Autor: Nathalia Molina e Fernando Victorino

  • Trem de Miami a Orlando: Brightline, uma viagem de 3h na Flórida

    Trem de Miami a Orlando: Brightline, uma viagem de 3h na Flórida

    O trem de Miami a Orlando já está funcionando. Depois de alguns adiamentos, a operação começou em 22 de setembro de 2023. É um meio de transporte ecologicamente correto, pois usa biodiesel. Em alguns trechos, a velocidade máxima pode atingir até 200km/h. O trem Brightline leva cerca de 3 horas para se deslocar entre as 2 cidades da Flórida mais visitadas pelos brasileiros; veja passagem do trem de Miami a Orlando.

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    E sobra diversão no estado do sul dos Estados Unidos: Mickey, princesas, personagens da Pixar e Star Wars na Disney; superheróis, filmes e Harry Potter na Universal Orlando; animais e montanhas-russas radicais na SeaWorld; e atividades além dos parques – para se planejar, veja opções de hotéis da Universal, de categoria econômica a luxuoso.

    Além de atividades na região de Orlando fora dos parques, caso do safári drive-through no Wild Florida, de partidas da NBA no Orlando Magic, de um passeio de barco em Everglades e do jantar-show no Pirates Adventure. Com o trem, aumentam as chances de explorar o melhor de cada cidade numa mesma viagem. É a chance de juntar a arte e cultura de Miami ao entretenimento de Orlando.

    Preço da passagem do Brightline

    Atualmente, o preço da passagem do trem de Miami a Orlando começa em US$79 por pessoa, na class Smart. A classe Premium sai por US$149 por pessoa, com bebida e comida a bordo, lounge de primeira classe e bagagem despachada sem custo adicional. Esses valores são por tempo limitado.

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    É uma alternativa tentadora porque a ideia de andar num trem novinho é bem gostosa. E pode até se tornar uma forma econômica de conexão. Pois pode ser alto o custo do aluguel de um carro e da gasolina ou mesmo das passagens aéreas dentro dos Estados Unidos.

    Sala de embarque da ferrovia, no Aeroporto Internacional de Orlando
    Sala de embarque na class Smart

    Isso sem falar da possibilidade de fazer compras nos outlets de ambos os destinos. Para os fãs da boa comida, aliás, em 2022 a Flórida ganhou sua 1ª edição do Guia Michelin, com restaurantes em Orlando, Tampa e Miami. Caso você tenha planos de fazer muitas compras lá, saiba as regras em relação à bagagem a bordo do trem de Miami a Orlando.

    Como levar bagagem a bordo

    Segundo informações da companhia, cada passageiro do trem de Miami a Orlando tem direito a levar 2 itens de mão a bordo, conforme a disponibilidade de espaço. As malas devem caber na área de bagagem superior, debaixo do assento ou na torre de bagagem localizada no vagão. Cada item a bordo não pode exceder os 18kg e deve ter as seguintes dimensões máximas externas: 71 x 56 x 35 cm.

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    Premium lounge do Brightline, em Orlando
    Premium lounge do Brightline, em Orlando

    Cada passageiro tem direito a despachar no máximo 2 (duas) malas pela taxa fixa de US$10 por item. Para despachar mais malas, é preciso reservar com antecedência; o serviço é sujeito à disponibilidade. A bagagem deve ter até 22kg, além de ter as seguintes dimensões máximas externas: 84 x 56 x 38 cm. Itens com excesso de peso estão sujeitos a uma taxa de US$20; no entanto, malas com peso superior a 31kg não serão aceitas.

    Carrinhos de bebê, cadeirinhas e assentos elevatórios não contam como bagagem de mão. Do mesmo modo, a Brightline não cobra nada em caso de despacho de cadeira de rodas por meio do Guest Services. Dentro do vagão, existe área reservada para cadeirantes.

    Voos para Orlando e Miami saindo do Brasil

    Para aproveitar tanto o passeio no novo trem entre Orlando e Miami quanto a praticidade das conexões aéreas disponíveis entre a Flórida e o Brasil, o ideal é escolher um dos trechos para fazer por terra e outro por ar.

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    Entrada do trem Brightline no Aeroporto Internacional de Orlando
    Entrada para o Brightline no Aeroporto de Orlando

    Para Orlando e Miami, a Latam tem voos diretos saindo do Aeroporto de Guarulhos. Situação semelhante à da Gol, cujos aviões decolam de Brasília; passageiros de outras regiões voam até o Distrito Federal antes de fazer a conexão para os Estados Unidos. A American Airlines liga Miami com São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão), sem paradas. Para Orlando, a Azul mantém voo direto saindo de Campinas, do Aeroporto de Viracopos.

    Como pegar o trem em Miami

    O trem de Miami para Orlando sai da estação localizada na 600 NW 1st Avenue e conectada internamente com a Central Station, em Downtown. A parada fica próxima das regiões de Little Havana, Overtown, Brickell, Edgewater, Midtown e Wynwood.

    É possível sair ou chegar até o Brightline de transporte público; entre as opções estão Metrorail, Metrobus, MetroMover e Miami Trolley. Ou você pode pegar um traslado do aeroporto de Miami para a estação no centro da cidade.

    Miami Design District: viagem pela ferrovia até Orlando
    Brightline em Miami, na viagem de trem até Orlando
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    Quem vai explorar Miami antes de seguir de trem para Orlando também pode comprar um passe de atrações com o transfer incluído na chegada do aeroporto para a cidade.

    Como pegar o trem em Orlando

    Em Orlando, a estação do Brightline fica ao lado do novo Terminal C do aeroporto internacional. Para sair e chegar até lá, existem opções de transfer de ida e volta para a área da Disney ou da Universal, ou de traslado privativo do aeroporto para Orlando ou ida para Kissimmee.

    Bar Mary Mary no Aeroporto de Orlando
    Bar Mary Mary: drinks enquanto espera

    No aeroporto, a estação funciona no piso 4 (a esteira de bagagens e a imigração ficam no piso 6) e pode ser acessada por escada rolante ou elevador. Comprada na internet, a passagem do trem de Orlando para Miami é emitida eletronicamente. Há internet sem fio e gratuita nas estações e a bordo do trem, basta selecionar a rede Brightline, que dispensa senha.

    Uma loja de conveniência funciona no sistema de auto-serviço, enquanto o bar Mary Mary prepara coquetéis. Um painel em estilo retrô (daquele que roda números e letras) anuncia as próximas saídas.

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    A estação de Orlando não é parada final do projeto da Brightline, já que a empresa tem planos de chegar até a cidade de Tampa. Desde a implantação, o trem sai de Miami até as estações Aventura, Fort Lauderdale, Boca Raton e West Palm Beach, todas na Flórida.

    A Brightline West trabalha num projeto entre os estados da Califórnia e de Nevada. Lá, o trem ligará Las Vegas a Los Angeles; ainda sem data de abertura prevista.

  • Doces portugueses típicos, com ovos, açúcar e amêndoas. E feijão

    Doces portugueses típicos, com ovos, açúcar e amêndoas. E feijão

    ‘Esse aqui é de quê?’, perguntamos à atendente na confeitaria em Coimbra. ‘Ovos, açúcar e amêndoas.’ Seguimos pelos doces portugueses indagando: ‘E esse? E aquele?’ A resposta alternava os 3 ingredientes, sempre. Confiante, Fernando apontou para o último, perguntando com um riso no canto da boca: ‘Esse é de amêndoas, ovos e açúçar?’ Ao que a funcionária contestou numa frase seca: ‘Esse é de feijão!’

    Aqui em casa temos algumas tantas histórias com essas delícias. Muitas delas literalmente experimentadas no país europeu. Provar uma iguaria típica num café ou numa confeitaria pode render deliciosas mordidas (e risadas), ao passar pelo périplo de descobrir o que é o que na vitrine sem identificação. Nunca mais esquecemos a história do doce de feijão no Centro de Portugal, vivida há pouco mais de 15 anos.

    Quando se fala de comidas típicas de Portugal no quesito doces, invariavelmente a doçaria conventual chega à mesa. Preparadas com aquela base de ingredientes cantada pela atendente de Coimbra – ovos, açúcar e amêndoas –, as receitas rendem uma infinidade de deliciosas combinações. Algumas de massa folhadas, outras com coco ou baunilha.

    Outro dado interessante para se saber é que confeitaria em Portugal se chama pastelaria. Por isso, pastel não tem nada a ver com a massa frita e crocante que conhecemos no Brasil. Nada mais é do que um doce. Confira a seguir algumas ideias para adoçar sua passagem por Portugal.

    Pastel de nata

    De todos os doces, o pastel de nata é o mais famoso. Para nós, praticamente um vício. Temos de provar do mais simples ao legítimo português. Também se conhece por pastel de Belém, em decorrência da fama mundial da confeitaria situada no bairro de Lisboa de mesmo nome. Depois de comermos muitos na viagem, já voltamos para São Paulo com caixinhas de pastéis de nata.

    Doces portugueses típicos
    Doces feitos em São Paulo – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Travesseiro de Sintra

    Doce típico feito com massa folhada e recheio de creme de amêndoas e ovos. O formato se assemelha ao de um travesseiro. Sua origem está ligada à casa Piriquita, em Sintra, cuja filha dos fundadores criou o doce após a 2ª Guerra, em virtude da escassez de insumos. Até hoje, nenhuma visita à vila pode ser considerada completa sem uma passagem pela pastelaria, aberta em 1862.

    Queijada de Sintra

    Outro ícone da doçaria de Sintra, surgido no período medieval. É uma torta que leva queijo fresco, ovos, açúcar, farinha a canela. O resultado é uma massa crocante por fora e cremosa por dentro.

    Sericaia

    É um doce típico de Elvas, no Alentejo. Tem o aspecto de um pudim, de consistência mais firme. Leva ovos, açúcar e canela e pode ser servido com ameixa em calda.

    Pastel de feijão

    Esse doce português é elaborado à base de amêndoas e feijão branco e assado numa forminha redonda, como a de empada. A receita foi inventada em Torres Vedras, cidade localizada no distrito de Lisboa (onde a capital é também a metrópole).

    Fofo de Belas

    Nós chamamos o nosso filho de fofo de Belas algumas vezes, quando ele era pequenino. Levamos o Joaquim para ver um espetáculo de teatro infantil no Sesc Vila Mariana, na zona sul de São Paulo, e lá comemos pela primeira vez o doce. Olhando pode se parecer com um sonho. Mas, tirando o creme de baunilha do recheio, é completamente diferente após a mordida. É feito de pão de ló, levando a uma textura que torna seu nome totalmente adequado.

    Fofo de Belas, pão de ló com creme de baunilha no recheio
    Fofo de Belas, pão de ló – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Toucinho do céu

    Gemas e amêndoas estão na base da sobremesa, que lembra um pudim, mas já comemos também o doce assado dentro de uma massinha fininha redonda. Tem toucinho no nome porque originalmente levava banha de porco entre os ingredientes. Como é comum em outros doces de Portugal, ele pode ser encontrado no país inteiro, mas é bem famoso na parte norte de Portugal, em Guimarães e Trás-os-Montes.

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    Toucinho do céu, doce típico de Portugal
    Releitura do toucinho do céu – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Pudim do Abade de Priscos

    A cidade de Braga é o berço dessa receita, a única de autoria do monge Manuel Joaquim Machado Rebelo que se tornou de conhecimento popular. Chef vocacional, o padre elaborou um pudim que leva gemas, açúcar, toucinho de porco, vinho do Porto e outros segredos. 

    Dom Rodrigo

    Também nasceu num convento, mais precisamente o das Bernardas, em Tavira. O nome é homenagem a Rodrigo, um dos membros do clero local no século 14. Composto por fios de ovos, ovos moles, açúcar e amêndoas, recebe um toque de canela por fim. Está entre os mais doces.

  • Hotel Dom Pedro Lisboa: 5 estrelas das estrelas em Portugal

    Hotel Dom Pedro Lisboa: 5 estrelas das estrelas em Portugal

    Ivete Sangalo, Stevie Wonder, Ana Carolina, Maroon 5 e Ben Harper. À primeira vista, parece mais o line-up de um festival de música. Eles podem até não ter tocado em um mesmo evento, mas todos já estiveram hospedados no hotel Dom Pedro Lisboa durante seus shows na capital de Portugal. O 5-estrelas oferece oferece todo o conforto em seus quartos e um excelente café da manhã, sempre um aspecto que apreciamos muito nas viagens. No seu planejamento, leia também onde ficar em Lisboa e o que fazer em Lisboa.

    Vários atores brasileiros se hospedam lá durante a temporada teatral na capital portuguesa. Em junho de 2022, Ney Matogrosso passou uns dias lá antes de cantar no Rock in Rio Lisboa, festival que transforma o Dom Pedro em quartel-general. Chico Buarque, quando foi receber o Prêmio Camões de Literatura, em abril de 2023, também passou por lá.

    Como é o Hotel Dom Pedro Lisboa

    O Dom Pedro é um hotel 5 estrelas clássico, com quartos mobiliados em madeira escura e facilidades como tábua e ferro de passar, esponja para limpar sapatos e kit de costura. Todas as unidades têm banheira com ducha. Os quartos dos andares mais altos dão vista para o Rio Tejo no horizonte. Lá bem ao fundo, dá para ver as muralhas do Castelo de São Jorge no alto de uma das conhecidas colinas da cidade.

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    Quarto com banheira no hotel Dom Pedro Lisboa

    Nós dois ficamos hospedados no hotel Dom Pedro Lisboa, mas em viagens diferentes. Encontramos o conforto de uma cama king size ou de duas de solteiro unidas, uma máquina de café espresso, closet com cofre e uma mesinha redonda diante da janela para fazer refeições apreciando a vista. Um móvel no estilo de penteadeira (a Nath lembrou da avó portuguesa que costumava ter uma no quarto) fica diante da cama. Ali estão a televisão e numa das portas o secador de cabelos (a Nath demorou a entender onde encontrar).

    Com 420 m², a suíte presidencial está localizada no 21º andar e tem acesso por elevador privativo. Um terraço garante visão 360° da cidade. O craque português Cristiano Ronaldo foi uma das personalidades hospedadas nela.

    No hotel Dom Pedro Lisboa, a alimentação fica a cargo de dois restaurantes: Il Gattopardo, de receitas mediterrânicas e italianas, e o Bistrot Le Café, onde são servidos café da manhã, almoço e jantar. O pequeno almoço – essa maravilhosa expressão portuguesa usada para classificar a primeira refeição do dia – deve ser saboreado sem pressa. Então vale a pena acordar mais cedo e se deleitar sobretudo com a parte de pastelaria e de panificação. Coma pastéis de nata sem medo da balança, especialmente porque tudo é sempre muito fresco no buffet continental.

    Café da manhã farto e saboroso no Dom Pedro Lisboa

    No lobby, há um varal com jornais do dia. Caso você não saiba, trata-se de uma ripa de madeira onde são colocados os principais periódicos do país, para que os hóspedes possam se informar dos fatos nacionais e internacionais. É ou não é um hotel de luxo à moda antiga?

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    O que fazer no 5 estrelas na capital de Portugal

    Coberta e aquecida, a piscina com cromoterapia do hotel Dom Pedro Lisboa é parte da oferta do Spa Aquae, onde também ficam um pequeno fitness center, a sauna e as cinco salas de tratamentos (de massagens simples a terapias corporais e faciais). Escolha entre o início do dia para relaxar ou ao retornar de seus passeios pela cidade.

