Categoria: Comida e Bebida

  • Onde comer em Tiradentes: restaurantes da terra mineira da gastronomia

    Onde comer em Tiradentes: restaurantes da terra mineira da gastronomia

    Escolha onde comer em Tiradentes, mas sem se limitar à comida típica mineira (excelente em praticamente tudo que existe). Há uns bons anos, a cidade histórica extrapolou a fronteira das Minas Gerais para trazer à mesa sabores que vão do italiano ao português, passando pelo vegano até o tailandês. 

    Somada à diversidade, a qualidade dos restaurantes em Tiradentes a transformou em um polo culinário, cujo ápice é o Festival de Gastronomia de Tiradentes, que chega à 26ª edição em 2023. A maior parte dos indicados da lista abaixo é protagonista do evento, realizado sempre em agosto. 

    Durante o período, a cidade ferve mais do que caldeirão. Sobram turistas pelas ruas, e a maria-fumaça de Tiradentes ganha saídas extras para dar conta de tanta gente também interessada no famoso passeio até São João del Rei. 

    Fora da época do festival o ambiente é menos tumultuado. Fica mais fácil arranjar onde ficar em Tiradentes e, consequentemente, comer e brincar de escolher o melhor restaurante da cidade. Opções? Acho que 27 dá para começar.

    Tragaluz

    Mamãe já dizia que não se come doce antes do salgado. No Tragaluz talvez fosse o caso de contrariar essa regra quase universal. A goiabada é a sobremesa que melhor sintetiza o espírito do restaurante. Prensada em castanha de caju granulada, frita e servida com catupiry, é comida típica mineira com refinamento técnico da cozinha contemporânea. Apontado por muitos como um dos melhores restaurantes de Tiradentes, o Tragaluz ocupa um casarão de quase 300 anos da Rua Direita, a mais saborosa da cidade.

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    A goiabada do Tragaluz – Foto: Nathalia Molina

    Pacco & Bacco

    A costela de boi defumada e assada, coberta com farofa cítrica e acompanhada de purê de mandioquinha assanha a fome. E faz frente ao peito de pato com risoto à parmegiana. Para acompanhar a refeição neste restaurante de Tiradentes há 150 rótulos de vinho do mundo todo. O Pacco & Bacco fica na Rua Direita e não abre aos domingos.

    Angatu

    Na Rua da Cadeia, o Angatu tem, entre suas receitas, a copa lombo preparada durante 15 horas, servida com abóboras e molho à base de carne suína. Talvez seja caso de polícia você não experimentá-la. A casa deu cria e surgiram em Tiradentes a sorveteria Gelatos da Vila e o Anga Bar.

    Uaithai

    Oriente-se e siga para a Rua Padre Toledo para entender como a Tailândia ficou pertim, pertim de Tiradentes. Obra do chef Ricardo Martins, que criou receitas como o Pad Thai (talharim de arroz, camarões e outras cositas) e o Serra de São José (carré de cordeiro com especiarias). Todo o menu é permeado por sabores e ingredientes mineiros e pan-asiáticos. Para quem pensa onde comer em Tiradentes em um lugar mais fora da curva.

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    Uaithai, restaurante em Tiradentes com toque asiático – Foto: Nathalia Molina

    Padre Toledo

    A rua homônima abençoa este que é um negócio familiar desde 1970. Cozinha mineira de raiz, de frango com ora-pro-nóbis, coxa e sobrecoxa de galinha caipira e até pastel de angu em versão vegana, para não excluir ninguém do sagrado direito de se fartar de delícias das Gerais.

    Atraz da Matriz

    Sabe a famosa igreja com detalhes em amarelo presente nas fotos de Tiradentes? Então, essa é a Matriz de Santo Antônio. Basta contornar a entrada para chegar ao restaurante especializado em pizza e… bacalhau! Tem o pescado mais à portuguesa (à Brás, à Lagareiro…) ou na versão da casa (lascas assadas ao vinho branco, com purê de batatas e azeitonas pretas). Servidas apenas à noite, as redondas têm sabores inusitados, como copa e cogumelos selvagens.

    Dengo!

    Da paella ao arroz de pato, passando pelo hambúrguer e ainda com galeto e polenta cremosa. Difícil que não haja uma comida do seu agrado no Dengo, talvez a casa de maior leque nesta lista de onde comer Tiradentes. O restaurante da Rua Direita também é conhecido pelos coquetéis autorais, como a combinação de tequila e tamarindo.

    Bistrô Casa Direita

    Sem a pompa de outros restaurantes de Tiradentes que ficam na Rua Direita, o bistrô da pousada homônima serve ancho com massa ao molho de queijo, tilápia ao molho de limão siciliano, com cebola roxa assada e purê de ervilhas. A novidade de 2023 atende pelo nome de arroz doce do Laurito, escoltado por doce de leite e lascas de coco. 

    Ateliê Gastronômico

    Quem provou o filé mignon ao molho roti e mix de cogumelos não economiza nos elogios. O cardápio enxuto traz ainda língua com shimeji ao vinho Tanat e risoto de pera com gorgonzola, entre outras receitas. A banana exótica vem na companhia de sorvete de manjericão. O Ateliê Gastronômico está a 300 metros do Largo das Forras, na Rua Henrique Diniz.

    Beco D’ouro

    Na Rua dos Inconfidentes, o Beco D’ouro garante que um dos pratos mais pedidos não sai do cardápio: o filé mignon ao molho madeira com arroz à piamontese. O aligot que acompanha o bife ancho também é motivo de orgulho da casa, que acaba de completar 5 anos de funcionamento. Alternativa de onde comer em Tiradentes nas noites de frio de inverno, já que o fondue de queijo está entre as opções do menu.

    Cultivo

    Há pratos veganos e vegetarianos nos restaurantes em Tiradentes. E há o Cultivo, de cardápio 100% dedicado a essa vertente culinária. Escondidinho de jaca, bolinho de moqueca de banana da terra são sugestões da casa de número 13 do Largo do Ó (suba a Ministro Gabriel Passos e vire à esquerda, na Rua do Chafariz).

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    Onde comer vegano em Tiradentes? No Cultivo, uai – Foto: Nathalia Molina

    Mirante Mineiro

    Comida mineira. Massas. Petiscos. Coquetéis. Vinhos. Pôr do sol com a visão da Serra de São José. O Mirante Mineiro é lacônico ao se apresentar como opção de restaurante em Tiradentes. Se for a pé, prepare-se para a subidinha até chegar à Rua Alvarenga Peixoto.

    Alma Casa Portuguesa

    No DNA da culinária mineira há inegáveis traços da cultura portuguesa. Pelas mãos da chef Débora Bowler surgem pratos como o bacalhau wellington, o cuscuz de bacalhau e bacalhau à lagareiro. Estás em dúvida que o Alma respira Portugal? Então os pastéis de nata feitos na própria casa atestam a cidadania deste restaurante da Resende Costa, rua do Centro Histórico.

    Beta do Rosário

    O bolinho de abóbora com carne seca é um primeiro contato com o Beta do Rosário, ao lado da igreja tida como a mais antiga de Tiradentes. Na casa da Rua Direita, a friturinha e os pratos à base de carne de porco podem ser acompanhados de cervejinha ou de um Moscow Mule. Há mesas no salão e externas no jardim. E música ao vivo nos fins de semana.

    Estalagem do Sabor

    Tiradentes não tinha entrado no radar dos roteiros gastronômicos e a Estalagem do Sabor já figurava em guias de papel como um dos melhores restaurantes da cidade. Aberto apenas para almoço, tem como clássico o Mané sem Jaleco (lombinho, mexidão de arroz com feijão, farofa e couve). As cachaças ajudam a abrir os trabalhos enquanto a comida é preparada.

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    Mané sem Jaleco, a senha no Estalagem do Sabor – Foto: Nathalia Molina

    50 Tons de Malte

    Nem só de caninha vive Tiradentes, palco do tradicional festival de cerveja Trembier. É de olho no público amante do lúpulo que o 50 Tons de Malte oferece cerca de 100 rótulos diferentes. Beber sem comer não é boa ideia, então há para petiscar de bolinhos a caponata de berinjela artesanal. Na Ministro Gabriel Passos, vizinho de parede da Estalagem do Sabor.

    Boi e Cia

    O nome deixa claro a proposta culinária. Cortes nobres grelhados e cerveja gelada são a dobradinha da diversão de adultos carnívoros. Fica na Rua dos Inconfidentes e tem parquinho infantil para a criançada se fartar de brincar.

    Delícias de Tiradentes

    Tutu à moda da casa, feijão tropeiro e outras maravilhas da cozinha mineira figuram no cardápio durante a semana. Sábados, domingos e feriados tudo isso está à disposição no buffet. Restaurante simples, sem o maneirismo de seus pares pela cidade. Fica bem em frente à rodoviária de Tiradentes.

    Jane’s Apple 

    Maçã caramelada gourmet faz a fama do lugar. O Jane’s Apple é um café gracinha que tem tortinha, docinho, chocolatinho, tudo delicadinho. Mas como está em uma cidade mineira, claro, não foge à tradição e oferece também coxinha de rabada, feita com massa de abóbora e requeijão. E ainda pastel de angu artesanal com quatro queijos e frango com ora-pro-nóbis. Essas e outras perdições são encontradas na Rua São Francisco de Paula.

    Delícias do Jane’s Apple, em Tiradentes – Foto: Nathalia Molina

    Habanero

    Para não ser mais um restaurante de comida mineira em Minas, o Habanero (Inconfidentes, 109) apostou na culinária tex-mex. Dá-lhe tacos, quesadillas e burritos. Tequilas, margarittas e otras cositas mas molham a palavra durante a refeição.

    Espaço Faemam

    Não importa se for para comer torresmo de rolo, linguiça artesanal ou croquete. O chopinho e a cerveja virão em copo de estanho, produzido pela empresa homônima na vizinha São João del Rei. É mais um restaurante em Tiradentes na Rua Direita, este diante da Igreja do Rosário.

    Jardins S.A.

