de 75 restaurantes por km², a dica é provar de pouco em pouco em cada lugar, a fim de tornar a jornada pela gastronomia de Montréal mais completa.
As manhãs podem começar com baguete ou pão multigrãos quentinhos da Première Moisson, rede de padarias com filiais por toda a cidade, incluindo os dois principais mercados de Montréal — a do Marché Atwater abre primeiro, logo às 6 da matina. Oportunidade de ver logo cedo a chegada de produtos frescos, boa parte deles cultivados na província de Québec. Ponto turístico, o Marché Jean-Talon é ideal tanto para saborear crepes de frutas vermelhas quanto para comprar uns saquinhos com frutas secas, perfeitas para serem comidas durante deslocamentos pela cidade. E não deixe de visitar o Le Marché des Saveurs du Québec, loja na rua no entorno do Jean-Talon, boa para quem procura por xarope de maple (syrup d’erable, em francês) e outras maravilhas québécois, como os mirtilos locais (bleuts).
Brasileiros que conhecem Nova York não estranham ouvir falar em bagels e pastrami, dois artigos famosos também em Montréal — e motivo de disputa entre as cidades para saber quem tem o melhor. Desde 1928, o Schwartz’s serve generosas lascas de carne defumada com molho de mostarda entre fatias de pão de centeio. O cantor e poeta Leonard Cohen preferia a versão preparada na Main Deli Steak House, localizada do outro lado do Boulevard Saint-Laurent. Na Rue Sainte-Catherine, a pedida é o Reuben’s, onde além do pastrami tradicional saboreia-se o legítimo sanduíche que leva o nome da casa, com carne defumada, queijo suíço e repolho.
Ainda na linha refinamento zero, sabor dez, Montréal é o lugar para provar poutine. A combinação de batata frita, pedaços de queijo e molho de carne, uma das comidas típicas do Canadá, aquece corações e almas em tempos frios. Mas dá para ser devorada o ano inteiro. Os cardápios do La Banquise e do Frite Alors! oferecem variações sobre o tema, e vão além, com hambúrgueres e fritas. Você encontra as 2 casas no Plateau Mont-Royal, bairro que não tem apenas porn food. A zona boêmia da cidade e seu bairro vizinho, Mile End, concentram boas opções gastronômicas, como o Bistrô La Fabrique, e um dos 10 melhores restaurantes para um brunch, o Fabergé, cujos ovos benedicts alavancam sua reputação. No mesmo bairro, para tirar a prova dos 9 sobre os já mencionados bagels, faça sua escolha: St-Viateur Bagel e Fairmount Bagel.
Famoso bagel de Montréal – Foto: Alice Gao/Comissão Canadense de Turismo/Divulgação
Outros bairros vêm ganhando destaque quando o assunto é restaurantes em Montréal, como Griffintown e Petite-Bourgogne. No 1º, alguns saborosos nomes são Foxy, especializado em grelhados na brasa, e Le Serpent, para cozinha italiana, vinho e sobremesas do chef pâtissière Masami Waki. No bairro seguinte, o Candide oferece um menu a preço fixo, diferente a cada mês, e o Joe Beef serve carnes e frutos do mar, em pratos como sua famosa massa com lagosta.
Pelas ruas históricas de Vieux-Montréal também se encontram delícias. Entre galerias de arte e bons restaurantes da Rue Saint Paul, o Olive & Gourmando é um clássico, onde os paninis atraem muita gente para lá na hora do almoço. Nos arredores da Basilique Notre-Dame de Montréal, os macarons do Europea Espace Boutique seguem o padrão de qualidade que deram a Jérome Ferrer o título de Grand Chef Relais & Châteaux, por seu trabalho à frente do estrelado Europea. Nos meses mais quentes, aproximadamente 350 opções de food trucks se espalham por 20 pontos da cidade, do Parque Olímpico ao Vieux-Port.
Eventos
Conforme o tempo esquenta, aumenta o número de eventos em Montréal. L’International des Feux Loto-Québec promove um espetáculo de fogos de artifício, entre junho e julho, na Pont Jacques-Cartier, diante do La Ronde (parque de diversões da Six Flags). No meio do ano, o GP de Fórmula 1 agita também a Rue Crescent numa festa depois da prova. O Boulevard Saint-Laurent ganha cores e desenhos pintadas por artistas do mundo todo durante os 11 dias do Mural Festival, em junho.
No mês seguinte, a 1ª quinzena é de circo em Montréal, com o Complètement Cirque, e a 2ª é de humor, com o Just for Laughs Festival. Entre setembro e outubro, tem Momenta – Biennale de l’Image, para fãs de fotografia, e Gardens of Light, festival de lanternas no Jardim Botânico de Montréal.
A música é outro tema de destaque no calendário local. O Festival de Jazz de Montréal, instalado no Quartier des Spectacles, é o evento mais conhecido internacionalmente. Os 10 dias de apresentações pagas e gratuitas vão do fim de junho ao início de julho. Os parques de Montréal também viram palco de espetáculos musicais no verão. Tambores e dançarinos animam o Parc du Mont-Royal todo domingo com a realização de Tam Tams. Esse festival se estende do começo de maio até setembro (dependendo do ano, alcança outubro) e se concentra perto do monumento dedicado a Sir George-Étienne Cartier no parque. No Parc Jean-Drapeau, o Piknic Électronic reúne DJs locais e convidados internacionais em shows de música eletrônica, com ingressos cobrados, da 2ª metade de maio ao fim de setembro.
Festival de jazz em Montreal – Foto: Frédérique Ménard-Aubin/Montreal Jazz Festival/Divulgação
Com 3 dias de shows de indie e hip hop, o Osheaga, organizado em agosto, é comumente comparado ao Lollapalooza, ao Glastonbury e ao Coachella. No outono (5 dias no fim de setembro), é a vez do hipster Pop Montreal, com cobrança de ingresso, apresentar em torno de 400 artistas — no fim de semana do festival, há atividades gratuitas para crianças. Com a neve caindo, o Igloofest bota a galera para dançar música eletrônica no Vieux-Port, da 2ª quinzena de janeiro ao começo de fevereiro.
Como destino gastronômico em essência, Montréal organiza eventos ligados a comida e bebida ao longo do ano todo. Na 1ª metade de junho, é realizado o Mondial de la Bière, festival de cerveja artesanal que já tem edições no Rio de Janeiro e em São Paulo. Quando esfria, na 1ª quinzena de novembro, ocorre a MTL à Table, a restaurant week de Montréal. Cerca de 150 restaurantes preparam menus a preço fixo para brunch, almoço ou jantar.
O cenário branquinho de neve em dezembro ganha luzes, comidas e atividades em mercados de Natal do Canadá, presentes também em Montréal. Atmosfera perfeita para diversão no inverno em família. Entre janeiro e fevereiro, a criançada se diverte na Fête de la Neiges, aos sábados e domingos no Parc Jean-Drapeau. com trenó, esculturas de gelo, shows e atividades pagas e gratuitas. Dá para fazer pirulito de xarope de maple no gelo.
Gastronomia com arte e diversão se encontram no Montréal en Lumière, do fim de fevereiro ao início de março, no Quartier des Spectacles. Tem shows gratuitos, atividades culinárias com chefs e produtores de vinho e atrações como tirolesa, tobogã e roda gigante. A Nuit Blanche, noite inteira de arte com cerca de 200 atividades culturais (várias, gratuitas), é realizada no último fim de semana do Montréal en Lumière. Muitas luzes também estão nas instalações de artistas espalhadas ao redor da Place des Festivals durante o Illuminart, evento gratuito e interativo, também entre o fim de fevereiro e começo de março.
