Categoria: Vancouver

  • Vancouver (Canadá): pontos turísticos, hotéis, clima e mais dicas

    Vancouver (Canadá): pontos turísticos, hotéis, clima e mais dicas

    Em Vancouver, se visita um outro Canadá. A começar pelo clima (sem as montanhas de neve do inverno canadense em outras regiões, porém com mais chuva) e pelo horário (determinado por vários fusos mais ao oeste). A cidade fica no extremo oposto do país, em relação a Toronto ou Montréal.

    O alto custo de vida local é bem conhecido pelos brasileiros nos episódios do programa televisivo Ame-a ou Deixa-a Vancouver. Mas também ocupa com frequência os primeiros lugares nos rankings que avaliam as cidades com a melhor qualidade de vida: ostenta a 3ª melhor posição no mundo e 1ª nas Américas, segundo o levantamento de 2019 da consultoria Mercer. Mérito de unir na dose certa os sinais de modernidade que caracterizam uma metrópole com toda a beleza natural que a cerca. Vancouver parece ter brotado em meio às baías formadas a partir do Pacífico, com as montanhas na moldura, ao norte.

    Berço da organização não governamental Greenpeace, criada em 1971, o maior município da província de British Columbia pretende consolidar a condição de cidade mais verde do planeta até 2020. Some-se a esse plano, o esforço contínuo de resgatar o passado e o legado das Primeiras Nações, os povos nativos do Canadá. À cultura dos ancestrais dessa região acrescente influências trazidas por pessoas de vários cantos do mundo (muitos, muitos orientais) e você reconhecerá em Vancouver o traço básico da identidade de gente canadense: a diversidade.

    Confira abaixo o que fazer e onde ficar em Vancouver, além de restaurantes, compras, clima, eventos, transporte e destinos para um roteiro combinado. Nossa série com sugestões de guia de viagem traz informações grátis e completas para você se planejar uma viagem internacional ou nacional.

    GUIA DE VIAGEM | VANCOUVER

    pontos turísticos

    Cerca de 30 minutos de deslocamento separam uma ida à praia de uma descida da montanha sobre esquis. A natureza chama o visitante para a rua o ano todo. Entre os pontos turítiscos de Vancouver, o Stanley Park é destino obrigatório, seja para uma caminhada entre as árvores, um piquenique ou uma pedalada pelos quase 9 km de ciclovia que contornam sua extensão. O 3º maior parque urbano das Américas abriga um campo de golfe, praias como English Bay e ainda o Vancouver Aquarium, casa de cerca de 70.000 espécies marinhas.

    A 10 minutos do aquário estão os coloridos totens, símbolos famosos da arte das Primeiras Nações do Canadá. Para conhecer mais sobre os primeiros habitantes dessa região do país, visite o Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia. Se arte for de seu interesse, não deixe de conferir a Vancouver Art Gallery e seu acervo de 10.000 peças. Antes da viagem, você pode garantir ingressos de atrações e passeios em Vancouver.

    Para mais vida ao ar livre, siga em direção a North Vancouver e encare os 70 m de altura da Capilano Suspension Bridge. A ponte suspensa sobre o Capilano River e o mirante com chão de vidro à beira do precipício (Cliffwalk) são de tirar o fôlego. Mais 10 minutos de carro e você chega à Grouse Mountain. Alcance os 1.250 m do topo dessa montanha a bordo do Skyride. No inverno, a região é procurada pelos praticantes de esqui e por gente que curte patinação no gelo e snowshoeing.

    Tirolesa, parapente e observação de ursos pardos são atividades típicas do verão lá no alto. Em terra firme, são as praias que ganham vida na estação mais quente do ano, sendo Kitsilano uma das mais badaladas, com uma piscina pública de água salgada e muito espaço para praticar esportes, de vôlei de praia a skate.

    Os passeios de balsa por False Creek revelam Vancouver sob outra perspectiva, a partir das baías que cercam a cidade. Na primavera, explore cores e cheiros no Bloedel Conservatory, no Van Dusen Botanical Garden e no Dr. Sun Yat-Sen, o maior jardim em estilo chinês fora do país asiático, em Chinatown, vizinha ao charmoso bairro de Gastown. É lá que a cidade foi fundada e onde fica o famoso relógio a vapor que apita a cada 15 minutos e um dos ícone mais fotografados em Vancouver.

    Guia de Vancouver
    Canada Place e a baía – Foto: Fairmont Pacific Rim/Tourism Vancouver/Divulgação
    Aquário de Vancouver
    Aquário de Vancouver – Foto: @ComoViaja

    HOTÉIS

    Para escolher entre os hotéis em Vancouver, considere o fato de que o agito está no Centro (Downtown). Ao olhar o mapa dessa região, pense nele como um relógio, tal como o que apita em Gastown. Desse modo, os quartos de hora representam os principais bairros da cidade: Gastown (onde Vancouver nasceu) equivaleria a 3 da tarde; Yaletown (área chique e hipster) poderia ser visualizada como 6 horas; West End (região de fronteira com o Stanley Park) ocuparia as 9 horas; Coal Harbour (parada de cruzeiros) fecharia a volta desse ponteiro imaginário na casa das 12 badaladas.