    Pizzas, porções, pratos. Com temática ligada à marca de motocicletas Harley Davidson e ao uísque Jack Daniels, o restaurante e choperia também prepara coquetéis e mantém uma adega climatizada. E, de fato, há um jardim com mesas sob a sombra. Pertinho do Chafariz de São José.

    Vovó e Cia

    Cortes bovinos na grelha e chope artesanal são a especialidade da casa, do mesmo dono do Jardins S.A. De portas abertas no Largo das Forras, onde tudo rola e todo mundo passa em algum momento. Há opções de pratos executivos na hora do almoço, como frango com legumes, bife à cavalo ou parmegiana.

    Plataforma do Sabor

    O nome faz menção à estação de trem da cidade, colada ao restaurante. O passeio de maria-fumaça chama a atenção dos clientes, que são capazes de abandonar o buffet de comida típica mineira para registrar em fotos e vídeos no celular. Além de pratos, tem pizzas no período noturno.

    A maria-fumaça vira atração na Plataforma do Sabor – Foto: Nathalia Molina

    Távola

    Com música ao vivo nos dias de funcionamento, o Távola garante que não quer ver ninguém de barriga vazia. Para garantir um banquete real, aposta em pratos como Porco de Logres (panceta com dadinhos de polenta, molho gorgonzola e frutas vermelhas) e Medieval (ancho, fritas rústicas e molho de mostarda antiga). A sobremesa não acompanha o storytelling, mas tem entre as opções o sorvete artesanal de manjericão. Na Ministro Gabriel Passos. 

    Sabor rural

    Onde comer em Tiradentes de modo raiz. Comida à lenha, jeitão de roça nas mesas e nas receitas. O tutu do Sabor Rural puxa a fila das comidas que são a cara a expressão de Minas: fígado acebolado com torresmo e mandioca, jiló, angu e caipirinha servida de chaleira. Para as crianças tem parquinho com brinquedos de madeira e corda, casa na árvore. Se estiver de carro, calcule aí uns 15 minutos entre o centrinho de Tiradentes e a Rua da Caixa D´Água.

    Pau de Angu

    Galpão, mesão, fogão à lenha. Quase nas bandas do distrito de Bichinho, o restaurante Pau de Angu tem pratos que alimentam até 5 pessoas, caso do Preguento do Bento (frango com arroz, feijão, jiló, quiabo, angu, abobrinha e couve). De sobremesa, doces caseiros servidos a quilo no buffet.

  • Onde comer em Lisboa: 37 restaurantes no Centro e nos bairros

    Onde comer em Lisboa: 37 restaurantes no Centro e nos bairros

    Este é um texto que conta onde comer em Lisboa e também o que saborear na maior das cidades de Portugal para turismo. Cosmopolita desde sempre, ela reúne um leque gastronômico interessante. Há espaço para comida asiática, do Oriente Médio, dos vizinhos europeus e até de outros países lusófonos. São restaurantes no Centro de Lisboa e em bairros próximos, a maioria alcançada pelo metrô. 

    A nossa lista de onde comer em Lisboa segue os mesmos critérios utilizados para elaborar a relação de lugares onde ficar em Lisboa, isto é, se apoiam na experiência própria e na avaliação de outros viajantes. E ainda traz opções de restaurantes para ir antes ou após os programas escolhidos entre o que fazer em Lisboa. Muitos deles estão próximos a estações de metrô ou do elétrico, o clássico bondinho da capital portuguesa.

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    Antes de mais nada, é claro que o bacalhau, a mais conhecida das comidas típicas de Portugal, tem destaque à mesa juntamente com outros produtos do mar. Há também uma infinidade de carnes para comer de garfo e faca ou metidas em pão, todas preparadas à moda das diferentes regiões do país. É para provar Portugal de uma vez. E, se possível, arrematar a refeição com doces portugueses típicos.

    Restaurante em Lisboa no Centro: Casa Portuguesa
    Casa Portuguesa, restaurante em Lisboa no Centro – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Quanto custa para comer em Lisboa

    Existem restaurantes em Lisboa onde é possível comer por até €15 na hora do almoço (segunda a sexta, das 12h às 15h). Muitas são tascas simples, com menu do dia e frequentadas por gente da própria cidade. Costumam lotar porque são pequenas, então chegue cedo ou reserve mesa, quando necessário.

    Em geral, esses estabelecimentos onde comer em Lisboa servem entrada (não estranhe, sopa é comum), prato principal (uma especialidade da casa, em geral), bebida (às vezes) e sobremesa. E, caso o cardápio da ocasião não lhe apeteça, saiba que as opções à la carte não costumam orbitar a estratosfera em matéria de preço. Para saciar a fome da noite, existe sempre a opção de jantar durante um show de fado em Lisboa.

    O alto número de visitantes fez surgir, como praxe em destinos turísticos, péssimas práticas na hora de abordar fregueses dispostos a comer em Lisboa. Então, cuidado com restaurantes de Lisboa do Centro cujos garçons seduzem quem passa pela rua (a Portas de Santo Antão, perto da Avenida da Liberdade, é campeã no quesito).

    Não foram poucos os clientes ‘enredados’ por cardápios só com foto (sem preço), atendentes que decidem pratos e porções de modo despótico e, ao fim da refeição, apresentam a conta com valor muito acima das centenas de euros.

    Restaurantes do centro de Lisboa
    Restaurantes do Centro de Lisboa enchem no verão – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Uma boa ideia é pedir uma entrada e dividir o prato principal com alguém, para provar pratos diferentes e evitar o desperdício. A menos que o restaurante seja de cozinha de autor, as porções costumam satisfazer em situações como a descrita acima.

    A Gaiola

    Os afamados pastéis de bacalhau trazem muita gente (locais, principalmente) para esta casa especializada em comida portuguesa tradicional. A Gaiola ocupa o número 24 da Rua dos Bacalhoeiros. Sem sair do tema, a cerca de 400 metros, fica o Centro Interpretativo da História do Bacalhau.

    Basílio

    Se seu hotel não incluir café da manhã na diária, o Basílio (Bacalhoeiros, 111) te salva. Afinal, todo dia é dia de brunch, a qualquer hora. Suco de laranja, iogurte com fruta e granola, panquecas ou ovos à escolha, café ou chá (€16). Serve também almoço e jantar.

    Tasca da Esquina

    Vítor Sobral acrescentou delicadeza à tradicionalmente bruta cozinha portuguesa, mas sem perder a essência. O restaurante envidraçado da Rua Domingos Sequeira é lugar para não se abandonar às pressas. Comece com camarão salteado com malagueta e alecrim (€14,80), avance ao lombo de bacalhau com aioli de açafrão e batatas assadas (€28,50) e conclua com pudim do abade de Priscos (€5,50). Opção de onde comer em Lisboa que funciona de quinta a segunda, mediante reserva.

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    Don Pablo

    Comer e compartilhar, pois eis uma arte incentivada no Don Pablo (Rua Silva Carvalho, 167). Os menus de grupo (mínimo de 8 pessoas) trazem à mesa especialidades da casa, entre elas, salada de polvo, chamuças de frango, croquetes de alheira, ovos mexidos com farinheira e mais (a partir de €25 por pessoa, com bebida não alcoólica incluída). A 500 metros da Casa Fernando Pessoa. Tem menu de almoço durante a semana a €10.

    Solar dos Presuntos

    O grande número de fregueses (vive cheio, faça reserva) rivaliza em número com os retratos de personalidades (muitos brasileiros) nas paredes dos salões. E são vários os cômodos do Solar dos Presuntos, restaurante em que o cabrito assado à moda de Monção (€25,85) e o bacalhau à lagareiro com batatas ao murro e grelos (€29,50) são para ser divididos sem miséria – ainda mais se você pedir de entrada as amêijoas à bulhão pato (€27,50), quase outra refeição. É um dos locais que visitamos já 3 vezes e indicamos a quem procura um restaurante no Centro de Lisboa.

    Solar dos Presuntos, um clássico restaurante em Lisboa
    Solar dos Presuntos, um clássico – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Madame

    Na Rua Braamcamp, perto do Marquês de Pombal (metrô Avenida, 800m). Com uma dupla de empresários franceses à frente, o bistrô serve pizzas ao estilo de Marselha. São 14 tipos, com massa que leva azeite (margherita, €10). Se acaso quiser algo mais substancial, saiba que há pratos do dia com pegada franco-portuguesa (€12) e receitas bem lusitanas, caso da posta mirandesa com batatas fritas e maionese caseira (€18).

    Malandro do Marquês

    Menu de almoço a € 10 inclui pão com manteiga, prato do dia, bebida, sobremesa e café. Receitas como a cachupa refogada, típica de Cabo Verde, terra natal do chef, Ademiro Almeida, dividem o menu com comidas de Angola, de Guiné-Bissau, do Brasil, entre outros países de língua portuguesa. Fica na Rua Camilo Castelo Branco, a poucos passos do Marquês de Pombal.

    Pastelaria 1800

    Aberta em 1857, no Largo do Rato, a casa é famosa pelos croquetes de carne de novilho e pelas empadas de galinha. Por isso, é lugar para se fartar de petisco. Se a fome for maior, peça o menu do dia que vai te fazer desembolsar uns €15 se tanto. O bitoque com ovo à cavalo, fritas e salada está entre os pratos mais pedidos. Metrô do Rato, ali, na cara do gol para te trazer ou levar embora.

    Chão de Pedra

    Apenas 1 minuto separa a estação de metrô do Rato do Chão de Pedra (Rua de São Filipe Neri 18), cujo menu de almoço inclui prato principal do dia, bebida, sopa ou sobremesa (€13). À la carte, há comidinhas de salivar sem dúvida, como a trouxa de bacalhau com farinheira (€9,50), o folhado de galinha com amêndoas torradas e o peito de pato com arroz de café, nozes, purê de nabo e ameixa seca (€11,50).

    Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau

    Tão importante quanto decidir onde comer em Lisboa é saber, de antemão, que pastel e bolinho de bacalhau são uma coisa só. É pela primeira forma que o petisco é chamado no sul de Portugal, enquanto a segunda denominação é usual no norte do país. De qualquer maneira, tudo quer dizer bacalhau, batata, ovo, salsa e azeite. Friturinha que nesta porta da Rua Augusta, 106 (presente em outros endereços em Lisboa) pode vir recheada de queijo Serra da Estrela.

