Quem pensa em fazer graduação ou pós em alguma faculdade francesa pode se candidatar a cerca de 200 programas de bolsa de estudo na França. A Campus France, agência do governo para promoção do ensino superior no país europeu, mostra em seu site oportunidades para alunos que pretendem tirar seu diploma no país europeu.
Os estudantes podem realizar sua candidatura por meio da agência Campus France Brasil, que centraliza esse processo para a maioria das universidades francesas.
Uma ferramenta no site da agência governamental, a CampusBourses, mostra as oportunidades de bolsas oferecidas pelos governos brasileiro e francês, tanto para a França quanto para o restante da União Europeia. Também há informações sobre programas de financiamento de instituições de ensino e de ONGs estrangeiras.
O site da Campus France Brasil também apresenta opções para cursos rápidos de francês e informações sobre o visto de estudante. Os interessados recebem orientação personalizada.
O chocolate é a estrela de festivais na Europa. Há de degustações a tratamento estéticos nesses eventos em Óbidos, Perugia e Paris. Bélgica, Suíça, Inglaterra e Alemanha também estão na programação europeia
ATUALIZADO EM 6 DE ABRIL DE 2017
Os europeus são os maiores consumidores de chocolate do mundo. Por isso mesmo não espanta saber a quantidade de feiras e festivais temáticos organizados por eles durante todo o ano. Experimentar criações (leia-se comer, sem culpa nem frescura) ainda é o principal motivo que leva milhares de pessoas a lotarem praças e pavilhões nestes eventos.
A cada edição, quem os organiza tem a preocupação de levar ao público algo novo, revelador. Daí que já não soa mais estranho ver chefes de cozinha preparando pratos do dia a dia com chocolate entre os ingredientes nem esteticistas aplicando massa de cacau na pele em caráter terapêutico.
A seguir, listamos 7 festivais que fazem a alegria de muitos chocólatras:
1 > SALON DU CHOCOLAT (FRANÇA) E SEUS EDIÇÕES ALÉM DE PARIS
Renomado na indústria do chocolate, o Salon du Chocolat foi criado em Paris em 1994 e se espalhou pelas também francesas Marselha e Lyon e por Moscou, Bruxelas, Milão, Londres e Monaco. No total, incluído as edições em outros continentes também, o Salon du Chocolat já recebeu 7,4 milhões de visitantes em 31 cidades pelo mundo — chegou a ter uma edição em Salvador. Entre as atividades tem demonstrações de patisseriers e de chocolatiers, aulas, workshops, concursos de chocolatiers e até desfile de moda com roupas confeccionadas com a iguaria.
VALE SABER
Quando: Em 2017, de 28 de outubro a 1 de novembro em Paris — de 13 a 15 de outubro em Londres, com o nome de The Chocolate Show London
Vários chocolatiers participam do evento na Antuérpia. É possível comprar um passe, que em 2016 custou 10 euros, e experimentar 10 unidades da iguaria. Com o livreto em mãos, o visitante passeia pelas ruas da cidade belga e vai parando nas chocolaterias.
Entre Genebra e Lyon, a vila de Versoix abriga Le Festival du Chocolat, ou simplesmente Festchoc. Realizado desde 2005, o encontro tem participação maciça de fabricantes belgas e presença de alguns produtores da França. Demonstrações e degustações são as principais atrações do festival, que promove concurso de esculturas e um jogo de perguntas e respostas sobre chocolate.
Dos mesmos organizadores do Salon du Chocolat, de Paris, o evento coloca lado a lado produtores artesanais e grandes fabricantes. Durante 7 dias, bares restaurantes e chocolatiers espalhados pelo Reino Unido criam produtos e receitas exclusivas com os melhores chocolates do mundo. O ponto alto do evento é o Chocolate Show, com palestras, workshops e demonstrações feitas pelos grandes nomes da arte do chocolate.
