Tag: Ontario

  • Festival enfeita Ottawa com 1 milhão de tulipas

    Festival enfeita Ottawa com 1 milhão de tulipas

    Festival em Ottawa exibe 1 milhão de tulipas na capital do Canadá e na vizinha Gatineau. Tem ainda arte e atividades para crianças. Visitas guiadas e passeios de barco também estão disponíveis durante o evento na capital do Canadá

    ATUALIZADO EM 21 DE ABRIL DE 2018

    Um presente dos holandeses para os canadenses marcou o início da tradição das tulipas em Ottawa, a capital do Canadá. A cidade comemora neste ano a 66ª edição de seu Festival Canadense das Tulipas. A programação da edição de 2018 tem como tema A World of Tulips ou Un Monde des Tulipes (em francês), ou seja, Um Mundo de Tulipas.

    O evento é realizado em 4 pontos, com mais de 1 milhão de tulipas. O festival de tulipas atrai cerca de 650.000 pessoas todo ano a Ottawa e à vizinha Gatineau, cidade já na província francesa de Quebéc, na margem oposta do Ottawa River.

    TULIPAS DIANTE DO PARLAMENTO EM OTTAWA – Foto: Ottawa Tourism/Divulgação
    FLOR-SÍMBOLO DO ANIVERSÁRIO DE 150 ANOS DO CANADÁ –
    Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação

    A flor-símbolo da edição de 2018 é uma tulipa amarela, batizada de World Friendship Tulip (Tulipa Mundial da Amizade). Em outubro do ano passado, 35.000 tulipas amarelas foram plantadas pelos participantes de 34 países que estiveram na capital do Canadá para o 7th World Tulip Summit, encontro mundial sobre essas flores.

    Em 2017, para marcar os 150 anos do Canadá, uma tulipa com as cores da bandeira do país (vermelho e branco) foi escolhida como símbolo do festival. O aniversário do país é comemorado no Dia do Canadá (Canada Day), em 1º de julho.

     

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    Onde ver as tulipas em Ottawa

    A experiência de ver os jardins pode ser vivida no Commissioners Park, onde os canteiros com 250.000 mudas se esparramam por 1 km, perto do Dow’s Lake. Nessa área do festival, é possível apreciar e aprender mais sobre essas flores em caminhadas por conta própria e em tours guiados. Sobre esse lago, o céu se ilumina em fogos de artifício no domingo dia 20, anterior ao Victoria Day (feriado do Canadá celebrado na segunda-feira antes de 25 de maio — em 2018, o dia 21).

    JARDINS DO COMMISSIONER’S PARK – Foto: Ottawa Tourism/Divulgação

    No Lansdowne Park, há exposições e atrações para a família. Além das tulipas de verdade, é possível ver obras de artes inspiradas nas flores e comprar trabalhos artísticos com essa temática. Ainda dentro do clima, são realizadas atividades específicas para crianças, na Tulip Family Fun Zone. Em 2018, um dos destaques é o tapete turco feito com 50.000 tulipas.

    FLORES INSPIRAM A ARTE – Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação

    Uma novidade em 2017 que se mantém neste ano é a parte urbana do festival, com tulipas inspirando decoração e eventos no mercado histórico da cidade, ByWard Market. Em 2018, a artista Monique Martin, da cidade de Saskatoon (na província de Saskatchewan, no centro do Canadá) monta instalações nessa região da cidade.

    FESTA PARA A PRIMAVERA NA CAPITAL DO CANADÁ – Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação

     

    Flores na capital do Canadá e na francesa Gatineau

    Não custa lembrar que são duas línguas oficiais no Canadá: inglês e francês. Você vai ouvir falar no evento na capital do país tanto como Canada Tulip Festival quanto como Festival Canadien des Tulipes. A cidade de Gatineau, em Quebéc, tem alguns de seus jardins incluídos no roteiro pela Garden Promenade, outro espaço do evento.

    A rota inclui 40 jardins nas 2 cidades e passa pela residência do governador e pelo Parlamento do Canadá. De maio a agosto, toda quarta ao meio-dia, tem aula de ioga diante do Parlamento, com centenas de participantes.

