Categoria: Passeio

Passeio é uma parte fundamental do roteiro de viagem. Confira pontos turísticos, museus, atrações e mais atividades para escolher o que fazer em destinos no Brasil e no exterior. Nestas publicações, falamos de tudo que pode ser interessante nos lugares. Isso inclui tanto cartões-postais como opções fora da lista básica de atrativos.

Alguns exemplos do que você encontra em destinos brasileiros são: o Aquário do Rio de Janeiro, o Planetário do Ibirapuera (São Paulo) e o Projeto Tamar (Praia do Forte, na Bahia). No exterior, há ideias tão distintas quanto a área de Harry Potter nos parques da Universal (Orlando) e o Reichstag (Parlamento Alemão, em Berlim).

Entre as listas do que fazer nas cidades estão Jericoacoara (Ceará), Campos do Jordão (SP) e Porto (Portugal), entre outros.

  • Parques e jardins da Espanha: o que fazer por cidade

    Parques e jardins da Espanha: o que fazer por cidade

    Site da Espanha mostra parques e jardins históricos. Para ver o que fazer em cada cidade, é possível buscar itens por localização. Pontos turísticos como Parc Güell e os jardins de Allhambra estão entre as opções

    Mudança de estação é sempre um momento inspirador. Para quem gosta de passeios ao ar livre e de jardins, especialmente na primavera europeia, uma página bem legal é a dos Parques y Jardines de España. Dá para fazer busca por localização para planejar o que fazer em cada cidade. Entre os itens se encontram pontos turísticos da Espanha como o Parc Güell, em Barcelona (na Catalunha), e os jardins de Alhambra, na Andaluzia.

     

    Fotos: Reprodução do site

    Numa dessas pesquisas por lugar, se você vai para Barcelona, por exemplo, pode saber que existem 18 jardins históricos na Catalunha toda. Dá uma espiada e de repente, além de visitar os de Barcelona, pode ver que outros estão em cidades próximas e valem o passeio até lá.

    Espanha, Jardins Históricos - Reprodução do Site

    Quando você cicla num tópico, vêm informações úteis para a visita: telefone, site e localização do jardim no país.

    Espanha, Jardins Históricos, Parque del Buen Retiro - Reprodução do Site2

    Também aparecem a descrição da história do jardim, os dias e horários de funcionamento e o mapa. O mais legal da página Parques y Jardines de España são os ícones abaixo do quadrinho, mostrando o que há próximo àquela atração (como pontos culturais, transporte e itinerários turísticos). Dados bem úteis na hora de planejar um roteiro dia a dia nas cidades espanholas.

    Espanha, Jardins Históricos, Parque del Buen Retiro - Reprodução do Site

  • Numa fazenda de maple, conheça a produção do xarope retirado da árvore

    Numa fazenda de maple, conheça a produção do xarope retirado da árvore

    No Canadá, a visita a uma fazenda de maple em Quebéc mostra a produção. Também há atividades para criança, almoço e bala de xarope. Lê essa dica de morador para planejar sua ida a uma cabane à sucre ou sugar shack, nomes em francês e inglês

    ATUALIZADO EM 13 DE MARÇO DE 2018

    Quem vai a Québec, no Canadá, com crianças pode seguir essa dica da minha irmã, Carla, que mora em Montréal: ver como é feito o xarope de maple. Para isso, é possível visitar uma cabane à sucre ou sugar shack, como a fazenda produtora do xarope é chamada em francês e inglês, os dois idiomas oficiais do Canadá. O que significam essas expressões? Ao pé da letra, seriam algo como casa de açúcar (fofo, não?), mas na prática a cabane à sucre é a propriedade onde escorre da árvore o maple (em Québec, o nome dele é sirop d’erable. Leia mais sobre o xarope de maple e sobre a folha da bandeira que é símbolo do Canadá.

    XAROPE DE MAPLE NO GELO – Foto: Un Chef à l’Érable/Tourisme Montréal/Divulgação

    No site do Les Cabanes à Sucre du Québec, as cabanes à sucre estão divididas em links por região da província de Québec. Estes sites citados são em francês, sem versão em inglês. Mas a língua não chega a ser um impedimento para visitar um produtor de maple, já que a ideia é participar das atividades e contemplar o lugar.


    Booking.com

     

    Programa com crianças: dica de quem é local

    A cada ano, minha irmã leva meus sobrinhos para conhecer uma cabane à sucre. Vão aqui as dicas dela:

    “A tradição de cabane à sucre começou para festejar o fim do inverno e para comemorar o início das atividades para a próxima colheita.

    Em geral, cabana à sucre que se preza tem um almoço, com omelete, presunto, feijão e batatas. As sobremesas variam um pouquinho de uma para outra, mas são sempre baseadas no sirop d’erable. Você não vai encontrar um bolo de chocolate, por exemplo. Geralmente são coisas como bolinho de chuva, e você rega com o sirop.

    ALMOÇO EM FAMÍLIA -Fotos: Carla Molina/Arquivo pessoal

    Fora isso, algumas oferecem passeios pelo campo d’erable, passeio de charretes e animais para você ver.

    Existem cabanes mais comerciais e outras mais familiares. Eu prefiro as menores, a gente se sentiu mais à vontade para aproveitar o lugar com calma. Em todas as cabanes há o tire d’erable, um pirulito de erable feito na hora. Fica lá uma pedrona de neve, e eles esquentam o xarope e vão jogando de pouquinho em pouquinho na neve. Daí quem quiser pega um palitinho e vai enrolando para fazer seu pirulito. É bem legal!”

     

  • Aluguel de bicicletas no Parque Villa-Lobos

    Aluguel de bicicletas no Parque Villa-Lobos

    Há tempos eu queria experimentar em família o aluguel de bicicletas no Parque Villa-Lobos. Como nós morávamos perto da Avenida Paulista, quando vinha a ideia de parque, era sempre Trianon (em frente ao Masp) ou Ibirapuera. Mas essa realidade mudou em 2012. O Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, ocupou o lugar do Trianon como parque perto de casa, uma espécie de quintal com brinquedos e árvores. Faltava experimentar um espaço mais amplo, para atividades mais expansivas.