    Restaurante em Lisboa para comer bolinho de bacalhau
    Bolinho do restaurante no Centro de Lisboa – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Nadi! Bistro

    Embaixada informal da Geórgia na Rua de São Filipe Neri, no Rato. Khachapuri (€12). Chirbuli (€10). Chakhokhbili (€15). Gozinaki baklava (€6). Não se assuste com os nomes. Afinal, são pratos feitos com produtos familiares a todos nós (queijo, ovos, tomate, manjericão, frango, avelã, nozes etc). Então, Nadi! (vamos comer, em georgiano).

    Bairro do Avillez

    Conhecido dos brasileiros como jurado do reality Mestre do Sabor, José Avillez abriu no Chiado uma casa que são várias. Na Rua Nova Trindade, o Bairro do Avillez reúne então taberna (sabores portugueses), páteo (pescados), pizzaria (serve massas também) e mini bar (bar gastronômico, com menu degustação a €85).

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    Cervejaria Trindade

    Um antigo convento convertido em cervejaria, a mais antiga de Portugal (1836), transformou-se em opção de onde comer em Lisboa. O bife de lombo à Trindade (€25,40) é tradição, principalmente. As opções de mariscadas não ficam atrás nem os croquetes da casa (€2.20), perfeitos para quem só procura petiscar. Faça disso um programa, com pudim de cerveja (€4.95) ou sorvete com redução de cerveja (€3,90). Para beber? Pois há de cervejas industrializadas (Sagres a partir de €2,25) às artesanais (Profana IPA €5,10).

    Adega do Tagarro

    Desde 1977, a Adega do Tagarro serve primordialmente comida portuguesa típica, com peixes frescos exibidos orgulhosamente na vitrine do salão. Pataniscas de bacalhau com arroz de feijão estão entre as especialidades. Na esquina da Rua Luiz Soriano, perto da Praça Luís de Camões, ponto de encontro no Bairro Alto.

    By The Wine

    Com ampla oferta de vinhos (com destaque para os principais produtores portugueses), o cardápio do By The Wine (Rua das Flores, 41) alterna entre petiscos como patacones de atum picante (€17) a refeições de responsa, como o chuletón, com 700g de carne acompanhados de batata assada e maionese caseira (€45). Tem o teto de um de seus salões forrado por garrafas verdes, criando um efeito bacana nas fotos.

    Patacones, do By the Wine – Foto: Nathalia Molina

    Taberna da Rua das Flores

    Pequena. Não faz reservas. Assim, tem lista de espera só quando começa a encher (depois das 18 horas, segundo eles próprios). Lugar para comer Vieirinhas na brasa (€12), coelho à piri-piri com chips e salada (€13), meia desfeita de bacalhau (€9,50). Use o metrô Baixa-Chiado para alcançar o lugar.

    Pastelaria do Bairro Alto Hotel

    Pertence ao hotel, mas tem uma porta voltada para a Rua do Alecrim e aberta sempre a partir das 10 da manhã. O pastel de nata (€1,50) encabeça a lista que inclui torta de frango em vinha d´alhos (€3,50) e donut de chocolate negro e flor de sal (€3). Para comer enquanto se admira a Praça Luís de Camões.

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    Cantina das Freiras

    Nome informal para o restaurante da Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina. Se não for por birra religiosa, suba ao terraço onde se almoça barato e com visão panorâmica do Tejo. O menu muda diariamente. Nele constam entrada (sopa), prato principal (peru guisado com cenoura, ervilhas e massa farfalle, por exemplo) e sobremesa (fruta ou doce). Endereço: Travessa do Ferragial, 1, um dos mais escondidos do Chiado. E um dos locais mais em conta onde comer em Lisboa.

    Bota Alta

    Bacalhau Real ou bife recheado. Desde 1976, o Bota Alta orgulha-se do que é preparado à luz da cozinha portuguesa básica, do dia a dia. Há quem diga que, se pedir algo de entrada, basta 1 prato principal para 2 pessoas (€23,50). Na Travessa da Queimada, perto do Miradouro de São Pedro de Alcântara.

    Jac Brunch & Concept Store

    Um pouco para cima do Miradouro de São Pedro de Alcântara, o Jac Brunch é para quem valoriza a primeira refeição do dia. Dessa maneira, o menu traz opções como o Benedict, com ovos escalfados, muffins caseiros, bacon, salada fresca e molho holandês (€8,90). Para beber, há de café expresso (€1,20) a mimosa (€4,20).

    Fidalgo

    Neste wine bar e restaurante do Bairro Alto há pratos clássicos (bacalhau à lagareiro com batatas ao murro, €19,50), tábuas de queijos e/ou embutidos para compartilhar (€18 a €39) e tapas para ‘picar’ de pouquinho (bolinhos de bacalhau, 2 unidades, €2,80). É provável que você só deixe o lugar quando estiver satisfeito.

    Amorino

    Quando o verão dá as caras e ‘Portugal fica a arder’ (pense na frase dita com sotaque), é provável que só um sorvete salve a pátria. Na Rua Garrett, ícone do Chiado, a Amorino se reinventa com sabores como chocolate branco com pimenta preta ou versões sazonais, caso de laranja sanguínea e gengibre. Em vez de bola, a massa gelada chega em formato de rosa nas casquinha. Tem unidade também na Rua Augusta.

    As Salgadeiras

    O forno da antiga padaria virou adega. As paredes de pedra e os arcos originais foram preservados como parte da estrutura do salão. Alheiras de Chaves com ovos mexidos a pratos como a trilogia de bacalhau (3 versões do pescado para 2 pessoas) são opções da casa, que tem ainda menu com entrada, 2 pratos principais, sobremesa e bebida. É fácil achar o restaurante, pois fica na Rua das Salgadeiras, 18. Dica: na paralela Rua do Loreto tem uma Manteigaria Lisboa, doce opção de onde comer em Lisboa.

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    Tantura

    Um mundo além do falafel. De alma mediterrânea, o Tanura apresenta receitas clássicas da cozinha israelense, como o Shakshuka: ovos estrelados com carne ou vegetais picados (versão vegetariana). Tem menu especial que muda a cada dia (confira com o garçom). Serve brunch aos fins de semana. A saber: o restaurante da Rua do Trombeta está a 400 metros do funicular da Bica, que liga o Bairro Alto ao Cais do Sodré.

    Fragoleto

    Manuela Carabina assina estes sorvetes artesanais 100% portugueses e orgânicos, primordialmente sem glúten e sem lactose. Mediterrânicos (alfarroba e avelã com amendoim e figo), tangerina, melancia, cereja e morango. A lista é grande e tem para comer no copinho, na casquinha ou em forma de picolé (figo da Índia, entre outros). Na Rua do Comércio, 15. Funciona de fevereiro a novembro.

    Estrela de Ouro

    O nome informal, Tasca do Cardoso, torna este lugar menos impessoal do que o letreiro exibe na fachada de número 22 da Rua da Graça. Rabiscado à mão, o cardápio do restaurante no Centro de Lisboa dá a ideia do quão raiz são o lugar e os pratos servidos, como o bife à moda do Cardoso para 2 pessoas (€19,80). Coma antes ou logo depois de visitar o Miradouro da Graça, a 700 metros do restaurante no Centro de Lisboa.

    Velho Macedo

    Restaurante para provar a cozinha típica portuguesa, isto é, do bacalhau ao cabrito. O Velho Macedo fica na inclinada Rua da Madalena. Ali perto (Mercado Chão do Loureiro) há a opção de subir o elevador gratuito que deixa menos cansativa a tarefa de chegar ao Castelo de São Jorge.

    As Bifanas do Afonso

    Para quem ama carne de porco, as bifanas são um prato cheio. Ou melhor, um pão crocante forrado com pedaços cozidos lentamente. Tem a versão simples (€2,70) e com queijo (€3,80). Mínimo, o balcão do restaurante em Lisboa no Centro mal dá conta de tantos fregueses. Então a Rua da Madalena vira salão improvisado, cheio de gente segurando sanduba em uma mão e cerveja na outra (ok, pode ser refrigerante).

    Zé dos Cornos

    Restaurante pequeno, tradicional, de decoração simples. Do que arde à grelha, o entrecosto acompanhado de arroz de feijão recebe elogios. Fica no bairro da Mouraria (Rua dos Surradores, 3), a uns 300 metros do mural Fado Vadio, grafite que faz sucesso em postagens nas redes sociais.

    Maçã Verde

    Afastado da Lisboa plenamente turística, o Maçã Verde remete ao almoço na casa da vovó. Baixelas opacas pelo tempo são cobertas por comida simples, porém elogiada por locais e visitantes. Em junho é tempo de sardinhas grelhadas. O restaurante da Alfama está na Rua dos Caminhos de Ferro, no ponto médio entre a Praça do Comércio e o Museu Nacional do Azulejo.

    O Churrasco

    “O melhor frango de Lisboa e provavelmente o melhor do mundo.” O Churrasco afirma isso com muita fé no taco (espeto, melhor dizendo). Ainda mais por estar na Portas de Santo Antão, rua de alguns enganos à mesa. As carnes grelhadas no carvão são a especialidade do restaurante. Mas há espaço também para lampreia, bacalhau e camarões. Aberto todos os dias.

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    Casa do Alentejo

    A maior região de Portugal possui um centro cultural na Rua Portas de Santo Antão. Na Casa do Alentejo coabitam um restaurante mais solene e uma descontraída taberna. O primeiro é para degustar a clássica carne de porco à alentejana com amêijoas e batatas fritas (€15,50); beliscar de pouquinho em pouquinho já é a regra na tasca, onde há de pastel de bacalhau (€1) a amêijoas à bulhão pato (€10), o prato mais caro do enxuto menu.

    Tasco Force

    No Alvalade, um quintal minúsculo com não mais que 20 mesas abriga este restaurante que oferece menu de almoço com sopa, prato principal (3 opções: carne, peixe e vegetariano), bebida e café. De quarta a sábado, o happy hour (17h às 19h) tem imperial (o chopinho lisboeta) a €1. Considere ir de metrô, já que o Tasco Force fica a 250 metros da estação Alvalade.