    No lobby, o fim do dia pode ser com música

    Aliás, você pode voltar no fim do dia e encontrar música ao vivo e uma certa movimentação no lobby, como a Nath viu numa das vezes por lá. Ao som do piano, confraternizavam ali brasileiros e africanos; alguns deles artistas que se apresentavam na cidade.

    O hotel Dom Pedro Lisboa está localizado no centro da capital portuguesa, no bairro das Amoreiras, perto da Praça Marquês de Pombal e do Parque Eduardo VII. Mais próxima ainda ao hotel fica a parada do elétrico 24, bonde que faz ligação entre a área de Campolide e a Praça Luís de Camões, no Bairro Alto. Saltando ali é possível descer a Rua Garrett, onde estão o Café A Brasileira e a famosa estátua do poeta Fernando Pessoa.

    Lisboa e o bairro das Amoreiras vistos do quarto do Dom Pedro

    Se preferir andar a pé, deixe o hotel e vá para o lado esquerdo, na direção da Marquês de Pombal. Desça a Avenida da Liberdade, endereço das grandes grifes que se estende até a Praça dos Restauradores, na parte baixa da capital portuguesa. Para compras mais módicas, basta atravessar a rua e entrar no Shopping Amoreiras, em frente ao hotel. Na unidade da rede francesa de supermercados Auchan que funciona lá dentro, é possível comprar queijo de Azeitão (delicioso, feito de leite de ovelha) a cerca de 5 euros e vinhos portugueses a 10 ou 15 euros, entre outros produtos.

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  • Resort em São Paulo: all inclusive ou hotel com pensão completa

    Resort em São Paulo: all inclusive ou hotel com pensão completa

    Para quem pensa naquela viagem em família ou casal, escolher um resort em São Paulo all inclusive ou com pensão completa pode ser um trunfo. Mesmo que você não goste de cumprir programação de atividades, esse tipo de hospedagem pode ser uma boa alternativa para escapar da rotina e ficar de boa, sem fazer nada no interior ou litoral do estado. Opções de resort perto de São Paulo onde já estivemos comprovam isso: nossa hospedagem no Tauá Atibaia, nossa hospedagem no Bourbon Atibaia e nossa hospedagem no Royal Palm Plaza (Campinas).

    E um resort no interior de SP, distante da capital, pode compensar o longo caminho até lá. Foi o que vimos na nossa hospedagem no Hot Beach Resort (Olímpia), hotel colado ao parque Hot Beach Olímpia.

    Hot Beach, resort em Olímpia (SP)
    Sobremesas do Hot Beach, resort em Olímpia – Foto: @ComoViaja

    Tamanho importa? Entre os hotéis que mencionamos acima estão 2 gigantes em Atibaia, com mais de 500 quartos cada. Falando ainda de resort no interior de SP (não muito distante deles tampouco da capital), em Bragança Paulista, o Hotel Mil Flores se posiciona como o oposto. Ele se define como um pocket resort, embora não leve a categoria no nome.

    No manual do bom resort não podem faltar piscinas (muitas, de preferência), uma equipe de recreação que não deixe a peteca, a bola e toda a animação caírem, serviços de spa (quem não gosta de ser mimado que atire a primeira pedra quente), atividades de lazer (de arco e flecha a quadras de beach tennis, a nova mania), quartos confortáveis (cama boa = sono ótimo) e opções para comer e beber (à vontade, sem restrições).

    Evidentemente, há exceções a essa última regra, especialmente se o hotel está localizado em destinos com variada oferta gastronômica, casos do Casa Grande Hotel (diárias com café ou meia pensão) e do Sofitel Guarujá Jequitimar (café e refeições pagas à parte), ambos localizados no Guarujá e excelentes opções de resort no litoral de SP. É importante saber que existem opções com pensão completa na tarifa (café, almoço e jantar) e que algumas se dizem ser resort all inclusive em São Paulo porque dão direito a bebidas não alcoólicas nas refeições.

    No entanto, na prática – e pudemos comprovar na nossa hospedagem no Mavsa Resort – ele é o único exemplo genuíno de resort all inclusive em São Paulo. Dá direito a 8 refeições e bebidas (alcoólicas ou não) já contempladas no valor da hospedagem. Esse é apenas um dos detalhes da lista abaixo, produzida para ajudá-lo a decidir que resort se encaixa no seu perfil de viagem.

    Quarto do Casa Grande, resort perto de São Paulo
    Casa Grande, resort perto de São Paulo, no Guarujá – Foto: Divulgação

    Como ocorre nas demais listas que preparamos, consideramos apenas empreendimentos bem avaliados por viajantes em sites de reserva.

    A relação abaixo está dividida entre interior e litoral, e há várias sugestões de resort perto de São Paulo. Para facilitar seu planejamento, os hotéis são apresentados de acordo com a distância em relação à capital paulista.

    Resort no interior de SP

    ATÉ 100 KM DE SÃO PAULO

    Refúgio Cheiro de Mato (Mairiporã)

    O nome diz tudo: um abrigo em meio à mata, tão cercado de árvores quanto por atividades que interagem diretamente com a natureza. Localizado em Mairiporã, a 50 km a partir de São Paulo, o Refúgio Cheiro do Mato mantém 80 apartamentos, divididos em 4 categorias de acomodação, todos conectados à rede wireless. Um de seus restaurantes, o Cravo e Canela, fica às margens da represa de Mairiporã. É nas águas que os hóspedes do ecoresort podem curtir alguns momentos de lazer, seja praticando stand up paddle, wakeboard ou canoagem. Diárias com pensão completa (café da manhã, almoço, chá da tarde e jantar, com bebidas como água, suco e refrigerantes incluídas nas refeições).

    Bourbon Atibaia

    A Turma da Mônica espera pela criançada em 4 espaços temáticos do Bourbon Atibaia, resort perto de São Paulo (a 70 km). Campos, quadras, área para paintball, arco e flecha e 3 piscinas também fazem parte da estrutura de lazer do hotel, o 5º maior resort do Brasil em número de apartamentos: são 572, todos equipados com ar condicionado, isolamento acústico, TV e WiFi. Do sushi ao churrasco, da culinária italiana à brasileiríssima feijoada, não faltam opções para comer e beber em seus restaurantes. Funciona em regime de pensão completa, com bebidas (exceto as alcoólicas) incluídas nas refeições.

    Turma da Mônica no Bourbon Atibaia, resort em São Paulo
    Tem Turma da Mônica até no espaço, no resort perto de São Paulo

    Tauá Atibaia Resort

    Não faltam acomodações no Tauá Atibaia Resort, outra boa sugestão de resort perto de São Paulo. A cerca de 70 km de distância da capital, conta com 538 quartos de 2 categorias, ambas com TV, ar e acesso à rede wireless. Um trunfo do hotel é parque aquático coberto. Meninos e meninas de 5 a 12 anos têm muito a explorar também na Jota City, cidade futurista e tecnológica (algumas atividades são pagas). Tem ainda piscina com super toboágua, salão de jogos, boliche e uma equipe de monitores que propõe brincadeiras e jogos das 9 às 22 horas. A gastronomia está garantida por 3 restaurantes. A diária dá direito a café da manhã, almoço e jantar. Bebidas são pagas à parte.

    Parque aquático coberto, trunfo do Tauá Atibaia Resort, em São Paulo
    Parque aquático coberto, no Tauá Atibaia – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Cyan Resort by Atlantica (Itupeva)

    Para não se preocupar com nada durante os dias no resort perto de São Paulo, a cerca de 75 km da capital. O antigo Quality Itupeva foi reformado e reaberto em junho de 2022, com um complexo de lazer de cerca de 5.300 m². Renomeado para Cyan Resort by Atlantica, o hotel tem 220 apartamentos, mas nos primeiros meses está funcionando com apenas 90. Entre as facilidades do resort estão três piscinas climatizadas, parque aquático, praia artificial, bar molhado, fitness club, sauna, espaço com redes, salão de jogos, quadras de beach tennis e recreação dividida por faxia etária. O resort fica em frente aos parques Wet’n’Wild, Hopi Hari e é vizinho do Outlet Premium. O hotel é pet friendly. As diárias dão direito a pensão completa, com bebidas não-alcoólicas durantes as refeições.

    Hotel Estância Atibainha (Nazaré Paulista)

    Animação é palavra de ordem no Hotel Estância Atibainha, localizado em Nazaré Paulista, distante 90 km da capital. Quem se hospeda por lá se diverte no parque aquático composto por 7 piscinas, 3 delas climatizadas, com toboágua e outras 2 cobertas. Há quadras poliesportivas, lagos para pescar ou andar de pedalinho e trilhas ecológicas. Amantes da boa forma se encontram no Health Club, com sala de ginástica, saunas e hidro. As refeições podem ser feitas em um dos 3 restaurantes do complexo, que possui também 5 bares. Completam o lazer do hotel uma sala de cinema para 72 pessoas e o Escape Atibainha (pago à parte). As acomodações estão divididas em 5 categorias — todos os 120 chalés estão equipados com TV, frigobar, camas box, ar e varanda com rede. As diárias incluem 4 refeições: café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, com bebidas pagas à parte (inclui as não alcoólicas).

    Hotel Estância Atibainha, resort no interior de SP
    Hotel Estância Atibainha, resort no interior de SP – Foto: Divulgação

    Hotel Mil Flores (Bragança Paulista)

    O pocket resort localizado em Bragança Paulista, a cerca de 90 km de São Paulo, foi inaugurado no início de 2016. Seus 24 apartamentos são amplos, com decoração que remete ao clima de praia — todos têm varanda, cama king, canais a cabo e ventilador de teto. Apenas na suíte master têm ar condicionado e hidromassagem. Acomodações e áreas comuns estão adaptadas tanto para pessoas com dificuldade de locomoção quanto para idosos. Piscina, playground, mini golfe e quadra poliesportiva são uma pequena parte das opções de lazer do Hotel Mil Flores. Funciona no sistema de pensão completa (café da manhã, almoço e jantar incluídos), apenas com bebidas pagas à parte. Como está dentro de uma reserva ecológica, o hotel possui trilhas onde é possível encontrar algumas espécies animais, como esquilos e macacos. Piscinas e o restaurante Bamboo estão abertos a day use.

    Royal Palm Plaza (Campinas)

    O parque aquático composto por 7 piscinas é um dos trunfos do Royal Palm Plaza para entreter as famílias. Mundo encantado repleto de personagens, o Miniville é um imã de crianças entre 3 e 6 anos. Localizado em Campinas, a 95 km de São Paulo, o resort tem 4 quadras de tênis, estande de arco e flecha e ginásio poliesportivo. Para os que gostam de desafios, o Kata Kuta mistura labirintos, tirolesa, escalada e arvorismo, numa aventura cheia de adrenalina. No Royal Palm, as acomodações estão divididas em 7 categorias, todas com TV, ar condicionado e frigobar. A gastronomia fica a cargo de restaurantes como o Vila Royal (com música ao vivo nos fins de semana), o Cave do Douro (wine bar dedicado aos amantes dos vinhos) e o La Palette, charmoso bistrô que prepara receitas a la carte e ainda oferece um menu sugestão do chef. Health Club, Aflora Spa e o Cine Lumini são outras formas de lazer. Opera em regime de pensão completa (café, almoço e jantar). Com exceção dos fins de semana, o hotel oferece tarifa especial que inclui apenas o café da manhã. Bebidas consumidas fora das refeições são cobradas à parte.

    Royal Palm Plaza, resort perto de São Paulo, com 7 piscinas – Foto: @ComoViaja

    Novotel Itu

    Nenhuma problema se você não souber dar uma mísera tacada. A cerca de 95 km de distância da capital paulista, o Novotel Itu também é indicado para quem viaja em família e busca descansar com conforto e mimos. A piscina de borda infinita, as sauna seca e a vapor e o Spa L’Occitane au Brésil estão lá para isso. Clube infantil e monitores especializados aguardam pelas crianças, que se esbaldam nas piscinas climatizadas do parque aquático. O Novotel oferece ainda os serviços terceirizados de babá e de cuidadores de idosos. Modernos e funcionais, seus quartos estão voltados para a imensa área verde do Terras de São José Golfe Clube, anexo ao hotel. Aceita pets até 10 kg. Não é um resort all inclusive em São Paulo, mas suas diárias podem incluir pensão completa com direito a 1 bebida nas refeições – o consumo de bebidas alcoólicas é cobrado à parte.

    ATÉ 200 KM DE SÃO PAULO

    Mavsa Resort (Cesário Lange)

    Único resort all inclusive em São Paulo, o Mavsa Resort fica a 155 km da capital. Durante o ano todo, suas diárias dão direito a 8 refeições e consumo de bebidas à vontade (alcóolicas, entre 10 e 23 horas). E o que você imagina que seja o Ybycaazooara? Neste espaço do resort o público entra em contato com animais da fauna brasileira, entre eles, jacarés, avestruzes e macacos. O Mavsa tem ainda fazendinha e equipe de recreação que não deixa a criançada ficar parada, com atividades propostas para cada faixa etária. Possui piscinas aquecidas e um toboágua de 30 metros. Adultos têm à disposição massagens no spa, academia de ginástica às margens do lago e atividades aquáticas: pesca esportiva e passeios de caiaque. Há 3 níveis de acomodações, entre eles, apartamentos, suítes e chalés.

    Mavsa Resort, resort all inclusive em São Paulo
    Atividades no Mavsa Resort, resort all inclusive em São Paulo – Foto: Divulgação

    Grande Hotel Campos do Jordão

    Serviços e estrutura de resort aliados ao charme do Capivari, o bairro que resume o espírito de Campos do Jordão. Inaugurado 1944, o Grande Hotel Campos do Jordão ocupa uma área de 440 mil metros quadrados. Suas 95 acomodações se dividem em 5 categorias, todas com cama box, ar e TV. O lazer inclui atividades ao ar livre, com monitoria para todas as idades. Não faltam trilhas para caminhadas, ginásio para a prática de esporte e fitness center. A oferta de alta gastronomia fica a cargo do restaurante Araucária, enquanto o Restaurante Grande Hotel mantém um serviço de buffet com pitadas de refinamento. Na baixa temporada, as diárias incluem café da manhã e almoço (bebidas à parte). O hotel funciona em regime de pensão completa (café, almoço e jantar, com bebidas à parte) nos fins de semana, durante a alta temporada e nos pacotes de feriados. Fica a cerca de 175 km de São Paulo.

    Grande Hotel São Pedro

    Ícone da hotelaria no interior paulista, o Grande Hotel São Pedro ocupa um conservado edifício dos anos 1940. Para famílias com crianças há um bem estruturado parque aquático e uma praça de esportes. Aos que viajam a dois, celebrando uma data especial, há toda uma atmosfera presente no Engenho das Águas, restaurante de acento francês com sotaque bem brasileiro. E para todos há o Health Club, onde é possível realizar tratamentos à base de águas medicinais provenientes de 3 fontes diferentes. Durante a semana, o Grande Hotel São Pedro oferece meia pensão (café e almoço); nos fins de semana, pensão completa (café, almoço e jantar). Nos dois casos, as bebidas não estão incluídas. São Pedro está a 185 km da cidade de São Paulo.

