Categoria: Crianças

  • Mercados de Natal na Europa: Regensburg

     

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    Fotos e texto de Nathalia Molina

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

     

    4º capítulo
    As salsichas e o carrossel maluco
    O mercado de Natal de Regensburg foi o mais divertido que a mamãe do Joaquim visitou. Regensburg é uma cidadezinha da Alemanha, um país onde o que não falta é mercado de Natal!
    A mamãe ficou emocionada de ter ido lá porque, no trabalho dela, já tinha lido histórias e visto fotos de mercados de Natal na Alemanha, mas nunca tinha visitado nenhum. Lá, as pessoas se importam bastante com o Natal. É bonito ver como se preparam para a festa como em nenhum outro lugar.
    Muita luz e muita gente A plaquinha do vinho
    Nas barraquinhas dos mercados de Natal da Alemanha, as pessoas vendem uma porção de coisas. Mas tem uma que tem sempre: o vinho quente, preparado com canela. O nome dele é glühwein. Olha aí outra palavra que enrola a língua. Os adultos levam sua caneca de casa ou compram uma no mercado para tomar o glüwein. Aí vão esvaziando e enchendo de novo com o vinho.
    Que gostosura
    As pessoas também vendem biscoitos, enfeites e até salsichas! Foi no mercado de Regensburg que a mamãe do Joaquim provou a salsicha caseira mais gostosa que experimentou na Alemanha. A família que fazia e vendia a salsicha era muito animada. Acho que aquela felicidade passava para o gosto da salsicha por que ela tinha um temperinho delicioso.
    Humm…
    A rua mais fininha de todas
    Regensburg é um lugar muito fofo. As ruas tortas e fininhas vão se emendando e levando a gente até as praças da cidade. Andando para lá e para cá, a mamãe viu a rena mais diferente de todas. Era dentuça e tinha os olhos esbugalhados. Que engraçada, o Joaquim ia adorar!
    Comidinhas e bebidinhas para esquentar
    O mercado que a mamãe visitou ficava espalhado na praça principal de Regensburg. Os adultos comiam e bebiam, enquanto as crianças rodavam nos carrosséis. E como rodavam! Eram dois carrosséis, um vermelho e outro amarelo. O amarelo girava muito, muito, rápido. As crianças gritavam de alegria e pediam outra volta.
    Gira, gira, gira
    No friozinho, vendo o carrossel maluco rodando e ouvindo a gritaria, a mamãe se lembrou da gargalhada gostosa do Joaquim. Ela se divertiu um bocado naquela tarde e, quando se deu conta, já estava rindo também.
    Um Natal feliz, pessoal!
    §§§
    • Onde: Neupfarrplatz
    • Site: ­christkindlmarkt­-­regensburg.­de

    Leia o restante da série Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na Europa, Tradições natalinas (mercados, candelabro e calendário), Mercado de Budapeste, Mercado de Viena, Mercado de Nuremberg (Alemanha)Mercado de Frankfurt (Alemanha), Mercado de Rüdesheim (Alemanha)

  • Mercado de Natal de Viena (Europa): prefeitura iluminada e neve

    Mercado de Natal de Viena (Europa): prefeitura iluminada e neve

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

    3º capítulo

    O Natal com neve

    A mamãe do Joaquim se apaixonou por Viena. Nessa cidade, ela viu seu segundo mercado de Natal. Viena fica na Áustria, um país que já foi o miolinho de um reino enorme. Na verdade, era um império, que é como um reino bem grandão. No lugar do rei, tem o imperador para mandar num monte de gente.

    Esse império era muito rico, e as pessoas gostavam de construir casas e estátuas bonitas. Assim, os prédios de Viena têm tantos detalhes que parecem bolos confeitados. Por falar em doces, lá as tortas de verdade são deliciosas! Por isso, a mamãe do Joaquim chegou de barriguinha cheia ao mercado de Natal de Viena e nem reparou muito nas guloseimas.

    Viena tem tantos mercados de Natal que a mamãe teve de escolher um para ver. Ela foi visitar um bem na frente do prédio da prefeitura. Esse mercado tem as ruas arrumadinhas, como se fossem linhas desenhadas em cima de uma larga praça.

    Alto e brilhante

    Na pontinha das linhas está o prédio da prefeitura. A mamãe do Joaquim teve de entortar o pescoço todo para trás para alcançar com os olhos o topo da torre. Como era alto e brilhante o prédio da prefeitura!

    No mercado de Viena, tudo brilhava. Não eram só as luzes da decoração. Nas barraquinhas, senhoras vendiam bolinhas douradas, de todos os tamanhos. Lado a lado, elas formavam um borrão da cor do ouro.

    Embaixo do prédio da prefeitura, ficava outra rua de barraquinhas e também uma árvore cheia de corações vermelhos. A mamãe parou um pouquinho ali para ver o mercado todo. O prédio brilhante, as barraquinhas, a árvore de corações… Era lindo!

    De repente, começou a tocar uma delicada música e floquinhos de gelo caíram do céu. A mamãe imaginou como o Joaquim ficaria encantado de ver tudo aquilo, e chorou de mansinho. Não, ela não estava triste. Nem sempre quando a gente chora está triste. Ela estava feliz. Feliz por viajar com aqueles corações, levinha como um floco de neve, para junto do Joaquim.

    É só girar a manivela

    A mamãe do Joaquim passou o restinho da tarde vendo enfeites de Natal. Eram tantos, e tão fofos! Numa barraquinha, rodas-gigantes e trenzinhos se mexiam enquanto canções natalinas tocavam. Em outra, estavam montanhas de caixinhas de música porque Viena é conhecida como a cidade da música.

    Upa, cavalinho!

    Sonhando em arrumar a casa para o Natal com o Joaquim, a mamãe comprou um carrossel verde e também levou um Papai Noel sentado num trenó. Tudo para trazer na mala um pouquinho daquele momento especial.

    E ela conseguiu. Hoje, longe de Viena, no Natal do Joaquim, Papai Noel faz a mágica de nevar pertinho do Pão de Açúcar. Parece até coisa de cinema.

    Floquinhos pelo ar

    §§§

    Endereço: Rathausplatz (praça da prefeitura)

    Site: christkindlmarkt.at

    Leia o restante da série Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na Europa, Tradições natalinas (mercados, candelabro e calendário), Mercado de Budapeste, Mercado de Regensburg (Alemanha), Mercado de Nuremberg (Alemanha)Mercado de Frankfurt (Alemanha), Mercado de Rüdesheim (Alemanha)

  • Mercados de Natal na Europa: Budapeste

     

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    Fotos e texto de Nathalia Molina

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

     

    2º capítulo
    O maravilhoso mundo do Natal
    A primeira cidade que a mamãe do Joaquim visitou tem um nome engraçado, meio tranquilo, meio danado. É que lá tem um rio, o Danúbio, que divide a cidade em dois pedacinhos, o Buda e a Peste. Aí alguém resolveu juntar tudo e chamar a cidade de Budapeste.
    Foi lá que ela viu pela primeira vez um mercado de Natal. Numa rua que não passava carro, havia um monte de barraquinhas de madeira. A mamãe do Joaquim ficou impressionada com os enfeites. Muitos tinham sido feitos à mão pelos artistas da Hungria, o país onde fica aquela cidade bonita, a tal da Budapeste.

    Uma barraquinha atrás da outra

    E os presentinhos? A mamãe tinha vontade de levar cada coisa para o Joaquim. Não que ele fosse ganhar tudo aquilo, nem cabia dentro da casa dele. O que a mamãe queria mesmo era poder transportar o Joaquim para aquele maravilhoso mundo do Natal.

    O J do Joaquim

    Foi quando ela viu uma barraquinha de brinquedos de madeira, cada um mais divertido que o outro. Leõezinhos, árvores e letrinhas eram como quebra-cabeças. O moço que fabricava os brinquedos queria que as crianças pudessem montar e desmontar as formas. Ele era muito criativo! Inventava letrinhas com desenhos dentro. A mamãe não resistiu e comprou o J com o palhacinho para o Joaquim.