    TULIPAS NA GARDEN PROMENADE – Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação 

    De 29 de abril a 28 de maio, quem gosta de gastronomia pode participar do jantar Soriée, ao ar livre, ao longo do Rideau Canal. Em 3 horários (às 17, 19 e 21 horas), os participantes podem desfrutar de uma refeição com 4 pratos, harmonizados com vinho e champanhe.

    VALE SABER

    Quando: Em 2018, de 11 a 21 de maio

    Site: tulipfestival.ca


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  • Capital do Canadá? Toronto é lembrada, mas Ottawa é a resposta

    Capital do Canadá? Toronto é lembrada, mas Ottawa é a resposta

    Qual é a capital do Canadá? Essa pergunta do milhão já derrubou igual número de pessoas ao menos uma vez na vida. Responder que a capital do Canadá é Toronto ou Montréal talvez seja a aposta mais frequente. Isso porque as 2 são as maiores cidades do país, respectivamente, da parte inglesa e francesa do país. A resposta certa, no entanto, é Ottawa.

    Localizada em Ontario, a mesma província onde está Toronto, a capital do Canadá assumiu esse posto em 1857, por decisão da Rainha Vitória. A escolha da monarca levou em conta a rivalidade entre franceses e ingleses.

    História do país dividido entre ingleses e franceses

    No passado, Toronto e Montréal tiveram status de capital, especialmente depois da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), conflito entre França e Inglaterra. Vitoriosos, os ingleses obtiveram, então, o controle dos territórios franco-canadenses, graças ao Tratado de Paris. Assinado em 1763, o documento resultou na divisão da colônia de Québec em 2 partes.

    A região do Alto Canadá (onde hoje fica a província de Ontario) tinha predomínio inglês e era protestante, enquanto o Baixo Canadá (na atual província de Quebec, onde está Montréal) mantinha maioria francesa e católica. As províncias se uniram novamente em 1840. Antes de Ottawa ser a capital do Canadá, durante 17 anos, as cidades de Kingston, Toronto, Québec e Montréal serviram de capitais temporárias.

    Posição estratégica entre Toronto e Montréal

    Do ponto de vista estratégico, Ottawa era uma cidade mais distante dos Estados Unidos, já que o país invadiu o Canadá em 1812, sendo expulso 2 anos depois. E, como dissemos lá no início, a decisão da rainha levou em conta o possível aumento de tensão entre ingleses e franceses caso ela optasse por Montréal ou por Toronto. 

    Geograficamente, Ottawa está localizada quase entre as 2 maiores cidades do Canadá inglês e francês. e separada por uma curta travessia de rio de da fronteira com a francófona Québec. É possível fazer uma excursão de 1 dia para Ottawa saindo de Montréal, por exemplo.

    Por concentrar os principais prédios da administração pública de todo o país, Ottawa é uma das poucas cidades realmente bilíngues do Canadá. Ou seja, lá é possível encontrar gente que fale tanto o inglês quanto o francês. Os 2 idiomas são tidos como língua oficial do Canadá – obtenha mais informações gerais sobre o país em tudo sobre o Canadá.

    Pontos turísticos de Ottawa

    Parliament Hill, sede do governo canadense, é o principal dos pontos turísticos de Ottawa. Diante do edifício histórico, são celebradas muitas datas nacionais – por exemplo, o Victoria Day (boas vindas à temporada de calor) e o Dia do Canadá (1º de julho) –, além de ser um lugar importante durante eventos como o Festival de Tulipas. A cidade também é bem conhecida pelos bons museus. Tem 7 das 9 instituições existentes no país; destaque para a National Gallery of Canada, o Canada Science and Technology Museum, o Canadian Museum of Nature e o Canadian War Museum (garanta o ingresso).

    Museu em Ottawa: National Gallery of Canada – Foto: Canadian Tourism Commission/Divulgação

    Outra atração local é o passeio de barco pelo Ottawa River, rio que separa a cidade da vizinha Gatineau. Existem diversas atividades relacionadas ao rio, de tirolesa a tour a pé.

    Rideau Canal congelado: pista de patinação de 7,8 km – Foto: Ottawa Tourism/Divulgação

    É o Rideau Canal, no entanto, que cativa de cara os visitantes, tanto no verão quanto no inverno. No período de tempo quente, os visitantes podem caminhar ou alugar bicicletas para pedalar ao longo da margem do canal, declarado Patrimônio Mundial pela Unesco em 2007. Os fãs de pedal podem participar de um tour turístico de bicicleta, que leva a mais partes de Ottawa e de Gatineau. Quando a neve toma conta do cenário, a água do Rideau congela e ele se transforma numa extensa pista de patinação. É possível percorrer o trecho de 7,8 km que se estende de Downtown à Carleton University.