    Petisco Saloio

    Autêntica tasca portuguesa, pois valoriza todo produto possível: o rabo de boi vira recheio de empada servida com salada (€10,80) e a bochecha de porco pode ser gratinada com batata doce e queijo da ilha (€9,50). Ocupa a portinha 38 na Avenida Barbosa du Bocage, a 300 metros da estação Campo Pequeno.

    O Frade

    Dono da distinção Bib Gourmand (bom custo-benefício) no Guia Michelin, o restaurante O Frade foca na cozinha alentejana. Assim sendo, arroz de pato à Frade, rabo de boi estufado com legumes (indicado em dias frios) e outras receitas da maior região portuguesa são servidas no número 14 da Calçada da Ajuda (a 120 metros da parada Belém do elétrico) e na unidade dentro do Time Out Market.

    Tosco

    O nome assusta, mas é um restaurante que se assume “de cozinha portuguesa sofisticada, porém a preço bastante acessível”. O menu com prato do dia sai a €10. O Tosco está na Rua da Alcântara, 14. Chega-se a pé na alternativa LX Factory, localizada a 600 metros do restaurante.

    Time Out Market

    A publicação Time Out assumiu as rédeas da repaginação do tradicional Mercado da Ribeira, ocorrida em 2014. O resultado são 26 restaurantes, 8 bares e ainda bancas de produtos frescos, todos responsáveis por transformar o espaço em uma meca turística para visitar e, sobretudo, comer e beber. Ainda que sua estada em Lisboa dure 30 dias, você não dará conta de experimentar todos os boxes.

    Mercado da Ribeira: para comer ou dar uma passadinha – Foto: Nathalia Molina
  • Doces portugueses típicos, com ovos, açúcar e amêndoas. E feijão

    Doces portugueses típicos, com ovos, açúcar e amêndoas. E feijão

    ‘Esse aqui é de quê?’, perguntamos à atendente na confeitaria em Coimbra. ‘Ovos, açúcar e amêndoas.’ Seguimos pelos doces portugueses indagando: ‘E esse? E aquele?’ A resposta alternava os 3 ingredientes, sempre. Confiante, Fernando apontou para o último, perguntando com um riso no canto da boca: ‘Esse é de amêndoas, ovos e açúçar?’ Ao que a funcionária contestou numa frase seca: ‘Esse é de feijão!’

    Aqui em casa temos algumas tantas histórias com essas delícias. Muitas delas literalmente experimentadas no país europeu. Provar uma iguaria típica num café ou numa confeitaria pode render deliciosas mordidas (e risadas), ao passar pelo périplo de descobrir o que é o que na vitrine sem identificação. Nunca mais esquecemos a história do doce de feijão no Centro de Portugal, vivida há pouco mais de 15 anos.

    Quando se fala de comidas típicas de Portugal no quesito doces, invariavelmente a doçaria conventual chega à mesa. Preparadas com aquela base de ingredientes cantada pela atendente de Coimbra – ovos, açúcar e amêndoas –, as receitas rendem uma infinidade de deliciosas combinações. Algumas de massa folhadas, outras com coco ou baunilha.

    Outro dado interessante para se saber é que confeitaria em Portugal se chama pastelaria. Por isso, pastel não tem nada a ver com a massa frita e crocante que conhecemos no Brasil. Nada mais é do que um doce. Confira a seguir algumas ideias para adoçar sua passagem por Portugal.

    Pastel de nata

    De todos os doces, o pastel de nata é o mais famoso. Para nós, praticamente um vício. Temos de provar do mais simples ao legítimo português. Também se conhece por pastel de Belém, em decorrência da fama mundial da confeitaria situada no bairro de Lisboa de mesmo nome. Depois de comermos muitos na viagem, já voltamos para São Paulo com caixinhas de pastéis de nata.

    Doces portugueses típicos
    Doces feitos em São Paulo – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Travesseiro de Sintra

    Doce típico feito com massa folhada e recheio de creme de amêndoas e ovos. O formato se assemelha ao de um travesseiro. Sua origem está ligada à casa Piriquita, em Sintra, cuja filha dos fundadores criou o doce após a 2ª Guerra, em virtude da escassez de insumos. Até hoje, nenhuma visita à vila pode ser considerada completa sem uma passagem pela pastelaria, aberta em 1862.

    Queijada de Sintra

    Outro ícone da doçaria de Sintra, surgido no período medieval. É uma torta que leva queijo fresco, ovos, açúcar, farinha a canela. O resultado é uma massa crocante por fora e cremosa por dentro.

    Sericaia

    É um doce típico de Elvas, no Alentejo. Tem o aspecto de um pudim, de consistência mais firme. Leva ovos, açúcar e canela e pode ser servido com ameixa em calda.

    Pastel de feijão

    Esse doce português é elaborado à base de amêndoas e feijão branco e assado numa forminha redonda, como a de empada. A receita foi inventada em Torres Vedras, cidade localizada no distrito de Lisboa (onde a capital é também a metrópole).

    Fofo de Belas

    Nós chamamos o nosso filho de fofo de Belas algumas vezes, quando ele era pequenino. Levamos o Joaquim para ver um espetáculo de teatro infantil no Sesc Vila Mariana, na zona sul de São Paulo, e lá comemos pela primeira vez o doce. Olhando pode se parecer com um sonho. Mas, tirando o creme de baunilha do recheio, é completamente diferente após a mordida. É feito de pão de ló, levando a uma textura que torna seu nome totalmente adequado.

    Fofo de Belas, pão de ló com creme de baunilha no recheio
    Fofo de Belas, pão de ló – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Toucinho do céu

    Gemas e amêndoas estão na base da sobremesa, que lembra um pudim, mas já comemos também o doce assado dentro de uma massinha fininha redonda. Tem toucinho no nome porque originalmente levava banha de porco entre os ingredientes. Como é comum em outros doces de Portugal, ele pode ser encontrado no país inteiro, mas é bem famoso na parte norte de Portugal, em Guimarães e Trás-os-Montes.

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    Toucinho do céu, doce típico de Portugal
    Releitura do toucinho do céu – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Pudim do Abade de Priscos

    A cidade de Braga é o berço dessa receita, a única de autoria do monge Manuel Joaquim Machado Rebelo que se tornou de conhecimento popular. Chef vocacional, o padre elaborou um pudim que leva gemas, açúcar, toucinho de porco, vinho do Porto e outros segredos. 

    Dom Rodrigo

    Também nasceu num convento, mais precisamente o das Bernardas, em Tavira. O nome é homenagem a Rodrigo, um dos membros do clero local no século 14. Composto por fios de ovos, ovos moles, açúcar e amêndoas, recebe um toque de canela por fim. Está entre os mais doces.

  • Onde comer em Jericoacoara: restaurantes na vila e arredores

    Onde comer em Jericoacoara: restaurantes na vila e arredores

    Encontrar um restaurante bom e barato é um desafio enfrentado por muitos viajantes. Questão colocada à prova também quando se está à procura de onde comer em Jericoacoara. A vila cresceu muito nas últimas décadas, o mesmo ocorrendo com as opções para almoçar e jantar – os preços, então, acompanharam igualmente a expansão do destino turístico no litoral do Ceará.

    Comida barata em Jeri até existe, mas a qualidade fica a desejar muitas vezes. Portanto, economizar na refeição para gastar com o sal de frutas, definitivamente, não parece ser a decisão mais inteligente. Mas há boas alternativas e variedade à mesa.

    Salão do Bistrô Caiçara, em Jericoacoara

    Na vila e nos arredores, tropeça-se em alternativas, da lagosta à macaxeira, sem esquecer do crepe e da pasta. Nossa lista de restaurantes em Jeri é enxuta, como convém aos cardápios que não obrigam o freguês a dar voltas e voltas antes de decidir o que pedir. Desfrute de nossa hospitalidade e bom apetite!

    Dona Amélia

    A fama do Dona Amélia vem do camarão no abacaxi (segundo o restaurante, a receita original) e das noites de forró (uma das dicas para quem busca o que fazer em Jericoacoara à noite). Abre diariamente a partir das 11h30 e tem mesas no salão ou na calçada do Beco do Forró. Em julho do ano passado, uma segunda unidade do Dona Amélia foi aberta no caminho de quem vai para a Lagoa do Paraíso, tornando-se opção de restaurante na hora de almoço, principalmente.

    Sal da Praia

    Aberto em 2020 na Rua do Forró, o Sal da Praia é uma alternativa descomplicada para almoçar depois de um passeio matinal ou antes da viagem de volta. Do filé trinchado com fritas como tira gosto à lagosta do chef (escoltada por baião cremoso e farofa especial), o restaurante serve ainda pratos executivos, entre eles, a fraldinha na cerveja com macaxeira puxada na manteiga da terra. A geladeira de picolés ganha mais pontos em relação ao menu de sobremesas, que tem de cartola a brigadeiro de colher.

    Bistrô Caiçara

    Nascido no interior do Ceará, o chef Apolinário traz na bagagem os anos de trabalho em restaurantes e hotéis de São Paulo. A experiência acumulada se soma ao talento para criar pratos, como o polvo bêbado e o camarão caiçara, duas das opções encontradas em seu bistrô na vilinha de Jeri. O filé de robalo com banana e castanha de caju (R$ 79) vem acompanhado por legumes e arroz branco (dispensável, na minha visão). Para quem não abre mão de comer carne, o filé ao molho de café (R$ 82) é um rocambole de mignon recheado de presunto e queijo, servido com batata gratinada.

    Escolha iluminada: filé de robalo com banana e castanha

    Tamarindo

    Queridinho de muitos turistas em Jeri, o Tamarindo só abre para o jantar (a partir das 18h), tornando-se ainda mais concorrido (evite fila, chegue cedo). Lagosta, camarão e o que mais vier do mar figuram na lista de preferência dos clientes. O pudim de pistache tem fama reconhecida. Já a cocada assada com calda de goiabada e sorvete de creme justifica sua ida nem que seja para comer uma sobremesa.

