Legoland Alemanha: parque das pecinhas para crianças

Visitamos a Legoland Alemanha, parque para crianças de 2 a 12 anos. A 1 hora de Munique, tem cerca de 90 atrações em 8 áreas temáticas
Parque Legoland Alemanha, para crianças de 2 a 12 anos - Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
Parque Legoland Alemanha, para crianças de 2 a 12 anos - Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

Queríamos visitar cidades alemãs em família, mas como conciliar museus e pontos turísticos levando conosco uma criança de 5 anos? Assim como fazemos com os programas quando estamos no Brasil, nossa viagem foi definida com base nos interesses pessoais de todos aqui de casa, para que cada um aproveitasse aquilo que escolheu ver da melhor maneira. Foi assim que a Legoland Alemanha entrou no roteiro.

Esse exercício democrático sempre exige pesquisa. Com a Alemanha foi preciso um pouco mais, para conhecer o que há de lúdico, já que o país europeu costuma ser lembrado como um destino adulto, indicado para quem gosta de história e cultura, por exemplo. No planejamento que Nathalia e eu desenhamos, buscávamos esse tipo de programa e também lugares para nosso filho, Joaquim, brincar.

Razão pela qual saltamos do trem na pequena Günzburg, entre Munique e Stuttgart, para dois dias de visita à Legoland Alemanha. Quim havia acabado de fazer aniversário. Como presente, reservamos uma noite no então recém-inaugurado Königsburg (Castelo Real), com direito a 2 dias de entrada no parque temático.

Era para ser surpresa. Mas, quando o nosso menino, ainda no Brasil, nos pegou acessando o site oficial (e multicolorido) da Legoland, ficou impossível não dizer o que tínhamos em mente para aquela longa jornada pela Alemanha. A empolgação dele nos contagiou de tal forma que, no fim desse trecho da viagem, nos sentíamos tão criança quanto ele. E prontos para encarar a metade final do roteiro.

Além do mais, a visita a Legoland era a primeira vez do Joaquim em um parque de diversão. De certa forma, era meu début também. Na infância até fui algumas vezes ao velho Playcenter, parque que ficava na Marginal Tietê, em São Paulo. Ou seja, experiência que não se compara à de um grande centro internacional de entretenimento temático.

Como é o parque de diversões de Lego

Tínhamos o mapa nas mãos, mas decidimos explorar de forma aleatória cada uma das 8 áreas temáticas da Legoland. Achamos interessante começar pela torre de observação (Aussichtsturm), uma plataforma giratória fechada que sobe a 50 metros. Dá uma visão panorâmica de parte do parque, pois fica numa das extremidades.

Se não quiser ir tão alto, experimente o Tret-a-Mobil. Você pedala o carrinho ou deixa a velocidade reduzida do brinquedo te levar pelo trilho suspenso. Por não ser envidraçado como a torre de observação, fica mais fácil fazer fotos e vídeos dando uma ideia geral do parque, com 55 milhões de peças de Lego usadas na ambientação.

A Legoland Alemanha é voltada para crianças de 2 a 12 anos. Logo, não é um reino repleto de brinquedos radicais. Mas atrações extremas existem, não demoramos a descobrir. Nosso aquecimento foi no Drachenjagd, versão light em que as curvas bruscas assustam mais do que sobe e desce que não faz nem cócegas — embora eu tenha segurado o bracinho do Quim firmemente durante as 2 voltas que demos. Coisa de pai, sabe como é.

Montanha russa retrô, com visual de madeira

Na entrada de todo brinquedo há uma régua dividida nas cores vermelha, amarela e verde, cada uma indicando a altura da criança. O monitor da atração legitima o que os pedaços coloridos mostram.

Na época, Joaquim ficava na zona amarela, ou seja, tinha de ir em todas as atrações na companhia de um adulto. Garoto alto, espigado, logo ele entrou sem problemas no Feuerdrache, a tal montanha russa em que fomos parar sem perceber, como Nathalia descreveu no texto que abre essa série de Alemanha com crianças. O brinquedo em si não faz aquele malabarismo todo que outras montanhas russas apresentam mundo afora, mas impressiona a quem nunca tinha botado os pés em um parque de diversões, caso do Joaquim.

Mais radical montanha russa da Legoland Alemanha

Depois do susto no Feuerdrache, nosso menino chorou durante meia hora. Tempo em que ficamos estudando qual era a melhor atração pós trauma da montanha russa. Quim escolheu o Kanu X-pedition, uma canoa que flutua por um percurso curto. É bem suave, molezinha, molezinha. Tanto que adultos só entram se for para acompanhar crianças menores de 3 anos.