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  • Revista Viagem e Turismo: minhas dicas sobre o Canadá

    Revista Viagem e Turismo: minhas dicas sobre o Canadá

    Minhas dicas do Canadá saíram publicadas na revista Viagem & Turismo, na edição de janeiro de 2014.

    A publicação tem uma seção chamada Favoritos, na qual cada pessoa destaca um assunto numa página. Falei sobre destinos canadenses de costa a costa: Vancouver, Montanhas Rochosas, Toronto, Montréal e Bay of Fundy.

    Para quem não conseguiu ver a revista, está aqui a reprodução da página com as minhas dicas do Canadá.

    Dicas do Canadá, Nathalia Molina, @ComoViaja, Revista Viagem e Turismo

  • Dia do Canadá: feriado em 1º de julho com festa nas cidades

    Dia do Canadá: feriado em 1º de julho com festa nas cidades

    ATUALIZADO EM 30 DE JUNHO DE 2019

    Uma grande festa sempre rola no Canadá nem 1 de julho. Todo ano o Dia do Canadá (Canada Day), que festeja o aniversário do país em 1º de julho, é ‘O’ feriado nacional. Com muitos fogos em várias cidades de todas as províncias. Há ainda desfiles e barraquinhas nas ruas. A programação é variada, pode ter espetáculos, shows… Vale pesquisar em cada destino o que está previsto para a data a cada ano. O patriotismo aflora, e as cores e a folha da bandeira do Canadá tomam as ruas.

    Como capital do Canadá, Ottawa, é dona da principal festa do país, com fogos estourando diante do Parlamento. Depois dela, Vancouver (situada no Pacífico, na província de British Columbia) organiza a maior comemoração do país. É realizada no Canada Place, ponto turístico e centro de convenções com uma extensa varanda no Harbourfront para acomodar o público. É feriado nacional também em Toronto (localizada em Ontario, como Ottawa) e em Montréal e Québec, ambas as cidades no lado francês do país, a província de Québec.

    Lembre-se de verificar se você precisa de visto canadense antes de marcar sua viagem. Em vigor desde maio de 2017, a eTA Canada — Electronic Travel Authorization, eTA, sigla em inglês para Autorização Eletrônica de Viagem — permite que brasileiros viajem com esse documento, mais rápido e mais barato. Veja, então, se você pode pedir uma eTA Canada ou se deve solicitar o visto canadense.

    Em Vancouver, o Canada Place festeja o Dia do Canadá – Foto: Canadian Tourism Commision/Divulgação

    Guia Vancouver: dicas de viagem à cidade no Canadá

    Canada Day e a história do aniversário do país

    Por que 1º de julho? Foi nesse dia que o Canadá foi criado em 1867, com a assinatura do Ato Constitucional, em Charlottetown, pequena cidade na atual província de Prince Edward Island. O processo reuniu os colonos da área no leste do território, que atualmente corresponde às seguintes províncias canadenses: Ontario, Quebec, New Brunswick e Nova Scotia.

    O Canada Day festeja, então, o nascimento do país. Não é o dia em que o país foi descoberto, como nós contamos os anos do Brasil a partir da data em que os portugueses chegaram aqui. Lá, em 1º de julho houve de fato a formação do país, com a junção das colônias na região.

    Fogos na capital do Canadá, Ottawa, na comemoração do Canada Day – Fotos: Canadian Tourism Commision/Divulgação

    Fête du Canada, nome francês e Dia da Mudança

    Em francês, a data comemorativa se chama Fête du Canada. Tem uma curiosidade sobre a província de Québec nesse feriado nacional: 1º de julho é também o Dia da Mudança. Ou seja, todo mundo se muda ao mesmo tempo.

    O contrato de aluguel ou de compra é assinado antes, mas a pessoa só se muda em 1º de julho. Minha irmã, que mora lá na província francesa, conta que é comum ver todo mundo carregando as coisas pelas ruas. Engraçado de imaginar, né?