VALE SABER
Quando: Em 2017, de 9 a 15 de outubro, por todo o Reino Unido
5 > FESTIVAL INTERNACIONAL DE CHOCOLATE (PORTUGAL)
Todo ano, perto da Páscoa, as ruas da pequena Óbidos exalam chocolate. Em 2016, a cidade portuguesa realiza a 14 ª edição do Festival Internacional de Chocolate. Adultos e crianças podem ver esculturas preparadas com a iguaria, assistir a shows de chefs executando receitas ou ainda participar de workshops.
A International Chocolate Exhibition, ou apenas Eurochocolate, exalta a combinação de música com chocolate na italiana Perugia. Nesta edição, o evento ganha uma área dedicada às crianças, com atividades e jogos. A loja online do festival vende, além de chocolates dos mais diferentes formatos, obviamente, capas para iPhone e iPad com forma de barras de chocolate.
Todos os anos, a cidade universitária de Tübingen recebe produtores da África, das Américas do Norte e do Sul e vizinhos europeus para quatro dias de reverência ao chocolate. Come-se, bebe-se, aplica-se chocolate em massagens sobre a pele. O cacau ainda inspira pinturas, leituras sobre o tema e um teatro nada convencional.
Mais de 3/4 das plantações de alimentos no mundo dependem, de alguma maneira, da polinização animal, e o aumento do risco de extinção de espécies como abelhas pode ter forte impacto sobre a fauna e a flora no futuro e sobre a obtenção de comida para o consumo humano. O alerta foi feito por pesquisadores ligados à ONU, em relatório divulgado em 26 de fevereiro de 2016. Alinhados com a ideia de servir a seus hóspedes alimentos de origem local e atentos à necessidade de promover um mundo mais sustentável, alguns hotéis mantêm há anos a criação de abelhas em várias partes do planeta, em parceria com apicultores regionais.
Mapa do mel Relais & Châteaux
Nos estabelecimentos da Relais & Châteaux, associação que reúne 540 luxuosos hotéis e restaurantes pelo mundo, o mel consumido no café da manhã dos hóspedes vem de apiários mantidos dentro das propriedades. No Saint James Paris, por exemplo, as colmeias foram instaladas no centro do jardim, perto da varanda do restaurante na capital francesa. No mesmo país, na cidade de Salieu, 200 mil abelhas negras da Borgonha vivem nos telhados do Relais Bernard Loiseau.
Hóspedes do Château St. Gerlach, membro da associação na Holanda, provam sobremesas preparadas pelo chef e apicultor certificado Otto Nijenhui, e ainda acompanham o trabalho das abelhas da raça Carnica — em 2015, as 6 colmeias renderam 150 kg de mel ao hotel. Na Alemanha, os proprietários do Bareiss im Schwarzwald apostam no uso da geleia real como um dos principais tratamentos do spa do hotel, localizado na Floresta Negra.
No espanhol Abadía Retuerta LeDomaine, também Relais & Châteaux, é possível se sentir apicultor num passeio em que os hóspedes usam roupa especial para se aproximam das colmeias. O San Maurizio, na região italiana do Piemonte, produz o Mel da Abadia, mantendo a tradição iniciada pelos monges cistercienses no século 17.
Na Fairmont, 360 kg de mel em Toronto
Desde 2008, a rede de hotéis Fairmont mantém apiários em mais de 20 unidades, situados especialmente no Canadá e nos Estados Unidos — veja imagem da produção, acima deste texto (em foto retirada do site da rede hoteleira). No outono de 2011, foram colhidos pouco mais de 360 kg de mel na cobertura do histórico Fairmont Royal York, na canadense Toronto.
O programa conhecido como Bee Sustainable fornece mel para os bares e os restaurantes da rede e também contribui para a polinização de parques e jardins localizados próximos aos hotéis. No tradicional Château Frontenac, na cidade de Québec, o mel fabricado por 70 mil abelhas que vivem em quatro colmeias três vezes ao ano serve de base para pratos especiais preparados no Le Champlain, requintado restaurante do hotel no Canadá.