    Ou seja, dentro dessa área desenhada, está bem localizado em relação a lojas, restaurantes, parques públicos e pontos turísticos de Vancouver. Na extensão de frente para a baía, o Fairmont Waterfront e o Fairmont Pacific Rim oferecem linda vista e ainda ficam a uma curta caminhada de lugares como o Canada Place (centro de convenções), o Fly Over Canada (simulador de voo 4D) e da instagramável pira olímpica, símbolo dos Jogos de Inverno de 2010. O Opus Hotel (com pegada boutique, na medida para casais) e o YWCA Hotel (bom custo-benefício para famílias) convivem harmoniosamente na descolada Yaletown, próximos a estações de metrô e à Robson Street, a rua das compras.

    Ícone de West End, o Sylvia Hotel está de frente para a English Bay, a 2 minutos a pé do Stanley Park. Na mesma região, o Times Square Suites é uma experiência de hospedagem diferente. Seus apartamentos estão equipados com cozinha completa e lareira a gás, e o rooftop permite enxergar as montanhas ao norte. Com decoração que remete aos povos nativos que habitavam Vancouver, o Skwachàys Lodge é uma opção colada ao circuito gastronômico de Gastown e a menos de 5 minutos do jardim de Chinatown.

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    RESTAURANTES

    Fresco, local e sazonal é o lema da culinária nos restaurantes em Vancouver. Frutos do mar, vegetais e carne animal formam a base de produtos presentes nas muitas vertentes gastronômicas espalhadas pela cidade. Em Gastown há restaurantes badalados como o Saly Tasting Room (que só usa ingredientes da Costa Oeste) e casuais da linha do Ask for Luigi, que prepara pasta e dispensa reserva.

    Para quem gosta de combinar pratos e porções com cervejas artesanais, The Belgard Kitchen é uma alternativa dentro do bairro mais antigo da cidade. Pertinho dali, já no limite com Chinatown, o Sai Woo e o Mamie Taylor’s são exemplos da nova cozinha asiática, enquanto o Floata ainda serve frutos do mar ao estilo tradicional Hong Kong.

    A variedade de culturas nos restaurantes em Vancouver possibilita provar sabores de várias partes do mundo apenas trocando de calçada. E a região da The Drive é uma espécie de Disney em matéria de comida. Tem culinária etíope, jamaicana, grega, turca e, principalmente, italiana, já que a Little Italy de Vancouver fica neste que é o pedaço mais multicultural da cidade.

    Cruze a baía, coma sem culpa até fartar-se com o que há de mais fresco (de caranguejo a hambúrguer de bisão) nos cerca de 70 restaurantes do mercado público de Granville Island. De carro, a 5 minutos dali, ouse provar pratos típicos das Primeiras Nações no Salmon’n Bannock Bistro. Ou procure por Mr. Bannock, primeiro food truck especializado em pratos indígenas e um dos 100 pontos de comida de rua espalhados pela cidade.

    Considerada por muitos como a capital gastronômica do Canadá, Vancouver também é reconhecida por ser boa de copo graças às cerca de 270 vinícolas da província de British Columbia. É possível sentar-se em bares especializados em servir taças, de Chardonnay a Zweigelt. Em Kitsilano, o Boathouse Restaurant harmoniza alguns varietais com um menu formado predominantemente por pescados.

    A região da Main Street é reduto dos cervejeiros, hipsters ou não. Sozinho ou em tours guiados, percorra os bares das principais fábricas artesanais, como 33 Acres, Brassneck e Main Street Brewing Company. Para tomar drinks, dançar e ver shows ao vivo, siga para Granville Street, corredor que corta Vancouver por 3 km, onde os letreiros iluminados atraem os mais jovens para bares e clubes noturnos, especialmente nos fins de semana. Gastown e Yaletown fisgam casais e um público que prefere harmonizar coquetéis e bom papo.

    compras

    Robson Street é o circuito comercial mais conhecido. Reúne a gigante americana Nordstrom (no shopping Pacific Center) e a sofisticada Holt Renfrew (várias grifes internacionais em um só endereço), além de lojas de produtos de beleza e esportivos (a Lululemon vende tudo para quem quer manter a forma).