    Que fofura…

    Numa outra barraquinha, tinha um doce grandão. A moça fazia uma minhoca de massinha e enroscava grudadinha num tubo. Depois, ela cobria de açúcar e botava para assar numa churrasqueira. O nome desse doce é kürtőskalács. Uma palavra esquisita. Mas isso era só o começo. Os nomes na Terra de Reis e Rainhas enrolaram a língua da mamãe do Joaquim muitas vezes.

    Primeiro, se enrosca a minhoca

    Depois, se põe para assar

    O mercado de Natal terminava (ou será que começava?) numa praça. Uma árvore de Natal gorducha, com fios e mais fios de luzinhas azuis, deixava ainda mais bonito o karácsonyi vásár. Era assim que as pessoas de lá chamavam o mercado de Natal. Eu não disse que as palavras ali enrolavam a língua?

    A árvore azul

    Lanchinho da tarde

    Nas mesinhas da praça, as pessoas provavam as delícias de Natal, aquecidas por gorros e casacos, alguns pareciam espaciais, como roupas de astronauta. Enquanto isso, do outro lado da praça, os músicos tocavam músicas natalinas e todos aproveitavam felizes aquela encantada tarde de domingo em Budapeste.

    Biscoitinhos: doces e lindos

    §§§
    • Onde: Váci Utca (rua de pedestres) e Vörösmarty Tér (praça no Centro de Budapeste)
    • Site: budapestinfo.hu

    Leia o restante da série Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na Europa, Tradições natalinas (mercados, candelabro e calendário), Mercado de VienaMercado de Regensburg (Alemanha), Mercado de Nuremberg (Alemanha)Mercado de Frankfurt (Alemanha), Mercado de Rüdesheim (Alemanha)

     

  • Uma viagem encantada pelo Natal na Europa

    Uma viagem encantada pelo Natal na Europa

    Conheci mercados e tradições de Natal na Europa e me encantei com o que vi na viagem a cidades da Alemanha, em Budapeste e em Viena. Que época especial para uma visita em família!

    ATUALIZADO EM 30 DE NOVEMBRO DE 2017

    Quando vi neve pela primeira vez, eu tinha 5 anos. Estava em Bariloche com meus pais e nevou tanto que, no trecho entre a Argentina e o Chile, o ônibus da excursão atolou. Na estação de esqui, não consegui convencer meus pais a esquiar. Eles pediram o esqui emprestado a alguém para que eu tirasse uma foto.

    Com 21 anos, eu morava em Nova York e peguei uma nevasca daquelas em que as calçadas ganham muretas com o gelo empurrado pelos tratores durante a limpeza das ruas. A neve era tanta que a escadaria perto do apartamento virou uma rampa. Eu me diverti enterrando a perna até o joelho.

    Mas, de todas as vezes, a que mais me emocionei foi aos 40 anos, em 2011. Fiquei tão encantada que os colegas de viagem não puderam entender tamanho entusiasmo e tiraram a maior onda com a minha cara ao me ouvir dizer “Neve!”. Eu não vi neve, eram apenas flocos no céu de Viena. Não importava. Nunca o gelinho flutuando pelo ar fez tanto sentido e foi tão adequado ao momento. Tive vontade de chorar de emoção. Me lembrei do meu filho, na época com 2 anos. Acho que me senti assim, pequenininha, criança.

    O NATAL QUE DURA MAIS DE 1 MÊS – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    QUE SONHO…

    Pensei em como o Joaquim ama Natal, em como ele ficaria feliz de estar ali. Em como eu ficaria feliz de estar ali com ele e com meu marido. Além do encantamento com o Natal, aquela era uma viagem-prêmio — leia mais em Como Viaja ganha prêmio da Comissão Europeia de Turismo. Para mim, diferente de todas as outras que eu havia feito. E eles tinham tudo a ver com aquela realização.

    Era um fim de tarde escuro de novembro, o que só aumentava o brilho do mercado de Viena. Eu vinha de Budapeste, onde no dia anterior tinha visto meu primeiro mercado de Natal. Até então, como jornalista da área de turismo, só conhecia textos e fotos de divulgação sobre esses eventos na Europa. Em Budapeste, as barraquinhas apresentavam brinquedos e presentes originais, no entanto, nada que se comparasse com a ambientação do que eu via naquele momento em Viena. A música, os corações vermelhos pendurados nas árvores naturais, enfeites multicoloridos à venda e, como pano de fundo, o suntuoso prédio da prefeitura iluminado.

    É LINDO VER ESSE PRÉDIO ILUMINADO!

    Eu estava mesmo na Terra de Reis e Rainhas, maneira como expliquei ao meu filhote sobre os lugares que iria visitar naquela viagem (Hungria, Eslováquia, Áustria, República Tcheca e Alemanha). Sei lá como saiu isso, foi intuitivo, uma mistura de Império Austro-Húngaro com a Alemanha dos irmãos Grimm. Juntei tudo num reinado de fantasia, que meu filho entendeu muito bem e que casou perfeitamente com o espírito natalino. Por isso, é para o Joaquim que escrevi O Natal na Terra de Reis e Rainhas, apresentando mercados e tradições na Europa do jeitinho das histórias que eu invento para ele à noite, antes de dormir. Porque, no fim, ainda me sinto assim, pequenininha, criança.

    BRILHA, BRILHA, ESTRELINHA

     

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    1º capítulo: Os mercados, o candelabro e o calendário
    2º capítulo: O mundo encantado do Natal (mercado de Budapeste, na Hungria)
    3º capítulo: O Natal com neve (mercado de Viena, na Áustria)
    4º capítulo: As salsichas e o carrossel maluco (mercado de Regensburg, na Alemanha)
    5º capítulo: O mercado muito, muito, antigo (mercado de Nuremberg, na Alemanha)
    6º capítulo: O Natal numa casinha de boneca (mercado de Frankfurt, na Alemanha)
    7º capítulo: A cidade das caixinhas de música (mercado de Rüdesheim, na Alemanha)

     

  • Natal na Europa: os mercados, o candelabro e o calendário

    Natal na Europa: os mercados, o candelabro e o calendário

     

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    Fotos e texto de Nathalia Molina

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

     

    1º capítulo
    Os mercados, o candelabro e o calendário
    Essa história começa assim, ela é sobre o Joaquim.
    O Joaquim é um menino bonito que ama Natal. Ele adora os enfeites, as luzes, o Papai Noel e tudo de mágico que traz o Natal. A mamãe do Joaquim foi viajar para a Terra de Reis e Rainhas, bem pertinho do Natal, e lá viu muitas cidades enfeitadas e vários mercados. É que na Terra de Reis e Rainhas as pessoas amam Natal, como o Joaquim.

    As crianças adoram os mercados!

    Antes mesmo de chegar o dia 24 de dezembro, os moradores desse reino já vivem num Natal encantado. Em novembro, eles enfeitam as cidades e montam mercados cheios de barraquinhas. Nelas, as pessoas vendem comidas e bebidas bem quentinhas porque na Terra de Reis e Rainhas faz um frio de rachar!

    Luz, muita luz, nos prédios e nas ruas

    Caneca de vinho quente

    Os adultos bebem um vinho quente que vem numa caneca e comem um cachorro-quente com uma salsicha comprida e magrela. As crianças adoram os biscoitos de coração. Eles têm desenhos de Papai Noel e de flores, e uma palavra escrita bem no meio. A mamãe do Joaquim pediu para a moça escrever o nome dele no coração. O biscoito é durinho, e a mamãe carregou com muito carinho, então ele chegou para o Joaquim inteirinho. Ele adorou o coração e o gosto de canela!