Paris está inteirinha iluminada para o Natal. Cada bairro ou rua tem sua decoração. Se já é gostoso passear pela cidade simplesmente, as luzinhas dão uma graça a mais à caminhada. Tudo tão bonito…
Depois da minha visita ao Panthéon, saí andando pelas ruas no entorno. Me encantei com as estrelinhas e as luzinhas azuis que enfeitam aquela região.
No bairro ao lado, Saint-Germain-des-Prés, o brilho se concentra em torno da igreja que leva o mesmo nome da vizinhança. Ali, ao lado da torre, um mercadinho de Natal garante o aquecimento em forma de vinho quente (vin chaud), pão e chocolate.
O mercado de Natal mais famoso da cidade é o da Champs-Élysées, avenida mais famosa de Paris. Só pela iluminação, ela já levaria um tanto de gente para caminhar pelas calçadas enfeitadas. Com as barraquinhas, o apelo é ainda maior.
Saí do metrô direto no movimento da Champs-Élysées num sábado à noite, no fim de novembro. Não dava para saber se brilhava mais a decoração de Natal ou os faróis dos carros, ônibus e motos que cruzavam a mais famosa avenida de Paris. Vê só quanta luz fotografei do alto da roda-gigante.
No extremo da avenida perto do Arco do Triunfo (Arc de Triomphe), as luzes vermelhas e os gatos do prédio da Cartier se destacavam do azul que cobria as árvores laterais da Champs-Élysées.
Na avenida, o trânsito era de fazer inveja à Avenida Paulista em tempos de Natal. E as calçadas largas estavam lotadas de gente. Lindo o efeito das árvores azuis com aquela gente toda vestida praticamente vestida de preto.
Na outra ponta da Champs-Élysées, perto da Place de la Concorde (onde fica a roda-gigante), o mercado de Natal fervia. As barraquinhas vendiam de salsichões com batata frita a crepes ou churros com nutella. Algumas tinham mesinhas. Uma carrocinha oferecia castanhas portuguesas. Depois de dar uma voltinha na roda-gigante de Paris, segui caminhando até a Place de la Madeleine. A Rue Royale, rua que liga as praças Concorde e Madeleine, estava linda toda enfeitada de vermelho.
Cercada por luxo, a Place Vendôme mantém o clima de requinte com sua iluminação toda branca. Com a obra no icônico Hotel Ritz, numa das pontas da praça, achei que o Natal ficou meio sem gracinha por ali. Mas a árvore de Natal alta e simples me cativou. E as meninas que passavam também.
No Boulevard Haussmann, as grandes lojas (em francês, magasins) atraem muita gente para ver suas vitrines animadas. Mas a última moda em termos de árvore de Natal em Paris é a colorida. Vi um monte nas minhas andanças pela cidade. Eles tingem algodão e enrolam nos galhos. Tem árvores vermelha, rosa, enfim, da cor que a pessoa quiser. O efeito final de uma cor só pode até ficar legal dependendo da decoração. Mas eu não curti não. Me deu uma certa aflição imaginar o coitado do pinheiro todo enrolado. E você gostou?
A Printemps montou vitrines com a Prada com muitas tentações, misturando luxo e ursinhos de pelúcia. Fofíssimos os esquiadores. Os sapatos são perfeitos na vitrine com o fogo. Pares e mais pares são a causa de muita mulher arder no inferno das compras compulsivas.
Dentro da loja, bonitos enfeites para a árvore de Natal e os santons fouque, bonecos feitos à mão na Provença. Uma beleza o presépio.
Árvore de Natal da Galeries Lafayette – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
E as ursinhas cheias de estilo e cores? De morrer!
Os sapatos são perfeitos na vitrine com o fogo. Pares e mais pares são a causa de muita mulher arder no inferno das compras compulsivas, não é não?