    ATÉ 250 KM DE SÃO PAULO

    Recanto Alvorada Eco Resort

    Conhecida pelo turismo de aventura, Brotas (245 km da capital) também pode ser o destino de quem busca um resort no interior de SP. A estrutura do Recanto Alvorada Eco Resort oferece 5 piscinas, campo de futebol, fazendinha, lago para passeios de caiaque, barco, SUP e espaço reservado às crianças de até 3 anos, com monitores que propõem jogos e brincadeiras nos fins semana – eles não ficam sozinhos com os pequenos, é preciso que os pais acompanhem as atividades. Cobra pelas bebidas alcoólicas em qualquer hora do dia e, nas refeições, inclui no preço da diária apenas água, chá gelado e 2 tipos de suco. Mas trabalha com pensão completa na tarifa. A preocupação com sustentabilidade fica evidente nas atividades de lazer propostas e, especialmente, na cozinha do hotel. As refeições servidas no restaurante Século do Café são preparadas com alimentos cultivados por produtores locais. Os apartamentos são recomendados aos casais enquanto os chalés, mais espaçosos, recebem melhor as famílias. Com opção de vista para o lago ou para a fonte, as duas categorias de acomodações praticamente empatam em todos quesitos de estrutura: varanda, cama box, ar, lareira e TV via satélite – apenas os chalés têm estacionamento privativo.

    Brotas Eco Resort

    Outro representante da região, o Brotas Eco Resort oferece 55 apartamentos de 5 categorias, todos com ar condicionado. Nos espaços comuns há estrutura de copa e cozinha para quem vai com bebês e até dog park em área verde e sombreada para quem levar o cãozinho junto (serviço cobrado à parte). Piscinas (3 climatizadas), playground, quadra coberta, lago com tirolesa, escalada, cama elástica e mini fazenda estão no cardápio de diversão da criançada, que fica sob supervisão da monitora especializada. Atividades radicais como boia cross e rafting são organizadas por empresas parceiras. Tudo isso a apenas 10 minutos de carro do centro de Brotas, o que facilita as visitas à Casa da Cachaça, ao Parque dos Saltos e às quedas d’água do rio Jacaré Pepira. Durante os dias de semana da baixa temporada, as diárias podem ser simples (café da manhã incluído) ou incluir meia pensão (café e almoço). Nos fins de semana, feriados e período de alta temporada (janeiro e julho) o resort opera em regime de pensão completa (café, almoço e jantar, com bebidas pagas à parte). Brotas fica a 245 km da capital.

    Rafting é uma atividade sugerida no Brotas Eco Resort – Foto: Divulgação

    ATÉ 450 KM DE SÃO PAULO

    Blue Tree Park Lins

    Quem se sente à vontade em águas termais até mesmo no verão tem no Blue Tree Park Lins um éden na Terra. E, com perdão pelo trocadilho, também não é do tipo que se esquenta de percorrer os 435 km que separam o hotel da capital paulista. O complexo aquático inclui rio com correnteza, piscinas com água mineral e muitos toboáguas. Relaxe no ofurô na massagem da ducha Vichy. Arvorismo e tirolesa são parte da diversão infantil. Para acomodar bem as famílias que procuram este resort, há 180 apartamentos, divididos em 5 categorias. A alimentação fica a cargo de 3 restaurantes e 2 bares, um deles próximo à piscina. Diárias com direito a café da manhã, almoço e jantar. Não é um resort all inclusive em São Paulo porque bebidas consumidas fora das refeições são pagas à parte.

    Águas termais no Blue Tree Park Lins, no interior paulista – Foto: Divulgação

    Enjoy Olímpia Park Resort

    Trata-se de um programa de família (e daquelas bem numerosas). Algumas das 912 suítes do Enjoy Olímpia Park Resort, no interior de SP, podem acomodar até 7 pessoas. Nos quartos, há microondas, ar condicionado, frigobar e TV a cabo. As diárias do hotel na cidade de Olímpia, a cerca de 440 km de São Paulo, incluem café da manhã, mas as tarifas com meia pensão ou completa estão disponíveis no momento da reserva. Se as piscinas do resort não forem suficientes, o Enjoy é vizinho ao Parque Aquático Thermas dos Laranjais, onde sobram escorregadores, prainhas e piscinas com ondas.

    Hot Beach Resort (Olímpia)

    Hóspedes do Hot Beach Resort têm direito de acessar o parque aquático do complexo turístico. A água das piscinas é quentinha, os tobogãs trazem a dose de adrenalina para os mais aventureiros e os quartos garantem que o descanso seja em alto nível. As suítes podem ter camas king ou queen, mas todas oferecem frigobar e TV com canais por assinatura. Não é um resort all inclusive em São Paulo, mas se come muito por lá. A qualidade da alimentação surpreende, considerando a quantidade de alimento que é preparada diariamente. Também fica a 440 km da capital paulista.

    Resort no litoral de SP

    ATÉ 100 KM DE SÃO PAULO

    Sofitel Guarujá Jequitimar

    Aos pés da Praia de Pernambuco, um resort perto de São Paulo que atende bem às famílias que buscam sossego no litoral paulista é o cinco estrelas Sofitel Guarujá Jequitimar. Todos os 301 quartos possuem varanda, cama king size, TV de LCD, ar e wifi como cortesia. Um clube infantil entretem crianças entre 3 e 12 anos. Há ainda playground, espaço para jogos de vôlei, basquete e tênis, além de 2 piscinas. O hotel dispõe de 3 bares e mesmo número de restaurantes, sendo um deles no sistema de buffet (aberto diariamente para almoço e jantar) e outros dois a la carte: o Les Épices funciona nas noites de sexta e de sábado; especializado em frutos do mar, o Mar Casado abre apenas no fim de semana. O café da manhã não está incluído na diária. O Sofitel fica a 100 km da capital.

    Casa Grande Hotel

    Instituição do Guarujá, o Casa Grande Hotel é um gigante de traços coloniais situado em frente à Praia da Enseada, onde fica um exclusivo serviço de bar do hotel. Localizado a 95 km da capital, ele engrossa as sugestões de resort perto de São Paulo. O hotel tem 8 classificações diferentes para os 265 apartamentos, alguns deles conjugados, indicados para famílias. Próximos à piscina, 3 chalés com cerca de 100 m² completam as opções de acomodação. É um hotel cinco estrelas procurado tanto para convenções quanto para férias e escapadas de fim de semana. Ao todo, conta com 4 bares e 5 restaurantes, com destaque para o Thai. Servida de sexta a domingo, sua culinária tailandesa rendeu por 4 anos consecutivos o certificado de excelência do site TripAdvisor.

  • Royal Palm Plaza (Campinas): resort perto de SP

    Royal Palm Plaza (Campinas): resort perto de SP

    O suave calor de uma manhã de sábado, palmeiras balançando ao vento em contraste com o azul do céu, praticamente sem nuvens, o som de ondas… Peraí, peraí! Não consta da geografia de Campinas a presença do mar por perto. O splash que atravessou nosso pensamento enquanto curtíamos aquela vibe boa foi produzido pelo balde gigante, uma das atrações do parque aquático do resort Royal Palm Plaza.

    O hotel se encaixa no perfil de um refúgio de fim de semana bem perto de SP. Fica a 1 hora de carro a partir da nossa casa, o que não exigiu de nós nenhum malabarismo para chegar até lá: uma estrada, uma saída, um trevo e voilà! Fazia um tempo carrancudo em São Paulo quando deixamos a cidade, mas o céu foi se abrindo lindamente pelo caminho. Nosso filho, Joaquim, foi quem mais comemorou. O resort tem ótima infraestrutura para crianças, especialmente se elas adoram piscinas, caso dele e da maioria dos pequenos.

    Como é o resort perto de SP

    Enquanto esperávamos pela liberação do quarto, fomos para o Bar da Beira. Sentados de frente para o parque aquático do Royal Palm Plaza, pedimos algumas coisinhas para beber e comer, entre elas, uma porção de pastéis de carne seca e de queijo — sequinhos, recomendamos. Seguindo dica da simpática atendente Gabriela, Nathalia experimentou o Ladrilho, refrescante combinação de rum, redução de manga com sálvia, suco de limão e club soda. Joaquim? Bom, ele só tinha olhos para outro ladrilho, o azul das piscinas.

    Viagem de fim de semana em família

    Mas ele esperou um pouquinho mais antes de cair n’água.  Antes, nosso filho participou do Kata Kuka, atividade paga à parte (R$ 74). É um game com mais ou menos 3 horas de duração. Com auxílio de monitores, o grupo de crianças encara atividades físicas, que incluem escalada, tirolesa, escorregadores, câmaras escuras e muita água (de balde, de bexiga…). Ao fim da atividade, Joaquim foi levado pela monitora até o nosso quarto. Chegou imensamente encharcado e feliz da vida. Deixou o mergulhinho para o dia seguinte, mas não abriu mão de ficar perto d’água.

    Recreação infantil no hotel perto de SP, com o jogo Kata Kuka

    Nossa hospedagem incluiu pensão completa. Jantamos a 1ª noite no Terraço Gourmet, um anexo do restaurante Vila Royal ao lado de um lago cheio de carpas coloridas. Joaquim se divertiu regendo os peixes, que se amontoavam na frente dele. Em tempo: nosso filho não foi o único atraído pelas carpas. Crianças de todas as idades, no colo dos papais ou por conta própria, ficaram vidradas naquela cena. Nós também fomos fisgados, mas por outra espécie: o bacalhau da quiche do buffet de entradas (deliciosa, prove!).

    Joaquim pedindo às carpas para se aproximarem dele
    Entrada no buffet do resort: quiche de bacalhau

    Além dele, o Royal Palm Plaza tem outras 6 opções de alimentação. Algumas exigem reserva, casos do La Palette Bistrô (comandado pelo chef Daniel Valay) e da Adega Cave do Douro (aberta quando o tempo esfriar, a partir de junho, com o festival de fondue). Depois do jantar, Fernando tomou um capuccino italiano no Café Autêntico, localizado no lobby do The Palms, o hotel boutique anexo ao Royal.

    Fechamos a noite com uma passadinha no Bar Pessoa. Nathalia conheceu o bar em 2001, quando ele ainda ficava num espaço fechado. No passado, os versos de Fernando Pessoa estavam escritos na sanca. Agora, textos do poeta português e trechos de sua biografia são projetados nas paredes. Uma dupla tocava ao vivo sucessos internacionais do pop e do rock. 

    Bar no Royal Palm Plaza com projeções da poesia e biografia de Fernando Pessoa

    Aliás, a trilha sonora nos ambientes comuns e na área da piscina girou em torno desse repertório durante nosso fim de semana. Casou bem com o nosso gosto musical. Milton Nascimento tocava naquela noite no vizinho Royal Palm Hall (espaço de shows e eventos vizinho ao resort), como descobriu Joaquim, atento ao painel com as atividades do hotel e programação de todo o complexo Royal Palm.

    Como qualquer criança de 10 anos, Quim também se liga em games. Quando estava de bobeira, abusou do direito de usar o wifi do Royal Palm Plaza, gratuito e disponível em todas as áreas do resort — o sinal da internet sem fio só caiu mesmo perto do arco e flecha, um dos pontos mais distantes em relação ao núcleo do hotel.

    Quarto do Royal Palm Plaza

    Era o fim de semana dos sonhos para o cara. Jogo liberado, brincadeiras em 7 piscinas e 1 das 2 camas queen do nosso quarto só para ele, praticamente nadou de braçada em cima dela. Deu até para perder o Max, seu pug de pelúcia, em meio às cobertas.

    Ficamos na suíte luxo, ampla, com ar condicionado central, uma mesa de trabalho, TV a cabo, frigobar e banheiro pequeno, mas com ducha forte. Criado a partir de um hotel comprado em 1997, o Royal Palm Plaza teve sua construção original demolida e passou por progressivas expansões, especialmente durante a 1ª metade dos anos 2000.

    Tradicional em Campinas, hotel expandiu e virou um complexo

    O que fazer no Royal Palm Plaza

    Resort é terra das oportunidades de lazer. No Royal Palm Plaza, não é diferente. Lá tem academia bem equipada (para quem não dispensa suar nem no fim de semana) e o Spa Aflora, dedicado a quem adora se entregar a massagens (Basics, R$ 150 por 30 minutos) ou a um detox completo (R$ 620 para 3 horas de tratamentos). Ambas as atividades ficam no espaço Casa de Campo. Visitamos por curiosidade jornalística. Somos um casal que faz absolutamente tudo em casa, do trabalho à comida, passando pela limpeza, atividades que já nos consomem bem fisicamente. Então, o resort é para nós aquele momento do dolce far niente, de boréstia.

    Com um bom livro nas mãos, uma espreguiçadeira e um ombrelone estávamos mais do que satisfeitos. Azulzinho de doer, o céu era convidativo a passar o domingo na beira da piscina, com uma entrada ou outra só para nos refrescarmos. Sem sentir frio, é bom que se diga. De fato climatizada, a temperatura da água não provoca aquele tradicional choque quente/gelado. Único espaço vetado a menores, a hidromassagem a céu aberto funciona na casa do 34°C.

    Relax em família na queda d’água

    Segundo cálculos da polícia militar, Joaquim desceu entre 150 e 200 vezes o toboágua, quantidade equivalente à que esperou pelo balde derramar água nele. Grande parte dessa média foi registrada na segunda-feira pela manhã, quando ficamos basicamente a sós no Royal Palm Plaza. Como era de se esperar, muita gente esticou a permanência (com ou sem late check out) até o fim da tarde de domingo, antes de pegar a estrada de volta para casa — vantagens de um hotel no interior de SP perto da capital.

    Toboágua que Joaquim desceu tantas vezes de se perder a conta
    Até os adultos se divertem com o balde

    Essa é a dica, aliás, para quem vai em casal, ou mesmo em família, mas quer tranquilidade total: vá fora de fim de semana ou da temporada de férias. Claro que a monitoria infantil tem mais crianças para brincar quando o resort está cheio. E isso conta para a meninada atrás de diversão com gente do seu tamanho. Mas, se a ideia for curtir a folga entre as pessoas que estão viajando juntas, a calmaria do hotel mais vazio permite usufruir dos serviços só para vocês. E com mais rapidez, obviamente, já que há pouca gente a ser servida.

    O que nos chamou atenção foi que a qualidade não caiu por ter menos hóspedes no resort. Pelo contrário, o drink na piscina estava ótimo — Nathalia tomou o segundo Ladrilho da viagem; provamos outros, mas esse é definitivamente nossa indicação na carta do Royal Palm Plaza —; os pães do café da manhã eram fresquinhos; a comida do buffet de almoço, mais enxuto, oferecia ainda boa variedade; e os funcionários (folguistas ou não) seguiam solícitos. 

    Restaurante no Royal Palm Plaza

    Entre as atividades de lazer à disposição dos hóspedes, testamos o arco e flecha. O monitor explicou o passo a passo antes de executarmos os disparos. Recomendamos a experiência, pois combina precisão e equilíbrio. Se estivéssemos sob ataque, certamente teríamos nossa aldeia invadida, dadas as vezes em que deixamos a flecha cair ou acertamos o feno que escora o alvo. Com um arco menor, próprio para crianças, Joaquim também botou para fora seu lado mais medieval.