    De fraldinha, feliz pelo biscoito com seu nome

    O quebra-noz parece brinquedo

    Com muito brilho e luzinhas, os mercados têm músicos e corais que cantam bonitas canções. Em alguns, também se apresentam dançarinos. É uma época de festa na Terra de Reis e Rainhas. Um tempo em que os enfeites se espalham nas ruas e nas casas, um tempo em que as pessoas festejam com a família e os amigos, enquanto esperam o Natal, que é o dia do nascimento do Menino Jesus.
    A cada domingo antes de 24 de dezembro, as famílias se reúnem, almoçam juntas e acendem uma das quatro velas do candelabro em cima da mesa. Candelabro é o nome de uma coisa que a gente usa para acender várias velas. E esse candelabro de quatro velas é conhecido em toda a Terra de Reis e Rainhas.

    Um candelabro de 4 velas gigante!

    Todas as casas têm também um calendário de 24 dias, com um bolsinho para cada dia até o Natal. As crianças da Terra de Reis e Rainhas ganham presentinhos em todos os dias de dezembro até o Natal.

    Com as janelinhas fechadas, aparecia o desenho do mercado de Natal de Frankfurt

    A mamãe trouxe um calendário desses para o Joaquim. Ele era de papel. Em vez de bolsinhos, tinha janelinhas para destacar. O Joaquim procurava o número do dia e abria a janelinha. Lá dentro, ele encontrava um chocolatinho. Cada um com um formato diferente. Tinha de sino, de anjo, de estrela, de tudo o que coisa que a gente vê na época do Natal.

    Com as janelinhas abertas, deliciosos e divertidos chocolates

    No dia 24 de dezembro, a janelinha era dupla, com um chocolate maior, para comemorar o nascimento do Menino Jesus.
    O Joaquim gostou muito do que a mamãe trouxe e contou sobre a viagem. Ele aprendeu sobre os costumes na Terra de Reis e Rainhas e ama ainda mais o Natal. Agora, enquanto toca Noite Feliz na caixinha de música que ganhou da mamãe na volta para a casa, ele vê a árvore de Natal girar na frente do Papai Noel e sonha com o reino encantado da Terra de Reis e Rainhas.

    Uma caixinha de música do tamanho das mãozinhas do Joaquim


    §§§

    Leia o restante da série Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na EuropaMercado de BudapesteMercado de VienaMercado de Regensburg (Alemanha), Mercado de Nuremberg (Alemanha)Mercado de Frankfurt (Alemanha), Mercado de Rüdesheim (Alemanha)

  • Acqua Mundo: um passeio pelo aquário do Guarujá

    Texto e fotos de Nathalia Molina

    Chegamos ao Acqua Mundo, no Guarujá, num dia chuvoso. O aquário, aliás, é uma ótima pedida para um período de clima ruim no litoral. No escurinho da vida marinha não importa se está sol ou não.

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Meu filho, na época com 2 anos, adorou a ideia de ver peixinhos. Meu marido e eu também, pela oportunidade de mostrar todos aqueles seres que o Joaquim conhecia só pela decoração do quarto dele e pelo filme Procurando Nemo. Mas na hora de passar embaixo do enorme polvo inflável que enfeita a porta do Acqua Mundo (na foto ao lado, única desta página retirada do site oficial), bateu um certo medo no pequeno. Tive de tocar no bichão e mostrar que era de brinquedo e que podia ser divertido atravessar aquele túnel. O polvo de verdade vimos lá dentro.

    Passamos por painéis explicativos, compramos um bilhete familiar e fomos nos aventurar pelo mundo marinho. O caminho é fácil de seguir e largo o bastante para segurar o movimento daquela manhã de um domingo de julho – não sei como ficaria no verão, quando uma penca de gente se transfere para o litoral.

    De corais a pinguins

    A bicharada é variada: tartaruga, jacaré, cobra, tubarão, pinguim, lobo-marinho, polvo e peixe que não acaba mais. O site do Acqua Mundo informa que o lugar tem “49 recintos (água doce, salgada, aquaterrários e terrários) com representações de vários habitats marinhos e terrestres”. É um barato percorrer os aquários que incluem de corais a plantas da Amazônia.

    De acordo com o texto institucional do aquário, “entre invertebrados, peixes de água doce e salgada, aves e mamíferos são 235 espécies, totalizando 8 mil animais em exposição”. Mas não esperem um lugar enorme como esses números e o slogan de “maior aquário da América da Sul” podem fazer parecer. Se você lembrar que o Brasil tem 7.400 km de costa e se já visitou o Oceanário de Lisboa, fica difícil achar uma coisa fantástica… Mas, considerando nossas possibilidades tupiniquins, é um passeio legal para se fazer com crianças – quando se gosta de água, obviamente.

    Uma super sacada do Acqua Mundo é manter um degrau perto dos aquários altos. A criançada consegue ver os bichos com proximidade e autonomia. Os pais agradecem também por não ter de ficar com os pequenos no colo o tempo inteiro.

    Outra parte bacana da visita é que, ao longo do caminho, dá para ver ainda os bichinhos sendo cuidados e, em certos horários, alimentados nos ambientes onde vivem. Os monitores se preocupam em avisar aos visitantes que estão em outras partes do caminho o horário e o lugar da próxima alimentação. Nós vimos os pinguins almoçando. O Joaquim adorou, nós também.

    Mergulho com tubarões

    Àqueles que desejam, literalmente, fazer uma imersão na vida marinha, o Acqua Mundo oferece mergulho com tubarões e raias na companhia de um instrutor certificado. Não precisa ter experiência, basta coragem para entrar em um tanque com 4 metros de profundidade e 800 mil litros de água e poder fazer algo que mergulhadores profissionais são proibidos: tocar no animais.

    Alguns tanques tem um nicho para a pessoa “entrar no aquário”. Ela se agacha e, dentro de uma caixa transparente, tem a sensação de estar entre os bichos. Em cada habitat, painéis explicam características e hábitos das espécies predominantes naquele espaço. No fim do passeio, estão tanques onde o visitante pode tocar em ouriços. Tudo organizado, com monitor perto. Terminamos o passeio no navio pirata, que faz a festa dos pequenininhos.

     

    VALE SABER

    Endereço: Avenida Miguel Estéfano, 2.001, Praia da Enseada, Guarujá

    Funcionamento: Em geral abre das 10 às 18 horas, mas o horário pode ser estendido. Está disponível para consulta por mês, dia a dia, no site oficial

    Preço: Nós compramos um bilhete familiar para 2 adultos + 1 criança, que rende um descontinho. Sai por R$ 80. Por adulto, a entrada custa R$ 36; para criança de 2 a 12 anos, R$ 24. Outras opções de bilhete familiar: 2 adultos + 2 crianças a R$ 100; 2 adultos + 3 crianças a R$ 120; 2 adultos + 4 crianças a R$ 140

    Alimentação A lanchonete serve para tomar uma água ou para comer algo rápido. Também há sorveteria e loja de doces

    Compras: Achei a lojinha da entrada meio mirrada, com o espaço pequeno fica difícil ter ideia das opções. Dentro do Acqua Mundo, no fim do passeio, há a mesma loja da entrada, mas num espaço maior. Lá dá para fuçar melhor e descolar uns presentinhos. Na entrada, há ainda lugar para fazer tatuagem temporária e para comprar montagens fotográficas de pessoas com os bichos do aquário – eu acho meio bizarro, mas certamente tem quem goste, ou não existiria a opção ali

    Dicas: Os monitores pelo aquário avisam se você estiver lá na hora da alimentação de animais. Mas, para saber o horário certo, acesse o site do Acqua Mundo.

    O mergulho com tubarões e raias é permitido apenas para quem tem acima de 8 anos. Custa R$ 300 para iniciantes; R$ 250 para mergulhadores certificados, mediante apresentação de credencial. Ocorre de domingo a sexta, às 13 horas, e aos sábados e feriados, às 13 horas e às 19 horas

    Site: acquamundo.com.br

    Reserve seu hotel no Guarujá pelo Booking.com.