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  • #ExploreCanada Blogger Train: viagem de blogueiros

    #ExploreCanada Blogger Train: viagem de blogueiros

    Hoje embarco para o Canadá para o TBEX, encontro mundial de blogueiros que será realizado em Toronto, nos dias 1 e 2 de junho. Antes do evento, eu faço um tour a convite da VIA Rail, empresa de trens do Canadá.

    Estou entre os 28 blogueiros de várias partes do mundo convidados pela companhia para fazer diferentes rotas pelo país — estes pintadinhos no mapa.

     Canadá, VIA Rail - Roteiros de Trem dos Blogueiros

    Em 2010, eu fiz o roteiro de Toronto a Vancouver (desenhado à esquerda no mapa acima). Foi uma viagem incrível a bordo do The Canadian, trem emblemático que corta o país durante 4 dias — leia a reportagem que escrevi para o Estadão sobre essa experiência.

    Desta vez, vou para o leste do Canadá. Estou superempolgada para conhecer Halifax e Moncton. Nunca estive nas províncias de Nova Scotia e New Brunswick, onde as cidades estão localizadas respectivamente. Também vou adorar voltar a Montréal e a Toronto, para explorar outros aspectos das duas e, de quebra, rever família e amigos.

    Você pode acompanhar a minha aventura de trem pelo Canadá por #explorecanada ou #exploreocanada. Ou ainda: seguir @ComoViaja no twitter e no instagram ou curtir a página do Como Viaja! no facebook.

    Ainda: meu vídeo de apresentação do Blogger Train, fotos e vídeos da viagem

    Para ler todos os meus textos sobre o Canadá, acesse a área do blog específica sobre o país: Como Viaja! no Canadá

  • Canadá: 3 roteiros de trem

    Na rota do trem The Canadian, o trem sai de Toronto às terças, às quintas e aos sábados. De Vancouver, as partidas são às terças, às sextas e aos domingos. Mas não é preciso cruzar o país nem gastar a partir de 1.900 dólares canadenses, por pessoa em cabine dupla, para viajar de trem no Canadá — preço de outubro de 2010, quando foi publicada minha reportagem sobre a viagem que fiz atravessando o país, de Toronto a Vancouver. Há roteiros menores, a maioria pela VIA Rail (viarail.ca), que detém 90% das rotas de passageiros no país. São 12.500 quilômetros de trilhos percorridos por 503 trens a cada semana.

    Trem Toronto-Vancouver, Canada
    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    1> TORONTO E MONTRÉAL

    Dos 503 trens da VIA Rail que circulam por semana, 420 são usados no Corridor, como o nome indica, um corredor no mapa que inclui as maiores cidades das Províncias de Ontário e Quebec. Entre as rotas disponíveis está a conexão entre as duas metrópoles canadenses, Toronto e Montreal. O percurso entre elas, com duração de cerca de cinco horas e meia, está disponível em seis frequências diárias em ambos os sentidos. A dupla também se liga pelos trilhos à capital do país, Ottawa, numa viagem que leva em torno de quatro horas e meia a partir de Toronto e aproximadamente duas horas saindo de Montreal.

    2 > NIAGARA FALLS

    Um bom passeio para quem visita Toronto é pegar o trem para Niagara Falls. Curtinho, o caminho até a cidade das famosas cataratas leva em torno de duas horas. A VIA Rail oferece duas saídas diárias em direção a Niagara e três para o retorno a Toronto. Se você dispõe de mais tempo, fique por lá. Além de ver as quedas d”água, a rota do vinho em Ontário inclui diversas vinícolas na região, que realiza festivais sobre o tema ao longo do ano. O próximo, de 14 a 30 de janeiro, é centrado no icewine, vinho feito com uvas congeladas.

    3 > ROCHOSAS COM LUXO

    Quem busca requinte pode fazer um dos roteiros da Rocky Mountaineer. A travessia das Rochosas (Vancouver-Banff), em vagões de vidro, dura dois dias. À noite, os passageiros são levados para um hotel. O trem funciona de abril a outubro. Em 2011, a classe GoldLeaf, com refeições e bebidas, custará a partir de 1.589 dólares canadenses por pessoa (em reservas para dois). Inclui uma noite em hotel e dois almoços. A RedLeaf, mais simples, sai desde 789 dólares canadenses.

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    Este texto foi publicado no caderno Viagem do jornal Estado de S.Paulo, dentro da reportagem de capa com o título Epopeia Canadense (edição de outubro de 2010).