‘A’ ÁRVORE DE NATAL
As vitrines da Galeries Lafayette dão a volta ao quarteirão e congestionam as calçadas. Com o tema Era uma Vez o Natal…, a loja mostra nas vitrines laterais cenas do filme A Bela e A Fera, versão francesa que estreia neste inverno.
Um barato a parede onde dá para passar a mão e mudar as rosas de posição, mostrando a fotografia escondida por aquele mar de vermelho.
A criançada ama a menininha e a bicharada (gato, cachorro, rato, coelho, macaco…) das vitrines da frente do Boulevard Haussmann. Vê essa como parece parte do cenário, que delícia!
Eu adorei a vintrine do gato preto, nada mais parisiense. Desbunde mesmo é a árvore de Natal dentro da Galeries Lafayette, embaixo daquela linda cúpula roxa. De qualquer ângulo ou andar que se veja, ela prende o olhar.
Uma ótima ideia de lembrancinha de viagem é trazer um livro de colorir para crianças. Joaquim ganhou vários em diferentes etapas da infância, e gostou muito. Eu comecei essa brincadeira com um que comprei em Paris para ele colorir os desenhos de atrações turísticas e cenas cotidianas da capital francesa. Depois comprei vários em Whistler, com desenhos de diferentes povos originários do Canadá. Em família, já havíamos trazido alguns da Alemanha quando visitamos o Residenz, em Munique (Alemanha).
Lojinhas de museu são especialmente boas para comprar um livro de colorir infantil. Mas não custa perguntar em lugares que vendem itens mais clássicos de souvenir com imãs. Livros, aliás, são ótimas lembrancinhas de viagem porque, além de divertidos, são educativos.
Para crianças, então, são ideais. Por menor que sejam, os pequenos acabam conhecendo outros lugares e costumes, o que sempre amplia o modo de ver o mundo e incentiva a tolerância com as diferenças. Os que eu trouxe do museu de Whistler tem vários símbolos aborígenes desenhados, com a explicação para a criança entender o significado do que está colorindo. Essas figuras são frequentemente vistas nessa região do país, como nos tótens do Stanley Park, principal parque de Vancouver (Canadá).
Durante nossa viagem à Alemanha, encontramos diversos modelos de livro de colorir infantil com paisagens e lugares do país. Foi durante a nossa visita ao Residenz, palácio de Munique. Trouxe da lojinha um livro sobre cavaleiros e outro com palácios e castelos. Já sentamos váris vezes para colorir em família, uma atividade bem divertida.
Cenas de Paris para colorir
O livrinho que trouxe de Paris achei no Musée de l’Orangerie. Pensei de cara que tinha tudo a ver com meu filho, era exatamente o presente que eu buscava para o Joaquim. Eu trouxe para apresentar a cidade a ele na sua linguagem, afinal, era a minha primeira viagem para Paris. O livrinho é bem bacana. Nessa mesma linha, existem outras opções nas lojinhas de museus de Paris. Mas no l’Orangerie foi onde vi mais variedade. É um presente divertido para crianças.
Quando me levou ao aeroporto antes dessa viagem, chorou tanto… Queria embarcar comigo. No colo do pai, ele me estendia as mãos e desesperado gritava: ‘Eu quero ir pra Paris!!’. Foi a pior vez para eu conseguir ir adiante, entrei de coração apertado, contendo as lágrimas que escorriam. Quando me buscou no aeroporto com o pai, rimos os três lembrando da situação pelo lado cômico: um garotinho de 4 anos gritando ‘Eu quero ir pra Paris’.
Conversando no carro, contei sobre as paisagens que tinha visto na viagem, especialmente as de neve durante o prêmio que ganhei da Comissão Europeia de Turismo (com uma série sobre Natal na Europa, que escrevi em formato de historinha para meu filhote, na época bem menorzinho).