    Finalmente fomos ao Villa-Lobos. Desde a minha viagem ao Canadá em 2013, onde voltei a pedalar após mais de 20 anos e fiz um passeio de bicicleta em Montréal, eu fiquei com aquela ideia de andar de bicicleta de novo. Se eu podia fazer isso em outra cidade, por que não em casa? Esse pensamento e um lindo sol de inverno foram essenciais para a nossa ida ao parque na zona oeste. Olha eu aí no pedal.

    Eu de bike no Villa-Lobos

    Na entrada principal do Villa-Lobos é possível alugar bicicletas. Meu marido e eu decidimos pegar apenas uma bike de marcha para dividirmos. Assim um ficava com o Joaquim enquanto o outro pedalava. Era a primeira vez em que o Joaquim andava de bicicleta — ele tinha aprendido a se virar bem com o patinete, mas nunca havia subido numa magrela. Então, para nosso filhote, na época com 4 anos, alugamos uma de rodinha.

    Ciclovia do Villa-Lobos

    Entramos no parque e fomos para a ciclovia. Ficamos à direita para sentir como seria a velocidade. Nosso medo era de atrapalharmos o fluxo e acabarmos sendo ‘atropelados’ por ciclistas experientes. A surpresa foi ver famílias e mais famílias pedalando juntas. Vimos crianças ainda ganhando confiança sem as rodinhas. Quando alguém empancava, o restante desviava na boa. O Villa-Lobos que eu vi não é território de ciclistas profissionais, e sim, de gente disposta a se divertir, onde novatos são bem-vindos. Adorei!

    Paramos diversas vezes ao longo da volta completa da ciclovia. Numa dessas paradas, fomos dar uma espiada na Marginal Pinheiros. Um barato ver aquele ponto do ângulo oposto, já que geralmente passamos lá embaixo de carro e vemos o parque no alto. Leve protetor solar, chapéu ou boné. Inaugurado em 1994, o Villa Lobos ainda é um parque com poucas áreas de sombra. Hidrate-se, fique atento principalmente com as crianças

    Diversão com amigos ou em família

    Ah, ao andar na grama, um importante aviso especialmente para as crianças, dado pelo senhor que guarda carros perto do Villa-Lobos: cuidado com as formigas! A região é cheia de formigueiros, fora e dentro do parque. Sob um céu maravilhoso, nos divertimos muito pedalando em família. E, claro, tiramos muitas fotos juntos.

    Foi emocionante ver o Joaquim enfrentando o medo de cair, caindo e seguindo adiante ralado e, no fim, já fazendo curva e tudo sozinho! Vê a desenvoltura do pequeno já na saída da área de aluguel. Fomos devolver as bicicletas e tomamos um sorvete para refrescar.

    Me sentei na grama para curtir aquela visão deliciosa: o céu azul de pano de fundo e um garotinho animadíssimo. Que manhã de sábado gostosa.

  • Cangaço Eco Parque, na rota do Xingó

    Cangaço Eco Parque, na rota do Xingó

    O Cangaço Eco Parque, entre Sergipe e Alagoas, dispõe de restaurante e passeio de barco. Veja onde fica a atração na rota do Xingó. Fica perto da alagoana Piranhas e de onde Lampião foi morto, na Grota do Angico

     

    ATUALIZADO EM 22 DE FEVEREIRO DE 2017

    Estive no Xingó do São Francisco em 2001 e fui à região de Sergipe onde Lampião foi capturado e morto, na Grota do Angico. Não havia nada lá, a não ser a caminhada até o último pouso do cangaceiro. Agora a região conta com o Cangaço Eco Parque, passeio em Sergipe, localizado do outro lado da margens do São Francisco em relação a Alagoas, onde está a cidade de Piranhas. A atração oferece restaurante, passeio de barco e pontos de sombra de frente para a água doce.

    Em 2015, meu pai, Luiz Augusto, e minha madrasta, Vania, estiveram na região e conheceram o Cangaço Eco Parque. Gostaram da estrutura que viram. Vestido de cangaceiro, o guia mostrou a eles a flora local. Na trilha pela caatinga, conheceram vários tipos de cactos, durante a caminhada de ida e volta até o lugar onde Lampião foi morto.

    MEU PAI COM O CANGACEIRO DURANTE O PASSEIO – Fotos: Vania Sady/Arquivo pessoal

    NA GROTA DO ANGICO

    Quando estive ali, fiz a caminhada até a Grota do Angico. Foi um passeio legal pela caatinga, mas não tinha estrutura nenhuma. Gostei mais de me deslocar de barco suavemente pelo Rio São Francisco e de conhecer os paredões rochosos do Xingó. Que delícia tomar banho naquela água verde!

    Cangaço Eco Parque, Sergipe - Foto Divulgação3
    Foto: Divulgação

    Sobre a realidade atual, os leitores Erica e Celso (ribeirinho, morador da cidade de Piranhas) deixaram relatos bem bacanas nos comentários abaixo — obrigada pela participação! Eles também destacam que a estrutura do Cangaço Eco Parque e o preparo dos guias valem o passeio, que pode ser complementado com um bom peixe frito e um banho de rio.

    Meu pai e Vania seguiram esse roteiro também. Depois da trilha guiada, relaxaram nas mesas diante do São Francisco. Comeram petiscos, beberam cerveja e tomaram muito banho de rio.

  • Estátua da Liberdade: ingresso e história da atração em Nova York

    Estátua da Liberdade: ingresso e história da atração em Nova York

    Há 3 possibilidades para quem compra ingresso da Estátua da Liberdade: ver o ponto turístico de Nova York pelo lado de fora na ilha onde ele fica; entrar no monumento e ir até o pedestal; ou subir à coroa. Mas, atenção, as entradas para a Estátua da Liberdade podem esgotar meses antes.