    Arco e flecha no resort perto de SP

    Nosso filho também nos mostrou o castelo do Miniville, espaço com a casinha da coelha Fofa Flor e a espaçonave do cachorro Comandante Átila. E, como em imaginação infantil cabe tudo, ao lado fica o navio pirata do papagaio Capitão Currupaco Paco. No fim de semana, os 3 personagens aparecem nessa área da vila das crianças para alegrar os pequeninos.

    Miniville do Royal Palm Plaza, com castelo medieval
    Casinha da Fofa Flor na área infantil do resort

    Meninos e meninas que desejarem participar de jogos e brincadeiras encontram a programação impressa no ponto dos monitores à direita da recepção nos fins de semana ou afixada em painéis pelo hotel. Também é possível ver tudo (também da programação para adultos) no aplicativo do Royal Palm Plaza. Nele, é possível ainda agendar um lembrete para as atividades desejadas. A inscrição para a recreação pode ser realizada nesse ponto próximo à recepção (ou, durante a semana, perto do Bar da Beira). 

    Piscinas do resort perto de SP, festa para adultos e crianças

    Diária, ela é dividida por faixas etárias e inclui fazer as refeições em área própria, com direito a batata frita, espaguetinho e outras delicinhas que a molecada costuma não recusar. Sem abrir mão de ficar conosco, Joaquim encheu o prato no buffet infantil e voltou ao salão do Vila Royal, que fica um andar abaixo. No jantar do mesmo dia, o garçom se antecipou, dizendo que era possível pedir o menu infantil diretamente à cozinha do restaurante.

    Pais mais ortodoxos em relação à alimentação no fim de semana encontram boas opções de saladas e pratos quentes no buffet do restaurante principal. De dia e de noite, sempre há um caldo. Fernando aprovou tanto o creme de legumes com azeite trufado quanto o caldo de tomate com manjericão. Eles fizeram boa dupla com queijos e frios do buffet.

    Buffet farto nas refeições do hotel

    Aqui em casa, por exemplo, o café da manhã é a refeição de que mais gostamos. É também a que nos prende mais tempo à mesa, porque curtimos ir etapa por etapa. No Royal Palm Plaza, cada um escolheu um lado para começar o dia, mas todos nos encontramos diante da estação que preparava bons omeletes e ovos mexidos na hora.

    É preciso ser bem seletivo (chato, como se diz na nossa terra) para não comer nada por lá, em qualquer das refeições, com farto buffet. No café da manhã, por exemplo, havia sempre um mínimo de 3 opções de cereal, de iogurte, de sucos e de pães (salgados e doces, com destaque para os saborosos folhados de maçã e croissants). Adeptos do bacon são ignorados, tampouco os que encaram uma batata rosti sem sustos no desjejum. Sirvam-se à vontade.

    Almoço no buffet com camarão e brie derretido
    Café da manhã do hotel Royal Palm Plaza

    Por fim, mas não por último, menção para a qualidade do atendimento. Em um resort grande, com muitos funcionários, difícil de acreditar que as pessoas possam ser solícitas o tempo todo. E não estamos falando daquela simpatia profissional de hotelaria, fruto de treinamento intenso. Notamos que havia muita boa vontade dos funcionários do Royal Palm Plaza que nos atenderam em responder cada dúvida, fosse nossa ou do Joaquim. A união, em doses iguais, do melhor da hospitalidade do interior com a descontração de um fim de semana à beira d’água.

    Piscina do resort em Campinas
    HOSPEDAGEM A COnvite do Royal Palm Plaza
  • Hotel 1948 (Holambra): no Centro, é moderno e tem minicozinha

    Hotel 1948 (Holambra): no Centro, é moderno e tem minicozinha

    O Hotel 1948 em Holambra fica no Centro, mas num tranquilo trecho residencial. O nome é uma homenagem ao ano em que os imigrantes holandeses chegaram à cidade do interior paulista. Porém, a referência ao passado termina aí. Afinal, com internet de alta velocidade e smart TV em suas 13 suítes, o hotel está longe de ser antiquado. As diárias incluem buffet de café da manhã, servido diariamente das 7h às 10h.

    Cidade das flores no Brasil, Holambra é conhecida pela Expoflora, e tem construções em estilo holandês nas ruas do Centro. Aberto em junho de 2019, o Hotel 1948 foi erguido com madeira e steel frame (aço leve), provando ser moderninho. Chapas de compensado naval revestem as paredes dos quartos. Os móveis também usam o material.

    O hotel fica a uns 500 metros da rua mais turística de Holambra, a Doria Vasconcellos. Lá estão localizados a Theos Turismo (empresa que nos levou a um passeio aos campos de flores de Holambra) e 2 conhecidos nomes do comércio local, Martin Holandesa (confeitaria e restaurante) e a Casa Bela (grupo que mantém restaurante, boutique de roupas e loja de souvenir).

    Hotel 1948 em Holambra
    Bicicletas para aluguel no Hotel 1948

    Como é o hotel no Centro de Holambra

    São apenas 13 suítes: 7 com 32m² na parte de cima (chamada de Up 1948) e 6 com 28m² no térreo (Under 1948). Os apartamentos de cima têm varanda. O que há em todas as suítes: cama king size ou 2 de solteiro (mas é possível solicitar cama extra, como fizemos para o Joaquim), ar condicionado Split, lençóis e amenities Trousseau, estante com cabides, smart TV com Netflix, mesa de trabalho e banqueta para mala.

    Hotel 1948 em Holambra
    Pia e cabideiro em frente ao banheiro

    Sem janelas, o banheiro tem chuveiro elétrico bem como sistema de exaustão. A pia fica do lado de fora do banheiro. Embaixo dela, encontramos secador de cabelo e ferro de passar roupa. A área da minicozinha dispõe de frigobar, fogão de 2 bocas, microondas e mesinha com cadeiras. Além disso, há pratos, copos e talheres dentro do armário.

    Hotel 1948 em Holambra
    Minicozinha com frigobar e microondas

    Praticidade na chegada e na saída

    Assim que você avisar da sua chegada ao Hotel 1948, eles enviam todas as orientações de entrada, como número do quarto, localização e senha da porta. O check-out pode ser feito on-line, via whatsapp também, ou em nossa cafeteria. Cada quarto tem direito a uma vaga interna de estacionamento. Se acaso você quiser largar o carro no hotel, há bicicletas à disposição dos hóspedes.

    Uma vez que é preciso subir escada para os apartamentos Up 1948, recomendamos que você solicite uma suíte no Under 1948 se tiver dificuldade de locomoção ou problemas no joelho, por exemplo.

    Hotel 1948 em Holambra
    Joaquim adorou os desenhos da escada até a suíte

    Onde se localiza o 1948 e qual é a distância para a Expoflora

    A caminhada entre o Hotel 1948 até o recinto da Expoflora leva uns 20 minutos, contornando o Lago Vitória Régia. Entretanto, existe uma rota mais rápida, de 10 minutos, via Avenida Prímula e pela Rua Girassóis. Por outro lado, esse caminho é mais movimentado de carros.

    Lago Vitória Régia, ponto turístico de Holambra

    O mais conveniente é o trajeto ao redor do Lago Vitória Régia. Isso vale para todas as opções de hospedagem em Holambra, incluindo o Hotel 1948. Se acaso fizer o mesmo, pare o carro o mais perto possível do Deck do Amor, na Rua Primavera (a do lago) ou na sua paralela, a Rua Campo de Pouso.

    Deck do Amor, numa das margens do lago
  • Hotéis na Avenida Paulista, perto do Masp ou no bairro dos Jardins

    Hotéis na Avenida Paulista, perto do Masp ou no bairro dos Jardins

    Considere ficar num dos hotéis na Avenida Paulista, perto do Masp ou na região do Jardins. Essa é a dica que damos a amigos e leitores que venham pela primeira vez a São Paulo. A cidade tem cerca de 1,5 mil km² de área. Esse tamanho todo assusta o turista. Então é sempre bom ter alguma referência, como estar num dos principais bairros da cidade, caso do Jardins, ou perto de pontos turísticos, entre eles, o icônico Museu de Arte de São Paulo (Masp).

    Na avenida em si só há de fato 2 hotéis, de perfis bem distintos: o Meliá Paulista oferece toda a gama de serviços 4 estrelas, enquanto o econômico Ibis Paulista tem boa relação custo-benefício. Mas hotéis próximos à Avenida Paulista incluem muitas opções, que vão do barato Ibis Budget ao luxuosíssimo Rosewood São Paulo, inaugurado em 2022 a uma quadra da via, na Rua Itapeva.

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    Hotéis na Avenida Paulista: Rosewood São Paulo
    Taraz, restaurante do Rosewood São Paulo – Foto: Divulgação

    A maior parte da oferta de hospedagem está na paralela Alameda Santos – endereço dos elegantes Renaissance Hotel e Tivoli Mofarrej – e em ruas transversais à avenida. A quantidade de hotéis perto da Avenida Paulista é maior hoje em dia do que há 40 anos, quando se consolidou como centro financeiro da cidade. Além dos negócios, é na avenida que são realizados o principal Réveillon de São Paulo, a tradicional Corrida de São Silvestre e a maior Parada LGBT do país. Ou seja, a alta rotatividade dura o ano inteiro para a maioria dos hotéis da região.

    Quando o assunto é oferta cultural, os hotéis perto da Avenida Paulista servem bem ao público interessado em conhecer atrações como o Masp — localizado a 5 minutos do Blue Tree Paulista e do Hotel Paulista Wall Street —, a Japan House e o Itaú Cultural, 2 centros de entretenimento e arte próximos ao Radisson Paulista e ao Qoya Hotel São Paulo, aberto em março de 2023.

    Para elaborar a lista abaixo, levamos em conta os hotéis que estão a um quarteirão da Paulista, de modo que o hóspede não tenha de usar carro numa das áreas de trânsito mais carregado de São Paulo.

    Rosewood São Paulo

    O Rosewood São Paulo abriu as portas no início de 2022 como a primeira etapa de um projeto ambicioso intitulado Cidade Matarazzo. Chama a atenção pela arquitetura, de traços modernos em coexistência com a edificação tombada pelo patrimônio histórico. É decorado com 450 obras de 57 artistas brasileiros. Tem um bar que já nasceu clássico (Rabo di Galo) e a cozinha sul-americana de seu restaurante (Taraz, de Felipe Bronze) não foge à tradição da boa-mesa paulistana. Some-se a tudo isso 160 acomodações com a assinatura de Philippe Starck na decoração, que traz notas de brasilidade.

    Qoya Hotel São Paulo

    Inaugurado em março de 2023, o Qoya Hotel São Paulo chegou à região para exercer a vocação cultural e gastronômica da capital. Especializado em carnes, o tradicional restaurante Dinho’s ganhou uma unidade dentro do Qoya. E o Primo Piano chega com o desejo de reviver a era de ouro dos bares de hotel. Próximo da Japan House, do Sesc Paulista e do Itaú Cultural, a mais nova opção de hospedagem na Paulista tem suíte premium com visão privilegiada da Alameda Santos, graças a duas laterais com janelas de vidro.

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    Hotel na Avenida Paulista: o novo Qoya
    Qoya, o mais novo entre os hotéis na Avenida Paulista – Foto: Divulgação

    Ibis Budget Paulista

    Não se espante quando souber que a estação Paulista do metrô fica na Rua da Consolação e que a estação Consolação do mesmo metrô fica na Avenida Paulista. Essa licença poética nos permite incluir o Ibis Budget Paulista na lista. Fica a 100 metros da avenida e é opção para quem quer gastar muito pouco. Há quartos com apenas uma cama de casal e outros com condição de acomodar uma terceira pessoa (criança, principalmente). Do outro lado da Consolação, onde a Paulista continua e pouca gente se dá conta, fica o histórico Riviera Bar. Aberto em 1949, entrou de novo na moda por causa da mixologia que oferece.

    Ibis Paulista

    Opção econômica localizada no fim da avenida, o Ibis Paulista fica próximo ao metrô Consolação, acesso às linhas amarela e verde, na medida para quem quer se ‘perder’ pela cidade. O hotel é uma das paradas da linha do Bus Airport Service, que sai de Guarulhos com destino à Paulista. Padrão Ibis, com cama e banheiro básicos. Fica perto do Instituto Moreira Salles e a 250 metros do cinema Belas Artes, com 6 salas que exibem clássicos e filmes cult e de arte.

    Vila Galé Paulista

    Um dos mais novos hotéis perto da Avenida Paulista, ele abriu em 2020. É inspirado em movimentos mundiais da pintura. Todos os quartos são standard, mas diferentes entre si na decoração, sempre dedicada a um artista específico. Pelos andares, os hóspedes encontram informações sobre cubismo, impressionismo e outras escolas. O Vila Galé Paulista tem piscina e uma unidade do Spa Satsanga. O restaurante aos domingos serve brunch, e pode ter música ao vivo no lobby à noite.

    Suíte Botticelli, do Vila Galé Paulista – Foto: Nathalia Molina

    Renaissance Hotel

    Localizado na Alameda Santos, paralela à Paulista, o Reinassance Hotel é uma das paradas para embarque e desembarque do ônibus executivo que conecta o aeroporto de Guarulhos à capital. Hotel de alto padrão, seus quartos e suítes estão divididos em 11 categorias. Tem um andar inteiro dedicado ao bem estar, a ZenZone, com destaque para o spa, renovado. O Teatro Renaissance mantém em cartaz espetáculos consagrados. Quem desce cerca de 1.300 metros da rua lateral, a Haddock Lobo, encontra um dos templos da gastronomia paulistana, a Figueira Rubaiyat, restaurante já capitaneado pela chef Paola Carosella. Aceita pets.

    Renaissance Hotel, nos Jardins: com teatro e spa – Foto: Divulgação

    Tivoli Mofarrej

    Veterano entre os hotéis na Avenida Paulista, o Tivoli Mofarrej é indicado para viver uma experiência romântica, aos que estão na cidade a negócios ou simplesmente àqueles que desejam ficar em um dos 5 estrelas mais tradicionais de São Paulo. O bar e o restaurante Seen ocupam o 23º andar, de onde se tem visão panorâmica da cidade. Na área da piscina, o Bar Must mantém música ao vivo todos os dias a partir das 19 horas. Relaxe sob os tratamentos do Spa Anantara. Hotel pet friendly, o Tivoli fica a 500 metros do Centro Cultural Fiesp e do Shopping Cidade de São Paulo. O paisagismo faz o hóspede esquecer que está na selva de prédios.

    Hotel perto da Avenida Paulista: Tivoli Mofarej
    Tivoli Mofarej, entre hotéis perto da Avenida Paulista – Foto: Divulgação

    Meliá Paulista

    Em frente a um dos acessos à estação Consolação do metrô, o Meliá (antigo Caeser Business) é realmente um dos dois hotéis na Avenida Paulista. Ele possui quartos para quem viaja com filhos e uma suíte família recém reformada, localizada no último dos 23 andares do Meliá Paulista. É praticamente vizinho ao Conjunto Nacional, onde há opções de alimentação e ainda lojas, casa de câmbio, academia e cinema. Saiba o que fazer em São paulo com crianças.