    Os outros textos dessa reportagem são: Canadá: a viagem de trem de Toronto a VancouverComo é a rotina no The CanadianVancouver: roteiro na cidade, Toronto e Montréal: as duas grandes, Toronto e Montréal: Museu do Hóquei e Parque Olímpico, Québec: roteiro na cidade


     

  • Toronto e Montréal: Museu do Hóquei e Parque Olímpico

    Toronto e Montréal: Museu do Hóquei e Parque Olímpico

    Canadá, Toronto - Nathalia Molina @ComoViaja

    ESTE TEXTO FOI PUBLICADO NO CADERNO VIAGEM, DO JORNAL ESTADO DE S. PAULO, COMO PARTE DA REPORTAGEM DE CAPA COM O TÍTULO ‘EPOPEIA CANADENSE’ — edição de outubro de 2010

    Texto e fotos de Nathalia Molina

    Canadá, Toronto - Nathalia Molina @ComoViajaO hóquei e a Olimpíada de 1976: dois clássicos que movem paixões em Toronto e Montréal. Mesmo quem não entende nada do esporte mais popular do país se diverte na visita ao Hockey Hall of Fame, em Toronto. À mostra, os maiores times da América do Norte, uniformes atuais e vintage, além de medalhas e troféus.

    Canadá, Toronto - Nathalia Molina @ComoViajaUma sala expõe em vídeo, com orgulho, a vitória do Canadá sobre os Estados Unidos na Olimpíada de Inverno deste ano, em Vancouver. Arrisque dar suas tacadas na área interativa do museu, um barato. Quem sabe dá uma sorte de principiante e consegue enganar o goleiro do telão? O gol tem até vibração da torcida e replay do lance.

    Em Montréal, tour guiados no Parc Olympique mostram as instalações e contam a história dos jogos realizados na cidade em 1976. Suba na torre inclinada, a 165 metros do chão, para ter uma panorâmica da cidade.

    Leia mais sobre Canadá

    Canadá, Montréal - Nathalia Molina @ComoViaja

  • Path Toronto, cidade subterrânea: mapa e dicas do que fazer

    Path Toronto, cidade subterrânea: mapa e dicas do que fazer

    O Path Toronto, cidade subterrânea em Downtown, é uma das atrações mais citadas por brasileiros quando comento que já estive na metrópole canadense — a outra é a CN Tower, um dos principais pontos turísticos do Canadá, ao lado das Cataratas do Niágara. Normal, afinal, a gente fica mesmo fascinado em pensar que uma cidade foi construída embaixo da terra, com lojas, estações de metrô e até mapa para a gente se situar nela, com entradas a partir da superfície.

    Parece uma ideia maluca para quem vive num país tropical como o nosso, mas o Path Toronto tem lógica. Entre um lugar e outro, se estica em corredores de lojas, lanchonetes e restaurantes. Os túneis chegam ainda a pontos turísticos e áreas de lazer e negócios, percorrendo o centro da maior cidade do Canadá.

    É mais do que útil no inverno em Toronto (Canadá), quando a neve gela as ruas, e também no verão do Canadá, época em que a umidade na metrópole pode incomodar quem não é muito chegado a esse estilo colante de calor. O mesmo raciocínio sobre o clima vale para o Resó, cidade subterrânea de Montréal, no Canadá francês.

    Como é o Path Toronto: mapa, entradas, metrô e história

    A história do Path de Toronto começou em Downtown, em 1900, quando a rede canadense T. Eaton’s Co. construiu túneis para ligar sua principal loja, na esquina da Yonge Street com a Queen Street, ao seu anexo de promoções. Atualmente, de acordo com a prefeitura da cidade, há 125 entradas para o Path de Toronto e cerca de 60 pontos em que você tem de decidir para que lado ir. Desde que estive no Canadá pela primeira vez, em 2010, a sinalização melhorou muito – a mais recente atualização ocorreu em 2018.

    Na minha visita de estreia, me perdi à beça. Me diverti, então, vendo lojas e aquela cidade que se movimenta embaixo da terra. Essa, aliás, é uma dica essencial para andar no Path: não se preocupe com a possibilidade de se perder. Para quem é visitante, isso é quase inevitável. E nada incômodo, já que sempre há o que ver lá e a todo momento você encontra um acesso da superfície.