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    Visita à coroa da Estátua da Liberdade
    Visita à coroa da Estátua da Liberdade – Foto: NPS

    Afinal, estamos falando de um símbolo de Nova York. A história da Estátua da Liberdade está conectada com os ideais que atraíram milhões de imigrantes para os Estados Unidos. Além disso, o passeio mostra um panorama lindo do sul de Manhattan. Estive lá pela primeira vez em 1992 quando morava na cidade. Era um tempo, portanto, em que ainda existiam as Torres Gêmeas. Naquele início dos anos 1990, levei quem me visitava da família para ver de perto a Estátua da Liberdade (e também o visual do terraço do World Trade Center).

    Ainda hoje, as embarcações para a Liberty Island, onde fica a atração turística, também levam à Ellis Island, endereço do Museu da Imigração de Nova York. Por isso, além de prático, esse pode ser um interessante programa – veja diferentes opções de tours e ingressos para Estátua da Liberdade e Ellis Island. Entre 1884 e 1924, quase 14 milhões de pessoas chegaram a Nova York. O estátua foi inaugurada em 28 de outubro de 1886.

    Passeio de barco com entrada da atração

    Você pode comprar o ingresso da Estátua da Liberdade e visitar o monumento por conta própria. As entradas para a Estátua da Liberdade pela GetYourGuide, incluem a balsa de ida e de volta, acesso à ilha da Estátua da Liberdade e à Ellis Island, audioguias nas 2 ilhas e entradas dos museus de Imigração de Nova York e da Estátua da Liberdade. A GetYourGuide é uma empresa internacional, com experiência na venda de tours, entradas para atrações e atividades turísticas em destinos pelo mundo. Nós já usávamos a empresa e, por isso, decidimos nos tornar parceiros dela aqui no Como Viaja. Quem preferir pode fazer um tour à Estátua da Liberdade e à Ellis Island com guia e embarque prioritário.

    Ingresso e barco para o ponto turístico
    Ingresso da Estátua da Liberdade, com barco – Foto: Marley White/NYC

    O City Pass de Nova York, que dá direito a visitar 5 atrações no destino, inclui entre as opções a balsa da Estátua da Liberdade e da Ellis Island. Quem compra o passe, a US$ 138, economiza e tem entradas para o Empire State Building e o Museu Americano de História Natural, além de 3 entre 6 alternativas: o já citado barco para as ilhas do sul de Manhattan; o deck de observação Top of the Rock; o Memorial e Museu do 11 de Setembro; cruzeiros turísticos da Circle Line; o Museu Guggenheim; e o Museu Intrepid Sea, Air and Space.

    Mas existem ainda outras experiências de viagem relacionadas ao cartão postal de Nova York. Por exemplo, um passeio de barco perto do ponto turístico (sem parar para desembarque na ilha onde ela se localiza). Na temporada de fim de ano, tem até uma versão com Papai Noel a bordo para fotos.

    Onde pegar o barco para o ponto turístico de Nova York

    Para chegar à ilha da Estátua da Liberdade, os barcos da Statue Cruises partem do Battery Park, parque de Manhattan. Mas também há opção de sair de New Jersey, do Liberty State Park. A navegação leva uns 15 minutos até o ponto turístico.

    Antes da pandemia, segundo o National Park Service, órgão federal que cuida dos parques americanos e que administra as 2 ilhas, a espera para embarcar no ferry podia levar até 1h30 na época de maior visitação, entre abril e setembro.

    Pedestal da Estátua da Liberdade

    A altura da Estátua da Liberdade é de 93 m. Para chegar ao topo do pedestal, são 215 degraus, em 10 andares. Há um elevador, contudo, serve só para pessoas que não podem subir escadas. Pois eu achei bacana o suficiente navegar até a ilha e curtir a vista de Manhattan a partir do pedestal.

    História da Estátua da Liberdade
    História da Estátua da Liberdade – Foto: Christopher Postlewaite/NYC & Company

    Se for fazer o mesmo, lembre que não pode entrar com alimentos e bebidas (exceto 1 garrafinha plástica de água), notebooks e carrinhos de bebê. Devido ao procedimento de segurança, antes da entrada ao monumento, deixe mochilas e bolsas grandes num guarda-volume (locker). O aluguel por 2 horas exige um depósito de 25 centavos (leve moeda).

    Visita à coroa do ponto turístico

    A passagem até a coroa é estreita e feita numa escada em espiral, com outros 162 degraus. Por isso, eu nunca me aventurei até lá – se alguém foi, manda ver nos comentários por favor, para contar a experiência para outros viajantes.

    Para subir até a coroa da Estátua da Liberdade, você pode carregar apenas celular, câmera fotográfica, algum medicamento necessário e 1 garrafa plástica de água. Por causa do trajeto até a coroa, a visita não é recomendada para pessoas que sofram de problemas cardíacos ou respiratórios, dificuldades de locomoção, claustrofobia, vertigem e medo de altura. Também não pode ser feita por crianças abaixo de 1,07 metro (42 polegadas) de altura.

    História da Estátua da Liberdade

    O pai da ideia foi Édouard de Laboulaye. Abolicionista e defensor da democracia, em 1865, o francês propôs a criação de um monumento para os Estados Unidos. No entanto, outros franceses também marcaram a história da Estátua da Liberdade: o escultor Frédéric Auguste Bartholdi (desenho), o arquiteto Eugène Viollet-le-Duc (estrutura) e o engenheiro Gustave Eiffel (interior). O arquiteto americano foi responsável pelo projeto do pedestal.

    Sua construção começou na França em 1876, quando o braço segurando a tocha ficou pronto. Em 1884, a estátua foi terminada e desmontada porque precisava ser transportada até os Estados Unidos. No mesmo ano, começaram a fazer o pedestal. A inauguração do cartão-postal – Liberty Enlighting the World (A Liberdade Iluminando o Mundo) – ocorreu em 28 de outubro de 1886.