    Meliá Paulista, opção para viajar com crianças – Foto: Divulgação

    Radisson Paulista

    Renovados, os quartos do Radisson Paulista tiveram o carpete substituído por piso de madeira e a mobília modificada. Há 371 apartamentos que atendem bem famílias que estejam na cidade a lazer ou executivos a trabalho na capital paulista. Tem salão de ginástica e duas piscinas, uma delas de uso infantil. A redondeza oferece intensa programação cultural, isso inclui a Japan House, o Itaú Cultural, a Casa das Rosas e as salas de cinema do Shopping Pátio Paulista.

    Transamerica Executive Bela Cintra

    Algumas áreas do Transamerica Executive Bela Cintra passaram por reformas recentemente. Os apartamentos têm cozinha americana, equipada com utensílios e microondas. Opção entre os hotéis perto da Avenida Paulista, fica distante uma quadra e meia. Quem desce a rua Bela Cintra cerca de 500 metros, em sentido oposto, encontra a matriz da tradicional Lellis Tratoria, ideal para amantes de uma típica cantina italiana.

    Mercure Paulista

    Cerca de 10 minutos de carro separam o Mercure Paulista do Teatro Renault, que ocupa uma histórica construção de 1929 e recebe atualmente musicais da Broadway, entre eles, Rei Leão, Os Miseráveis e o Fantasma da Ópera. Dono de quartos standard e superior remodelados, o hotel está praticamente entre os Shoppings Pátio Paulista e Cidade de São Paulo. O metrô Brigadeiro facilita os deslocamentos para outros cantos da cidade.

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    Blue Tree Paulista

    Com 240 apartamentos, divididos em 5 categorias, o Blue Tree Paulista está na Rua Peixonto Gomide, a uma quadra do Masp, cuja a entrada é grátis às terças. Sauna e piscina são as ofertas de lazer do hotel, que também se localiza muito próximo do Parque Trianon, bolsão de área verde em meio aos gigantes de cimento e vidro da avenida.

    Blue Tree Paulista, hotel próximo ao Masp
    Blue Tree Paulista, próximo ao Masp – Foto: Divulgação

    Transamerica Executive Paulista

    Pertinho da estação Brigadeiro do metrô, o Transamerica Executive Paulista (antigo Feller Hotel) passou por reformulação. Do outro lado da Rua São Carlos do Pinhal, na diagonal, o Top Center Shopping reúne redes de fast food e lojas com produtos e serviços. Fitness center, sauna seca e piscina estão na cobertura do hotel, com a cidade aos pés. De carro, chega-se em 5 minutos ao Bixiga, para quem deseja conhecer as cantinas do bairro de raízes italianas.

    La Residence Paulista

    Os apartamentos do La Residence Paulista não são os mais modernos, mas o hotel ganha na localização. Ele está a 100 metros da icônica Rua Augusta, com boas alternativas para comprar, se divertir e comer. Além de sala de ginástica e da piscina, o hotel tem ainda uma quadra de squash, modalidade clássica dos yuppies do mercado financeiro dos anos 1980. Nada mais Paulista.

    Wyndham São Paulo Paulista

    A negócios ou a passeio, o Wyndham São Paulo Paulista (antigo Nobile Paulista Prime) oferece quartos com frigobar e microondas. Carnívoros podem se refestelar no vizinho La Caballeriza (na própria Alameda Campinas), casa arrumadinha que serve cortes argentinos, ou então virar a esquina na Santos e ir ao Rei do Filet, de decoração simples e dono de um famoso filé ao alho e brócolis. As salas de cinema do Reserva Cultural ficam a 500 metros, coladas ao Top Center Shopping.

    Transamerica Prime

    O bar The View, no 30º andar, é um dos destaques do Transamerica Prime, localizado na Alameda Santos, a uma quadra da Paulista. Diariamente, os shows no happy hour atraem hóspedes e público externo. O hotel fica entre uma unidade da hamburgueria The Fifties e da cadeia de restaurantes América. Ou seja, não se morre de fome por lá. De qualquer modo, as suítes com 1 ou 2 dormitórios são equipadas com cozinha americana.

    Hotel Paulista Wall Street

    Uma caminhada de 5 minutinhos separa o Travel Inn Paulista Wall Street do Masp. Como o nome indica, o hotel é focado no turismo de negócios. Todos os quartos e suítes possuem cozinha equipada. Na cobertura, há uma piscina ao ar livre e uma jacuzzi com hidromassagem.

    Intercontinental São Paulo

    O Intercontinental São Paulo oferece 3 níveis de acomodações, como os apartamentos executivos, renovados. No Tarsila, o buffet de café da manhã tem uma estação com pratos japoneses. Aos domingos, o brunch brinda hóspedes com espumante e vinho. Dica de quem é guloso: suba até a Paulista e entre no Centro Cultural Fiesp, onde funciona uma unidade da Pâtisserie Douce France, dona de um dos melhores mil folhas de São Paulo.

    Restaurante Tarsila no Intercontinental São Paulo
    Restaurante Tarsila, no Intercontinental São Paulo – Foto: Divulgação

    Mercure Alamedas

    Na Rua Padre João Manuel, entre as alamedas Santos e Jaú, o Mercure Alamedas tem piso de madeira em todos os seus quartos, alguns deles equipados com minicozinha. Hotel próximo ao Conjunto Nacional, com lojas, restaurantes, salas de cinema e o Teatro Herz.

    L’Hotel Portobay São Paulo

    A 50 metros da Avenida Paulista, o L’Hotel Porto Bay São Paulo tem atributos de um hotel boutique: 84 apartamentos com camas king, decoração em tons pastéis, amenities L’occitane au Bresil. Mais cara, a suíte L’Hotel esbanja requinte, com armários e painéis em pau ferro, banheiros com chuveiros italianos, mármore piguês grego e louças japonesas e alemãs. Próximo ao Shopping Cidade de São Paulo. Piscina, spa e academia ficam à disposição até de noite.

    L'Hotel Porto Bay: luxo e localização
    L’Hotel Porto Bay São Paulo: luxo e localização – Foto: Divulgação

    | Veja ingressos e tours em São Paulo |

  • Vancouver (Canadá): pontos turísticos, hotéis, clima e mais dicas

    Vancouver (Canadá): pontos turísticos, hotéis, clima e mais dicas

    Em Vancouver, se visita um outro Canadá. A começar pelo clima (sem as montanhas de neve do inverno canadense em outras regiões, porém com mais chuva) e pelo horário (determinado por vários fusos mais ao oeste). A cidade fica no extremo oposto do país, em relação a Toronto ou Montréal.

    O alto custo de vida local é bem conhecido pelos brasileiros nos episódios do programa televisivo Ame-a ou Deixa-a Vancouver. Mas também ocupa com frequência os primeiros lugares nos rankings que avaliam as cidades com a melhor qualidade de vida: ostenta a 3ª melhor posição no mundo e 1ª nas Américas, segundo o levantamento de 2019 da consultoria Mercer. Mérito de unir na dose certa os sinais de modernidade que caracterizam uma metrópole com toda a beleza natural que a cerca. Vancouver parece ter brotado em meio às baías formadas a partir do Pacífico, com as montanhas na moldura, ao norte.

    Berço da organização não governamental Greenpeace, criada em 1971, o maior município da província de British Columbia pretende consolidar a condição de cidade mais verde do planeta até 2020. Some-se a esse plano, o esforço contínuo de resgatar o passado e o legado das Primeiras Nações, os povos nativos do Canadá. À cultura dos ancestrais dessa região acrescente influências trazidas por pessoas de vários cantos do mundo (muitos, muitos orientais) e você reconhecerá em Vancouver o traço básico da identidade de gente canadense: a diversidade.

    Confira abaixo o que fazer e onde ficar em Vancouver, além de restaurantes, compras, clima, eventos, transporte e destinos para um roteiro combinado. Nossa série com sugestões de guia de viagem traz informações grátis e completas para você se planejar uma viagem internacional ou nacional.

    GUIA DE VIAGEM | VANCOUVER

    pontos turísticos

    Cerca de 30 minutos de deslocamento separam uma ida à praia de uma descida da montanha sobre esquis. A natureza chama o visitante para a rua o ano todo. Entre os pontos turítiscos de Vancouver, o Stanley Park é destino obrigatório, seja para uma caminhada entre as árvores, um piquenique ou uma pedalada pelos quase 9 km de ciclovia que contornam sua extensão. O 3º maior parque urbano das Américas abriga um campo de golfe, praias como English Bay e ainda o Vancouver Aquarium, casa de cerca de 70.000 espécies marinhas.

    A 10 minutos do aquário estão os coloridos totens, símbolos famosos da arte das Primeiras Nações do Canadá. Para conhecer mais sobre os primeiros habitantes dessa região do país, visite o Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia. Se arte for de seu interesse, não deixe de conferir a Vancouver Art Gallery e seu acervo de 10.000 peças. Antes da viagem, você pode garantir ingressos de atrações e passeios em Vancouver.

    Para mais vida ao ar livre, siga em direção a North Vancouver e encare os 70 m de altura da Capilano Suspension Bridge. A ponte suspensa sobre o Capilano River e o mirante com chão de vidro à beira do precipício (Cliffwalk) são de tirar o fôlego. Mais 10 minutos de carro e você chega à Grouse Mountain. Alcance os 1.250 m do topo dessa montanha a bordo do Skyride. No inverno, a região é procurada pelos praticantes de esqui e por gente que curte patinação no gelo e snowshoeing.

    Tirolesa, parapente e observação de ursos pardos são atividades típicas do verão lá no alto. Em terra firme, são as praias que ganham vida na estação mais quente do ano, sendo Kitsilano uma das mais badaladas, com uma piscina pública de água salgada e muito espaço para praticar esportes, de vôlei de praia a skate.

    Os passeios de balsa por False Creek revelam Vancouver sob outra perspectiva, a partir das baías que cercam a cidade. Na primavera, explore cores e cheiros no Bloedel Conservatory, no Van Dusen Botanical Garden e no Dr. Sun Yat-Sen, o maior jardim em estilo chinês fora do país asiático, em Chinatown, vizinha ao charmoso bairro de Gastown. É lá que a cidade foi fundada e onde fica o famoso relógio a vapor que apita a cada 15 minutos e um dos ícone mais fotografados em Vancouver.

    Guia de Vancouver
    Canada Place e a baía – Foto: Fairmont Pacific Rim/Tourism Vancouver/Divulgação
    Aquário de Vancouver
    Aquário de Vancouver – Foto: @ComoViaja

    HOTÉIS

    Para escolher entre os hotéis em Vancouver, considere o fato de que o agito está no Centro (Downtown). Ao olhar o mapa dessa região, pense nele como um relógio, tal como o que apita em Gastown. Desse modo, os quartos de hora representam os principais bairros da cidade: Gastown (onde Vancouver nasceu) equivaleria a 3 da tarde; Yaletown (área chique e hipster) poderia ser visualizada como 6 horas; West End (região de fronteira com o Stanley Park) ocuparia as 9 horas; Coal Harbour (parada de cruzeiros) fecharia a volta desse ponteiro imaginário na casa das 12 badaladas.

    Ou seja, dentro dessa área desenhada, está bem localizado em relação a lojas, restaurantes, parques públicos e pontos turísticos de Vancouver. Na extensão de frente para a baía, o Fairmont Waterfront e o Fairmont Pacific Rim oferecem linda vista e ainda ficam a uma curta caminhada de lugares como o Canada Place (centro de convenções), o Fly Over Canada (simulador de voo 4D) e da instagramável pira olímpica, símbolo dos Jogos de Inverno de 2010. O Opus Hotel (com pegada boutique, na medida para casais) e o YWCA Hotel (bom custo-benefício para famílias) convivem harmoniosamente na descolada Yaletown, próximos a estações de metrô e à Robson Street, a rua das compras.

    Ícone de West End, o Sylvia Hotel está de frente para a English Bay, a 2 minutos a pé do Stanley Park. Na mesma região, o Times Square Suites é uma experiência de hospedagem diferente. Seus apartamentos estão equipados com cozinha completa e lareira a gás, e o rooftop permite enxergar as montanhas ao norte. Com decoração que remete aos povos nativos que habitavam Vancouver, o Skwachàys Lodge é uma opção colada ao circuito gastronômico de Gastown e a menos de 5 minutos do jardim de Chinatown.

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    RESTAURANTES

    Fresco, local e sazonal é o lema da culinária nos restaurantes em Vancouver. Frutos do mar, vegetais e carne animal formam a base de produtos presentes nas muitas vertentes gastronômicas espalhadas pela cidade. Em Gastown há restaurantes badalados como o Saly Tasting Room (que só usa ingredientes da Costa Oeste) e casuais da linha do Ask for Luigi, que prepara pasta e dispensa reserva.

    Para quem gosta de combinar pratos e porções com cervejas artesanais, The Belgard Kitchen é uma alternativa dentro do bairro mais antigo da cidade. Pertinho dali, já no limite com Chinatown, o Sai Woo e o Mamie Taylor’s são exemplos da nova cozinha asiática, enquanto o Floata ainda serve frutos do mar ao estilo tradicional Hong Kong.

    A variedade de culturas nos restaurantes em Vancouver possibilita provar sabores de várias partes do mundo apenas trocando de calçada. E a região da The Drive é uma espécie de Disney em matéria de comida. Tem culinária etíope, jamaicana, grega, turca e, principalmente, italiana, já que a Little Italy de Vancouver fica neste que é o pedaço mais multicultural da cidade.

    Cruze a baía, coma sem culpa até fartar-se com o que há de mais fresco (de caranguejo a hambúrguer de bisão) nos cerca de 70 restaurantes do mercado público de Granville Island. De carro, a 5 minutos dali, ouse provar pratos típicos das Primeiras Nações no Salmon’n Bannock Bistro. Ou procure por Mr. Bannock, primeiro food truck especializado em pratos indígenas e um dos 100 pontos de comida de rua espalhados pela cidade.

    Considerada por muitos como a capital gastronômica do Canadá, Vancouver também é reconhecida por ser boa de copo graças às cerca de 270 vinícolas da província de British Columbia. É possível sentar-se em bares especializados em servir taças, de Chardonnay a Zweigelt. Em Kitsilano, o Boathouse Restaurant harmoniza alguns varietais com um menu formado predominantemente por pescados.

    A região da Main Street é reduto dos cervejeiros, hipsters ou não. Sozinho ou em tours guiados, percorra os bares das principais fábricas artesanais, como 33 Acres, Brassneck e Main Street Brewing Company. Para tomar drinks, dançar e ver shows ao vivo, siga para Granville Street, corredor que corta Vancouver por 3 km, onde os letreiros iluminados atraem os mais jovens para bares e clubes noturnos, especialmente nos fins de semana. Gastown e Yaletown fisgam casais e um público que prefere harmonizar coquetéis e bom papo.

    compras

    Robson Street é o circuito comercial mais conhecido. Reúne a gigante americana Nordstrom (no shopping Pacific Center) e a sofisticada Holt Renfrew (várias grifes internacionais em um só endereço), além de lojas de produtos de beleza e esportivos (a Lululemon vende tudo para quem quer manter a forma).

    Gastown é lugar de looks originais e ateliês de artesanato. Livros, discos e achados de outros cantos do mundo (da Itália, por exemplo) são o forte da Commercial Drive — para os locais, apenas The Drive. Já Yaletown é o destino para produtos exclusivos, galerias de arte e a moda que não é feita em escala industrial. Artigos vintage e peças indie atraem compradores para o trecho sul da Main Street.