    Cocada do Tamarindo: vá nem que seja por ela

    Éllo Restaurante

    Servido antes da refeição, o pão de fermentação natural funciona como um convite de boas-vindas ao Éllo. Capitaneada pelo chef belga Hervé Witmeur, a casa foca no uso de ingredientes frescos vindos de produtores locais. É possível saborear pratos à la carte ou o menu degustação de 12 etapas. O conceito de cozinha natural está impresso em receitas como a lagosta com hibisco e na sobremesa figos, mel e pólen. Aberto de segunda a sábado, a partir das 19 horas.

    Hurricane

    Vizinho de fundos do Café Jeri, o restaurante Hurricane Jeri está voltado para a Praia da Malhada, que pode ser avistada a partir das mesas do salão. No menu estão opções da cozinha nordestina contemporânea, entre elas, o tartar de atum com chips de tapioca e o peixe na crosta com purê de ervilhas e legumes. Hotel integrante da Mandi Collection, o Hurricane também está na nossa lista de sugestões de hotéis em Jericoacoara.

    Peixe na crosta com purê de ervilhas e legumes, do Hurricane

    Leonardo da Vinci

    Primeiro negócio do italiano Roberto Brotini, o Leonardo da Vinci é opção de onde comer em Jericoacoara desde 1999. Filé de robalo ao molho de lagosta e tagliatelle com tinta de lula e camarões estão no cardápio, que tem também risoto e pasta. Em cima do restaurante fica a Pousada Mona Lisa, outra alternativa para quem busca onde ficar em Jericoacoara. A expansão rendeu ainda a sorveteria Da Vinci, voltada para a rua principal da vila, e o sofisticado Caravaggio, de pratos como a vieira assada na manteiga de cacau com vellutata de homus e creme de amêndoas.

    Vila K

    Pratos do mangue, da roça e do mar profundo. A proposta de cozinha nativa do restaurante Vila K é seguida à risca em opções como a coxinha de carne de caranguejo (R$ 39), o mignon curado ao molho de vinho, arroz de nata e abóbora assada no mel de caju (R$ 74) e ainda no atum selado no gergelim acompanhado por manga e legumes braseados (R$ 82). O restaurante fica dentro da Pousada Vila Kalango, veterana opção de hospedagem em Jeri. Em noite de lua cheia, experimente jantar à luz de velas no jardim.

    Mesa ao ar livre (e sob o luar) do Vila K, em Jeri

    Casa Uca

    Hotel e restaurante, a Casa Uca fica em Camocim, cidade vizinha a Jeri e no caminho de passeios turísticos. A agência online Civitatis vende o tour pelo oeste e transfers em Jericoacoara. No menu do restaurante, não faltam clássicos como dadinhos de tapioca (a porção, R$ 38, acompanha ketchup de goiabada) nem receitas que valorizam os pescados da região, caso do Ucamar (polvo e camarões no arroz sofrito com raspas de limão). Saboroso, serve facilmente duas pessoas (R$ 175). Não recuse o chá de hibisco, refrescante cortesia da casa ao chegar.

    Polvo e camarões com arroz sofrito, da Casa Uca

    Alchymist

    Beach club diante da Lagoa do Paraíso (taxa de entrada a R$ 35, por pessoa), o Alchymist faz parte da nossa lista sobre o que fazer em Jericoacoara. Além do acesso direto à água doce, o espaço tem bar e restaurante, que fecham às 17 horas. No cardápio, opções individuais (robalo à la belle meuniere, R$ 69,90) e especialidades para compartilhar entre 4 pessoas (robalo à moda Alchymist, R$ 349,90). A Civitatis vende passeios e traslados no destino, como o transfer para o The Alchymist Beach Club, a partir de R$ 37,50.

  • Restaurantes temáticos em Gramado: onde jantar é show

    Restaurantes temáticos em Gramado: onde jantar é show

    No começo era o fondue, que fazia (ainda faz) sentido existir na Serra Gaúcha. Um dia, porém, alguém resolveu que era hora de investir em restaurantes temáticos em Gramado. A cidade já está cheia de casas do gênero, todas decoradas na linha do storytelling, que desejam explorar em shows diários. Muitas dessas atrações, bem como ideias sobre o que fazer em Gramado, se localizam no centrinho ou perto dele. Por isso, veja também nossas sugestões de onde ficar em Gramado para estar bem localizado.

    Com a onda temática, um novo mundo de possibilidades se abriu. Veio a primeira pizzaria rodízio, a segunda… Agora, em setembro de 2023, até a catarinense Heróis da Pizza subiu a Serra Gaúcha. O sucesso da ideia, aliás, levou à abertura do leque culinário. O storytelling à mesa segue, então, a linha já vista em atrativos da cidade e reforçada com a inauguração do parque aquático Acquamotion na pandemia. Aberto em 2021 e dos mesmos donos do parque de neve Snowland, ele tem suas áreas inspiradas nas 4 estações do ano.

    Isso sem falar em eventos clássicos como o Natal Luz Gramado, que há quase 40 anos movimenta a cidade, e em lugares lúdicos com personagens já conhecidos do público, caso do Parque Vila da Mônica, com a turma do Bairro do Limoeiro.

    Hector Hamburgueria, restaurante temático em Gramado
    Hector Hamburgueria, caçula entre os restaurantes temáticos de Gramado

    Hambúrgueres e receitas inspiradas em personagens da literatura e da história mundial engrossam esse caldo, pois são fiéis à proposta de comida com divertimento. Entre bruxos e piratas, do God Save the Queen aos pratos que faziam a Família Real Britânica salivar, muitos dos restaurantes temáticos de Gramado apostam na qualidade das comidas e bebidas que servem e também em atores, músicos e tecnologia capazes de entreter o público com produções elaboradas e salgadas (no sentido de caras, não de excessivamente temperadas). Saboreie nossa lista porque o show já vai começar.

    | Veja transfers, ingressos e tours em Gramado |

    Alice e O Chapeleiro

    É provável que o maior desafio de comer aqui seja voltar para o hotel sem cantarolar as músicas dos pocket shows. Inspirado no clássico da literatura escrito por Lewis Carroll, o restaurante temático em Gramado só abre para o jantar. O menu degustação (R$ 238, adulto; R$ 138, criança) não inclui bebidas nem taxa de serviço.

    Pratos do Alice e O Chapeleiro
    Pratos servidos em Alice e O Chapeleiro

    O valor dá direito à entrada Baú Encantado (croquete de salame da serra com queijo colonial, tortei frito, biscoitos e geleia de pimenta), ao prato principal (o frango do coelho é um dos mais pedidos) e à sobremesa (o cogumelo é instagramável). Além disso, o valor dá direito a 2 apresentações de 15 minutos cada e a tirar fotos com os personagens na mesa do chá do Chapeleiro. Duvido você não repetir posteriormente: “o chá, o chá, o chá, o chá, o chá…”

    | Reserve Alice e O Chapeleiro na Easy Travel Shop |

    Nós no Alice e O Chapeleiro, em Gramado
    Foto com personagens na mesa do chá

    Hector Hamburgueria

    Aberta em outubro de 2022, a Hector Hamburgueria simula um vagão de trem, com direito a apresentações em meio à refeição. Misto de show e gastronomia, a experiência exige reserva antecipada (sessões às 17h, 19h e 21 horas – nos fins de semana há um ‘carro-extra’ às 15 horas).

    Nós na Hector Hamburgueria, entre os restaurantes temáticos em Gramado
    Apertem os cintos e preparem o apetite!

    O ingresso custa R$ 119,90 e dá direito ao combo hambúrguer (globos de sabor), fritas (bastonete da crocância eterna) e bebida (elixir das ordens pétreas). Única sobremesa do menu, o ovo de dragão (R$ 59) impressiona pelo grau de perfeição e gostosura.

    Restaurantes temáticos em Gramado: ovo de dragão da Hector Hamburgueria
    Ovo de dragão, sobremesa única da Hector Hamburgueria

    | Reserve hotéis em Gramado na Booking |

    Hector Pizzaria

    Inaugurada em 2019, a pizzaria serve cerca de 80 sabores, entre eles, cordeiro ao molho de vinho e pato com brie. Torta de limão e banana split com sorvete de unicórnio são opções doces. A ambientação do salão do restaurante temático em Gramado remete a uma escola de magia, onde o dragãozinho Hector foi parar depois de ser vítima de bullying. Aliás, decoração, itens do cardápio, garçons, tudo é envolvido pelo storytelling do restaurante que serve pizza, quer dizer, ‘discos de sabor.’ Funciona em sistema rodízio (R$ 199,90 por pessoa).

    Restaurantes temáticos em Gramado: Hector Pizzaria
    Pizza de banana split com sorvete de unicórnio

    Kongo Pizzaria

    Também em sistema de rodízio (mais de 100 sabores é a promessa), a Kongo Pizzaria promove shows que giram em torno da proteção das espécies de animais de todo o mundo. Liderados pela rainha Aquila, os personagens da selva animam o público em apresentações que mudam conforme a noite da semana: Algúem Viu o Maik (terça, quinta e sábado) e Aventura na Selva (domingo, segunda, quartas e sexta), ambas em sessões que começam às 19h (a última apresentação é às 23h10). O ingresso sai R$ 189,90 por pessoa (a reserva de mesa a R$ 259,90 tem entrada obrigatória às 18h, com tolerância de 15 minutos).

    | Reserve a Kongo Pizzaria na Easy Travel Shop |

    Cara de Mau

    No reino das pizzarias em sistema de rodízio em Gramado, a Cara de Mau aposta na temática pirata. A casa se divide em dois ambientes vizinhos. No espaço Navio, o público sente-se a bordo de uma embarcação. O jantar custa R$ 199,90 por pessoa e é brindado com apresentações curtas ao longo da noite – o atendimento é por ordem de chegada. Pelo mesmo valor do rodízio, o ambiente Porto trabalha somente com reservas de mesa para sessões que duram cerca de 3 horas, entre chegada, jantar e show.