  • Cidade das Abelhas: diversão perto de São Paulo

    Cidade das Abelhas: diversão perto de São Paulo

    Fotos: Nathalia Molina
    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quando eu ouvia falar em Cidade das Abelhas, imaginava um passeio exagerado em ciência, beirando a chatice, para ser bem sincera. Tinha medo também que meu filho não gostasse. Ele só tem 3 anos e o mundo das abelhas podia ser um pouco demais. Mas aquela ideia ficou martelando como uma opção de passeio perto de São Paulo, que ainda dava para juntar com um restaurante em Embu, uma cidadezinha simpática. Se fosse uma furada, valia o almoço/jantar fora da capital.

    Meu filho trocou de colégio no meio do ano e, neste novo, existe um sistema de empréstimo semanal de livros. O 1º exemplar que ele trouxe para casa? A Abelha Aninha. Aninha é como o Joaquim carinhosamente chama sua melhor amiga na escola anterior, Ana Carolina. Resolvi, então, convidar os pais da Aninha e sua pequena para nos acompanharem nessa incursão ao doce mel.

    Estava naquele chove-não-chove a semana toda, e o programa ficou meio a confirmar. Mas o sábado amanheceu com sol. Botamos o carro na estrada. Adoro esses passeios sem muito preparativo, geralmente dão em boa coisa.

    Não foi o que pensamos quando nos demos conta de que havíamos esquecido o dinheiro em casa e o pedágio não aceita cartão. É possível ir para lá pela Raposo Tavares, mas quisemos experimentar o caminho pelo Rodoanel. Passado o constrangimento, seguimos viagem. A entrada de Embu fica logo na saída após o pedágio.

    Esqueça o GPS; siga as dicas abaixo

    Para ir à Cidade das Abelhas, segue-se pela rua principal de Embu. São poucas placas da atração, que aparecem uma vez ou outra. É só seguir o caminho para o Estádio Municipal, conforme recomendado no site da Cidade das Abelhas. Nada que confunda. Confusão mesmo só aconteceu depois que saímos da rua principal. Na rotatória, você vai virar à direita e subir. Tem de passar embaixo de um viaduto. Ali a indicação de Estádio Municipal é para direita. Faça o contrário e pegue à esquerda a Estrada da Ressaca.

    Em torno de 7 km depois (sendo uns 2 km de terra nada dramáticos), você vai ver a entrada da Cidade das Abelhas à direita. Uma ruazinha leva ao estacionamento. Com plaquinhas em várias línguas, as abelhinhas dão boas-vindas. A partir daí, prepare-se: é abelha para todo lado. Na sinalização do banheiro, nas placas espalhadas pelo jardim, no pula-pula com escorrega para os pequeninos e, claro, abelhas de verdade!

    Aula de Ciência na natureza

    Parece exagero e daria para enjoar de tão doce, não fosse por um detalhe: o espaço aberto. As coisas ficam espalhadas, e a informação científica é passada ali no meio da natureza, sem que a criançada (ou a gente) se dê conta claramente de que está aprendendo. Seria lindo se a escola funcionasse assim, né?

    Painéis explicativos e um diminuto museu convivem bem com escorregas e balanços — em São Paulo, dizem balança (da série ‘coisas com que nunca vou me acostumar’…). A combinação de ciência com diversão dá num gostoso passeio para se fazer com criança, com bom preço e muita área ao ar livre para a meninada gastar energia.

    Escorregador, pula-pula, arvorismo…

    Essa, aliás, foi a nossa grande surpresa: a quantidade de atrações recreativas. Passada a entrada – onde ficam aqueles painéis para a criançada pôr o rosto e sair na foto de abelhinha ou de apicultor, como meu filhote na foto do início do texto –, a subida no terreno é acompanhada à direita por 2 escorregadores  tubulares e ondulados (um deles bem comprido).

    Lá em cima, a garotada encontra cama-elástica (até 7 anos), uma abelha gigante para passear dentro dela e entender o funcionamento do corpo da bichinha.

    Depois que estivemos lá, eles inauguraram o LaBEErinto, atração que ensina as crianças sobre a construção dos favos nas colmeias. Um emaranhado de caminhos que parece ser tão divertido quanto o trocadilho que batiza esse brinquedo.

     

    O Joaquim se esbaldou nas trilhas aéreas envoltas por rede (Arbelhismo), que terminam em escorregas (indicado a partir de 3 anos).

    Faz zzzuummmm

    No alto do terreno há casinhas. A que está à esquerda é para a meninada brincar de abrir e fechar janelas e sair de lá escorregando.

    À direita estão as casinhas de ‘aula de ciência’. Na primeira, o cômodo escuro apresenta a representação de uma colmeia gigante, com uma plaquinha explicando que abelha é de que tipo, de acordo com o número que está colado nela. O som ambiente reproduz o zzzuummmm característico das abelhas juntas.

    Na casinha do meio, uma portinha de madeira esconde um enxame com uma parede de vidro. Para terminar, uma exposição sobre o trabalho do apicultor na última casinha — naturalmente, a que menos interessou ao meu filhote; acho que vale mais para os maiores.

    Depois de ver tudo isso, fomos conhecer a trilha. Nada radical. Em tempos de ecoturismo, a palavra ‘trilha’ pode passar uma ideia de esforço, mas ela está mais para caminho na natureza. Até sugeri a moça da lojinha que botasse uma placa avisando que é curtinha (nem 500 metros, arrisco dizer) e bem fácil. Pelo caminho, bonecos de anõezinhos passam mensagens ecológicas. No fundo do terreno da Cidade das Abelhas, ainda há campo de futebol e quadra de tênis.

    Ali naquela brincadeira de um sábado de sol, o Joaquim memorizou várias informações e, vira e mexe, sai com uma, como essa brincadeirinha aí ao lado. Mas o programa não foi só aula de ciência, meu medo inicial. Ele se divertiu muito. Correu, escorregou, pulou. Não foi à toa que, durante um tempo, o pedido em casa virou recorrente: ‘Mamãe, quero ir de novo na cidade das belhas’.

    VALE SABER

    Endereço: Estrada da Ressaca, km 7, Embu das Artes, SP

    Funcionamento: Das 8h30 às 17 horas, de terça a domingo (inclusive feriados)

    Preço: R$ 25 — menores de 3 e maiores de 60 anos não pagam. Pode-se pagar com cartão de crédito. O estacionamento é grátis.

    Alimentação: A lanchonete é bem básica, mas fica num lugar delicioso, cercado de plantas.

    Compras: Passamos na lojinha para levar mel de eucalipto e na lanchonete para faturar uma cerveja produzida com mel – a Appia, produzida pela Colorado de Campinas

    Dicas: O ideal é chegar de manhã à Cidade das Abelhas. Assim, a criançada toma café em casa, come um lanchinho por lá e pode fazer um almoço mais tarde com a família toda em Embu. Como não há monitor, a visita é feita seguindo a sinalização. O terreno é acidentado e não há acesso para cadeira de rodas nem carrinhos de bebê.

    Site: cidadedasabelhas.com.br

  • Roda-gigante de Nova York

    Roda-gigante de Nova York

    Projeto da New York Wheel – Fotos: Divulgação

    Com 191 metros de altura, a New York Wheel, roda-gigante de Nova York, ficará em Staten Island, uma das 5 regiões (boroughs) da metrópole americana. Com previsão de inauguração para o meio de 2017, o complexo inclui ainda 100 lojas, restaurantes, cafés e estacionamento subterrâneo com 1.250 vagas.