    No McArthur Glen Designer Outlet, renomadas marcas (Hugo Boss, Calvin Klein, Gap, J.Crew, entre outras) oferecem descontos de 30 a 70%. Tem praça de alimentação, vagas de estacionamento aos montes e conexão gratuita de trem com o aeroporto de Vancouver, a apenas 3 minutos do outlet.

    TRANSPORTE

    O aeroporto de Vancouver fica a 25 minutos do centro da cidade. Táxis oficiais ficam localizados no 2º piso da área de desembarque. Há trens que ligam o aeroporto e partem a cada 7 minutos rumo à região central. Se for esticar pelas estradas de British Columbia, vale investir no aluguel de carro para seguir viagem depois.

    Dentro da cidade, o quadriculado formado pelas ruas facilita na localização e na locomoção por meio de transporte público. As vias tranquilas de West End e a orla em Coal Harbour pedem uma caminhada a pé. Se cansar, suba num ônibus. Muitas linhas atravessam de ponta a ponta as principais vias da cidade. Sobram rotas para o uso de bicicleta em Vancouver. Escolha se deseja compartilhar, alugar ou subir na magrela em tours guiados.

    Cercada por água, Vancouver também pode ser conhecida com o popular Aquabus. O táxi aquático de Vancouver liga 8 pontos, entre eles Yaletown e Granville Island.

    visto

    Veja o passo a passo para tirar seu visto canadense, pois o país exige esse documento de viajantes brasileiros. Se você esteve no Canadá ou nos Estados Unidos nos últimos 10 anos, pode pedir uma eTA Canada, autorização eletrônica de viagem, caso sua chegada ao país seja de avião. Desde maio de 2017, quando foi lançada essa modalidade, já foram emitidas em torno de 300.000 eTAs para brasileiros, segundo informação do Consulado do Canadá em São Paulo. A autorização eletrônica é bem mais barata e menos burocrática do que o processo de visto.

    MOEDA

    Compre dólar canadense para levar moeda estrangeira — a cotação costuma ser mais baixa que a do americano. Hotéis e restaurantes em Vancouver aceitam cartões, especialmente Visa e Master. Caixas eletrônicos (ATM) estão por toda a cidade. Gorjetas: nos restaurantes, deixe de 15% a 20% do total da conta, dê entre 2 e 5 dólares canadenses por mala ao carregador durante a hospedagem e acrescente entre 10 e 20% ao valor da corrida de táxi.

    CLIMA

    Junho, Julho e Agosto são os meses mais quentes — manhãs acima dos 20° C e tardes mais frescas. De janeiro a março prepare-se para um inverno de temperatura oscilando entre 0 e 5°C. Raramente neva, mas Nathalia já pegou a cidade com gelo em 2016 e nevou muito neste inverno de 2019. O que ocorre muito por lá é chuva, que deu à cidade o apelido de ‘raincouver’. Chove durante o ano todo, especialmente em novembro (média de 200 mm).

    EVENTOS

    Gastronomia em Vancouver é celebrada em eventos como o festival Dine Out – Foto: Vision Event Photography/Tourism Vancouver/Divulgação

    A boa mesa é celebrada em dois festivais realizados no início do ano: em janeiro, tem o Dine Out (com destaque para menus de 3 pratos a preços fixos em diversos restaurantes da cidade); entre fevereiro e março é tempo de Vancouver Wine Festival, que há 4 décadas celebra o vinho de British Columbia e de outros países. Com duração de 2 anos, a Bienal de Arte transforma espaços públicos em uma galeria a céu aberto — brasileiros como OsGemeos estão entre os artistas convidados.

    Há 30 anos, montagens teatrais e eventos dedicados a Shakespeare em plena praia são o mote do festival Bard on the Beach, de junho a setembro. O verão também reserva espaço para a música em eventos como o Vancouver Jazz Festival (junho) e Folk Music Festival (julho). No fim do ano, além do tradicional mercado de Natal de Vancouver perto da pira olímpica, o Canyon Lights deixa brilhando a Ponte Capilano com as luzes de Natal, juntamente com a iluminação do parque ao redor.

    MAIS DESTINOS

    Uma bonita viagem de carro é percorrer a rota cênica Sea to Sky, de Vancouver (no nível do Oceano Pacífico) a Whistler (distante 120 km, nas montanhas, a 670 metros de altitude). O principal destino de esqui no Canadá também encanta sem neve, pela paisagem e pelo que há além do esqui. O destino fica nas Montanhas Costeiras de British Columbia. Para ir mais longe e mais alto, siga rumo às Montanhas Rochosas, com paradas em Jasper, Banff e Lake Louise, cidades da vizinha província de Alberta. Há também passeios em Jasper e outros pela natureza da região.

    Se a ideia for explorar a região ao nível do mar, Vancouver Island reúne destinos de perfis diversos: da bela Victoria (florida capital da província) à meca do surfe Tofino, passando por Nanaimo, lugar de origem que também empresta nome a um doce entre as comidas típicas do Canadá. Em passeios de ferry, é possível conhecer a costa norte, Nanaimo e Victoria, entre outros lugares. Dá ainda para embarcar num cruzeiro em Vancouver, com rotas que vão até o Alasca e Seattle. A cidade americana, a 230 km, também é destino para uma esticada.

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  • Onde ficar em Vancouver: hotéis do Centro a Gastown e Yaletown

    Onde ficar em Vancouver: hotéis do Centro a Gastown e Yaletown

    Escolher onde ficar em Vancouver depende do que você prefere ter por perto no bairro. Grande parte da acomodações fica em Downtown, num perímetro ora um pouco mais para lá ou para cá dos cartões postais e dos principais pontos turísticos de Vancouver, a terceira maior cidade do Canadá. É nesse miolo que rola de tudo um pouco, às vezes até altas horas, como na agitada Granville Street.

    Território das finanças e do entretenimento, Downtown une o Loden Hotel (o preferido entre os viajantes do Tripadvisor), a elegância do L’Hermitage Hotel, o luxo do Fairmont Hotel Vancouver e a praticidade do YMCA (bom custo-benefício, com quartos cheios de camas, ideal para grandes grupos). Bem na Robson Street, o Barclay Hotel também é bem localizado, assim como o Sheraton Vancouver Wall Centre.

    Para famílias numerosas ou viajantes que vão passar muito tempo na cidade, é sempre uma alternativa ficar em hospedagens que oferecem cozinhas coletivas ou individuais, casos do Lord Stanley Suites on the Park, com vista para o Stanley Park, e do Rosedale on Robson Suite, entre Yaletown e a região dos estádios de Vancouver. Equipadas com fogão, geladeira, pia e utensílios para preparar e servir, acredite, algumas dessas kitnets são maiores do que as de muitos lançamentos imobiliários no Brasil.

    Antes de se hospedar perto do aeroporto de Vancouver, é bom saber que ele está localizado em Richmond, cidade na região metropolitana da cidade. Isso significa em torno de meia hora de trajeto de carro até Downtown, portanto, distante dos pontos turísticos de Vancouver. Se a ideia for ficar mesmo perto do aeroporto, há muitas opções de acomodação, entre elas, o Holiday Inn Express Vancouver Airport-Richmond, o The Westin Wall Centre Vancouver Airport, o Radisson Blu Vancouver Airport Hotel & Marina, o River Rock Casino Resort e o Radisson Hotel Vancouver Airport.

    Entre acomodações de padrão internacional, flats e charmosos hotéis-boutique, os hotéis de Vancouver também têm espaços para viver experiências únicas. De temática aborígene, o Skwachàys Lodge fica no entroncamento de Chinatown com Gastown, o lugar onde fica a Vancouver da época da fundação da cidade. No mesmo bairro, colado ao famoso relógio que apita, o Victorian Hotel foi erguido no século 19.

    Com quarteirões residenciais e tendo o Stanley Park como quintal, o bairro de West End guarda pérolas – The Sylvia Hotel e Times Square Suites são achados em meio a casas e prédios de apartamentos. Na vizinha área de Coal Harbour, a poucos passos dos cafés e das lojas na orla turística, símbolos da hotelaria de alto padrão, como o Hyatt Regency Vancouver e o Fairmont Pacific Rim, oferecem mil comodidades e a proximidade ao Canada Place, com sua visão privilegiada da baía.

    Como ocorre em outras listas que elaboramos no Como Viaja – entre elas, a de onde ficar em Toronto –, a seleção abaixo é constantemente atualizada e inclui apenas sugestões bem avaliadas por viajantes nos sites de reserva. Também é possível buscar e filtrar hotéis em Vancouver na Booking.

    Hotéis em Vancouver: Gastown

    Vancouver nasceu aqui, em 1867. Muita coisa mudou (para melhor) desde que John Gassy Deighton abriu sua taverna neste pedaço da cidade. Para saborear a renomada gastronomia de Vancouver é preciso conhecer Gastown. E não deixar de testemunhar o apito do relógio a vapor que fica na Water Street, rua permeada de edifícios vitorianos. Tão interessante quanto percorrer o passado da cidade é admirá-la do alto, subindo os 167 metros do Vancouver Lookout, torre que oferece visão panorâmica de 360°.

    Victorian Hotel

    A arquitetura de tijolinho à mostra não esconde que o Victorian Hotel vem de longe, mais precisamente de 1898. Pequenos e de estilo vitoriano, seus 47 quartos são equipados com camas king ou queen, mas só alguns deles são suítes. Quem se hospeda nos Euro-Rooms compartilha um banheiro completo com outros dois quartos da mesma categoria, que possuem pia interna. O hotel está a 350 metros do famoso relógio de Gastown.

    Skwachàys Lodge

    De um projeto que envolveu designers renomados e artistas indígenas nasceu o Skwachàys Lodge, primeiro hotel boutique de temática aborígene. Quartos e suítes são decorados com peças e pinturas que remetem aos povos que primeiro habitaram o Canadá. Colado ao portal de Chinatown, na fronteira do bairro chinês com Gastown, o hotel tem ainda uma galeria de arte que funciona no hall de entrada.

    Hotel em Gastown: Skwachays Lodge, boutique e temático
    Hotel em Gastown: Skwachays Lodge – Foto: Craig Minielly/Aura Photographics/Divulgação

    Hotéis em Vancouver: Yaletown

    Da série bairros revitalizados mundo afora. Velhos armazéns de tijolinho ganharam vida nova em Yaletown, onde os cafés e restaurantes descolados se intercalam com lojas de artigos diferentões. Dois parques estão localizados no bairro e são perfeitos para uma caminhada ou passeio em duas rodas com a enseada de False Creek diante dos olhos. Diversão noturna inclui bares e lugares para dançar.

    YWCA Hotel Vancouver

    Em meio a uma reforma com término previsto para junho de 2020,  o YWCA Hotel Vancouver segue em funcionamento. É uma opção para orçamentos mais curtos, especialmente se estiver em família. O hotel tem quartos que acomodam de 1 até 5 viajantes, sendo que o banheiro é privativo em algumas unidades. Diária não inclui café da manhã, porém há 3 bancadas de cozinha, com fogão, pia e utensílios para fazer refeições, tudo de uso coletivo.

    Hotel com cozinha em Vancouver: YWCA
    Hotel com cozinha em Vancouver: YWCA – Foto: Tourism Vancouver/Divulgação

    Opus Hotel

    Elegante e descoladérrimo, o Opus Hotel tem iPad em todos os 96 quartos, alguns deles com terraços e vista para Yaletown. Nem 40 passos separam este hotel boutique do metrô. Hospede-se e mate de inveja seus amiguinhos trendy.

    Rosedale on Robson Suite Hotel

    No limite de Yaletown com o distrito dos esportes em Vancouver (BC Place Stadium e Rogers Arena), o Rosedale on Robson Suite Hotel tem pequenas e equipadas cozinhas em todos os seus quartos e suítes. Coletiva, a lavanderia possui máquinas que funcionam à base de moedas. Com piscina coberta e jacuzzi, o hotel oferece pacotes para quem deseja assistir a um jogo do Vancouver Canucks, time da liga de hóquei profissional (NHL).

    Hotel BLU

    Práticas sustentáveis e tecnológicas colocam o Hotel BLU na vanguarda dos hotéis de Vancouver. Estação de carregamento de carros elétricos, wifi ou internet via fio de fibra ótica, smart tv e tomadas USB na cabeceira da cama estão entre as facilidades presentes em quartos e suítes, todos revestidos com piso de madeira. Destaque para o Roxy, assistente virtual que permite ao hóspede fazer reservas em restaurantes e espetáculos, solicitar serviços e informações do hotel sem ter de recorrer ao lobby.

    The Douglas, Autograph Collection

    Inaugurado em 2018, The Douglas, Autograph Collection é um hotel-conceito localizado dentro do Parq Vancouver — empreendimento que engloba cassino, restaurantes e bares e spa. Todos os 188 apartamentos (10 deles são duplex) apresentam camas king ou queen, amenities Aesop (by Natura), ar condicionado e janelas que vão do chão ao teto, ora com vista para o verde do parque, ora para o BC Place (fica a 300 metros do hotel). Um parque natural situado no 6º andar conecta The Douglas ao outro hotel de luxo do complexo de entretenimento, o JW Marriott.

    JW Marriott Parq Vancouver

    Quartos que procuram deixar seus hóspedes como se estivessem em casa: cama espaçosa, janela do chão ao teto revelando a orla e a cidade, máquina de café Illy e smart TV são facilidades encontradas no JW Marriott Parq Vancouver. Próximo da Rogers Arena, casa do time de hóquei Vancouver Canucks, este cinco-estrelas mantém spa com solário e jacuzzi no rooftop, além de conexão com restaurantes de classe internacional e com o cassino que compõem o centro de entretenimento Parq Vancouver, do qual o hotel the Douglas também faz parte.

    Hotéis em Vancouver: Centro

    Granville Street é uma extensa rua que corta Downtown ao meio, da região do Waterfront à Granville Island. No coração de Vancouver, a principal artéria pulsa especialmente a partir do entardecer por conta de seus bares, casas de shows e clubes noturnos. Na Granville Street fica também o Pacific Centre, grande shopping da cidade. Os principais hotéis da região estão localizados em ruas e avenidas paralelas.

    L’Hermitage Hotel

    Número 1 entre 92 hotéis de Vancouver avaliados por viajante no site TripAdvisor, o L’Hermitage Hotel é uma elegante opção localizada no miolo do centro de compras e negócios de Vancouver. A 300 metros do hotel, a estação de Skytrain conecta o turista com alguns dos principais pontos turísticos da cidade. Possui 60 luxuosos quartos que incluem máquina de Nespresso, wifi e banheiro revestido em mármore italiano. Ícone entre os food trucks de Vancouver (e aprovado pelo crítico Anthony Bourdain), o famoso Japadog tem uma unidade a cerca de 400 metros do hotel, na Robson Street.

    EXchange Hotel Vancouver

    No local onde já funcionou a antiga bolsa de valores da cidade, o EXchange Hotel Vancouver é para hóspedes exigentes em matéria de conforto e sofisticação. Seus quartos possuem camas king, TV tela plana de 50 polegadas, banheiro com piso aquecido e amenities L’Occitane. Próximo a lojas de luxo e a uma curta caminhada da orla.