Como tinha visto algumas fotos, ele me disse sorrindo: ‘Fiquei com medo de você ficar congelada, mamãe’. Expliquei que existe roupa para neve e que um dia ele veria também. Daí sugeri: ‘Quem sabe a gente não vai a Bariloche no próximo ano?’ Ao que ele rapidamente retrucou: ‘Não quero ir pra Bariloche, mamãe, eu quero ir pra Paris!’
Mal dá para acreditar. Paris, aqui vou eu hoje finalmente. Não, eu não conheço Paris. E não, eu não devia falar sobre isso. Foi o conselho que eu recebi de uma editora quando comentei que curiosamente ainda não conhecia Paris. Com ar de vergonha alheia e mãozinha na boca, ela me sussurrou: ‘não conta para ninguém’.
Parece brincadeira, né? É não. Essa sou eu. Coisas assim me acontecem, e também me acontece de fazer o que me dá vontade e não o que devo fazer. Então, nunca me deu vontade de ir a Paris? Claro que sim. Mas não apareceu a chance de ir do jeito que eu queria. De um jeito especial.
Eu sonhava em conhecer Paris falando alguma coisa de francês. Queria sentir mais a viagem, entrar neste mundo sobre o qual já ouvi tanto falar, que vi no cinema à exaustão. Eu sonhava em conhecer Paris sem sofrer com o ácaro de hotéis velhos. Os novos ou luxuosos são caros demais para o meu orçamento, um dia essa equação haveria de ter uma solução. Eu sonhava em conhecer Paris com meu grande amor. Viver a cidade no maior clichê de dias de paixão tórrida. Num ménage à trois, com meu marido e com Paris.
Os anos foram passando, e nada disso foi possível. Decidi, então, ir assim mesmo, e sozinha. O jeito especial seria esse. Meu presente tardio de aniversário de 40 anos: uma slow turtle travel, 10 noites na capital francesa comigo mesma. Na última vez em que isso rolou com essa intensidade, eu tinha 20 anos, fui dar um tempo de tudo em Nova York.
Cabalístico ou não, voltei a sentir a necessidade de fazer isso com o dobro da idade. Queria começar bem 2013, com uma viagem para comemorar o começo de uma nova fase pessoal. Aproveitei, então, uma promoção de passagem aérea no segundo semestre de 2012 e sacramentei o aéreo. Veria April in Paris, como na música.
Comecei a planejar a viagem e ganhei de presente de aniversário do meu marido, em fevereiro, o livro À Luz de Paris — Guia Turísticos e Literário da Capital Francesa — lindo, recomendo muito neste post –, para entrar de vez no clima. E eu entrei. Fiquei totalmente encantada com a ideia da viagem.
Mas quem disse que se planeja a vida assim? Nada disso. Fiquei doente, com dor em tudo o que é parte do corpo. Entrei em crise de fibromialgia. Nem sabia que tinha até ser diagnosticada, bem no meio do meu planejamento de viagem. Tive de cancelar o sonho para cuidar da realidade.
Pedi reembolso da passagem e escrevi para o hotel explicando a situação pedindo se poderiam fazer alguma coisa com o meu caso, já que eu na teoria não teria direito a reembolso ou remarcação pois a tarifa era de internet com essas restrições. No início, me responderam que não dava. Depois de 15 dias, recebi um email alentador. Eu poderia transferir a data da hospedagem. Só que nem tinha previsão de quando poderia retomar aquela ideia.
Ganhei meu 2º prêmio da Comissão Europeia
O primeiro semestre foi bem difícil. Mas, assim como não se planeja a vida quando tudo dá errado, tampouco se planeja quando ela te surpreende sendo boa. O segundo semestre trouxe minha saúde de volta, muitas viagens e novamente o prêmio da Comissão Europeia de Turismo com uma reportagem que publiquei no Como Viaja!. Ganhei com Natal na Europa: Uma Viagem Encantadora, uma série que escrevi inspirada no meu filhote, Joaquim.