    A roda-gigante de Nova York terá 36 cápsulas e capacidade para até 1.440 pessoas por vez, já que cada cápsula poderá abrigar 40 passageiros. Para garantir que ela se destaque no horizonte da cidade, US$ 7 milhões estão sendo gasto com a iluminação de LED. A Starneth, designer e fabricante dessa nova roda-gigante nos Estados Unidos, também foi a empresa que construiu a London Eye, na capital inglesa.

    Segundo informações da NYC & Company, responsável pela promoção turística da cidade, a duração do passeio será em média de 40 minutos. O público estimado no projeto é de 3,5 milhões por ano.

    Reserve seu hotel em Nova York pelo Booking

  • Expoflora 2023 (Holambra): ingresso, data, fotos e mais

    Expoflora 2023 (Holambra): ingresso, data, fotos e mais

    Um programinha bacana em família é ir à Expoflora, em Holambra, a cidade das flores no interior de SP. Nós curtimos quando estivemos por lá com nosso filho, Joaquim. A Expoflora 2023 celebra os 75 anos da imigração holandesa para o Brasil e volta com força total depois da pandemia. Por isso, nesta 40ª edição, os organizadores esperam receber 400 mil pessoas – no ano passado, a feira registrou recorde de público: 325 mil visitantes foram à festa das flores em Holambra. Então, você pode pegar um dia lotado.

    A gente recomenda a visita a um campo de flores em Holambra, mas não precisa ser necessariamente na época da Expoflora. Primeiro, porque a concorrência é grande. Depois, porque eles estão abertos o ano inteiro. Os campos de girassóis, aliás, costumam estar floridos antes da festa, entre junho e agosto. A Easy Travel Shop, empresa brasileira que vende tours e ingressos, tem um passeio até o Jardim ao Holandês (2 horas, com colheita de lavanda) e a Experiência Holandesa (8 horas, com visita ao Jardim do Holandês e ao Moinho dos Povos Unidos, mais almoço típico e chá da tarde).

    Bate-volta ou fim de semana diferente no interior de SP

    De várias cidades de São Paulo, até dá para fazer um bate-volta. Fizemos isso na 1ª vez em que fomos à festa, a partir da capital paulista. Mas, dependendo da distância percorrida, é indicado dormir na região porque é muito tempo de estrada e a feira em si já é cansativa. Para curtir um fim de semana diferente, então, vale ver nossa lista com sugestões de hotel no interior de SP, todos bem avaliados por viajantes.

    A gente já se hospedou na cidade para descobrir também o que fazer em Holambra fora da Expoflora. Ficamos duas noites no Hotel 1948, confortável, moderninho e com cozinha. Há também outras opções de hotéis em Holambra na Booking.

    Outra ideia é esticar o programa e conhecer outras cidades, já que Holambra é integrante do Circuito das Águas (SP). A Easy Travel Shop tem pacotes pelo circuito.

    | Confira 2.500 audiolivros e 40.000 ebooks na Tocalivros para curtir no caminho |

    Holambra, a Capital Nacional das Flores

    Antiga colônia holandesa – fundada em meados dos anos 1948 por imigrantes que deixaram a Europa após a Segunda Guerra Mundial –, a cidade ganhou um nome que vem da fusão das palavras Holanda, América e Brasil. Tem cerca de 15 mil habitantes, mas é a maior produtora de flores e plantas ornamentais do Brasil, responsável por cerca de 50% da venda nacional. Holambra é chamada, então, de cidade das flores, ou Capital Nacional das Flores.

    O Museu Histórico Cultural de Holambra é integrado à Expoflora. O acervo reúne fotos e objetos que narram a imigração holandesa para o Brasil. Há de uma réplica da casa de pau-a-pique como as em que viviam os primeiros colonos europeus.

    Dúvidas comuns sobre a Expoflora

    Para responder as perguntas mais frequentes e ajudar no planejamento de quem vai à festa das flores em Holambra, fizemos um super guia completo, com data, informações gerais e preço do ingresso da Expoflora, para você curtir o melhor do evento no interior paulista.

    Campo de girassóis em Holambra
    Como é a Expoflora em Holambra?

    Realizado no começo da primavera, o evento é o momento em que os produtores de flores apresentam as novidades do setor. A festa também é conhecida pelas tradições holandesas, a chuva de pétalas, os shows de dança com os tradicionais tamancos e as comidas típicas do país. A decoração, montada especialmente para a feira, muda todo ano.

    Vale a pena ir à festa das flores?

    Vale sim. É um programa familiar que melhorou muitos desde a primeira vez que fomos. Então, nas áreas de alimentação, as cadeiras de plástico deram lugar a bancões de madeira, aqueles típicos de piquenique. Há quiosques de informações em vários pontos e até o Tulipo, mascote da Expoflora de Holambra, ganhou uma casa para chamar de sua. No entanto, se você não se interessa necessariamente por plantas, pode ver dança típica holandesa, comprar souvenir com motivos do país europeu e provar delícias da culinária da Holanda sem sair do Brasil.Joaquim na casa do Tulipo, mascote da Expoflora

    Quando é a Expoflora 2023?

    A Expoflora 2023 começa em 25 de agosto e vai até 24 de setembro, de sexta a domingo. No entanto, no feriado de 7 de setembro, que cai numa quinta, há feira também. O horário de funcionamento é das 9 às 19 horas.

    Qual é o preço do ingresso da Expoflora Holambra?

    Em 20 de agosto, online estavam disponíveis entradas com valores entre R$ 90 e R$ 110, dependendo do lote disponível para cada dia do evento e para cada 1 das 3 categorias de ingresso da Expoflora: inteira, meia e ingresso solidário.

    O ingresso da festa das flores antecipado tem desconto?

    Este não é um programa barato, mas a venda antecipada ajuda a reduzir a despesa: o ingresso da Expoflora pode ter uma redução de até 70%. Neste ano, o 1º lote foi vendido de fevereiro até fim 16 de julho, a R$ 30 a entrada. A tabela de ingressos da Expoflora 2023 no site oficial mostra que lote está disponível para cada tipo de ingresso da Expoflora. No domingo 20 de agosto, ainda havia ingressos disponíveis do lote 5 (inteira a R$ 90) para os dias 25 e 27 do mesmo mês e para 7 de setembro, por exemplo.

    O que é o ingresso solidário da Expoflora?

    A organização destina parte do que é arrecadado com esse tipo de entrada para organizações sociais. Qualquer pessoa pode comprar o ingresso solidário da Expoflora, que na internet saía entre R$ 50 (lote 5) e R$ 60. Para isso, não é preciso fazer nenhuma doação de alimento.

    Quem paga meia entrada na festa das flores em Holambra?

    Têm direito à meia entrada: pessoas de 6 a 24 anos, idosos com idade igual ou acima de 60 anos, portadores de necessidades especiais (e acompanhante), professores da rede municipal de Holambra e professores ou titulares de cargos em escolas da rede pública estadual de São Paulo. Criança de até 5 anos não paga ingresso da Expoflora, se acompanhada de adulto pagante.

    Dá para comprar na hora o ingresso da Expoflora?

    Sim, durante a festa, as bilheterias ficam abertas das 9 às 19 horas.

    Onde é realizada a festa das flores de Holambra?

    Conhecido localmente como recinto da Expoflora, o espaço de exposições está localizado numa ponta da cidade, entre o Centro e o caminho que leva à estrada. Tanto nas ruas do entorno quanto dentro da feira, a sinalização para chegar até lá é clara. Dentro dele, além das áreas de exposição de flores, restaurantes e lojas, você vê típicas casinhas no estilo holandês coloridas.Casinhas holandesas na Expoflora, em Holambra

    Quantas horas são de São Paulo para Holambra?

    A distância entre Holambra e São Paulo é de aproximadamente 140 km, portanto, em média 1 hora e meia de viagem.

    Como chegar de carro saindo da capital paulista?