Compras
Em matéria de qualidade e quantidade, a Rue Sainte-Catherine é praticamente imbatível. Com 15 km de extensão, ela é a principal rua de comércio de Montréal. Concentra cerca de 1.500 lojas, que incluem as básicas H&M (roupas e acessórios), Dollarama (artigos para casa e lembrancinhas), eletrônicos (especialidade da Best Buy e da The Source), passando ainda por grandes redes de departamento, entre elas, Hudson Bay e Simons (esta originária de Québec).
É na Sainte-Catherine que você também encontra a Ogilvy, maison local que reúne marcas renomadas como Balenciaga, Moncler e Louis Vuitton. E não dá para esquecer dos vários shopping centers ao longo da rua — Complexe Desjardins, Promenades Cathédrale e Eaton Centre, o maior e mais famoso deles. Os subsolos desses grandes centros de compras são conectados pelo Réso, o sistema de caminhos subterrâneos, que oferece 2.200 lojas e restaurantes, abertos faça sol ou chuva (neve, para ser mais exato).
Ainda em Centre-Ville, a dupla Rue Crescent e Rue Sherbrooke concentra elegantes boutiques, livrarias, galerias e bares para uma happy hour ao fim das compras. Criações exclusivas dos melhores estilistas de Québec estão nas vitrines da MO 851 e de outras lojinhas do Plateau e de Mile End, com destaque para as que se espalham pelas Avenue Mont-Royal e Rue Saint-Denis. A faceta mais trendy de Montréal é também um lugar para comprar roupas de segunda-mão, achados vintage, objetos e acessórios que fogem aos padrões da moda e da decoração. Vá, compre e fique um pouco mais para descobrir os prazeres que o Plateau tem a oferecer quando a noite se aproxima, especialmente no Boulevard Saint-Laurent.
Artigos únicos, peças contemporâneas e sabores originais de Québec e região formam o leque de opções do Marché Bonsecours, mercado na área do porto. Explore as ruas de paralelepípedo do centro histórico, com suas lojinhas de souvenir e de produtos locais. Na Délices, Érable & Cie, o maple é vendido de todas as formas possíveis, do clássico xarope a tempero, passando por sorvete e o que mais for possível inventar.
Durante o verão, nos bairros de Montréal, você pode encontrar alguma vente trottoir (venda de calçada). As lojas expõem mercadorias com desconto do lado de fora. As ruas são fechadas para o tráfego de veículos e recebem barraquinhas de comida e, em alguns casos, atividades para crianças. No centro da cidade, por exemplo, na Sainte-Catherine, as lojas também podem exibir itens em promoção do lado de fora, mas é nos bairros que se tem a experiência mais autêntica desse tipo de comércio.
Para explorar mais, há uma excursão de 1 dia às Laurentides, que mostra a beleza da cadeia de montanhas ao norte de Montréal, passando por cidades e lagos (com cruzeiro no Lac-des-Sables). Ou curta a paisagem mais conhecida da região num passeio de 1 dia a Mont-Tremblant.
Para esticar até outras cidades do Canadá, há opções como Ottawa (a 165 km), capital do Canadá, e Toronto (a 550 km), ambas na rota de trem Corridor da Via Rail. Uma boa dobradinha é o roteiro por Toronto e Montréal, as maiores cidades do Canadá inglês e francês.
Metade da população de Toronto nasceu em outro país. Aproximadamente um terço dos moradores da maior cidade canadense fala outro idioma em casa, no lugar do inglês e do francês, línguas oficiais do Canadá. Essa variedade de origens do Torontonian, nome dado a quem nasce ou mora na metrópole, está espelhada no que se encontra lá: uma miscelânea de estilos, em programas com gastronomia, cultura, compras e diversão.
Gostosas caminhadas (a cidade é plana) pelos bairros de Toronto, como a dupla Kesington Market e Chinatown, apresentam essa multiculturalidade formada pelas seguidas levas de imigrantes. O resultado é uma metrópole antenada com o que é tendência nos mais diversos campos. Basta uma passadinha na Graffiti Alley, viela transformada em galeria de arte urbana, para literalmente se ver isso.
Toronto no mapa do Canadá fica ao leste, perto da fronteira com os Estados Unidos. Fundada como posto militar em 1783, tornou-se o centro financeiro do país. Imagens de Toronto frequentemente mostram os arranha-céus de Downtown, além da onipresente CN Tower, símbolo da cidade.
Embora muito conhecida, ela não é a capital do Canadá, e sim Ottawa. Mas é a capital de Ontario, província onde se localizam as duas. Multicultural, é a porta de entrada para muitos viajantes — o Toronto Pearson Airport é hub da Air Canada, centro de distribuição de voos da companhia no país. Com aproximadamente 3 milhões de moradores, atrai em torno de 25 milhões de visitantes por ano, entre canadenses e estrangeiros.
A temperatura em Toronto e os interesses de quem a visita ditam o roteiro. Parques, o Royal Ontario Museum (ROM) e outros museus, o St. Lawrence Market (mercado público de Toronto, onde se é possível provar comidas típicas do Canadá), o shopping Eaton Centre, restaurantes imperdíveis e o subterrâneo Path de Toronto: a metrópole tem muito a oferecer durante o ano inteiro. De um modo geral, o que fazer no Canadá muda conforme sobem e descem os termômetros. Lá não é diferente. O clima em Toronto transforma e renova a cidade a cada estação.
Confira abaixo o que fazer e onde ficar em Toronto, além de restaurantes, compras, clima, eventos, transporte e destinos para um roteiro combinado. Nossa série com opções de guia de viagem traz informações grátis e completas para você se planejar bem para uma viagem internacional ou no Brasil.
GUIA DE VIAGEM | TORONTO
PONTOS TURÍSTICOS
Nem é preciso ser criança para gostar do aquário de Toronto. Nathalia é fã do fundo do mar e recomenda a visita. Ele fica aos pés da CN Tower, então dá uma boa dobradinha numa manhã ou tarde da viagem — o fim do dia é indicado se você quiser pegar a cidade do alto da torre tanto no entardecer quanto iluminada à noite. Antes da viagem, você pode garantir ingressos de atrações e passeios em Toronto.
Fãs de cultura encontram variedade nos temas dos museus da cidade: dinossauros e antiguidade no Royal Ontario Museum (ingresso do ROM sem fila), pintura na Art Gallery of Ontario (ticket da AGO), calçados no Bata Shoe Museum (ingresso do museu do sapato de Toronto), cerâmica no Gardiner; e arte islâmica no Aga Khan.
A AGO é um dos pontos turísticos de Toronto por onde passa um tour de bike em Downtown, assim como o Hockey Hall of Fame (espécie de museu do hóquei) e Sugar Beach (mais badalada praia em Toronto). Para uma experiência diferente, faça um tour de segway no Distillery Historic District, antiga destilaria que hoje abriga lojas, restaurantes e cafés em seus edifícios vitorianos de tijolinhos.
Além do ROM e da CN Tower (com seu chão de vidro), a cidade guarda outros bons endereços para crianças, como o Toronto Zoo, o Ontario Science Centre e as Toronto Islands, onde há uma fazendinha e um parque de diversão na temporada de calor. Para quem gosta de pedalar, há um bike tour nas ilhas pela manhã. Se a ideia for ter apenas a vista do skyline de Toronto de dentro do Lake Ontario, há um cruzeiro panorâmico de 45 minutos, com saída de Queen’s Quay West.
Em família, pode ser divertido se deslocar num daqueles ônibus de 2 andares, aberto em cima (ticket do ônibus hop-on hop-off para 48 horas). O trajeto passa perto de muitos pontos de interesse em Toronto, incluindo a Casa Loma. Essa atração e também a CN Tower, o St. Lawrence Market e um cruzeiro pelo lago estão no roteiro de uma excursão de 5 horas por Toronto, opção para quem tem pouco tempo e visita a cidade pela primeira vez. Seja como for, caminhadas pelos bairros de Toronto sempre rendem descobertas interessantes.