    Os 30 km de extensão do Path levaram à sua inclusão no Guinness World Records como o maior complexo subterrâneo de compras do mundo. A rede de caminhos liga pelo menos 50 edifícios, além de 2 lojas de departamento e 8 hotéis — veja onde ficar em Toronto, com sugestões divididas por bairros ou busque no mapa abaixo.

    Entre as estações de metrô que fazem parte do Path Toronto está a Union Station, terminal central da cidade, onde embarcam e desembarcam passageiros do UP Express (trem para o aeroporto de Toronto) e de rotas da Via Rail (empresa ferroviária do Canadá), como a percorrida viagem que eu fiz no The Canadian, trem de Toronto a Vancouver.

    A letrinhas de Path são vistas nas entradas para a cidade subterrânea e ao lado dos botões de alguns elevadores de prédios conectados. Quando estiver caminhando pelos trajetos da rede, observe o nome escrito sob a palavra Path nas placas; ele mostra embaixo de que rua você está.

    Também são úteis as setas coloridas no teto indicando as direções: N (norte em azul), S (sul em vermelho), E (leste em amarelo) e W (oeste em laranja). Esses tons aparecem ainda nas placas que informam em que prédio você se encontra e para qual vai se dirigir se seguir aquela seta com a cor da direção correspondente.

    O que fazer na cidade subterrânea: lojas e pontos turísticos

    Os números mostram que saber o que fazer no Path Toronto definitivamente não é um problema: numa área total de cerca de 345.000 m², são em torno de 1.200 pontos comerciais, entre lojas, restaurantes e prestadores de serviço. Anualmente, tudo isso gera vendas de cerca de 1,7 bilhão de dólares canadenses, e nós, brasileiros, certamente colaboramos com a nossa parte.

    É quase impossível passar por vitrines, quiosques e farmácias sem voltar às ruas com alguma sacola de compra. O Toronto Eaton Centre, principal shopping da cidade, é um dos pontos ligados pelo Path. Lá estão marcas como Nordstorm, Swarovski, Apple, Guess e Fossil. Na mesma região, ficam o 10 Dundas East e o Atrium on Bay, também boas opções para quem quer fazer compras em Toronto ou busca restaurantes de Toronto.

    Sinalização do Path, na chegada à estação central Union Station
    Sinalização do Path, na chegada à Union Station

    Por baixo da terra, é possível caminhar da região do Lake Ontario, ao sul, até a frenética Dunda-Yonge Square, praça onde estão aqueles prédios iluminados que lembram a Times Square de Nova York. Ou de leste a oeste, do Financial District, concentração de arranha-céus espelhados, até o Entertainment District, que reúne teatro, cinema e vida noturna. É o bairro do Tiff Bell Lightbox, sede do Festival de Cinema de Toronto, e da sala de concertos Roy Thomson Hall.

    Entre os pontos turísticos que podem ser acessados pelo Path estão a CN Tower, o Ripley’s Aquarium of Canada e o Hockey Hall of Fame. Esse museu sobre o esporte nacional do Canadá, o hóquei, fica dentro do Brookfield Place, uma das entradas do Path Toronto.

    O prédio também é o endereço da Allen Lambert Galleria, galeria cujo teto foi projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Pelos túneis do Path Toronto também se chega à ScotiaBank Arena (antigo Air Canada Centre) e ao complexo esportivo Rogers Centre.

  • Destino: Canadá, mãe em 1ª viagem

    Destino: Canadá, mãe em 1ª viagem

    A primeira viagem sozinha depois de ser mãe a gente nunca esquece. E o destino também não. Há um ano eu voltava do Canadá, onde cobri a Go Media, feira de turismo do país. Era para mim uma retomada profissional com força total. Quem me conhece sabe que trabalhei 10 anos no Grupo Estado e há 3 anos pedi demissão para ser frila. Minha ideia era ter mais tempo para viver. E viver incluía várias coisas simples e essenciais, viver incluía ter um filho. Engravidar e ter tempo para viver a gravidez. Ter meu filho e viver a maternidade.

    Eu vivi. Até os 6 meses do meu filho, não conseguia me imaginar fazendo outra coisa que não fosse ser mãe. Quando me ocorriam pautas relacionadas a bebês, eu pensava ‘tomara que alguém faça, eu adoraria ler sobre isso’. Me ofereceram guia para editar, pautas para tocar, mas eu não tinha vontade de nada daquilo. A natureza é tão doida que, conforme meu filho se aproximou do 1º aniversário e foi ficando mais independente, eu fui sentindo falta de existir de outra maneira também.