    The St. Regis Hotel

    Todos os quartos do The St. Regis Hotel primam pela sobriedade em sua decoração, que sempre oferece uma espaçosa mesa de trabalho. Diária inclui café da manhã, chamadas de telefone locais e internacionais e passes diários para o Steve Nash Sports Club (academia do astro canadense que jogou na NBA). O agito noturno da Granville Street está a 5 minutos.

    Four Seasons Hotel Vancouver

    Conectado com o Pacific Centre Mall, o Four Seasons Hotel Vancouver é ainda cercado de boas opções de compras e restaurantes. Cama king e janelões estão presentes em todas as suítes, que têm banheiro em mármore. Piscina aquecida, bar e restaurante especializado em frutos do mar são outros pontos de destaque do hotel, a 5 minutos de carro de Granville Island.

    Rosewood Hotel Georgia

    Ícone dos anos 1920, recebeu de Katharine Hepburn e Frank Sinatra aos Rolling Stones. Modernizados, os 156 quartos do Rosewood Hotel Georgia são sóbrios e luxuosos, com camas grandes. Prove os exclusivos coquetéis do Prohibition Bar antes de jantar no Hawksworth, de menu canadense contemporâneo. O hotel é vizinho da Art Gallery Vancouver e está a um quarteirão da Robson Street, circuito de compras obrigatório da cidade.

    Hotel no Centro de Vancouver: Rosewood Georgia
    Rosewood Hotel Georgia em Vancouver – Foto: Canadian Tourism Commission/Divulgação

    Wedgewood Hotel & Spa

    Membro da associação de hotéis de luxo Relais & Chateaux, o Wedgewood Hotel & Spa é um cinco-estrelas de almanaque, com muita madeira, mobiliários estofados e todo acarpetado. Premiado, seu spa oferece ampla gama de tratamentos à base de produtos naturais. Com pratos e ambiente que celebram a alegria do deus grego do vinho, o restaurante Bacchus é igualmente prestigiado.

    Fairmont Hotel Vancouver

    Encastelado no centro da cidade, o Fairmont Hotel Vancouver completou 80 anos em 2019, renovando todos os 507 quartos, capazes de acomodar famílias de até 4 pessoas — com ou sem animalzinho de estimação, bem-vindo neste hotel pet-friendly. Sessões de yoga e pilates são oferecidas pelo Sitka Physio & Wellness, cuja academia está à disposição dos hóspedes durante 24 horas. O hotel ocupa um quarteirão inteiro e tem uma de suas saídas voltadas para a Art Gallery Vancouver.

    Best Western Plus Chateau Granville Hotel & Suites Conference Center

    Destacado pelos viajantes por ter boa relação custo-benefício, o Best Western Plus Chateau Granville Hotel & Suites Conference Center atende com conforto às famílias de grande porte, pois tem suítes equipadas com camas box, microondas e geladeira. Em 2019, renovou suítes e áreas comuns do hotel, localizado a 5 minutos a pé de Yaletown, onde estão bares, lojas e restaurantes descolados.

    Auberge Vancouver Hotel

    Também entregou uma renovação dos quartos em 2019. Algumas suítes do Auberge Vancouver Hotel. reservam a bela visão da orla e das montanhas. Próximo ao terminal de cruzeiros e do icônico relógio de Gastown. Hotel com piscina coberta de 25 metros e academia de ginástica grande.

    Hotéis em Vancouver: porto de cruzeiros

    Região que fica de frente para o Porto de Vancouver, ela se estende do Canada Place e da estação das balsas e segue a oeste até o Stanley Park. Ao norte, está delimitada pela West George Avenue. O mercado de Natal inunda de barracas essa área, onde também são organizadas as festividades de 1º de julho (Dia do Canadá) e de Ano Novo — ambas com grande queima de fogos. Ao longo do calçadão há cafés informais e lojinhas, além da atração FlyOver Canada, simulador 4D que sobrevoa os principais pontos turísticos do país.

    Fairmont Waterfront

    Para que os hóspedes possam admirar o visual do mar e das montanhas, cada quarto do Fairmont Waterfront tem janelas do chão ao teto. O charme da vista panorâmica estão presentes na área da piscina aquecida ao ar livre e no restaurante ARC, que valoriza ingredientes locais. O hotel tem conexão com o centro de convenções de Vancouver e com o terminal de cruzeiros da cidade.

    Fairmont Pacific Rim

    Quartos elegantemente decorados, munidos de facilidades tecnológicas e com mimos para hóspedes são marca registrada do Fairmont Pacific Rim. Com as águas da baía à frente, o hotel reserva terraço ao ar livre e cápsulas de meditação no Willow Stream Spa, além de alta gastronomia em quatro ambientes do Botanist, novo e badalado restaurante de Vancouver.

    Hyatt Regency Vancouver

    Hospedar-se no Hyatt Regency Vancouver é como sentir-se no centro do universo. O hotel fica na Burrard Street, uma das principais vias da cidade, com todo o tipo de serviço e entretenimento sempre a poucos passos de distância. Com decoração urbana, seus 644 quartos oferecem camas king, dock station para iPod e wifi. O parada do shuttle que leva turistas para a cidade de Whistler fica bem na porta do hotel.

    Pinnacle Hotel Harbourfront

    O Pinnacle Hotel Harbourfront oferece tratamento especial a quem viaja com seu bichinho de estimação, o que inclui caminha, tigelinhas de comida e tudo mais para deixá-lo como se estivesse em casa. É possível explorar a orla com algumas das bicicletas que o hotel deixa à disposição dos hóspedes.

    Vancouver Marriott Pinnacle Downtown Hotel

    Localizado a 5 minutos a pé do waterfront, o Vancouver Marriott Pinnacle Downtown Hotel tem suítes com vista panorâmica desta região da cidade. Com 31 andares, dá até para enxergar as montanhas ao norte. Animais são super bem-vindos por aqui. Restaurantes, piscina e wifi estão à disposição dos hóspedes.

    Coast Coal Harbour Vancouver Hotel by APA

    Próximo ao Stanley Park e com harbourfront para percorrer e curtir seus restaurantes, lojas e cafeterias, o Coast Coal Harbour Vancouver Hotel by APA mantém comodidades inusitadas em suas suítes, como o assento com ducha higiênica elétrica acoplada. Neste hotel da rede japonesa APA os quartos têm janelas altas com vista panorâmica, acesso à internet sem fio, docks para iPhone e iPad e TV de 55 polegadas.

    The Westin Bayshore Vancouver

    Mais próximo da baía só se fosse dentro da água. No lado mais a oeste de Coal Harbour, The Westin Bayshore Vancouver é opção de hospedagem situada a 10 minutos a pé do Stanley Park. Pet friendly, este hotel tem piscina, academia de ginástica, spa e 2 restaurantes.

    Loden Vancouver

    Luxo elevado ao cubo neste hotel boutique premiado diversas vezes em 2018. Há 77 quartos no Loden Vancouver, localizado a 5 minutos do paraíso das lojas, a Robson Street. A culinária francesa é a base do Tableau Bar e Bistro, principal restaurante do hotel. Entre os tratamentos disponíveis no Loden Spa está a sauna de infravermelho. Algumas suítes têm piso antialérgico, coisa rara em hotéis de Vancouver.

    Trump International Hotel & Tower Vancouver

    O Trump International Hotel & Tower Vancouver ocupa uma sinuosa torre de 69 metros de altura, localizada na fronteira do Coal Harbour com o bairro vizinho, West End — mas sem muro para separá-los. Próximo ao centro financeiro da cidade, este luxuoso cinco-estrelas é um dos raros hotéis com piso de madeira nos quartos. The Spa by Ivanka Trump ocupa generosos 5.000 m² e o Champagne Lounge + Crudo Bar se intitula dono dos melhores rótulos e coquetéis de toda a cidade.

    Hotéis em Vancouver: West End

    Região perto do Stanley Park (e do Vancouver Aquarium, consequentemente). O perímetro está delimitado pela English Bay, pelo Stanley Park e pelas ruas Robson e Granville. Some-se a esse quadrilátero a Davie Village, cena gay da cidade e onde se concentram vários clubes noturnos. West End é convidativa aos passeios de bike e também a se largar nas praias. Há restaurantes que servem comida de diferentes partes do mundo na Denman Street.

    Shangri-La Hotel Vancouver

    Certificado pelo site de avaliações TripAdvisor por conta da alta qualidade de seus serviços e infraestrutura, o Shangri-La Hotel Vancouver tem 119 suítes, todas com banheiro em mármore e metade delas com varandas individuais. Com 2 restaurantes e 1 bar, o hotel oferece academia de ginástica 24 horas, piscina ao ar livre e um spa, o CHI. Fica a 3 quadras da orla de Vancouver.

    Times Square Suites Hotel

    No encontro das ruas Robson e Denman, o Times Square Suites Hotel é um conjunto de pequenos apartamentos equipados com quarto individual, sala de estar com sofá-cama, cozinha, lavanderia, lareira, TV a cabo, ar e varanda. Indicado para famílias ou viajantes que vão permanecer por longos períodos na cidade. Tudo isso a cerca de 5 minutos do Stanley Park, pulmão de Vancouver.

    Lord Stanley Suites on The Park

    Quarto com vista panorâmica do Stanley Park e das montanhas ao norte, infraestrutura de cozinha, máquinas de lavar e secar roupa, varanda privativa. Atributos do Lord Stanley Suites on the Park, que ainda oferece academia de ginástica, sauna seca e café da manhã de cortesia servido 7 dias por semana. Dica: suítes remodeladas são revestidas com piso de madeira.

    The Sylvia Hotel

    Para quem prefere evitar a agitação de Downtown, o Sylvia Hotel é uma saída. Em frente a English Bay, com o Stanley Park quase como um quintal, este hotel erguido em 1912 é um old school que tem restaurante próprio e quartos acarpetados, com cama queen e cozinha em 2 de suas suítes.

    Hotel perto do Stanley Park, em Vancouver: Sylvia
    Hotel perto do Stanley Park e da English Bay: The Sylvia – Foto: Nelson Mouellic/Tourism Vancouver/Divulgação

    Best Western Plus Sand

    A menos de 5 minutos da English Bay, o Best Western Plus Sand foi outro que passou por reforma em 2019. De categorias premium e standard, seus quartos dispõem de acesso sem fio à internet, ar e minibar. The Park é um gastrobar que funciona no térreo enquanto Bayside Lounge é um espaço para beber coquetéis e admirar a visão panorâmica do oceano.

    The Sutton Place Hotel Vancouver

    Pertinho da Art Gallery Vancouver, o Sutton Place Hotel é um cinco-estrelas antigo, com decoração e estilo que dão a ele uma cara mais europeia. Especializado em frutos do mar, o restaurante Boulevard Kitchen & Oyster Bar serve vinhos de British Columbia, que também podem comprados no Sutton Place Wine Merchant. O hotel aceita pets, tem piscina coberta e conta com o Vida Spa, para quem não dispensa mimos e cuidados especiais.

    Blue Horizon Hotel

    Quartos amplos e com varanda são trunfos do Blue Horizon Hotel, localizado na Robson Street, ideal para quem gosta de ir às compras. Equipado com pequena sala de ginástica, sauna e piscina, o hotel está a 5 minutos de carro da English Bay, de onde se tem uma visão privilegiada do pôr do sol em Vancouver.

    Carmana Plaza

    Indicado ao viajante de negócios, o Carmana Plaza reformou suas suítes standards em 2017. Todos os quartos têm piso de madeira, cama queen – ou duas de solteiro – e cozinha completa. Academia de ginástica e lavanderia self-service 24 horas (máquinas funcionam com moedas) fazem parte das facilidades do hotel, localizado próximo a lojas de luxo, mercados e restaurantes.

    The Listel Hotel Vancouver

    É como estar hospedado em um museu ou numa galeria de arte. No Listel Hotel Vancouver, quartos e ambientes comuns estão decorados com trabalhos de artistas canadenses e estrangeiros. No próprio hotel fica um dos restaurantes mais badalados de West End, o Forrage, que serve carnes e frutos do mar. Para experimentar a comfort food do Canadá, o Timber é uma opção.

  • Toronto (Canadá): pontos turísticos, hotéis e mais

    Toronto (Canadá): pontos turísticos, hotéis e mais

    Metade da população de Toronto nasceu em outro país. Aproximadamente um terço dos moradores da maior cidade canadense fala outro idioma em casa, no lugar do inglês e do francês, línguas oficiais do Canadá. Essa variedade de origens do Torontonian, nome dado a quem nasce ou mora na metrópole, está espelhada no que se encontra lá: uma miscelânea de estilos, em programas com gastronomia, cultura, compras e diversão.
    Gostosas caminhadas (a cidade é plana) pelos bairros de Toronto, como a dupla Kesington Market e Chinatown, apresentam essa multiculturalidade formada pelas seguidas levas de imigrantes. O resultado é uma metrópole antenada com o que é tendência nos mais diversos campos. Basta uma passadinha na Graffiti Alley, viela transformada em galeria de arte urbana, para literalmente se ver isso.
    Toronto no mapa do Canadá fica ao leste, perto da fronteira com os Estados Unidos. Fundada como posto militar em 1783, tornou-se o centro financeiro do país. Imagens de Toronto frequentemente mostram os arranha-céus de Downtown, além da onipresente CN Tower, símbolo da cidade.
    Embora muito conhecida, ela não é a capital do Canadá, e sim Ottawa. Mas é a capital de Ontario, província onde se localizam as duas. Multicultural, é a porta de entrada para muitos viajantes — o Toronto Pearson Airport é hub da Air Canada, centro de distribuição de voos da companhia no país. Com aproximadamente 3 milhões de moradores, atrai em torno de 25 milhões de visitantes por ano, entre canadenses e estrangeiros.
    A temperatura em Toronto e os interesses de quem a visita ditam o roteiro. Parques, o Royal Ontario Museum (ROM) e outros museus, o St. Lawrence Market (mercado público de Toronto, onde se é possível provar comidas típicas do Canadá), o shopping Eaton Centre, restaurantes imperdíveis e o subterrâneo Path de Toronto: a metrópole tem muito a oferecer durante o ano inteiro. De um modo geral, o que fazer no Canadá muda conforme sobem e descem os termômetros. Lá não é diferente. O clima em Toronto transforma e renova a cidade a cada estação.
    Confira abaixo o que fazer e onde ficar em Toronto, além de restaurantes, compras, clima, eventos, transporte e destinos para um roteiro combinado. Nossa série com opções de guia de viagem traz informações grátis e completas para você se planejar bem para uma viagem internacional ou no Brasil.