    Gastown é lugar de looks originais e ateliês de artesanato. Livros, discos e achados de outros cantos do mundo (da Itália, por exemplo) são o forte da Commercial Drive — para os locais, apenas The Drive. Já Yaletown é o destino para produtos exclusivos, galerias de arte e a moda que não é feita em escala industrial. Artigos vintage e peças indie atraem compradores para o trecho sul da Main Street.

    No McArthur Glen Designer Outlet, renomadas marcas (Hugo Boss, Calvin Klein, Gap, J.Crew, entre outras) oferecem descontos de 30 a 70%. Tem praça de alimentação, vagas de estacionamento aos montes e conexão gratuita de trem com o aeroporto de Vancouver, a apenas 3 minutos do outlet.

    TRANSPORTE

    O aeroporto de Vancouver fica a 25 minutos do centro da cidade. Táxis oficiais ficam localizados no 2º piso da área de desembarque. Há trens que ligam o aeroporto e partem a cada 7 minutos rumo à região central. Se for esticar pelas estradas de British Columbia, vale investir no aluguel de carro para seguir viagem depois.

    Dentro da cidade, o quadriculado formado pelas ruas facilita na localização e na locomoção por meio de transporte público. As vias tranquilas de West End e a orla em Coal Harbour pedem uma caminhada a pé. Se cansar, suba num ônibus. Muitas linhas atravessam de ponta a ponta as principais vias da cidade. Sobram rotas para o uso de bicicleta em Vancouver. Escolha se deseja compartilhar, alugar ou subir na magrela em tours guiados.

    Cercada por água, Vancouver também pode ser conhecida com o popular Aquabus. O táxi aquático de Vancouver liga 8 pontos, entre eles Yaletown e Granville Island.

    visto

    Veja o passo a passo para tirar seu visto canadense, pois o país exige esse documento de viajantes brasileiros. Se você esteve no Canadá ou nos Estados Unidos nos últimos 10 anos, pode pedir uma eTA Canada, autorização eletrônica de viagem, caso sua chegada ao país seja de avião. Desde maio de 2017, quando foi lançada essa modalidade, já foram emitidas em torno de 300.000 eTAs para brasileiros, segundo informação do Consulado do Canadá em São Paulo. A autorização eletrônica é bem mais barata e menos burocrática do que o processo de visto.

    MOEDA

    Compre dólar canadense para levar moeda estrangeira — a cotação costuma ser mais baixa que a do americano. Hotéis e restaurantes em Vancouver aceitam cartões, especialmente Visa e Master. Caixas eletrônicos (ATM) estão por toda a cidade. Gorjetas: nos restaurantes, deixe de 15% a 20% do total da conta, dê entre 2 e 5 dólares canadenses por mala ao carregador durante a hospedagem e acrescente entre 10 e 20% ao valor da corrida de táxi.

    CLIMA

    Junho, Julho e Agosto são os meses mais quentes — manhãs acima dos 20° C e tardes mais frescas. De janeiro a março prepare-se para um inverno de temperatura oscilando entre 0 e 5°C. Raramente neva, mas Nathalia já pegou a cidade com gelo em 2016 e nevou muito neste inverno de 2019. O que ocorre muito por lá é chuva, que deu à cidade o apelido de ‘raincouver’. Chove durante o ano todo, especialmente em novembro (média de 200 mm).

    EVENTOS

    Gastronomia em Vancouver é celebrada em eventos como o festival Dine Out – Foto: Vision Event Photography/Tourism Vancouver/Divulgação

    A boa mesa é celebrada em dois festivais realizados no início do ano: em janeiro, tem o Dine Out (com destaque para menus de 3 pratos a preços fixos em diversos restaurantes da cidade); entre fevereiro e março é tempo de Vancouver Wine Festival, que há 4 décadas celebra o vinho de British Columbia e de outros países. Com duração de 2 anos, a Bienal de Arte transforma espaços públicos em uma galeria a céu aberto — brasileiros como OsGemeos estão entre os artistas convidados.

    Há 30 anos, montagens teatrais e eventos dedicados a Shakespeare em plena praia são o mote do festival Bard on the Beach, de junho a setembro. O verão também reserva espaço para a música em eventos como o Vancouver Jazz Festival (junho) e Folk Music Festival (julho). No fim do ano, além do tradicional mercado de Natal de Vancouver perto da pira olímpica, o Canyon Lights deixa brilhando a Ponte Capilano com as luzes de Natal, juntamente com a iluminação do parque ao redor.

    MAIS DESTINOS

    Uma bonita viagem de carro é percorrer a rota cênica Sea to Sky, de Vancouver (no nível do Oceano Pacífico) a Whistler (distante 120 km, nas montanhas, a 670 metros de altitude). O principal destino de esqui no Canadá também encanta sem neve, pela paisagem e pelo que há além do esqui. O destino fica nas Montanhas Costeiras de British Columbia. Para ir mais longe e mais alto, siga rumo às Montanhas Rochosas, com paradas em Jasper, Banff e Lake Louise, cidades da vizinha província de Alberta. Há também passeios em Jasper e outros pela natureza da região.