    Balsa até Ellis Island

    Chegaram a Nova York quase 14 milhões de pessoas entre 1884 e 1924. Ellis Island é o primeiro lugar de desembarque dos imigrantes. Portanto, nada mais indicado do que instalar ali o National Museum of Immigration, o Museu da Imigração de Nova York. Em 2022, o National Park Service anunciou um projeto de US$ 22 milhões de renovação da Estátua da Liberdade. Agora é a vez do edifício principal de Ellis Island, com melhorias de cerca de US$ 17,7 milhões.

    Museu da Imigração de Nova York, na Ellis Island
    Museu da Imigração de Nova York – Foto: Marley White/NYC

    Para conhecer as 2 ilhas, embarque de manhã cedo para o passeio. Depois da Estátua da Liberdade, recomendo uma passagem pela Ellis Island, se você se interessa pelo assunto imigração, assim como eu. Pois a exposição é ótima (está muito diferente da 1ª vez em que estive lá, em 1991). Da ilha, você vê uma bonita silhueta de Manhattan e seus prédios, para aquela foto do skyline.

    Seja qual for a forma de visita, o National Park Service recomenda que se compre ingressos antes, pois podem não estar disponíveis na hora. O barco parte do sul de Manhattan. Por isso, vale mesmo comprar online as entradas para a Estátua da Liberdade, para não ir à toa ao Battery Park. Na pré-pandemia, a visita à coroa costumava ter as entradas esgotadas de 4 a 6 meses antes pela internet, para se ter ideia da procura.

    Museu da Estátua da Liberdade com a tocha original

    Inaugurado em 2019, o State of Liberty Museum, um investimento de US$ 100 milhões, conta a história e a importância desse cartão-postal de Nova York. O projeto de cerca de 2.400 m² inclui um teto com a vegetação nativa da ilha. Entre os itens da exposição está a tocha original, parte da história da Estátua da Liberdade. A instituição mostra como ela se tornou um símbolo americano, porém, aborda também a liberdade como conceito.

    Tocha original no museu da ilha
    Tocha original – Crédito: SOL and Ellis Island Foundation/Divulgação

    O museu se propõe a ser bem interativo. Sua arquitetura privilegia a localização, com panoramas da Estátua da Liberdade, de Lower Manhattan e do porto de Nova York.

    De dezembro a março, o movimento é menor. No entanto, essa é a temporada de inverno em Nova York. Por isso, o complexo conta com controle de temperatura, mantendo o clima agradável na visita, segundo o NYC & Company, responsável pela promoção turística do destino americano.

    Mais dicas sobre o monumento

    Horário de funcionamento: A Liberty Island abre todo dia, exceto no Thanksgiving (4ª quinta de novembro) e em 25 de dezembro. O horário varia conforme a época. No verão americano de 2023, o ferry para a Liberty Island parte do Battery Park das 9 às 17 horas. O último barco deixa a ilha do monumento às 18h45. No ferry, volumes grandes como malas, mesmo os modelos de mão, não são permitidos.

    Localização: O Battery Park fica no extremo sul de Manhattan. As estações do metrô de Nova York mais próximas são South Ferry e Bowling Green.

    Preço: Para visitar a Liberty Island e subir até a coroa ou o pedestal por conta própria, o barco mais o ingresso sai por US$ 24,80 – acima de 62 anos, US$ 18,30; crianças de 4 a 12 anos, US$ 12,30; até os 3 anos, grátis. Confira variadas opções de tours e ingressos para Estátua da Liberdade e Ellis Island.

  • Halifax: atrações se concentram no porto

    Halifax: atrações se concentram no porto

    Texto e fotos de Nathalia Molina

    Eu peguei um frio danado no fim de maio em Halifax. O monitor na recepção do hotel indicava 6,7 graus. Na área do porto, perto da água e sem construções na frente, a friaca foi inevitável.

    Para mim. Porque o pessoal de lá estava até achando agradável o clima. Foi engraçado ver a intimidade dos moradores com a temperatura baixa. Vários passavam de manga curta e até shortinho! Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViajaÉ que o Harbourwalk, deque que acompanha o contorno da cidade, é muito pelos locais para uma corridinha básica.

    Mesmo encapotada, eu caminhei pelo Harbourwalk e gostei do que vi. No primeiro dia, peguei apenas tempo nublado e vento. No outro, rolou uma chuvinha fina. Mas eu segui caminhando com meu lenço enrolado na cabeça.

    O que dá para ver ao longo do porto de Halifax

    Halifax Seaport

    É a área aonde chegam os navios de cruzeiro Do píer 19 ao 23, além do terminal, tem um pouco de tudo por lá: mercado, lojas, restaurantes, cafés, museu e até cervejaria. A Garrison Brewing Company faz suas ale, vende e oferece tour guiado. Se for até lá, deixa um comentário dizendo se vale a cerva ou o passeio.

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    No píer 20, funciona o Farmers’ Market, mercado de produtoreslocais. Acabei não entrando lá, mas o pessoal do nosso grupo que foi me disse que dá para comprar frutas e comer um bom lanche. No 21, ficam o museu de imigração do Canadá, o Pier 21. Gostei muito, é uma das minhas atrações preferidas em Halifax.

    Bishop’s Landing

    A construção reúne lojas e restaurantes na Piazza.

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    Deque para caminhada

    Foi gostoso andar ali, entre barcos, restaurantes e cafés. Imagino que no verão seja uma delícia essa área da cidade. Uma graça as casinhas de madeira colorida que abrigam lojinhas, com a de doces, Beaver Tails — tem informação sobre o doce neste post com dicas de morador de Montréal. A Lost Cod Clothing Co. estampa camiseta e body para bebês (muito foto!) com logomarcas de empresas de navegação. São vários desenhos vintage, um barato.

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViajaCanada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja (343)

    Maritime Museum of the Atlantic

    Barcos, barcos, barcos. Cada um mais lindo do que o outro. Do lado de dentro e do lado de fora do museu. Lá dentro, uma viagem marítima que inclui muitas réplicas e uma passagem pela memória do Titanic. Lá fora, tem até loja de reparo de barcos, esta Boat Shop da foto abaixo.