Aquário de Toronto, lindo com ou sem crianças – Foto: Nathalia Molina @ComoViajaROM, museu para ver dinossauros e antiguidades – Foto: Ontario Travel/Divulgação
HOTÉIS
Os hotéis de Toronto se concentram em Downtown. É sempre muito prático ficar hospedado ali, no centro da cidade, com tudo perto: estações de metrô, pontos turísticos, shoppings como o Eaton Centre e o Path de Toronto, subterrâneo da cidade. Ali próximo estão os bem localizados Hilton Toronto e Sheraton Centre Toronto Hotel, além do histórico Fairmont Royal York e o sofisticado St. Regis Toronto, primeiro da marca no Canadá. Na 1ª viagem ao Canadá, Nathalia ficou no Fairmont e gostou: um luxuoso hotel com todo serviço e tradição, por se confundir com a história da cidade.
Para ficar coladinho à CN Tower e ao aquário de Toronto, uma boa sugestão que alia conforto e praticidade é o Delta Hotels by Marriott Toronto. Nathalia adorou ficar hospedada no Delta, com cama confortável, bancada com muitas tomadas para recarregar celulares e baterias, café da manhã delicioso (pago à parte) e piscina aquecida e cercada de vidro (se vê a CN Tower de lá).
A rede canadense Le Germain também mantém um hotel muito bem avaliado nessa área da cidade: Le Germain Hotel Maple Leaf Square, vizinho à Scotiabank Arena, onde há shows e jogos de basquete do Toronto Raptors e de hóquei do Maple Leafs. Para ficar à beira do Lake Ontario, há o Hotel X Toronto by Library Collection, com bares que oferecem visão panorâmica da região. Veja uma lista com sugestões detalhadas de opções de hotel em Toronto.
Na parte antiga da cidade, vale uma visita ao St. Lawrence Market, mercado de Toronto. Não apenas para experimentar o peameal bacon, famoso sanduíche local, mas para garimpar temperos e frutas vermelhas; também há venda de artesanato. Para experimentar a diversidade étnica da cidade espelhada na comida, o Fusion Food Tour passa por 6 lojas do descolado bairro de Kensington Market para os participantes provarem delícias.
Foodtrucks chegam à cidade a cada ano. Entre as novidades da temporada 2019 está um caminhão dedicado a uma das mais gostosas sobremesas da América do Norte: o Cheesecake by Heirloom. São 12 sabores da torta, servida num palito. Alguns pontos em Toronto onde food trucks costumam parar são as esquinas da University Avenue com a Dundas Street e com a College Street.
Quando o assunto é restaurantes, Toronto tem de muitas variedades culinárias. Para se fartar com sandubas caprichados, as 2 unidades do Porchetta & Co têm nos lanches à base de carne de porco, com molho de trufas e mostarda, seu carro-chefe. O Museum Tavern é um bistrô, mas, acredite, muita gente vai lá para saborear seu cheeseburger duplo, preparado à moda americana. De quebra, as mesas da varanda ficam de frente para o ROM.
Nathalia recomenda o Terroni, de cardápio italiano. Ela esteve na unidade da Adelaide Street onde antigamente funcionava o tribunal do condado de York, como Toronto era chamada no passado. Já o Old Spaghetti Factory ocupa um galpão do século 18. Entre as relíquias da decoração, há um carrossel centenário, que empresta um ar de ‘lugar-famiglia’ ao restaurante.
Toronto abraça a todos indistintamente também na cozinha. Perto da praça da prefeitura e do icônico letreiro com o nome da cidade, o Bannock é a síntese do Canadá. Um lugar em que você encontra especialidades do país em um só menu. Encare pizza de poutine e arremate a refeição com um nanaimo bar, sobremesa originária do oeste do país. Um lado canadense mais selvagem preenche o cardápio do Antler, especializado em carnes de caça, entre elas, bisão, veado e javali.
Se sua fome animal é do tipo que surge em horários incomuns, tudo bem. O brunch do Lakeview, com direito a ovos e panquecas banhadas em maple, pode ser apreciado a qualquer hora ou dia da semana. Para uma animada noite mexicana, El Catrin reúne cores e sabores inconfundíveis no Distillery Historic District.
TRANSPORTE
Veja ofertas de passagem para Toronto. Já no Canadá, para sair do aeroporto de Toronto ou chegar até o Pearson Airport, o modo mais prático é pegar o UP Express. Em 25 minutos, o trem parte do Terminal 1 (bem ao lado de onde para o Link Train, ligação entre os terminais 1 e 3) e chega à Union Station. De lá, você pode fazer conexão com metrô e trem ou caminhar pelo Path de Toronto ou pelas ruas até hotéis, já que a estação fica em Downtown, com várias alternativas de acomodação. Do aeroporto de Toronto à Union Station, a passagem custa CAD$ 12,35 por adulto — o bilhete para família (válido para 2 adultos e até 3 menores de 19 anos) sai por CAD$ 25,70.
Dentro da cidade, o indicado é usar o transporte público — metrô, ônibus ou bonde fazem parte do sistema da Toronto Transit Commission (TTC), com transferência entre eles. Há 4 linhas de metrô, mas a parte turística se concentra em 2: amarela e verde. Durante a semana e no sábado, os trens começam a rodar às 6 horas; no domingo, às 8 horas. O metrô funciona diariamente até a 1h30 da manhã. Os bondes transitam pela cidade 24 horas, durante toda a semana e passam por muitas atrações. Rotas interessantes são as linhas 501 (ao longo da Queen Street) e 510 (pela Spadina Avenue).
Ônibus e bonde exigem que você tenha o valor exato do ticket (CAD$ 3,25) para pagar a bordo. Gasta-se um pouco menos por passagem comprando vários tokens de uma vez. Cada um sai por CAD$ 3,10, e é exigida a compra mínima de 3 unidades. Passes diários, a CAD$ 13, servem para viagens ilimitadas até as 5h30 da manhã do dia seguinte. Todas as modalidades são vendidas em máquinas ou bilheterias da maior parte das estações do metrô. Crianças de até 12 anos andam de graça no sistema da TTC.
Transferências entre meios de transporte são permitidas usando a mesma passagem, desde que a rota seja para continuar viagem, e não para voltar no sentido contrário. Seja qual for a forma de locomoção, pegue seu papel de transferência. O transfer prova que você pagou a passagem, em caso de fiscalização. Quem compra passes diários não precisa pedir o papel de transferência.
Como a cidade é plana, também é ótima para ser explorada em longas caminhadas. Quando bater cansaço, tem sempre táxi e Uber como alternativas.
compras
O Toronto Eaton Centre e as lojas de departamento Hudson’s Bay e Saks Fifth Avenue formam o fervilhante triângulo das compras em Downtown. Na realidade, estas 2 estão entre as 250 marcas vistas no gigante shopping. Com quase 50 milhões de visitantes por ano, o Eaton Centre se espalha por mais de um quarteirão. Apple, Samsung, Best Buy, Guess, Uniqlo e Nordstorm estão lá. Há 7 restaurantes e farta oferta de comida. A Saks de Toronto tem uma área de alimentação. Não deixe de conferir o Pusateri’s, empório que existe na cidade desde 1963 e que mantém outras lojas, como a de Yorkville. À frente do Saks Food Hall, o Pusateri’s é literalmente uma delícia.