    Pegue a Rodovia dos Bandeirantes (ou a Anhanguera) no sentido Campinas. No km 86, use a saída para a SP-083 (Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira) e siga até a interseção dela com a SP-065 (Rodovia D.Pedro I). Na saída 133, tome a SP-340 (Rodovia Adhemar de Barros), com indicação para Holambra. Use a saída 140 para a cidade. São 3 pedágios na ida e outros 3 na viagem de volta, totalizando R$ 71.

    Que estradas pegar do Rio de Janeiro e de Minas Gerais?

    Siga pela Rodovia Dutra até Jacareí, para pegar a Rodovia D. Pedro I. De Minas Gerais, pegue a Rodovia Fernão Dias para chegar à D. Pedro I. Nos dois casos, siga até o km 133 e acesse a Rodovia SP-340. Para quem vem desses estados, o trajeto a partir das capitais soma mais de 500 km de distância.

    Existe ônibus para a festa das flores?

    No site oficial da Expoflora, há uma aba para agências de turismo de vários estados brasileiros que organizam excursões até o festival das flores de Holambra.

    Tem transporte para lá de Viracopos?

    Três dessas agências no site da festa têm saídas de Campinas. É uma opção para quem chega a São Paulo de avião, via aeroporto de Viracopos – veja aqui passagens aéreas nacionais em promoção. Se a intenção for estender sua visita pela região, o ideal é o aluguel de carro.

    Quanto custa o estacionamento na Expoflora?

    A capacidade é de 5.000 veículos por dia. Junto com ingressos, o valor para parar na feira está entre as principais queixas dos leitores do Como Viaja sobre a Expoflora. Em 2023, custa R$ 68 para carros ou motos; vans pagam R$ 110.

    Dá para parar o carro na rua em Holambra?

    Nós já fizemos isso, pois dá para economizar um pouco. Ao cruzar o portal de Holambra, siga as placas que indicam Centro. Deixe o carro em ruas como a Primavera ou a Campo de Pouso. Elas são paralelas à Rua Girassóis, onde fica a entrada de pedestres da Expoflora. Se você estacionar ali, basta virar à direita na Alameda Maurício de Nassau e novamente à direita na Girassóis. A caminhada leva uns 15 minutos e passa pelo Deck do Amor, um dos cartões-postais da cidade. Muita gente adota essa tática, estacionando em ruas até mais distantes e indo a pé para a feira.

    Qual é o melhor horário para chegar à Expoflora?

    A festa começa às 9 horas. Para aproveitar o lugar mais vazio, vá logo no começo do dia. Nas duas ocasiões em que estivemos na Expoflora em Holambra, a exposição começou a encher depois das 11 horas. O pico do movimento ocorreu à tarde, entre 13 horas e 16h30.

    Quais são as principais atrações da festa das flores?

    As duas principais atrações em termos de flores são a Mostra de Paisagismo e Jardinagem e a Exposição de Arranjos Florais. Elas estão conectadas por um percurso só, ou seja, a segunda é continuação da primeira. Então, você entra ali e vai seguindo o fluxo. No meio do dia, a quantidade de gente pode fazer do trajeto uma procissão. Pouco antes e depois da chuva de pétalas, o caminho costuma ficar mais vazio. Em 2019, fomos por volta das 10h30 e também foi tranquilo.Mostra de Paisagismo na Expoflora

    Como é a Mostra de Paisagismo e Jardinagem?

    Em espaços montados especialmente para a Expoflora, paisagistas, designers e decoradores dão sugestões de flores e plantas para tornar mais agradável a decoração de ambientes domésticos. Há projetos criados para sala de jantar, garagem, varanda, piscina, spa, entre outras áreas. A cada edição um tema serve de inspiração.

    Como é a Exposição de Arranjos Florais?

    Todas as cores de flores são vistas em lindas áreas temáticas. O laranja, por exemplo, enfeita o cantinho com objetos usados no Dia do Rei, celebração holandesa também comemorada em Holambra. Vale ficar atento aos arranjos coloridos, em sobreposições de tons, como a gama do roxo ao lilás, e às decorações numa única cor encontrada na natureza em diferentes flores (por exemplo, o amarelo).Exposição de Arranjos Florais na Expoflora

    Produtores lançam flores e plantas na feira?

    Na Expoflora, são exibidas novidades do setor de flores, algumas delas em primeira mão. Muitas espécies são resultado de melhorias genéticas promovidas pelos produtores nacionais e estrangeiros. Da última vez que fomos, a feira apresentou as rosas Bluez (com cores diferentes em cada lado de suas pétalas) e três versões de petúnias: a Pink Sky (rosa com pintinhas brancas), a Lightning Sky (bordas em tom de bordô) e a Glacier Sky (roxa com borda branca).

    Onde ver as apresentações de dança holandesa?

    Com roupas coloridas e tamancos de madeira, dançarinos se apresentam diariamente em cinco palcos, a partir das 14h30. Com idades entre 9 e 18 anos, os cerca de 300 dançarinos mostram coreografias de várias regiões da Holanda. Os grupos têm nomes de flores, escolhidos pelos integrantes. A apresentação de dança holandesa na festa exige sete meses de ensaio (de fevereiro a agosto), toda semana. A maioria dos dançarinos mora em Holambra e é descendente dos fundadores da colônia holandesa na cidade. Atualmente, os meninos estão perdendo o interesse em dançar, deixando com que algumas coreografias em par sejam executadas por duas meninas.Dança holandesa na festa das flores

    A Parada das Flores é realizada a que horas?

    Às 16 horas, ao som de uma fanfarra, começa a Parada das Flores, desfile de carros alegóricos que percorrem a Alameda do Beijo rumo ao campo onde é realizada a Chuva de Pétalas. Tulipo, o mascote da Expoflora, vem à frente dos carros.

    Qual é o horário da chuva de pétalas da Expoflora?

    Por volta das 16h30, Tulipo também é o responsável por lançar do alto de uma plataforma cerca de 150 quilos de pétalas, equivalente a 18 mil botões de rosas. Na 2 vezes em que estivemos na festa, o momento foi ao som de Amigos para Siempre. Tente pegar uma das pétalas no ar e faça um pedido, pois a tradição diz que quem consegue isso terá seu desejo realizado.Chuva de pétalas na festa das flores em Holambra

    Onde ficar para se sentir embaixo da chuva de pétalas?

    Ver você pode ver de qualquer lugar do alto do espaço porque as pétalas são jogadas sobre a área de gramado próxima ao parque de diversões. Mas, se quiser ficar embaixo da chuva, prepare-se para encarar a multidão que se posiciona em frente à grande torre de onde o Tulipo segura o canhão que sopra as pétalas. Só não faça isso se não estiver a fim de voltar com pétalas até dentro da roupa! Na primeira vez em que fomos à Expoflora, nosso filho estava com uma camiseta clarinha e voltou toda manchada de tons de rosa. Valeu pela alegria que sentimos.

    É permitido entrar com alimentos?

    Não, a feira tem praças de alimentação, com lanchonetes e restaurantes. Os primeiros quiosques são encontrados logo na entrada, entre eles, o da famosa batata frita no cone (outros dois pontos de venda ficam dentro da feira). Casa Bela e Confeitaria Martin Holandesa são dois dos restaurantes mais tradicionais de Holambra, pois servem pratos típicos holandeses. Já, já a gente avança nesse assunto.Restaurante na Expoflora

    Qual é o melhor horário nos restaurantes da Expoflora?

    Da 1ª vez que fomos, com filho pequeno, fizemos a bobagem de comer na hora do almoço, perto das 13 horas. Estava tudo cheio e fica até difícil para pedir em alguns casos. De repente, belisque algo e pare para comer com calma lá pelas 15 horas. Existem vários quiosques espalhados pela Expoflora e muitas áreas com mesas de piquenique. No site oficial da festa, existe a opção de comprar créditos para alimentação em três restaurantes da festa. Na visita em 2019, em vez de almoçar, decidimos só beliscar. Sentamos nas mesas debaixo das sombrinhas coloridas, na esquina da Alameda do Beijo com Alameda do Sol. Rua de guarda-chuvas coloridos, com restaurantes na Expoflora

    Como é a culinária holandesa?