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    Historic Properties

    Os prédios estão entre os mais antigos da cidade. A construção começou a ser erguida no fim do século 17. Dei uma voltinha por lá. Tem lojas, restaurantes, lanchonetes e pubs, como mostra a foto ao lado.

    Casino Nova Scotia

    Só passei na porta do cassino, dentro do ônibus que levou nosso grupo para um citytour panorâmico pela cidade. Me conta se ganhou algum lá?

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

  • Museu da imigração, em Halifax

    Imigração é um tema que me fascina. E, se há um país onde esse aspecto é bem presente, ele é o Canadá. O país se formou com os imigrantes, e as cidades estão em constante mutação com a chegada de mais gente de outras partes.

    Canada, Halifax, Nova Scotia, Pier 21, Museu da ImigraçãoO Canadá mantém uma das maiores taxas de imigração per capita do mundo, segundo informação do Citizenship and Immigration Canada. De acordo com o órgão responsável pelo assunto no país, desde 2006, o Canadá recebeu cerca de 250 mil imigrantes por ano.

    Canada, Halifax, Nova Scotia, Pier 21, Museu da ImigraçãoEntão, assim que soube da existência
    de um museu sobre imigração em Halifax, quis ir correndo até lá. A cidade da província da Nova Scotia fica bem na pontinha direita do mapa do Canadá. Conectada ao restante do país por ferrovia, Halifax recebeu muitos imigrantes chegados pelo Oceano Atlântico, especialmente depois da Segunda Guerra.

    O Pier 21, museu canadense de imigração, é muito bem montado, com uma exposição permanente didática e interessante. O prédio, que acolheu imigrantes entre 1928 e 1971, hoje mostra fotos e objetos de época.

    O acervo permanente fica no segundo andar. Logo na entrada, aquelas malonas de antigamente, velhos cartazes e uns bonequinhos lindos representando as famílias imigrantes.

    Canada, Halifax, Nova Scotia, Pier 21, Museu da Imigração
    Canada, Halifax, Nova Scotia, Pier 21, Museu da Imigração Canada, Halifax, Nova Scotia, Pier 21, Museu da Imigração

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    No primeiro painel da exposição (na foto do alto da página), uma representação da viagem empreendida pelos aspirantes a imigrar para o Canadá. O mapa, o mar, as escotilhas. Numa delas, os bonequinhos aparecem de novo, para informar que homens e mulheres viajavam separados nos navios. Em outra, um vídeo mostra como era a vida a bordo, da preparação de pratos a noites com dança.

    Canada, Halifax, Nova Scotia, Pier 21, Museu da ImigraçãoDepois aparece a mesa do oficial de imigração. As pessoas ficavam na fila esperando para ver se seriam aceitas no novo país. Roupas de oficiais da imigração e de enfermeiras que cuidavam dos imigrantes também estão expostos.

    Um navio-cinema passa o filme Oceans of Hope (Oceanos de Esperança, em português) mostrando o sentimento de dor e de expectativa dessas pessoas que deixavam suas casas em busca de uma vida melhor. Dentro do barco azul, há poltronas confortáveis e fones com a opção de áudio em inglês ou francês (o Canadá é bilíngue, lembra?).

    Canada, Halifax, Nova Scotia, Pier 21, Museu da Imigração

    Canada, Halifax, Nova Scotia, Pier 21, Museu da ImigraçãoCurti demais a reprodução de um vagão de trem que existe no museu. As poltronas vermelhas e as cabines com portas prateadas. Em cada uma, há uma televisão. Nela, passa o depoimento de um imigrante. Ah, com a opção de ouvir nas duas línguas oficiais do Canadá.

    Canada, Halifax, Nova Scotia, Pier 21, Museu da Imigração

    Completo

    O site do Pier 21 também é interessante. Traz curiosidades sobre a história da imigração dia a dia. Na área Share (na versão em inglês da página), tem uma área para as pessoas enviarem sua história de imigrante para o Canadá.

    Odeio esse tipo de comparação, afinal cada lugar tem sua graça, só que, na visita ao Pier 21, foi inevitável não pensar em Ellis Island, em Nova York, lugar por onde imigrantes chegavam também convertido em museu. Tem tempo a última vez em que estive lá… mas, considerando o que vi, o Pier 21 é mais completo. Claro, Nova York é Nova York, e tem uma representatividade enorme – além da construção em Ellis Island ser lindíssima. O acervo do Pier 21, no entanto, é mais didático e completo para quem curte o tema.

    VALE SABER

    Site: www.pier21.ca

  • Passeio de 1 dia em Ilhabela, entre a praia e o centro

    Passeio de 1 dia em Ilhabela, entre a praia e o centro

    Ilhabela, São Paulo- Nathalia Molina comoviaja.com.br (9)

    Texto e fotos de Nathalia Molina

    Eu já tinha ido a Ilhabela umas 2 outras vezes, mas nunca tinha dado a sorte de pegar 1 dia inteiro de sol. Por isso, fiquei bem animada ao ver o tempo bom antes de desembarcar na escala do Ibero Grand Mistral, no litoral paulista. Eu fiz um roteiro de 3 noites a convite da Ibero Cruzeiros, com saída de Santos e paradas em Ilhabela (SP) e Ilha Grande (RJ) — leia em minicruzeiro no Grand Mistral.

    Caminhei pelo píer e parei para apreciar o visual da ilha. Depois andei pelo centrinho, antes de decidir que passeio faria em Ilhabela. Entrei em lojinhas de artesanato da vila, comprei uma garrafinha de água para aplacar o calor e voltei ao ponto onde as agências locais se concentram em busca dos viajantes de cruzeiros. Durante a temporada, há uma tenda onde elas estão reunidas, bem na área de desembarque dos navios. Lá os transatlânticos ficam atracados e os passageiros chegam à cidade em barquinhos dos navios.