O Path de Toronto é outro destino de compras: 1.200 pontos comerciais se espalham por corredores subterrâneos, que conectam prédios e estações de metrô. Você vai passar por nomes como The Body Shop, Godiva, o café Second Cup e as farmácias Rexall e Shoppers Drug Mart (para cosméticos e suplementos vitamínicos).
Outros 2 perfis de consumidores encontram regiões para compras em Toronto. Sofisticados podem se dirigir às boutiques de Yorkville. A Bloor Street, principal rua do bairro, exibe uma sequência de grifes internacionais. Já descolados podem garimpar no comércio alternativo de Queen Street West (quanto mais a oeste mais distante do convencional) e nos brechós de Kensington Market. O bairro ao lado deste, Chinatown, tem lojas de produtos orientais e outras com tranqueiras e souvenir.
Lembracinhas baratas são vendidas na unidade da Dollarama mais próxima. A loja tem de artigos para casa a fones e brinquedinhos para crianças. Alguns corredores são preenchidos com produtos temáticos conforme a época do ano — por exemplo, Dia do Canadá (cheios de folhinhas de maple e bandeira do país), Halloween e Natal. O fim do ano, aliás, espalha mercados em Toronto (leia mais em Eventos).
Você também pode fazer compras fora da cidade no Toronto Premium Outlets. Tem de ser um dia dedicado a isso porque é distante de Downtown.
Conclusão: seja onde for, é difícil sair de Toronto sem comprar nada, ainda que se pague um adicional de 13% de imposto sobre os preços marcados nos produtos.
VISTO
Veja o passo a passo para tirar seu visto canadense, pois o país exige esse documento de viajantes brasileiros. Se você esteve no Canadá ou nos Estados Unidos nos últimos 10 anos, pode pedir uma eTA Canada, autorização eletrônica de viagem, caso sua chegada ao país seja de avião. Desde maio de 2017, quando foi lançada essa modalidade, já foram emitidas em torno de 300.000 eTAs para brasileiros, segundo informação do Consulado do Canadá em São Paulo. A autorização eletrônica é bem mais barata e menos burocrática do que o processo de visto.
MOEDA
Compre dólar canadense para levar moeda estrangeira — a cotação é mais baixa que a do americano. Hotéis e restaurantes aceitam cartões. Caixas eletrônicos (ATM) estão por toda a cidade; procure nos bancos e nos shopping centers. Para compras abaixo de CAD$ 5, paga-se em moedas — a de CAD$ 1 é chamada de loonie, e a de CAD$ 2, toonie. Gorjetas: nos restaurantes, deixe de 15% a 20% do total da conta (verifique se o valor já está incluído na conta); acrescente entre 10 e 20% ao total da corrida de táxi.
CLIMA
O verão eleva as temperaturas a marcas entre 20 e 30°C, com uma alta umidade — lembre-se que Toronto é banhada pelo Lake Ontario, o que influencia seu clima. O meio do ano é chamado localmente de patio season, pois é quando os moradores buscam as varandas de restaurantes e cafés para aproveitar o tempo quente. No inverno, costuma nevar de dezembro a março, e os termômetros ficam, em geral, entre 0 e -10°C. Os meses nos quais costuma chover mais em Toronto são maio, agosto e setembro.
EVENTOS
Evento de arte em Toronto, Luminato – Foto: Rémi Chauvin Mona/Divulgação
A cidade para para ver as estrelas ao vivo durante os 11 dias do Festival de Cinema de Toronto, em setembro. Fãs de arte têm 2 grandes eventos para checar: o Luminato, realizado em 2 semanas de junho, com espetáculos de dança, performances e artes visuais, além de instalações ao ar livre; e a Nuit Blanche, que transforma por uma noite em outubro, com exposições e projeções pelas ruas e atividades em museus.
A entusiastas da gastronomia, as pedidas são Summerlicious e Winterlicious, versões da Restaurant Week de Toronto, no verão e no inverno, respectivamente. Os menus de almoço ou jantar, a preço fixo, são encontrados em centenas de restaurantes. Também há várias comidinhas interessantes em food trucks — o maior festival de comida de rua, com caminhões de toda a província de Ontario, rola no início de agosto, no Woodbine Park — e no Mercado de Natal de Toronto, montado no Distillery Historic District durante o mês de dezembro. O início da temporada das festas de fim de ano se dá com o Cavalcade of Lights, evento de Natal em Toronto com desfile, fogos e música, em novembro.
Artesanato do Canadá todo é encontrado no One of a Kind, reunião de artesãos de diferentes províncias, realizada no fim de novembro. Antes do verão, outra edição da feira ocorre no Enercare Centre, mesmo lugar do Canada Blooms, espécie de Expoflora local, com flores variadas e ambientes idealizados por arquitetos e paisagistas, no mês de março. No alto verão, destacam-se o Dia do Canadá — o 1º de julho é comemorado com festa lá como no restante do país — e o Toronto Summer Music, festival de música clássica, com apresentações pagas e gratuitas.
MAIS DESTINOS
Cataratas do Niágara e visita às vinícolas é uma combinação usual feita por quem viaja a Toronto. Distante 130 km, um dos principais pontos turísticos do Canadá, Niagara Falls pode ser um bate-volta ou um programa de uns dias, explorando também Niagara-on-the-Lake, importante região produtora do país. É a chance conhecer de perto o icewine no Canadá, vinho de uvas congeladas.
Se for esticar de Toronto para outros destinos canadenses, há opções como Ottawa (a 450 km) e Montréal (a 550 km), uma boa dobradinha num roteiro pelas maiores cidades do Canadá. Os 2 destinos, assim como Québec, estão na rota Corridor, de trens da Via Rail. Para atravessar o país, embarque no The Canadian, trem de Toronto a Vancouver.
Caso queira explorar cidades em Ontario e Québec, vale investir no aluguel de carro. No outono, o Algonquin Provincial Park é conhecido como um dos lugares do Canadá para se ver a paisagem pintada em tons de amarelo ao vermelho, passando pelo cobre.
Queda canadense Horseshoe Falls, em Niagara – Foto: Cortesia de Niagara Parks Commission
Os hotéis em Toronto se concentram especialmente em Downtown, que se estende por alguns bairros e abriga pontos turísticos do Canadá. Contudo, há outras regiões interessantes para viajantes na hora de escolher onde ficar em Toronto. De modo bem simples, então, separamos aqui a cidade em áreas de acordo com atrações e serviços disponíveis, estabelecendo como limite ruas ou avenidas principais.
A região central é uma das prediletas para hospedagem. Pois tem ampla oferta de hotelaria e restaurantes. Conta com o Path de Toronto, rede de caminhos subterrâneos, ligando regiões como o Financial District e o sul da cidade.
Mas a metrópole não é gigantesca e tem uma rede de metrô eficiente, que passa perto dos principais pontos de turísticos. Perto do Lake Ontario, a CN Tower pode ser a primeira visão de quem descortina a janela do quarto ou a companhia para um drink à noite. É figura onipresente no horizonte da maior cidade do Canadá. Afastando-se um pouco do cenário ocupado por sua torre-símbolo (mas sem perdê-la de vista), hotéis-boutique e estabelecimentos históricos também integram cardápio de opções de onde ficar em Toronto.
Como ocorre em outras listas do Como Viaja – entre elas, a de onde ficar em Vancouver –, a seleção é constantemente atualizada e inclui apenas sugestões bem avaliadas por viajantes nos sites de reserva. Também é possível buscar hotéis em Toronto na Booking.
Hotéis em Toronto: perto da CN Tower
Localizada abaixo da Front Street, essa porção sul da cidade é indicada para quem pensa em se hospedar perto da CN Tower e do Ripley’s Aquarium, entre os principais pontos turísticos de Toronto. Lojas, restaurantes e o visual do Lake Ontario são a combinação oferecida no Queen’s Quay Terminal, diante do lago.