    Restaurantes temáticos em Gramado: Cara de Mau, de piratas
    Fachada da Cara de Mau, pizzaria com temática pirata

    Heróis da Pizza

    Originalmente de Balneário Camboriú, a pizzaria temática tem unidade também em Florianópolis. Acaba de abrir a primeira fora do estado. Localizado na Avenida das Hortênsias, o novo restaurante temático em Gramado explora o universo dos superheróis em mais de 100 sabores da redonda. A equipe liderada pelo herói Sr. H combate o vilão Fome Noturna. O restaurante serve também porções como batata frita e pratos como massas e crepes salgados.

    Outros estilos de restaurantes temáticos em Gramado

    Brunch da Casa da Vô Ivonne

    Este não é o caso de superprodução, mas de algo genuinamente temático e, por isso, conectado com o espírito da Serra Gaúcha. A Casa da Vô Ivonne, aliás, não fica em Gramado, mas na vizinha Canela. A casinha instagramável, de mobiliário antigo, leva o visitante a uma viagem ao passado. O brunch de 1h30 inclui cucas, pães, quiche, frios, geleias caseiras, doce de leite, arroz de carreteiro, suco, café e chá. Fica no Bairro Caracol e funciona de quinta a domingo, entre 11 e 15h (sem reserva).

    | Reserve Casa da Vó Ivonne na Easy Travel Shop |

    Gatzz Dinner Show

    O espetáculo Bellepoque, inspirado pelos musicais da Broadway, mistura canto, dança e performances de circo nas noites de segunda, quarta, sexta e sábado. No Gatzz Dinner Show, o jantar seguido de apresentação custa R$ 359,90 por pessoa. O menu de 4 etapas inclui entrada, 2 pratos quentes e sobremesa (bebidas e taxa de serviço são pagas à parte). Além disso, o restaurante tem cardápio infantil e espaço para crianças de 3 a 10 anos brincarem, sob supervisão da monitoria.

    Restaurantes temáticos em Gramado
    Performance e jantar no Gatzz – Foto: Divulgação

    George III

    O rei George III comprou a casa de Buckingham e a converteu em palácio, residência oficial da família real britânica desde 1837. Um pouco da suntuosidade palaciana é reproduzida na decoração deste restaurante temático em Gramado.

    Restaurantes temáticos em Gramado: o estilo inglês do George III
    Retratos da realeza na sala de jantar do George III

    O George III tem pratos à la carte e menu de 3 (R$ 276) e 5 (R$ 338) tempos. As receitas estão sempre relacionadas a membros da realeza, como o cordeiro com purê de inhame e aspargos. A Princesa Diana mantinha dieta especial na maior parte do tempo, no entanto esse prato traz o único corte de carne consumido. Já o Quacking Pudding justifica o termo ‘explosão de sabor’, graças a um tipo de açúcar que reage em contato com a saliva.

    Pratos ingleses no George III
    Carne de cordeiro, a única comida por Lady Di

    Hard Rock Café Gramado

    Em matéria de restaurante temático, Gramado não poderia ficar sem um clássico. Riffs de guitarra embalam o público todas as noites no Hard Rock Café, que serve de sanduíches a pratos à base de carne ou massa. O ingresso (R$ 150 por pessoa, não consumíveis) dá direito à reserva de mesa em um dos três andares da casa. No palco do térreo, covers de Elvis Presley, de Freddy Mercury e dos Beatles se revezam ao longo da semana. A decoração segue o padrão da franquia criada nos Estados Unidos: há instrumentos e objetos pessoais que pertenceram a grandes nomes do rock, como Frank Zappa, Carlos Santana, entre outros. Sobre essa atmosfera, leia a nossa experiência no Hard Rock Hotel Orlando, na Universal, colado aos parques.

    Johnny Rockets

    Cadeia norte-americana de lanchonetes, com unidades em praticamente todas as regiões do Brasil, o Johnny Rockets serve hambúrgueres, milkshakes e fritas. Por isso, o ambiente remete aos diners, típicos restaurantes de fast food dos anos 1950 nos EUA. Seguindo a linha do restaurante temático, em Gramado a trilha sonora também fica entre essa década até mais ou menos a metade dos anos 1970. Nas filiais de São Paulo a performance dos garçons anda escassa, mas na calçada da Borges de Medeiros ainda dá para encontrá-los em passinhos coreografados ao som de Respect, de Aretha Franklin.

    | Veja transfers, ingressos e tours em Gramado |

  • Café Jeri: hotel com balada ao pôr do sol, no litoral cearense

    Café Jeri: hotel com balada ao pôr do sol, no litoral cearense

    É festa para ver o dia terminar, é hotel moderninho, é loja com mais de 100 produtos exclusivos. Pois é tudo junto e misturado. O Café Jeri, hotel com balada ao pôr do sol, no litoral cearense, é um point da vilinha de Jericoacoara, pertinho da Praia da Malhada e da Duna do Pôr do Sol.

    A princípio, ele nasceu como lugar para ouvir música, dançar e ver a imensa bola de fogo se deitar no mar. Só posteriormente virou meio de hospedagem, em fevereiro de 2022 – confira outras opções de onde ficar em Jericoacoara. Mais novo integrante da coleção de hotéis cearenses Mandi, o Café Jeri é exclusivamente destinado aos adultos.

    Tem festa todo dia?

    A festa na cobertura rola de quinta a domingo e é aberta ao público em geral, que não paga nada para curtir o entardecer lá do alto até às 18 horas (depois desse horário, R$ 50). Há limite de pessoas para o acesso ao terraço, então é preciso chegar cedo ou esperar na fila pela saída de alguém.

    Por outro lado, os hóspedes do Café Jeri acessam a cobertura subindo uma escada exclusiva. Eles têm direito a camarote para curtir a balada no telhado, que vai das 17 às 22 horas.

    Café Jeri, hotel com balada no Ceará
    Café Jeri: balada e hotel lado a lado – Foto: Thiago Faquineli /Divulgação

    Uma vez que o hotel fica num miolinho da vila onde rola tudo e tudo tem, dá pra pegar o pôr do sol, sair a pé pra jantar em algum dos restaurantes de Jericoacoara e ainda curtir o finalzinho da balada antes de voltar ao quarto.

    Como é o hotel Café Jeri

    Logo que cheguei na porta do hotel, ainda na rua, a escadaria de madeira me assustou. Encarar duas sequências razoáveis de degraus parece fácil pro pessoal de corpos torneados e trabalhados no crossfit (a maioria dos hóspedes, no caso). Porém, eu sobrevivi à subida. Logo após o check-in, o passo seguinte foi deixar o calçado fechado no armário aberto.

    O Café Jeri tem 33 suítes de 3 categorias diferentes, todas decoradas em tons claros e com elementos em madeira. Os quartos jardim e high (unidades acima do primeiro) acomodam até 3 pessoas, pois têm cama super king e sofá com bom colchão.

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    Café Jeri, hotel com balada no Ceará
    Suíte High tem cama king e sofá cama – Foto: Divulgação

    Destinada a no máximo 2 pessoas, a Suíte Piscina praticamente despeja o hóspede dentro d’água. De frente para o principal ponto de encontro do hotel, é um quarto para ver e ser visto.

    O ponteiro do banheirômetro beirou a casa dos 10 pontos, muito por causa do espaço interno, das amenities L’Occitane au Brésil e, principalmente, da pressão do chuveiro (não curto caçar pingo quando estou ensaboado).

    Café Jeri, hotel com balada no Ceará
    Banheiro é amplo e com ótimo chuveiro (dois, no caso)

    Dormi as 3 noites com ar split (ruído um pouco alto pro meu gosto, mas o calor pedia) e praticamente não vi a TV Smart de 32 polegadas, tamanho o meu cansaço depois dos passeios.

    O que fazer no Café Jeri

    Comece o dia com o bom café da manhã incluído na diária. O buffet do Café Jeri funciona no balcão do bar da piscina. E você pode pedir à parte itens como omelete e tapioca (o recheio de queijo com coco chegou envolvido por um delicadíssimo véu de massa, peça sem erro).

    Café Jeri, hotel com balada no Ceará
    Buffet de café da manhã é enxuto, mas muito bom

    Há muito o que fazer em Jericoacoara, como visitar as lagoas e outros pontos turísticos, entre eles, a Pedra Furada. Mas não deixe de ficar um tempinho largado dentro da piscina, seja sob o sol ardente do Ceará ou à sombra da frondosa árvore que fazia parte do terreno originalmente. À noite, pequenas luzes de LED incrustadas no fundo da piscina criam um chão de estrelas.

    Nas noites de segunda e terça, por exemplo, vi gente estirada nas espreguiçadeiras ou dentro d’água até perto das oito da noite. De quarta em diante, o fim de tarde na cobertura do Café Jeri atrai o povo todo pra festa, que tem DJ e performances.

    Piscina em frente aos quartos, para ficar largado no sol

    Caso tenha esquecido algum item ou só queira dar um up no outfit de praia, o Café Jeri mantém uma loja pé na areia na entrada do hotel. Tem de chinelo a camisetas, passando por biquínis, cangas e pareôs.

    Balada pontual

    Em relação ao barulho da balada, posso garantir que ela acabou às 10 da noite em ponto. Eu precisei gravar uma locução depois desse horário e fiz isso de boa depois desse horário. Olha aí a foto no meu pop up studio, montado sobre a mesa de trabalho do quarto.

    Estúdio improvisado: sem barulho depois das 22h

    A festa termina, mas não acaba. Existe a opção de passar pelo lounge do Café Jeri, pra tomar uma última caipirinha de morango com cajá, por exemplo, enquanto se saboreia uma friturinha ou uma pizza. O serviço encerra às 23 horas. Confira outros restaurantes para decidir onde comer em Jericoacoara.

    Se sua bateria pessoal não der sinal de descarregada, saiba que Jeri segue animada madrugada adentro. Pegue seus chinelos nas mãos e bote o pé na areia fresca atrás de mais divertimento.

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  • O que fazer em Campos do Jordão: pontos turísticos e passeios

    O que fazer em Campos do Jordão: pontos turísticos e passeios

    Quem procura o que fazer em Campos do Jordão encontra uma lista considerável de passeios por lugares na Serra da Mantiqueira. O Capivari garante a maior oferta de entretenimento noturno e também muitas opções de onde ficar em Campos do Jordão, já que o mais famoso bairro fornece o mix perfeito de lojas, restaurantes e bares, como a cervejaria Baden Baden. Mas, se você quiser longe do movimento do centrinho turístico, uma opção é o Hotel Toriba, com boa estrutura na entrada da cidade.