Em toda atração que envolve água, o risco de você sair molhado é alto. Como dormiríamos no Legoland Hotel na vila ao lado do parque, nosso plano era nos encharcarmos no primeiro dia, quando teríamos chuveiro à disposição e roupas secas para trocar. No fim do dia seguinte — depois de mais parque —, seguiríamos para Stuttgart, e ninguém estava disposto a pegar o trem usando peças úmidas.

Personagens no bosque entre o hotel e o parque de diversões

Já deu para sacar que, entre teoria e prática, às vezes prevaleceu a vontade de uma criaturinha que era a razão para estarmos na Legoland. Naquele 1º dia, o maldito dia da montanha russa, Joaquim não quis encarar o Dschungle X-pedition, canoa que escorrega do alto de um vulcão por um toboágua a 12 metros de altura.

Sobre trilhos: refúgio dos bem pequenos

Aquela recusa momentânea do Joaquim nos levou a conhecer atrações como o Safari Tour, jipinho que atravessa uma savana de mentirinha, com gorilas, elefantes e girafas, em um total de 90 animais selvagens construídos com pecinhas de Lego, em tamanho real.

Também sobre trilhos, o Legoland Express contorna todas as áreas do parque (o trem anda bem devagarinho, dá para tirar fotos e filmar sem se descuidar dos pequenos). Na linha dos brinquedos light, o Ritterturnier permite à criançada montar a cavalo e se divertir ‘enfrentando’ adversários feitos de Lego em um torneio de justa, combate típico do período medieval.

Cavaleiro Joaquim se divertindo na Alemanha

Na área Imagination sobram brincadeiras para os miúdos. Tem jogo da memória, o Duplo Express (trenzinho que remete à linha de produtos voltados para crianças de até 3 anos) e o Power Tower, uma torre com cadeiras que sobem com auxílio de uma corda que os adultos puxam.

É nessa mesma área que fica a Galerie der Fussballstars, com bustos de alguns dos mais famosos craques do futebol mundial feitos de Lego — Beckenbaeur, Maradona e Ronaldinho Gaúcho estão entre os homenageados.

Craques do futebol em pecinhas, para deleite também dos adultos

De pernas para o ar, entre Star Wars e Ninjago

Bichos, cavaleiros e personalidades reproduzidas com peças de brinquedo impressionam pelo tamanho e pela riqueza de detalhes. Quando o assunto é uma nave espacial, o impacto causado é maior. Na área onde fica o Lego Bionicle Power Builder, a atração na época de nossa visita era a X-Wing, veículo de combate das forças do bem de Guerra nas Estrelas. Construída nas medidas da usada no filme, a nave consumiu 5 milhões de blocos coloridos!

Naquele tempo Joaquim ainda não havia assistido a nenhum episódio de Star Wars. Por causa da pouca idade e por ainda não ter essa referência filmográfica, foi compreensível o medo que ele sentiu dos soldados de Darth Vader. Com armas em punho, os Stormtroopers circulavam pelo local e tiravam fotos com os visitantes. Havia também estátuas de Lego de todos os personagens da saga criada por George Lucas.

A trilha sonora do filme se misturava com o barulho do Lego Bionicle Power Builder, 6 braços mecânicos com 2 assentos na ponta. Nele os ocupantes eram girados para todos os lados.

Na parte externa, no espaço vizinho, o Flying Ninjago tem o mesmo conceito: botar as pessoas de pernas para o ar. A 22 metros do chão, é você quem escolhe só voar em círculos ou também rodopiar com o auxílio de asas móveis. Recomenda-se encarar esses brinquedos antes de qualquer refeição.

Ensopadinhos no almoço

Nós tínhamos saído muito cedo de Munique com destino a Günzburg. A fome era grande e, por isso, almoçamos pouco depois de entrarmos no parque. Comemos no City Markthalle (entre os pratos que pedimos, experimentamos a sugestão de menu infantil com rodelas de batata prensada e molho de maçã).

Comida alemã para crianças pequenas

No 2º dia, fomos ao Dino Grill. Enquanto esperávamos pela comida, Joaquim foi se molhar um pouco mais no Wasser-Spiele, fonte musical que esguichava água toda vez em que a criançada pisava no chão.

Música e jatos de água em instrumentos feitos de Lego

Escolhemos esse restaurante com mesas ao ar livre para nos secarmos ao sol. Estávamos ensopados porque Joaquim havia superado o trauma de descida em queda livre, revelado no dia anterior, e topado encarar o Dschungle X-pedition — e também porque o papai aqui resolveu defender a honra da família no Käpt’n Nicks Piratenschlach (explico mais adiante).

Particularmente, o Dschungle me pareceu até um pouco sem graça à primeira vista. Usei a mesma estratégia da montanha russa, me aboletando no assento no fim da canoa, na esperança de sair menos molhado do que o povo à minha frente.