    Lembra um pouco a alemã, com muita carne de porco, salsicha, variações de batata e purê de maçã. Você encontra de Eisbein (joelho de porco) a vis Holand (peixe à moda holandesa) servido de duas formas: frito ou preparado como sardinha fresca defumada.

    O que comer na Expoflora?

    Provamos o excelente croquete holandês da Lekker Doces e uma bandeja com salsichão holandês fatiado. A Pannekoek (se diz ‘panecuque’) lembra uma panqueca aberta (veja a foto) à base de ovos, farinha e queijos Gouda e prato. E com outros ingredientes ao gosto do freguês, como bacon ou cogumelos. Nathalia comeu com batata rosti, e Fernando, com alho poró. Gostoso, mas não sensacional. Aliás, se não estiver com muita fome, divida porque enche bem. O Hollandse Verbogen, à venda na Martin Holandesa, parece um escondidinho. Leva pedaços de eisbein desfiado, três tipos de salsicha (schüblig, cervela e weisswurst) e escarola entre outros ingredientes que dão a cremosidade típica ao prato.Panekoek, panquecas à moda holandesa, na Expoflora

    Tem outros pratos além de holandeses?

    A feira oferece todo tipo de comida. Carnívoros acham espetinhos em dois galpões. Quem não dispensa pratos feitos vai encontrar perto do Palco das Rosas opções como espaguete, yakissoba, baby beef e estrogonofe. No mesmo espaço vendem-se pastéis, coxinha e hot dog. A batata no cone vale pela embalagem curiosa, que é tradição na Holanda. O Joaquim curtiu a porção só de batata e há também a opção de combos (por exemplo, batata frita e tirinhas de frango à milanesa). Pertinho dali ficam dois pontos de venda de cervejas Amstel e Heineken. Se pegar um dia de sol, não deixe de se hidratar. Em geral, as garrafas de 500 ml de água mineral costumam estar geladíssimas em quase todos os pontos de venda.Batata frita no cone, na Expoflora

    Que doces experimentar?

    Todo ano a festa tem novidades na parte de alimentação. Em 2023, uma delas é o sorvete de lavandula, na sorveteria Vanilla Ice. Destaque ainda para uma aromática salada de flores. A applebloem (flor de maçã) foi uma criação da Confeitaria Martin Holandesa em outro ano. Tão lindo (veja a foto), o doce dá até pena de comer. No balcão da Casa Bela, dá para experimentar as poffertjes, que surgiram na França de Napoleão, mas passaram a ser fartamente consumidas na Holanda a partir do século 18. Para nós, foram o melhor doce da Expoflora. As panquequinhas (com uns três dedos de diâmetro) são tão fofas… Pedimos com morango e chantily. Valem cada caloria adquirida porque são um troço de boas. Applebloem, flor de maça, em Holambra

    O que é o stroopwafel?

    Produzido artesanalmente, trata-se de um biscoito waffle recheado com caramelo de melaço de cana. O stroopwafel foi criado em Gouda, a cidade holandesa famosa pelos queijos de mesmo nome. Em Holambra, a Oma Beppie vende a unidade e também caixas com 8 unidades (tradicional ou coberta com chocolate em um dos lados). O biscoito formado por dois discos de massinha recheado com caramelo é encontrado em alguns supermercados de São Paulo hoje em dia. Mas conhecemos na primeira visita à Expoflora. Nathalia provou depois numa viagem à Holanda e acha que o de Holambra não deve nada ao original. A tradição manda pôr o biscoito sobre uma caneca com algo quente, como café, chocolate ou chá. Assim, a massa amolece um pouquinho antes de você comê-lo. No entanto, posso falar? Gostei mais dele crocante! Stoopwaffel em Holambra

    Como é o passeio turístico da Expoflora e quanto custa?

    A visita ao Magic Garden Holambra custa R$ 40. O lugar tem esculturas, jardins e campos de flores, numa área de 20 mil m². Assim como o ingresso da Expoflora e créditos em alguns restaurantes, o passeio turístico pode ser comprado no site da Expoflora.

    Onde tirar as melhores fotos na Expoflora?

    Esse item é difícil pois são muitas as possibilidades. Há flores de toda cor e formato para escolher. Em tempos de Instagram, a feira passou a ter mais cenários e arranjos florais pensados para fotos, com o perfil do autor da decoração indicado para quem quiser marcá-lo na rede social. Na entrada da Mostra de Paisagismo e Jardinagem, foram montados vários cenários, de um coração de antúrios a uma saia de princesa toda formada por flores. As fotos dos bailarinos de dança holandesa também costumam ficar bonitas e interessantes, assim como várias de comidas típicas.Coração de flores na Expoflora: instagramável

    Há bebedouro para encher garrafinha de água?

    Na Alameda do Beijo, há jardins com uma fonte de água fresca, em frente ao Restaurante Casa Bela. Em dias de calor, a concorrência é grande, leve uma garrafa e faça o refil.

    Como fugir do calor na festa em Holambra?

    Esses jardins com a fonte também servem para dar uma aliviada no calor e apreciar a beleza das orquídeas. Bonita, essa área tem sempre gente. Localizada depois da Mostra de Paisagismo e Jardinagem, a Exposição de Arranjos Florais fica num lugar fechado que estava bem fresquinho no dia em que fomos à festa.

    O que comprar de souvenir na Expoflora?

    Sim, tem de tudo com temática holandesa: casinhas, tamancos da sorte, canecas de porcelana, uma delas escolhida a dedo pelo Joaquim: “Só sei cuidar de cactos”. A caixinha de biscoitos holandeses Stroopwafel faz sucesso total, já que serve para comer em família ou dar de presente. Outra compra bacana na Expoflora são os enfeites de louça com temática holandesa, como pares de sapatinhos holandeses da sorte, já que estão relacionados com a história da cidade. Miniaturas de moinhos também são comuns, em louça ou madeira. E, claro, flores! As opções são muitas, e os preços valem a pena. No Shopping das Flores, compramos mini rosas cada e um trio de suculentas pequeninas, num vasinho retangular.Casas holandesas: souvenir de Holambra

    Como é o mercado de flores e plantas ornamentais?

    Cerca de 300 espécies, em 4.000 variedades de flores e plantas ornamentais, estão à venda. Cultivadas por cerca de 450 produtores de Holambra, são oferecidas num espaço para ser explorado por consumidores e adoradores de natureza. Passamos pelo shopping no fim da visita porque queríamos evitar ficar carregando as plantas durante o dia. Eram 18 horas e havia pouco movimento entre os corredores. Chamou a nossa atenção o trabalho de reposição feito pelos funcionários, pois impedia que as bancas ficassem vazias, com aquele ar de fim de feira. Além disso, eles foram solícitos para tirar dúvidas, mesmo das plantas que tinham cartões com descrições de espécie, preço e cuidados necessários.

    O que mais dá para comprar na feira?

    Ficamos também impressionados em 2019 com o aumento do número de estandes vendendo artigos que não têm nada a ver com plantas e flores. Pois o Shopping Verde tinha artesanato (caminhos de mesa de renda, cabaças, enfeites), moda (roupas infantis, lingeries, camisetas temáticas), produtos alimentícios (salame, café, doces caseiros, mel) e até mesas de bilhar. Nos pavilhões Azul e Vermelho, havia tantos produtos quanto no shopping da entrada.Produtos à venda na feira

    Dá para alugar carrinhos e cadeiras de rodas na Expoflora?

    A organização informa que há sanitários adaptados e que o espaço é acessível a portadores de necessidades especiais. Na festa, é possível alugar cadeiras de roda (apenas as convencionais, não as elétricas) e carrinhos de bebê, mas as quantidades são limitadas. Em ambos, o preço unitário é de R$ 80 por dia. A locação é feita na área da bilheteria.