    GUIA DE VIAGEM | TORONTO

    PONTOS TURÍSTICOS

    Nem é preciso ser criança para gostar do aquário de Toronto. Nathalia é fã do fundo do mar e recomenda a visita. Ele fica aos pés da CN Tower, então dá uma boa dobradinha numa manhã ou tarde da viagem — o fim do dia é indicado se você quiser pegar a cidade do alto da torre tanto no entardecer quanto iluminada à noite. Antes da viagem, você pode garantir ingressos de atrações e passeios em Toronto.
    Fãs de cultura encontram variedade nos temas dos museus da cidade: dinossauros e antiguidade no Royal Ontario Museum (ingresso do ROM sem fila), pintura na Art Gallery of Ontario (ticket da AGO), calçados no Bata Shoe Museum (ingresso do museu do sapato de Toronto), cerâmica no Gardiner; e arte islâmica no Aga Khan.
    A AGO é um dos pontos turísticos de Toronto por onde passa um tour de bike em Downtown, assim como o Hockey Hall of Fame (espécie de museu do hóquei) e Sugar Beach (mais badalada praia em Toronto). Para uma experiência diferente, faça um tour de segway no Distillery Historic District, antiga destilaria que hoje abriga lojas, restaurantes e cafés em seus edifícios vitorianos de tijolinhos.
    Além do ROM e da CN Tower (com seu chão de vidro), a cidade guarda outros bons endereços para crianças, como o Toronto Zoo, o Ontario Science Centre e as Toronto Islands, onde há uma fazendinha e um parque de diversão na temporada de calor. Para quem gosta de pedalar, há um bike tour nas ilhas pela manhã. Se a ideia for ter apenas a vista do skyline de Toronto de dentro do Lake Ontario, há um cruzeiro panorâmico de 45 minutos, com saída de Queen’s Quay West.
    Em família, pode ser divertido se deslocar num daqueles ônibus de 2 andares, aberto em cima (ticket do ônibus hop-on hop-off para 48 horas). O trajeto passa perto de muitos pontos de interesse em Toronto, incluindo a Casa Loma. Essa atração e também a CN Tower, o St. Lawrence Market e um cruzeiro pelo lago estão no roteiro de uma excursão de 5 horas por Toronto, opção para quem tem pouco tempo e visita a cidade pela primeira vez. Seja como for, caminhadas pelos bairros de Toronto sempre rendem descobertas interessantes.

    Aquário de Toronto, lindo com ou sem crianças – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja
    ROM, museu para ver dinossauros e antiguidades – Foto: Ontario Travel/Divulgação

    HOTÉIS

    Os hotéis de Toronto se concentram em Downtown. É sempre muito prático ficar hospedado ali, no centro da cidade, com tudo perto: estações de metrô, pontos turísticos, shoppings como o Eaton Centre e o Path de Toronto, subterrâneo da cidade. Ali próximo estão os bem localizados Hilton Toronto e Sheraton Centre Toronto Hotel, além do histórico Fairmont Royal York e o sofisticado St. Regis Toronto, primeiro da marca no Canadá. Na 1ª viagem ao Canadá, Nathalia ficou no Fairmont e gostou: um luxuoso hotel com todo serviço e tradição, por se confundir com a história da cidade.

    Para ficar coladinho à CN Tower e ao aquário de Toronto, uma boa sugestão que alia conforto e praticidade é o Delta Hotels by Marriott Toronto. Nathalia adorou ficar hospedada no Delta, com cama confortável, bancada com muitas tomadas para recarregar celulares e baterias, café da manhã delicioso (pago à parte) e piscina aquecida e cercada de vidro (se vê a CN Tower de lá).

    A rede canadense Le Germain também mantém um hotel muito bem avaliado nessa área da cidade: Le Germain Hotel Maple Leaf Square, vizinho à Scotiabank Arena, onde há shows e jogos de basquete do Toronto Raptors e de hóquei do Maple Leafs. Para ficar à beira do Lake Ontario, há o Hotel X Toronto by Library Collection, com bares que oferecem visão panorâmica da região. Veja uma lista com sugestões detalhadas de opções de hotel em Toronto.

    O agitado Entertainment District, lugar da sede do Festival de Cinema de Toronto, conta com os luxuosos Ritz-Carlton Toronto, SoHo Metropolitan Hotel, Shangri-La Hotel Toronto e InterContinental Toronto Centre. No bairro elegante de Yorkville, onde fica o ROM, é possível se hospedar no Kimpton Saint George Toronto, Four Seasons Hotel Toronto e Windsor Arms Hotel. Viajantes alternativos curtem os hotéis-boutique de West Queen West, como Gladstone Hotel e Drake Hotel.

    RESTAURANTES

    Na parte antiga da cidade, vale uma visita ao St. Lawrence Market, mercado de Toronto. Não apenas para experimentar o peameal bacon, famoso sanduíche local, mas para garimpar temperos e frutas vermelhas; também há venda de artesanato. Para experimentar a diversidade étnica da cidade espelhada na comida, o Fusion Food Tour passa por 6 lojas do descolado bairro de Kensington Market para os participantes provarem delícias.

    Foodtrucks chegam à cidade a cada ano. Entre as novidades da temporada 2019 está um caminhão dedicado a uma das mais gostosas sobremesas da América do Norte: o Cheesecake by Heirloom. São 12 sabores da torta, servida num palito. Alguns pontos em Toronto onde food trucks costumam parar são as esquinas da University Avenue com a Dundas Street e com a College Street.

    Quando o assunto é restaurantes, Toronto tem de muitas variedades culinárias. Para se fartar com sandubas caprichados, as 2 unidades do Porchetta & Co têm nos lanches à base de carne de porco, com molho de trufas e mostarda, seu carro-chefe. O Museum Tavern é um bistrô, mas, acredite, muita gente vai lá para saborear seu cheeseburger duplo, preparado à moda americana. De quebra, as mesas da varanda ficam de frente para o ROM.

    Nathalia recomenda o Terroni, de cardápio italiano. Ela esteve na unidade da Adelaide Street onde antigamente funcionava o tribunal do condado de York, como Toronto era chamada no passado. Já o Old Spaghetti Factory ocupa um galpão do século 18. Entre as relíquias da decoração, há um carrossel centenário, que empresta um ar de ‘lugar-famiglia’ ao restaurante.

    Toronto abraça a todos indistintamente também na cozinha. Perto da praça da prefeitura e do icônico letreiro com o nome da cidade, o Bannock é a síntese do Canadá. Um lugar em que você encontra especialidades do país em um só menu. Encare pizza de poutine e arremate a refeição com um nanaimo bar, sobremesa originária do oeste do país. Um lado canadense mais selvagem preenche o cardápio do Antler, especializado em carnes de caça, entre elas, bisão, veado e javali.

    Se sua fome animal é do tipo que surge em horários incomuns, tudo bem. O brunch do Lakeview, com direito a ovos e panquecas banhadas em maple, pode ser apreciado a qualquer hora ou dia da semana. Para uma animada noite mexicana, El Catrin reúne cores e sabores inconfundíveis no Distillery Historic District.

    TRANSPORTE

    Veja ofertas de passagem para Toronto. Já no Canadá, para sair do aeroporto de Toronto ou chegar até o Pearson Airport, o modo mais prático é pegar o UP Express. Em 25 minutos, o trem parte do Terminal 1 (bem ao lado de onde para o Link Train, ligação entre os terminais 1 e 3) e chega à Union Station. De lá, você pode fazer conexão com metrô e trem ou caminhar pelo Path de Toronto ou pelas ruas até hotéis, já que a estação fica em Downtown, com várias alternativas de acomodação. Do aeroporto de Toronto à Union Station, a passagem custa CAD$ 12,35 por adulto — o bilhete para família (válido para 2 adultos e até 3 menores de 19 anos) sai por CAD$ 25,70.

    Dentro da cidade, o indicado é usar o transporte público — metrô, ônibus ou bonde fazem parte do sistema da Toronto Transit Commission (TTC), com transferência entre eles. Há 4 linhas de metrô, mas a parte turística se concentra em 2: amarela e verde. Durante a semana e no sábado, os trens começam a rodar às 6 horas; no domingo, às 8 horas. O metrô funciona diariamente até a 1h30 da manhã. Os bondes transitam pela cidade 24 horas, durante toda a semana e passam por muitas atrações. Rotas interessantes são as linhas 501 (ao longo da Queen Street) e 510 (pela Spadina Avenue).

    Ônibus e bonde exigem que você tenha o valor exato do ticket (CAD$ 3,25) para pagar a bordo. Gasta-se um pouco menos por passagem comprando vários tokens de uma vez. Cada um sai por CAD$ 3,10, e é exigida a compra mínima de 3 unidades. Passes diários, a CAD$ 13, servem para viagens ilimitadas até as 5h30 da manhã do dia seguinte. Todas as modalidades são vendidas em máquinas ou bilheterias da maior parte das estações do metrô. Crianças de até 12 anos andam de graça no sistema da TTC.

    Transferências entre meios de transporte são permitidas usando a mesma passagem, desde que a rota seja para continuar viagem, e não para voltar no sentido contrário. Seja qual for a forma de locomoção, pegue seu papel de transferência. O transfer prova que você pagou a passagem, em caso de fiscalização. Quem compra passes diários não precisa pedir o papel de transferência.

    Como a cidade é plana, também é ótima para ser explorada em longas caminhadas. Quando bater cansaço, tem sempre táxi e Uber como alternativas.

    compras

    O Toronto Eaton Centre e as lojas de departamento Hudson’s Bay e Saks Fifth Avenue formam o fervilhante triângulo das compras em Downtown. Na realidade, estas 2 estão entre as 250 marcas vistas no gigante shopping. Com quase 50 milhões de visitantes por ano, o Eaton Centre se espalha por mais de um quarteirão. Apple, Samsung, Best Buy, Guess, Uniqlo e Nordstorm estão lá. Há 7 restaurantes e farta oferta de comida. A Saks de Toronto tem uma área de alimentação. Não deixe de conferir o Pusateri’s, empório que existe na cidade desde 1963 e que mantém outras lojas, como a de Yorkville. À frente do Saks Food Hall, o Pusateri’s é literalmente uma delícia.

    O Path de Toronto é outro destino de compras: 1.200 pontos comerciais se espalham por corredores subterrâneos, que conectam prédios e estações de metrô. Você vai passar por nomes como The Body Shop, Godiva, o café Second Cup e as farmácias Rexall e Shoppers Drug Mart (para cosméticos e suplementos vitamínicos).

    Outros 2 perfis de consumidores encontram regiões para compras em Toronto. Sofisticados podem se dirigir às boutiques de Yorkville. A Bloor Street, principal rua do bairro, exibe uma sequência de grifes internacionais. Já descolados podem garimpar no comércio alternativo de Queen Street West (quanto mais a oeste mais distante do convencional) e nos brechós de Kensington Market. O bairro ao lado deste, Chinatown, tem lojas de produtos orientais e outras com tranqueiras e souvenir.

    Lembracinhas baratas são vendidas na unidade da Dollarama mais próxima. A loja tem de artigos para casa a fones e brinquedinhos para crianças. Alguns corredores são preenchidos com produtos temáticos conforme a época do ano — por exemplo, Dia do Canadá (cheios de folhinhas de maple e bandeira do país), Halloween e Natal. O fim do ano, aliás, espalha mercados em Toronto (leia mais em Eventos).

    Você também pode fazer compras fora da cidade no Toronto Premium Outlets. Tem de ser um dia dedicado a isso porque é distante de Downtown.

    Conclusão: seja onde for, é difícil sair de Toronto sem comprar nada, ainda que se pague um adicional de 13% de imposto sobre os preços marcados nos produtos.

    VISTO

    Veja o passo a passo para tirar seu visto canadense, pois o país exige esse documento de viajantes brasileiros. Se você esteve no Canadá ou nos Estados Unidos nos últimos 10 anos, pode pedir uma eTA Canada, autorização eletrônica de viagem, caso sua chegada ao país seja de avião. Desde maio de 2017, quando foi lançada essa modalidade, já foram emitidas em torno de 300.000 eTAs para brasileiros, segundo informação do Consulado do Canadá em São Paulo. A autorização eletrônica é bem mais barata e menos burocrática do que o processo de visto.

    MOEDA

    Compre dólar canadense para levar moeda estrangeira — a cotação é mais baixa que a do americano. Hotéis e restaurantes aceitam cartões. Caixas eletrônicos (ATM) estão por toda a cidade; procure nos bancos e nos shopping centers. Para compras abaixo de CAD$ 5, paga-se em moedas — a de CAD$ 1 é chamada de loonie, e a de CAD$ 2, toonie. Gorjetas: nos restaurantes, deixe de 15% a 20% do total da conta (verifique se o valor já está incluído na conta); acrescente entre 10 e 20% ao total da corrida de táxi.

    CLIMA

    O verão eleva as temperaturas a marcas entre 20 e 30°C, com uma alta umidade — lembre-se que Toronto é banhada pelo Lake Ontario, o que influencia seu clima. O meio do ano é chamado localmente de patio season, pois é quando os moradores buscam as varandas de restaurantes e cafés para aproveitar o tempo quente. No inverno, costuma nevar de dezembro a março, e os termômetros ficam, em geral, entre 0 e -10°C. Os meses nos quais costuma chover mais em Toronto são maio, agosto e setembro.

    EVENTOS

    Evento de arte em Toronto, Luminato – Foto: Rémi Chauvin Mona/Divulgação

    A cidade para para ver as estrelas ao vivo durante os 11 dias do Festival de Cinema de Toronto, em setembro. Fãs de arte têm 2 grandes eventos para checar: o Luminato, realizado em 2 semanas de junho, com espetáculos de dança, performances e artes visuais, além de instalações ao ar livre; e a Nuit Blanche, que transforma por uma noite em outubro, com exposições e projeções pelas ruas e atividades em museus.
    A entusiastas  da gastronomia, as pedidas são Summerlicious e Winterlicious, versões da Restaurant Week de Toronto, no verão e no inverno, respectivamente. Os menus de almoço ou jantar, a preço fixo, são encontrados em centenas de restaurantes. Também há várias comidinhas interessantes em food trucks — o maior festival de comida de rua, com caminhões de toda a província de Ontario, rola no início de agosto, no Woodbine Park — e no Mercado de Natal de Toronto, montado no Distillery Historic District durante o mês de dezembro. O início da temporada das festas de fim de ano se dá com o Cavalcade of Lights, evento de Natal em Toronto com desfile, fogos e música, em novembro.
    Artesanato do Canadá todo é encontrado no One of a Kind, reunião de artesãos de diferentes províncias, realizada no fim de novembro. Antes do verão, outra edição da feira ocorre no Enercare Centre, mesmo lugar do Canada Blooms, espécie de Expoflora local, com flores variadas e ambientes idealizados por arquitetos e paisagistas, no mês de março. No alto verão, destacam-se o Dia do Canadá — o 1º de julho é comemorado com festa lá como no restante do país — e o Toronto Summer Music, festival de música clássica, com apresentações pagas e gratuitas.

    MAIS DESTINOS

    Cataratas do Niágara e visita às vinícolas é uma combinação usual feita por quem viaja a Toronto. Distante 130 km, um dos principais pontos turísticos do Canadá, Niagara Falls pode ser um bate-volta ou um programa de uns dias, explorando também Niagara-on-the-Lake, importante região produtora do país. É a chance conhecer de perto o icewine no Canadá, vinho de uvas congeladas.

    Se for esticar de Toronto para outros destinos canadenses, há opções como Ottawa (a 450 km) e Montréal (a 550 km), uma boa dobradinha num roteiro pelas maiores cidades do Canadá. Os 2 destinos, assim como Québec, estão na rota Corridor, de trens da Via Rail. Para atravessar o país, embarque no The Canadian, trem de Toronto a Vancouver.

    Caso queira explorar cidades em Ontario e Québec, vale investir no aluguel de carro. No outono, o Algonquin Provincial Park é conhecido como um dos lugares do Canadá para se ver a paisagem pintada em tons de amarelo ao vermelho, passando pelo cobre.

    Queda canadense Horseshoe Falls, em Niagara – Foto: Cortesia de Niagara Parks Commission
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