Só que o inventor do brinquedo deve ter se inspirado no ditado popular que diz que os últimos serão os primeiros. Depois de subir ao topo da estrutura em forma de vulcão, a canoa girou 90 graus à esquerda e parou. Havia uma abertura bem atrás de mim. E eu não tinha percebido.

A primeira queda, que não dava para ser vista do lado de fora da atração, era de costas! Adivinhe então quem levou o primeiro banho do passeio? Passado o susto da primeira queda, contornamos um caminho de 2 ou 3 curvas antes de subirmos novamente e partirmos para a descida final, com aquela espirrada de água para todos os lado (dentro da canoa, inclusive).

Régua de altura exigida nos brinquedos

Joaquim adorou a brincadeira, queria ir novamente. Estávamos parcialmente molhados. Explicamos a ele que, se brincássemos outra vez, nossa viagem de trem no fim do dia não seria nada confortável.

Caminhamos um pouco e vimos o Käpt’n Nicks Piratenschlach, cuja sonoridade do nome em alemão sugere algo bem molhado. A atração estava praticamente vazia e resolvemos subir no navio pirata para dar uma volta. Nele há canhões de água para serem usados em batalhas contra as demais embarcações. A primeira volta foi tranquila, com o Joaquim espirrando água no nada, sem ataques contra os barcos próximos. Havia pouca gente, então a monitora nos concedeu mais uma voltinha.

Pirataria em brinquedo da Legoland Alemanha

Tudo ia muito bem até um garotinho surgir do lado de fora, em um lugar mais alto onde também havia canhões de água. Não é que o moleque encasquetou de nos molhar? Nathalia e Quim não tiveram força suficiente para revidar aos ataques do menino. Assumi o canhão e girei a manivela que lançava água o mais rápido possível.

Confesso, dei um banho no fedelho com minha artilharia pesada. Acontece que ele ganhou a companhia do pai que, assim como eu, decidiu defender sua cria (atire o primeiro jato quem não faria o mesmo). No 2 contra 1 ficou complicado. Fosse na vida real e iríamos a pique. Terminamos a brincadeira gotejando.

Banho de água e alegria no parque de diversões

Na saída do brinquedo havia uma providencial máquina de secar. Custava € 1 e só funcionava a base de moeda. Infelizmente, estávamos sem trocados, e a solução foi nos secarmos ao sol, na área externa do Dino Grill.

O calor não era de rachar, a umidade nos acompanhou por um bom tempo. Parecíamos roupas recém tiradas de uma máquina de lavar que passariam por outros dois ciclos antes de ficar enxutas.

Acionamos a função ‘secagem’ no Lego Studios, onde assistimos a um curta de animação em 4D, com direito a sensação de calor na sala de projeção a cada explosão enfrentada pelo herói Clutch Powers, filme com Emmet e sua turma.

Da sessão de cinema, partimos para o Techno Schleuder, a boa e velha xícara maluca. Rodamos no sentido anti horário e em torno do próprio eixo, num movimento em forma de número 8! Resumindo: modo de centrifugação completo! Estávamos sequinhos novamente.

Terra de gigantes

Para quem ama Lego, a Miniland é, sem dúvida, a atração que merece muita atenção. Não é à toa que ela ocupa a área central do parque. Prédios famosos da Alemanha e de outras cidades europeias foram construídos em escala 1:20. Olhar as pessoas em volta daquelas esculturas me lembrava um pouco o clip Love is Strong, dos Rolling Stones, em que os músicos da banda, atores e modelos circulam pelas ruas de Nova York como gigantes.

Na Miniland, Berlim está lá com o Reichstag (parlamento alemão) e o Portão de Brandemburgo. Frankfurt é representada pela Römerberg e pelos modernos prédios que se destacam na paisagem do centro financeiro do país. Maior edifício feito com Lego no mundo, a Allianz Arena pesa 1 tonelada e meia! A estação de trem da suíça Lucerna e os tradicionais moinhos de vento da Holanda também estão reproduzidos. Na Veneza em miniatura, o gondoleiro cantarola enquanto percorre os famosos canais da cidade italiana.

Acessíveis às crianças, botões e alavancas movimentam partes dos cenários e de alguns personagens. Reserve um bom tempo se quiser admirar a impressionante riqueza de detalhes. Para os fãs de Star Wars é também a oportunidade de rever 7 cenas da série, recriadas com a ajuda de 1 milhão e meio de tijolinhos coloridos.

E a mania de grandeza dessa gente não para. Novidade da temporada 2016, o High Five é um projeto que recria 5 dos maiores arranha céus do mundo: Ping An Finance Center e Shangai Tower (ambos da China), Makkah Royal Clock Tower Hotel (Arábia Saudita), One World Trade Center (Estados Unidos) e Burj Khalifa (Dubai), o mais alto deles — o original tem 828 m de altura e o da Miniland é igualmente gigante, construído com mais de 5 m. Reproduzir todos esses edifícios consumiu 400.000 peças de Lego e 6 meses de trabalho de 13 designers.