    Viagem para Campos do Jordão

    As nossas listas com sugestões são constantemente atualizadas. Fazemos uma apuração jornalística para chegar a essa curadoria. No caso de hospedagem, incluem apenas opções com boa avaliação nos sites de reserva.

    Guia gratuito de Campos do Jordão

    O que fazer em Campos do Jordão

    Onde ficar em Campos do Jordão

    Hotel Toriba: sossego e boa estrutura fora do Capivari

    Botanique Hotel: estilo boutique, afastado do Centro

    Durante o dia, as melhores atividades ao ar livre na cidade estão em locais como o Morro do Elefante. Ele é um dos pontos turísticos de Campos do Jordão mais conhecidos, ao lado do Horto Florestal, lugar onde o visitante realiza atividades de ecoturismo em meio a uma expressiva área de Mata Atlântica. A natureza também se impõe no Museu Felícia Leirner. Ali, um conjunto de esculturas divide espaço com o auditório Cláudio Santoro, a casa do tradicional Festival de Inverno de Campos do Jordão. 

    É indiscutível que o frio empresta um charme a mais à cidade, como explicamos em nosso guia de viagem gratuito de Campos do Jordão. Porém, quando a temperatura cai, a alta temporada registra aumento de preços e de pessoas circulando. Época em que visitar os jardins do Parque Amantikir se torna tarefa mais ingrata, ainda mais nos fins de semana.

    Pontos turísticos de Campos do Jordão

    Para sua escolha, listamos a seguir os principais passeios para você se planejar e conseguir decidir o que fazer em Campos do Jordão nos seus dias de viagem. Confira:

    Vila Capivari

    O centrinho turístico de Campos do Jordão é famoso pelo estilo alpino de suas construções. A Rua Djalma Forjaz ferve com o tanto de restaurantes, bares e chocolaterias. Há também um grande número de pousadas e hotéis no entorno. A região concentra ainda shoppings e outros centros comerciais. Se você não gosta de aglomeração, evite a região. Principalmente no inverno.

    Capivari, o bairro que concentra diversão dia e noite em Campos do Jordão
    Capivari, o bairro que concentra diversão dia e noite

    Parque Capivari

    Concedida pelo Governo do Estado à iniciativa privada, a atração é facilmente identificada pela roda-gigante de 22 metros de altura. Nas versões clássica e caravela, os pedalinhos costumam atrair pais e filhos. Crianças pequenas também se interessam pelo circuito de aventura, com arvorismo e escalada. Depois da reforma, o tradicional teleférico é composto por cadeiras para até 6 pessoas ou cabines com capacidade para 8 pessoas. Tem ainda uma trenó de montanha, com percurso de 485 metros e velocidade de até 40 km/h. Pagas à parte, as atrações também são vendidas em combos. Praça de alimentação, banheiros e estacionamento completam a infraestrutura.

    Parque Capivari, com pedalinho e roda gigante
    Pedalinho e roda gigante ao fundo, atrações do Parque Capivari

    Morro do Elefante

    Desde 1971, a graça de chegar ao mirante mais famoso de Campos do Jordão estava em subir de teleférico a partir do Capivari. As modernas cabines e as novas cadeirinhas mantêm a emoção da subida. Lá do alto dá para ter ideia do tamanho da cidade, tirar fotos da paisagem e ao lado das estátuas de elefantes e mamutes. Há lojinhas e opções para comer e beber.

    Morro do Elefante, cartão-postal de Campos do Jordão
    Morro do Elefante, cartão-postal de Campos do Jordão

    Bondinho turístico

    Na bilheteria da estação Emílio Ribas dá para comprar duas opções de passeio dentro da cidade: o mais curto dura 25 minutos e liga o Capivari ao bairro Abernéssia; o trajeto que vai do centrinho turístico até o portal de entrada de Campos do Jordão tem duração de 45 minutos.

    Pontos turísticos de Campos do Jordão: bondinho que corta a cidade
    O passeio no bondinho que corta Campos – Foto: Tadeu Sales PMCJ

    Horto Florestal

    O nome oficial é Parque Estadual de Campos do Jordão. Fica a 30 minutos de carro do Capivari. Programa para um dia inteiro, se quiser. Além do aluguel de bicicleta, a Zoom Aventura oferece a travessia de 14 pontes na altura da copa das árvores e dois circuitos de tirolesa sobre o Rio Sapucaí. O maior deles fica a 60 metros do chão e se estende por quase meio quilômetro. O parque tem ainda trilhas para todos os níveis de praticante. Restaurantes, chocolateria e uma cervejaria seguem o ritmo de funcionamento do Horto, das 9 às 17 horas. Trenzinho e pedalinho fazem sucesso com crianças menores. Aventureiros podem experimentar dormir uma noite no Aventoriba Lodge, inaugurado em 2021.

    Horto Florestal, para alugar bike e caminhar na natureza
    No Horto Florestal, dá para alugar bike

    Ducha de Prata

    Dica de passeio gratuito e fácil de realizar. As quedas d’água artificiais criam um cenário bucólico. Pelas passarelas instaladas no local desfilam turistas para as lentes dos celulares e das câmeras. Lojas e bancas vendem lembrancinhas, roupas e chocolates. Muito indicado a famílias.

    Bosque do Silêncio

    O nome sugere paz e tranquilidade em meio às árvores e pelos quase 2 km de trilhas. Essa é mais ou menos a mesma distância da estrutura de arvorismo criada pela Altus. A empresa de turismo ecológico que opera dentro do bosque  oferece também tirolesa, paintball e minigolfe. A choperia Baden Baden tem biergarten ali. Um café funciona próximo ao estacionamento e à bilheteria. Há banheiros com acessibilidade.

    Parque da Floresta Encantada

    Aqui as crianças viajam nas histórias que celebram a fantasia e a imaginação. Branca de Neve e Papai Noel têm casinhas onde meninos e meninas podem entrar e explorar à vontade. O parque reúne outras construções, todas ligadas à temática da magia. Há uma lanchonete no local e um quiosque para quem quiser fazer piquenique. Não aceita cartão de crédito.

    Romantik Dalen

    Casais que escolhem Campos como destino romântico encontram no Romantik Dalen um parque temático que celebra o amor. Percorrê-lo a pé não custa nada. Quem deseja casar de mentirinha pode escolher entre três versões de cerimônias, todas pagas. Ah, e o que ocorre no Capivari morre no Capivari.

    Iceland, bar de gelo

    Atração auto-explicativa onde tudo, das paredes ao mobiliário, é inteiramente feito de gelo. A temperatura ambiente oscila entre -15° e -20°, suportáveis graças a casacos e luvas emprestados na entrada. A experiência dura 20 minutos, tempo máximo permitido devido ao frio intenso. O ingresso dá direito a duas bebidas, alcoólicas ou não. No cardápio, vodka, chocolate quente e drinks resfriados em nitrogênio para manter o clima. Bar não é recomendado para azaração… afinal, fica complicado quebrar o gelo. Uma segunda casa, chamada Aventura no Gelo, foi aberta em frente à Praça do Capivari.

    Tour em cervejarias

    Campos de Jordão se tornou um pioneiro polo produtor de cerveja artesanal em 1999, quando a Baden Baden abriu sua fábrica na cidade. Até hoje é possível visitá-la para entender o processo de produção e experimentar alguns estilos da bebida. O mesmo vale para quem for ao Parque da Cerveja, lar da cerveja Campos do Jordão, que também oferece tour guiado seguido de degustação. Caras de Malte e Gard não são cervejarias abertas à visitação. 

    Tour na fábrica dentro do Parque da Cerveja
    Tour na fábrica dentro do Parque da Cerveja

    Parque da Cerveja

    O espaço reúne a fábrica da cervejaria Campos do Jordão, um museu a céu aberto com painéis que contam a milenar história da bebida, o restaurante Alto da Brasa e o Mirante Mantiqueira. Nessa plataforma erguida a 140 metros de altura é possível ter visão 180 graus das montanhas e do pôr do sol. Da entrada às atividades, todas as atrações são pagas.

    Mirante Mantiqueira e o mar de montanhas
    Mirante Mantiqueira e o mar de montanhas

    Jardins do Amantikir

    Do estilo geometrizado francês ao modo orgânico japonês, o conjunto de 28 jardins temáticos chama a atenção pelo cuidado e capricho como são apresentados. É possível conhecê-los individualmente ou na companhia de guias do local. A moldura vinda da Áustria é um dos muitos pontos instagramáveis, todos eles tendo sempre a imagem de flores e plantas ao fundo. Uma casa na árvore mobiliada (o criador do jardim morou nela por 3 meses) faz fila e atrai a curiosidade das crianças. Visite o Amantikir logo que abrir (9 horas) ou duas horas antes do fechamento pontual (16 horas). Lota nos fins de semana, feriado e alta temporada.

    Fazendinha Toriba

    A vida no campo é apresentada à criançada neste espaço ligado ao tradicional Hotel Toriba. Animais como galinhas, ovelhas e vacas estão lá para serem acariciados e alimentados, tudo sob a supervisão dos tratadores. A visita à horta onde estão verduras servidas no hotel também faz parte do roteiro. Uma hamburgueria está aberta em alguns dias da semana.

    Na Fazendinha Toriba, é possível alimentar os bichos
    Na Fazendinha Toriba, é possível alimentar os bichos

    Parque Tarundu

    Local para quem ama ação e aventura, o Parque Tarundu tem de tiro esportivo e tiro com arco a lúdicos passeios de pôneis. Bóia Cross, circuito de arvorismo e dois estilos de tirolesa são outras opções de diversão. Paga, a entrada no complexo permite circular por instalações como a hípica, as trilhas, o mirante e ainda dá acesso ao restaurante que fica no centro do parque. Para quem tem muita disposição de brincar nas cerca de 15 atrações, o passaporte Tarundu é uma alternativa. Tickets comprados no site do parque saem mais baratos do que na bilheteria.