    Que roupa e sapato são indicados para ir à festa?

    Tênis é o calçado mais indicado pelo tanto que se anda na Expoflora de Holambra, então esqueça sapatos apertados ou de salto. Pois, por mais que você possa se sentar para descansar, é muito chão o dia inteiro. Roupas leves de algodão ajudam a respirar ao longo do dia de calor e amontoamento.

    O que fazer com as crianças no evento?

    Ver flores talvez não seja o programa mais empolgante para a criançada. Mas elas têm como curtir a Expoflora. Nos dias de sol, leve os pequenos até as fontes que brotam do chão e esguicham água, em frente ao Shopping Verde. Nosso filho, na época com 10 anos, atravessou o jato e acabou encharcado. Por isso, leve uma muda extra de roupa para as crianças. Outros pontos que fazem sucesso entre as crianças – e com Joaquim não foi diferente – são o tamanco holandês que dá para sentar dentro; Tulipo e a casa do mascote da Expoflora; e a Parada das Flores.Fontes de água na Expoflora

    Como é o parque de diversões da Expoflora?

    Além disso, um parque de diversões é montado no gramado onde é ocorre a chuva de pétalas. Tem brinquedos para todas as idades, do inocente carrossel ao radical 360°, indicado para quem ainda não almoçou. Compramos um combo, com direito a 5 atrações.Parque de diversões em Holambra, dentro da feira

    É permitido entrar com pets na feira?

    Animais de pequeno porte podem entrar na Expoflora, exceto em áreas fechadas, por exemplo, o hall de exposições e os restaurantes.

    Lojas e restaurantes aceitam cartão?

    Cartões de crédito e débito são aceitos em todo o comércio da festa das flores em Holambra.

    Tem caixa eletrônico na Expoflora?

    Na Expoflora, há um posto de auto-atendimento do Banco do Brasil próximo à saída das excursões.

    Onde ficam os banheiros, o fraldário e o posto médico?

    Há sete banheiros por todo o recinto de exposições, dois postos médicos, um deles ao lado do fraldário, entre os palcos Lírios e Iris.Posto do banco e banheiros na festa no interior de SP

    Qual é o melhor horário para ir embora?

    Para evitar congestionamento, não vá logo depois da chuva de pétalas. O mundo vai embora nesse horário. Se estiver cansado, aproveite para se sentar e tomar um café ou sorvete. Depois, aproveite para arrematar umas mudinhas, pois o Shopping das Flores fica mais vazio. Nas 2 vezes em que fomos à Expoflora, saímos às 18h30 e não pegamos engarrafamento ou qualquer muvuca.

  • Criança: para um passeio perto de São Paulo

    Criança: para um passeio perto de São Paulo

    O fim de semana vai chegando e, com ele, a mesma dúvida. Se você mora na capital paulista, mas quer se divertir com os filhos fora da cidade, que passeio fazer com criança perto de São Paulo?

    Quando penso nisso, dezenas de possibilidades me vêm à cabeça. O primeiro a se decidir é o estilo do passeio e, consequentemente, a direção da estrada a ser tomada. No nosso caso, procuramos andar na contramão. Já fomos, por exemplo, para o Guarujá em julho, quando todo mundo corre para a serra.

    Vão aqui algumas ideias de passeio em cidades paulistas:

    GUARUJÁ

    Nem precisou ficar no colo para ver
    ACQUA MUNDO, NO GUARUJÁ – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Lá uma boa ideia é ir ao Acqua Mundo. Nosso filho tinha 2 anos e amou — vê só como foi a nossa visita. Estava chovendo quando chegamos. Não fez a menor diferença porque o passeio todo é coberto. Na época, ele tinha 2 anos. Hoje não usa mais chupeta (tem 6 anos), mas segue gostando muito de ver bicho.

    SANTOS
    Está nos nossos planos há tempos. A cidade tem o prédio da Bolsa do Café, onde está o Museu do Café — leia aqui sobre ele. Tudo a ver com São Paulo. Da Praça Mauá, parte o bonde que passa pelo centro histórico de Santos.

    Meninos podem gostar de ir ao Memorial das Conquistas, do Santos. Entretanto, se os pais não forem santistas, talvez não seja indicado levar o garoto ao campo do adversário, ainda mais se tratando de gente do naipe de Pelé e Neymar.

    CAMPOS DO JORDÃO
    A mais famosa cidade de serra de São Paulo, na Mantiqueira. Em qualquer época do ano, é tempo de comer chocolate nas lojinhas da Vila Capivari. Com os pequenos, é melhor até no verão, pois no auge da temporada fica insuportável — escrevi sobre isso em Campos antes do inverno.

    Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
    SERRA DA MANTIQUEIRA

    Um passeio que as crianças podem curtir é pegar o trem em Campos para ir até Santo Antônio do Pinhal. Não serve com meio de transporte porque tem horário apertado para retornar, é só pela gostosa voltinha de trem pela serra mesmo — falo dele em Subindo a serra.

    É sempre bom pôr o protetor na mala porque sol de montanha costuma torrar quando aparece, e há muita atividade na natureza da Mantiqueira. De ver os picos mais famosos da região, como a Pedra do Baú, a um piquenique no Horto Florestal — escrevi sobre esses programas em A natureza de Campos.

     

    SANTO ANTÔNIO DO PINHAL
    É tudo de bom para se conhecer uma outra versão da Serra da Mantiqueira, mais calma. Os programas lá incluem passear pelo centrinho (com lojinhas) ou pelas plantas temáticas do Jardim dos Pinhais — também escrevi sobre isso em Subindo a serra.

    EMBU DAS ARTES
    Cidade das Abelhas, Embu, São Paulo - Foto Nathalia Molina www.comoviaja.comColadinha a São Paulo, a cidade é famosa pela tradição artística de seu centrinho. Com crianças, vale sair um pouco desse circuito para ir até a Cidade das Abelhas, um lugar cheio de escorregas que dá uma divertida aula prática de ciência. Nós estivemos lá quando o Joaquim tinha 3 anos; até hoje ele fala do passeio. Dá uma espiada em como foi a nossa visita.

    COTIA
    A ideia ali é visitar uma das fazendinhas existentes em Cotia. Já fomos ao Bichomania, bem afastado, acessível após uma estradinha de terra. No dia, estava um sol de rachar. Na época com 2 anos, o Joaquim não conseguiu descer no super-escorregador porque estava pelando de quente, mas curtiu muito ver os bichos e passar “um dia na fazenda”.

    Mais fofo que o coelhinho. Olha essa mãozinha!
    BICHOMANIA, EM COTIA

    No caminho, fica o PetZoo, logo na Estrada de Caucaia do Alto, aquela que sai da Rodovia Raposo Tavares. Passamos um dia lá quando o Joaquim tinha uns 4 anos. Ele se esbaldou. É um terreno menor, com as atrações mais próximas. Como já era maior, adorou a tirolesa.

    CAMPINAS / JAGUARIÚNA
    Uma delícia de passeio é pegar a Maria-Fumaça que liga Campinas a Jaguariúna. Existe a opção do caminho inverso. Não vale a pena porque não há nada para fazer na estação de Campinas. A melhor direção é mesmo tomar o trem rumo a Jaguariúna. Lá tem uns restaurantes para almoçar, além de feirinha e bancos no jardim.

    O trajeto é sempre ida-e-volta, a não ser que você tenha alguém para levar o carro até a outra cidade enquanto você faz o passeio. Os trechos de ida e de volta são iguais, mas não é ruim esperar pelo retorno em Jaguariúna, a estação é uma graça e está preparada para distrair os visitantes enquanto a locomotiva não parte.

    Tchau, Jaguariúna
    ESTAÇÃO DE TREM EM JAGUARIÚNA

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