Fãs de esporte se dividem entre os que vão ao Rogers Centre (dos times de futebol e de beisebol locais) e à Scotiabank Arena (antigo Air Canada Centre), onde há jogos de basquete do Toronto Raptors e partidas do Maple Leafs, participante da liga profissional de hóquei no gelo (NHL). Na ausência de programação esportiva, no entanto, grande nomes da música mundial se apresentam neste ginásio multiuso.
Delta Hotels by Marriott Toronto
Esse 4 estrelas fica entre o Rogers Centre e a Scotiabank Arena (ex-Air Canada Centre). O Delta Hotels by Marriott Toronto está conectado diretamente ao Path de Toronto. Nath ficou hospedada aqui e gostou bem da suíte, pois era moderna e tinha cama muito confortável e bancada cheia de tomadas para todos os carregadores. Pet friendly, dispõe de academia de ginástica e piscina em ambiente fechado com visão da CN Tower. No restaurante Soco Kitchen, o menu é focado na cozinha mediterrânea e inclui coquetéis exclusivos. É muito bem localizado, por isso não faltam opções para comer e beber no entorno. O casual Luma fica a menos de 15 minutos a pé.
Le Germain Hotel Mapple Leaf Square
A avaliação constante em torno de 9,0 na Booking.com já dá ideia do que seja o Le Germain Hotel Maple Leaf Square. A começar pela localização: próximo à ciclovia, ao Harbourfront e à CN Tower, e praticamente em frente ao Scotiabank Arena. O hotel soma cerca de 170 acomodações, incluindo um quarto com cama redonda. O café da manhã em estilo continental faz parte da diária. Aceita animais de estimação.
Toronto Marriott City Centre Hotel
Até quem não entende nada de beisebol fica tentado a assistir a um jogo dos Blue Jays sem sair do Toronto Marriott City Centre Hotel, já que ele se localiza dentro do complexo esportivo Rogers Centre. Alguns quartos dão vista para o estádio, assim como o restaurante do empreendimento, que aceita pets, tem acomodações maiores para famílias.
Hotel X Toronto by Library Hotel Collection
A hospedagem e os serviços do Hotel X Toronto by Library Collection prometem deixar os viajantes nas alturas. Pois oferece uma visão desimpedida do Lake Ontario, mantém 3 bares entre o 27º e 28º andares, onde também fica a piscina. O luxo desse hotel em Toronto, que possui um Guerlain Spa, inclui 4 categorias de quartos e suítes, todos com decoração elegante. Entre as facilidades estão espaços para adultos, caso de quadras de tênis e squash e da área de golfe, mas também ambientes que podem ser desfrutados em família, como o cinema para 250 espectadores.
CN Tower vista do hotel em Toronto – Foto: Library Hotel Collection
Hotéis em Toronto: Entertainment District
Essa é a região da cultura, com cinema, teatro musical e concertos. No Entertainment District, está o TIFF Bell Lightbox, sede do prestigiado Festival de Cinema de Toronto. Só que a vocação cultural deste pedaço fica mais evidente quando teatros, salas de concerto e restaurantes da King Street West acendem seus letreiros. Clubes noturnos e cafés da Richmond completam a oferta em matéria de entretenimento.
Intercontinental Toronto Centre
Em um raio de 1km, é possível visitar quase uma dezena de atrações turísticas localizadas na região central. Pois é nesse cenário que se encontra o InterContinental Toronto Centre, com 584 quartos, alguns com vista panorâmica para o Lake Ontario. Spa e a piscina do terraço são alternativas para relaxar após um dia de passeios pela cidade. O restaurante Azure serve café da manhã, almoço e jantar.
The Ritz-Carlton, Toronto
The Ritz-Carlton, por si só, dispensa apresentações. Contudo, vale saber que as janelas do chão ao teto ampliam a visão panorâmica do Lake Ontario e da cidade ao redor. O classudo 5 estrelas tem 263 quartos e suítes. Ingredientes locais são a base da culinária italiana do Toca, único restaurante do Canadá que possui uma cave de queijo. No verão, o terraço do DEQ Terrace & Lounge é território de coquetéis tão criativos quanto os martinis com nitrogênio líquido servidos pelo Ritz Bar, outro ponto da mixologia local. O Ritz-Carlton Toronto conta com o Spa My Blend by Clarins, igualmente com vista para o horizonte de Toronto.
Soho Metropolitan Hotel
Bem localizado, pois fica próximo a espaços de entretenimento e esportes de Toronto, o SoHo Metropolitan Hotel oferece serviços exclusivos e funcionalidades típicas de um hotel-boutique. Sofisticados, seus 92 quartos e suítes têm banheiros revestidos com mármore do chão ao teto, banheira de imersão, piso aquecido e amenities Molton Brown. As amplas janelas do quarto permitem uma visão panorâmica da cidade, cuja multiculturalidade está expressa na culinária chinesa do Luckee, do chef e estrela de TV Susur Lee. Completam as opções gastronômicas do SoHo Metropolitan, o Senses Cafe e uma unidade do Wahlburger, lanchonete do ator Mark Wahlberg em sociedade com seus irmãos, Paul e Donnie.
Shangri-la Hotel Toronto
Fica bem no miolinho frenético da metrópole, próximo a teatros e cinemas. Os apartamentos do Shangri-La Hotel Toronto são espaçosos (a partir de 42m²) e com sutil ar asiático na decoração. Um iPad e uma máquina de Nespresso são facilidades encontradas nos quartos. entadores. Os hóspedes podem se deliciar com os tratamentos do Miraj Hammam Spa by Caudalie Paris e com os sabores do Bosk, o exclusivo restaurante do hotel, aberto diariamente para café da manhã, almoço e jantar.
Shangri-la Hotel Toronto – Foto: Divulgação
Le Germain Hotel Toronto Mercer
O Le Germain Hotel Toronto Mercer está bem no meio do Entertainment District. As diárias nas 8 categorias de quarto incluem café da manhã. No verão, o rooftop é ideal para um drink no fim de tarde. Golfistas ocasionais aprimoram a pontaria no putting green instalado no telhado. Reinterpretações de clássicos da gastronomia americana e receitas veganas estão na carta do elegante Victor Restaurant Bar.
Hotéis em Toronto: Financial District
Nessa parte de Downtown, estão os arranha-céus da cidade, aqueles prédios espelhados da metrópole. O Brookfield Place, com acesso para o Path de Toronto, inclui a Allen Lambert Galleria, passagem projetada pelo arquiteto Santiago Calatrava. Ali perto, é possível aprender mais sobre o esporte nacional do Canadá, no Hockey Hall of Fame.
A região começa na Union Station, principal estação de conexão das linhas de metrô e trem, além de destino do Up, que traz os viajantes do aeroporto de Toronto. Dali, segue no mapa até a Nathan Phillip Square, praça da prefeitura e do famoso letreiro com o nome da cidade, onde há um rinque de patinação no gelo durante o inverno.
Fairmont Royal York Hotel
Com 1.363 quartos, a grandiosidade do Fairmont Royal York se impõe na paisagem da Front Street. Novas e luxuosas suítes, modernos equipamentos de ginástica e uma piscina repaginada fazem parte do pacote de mudanças no hotel em Toronto, cuja renovação terminou em 2019. Ainda assim será sempre possível desfrutar do melhor da hotelaria em matéria de conforto e requinte, como clássico chá tarde servido nos fins de semana.