Atrações cobertas

Com boa parte das 90 atrações a céu aberto, chega a ser estranho entrar em uma fila para desfrutar de um espaço fechado. Àquela altura da nossa viagem pela Alemanha já tínhamos visitado aquários da rede mundial SeaLife nas cidades de Berlim e Munique. Ainda assim topamos entrar em Atlantis para ver como 2.000 peixes vivem em meio a objetos e personagens construídos com 1 milhão de peças de Lego.

Nossa última escala foi no disputado Tempel X-pedition. Mais uma vez sobre trilhos, cruzamos a escuridão do templo do faraó em uma caça ao tesouro interativa, munidos de uma pistola de luz para acertarmos alvos que surgiam pelo caminho. O conceito de caçada se repete no City Polizeistation. Na atração inaugurada em 2015, exclusiva dentre os 6 parques da franquia em todo o mundo, pais e filhos perseguem ladrões por um labirinto de espelhos e barreiras de laser.

Essas duas últimas atrações fazem parte das sugestões do site do parque para os dias de mau tempo. Quando estivemos por lá, naquele início da primavera europeia, o sol surgiu entre nuvens, desaparecendo justamente na nossa partida.

Voltamos de táxi para a estação e pegamos o trem para Stuttgart — acredite, ele atrasou, coisa rara na Alemanha! Dos 6 trechos que percorremos durante toda a viagem pelo país, esse trem local foi o único que não chegou no horário. Se soubéssemos que isso iria acontecer, talvez tivéssemos dado uma esticadinha no parque. Fosse para experimentar uma atração que ficamos sem conhecer ou ir em um mesmo brinquedo mais uma vez. Desde que não fosse o dragãozinho, claro.

VALE SABER

Endereço: Legoland Allee, 89.312, Günzburg.

Transporte: A Legoland fica entre Munique e Stuttgart, no sul da Alemanha. De carro, pegue a estrada A8 e utilize a saída para a cidade de Günzburg. Há placas que indicam o caminho para o parque. O estacionamento custa € 6 por dia.

Nós fomos de trem, de Munique a Günzburg. Na mesma calçada da estação há um ônibus que deixa os visitantes na porta do parque — o traslado é grátis para quem apresentar o tíquete do trem, informa o site oficial do parque. Na alta temporada, os ônibus saem a cada 15 minutos. Na baixa, a cada 30.

Como estávamos carregados com malas, optamos por um táxi do ponto em frente à estação. Pagamos cerca de € 8 e foi bem mais confortável. Ficamos hospedados dentro da Legoland, então acessamos o parque por uma entrada exclusiva. Fica no fim de uma trilha cheia de árvores, muito legal.

Funcionamento: Em 2016, até 6 de novembro, abrindo sempre às 10 horas da manhã e fechando entre 18 e 21 horas, conforme o período do ano. As atrações (exceto o Miniland) são encerradas 1 hora antes do fechamento do parque. Restaurantes e lojas podem fechar um pouco antes conforme o movimento

Preço: O ingresso no site custa € 41,50 a partir de 3 anos — crianças de até 2 anos, grátis. Com antecedência de 7 dias na compra online, a entrada sai por € 37,50. A Legoland tem 2 possibilidades de family ticket: € 156 para até 4 pessoas; € 190 para até 5 pessoas — em compras 1 semana antes, os bilhetes para família custam € 140 e € 168,75, respectivamente.

Alimentação: De pizza a waffle, passando por massas e grelhados, sem se esquecer do infalível schnitzel com batata frita, a Legoland possui 13 espaços para comer e beber. Quem quer aproveitar mais as atrações ganha tempo apelando para os cafés, que têm lanches e crepes no cardápio. Uma tabela em inglês no site mostra o menu dos restaurantes e os ingredientes que podem causar problemas a quem sofre de alguma alergia ou intolerância alimentar.

Lojas: Não há melhor lugar na Alemanha para comprar Lego. O parque possui 12 opções de lojas, entre moda infantil e adolescente, um mini mercado, uma tenda exclusiva para meninas e ambientes temáticos (o ponto que vende produtos Star Wars atrai muitos adultos).

É possível comprar pecinhas por peso, diretamente da fábrica (limite de 100 gramas por pessoa por dia), ou então garimpar bons brinquedos no saldão que funciona durante toda a temporada. Como não queríamos carregar muito peso pelas 3 cidades que ainda iríamos visitar, optamos por comprar Lego em Frankfurt, nossa última parada. Lá adquirimos sets e ainda alguns bonecos avulsos que Joaquim montou na hora, combinando diferentes peças.

Site: legoland.de

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