    Circuito de arvorismo do Parque Tarundu, na entrada da cidade
    Circuito de arvorismo do Parque Tarundu, na entrada da cidade

    Palácio Boa Vista

    A residência de inverno do Governador de São Paulo é desde 1970 um centro cultural e artístico. Gratuita, a visitação é realizada de quarta a domingo, em dois períodos: das 10 da manhã ao meio-dia e entre 14h e 17 horas, sempre mediante retirada de senha. O tour é guiado por monitores que contam a história da construção em estilo Tudor, composta por 105 aposentos. Entre as cerca de 1.800 obras de arte estão pinturas de Tarsila do Amaral. Destaque para a capela São Pedro Apóstolo, projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha.

    Palácio Boa Vista, um dos pontos turísticos em Campos do Jordão
    Palácio Boa Vista, centro cultural – Foto: Sérgio Biagioni/Divulgação

    Museu Felícia Leirner

    Um conjunto de 85 esculturas da artista polonesa estão espalhados pelos jardins da propriedade, que também abriga o auditório Cláudio Santoro, palco do tradicional Festival de Inverno de Campos do Jordão. Em algumas áreas indicadas é possível fazer piquenique. O museu tem um café e uma livraria. Funciona de terça a domingo (dia e entrada gratuita), das 9h às 18 horas.

    Festival de Inverno de Campos do Jordão
    Festival de Inverno de Campos do Jordão – Foto: Sérgio Biagioni/Divulgação

    Museu Casa da Xilogravura

    A arte da impressão sobre papel a partir de uma matriz entalhada em madeira motivou a criação deste museu particular em 1987. Trabalhos de quase mil artistas fazem parte do acervo exposto ao público de quinta a segunda. Funciona das 9 da manhã ao meio-dia e das 14h às 17 horas.

  • Visit Orlando Magical Dining: restaurant week de alta gastronomia

    Visit Orlando Magical Dining: restaurant week de alta gastronomia

    Chega à 14ª edição a Visit Orlando Magical Dining, espécie de restaurant week de alta gastronomia do destino na Flórida. Menus de jantar ao preço fixo de US$ 35, com 3 etapas, estão disponíveis em cerca de 120 restaurantes em 2019.

    The H Cuisine é outro restaurante que passa a participar da Magical Dining – Foto: Visit Orlando/Divulgação

    Os restaurantes da Magical Dining estão localizados em Orlando e cidades vizinhas como Winter Park. Em 2019, há 11 novos participantes: Bella Tuscany Italian Restaurant, Bites & Bubbles, Enzo’s Hideaway, Euphoria, Jaleo, Menagerie Eatery & Bar, Mia’s Italian Kitchen, The Backroom Steakhouse, The Edison at Disney Springs, The H Cuisine e Wolfgang Puck Bar & Gril.

    Restaurantes de Orlando com prato sem glúten e vegetariano

    Nos cardápios, os visitantes encontram opções para quem não come glúten ou é vegatariano ou vegano. Essa refeições especiais são encontradas em vários dos participantes. Alguns exemplos são o Artisan’s Table Paddlefish (em Disney Springs), o Hamilton’s Kitchen (em Winter Park), o Winter Garden’s Market to Table e o Sharks Underwater Grill (no parque SeaWorld Orlando).

    VALE SABER

    Quando: Em 2019, de 23 de agosto a 30 de setembro

    Preço: US$ 35 o jantar a preço fixo, com 3 etapas

    Site: orlandomagicaldining.com — é possível fazer reservas online

  • Miami Spice: gastronomia a preço fixo nos restaurantes por 2 meses

    Miami Spice: gastronomia a preço fixo nos restaurantes por 2 meses

    São 2 meses para comer em alguns dos melhores restaurantes de Miami com menu a preço fixo, com 3 pratos. Durante a 19ª edição da Miami Spice, espécie de restaurant week estendida do destino na Flórida, o brunch ou almoço custa US$ 23 e o jantar sai por US$ 39 nos cerca de 250 participantes do evento. Gastronomia é um dos temas com promoção em Miami, destino que destaca um tema diferente a cada mês para preparar novidades e ofertas para os visitantes.

    Gastronomia variada em menu de 3 pratos, na Miami Spice – Foto: Greater Miami and the Beaches/Divulgação
    Há diversos novos participantes na Miami Spice 2019. Alguns deles são La Placita, Marfil Bistro, Alloy Bistro Gourmet, Table 55, Fiola Miami, AQ Chop House by IL Mulino, The Deck at Island Gardens, Gusto Ristobar, Bakan, Doc B’s Restaurant + Bar, La Cerveceria De Barrio, Pairing by Tomas Cuadrado e Swan & Bar Bevy.
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    Restaurantes de Miami até Bal Harbour

    Pode ser encontrados restaurantes da Miami Spice em Downtown, Miami Beach, Brickell, Bal Harbour, Doral, Coral Gables, Sunny Isles, Little Havana, Little Haiti, South Miami e Wynwood. Nos cardápios, os visitantes encontram opções para quem segue dieta kosher , vegatariana ou vegana.

    Restaurantes em Wynwood também participam – Foto: Greater Miami and the Beaches/Divulgação

    VALE SABER

    Quando: Em 2019, de 1º de agosto a 30 de setembro

    Preço: US$ 23 no brunch ou no almoço; US$ 39 no jantar

    Site: miamiandbeaches.world/ofertas/temptations/miami-spice-months — é possível fazer reservas online

  • Mondial de la Bière SP 2019: ingresso e como funciona o festival

    Mondial de la Bière SP 2019: ingresso e como funciona o festival

    Que a cerveja artesanal caiu no gosto do brasileiro um olhar mais atento percebe. A produção nesse mercado cresce de 30% a 40% por ano no país. Atrás dos Estados Unidos e da China, o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo. Uma curiosidade: a Alemanha — com sua cultura de biergarten, lei da pureza da cerveja alemã e terra da tradicional Hofbräuhaus, cervejaria em Munique — vem em quarto lugar. Por isso, não é de se estranhar que o Brasil seja o primeiro país a contar com duas edições anuais do Mondial de la Bière: no Rio, desde 2013, e em São Paulo, a 2ª edição ocorre de 30 de maio a 2 de junho.

    Criado em Montréal, que acaba de realizar sua 26ª edição, o evento revela tendências no universo cervejeiro. Os sabores ácidos das cervejas Sour, salgadas e azedas, seguem em alta — na 1ª edição, nessa linha fizeram sucesso as cervejas Catharina Sour e Gose. O festival é a oportunidade de encontrar em um só lugar centenas de rótulos, muitos inéditos, para degustação.

    Rótulos de sabor ácido, chamados de Sour, seguem em alta

    Como funciona o Mondial de la Bière SP

    Nos quatro dias de evento, espera-se um público total de até 15 mil visitantes na Arca, antiga metalúrgica com 9.000 m² na Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo. O Mondial de la Bière SP 2019 reúne cervejarias, bares e bandas.

    Você compra ingresso para entrar e, lá, compra um crédito para degustar durante o festival. O preço da entrada varia conforme o dia e o tipo de ingresso, se é para uma data específica ou passaporte para o evento todo — veja mais no Vale Saber, no fim do texto. Há pontos fixos e móveis, que aceitam pagamento em dinheiro e cartões de débito e crédito, para recarregar o cartão de consumo.

    Há pontos para a compra de crédito para provar as cervejas

    O copo tem marcações de 100 ml e 200 ml, para a escolha da degustação. As cervejarias participantes incluem Baden Baden, Blondine, Tarantino, Eisenbahn, Pratinha Brewery, Dogma, Antuérpia, Seasons, Hettwer Bier, Colorado, Black Princess e Dádiva.

    Que áreas o festival tem em 2019

    Para acompanhar os goles de cerveja, há opções gastronômicas em cerca de 15 food trucks e a Vila dos Botecos, novidade nesta edição, com curadoria da Sociedade Paulista de Cultura de Boteco. Linguiçaria Real Bragança, Academia da Gula e Rota do Acarajé estão entre os confirmados. Se você não conseguir ir ao festival, pode dar uma olhada na lista do Circuito Mondial de Bares no site do evento, para ir quando estiver em São Paulo. Reúne clássicos, como o Frangó (na Freguesia do Ó), o Original (em Moema) e o O’Malley’s (em Cerqueira César).

    A também nova Mondial Craft Village abre espaço para a produção artesanal de modo geral. Produtos de Parma Alimentos, Amázzoni Gin, Khappy Kombucha e Café Orfeu estão expostos. Para debater tendências, sustentabilidade e consumo responsável, a Mondial Arena recebem produtores de bebidas e alimentos, com curadoria de Carolina Oda.

    No palco, há apresentação de bandas e DJs. As cervejarias inscrevem seus rótulos numa competição para escolher os melhores desta edição. Os jurados da MBeer Contest Brazil degustações às cegas e avaliam conforme o estilo de cerveja identificado — a premiação é realizada no primeiro dia do evento, às 22 horas. No MBeer Contest Público, quem for ao festival vota nas suas cervejas preferidas.

    Festival de cerveja tem shows de bandas e DJ’s

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    VALE SABER

    Data: Em 2019, de 30 de maio a 2 de junho

    Horário: em 30 e 31 de maio, das 17 horas à meia-noite; em 1º de junho, das 14 horas à meia-noite; em 2 de junho, das 14 às 22 horas

    Ingresso: Na internet, atualmente está à venda o 2º lote. A entrada inteira para um dia custa a partir de R$ 100 — cervejeiro solidário paga desde R$ 55, com a doação de 1 kg de alimento não perecível na entrada do evento. Há ainda o passaporte para todos os dias: inteira por R$ 350, cervejeiro solidário a R$ 195. Na compra online, há cobrança de taxas, e na bilheteria do festival os ingressos são um pouco mais caros

    Endereço: Arca (Avenida Manuel Bandeira, 360, Vila Leopoldina)

    Transporte: O metrô é a opção mais prática. Um transporte circular gratuito faz a ligação entre a estação Pinheiros e a Arca. Funciona nos quatro dias, com início uma hora antes da abertura do festival encerramento no mesmo horário do evento

    Site: mondialdelabieresp.com.br

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