    Comecei, então, a fazer alguns frilas. E aí surgiu o Canadá. Surgiu mesmo porque, até então, o Canadá não me causava nenhuma palpitação. Mesmo trabalhando em turismo, nunca tive grande expectativa em relação ao país. Pois foi uma linda surpresa. A paisagem, as cidades, as pessoas, as comidinhas.

    Vancouver, a bela canadense no Pacífico

    Barcos em Vancouver, num dos muitos cenários bonitos na cidade canadense

    Me apaixonei por Vancouver. Dizem que por lá chove muito, mas eu peguei um sol absurdo. Que cidade alto-astral! O lindo visual do Stanley Park, os táxis aquáticos. Depois de dias cruzando o Canadá de trem, que bom sentir a vida ao ar livre, e isso eles aproveitam ali. Quanta bicicleta, gente andando. Foi uma experiência complementar à viagem em que atravessei as impressionantes Montanhas Rochosas, após passar pelas pradarias canadenses. Durante o trajeto, não vi nenhum alce infelizmente. Mas o simpático bichinho é um símbolo nacional e sua figura está em tudo, até em bala de xarope de maple! Não pude deixar de comprar para o meu filho em Vancouver uma mochilinha com um alce de pelúcia pendurado.

    Cheguei à cidade louca para falar com meu menininho. O trem não tinha wifi. Nas estações em que eles informavam que tinha internet, eu descia a hora que fosse. Numa parada saí da cabine às 5 da manhã com o computador na mão para tentar uma conexão, em vão.  Em 3,5 dias, de Toronto a Vancouver, consegui internet apenas rapidamente na estação de Winnipeg. O cenário visto de trem foi incrível, e as companhias, maravilhosas, mas, para uma mãe que viajava pela primeira vez sozinha, foi algo duro de segurar.

    Toronto, a maior cidade do Canadá em geral

    CN Tower, entre outros pontos turísticos de Toronto

    Toronto é uma grande pequena cidade, surpreendente. Cosmopolita com jeito de miúda. Com ótimos museus como o Royal Ontario Museum e sua coleção de dinossauros. No mega shopping Eaton Centre, comprei um Mickey e um Ursinho Pooh para meu filho na loja da Disney. Bem coisa de mãe em primeira viagem, praticamente tudo o que trouxe foi para o meu filho. E olha que não sou das mais consumistas. Mas, em Toronto, também não resisti a ideia de ver meu garotinho no fofo pijama com as folhas do Canadá que vi na lojinha da CN Tower, outro passeio bacana para ver a cidade de até 447 metros de altura.

    Praticamente fiz o Canadá de ponta a ponta. Se você não for cruzar o país, uma boa ideia é dividir a viagem em duas. A oeste, Vancouver e as Rochosas. No centro-leste, Toronto, Montréal e uma esticada a Québec.

    Montréal, a maior cidade do Canadá francês

    Contato com o francês e um outro Canadá, em Montréal

    Bem, eu fui com tudo já na primeira vez. De Vancouver, voei para Montréal, no leste do país. A parte antiga da cidade é linda, com suas vielas e o porto. O bairro de Plateau Mont-Royal também é um charme. Uma delícia se lambuzar com molho de poutine no La Banquise. O restaurante serve diversas variedades do prato típico de Montréal (na versão original, as batatas fritas são cobertas por molho e queijo). Não é balela dizer que a cidade tem de fato duas línguas. As pessoas falam francês, o primeiro idioma do lado leste, mas quem sabe só inglês é recebido sem aperto.

    Québec, a única cidade murada acima do México

    De Québec saiu a foto que era o símbolo do Como Viaja no início

    Para terminar a viagem, peguei o trem para ir a Québec. Também me virei com o inglês, mas a história é outra: língua ali é o francês. A cidade parece mesmo uma francesinha na área dentro da antiga muralha. Naquelas lojinhas de souvenir de aeroporto, não resisti e comprei um último mimo para meu filhote: um casaquinho de moleton com um alce para puxar o fecho e várias letrinhas com alce. Mais Canadá impossível.

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