    Ilhabela, São Paulo, Centro da Ilha- Nathalia Molina comoviaja.com.br (5)Ilhabela, São Paulo- Nathalia Molina comoviaja.com.br (22)Ilhabela, São Paulo, Centro da Ilha- Nathalia Molina comoviaja.com.br (9)

    Ilhabela, São Paulo, Terminal de Passeios- Nathalia Molina comoviaja.com.br (3)O preço dos passeios, pelo que pesquisei, é meio tabelado. Muda apenas de acordo com o roteiro e com o meio de transporte – em veículo 4 x 4 é mais caro do que em van (que depende de um número maior para sair). Eu queria mesmo era ir até a Praia de Castelhanos, do outro lado da ilha, mas os funcionários das agências que ali estavam me informaram que não fazem esse passeio com turistas de cruzeiros para não correr risco de não conseguir voltar – para chegar lá é preciso atravessar o Parque Estadual de Ilhabela, com estradas indicadas para veículos 4 x 4.

    Ilhabela, São Paulo- Nathalia Molina comoviaja.com.br (49)Após minha pesquisa de preços, quando me aproximei de novo do balcão, a funcionária me avisou que eu poderia aproveitar um grupo que estava saindo. Paguei os 45 reais e subi na caminhonete adaptada. Partimos para o sul da ilha, para a Praia do Curral. No caminho, o motorista parou no mirante em frente à Ilha das Cabras.

    Um detalhe: o grupo que estava comigo tinha de embarcar até o meio da tarde porque o navio deles zarpava antes do meu. Com isso, combinaram com o motorista apenas 1 hora para ficarmos na praia. Ou seja, vai aqui uma dica: não conte com a prestatividade alheia, sempre pergunte antes se o grupo a que você vai se juntar tem hora marcada para voltar porque a empresa pode não te avisar isso antes de você comprar o passeio.

    Ilhabela, São Paulo, Praia do Curral- Nathalia Molina comoviaja.com.br (3)

    Tratei de aproveitar, então, a minha hora na Praia do Curral. O motorista tinha indicado o Restaurante Baleia Azul. Dei uma olhada no cardápio, mas segui caminhando pela praia para reconhecer o terreno e também para checar os preços em outros restaurantes. Infelizmente nem sempre as indicações são norteadas pela qualidade – muitas vezes, no Brasil vale só a comissão…

    Ilhabela, São Paulo, Praia do Curral, Camarão, Restaurante Baleia Azul- Nathalia Molina comoviaja.com.br (4)Desta vez, foi pela qualidade mesmo. O Baleia Azul tinha os melhores preços entre os lugares por onde passei e, como pude comprovar depois, um camarão empanado delicioso.

    Ilhabela, São Paulo, Praia do Curral, Camarão, Restaurante Baleia Azul- Nathalia Molina comoviaja.com.br (44)Eu estava sozinha, mas não quis nem saber! Pedi uma garrafa de cerveja (8 reais), que veio beeem gelada (e olha que eu sou exigente quanto à temperatura de cerveja). Também pedi uma porção de camarão empanado (40 reais) para acompanhar. Comi inteirinha, e essas fotos me fazem lembrar que hora gostosa foi aquela na Praia do Curral. Com mergulhos para refrescar, entre um gole e outro camarão. Como a vida pode ser boa, né?

    Ilhabela, São Paulo- Nathalia Molina comoviaja.com.br (46)Dali, voltamos à caminhonete para seguir até a Cachoeira dos Três Tombos. Foi decepcionante porque as pessoas desciam a escadinha, viam o pocinho e voltavam. O grupo com que eu estava não fez diferente. Ainda tentei tomar banho, mas estava bem seco o poço. Pelo que li na internet depois, a cachoeira até é bacana, mas tem de caminhar até os outros 2 tombos (avisam que as pedras são escorregadias). Pode até ser, mas não me animo a voltar lá não. Na próxima vez em Ilhabela, vou à Cachoeira da Toca ou do Gato (neste caso, preciso ir primeiro até Castelhanos).

    Saldo do passeio: valeu pela 1 hora no Curral. Considerando que paguei 45 reais basicamente para ir e voltar da praia, talvez tivesse sido mais vantajoso pagar um táxi? Pelo menos, eu poderia ficar quanto tempo quisesse. Se alguém já fez isso e sabe quanto custa a corrida de táxi do centro à Praia do Curral, por favor deixe o valor nos comentários.

    Ilhabela, São Paulo, Centro da Ilha- Nathalia Molina comoviaja.com.br (10)De volta ao centro, segui olhando artesanato e comprei uns presentinhos no Espaço do Artesão. O bacana de lá é que os artesãos estão ali representados nas prateleiras, com diversos trabalhos. Além de prestigiar o trabalho do artista local, ainda dá para economizar nas lembrancinhas. É possível achar vários itens por até 20 reais. E tem de tudo por lá: brinquedo educativo, caneca, abajur, boneca, barquinho, porta-retrato, descanso de prato…

    Ilhabela, São Paulo, Centro da Ilha, Artesanato- Nathalia Molina comoviaja.com.br (8)Ilhabela, São Paulo, Centro da Ilha, Artesanato- Nathalia Molina comoviaja.com.br (9)

    Adorei meu passeio em Ilhabela. Deixou um gostinho com vontade de voltar.

  • Acqua Mundo: um passeio pelo aquário do Guarujá

    Texto e fotos de Nathalia Molina

    Chegamos ao Acqua Mundo, no Guarujá, num dia chuvoso. O aquário, aliás, é uma ótima pedida para um período de clima ruim no litoral. No escurinho da vida marinha não importa se está sol ou não.

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Meu filho, na época com 2 anos, adorou a ideia de ver peixinhos. Meu marido e eu também, pela oportunidade de mostrar todos aqueles seres que o Joaquim conhecia só pela decoração do quarto dele e pelo filme Procurando Nemo. Mas na hora de passar embaixo do enorme polvo inflável que enfeita a porta do Acqua Mundo (na foto ao lado, única desta página retirada do site oficial), bateu um certo medo no pequeno. Tive de tocar no bichão e mostrar que era de brinquedo e que podia ser divertido atravessar aquele túnel. O polvo de verdade vimos lá dentro.