O prêmio será uma semana entre Suíça e Itália, no início de dezembro. Amei! Nunca estive na Suíça e só visitei a Itália de Florença para baixo. Aproveitei a ida à Europa para finalmente conhecer Paris. Vou dormir 10 noites por lá antes de encontrar o grupo de jornalistas na viagem da Comissão Europeia. Por isso, falta apenas uma semana para meu début.
Tudo o que escrevi acima vai deixar muitos amigos meus mais espantados do que o fato de eu não conhecer Paris. Pouca gente sabe dessa novela. Pelo menos até agora. Porque, contrariando conselhos, não só contei a alguém. Escrevi logo um post sobre isso. Ih, #prontofalei.
Me acompanhem nesta descoberta de Paris e na viagem do prêmio da Comissão Europeia de Turismo pela Suíça e pela Itália. Curte a página http://www.facebook.com/ComoViaja e segue meus perfis no twitter e no instagram — é só buscar por @ComoViaja.
Para compras ou não, ir à Galeria Lafayette, em Paris, vale muito. Leia sobre a história da loja, marcas, endereço e funcionamento. A linda cúpula do prédio no Boulevard Haussman rende foto na certa e o rooftop no verão tem gastronomia com vista
ATUALIZADO EM 7 DE MAIO DE 2018
Depois do Musée du Louvre, a Galeries Lafayette é o lugar mais visitado da capital francesa. Com 70.000 m² de área, a primeira loja de departamento da Europa recebe em torno de 100.000 visitantes por dia em seu endereço, no Boulevard Haussmann. Não é para menos, a loja de departamento — chamada em francês de magasin — é mais do que um lugar de compras. Fez história e é de fato um ponto turístico de Paris. O ano inteiro vale a pena entrar no prédio nem que seja para apreciar a beleza (e tirar muitas fotos) de sua linda cúpula. E espiar as novidades em moda e cultura.
Para a temporada 2018 do verão europeu, já está aberto o restaurante La Paillote, no terraço da loja de departamento. O menu enxuto propõe os sabores frescos do Mediterrâneo, com saladas, queijos, tortas e sobremesas. A atmosfera do La Paillote pretende recriar o clima da ensolarada Riviera Francesa. O Cube Bar, também na cobertura, é um ótimo lugar para assistir ao pôr do sol com um drink.
Valorizar a tradição não impede a Galeries Lafayette de inovar constantemente. A loja de departamento abre outra unidade parisiense em janeiro de 2019, conforme divulgado em evento em São Paulo, em outubro de 2017. O novo endereço será na elegante Avenue des Champs-Élysées. No mesmo mês, a Galeries Lafayette passa a ter um ponto de venda na Eataly, em São Paulo.
Dicas e compras na Galeria Lafayette
Veja os destaques da tradicional loja de departamento de Paris para conferir na sua próxima visita à capital francesa:
MARCAS DESEJADAS E MUITOS SAPATOS
Ao todo, a loja exibe 3.500 marcas, entre as mais famosas e cobiçadas do mundo. Só a área de calçados femininos ocupa 3.000 m² dos 15.000 m² voltados à moda. O espaço para lingerie, inaugurado em 2013, dispõe de 50 marcas de moda íntima, meias e roupas de banho, além de uma área para tratamentos de beleza.
La Suite, apartamento de 400 metros, recebe clientes que buscam conselhos de moda personalizados num espaço particular, sem ter a impressão de estar dentro de uma loja de departamento. Enquanto escolhem suas compras, podem comer macaron e beber champanhe.
Com 8.000 m², a área dedicada aos homens está distribuída em três pisos, que vendem roupas, calçados e perfumes. No 2° andar da Lafayette Homme, um pedacinho onde o Paris Saint-Germain, atual time do craque brasileiro Neymar, dita a moda.