The St. Regis Toronto
Um 5 estrelas com vista panorâmica entre os hotéis em Toronto. Os 256 quartos e suítes do The St. Regis Toronto são bem espaçosos, com camas king size, mobiliário estofado e facilidades do tipo TV embutida no espelho do banheiro – convidativa de ser assistida se a ideia for se largar por longos minutos em um banho de imersão. Em suma, são quartos que fazem você pensar sobre a necessidade de sair dali para fazer qualquer outra coisa. Só que nem 5 minutos de carro levam o hóspede aos principais pontos turísticos de Toronto na área central.
Hotel Victoria
Fica em um predinho bonito e original do início do século 20, na badalada Yonge Street, principal rua comercial de Toronto. Ao todo, o Hotel Victoria mantém 56 quartos, todos com piso laminado de madeira e decoração sóbria. Uma caminhada de menos de 5 minutos leva o visitante ao Hockey Hall of Fame; contudo, em menos tempo ainda acessa-se a estação de metrô King.
Hotéis em Toronto: Downtown Yonge
A área central de Toronto é praticamente dividida pela Yonge Street, que a reparte em leste e oeste. No meio desta faixa fica a Dundas-Yonge Square, praça que pulsa noite e dia com o vaivém de trabalhadores, de estudantes. Miolo frenético da cidade, ela é frequentemente comparada à Times Square de Nova York.
Artistas de rua rivalizam em atenção com as vitrines. Pois, interessados em fazer compras em Toronto, saibam vocês que aqui estão o shopping Eaton Centre e grandes lojas de departamento, como a Hudson Bay e a Saks.
The Saint James Hotel
Pequeno e econômico, o Saint James Hotel é um hotel-boutique em Toronto que tem como trunfo estar colado à Yonge-Dundas Square. Dispõe de quartos com varanda ou hidro e oferece opção de acomodação para hóspedes com mobilidade reduzida. Pet friendly, tem café da manhã no valor da diária. O Freshii serve refeições rápidas e saudáveis, mas sem radicalismos; proteínas estão no cardápio, que inclui smoothies, saladas e wraps.
Marriott Downtown at CF Toronto Eaton Centre
Hotelão vizinho do Eaton Centre, meca das compras em Toronto, o Marriott Downtown at CF Toronto Eaton Centre tem também uma passarela que se conecta com o Path. A rede de caminhos subterrâneos da cidade, cheia de lojas e serviços, é essencial porque o inverno é rigoroso naquela parte do hemisfério. Quartos e suítes são acarpetados e têm TV de tela plana. Café da manhã é pago à parte e servido no Trios Bistro, restaurante de cozinha canadense contemporânea, com especial atenção para os frutos do mar frescos. Coberta, a piscina fecha tarde da noite, porém a academia de ginástica funciona 24 horas.
Courtyard by Marriott Downtown Toronto
Com quartos recentemente renovados, o Courtyard by Marriott Downtown Toronto fica a uma reta a pé da badalada (e iluminada) Yonge-Dundas Square. A estação College do metrô está a 2 minutos de caminhada. A internet da diária é de alta velocidade. O café da manhã no restaurante do hotel é pago à parte. No entanto, a 500 metros funciona uma unidade da Tim Horton’s, a rede de cafeterias mais famosa do Canadá.
Hotéis em Toronto: Lawrence Market e Union Station
Toronto nasceu neste trecho ao leste. O tour básico tem de ser pela Front Street, onde estão desde construções modernas como o Sony Centre (espaço dedicado às artes), a históricas como a Union Station (estação de trem e metrô) e o Flatiron Building (ícone do estilo vitoriano). Nessa rua, também está localizado o St. Lawrence Market, mercado de produtores locais, famoso pelo sanduíche de peameal bacon (lombo de porco empanado em farinha de milho).
O Distillery Historic District, onde já funcionou a maior destilaria de uísque do Império Britânico, hoje condensa muita criatividade em galerias, estúdios, bistrô e boutiques. De quebra, abriga o melhor e mais concorrido mercado de Natal de Toronto.
Novotel Toronto Centre
O Novotel Toronto Centre está ao sul da Front Street, no entanto, localiza-se entre o Sony Center e o St. Lawrence Market (cerca de 5 minutos a pé de ambos as atrações), o que o deixa muito próximo do centro velho da cidade. O hotel em Toronto é um três-estrelas voltado ao público que está viajando a negócios ou em família. Coberta e aquecida, a piscina foi reaberta em abril de 2018 após passar por reformas.
The Omni King Edward Hotel
Erguido em 1903, o primeiro luxuoso entre os hotéis em Toronto não perdeu sua majestade. O Omni King Edward Hotel é um exemplo real de tradição e modernidade, distribuídos em 301 quartos e suítes de luxo, nos repaginados Victoria’s Restaurant e Consort Bar, na academia de ginástica com aparelhos de última geração e no spa. Tem chás da tarde às sextas e aos sábados e domingos. O hotel no Centro de Toronto, na área financeira da cidade, fica a 500 metros do Eaton Centre, maior shopping da cidade. A caminhada até o metrô mais próximo leva 2 minutos (estação King).
The Ivy at Verity
O Ivy at Verity ocupa um prédio restaurado que já foi uma fábrica de chocolate nos anos 1850, no distrito de Queen Street East. Um hotel-boutique de inspiração europeia, com camas king feitas à mão na Suécia e lençóis artesanais italianos. São apenas 4 quartos, decorados de modo distinto, mas todos com banheira de imersão, piso aquecido, TV’s 4K e tablets. Incluído na diária, o café da manhã é servido na própria suíte. Conta ainda com o restaurante George – 5 estrelas que serve pratos à base de produtos locais – e com o Sweetgrass Spa, exclusivo para mulheres. O wifi gratuito é bem avaliado pelos hóspedes na Booking.
Hotéis em Toronto: Bloor-Yorkville
Bairro movimentado, mas sem o frenesi de Downtown, Yorkville é o território onde estão instaladas marcas como Hermés, Chanel e Tiffany & Co. Natural, então, que o Bata Shoe Museum fizesse parte do cenário: um rico acervo em que sapatos usados por John Lennon, Elvis Presley e Marilyn Monroe têm o valor de arte. Maior museu do Canadá, o Royal Ontario Museum (ROM) guarda uma coleção de história natural e cultural em cerca de 6 milhões de objetos.
Os hotéis desta região costumam hospedar as estrelas do festival de cinema, todo ano em setembro. Spas e um grupo seleto de restaurantes emprestam ainda mais charme ao bairro, onde se localiza também o Consulado do Brasil em Toronto.
Kimpton Saint George Hotel
Essa é a primeira unidade no Canadá da Kimpton, marca-boutique do Intercontinental Hotels Group. Inaugurado em 2018, o hotel fica entre a Bloor Street e a St. George Street (por isso, o nome do empreendimento). Com grafite na fachada e no lobby, o Kimpton Saint George Toronto dispõe de 188 acomodações e fitness centre, além de oferecer serviços pet friendly e empréstimo de bicicletas e colchonetes de ioga. O gastro pub The Fortunate Fox serve pratos, aperitivos e cervejas artesanais.
Kimpton Saint George – Foto: Intercontinental Group
The Hazelton Hotel
‘Ícone de tudo que é chique, glamouroso e luxuoso’, segundo definição de seu site oficial, o Hazelton Hotel é sinônimo de Yorkville, a mais sofisticada das regiões. Seus 62 quartos e 15 suítes são amplos, equilibradamente decorados com madeira, granito verde e veludo. Ao lado do Valmont Spa, o exclusivo restaurante One materializa a faceta über-chic do hotel de Toronto, que fica ainda mais badalado durante o festival de cinema.
