A Unter den Linden é um bom ponto de partida de uma visita a Berlim. Mais tradicional avenida da capital da Alemanha, ela rasga cerca de 1,5 km do centro histórico, conectando alguns dos principais cartões postais da cidade, entre eles, a Bebelplatz, a Staastoper (ópera que reabriu suas portas depois de 7 anos de reforma) e a Universidade Humboldt. O Hotel Adlon Kempinski é um 5 estrelas de nota máxima no quesito localização: a 100 metros do Portão de Brandemburgo, onde a avenida tem início.
Aberta a partir de 1573, a Unter den Linden ganhou forma em etapas, transformando-se progressivamente de zona residencial em comercial até tornar-se região turística, especialmente depois da queda do Muro de Berlim, em 1989. É atualmente território de embaixadas, lojas finas, restaurantes e caminho livre para alcançar atrações como a Ilha de Museus e a Catedral de Berlim.
Dá para dizer que é a avenida mais prussiana de Berlim, cheia de estilo e classe. Caminhando pela Unter den Linden, também a principal via do lado leste, o viajante passa pela Staatsoper e pela Schlossplatz, praça onde em breve será inaugurado o Humbodltforum, espaço de experimentação de arte. Seguindo reto pela Karl-Liebknecht-Strasse, chega-se ainda à central Alexanderplatz e à Torre de TV de Berlim.
De acordo com o site do Humboldtforum, sua inauguração está prevista para ocorrer em etapas, a partir de setembro de 2020. Além das exibições permanente e temporárias, o visitante poderá conhecer a história da construção, um palácio do século 15. Quando estivemos em Berlim em 2014, ali funcionava uma estrutura temporária para exposições, chamada de Humboldt-Box.
Ainda na Unter den Linden, o prédio barroco do Palais Populaire abriga agora arte moderna, com manifestações de literatura, música, dança e esporte. Ao lado, a Staatsoper recebe óperas e concertos. No prédio renovado, há visitas guiadas regulares em alemão, mas o tour em inglês pode ser agendado.
Como praticamente toda a cidade, a Unter den Linden não escapou da destruição trazida pela chuva de bombas durante a Segunda Guerra. No centro da avenida, fica um dos maiores trechos onde se encontram as tílias (em alemão, linden), as árvores que dão nome à via e ganham iluminação especial durante o período de Natal.