DECORAÇÃO E VITRINES DE NATAL
Se sua viagem a Paris for em dezembro, saiba que as vitrines de Natal nas lojas da capital francesa são imperdíveis. Na Galeries Lafayette, além de ver os enfeites e a animação nas vitrines, entre para ficar de queixo caído com a árvore montada no centro da loja, bem embaixo da deslumbrante cúpula.
ARTIGOS PARA CASA
Em cada um dos 5 pisos do espaço Maison et Gourmet, os artigos estão relacionados a casa e decoração. Uma aldeia com mercearia e açougue foi montada no subsolo, que explora o hábito de ir à feira.
GASTRONOMIA E VINHOS FRANCESES
A loja tem em torno de 20 espaços para quem quer desfrutar da boa mesa, de um lanche a uma refeição de fato. No terraço, por exemplo, além de comer, é possível ver Paris e sua famosa Torre Eiffel durante o verão. O La Pailotte, restaurante com pratos frescos inspirados na gastronomia do Mediterrâneo, já está em funcionamento para 2018.
Renomados chocolatiers, como Alain Ducasse, vendem seus produtos na Galeries Lafayette. Para apreciadores de vinho, cerca de 1.000 rótulos de Bordeaux estão na Bordeauxthèque, inspirada no desenho de uma biblioteca do século 17. NaLafayette Gourmet, com 3.500 m², estão à venda sofisticados produtos de mercearia.
História e arte na loja de Paris
Chamar a Galeries Lafayette de loja de departamento, uma tradução livre para o português, tira parte do glamour e da elegância que o endereço detém. Foi inaugurada em 1893, na Rue La Fayette, pelos primos Alphonse Kahn (1864-1927) e Théophile Bader (1864-1942), vindos originalmente da região da Alsácia. Se parecia mais com um armarinho, que apresentava as novidades à clientela em seções (galerias), o que acabou dando origem à expressão Aux Galeries Lafayette.
Localizada na esquina com a Rue de la Chaussée d’Antin, a loja ficava próxima da ópera e dos grandes boulevards de Paris. O que começou com 70 m² já ocupava o número 1 inteiro da La Fayaette em 1896 e se expandiu por outros imóveis do Boulevard Haussmann e da Rue de la Chaussée d’Antin em 1903. Virou um símbolo de luxo em 1912, após a renovação do prédio da Haussmann.
Na década de 1980, o térreo da loja foi reformado e passou a ter produtos de marcas de renome. De então até 1999, os prêmios do Festival da Moda, criado para a Galeries Lafayette, escolheram modelos desenhados para a loja. O magasin convidou famosos diretores artísticos como Karl Lagarfeld para expor suas produções.
A Galeries Lafayette reforçou seu vínculo com a criação contemporânea, inaugurando a Galerie des Galeries em 2001. Com entrada livre, o espaço no 1º andar junta arte e design com moda. Em 2013, os 3 pisos da loja foram restaurados para que o visitante tenha uma visão geral da Galeries Lafayette lá dentro.
VALE SABER
Endereço: 40 Boulevard Haussmann, Paris
Horário de funcionamento: De segunda a sábado, das 9h30 às 20h30 — a Lafayette Gourmet abre 1 hora antes e fecha 1 hora depois. Aos domingos, todas as áreas da loja funcionam das 11 às 19 horas.
Dica: A loja oferece visitas guiadas gratuitas para grupos de 10 a 20 pessoas. Com 45 minutos de duração, devem ser reservadas pelo email patrimoine@galerieslafayette.com.
Maior feira de intercâmbio do Brasil, o Salão do Estudante 2018 passa por 8 cidades do país. São em torno de 200 instituições de ensino de aproximadamente 20 países, mostrando opções de cursos e promoções para os alunos brasileiros. Em alguns casos, segundo a organização, quem se matricular no evento pode até conseguir desconto. Além de tirar dúvidas sobre programas de intercâmbio, procedimentos para inscrição, vistos de estudante e preços de cursos, os interessados em estudar no exterior podem se informar sobre passagens aéreas e possibilidades de acomodação.