Four Seasons Hotel Toronto
Para quem não dispensa mordomia, o Four Seasons Hotel Toronto é destino certo. Porque, neste 5 estrelas, na esquina da Bay Street com Yorkville Avenue, todos os quartos têm camas king size e janelas do chão ao teto, com visão do horizonte dos lados leste ou oeste. Tenha a cidade a seus pés durante uma sessão de relaxamento no spa ou em um mergulho na piscina do 9º andar. O menu do Café Bouloud mostra as raízes francesas. A uma quadra do hotel em Toronto está a movimentadíssima Yonge Street, circuito de compras e principal rua da cidade.
Windsor Arms Hotel
Um 5 estrelas clássico, o hotel em Toronto tem decoração sóbria, com um instrumento musical (harpa, piano ou violão) em cada uma de suas 28 suítes. O wifi é gratuito, mas o café da manhã é pago à parte. Com menu de inspiração britânica, o restaurante The Living Room oferece premiada carta de vinhos e cerca de 60 marcas de cervejas artesanais locais. Ao lado do lobby, o Courtyard Cafe serve brunch aos domingos. O Windsor Arms Hotel está localizado a 500 metros do Royal Ontario Museum (ROM) e a 5 minutos a pé da estação Bay do metrô.
Hotéis em Toronto: West Queen West
Entre a University Avenue e o bairro de Parkdale, quanto mais se anda pela Queen Street em direção ao oeste, mais alternativo o bairro fica. O pedaço que vai da Bathurst Street à Gladstone Avenue é chamado de West Queen West. Ali descolados encontram galerias de arte, clubes noturnos, lojas alternativas e hotéis-boutique.
Gladstone Hotel
Do lado de fora, os tijolinhos à mostra do prédio produzem o efeito avermelhado que atesta o inconfundível estilo vitoriano. Dentro, artistas assinaram a concepção visual dos 37 quartos do Gladstone Hotel, situado entre dois dos bairros mais criativos da cidade: West Queen West e Parkdale. Pois há arte onde se dorme, onde se come e em 3 galerias que funcionam dentro do hotel, que ainda tem um animado karaokê.
The Drake Hotel
O Drake Hotel sintetiza o espírito de West Queen West. Pois é único e vibrante, notadamente marcado pela alma cultural da região, expressa no conceito despojado e urbano de cada quarto, suíte e studio. Seu restaurante e seu café apresentam uma cozinha criativa e de valorização de produtos locais. A arte está por todos os cantos, de cima a baixo.
‘Não há uma comida típica do Canadá.’ A afirmação vem de ninguém menos que Justin Trudeau. Em bate-papo sobre culinária, gravado para o site Explore Canada, do órgão oficial de turismo, o primeiro-ministro do país justifica sua opinião baseado na incrível diversidade de seu povo. Do caldo formado por diferentes contribuições e tradições, pratos e ingredientes deram à cozinha canadense uma identidade nacional. Aqui listamos as principais comidas típicas do Canadá.
Num país de inverno rigoroso, um prato típico do Canadá feito com batatas afaga o corpo e traz conforto. Criada em Québec, a poutine ganhou projeção nacional e é consumida em qualquer época do ano em toda parte. A receita de poutine original, com pedaços de queijo e molho de carne, recebeu releituras locais. Por exemplo, nas Províncias Marítimas, no litoral leste do país, a lagosta substitui a carne bovina no prato à base de batatas fritas e queijo. É essa calórica combinação que encabeça a lista de comidas típicas do Canadá, que ao lado de bebidas tradicionais formam um país saboroso.
Entre os ingredientes, o xarope de maple talvez seja o caso mais conhecido. Extraído da árvore que tem estampada sua folha na bandeira do Canadá, ele é um legítimo produto local, consumido em todo o território. O icewine, vinho de uvas congeladas do Canadá, é outro orgulho nacional, ainda que Alemanha, Estados Unidos e Japão também se dediquem à fabricação desse produto.
1 | Poutine
Batata frita faz a alegria de muita gente, sem dúvida. Acrescente a essa maravilha pedaços de coalhada de queijo e molho de carne. Essa receita surgida em Québec virou mania nacional, mas é na província francesa que ela é realmente uma tradição. Aberto 24 horas, o La Banquise, no bairro Plateau-Mont-Royal, serve apenas poutine e oferece 30 versões do prato. Nathalia esteve lá na sua primeira viagem a Montréal. Em outra ocasião em 2017, também almoçou o prato típico do Canadá feito com batatas no La Belle et La Boeuf. Localizado na Rue Saint-Catherine, ele é uma opção de happy hour animada, com sua ampla carta de drinks. Além de hambúrgueres, unidades da rede Frite Alors! servem poutine, incluindo a versão com carne defumada (smoked meat) que Nathalia também comeu e recomenda (diz: é uma delícia!).
2 | Maple
Se fosse no Brasil, ele seria o produto perfeito para figurar num daqueles comerciais sobre o agronegócio. O maple está na bandeira do Canadá. Está presente no dia a dia de todos os habitantes do país. Está no café da manhã, no almoço e no jantar. Está na calda da panqueca, está no pirulito, no preparo do prato principal e na finalização da sobremesa. Maple é tradição. É produto exportação. É presente de viagem também. E Québec é o maior centro produtor do xarope de maple de todo o mundo. Carla, irmã da Nathalia, já contou aqui como é a visita a uma fazenda de maple no Canadá, um dos passeios para se fazer na primavera.
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3 | Icewine
Comer sem beber é difícil, né? Na ida às Cataratas do Niágara e visita às vinícolas perto de Toronto, isso fica comprovado. Além de estar entre os pontos turísticos do Canadá, a região é uma das principais produtoras de vinho do país. Ao lado das quedas d’água, na pequena cidade de Niagara-on-the-Lake, a harmonia entre um bom prato e uma taça é celebrada a cada refeição. É lá também que se encontra uma bebida tipicamente canadense, o icewine, vinho de uvas congeladas, que Nathalia provou em 2 momentos diferentes da sua última visita a Ontario: no almoço da vinícola Two Sister e no bar de gelo da Peller Estates, em que vestiu casaco especial para encarar os 10 graus negativos do ambiente.
4 | Peameal bacon
Se for visitar o St. Lawrence Market, mercado de Toronto, não deixe de comer o sanduíche que é marca registrada do Carousel Bakery. O peameal bacon é composto por finas fatias grelhadas do genuíno lombo canadense envolto em farinha de milho — a receita original levava farinha de ervilha (pea, em inglês). Acompanha molho de mostarda com mel. É bem bom!
5 | Butter tart
É a chamada receita de vovó que atravessa gerações agradando sempre. A torta de manteiga tradicional é uma massa folhada com recheio que mistura açúcar, xarope de milho ou maple, ovo e manteiga (claro!). Registros comprovam que a primeira menção a este doce foi feita em um livro de receitas do século 19, cuja a venda ajudou a arrecadar fundos para um hospital da cidadezinha de Berrie, em Ontário. Desde 2013, outra cidade da província, Midland, promove o maior festival de tortas de manteiga do Canadá.
6 | Canada Dry (Ginger Ale)
Colonizados que somos pelos refrescos à base de cola e bebedores orgulhosos do legítimo guaraná, natural estranharmos o primeiro gole de um ginger ale. A bebida produzida pela Canadá Dry desde 1904 tem gengibre em sua fórmula, o que ajudou a suavizar a birita (e o flagrante) no tempo da Lei Seca. Hoje, além de puro, o refrigerante sai também de fábrica misturado com cranberry, blackberry e até chá verde. Como diriam os anúncios de antigamente, ginger ale está à venda nas boas casas do ramo.