    Passamos por painéis explicativos, compramos um bilhete familiar e fomos nos aventurar pelo mundo marinho. O caminho é fácil de seguir e largo o bastante para segurar o movimento daquela manhã de um domingo de julho – não sei como ficaria no verão, quando uma penca de gente se transfere para o litoral.

    De corais a pinguins

    A bicharada é variada: tartaruga, jacaré, cobra, tubarão, pinguim, lobo-marinho, polvo e peixe que não acaba mais. O site do Acqua Mundo informa que o lugar tem “49 recintos (água doce, salgada, aquaterrários e terrários) com representações de vários habitats marinhos e terrestres”. É um barato percorrer os aquários que incluem de corais a plantas da Amazônia.

    De acordo com o texto institucional do aquário, “entre invertebrados, peixes de água doce e salgada, aves e mamíferos são 235 espécies, totalizando 8 mil animais em exposição”. Mas não esperem um lugar enorme como esses números e o slogan de “maior aquário da América da Sul” podem fazer parecer. Se você lembrar que o Brasil tem 7.400 km de costa e se já visitou o Oceanário de Lisboa, fica difícil achar uma coisa fantástica… Mas, considerando nossas possibilidades tupiniquins, é um passeio legal para se fazer com crianças – quando se gosta de água, obviamente.

    Uma super sacada do Acqua Mundo é manter um degrau perto dos aquários altos. A criançada consegue ver os bichos com proximidade e autonomia. Os pais agradecem também por não ter de ficar com os pequenos no colo o tempo inteiro.

    Outra parte bacana da visita é que, ao longo do caminho, dá para ver ainda os bichinhos sendo cuidados e, em certos horários, alimentados nos ambientes onde vivem. Os monitores se preocupam em avisar aos visitantes que estão em outras partes do caminho o horário e o lugar da próxima alimentação. Nós vimos os pinguins almoçando. O Joaquim adorou, nós também.

    Mergulho com tubarões

    Àqueles que desejam, literalmente, fazer uma imersão na vida marinha, o Acqua Mundo oferece mergulho com tubarões e raias na companhia de um instrutor certificado. Não precisa ter experiência, basta coragem para entrar em um tanque com 4 metros de profundidade e 800 mil litros de água e poder fazer algo que mergulhadores profissionais são proibidos: tocar no animais.

    Alguns tanques tem um nicho para a pessoa “entrar no aquário”. Ela se agacha e, dentro de uma caixa transparente, tem a sensação de estar entre os bichos. Em cada habitat, painéis explicam características e hábitos das espécies predominantes naquele espaço. No fim do passeio, estão tanques onde o visitante pode tocar em ouriços. Tudo organizado, com monitor perto. Terminamos o passeio no navio pirata, que faz a festa dos pequenininhos.

     

    VALE SABER

    Endereço: Avenida Miguel Estéfano, 2.001, Praia da Enseada, Guarujá

    Funcionamento: Em geral abre das 10 às 18 horas, mas o horário pode ser estendido. Está disponível para consulta por mês, dia a dia, no site oficial

    Preço: Nós compramos um bilhete familiar para 2 adultos + 1 criança, que rende um descontinho. Sai por R$ 80. Por adulto, a entrada custa R$ 36; para criança de 2 a 12 anos, R$ 24. Outras opções de bilhete familiar: 2 adultos + 2 crianças a R$ 100; 2 adultos + 3 crianças a R$ 120; 2 adultos + 4 crianças a R$ 140

    Alimentação A lanchonete serve para tomar uma água ou para comer algo rápido. Também há sorveteria e loja de doces

    Compras: Achei a lojinha da entrada meio mirrada, com o espaço pequeno fica difícil ter ideia das opções. Dentro do Acqua Mundo, no fim do passeio, há a mesma loja da entrada, mas num espaço maior. Lá dá para fuçar melhor e descolar uns presentinhos. Na entrada, há ainda lugar para fazer tatuagem temporária e para comprar montagens fotográficas de pessoas com os bichos do aquário – eu acho meio bizarro, mas certamente tem quem goste, ou não existiria a opção ali

    Dicas: Os monitores pelo aquário avisam se você estiver lá na hora da alimentação de animais. Mas, para saber o horário certo, acesse o site do Acqua Mundo.

    O mergulho com tubarões e raias é permitido apenas para quem tem acima de 8 anos. Custa R$ 300 para iniciantes; R$ 250 para mergulhadores certificados, mediante apresentação de credencial. Ocorre de domingo a sexta, às 13 horas, e aos sábados e feriados, às 13 horas e às 19 horas

    Site: acquamundo.com.br

    Reserve seu hotel no Guarujá pelo Booking.com.

  • Cidade das Abelhas: diversão perto de São Paulo

    Cidade das Abelhas: diversão perto de São Paulo

    Fotos: Nathalia Molina
    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quando eu ouvia falar em Cidade das Abelhas, imaginava um passeio exagerado em ciência, beirando a chatice, para ser bem sincera. Tinha medo também que meu filho não gostasse. Ele só tem 3 anos e o mundo das abelhas podia ser um pouco demais. Mas aquela ideia ficou martelando como uma opção de passeio perto de São Paulo, que ainda dava para juntar com um restaurante em Embu, uma cidadezinha simpática. Se fosse uma furada, valia o almoço/jantar fora da capital.

    Meu filho trocou de colégio no meio do ano e, neste novo, existe um sistema de empréstimo semanal de livros. O 1º exemplar que ele trouxe para casa? A Abelha Aninha. Aninha é como o Joaquim carinhosamente chama sua melhor amiga na escola anterior, Ana Carolina. Resolvi, então, convidar os pais da Aninha e sua pequena para nos acompanharem nessa incursão ao doce mel.