Alguns dos países presentes no Salão do Estudante são: Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Portugal, Argentina, Austrália, Nova Zelândia, França, Irlanda, Reino Unido, Espanha, Rússia, Suíça, Bélgica e África do Sul. Agências de intercâmbio brasileiras também estão no evento, assim como consulados dos Estados Unidos, de Portugal e da África do Sul, entre outros, e órgãos educacionais como o Campus France, da França, e a americana Education USA.
Os cursos apresentados no Salão do Estudante vão de cursos para aprender um idioma estrangeiro a profissionalizantes no exterior. Pela primeira vez no Salão do Estudante, a Associação Americana de Programas Intensivos de Inglês (English USA) conta com um pavilhão inteiro no evento, com diversas escolas de idiomas dos Estados Unidos.
Adolescentes eseus pais podem conhecer oportunidades tanto de high school (ensino médio) quanto de acampamentos de verão. Os programas na feira incluem ainda graduação, pós, MBA, mestrado e doutorado em universidades internacionais. Da Rússia, vem a RUDN University, onde estudam cerca de 29.000 alunos de aproximadamente 140 países.
Universidade em Portugal com nota do Enem
Para quem pensa em fazer o ensino superior em Portugal, o país é o convidado especial desta edição do Salão do Estudante. Estão no evento instituições politécnicas e universidades privadas e públicas de cidades como Lisboa, de Coimbra e do Porto. A maioria das instituições portuguesas aceita a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) — o peso das disciplinas muda segundo a universidade ou o curso desejado.
Quando se fala em intercâmbio, a maior procura no Brasil é por cursos de idioma, como mostra a pesquisa Mercado de Educação Internacional e Intercâmbio do Brasil, encomendada pela Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta). Durante o levantamento, foram consultadas 80 agências de intercâmbio.
A edição de 2013 confirma alguns dados apontadas na mesma pesquisa feita em 2011. Desta vez, novamente pelo menos 60% das agências consultadas disseram que os cursos de idioma ainda são os mais procurados.
Também permanecem os mesmos destinos entre os mais procurados para estudar fora do país. Veja onde o brasileiro buscar aprender:
Inglês: Canadá (66,3%), Estados Unidos (17,5%) e Reino Unido (15%)
Francês: (82,5%) e Canadá (13,8%)
Espanhol: Espanha (65,%), Argentina (23,8%) e Chile (1,3%)
BUENOS AIRES – Divulgação
NÚMERO DE VIAJANTES
Em 2012, fizeram intercâmbio 175 mil viajantes do Brasil. O número ficou bem abaixo da expectativa relatada na pesquisa anterior — a previsão das empresas para 2012 era de enviar 282 mil brasileiros para estudar no exterior. Mas, ainda assim, superou o total de 2010, quando as agências registraram 167 mil pessoas em cursos fora do país.
Um dos grandes culpados pela minha frustração em cancelar a viagem que eu faria a Paris em abril de 2013 foi um livro. Empolgadaça com os preparativos, devorei À Luz de Paris — Guia Turístico e Literário da Capital Francesa, do jornalista João Correia Filho. Claro que o pobre do livro e muito menos o autor têm nada com o cancelamento.
Minha ideia era fazer uma viagem sem pressa, reservei 10 noites de hotel. Como a capital francesa tem tudo a ver com literatura, pedi o livro de aniversário. Queria entrar no clima dos escritores, flanar como Baudelaire. Mas tinha medo do livro ser especificamente sobre literatura, intelectual em excesso.
Com fotos lindas, o livro traz itinerários sugeridos bairro a bairro e atrações numeradas nos mapas locais. O Guia de Sobrevivência no fim da edição inclui dicas gerais e até os golpes mais comuns contra turistas. Amei as páginas duplas com fotografias e citações como a de Marcel Proust: “A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos”.