7 | Frutas vermelhas
Se tem algo de que Nathalia sente falta quando volta do Canadá são as frutas vermelhas: cranberries, raspberries, blueberries, wild berries, todas sem exceção. Elas são frescas, suculentas e, principalmente, baratas. De tão abundantes no país, há supermercados e mercados de produtores que fazem promoção do tipo leve 3 pague 2. E Nathalia sempre compra, lógico. Sai com elas pelas ruas porque, além de tudo, são práticas para sacar da mochila e comer no intervalo entre uma atração e outra. Praticamente todos os mercados públicos do Canadá têm uma banca que vende frutas vermelhas frescas. Em Québec, tem ainda o Marché des Saveurs du Québec, em frente ao Marché Jean Talon, principal mercado público da cidade. Vende o que é fabricado na província e derivados de frutas vermelhas, com destaque para o mirtilo selvagem (bleuets sauvages). São geleias, xaropes, chás e tudo mais que possa ser convertido em pequenas porções de felicidade.
8 | Bagel
Existe muita discussão em torno do melhor bagel: se o de Nova York ou o de Montréal. Certo mesmo é que a receita tem laços com os imigrantes judeus que chegaram às duas cidades. A massa da versão canadense leva água adocicada com mel, o que se reflete no sabor final. É também mais crocante e tem tamanho um pouco maior do que o primo-irmão americano. Em Montréal, disputam o título de melhor bagel a Fairmount Bagel e a St. Viateur Bagel (cujos pãezinhos também são encontrados no Marché Jean-Talon).
Bagel da Fairmount Bakery – Foto: Pierre-Luc Dufour/Tourisme Montréal/Divulgação
9 | Carne defumada (smoked meat)
Em Montréal, todos os caminhos levam à Deli Schwartz, restaurante judaico com 90 anos de tradição cuja especialidade é o sanduíche de smoked meat, ou carne defumada (peito de boi marinado por 10 dias em uma mistura de ervas finas e especiarias), servida com mostarda no pão de centeio. O poeta e cantor Leonard Cohen era fã dos sandubas preparados pela Main Deli Steak House, concorrente que também fica no Boulevard Saint-Laurent, praticamente em frente ao Schwartz. Na dúvida, prove um de cada endereço, mas saiba que o sanduíche é enorme, então vale a pena dividir se a fome não for grande. Na Vieux Montréal, parte do centro antigo da cidade, tem também o restaurante Brisket, que significa peito de boi e serve smoked meat.
10 | Beaver tail
Por causa do formato comprido e achatado, a tradução para essa ‘gordice’ é rabo de castor. É o carro-chefe da rede de confeitarias batizada com o nome do doce criado por ela em 1978. A massa se assemelha à de uma rabanada. Bem esticada é frita em óleo até ficar dourada. Não leva recheio. Em compensação, dá-lhe cobertura! Nathalia e nosso sobrinho, Caio, foram à unidade da Beaver Tails perto do Vieux Port, no centro velho de Montréal. Dividimos a versão com pasta de chocolate e avelã.
11 | Nanaimo bar
Doce em três camadas, típico da cidade de Nanaimo, na província de British Columbia. A base é composta por mistura de chocolate, biscoito moído e nozes; o meio leva um creme de manteiga e a cobertura de ganache de chocolate arremata tudo. O doce é o orgulho da cidade da costa oeste canadense, tanto que o centro oficial de turismo de Nanaimo criou a rota dos 39 melhores lugares para se provar nanaimo bar, o original e suas releituras. Não chore, dá para encontrar o doce em cidades como Toronto, onde provei nanaimo bar na Blackbird Bakin Co, em Kensignton Market e no St. Lawrence Market.
12 | Lobster roll
Por razões óbvias, nas províncias marítimas banhadas pelo Atlântico quem reina é a lagosta. Ela está presente em todos os pratos possíveis, durante o ano inteiro. Acha exagero? Pois saiba que até no Natal o peru perde o protagonismo para a lagosta. Na Nova Escócia, além de prová-la à moda roots (usando alicate para quebrar a casca e avental para estancar a sujeirada que os estilhaços provocam), Nathalia comeu ainda o lobster roll, icônico sanduíche em pão de leite recheado com salada de carne de lagosta e maionese. É um lanche que também pode ser encontrado em outras cidades canadenses e americanas.
Lobster Roll, sanduíche de lagosta em Halifax – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
13 | Carne de bisão
Fisicamente, o bisão se assemelha ao boi e ao búfalo. Nos primórdios do Canadá, sua carne desidratada e triturada servia de base para o preparo do Pemmican, comida rica em proteína e caloria, ideal para alimentar os caçadores de pele que enfrentavam meses e meses de temperaturas negativas. No jantar na CN Tower, em Toronto, Nathalia experimentou bisão de modo menos ortodoxo, grelhado com legumes de acompanhamento. Comi também na forma de sanduíche em Edmonton, no café do Royal Alberta Museum.
Bisão no recheio – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
14 | Queijos de Québec
Se há um traço marcante da cultura francesa em Québec, ele está redondamente materializado em uma paixão: queijo. A província canadense domina a produção nacional, sendo responsável por fabricar cerca de 500 variedades. Uma visita pelos mercados Jean Talon e Atwater, ambos de Montréal, comprovam estes números: há desde versões mais moles e suaves às mais duras e de sabor acentuado. Já em cidades como Toronto a dica é dar uma passada no Pusateri’s que funciona dentro da Saks’s Fifth Avenue. A unidade desse empório familiar tem uma sessão de queijos que também impressiona pela variedade e pela qualidade. Por toda a província de Québec, fazendas produtoras de queijo abrem suas instalações para visitas guiadas com direito à degustação.
15 | Bannock
Este pão de raízes escocesas foi incorporado à culinária de um dos primeiros povos que habitaram do Canadá, os inuits. De formato arredondado e baixinho, o bannock leva farinha, fermento, leite e óleo. Ele vai bem no café da manhã ou para acompanhar a refeição principal. Bannock é também o nome de um restaurante em Toronto onde Nathalia provou o pão e bebeu um maravilhoso suco de mirtilo, outra especialidade do Canadá.
No intercâmbio, como funciona o transfer do aeroporto na chegada? Saiba mais sobre o serviço de transporte oferecido a estudantes. Motorista é indicado, especialmente para quem não fala nada além do português
Meu Deus, como eu saio desse aeroporto? Essa é a dúvida mais comum entre os viajantes que estão fora do Brasil pela primeira vez. Para quem faz intercâmbio não é diferente. Ainda mais quando não se fala nada além do português. Vou de táxi? Onde eles param? Pego um ônibus? Como tudo isso funciona?
É nessa hora que o transfer vira, literalmente, uma saída. O serviço de transporte particular ameniza esse primeiro contato com a terra estrangeira. O serviço é opcional, mas muito recomendado, segundo Filipe Bonavigo, gerente da loja Jardins/Faria Lima da Experimento Intercâmbio Cultural. Na volta para casa, o estudante já conhece bem o destino e consegue se virar mais facilmente. Mas, na chegada, quando a ansiedade do começo do intercâmbio pode se juntar à insegurança de estar num novo lugar, o traslado até o lugar de acomodação pode ser um fator tranquilizador.
Quando o transfer de chegada é contratado, um motorista fica à espera do estudante na área de desembarque, segurando aquelas famosas plaquinhas com o sobrenome da pessoa escrito, a fim de facilitar a localização. Quando comprado na Experimento, o serviço é contratado pela escola onde o intercambista vai estudar, explica Filipe. “O transfer é um porto seguro naquele momento do desembarque, para começar bem a sua experiência”, ressalta.
Filipe conversou com a Nathalia sobre este e outros assuntos antes da viagem para Montreal, onde ela vai estudar francês com gastronomia. Acompanhe isso e muito mais no perfil do @ComoViaja nas redes sociais.
Viagem feita a convite da Experimento Intercâmbio Cultural, da EC Montreal e da Air Canada