    Estava naquele chove-não-chove a semana toda, e o programa ficou meio a confirmar. Mas o sábado amanheceu com sol. Botamos o carro na estrada. Adoro esses passeios sem muito preparativo, geralmente dão em boa coisa.

    Não foi o que pensamos quando nos demos conta de que havíamos esquecido o dinheiro em casa e o pedágio não aceita cartão. É possível ir para lá pela Raposo Tavares, mas quisemos experimentar o caminho pelo Rodoanel. Passado o constrangimento, seguimos viagem. A entrada de Embu fica logo na saída após o pedágio.

    Esqueça o GPS; siga as dicas abaixo

    Para ir à Cidade das Abelhas, segue-se pela rua principal de Embu. São poucas placas da atração, que aparecem uma vez ou outra. É só seguir o caminho para o Estádio Municipal, conforme recomendado no site da Cidade das Abelhas. Nada que confunda. Confusão mesmo só aconteceu depois que saímos da rua principal. Na rotatória, você vai virar à direita e subir. Tem de passar embaixo de um viaduto. Ali a indicação de Estádio Municipal é para direita. Faça o contrário e pegue à esquerda a Estrada da Ressaca.

    Em torno de 7 km depois (sendo uns 2 km de terra nada dramáticos), você vai ver a entrada da Cidade das Abelhas à direita. Uma ruazinha leva ao estacionamento. Com plaquinhas em várias línguas, as abelhinhas dão boas-vindas. A partir daí, prepare-se: é abelha para todo lado. Na sinalização do banheiro, nas placas espalhadas pelo jardim, no pula-pula com escorrega para os pequeninos e, claro, abelhas de verdade!

    Aula de Ciência na natureza

    Parece exagero e daria para enjoar de tão doce, não fosse por um detalhe: o espaço aberto. As coisas ficam espalhadas, e a informação científica é passada ali no meio da natureza, sem que a criançada (ou a gente) se dê conta claramente de que está aprendendo. Seria lindo se a escola funcionasse assim, né?

    Painéis explicativos e um diminuto museu convivem bem com escorregas e balanços — em São Paulo, dizem balança (da série ‘coisas com que nunca vou me acostumar’…). A combinação de ciência com diversão dá num gostoso passeio para se fazer com criança, com bom preço e muita área ao ar livre para a meninada gastar energia.

    Escorregador, pula-pula, arvorismo…

    Essa, aliás, foi a nossa grande surpresa: a quantidade de atrações recreativas. Passada a entrada – onde ficam aqueles painéis para a criançada pôr o rosto e sair na foto de abelhinha ou de apicultor, como meu filhote na foto do início do texto –, a subida no terreno é acompanhada à direita por 2 escorregadores  tubulares e ondulados (um deles bem comprido).

    Lá em cima, a garotada encontra cama-elástica (até 7 anos), uma abelha gigante para passear dentro dela e entender o funcionamento do corpo da bichinha.

    Depois que estivemos lá, eles inauguraram o LaBEErinto, atração que ensina as crianças sobre a construção dos favos nas colmeias. Um emaranhado de caminhos que parece ser tão divertido quanto o trocadilho que batiza esse brinquedo.

     

    O Joaquim se esbaldou nas trilhas aéreas envoltas por rede (Arbelhismo), que terminam em escorregas (indicado a partir de 3 anos).

    Faz zzzuummmm

    No alto do terreno há casinhas. A que está à esquerda é para a meninada brincar de abrir e fechar janelas e sair de lá escorregando.

    À direita estão as casinhas de ‘aula de ciência’. Na primeira, o cômodo escuro apresenta a representação de uma colmeia gigante, com uma plaquinha explicando que abelha é de que tipo, de acordo com o número que está colado nela. O som ambiente reproduz o zzzuummmm característico das abelhas juntas.

    Na casinha do meio, uma portinha de madeira esconde um enxame com uma parede de vidro. Para terminar, uma exposição sobre o trabalho do apicultor na última casinha — naturalmente, a que menos interessou ao meu filhote; acho que vale mais para os maiores.

    Depois de ver tudo isso, fomos conhecer a trilha. Nada radical. Em tempos de ecoturismo, a palavra ‘trilha’ pode passar uma ideia de esforço, mas ela está mais para caminho na natureza. Até sugeri a moça da lojinha que botasse uma placa avisando que é curtinha (nem 500 metros, arrisco dizer) e bem fácil. Pelo caminho, bonecos de anõezinhos passam mensagens ecológicas. No fundo do terreno da Cidade das Abelhas, ainda há campo de futebol e quadra de tênis.

    Ali naquela brincadeira de um sábado de sol, o Joaquim memorizou várias informações e, vira e mexe, sai com uma, como essa brincadeirinha aí ao lado. Mas o programa não foi só aula de ciência, meu medo inicial. Ele se divertiu muito. Correu, escorregou, pulou. Não foi à toa que, durante um tempo, o pedido em casa virou recorrente: ‘Mamãe, quero ir de novo na cidade das belhas’.

    VALE SABER

    Endereço: Estrada da Ressaca, km 7, Embu das Artes, SP

    Funcionamento: Das 8h30 às 17 horas, de terça a domingo (inclusive feriados)

    Preço: R$ 25 — menores de 3 e maiores de 60 anos não pagam. Pode-se pagar com cartão de crédito. O estacionamento é grátis.

    Alimentação: A lanchonete é bem básica, mas fica num lugar delicioso, cercado de plantas.

    Compras: Passamos na lojinha para levar mel de eucalipto e na lanchonete para faturar uma cerveja produzida com mel – a Appia, produzida pela Colorado de Campinas

    Dicas: O ideal é chegar de manhã à Cidade das Abelhas. Assim, a criançada toma café em casa, come um lanchinho por lá e pode fazer um almoço mais tarde com a família toda em Embu. Como não há monitor, a visita é feita seguindo a sinalização. O terreno é acidentado e não há acesso para cadeira de rodas nem carrinhos de bebê.

    Site: cidadedasabelhas.com.br

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