    Se a ideia for explorar a região ao nível do mar, Vancouver Island reúne destinos de perfis diversos: da bela Victoria (florida capital da província) à meca do surfe Tofino, passando por Nanaimo, lugar de origem que também empresta nome a um doce entre as comidas típicas do Canadá. Em passeios de ferry, é possível conhecer a costa norte, Nanaimo e Victoria, entre outros lugares. Dá ainda para embarcar num cruzeiro em Vancouver, com rotas que vão até o Alasca e Seattle. A cidade americana, a 230 km, também é destino para uma esticada.

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  • Onde ficar em Vancouver: hotéis do Centro a Gastown e Yaletown

    Onde ficar em Vancouver: hotéis do Centro a Gastown e Yaletown

    Escolher onde ficar em Vancouver depende do que você prefere ter por perto no bairro. Grande parte da acomodações fica em Downtown, num perímetro ora um pouco mais para lá ou para cá dos cartões postais e dos principais pontos turísticos de Vancouver, a terceira maior cidade do Canadá. É nesse miolo que rola de tudo um pouco, às vezes até altas horas, como na agitada Granville Street.

    Território das finanças e do entretenimento, Downtown une o Loden Hotel (o preferido entre os viajantes do Tripadvisor), a elegância do L’Hermitage Hotel, o luxo do Fairmont Hotel Vancouver e a praticidade do YMCA (bom custo-benefício, com quartos cheios de camas, ideal para grandes grupos). Bem na Robson Street, o Barclay Hotel também é bem localizado, assim como o Sheraton Vancouver Wall Centre.

    Para famílias numerosas ou viajantes que vão passar muito tempo na cidade, é sempre uma alternativa ficar em hospedagens que oferecem cozinhas coletivas ou individuais, casos do Lord Stanley Suites on the Park, com vista para o Stanley Park, e do Rosedale on Robson Suite, entre Yaletown e a região dos estádios de Vancouver. Equipadas com fogão, geladeira, pia e utensílios para preparar e servir, acredite, algumas dessas kitnets são maiores do que as de muitos lançamentos imobiliários no Brasil.

    Antes de se hospedar perto do aeroporto de Vancouver, é bom saber que ele está localizado em Richmond, cidade na região metropolitana da cidade. Isso significa em torno de meia hora de trajeto de carro até Downtown, portanto, distante dos pontos turísticos de Vancouver. Se a ideia for ficar mesmo perto do aeroporto, há muitas opções de acomodação, entre elas, o Holiday Inn Express Vancouver Airport-Richmond, o The Westin Wall Centre Vancouver Airport, o Radisson Blu Vancouver Airport Hotel & Marina, o River Rock Casino Resort e o Radisson Hotel Vancouver Airport.

    Entre acomodações de padrão internacional, flats e charmosos hotéis-boutique, os hotéis de Vancouver também têm espaços para viver experiências únicas. De temática aborígene, o Skwachàys Lodge fica no entroncamento de Chinatown com Gastown, o lugar onde fica a Vancouver da época da fundação da cidade. No mesmo bairro, colado ao famoso relógio que apita, o Victorian Hotel foi erguido no século 19.

    Com quarteirões residenciais e tendo o Stanley Park como quintal, o bairro de West End guarda pérolas – The Sylvia Hotel e Times Square Suites são achados em meio a casas e prédios de apartamentos. Na vizinha área de Coal Harbour, a poucos passos dos cafés e das lojas na orla turística, símbolos da hotelaria de alto padrão, como o Hyatt Regency Vancouver e o Fairmont Pacific Rim, oferecem mil comodidades e a proximidade ao Canada Place, com sua visão privilegiada da baía.

    Como ocorre em outras listas que elaboramos no Como Viaja – entre elas, a de onde ficar em Toronto –, a seleção abaixo é constantemente atualizada e inclui apenas sugestões bem avaliadas por viajantes nos sites de reserva. Também é possível buscar e filtrar hotéis em Vancouver na Booking.

    Hotéis em Vancouver: Gastown

    Vancouver nasceu aqui, em 1867. Muita coisa mudou (para melhor) desde que John Gassy Deighton abriu sua taverna neste pedaço da cidade. Para saborear a renomada gastronomia de Vancouver é preciso conhecer Gastown. E não deixar de testemunhar o apito do relógio a vapor que fica na Water Street, rua permeada de edifícios vitorianos. Tão interessante quanto percorrer o passado da cidade é admirá-la do alto, subindo os 167 metros do Vancouver Lookout, torre que oferece visão panorâmica de 360°.

    Victorian Hotel

    A arquitetura de tijolinho à mostra não esconde que o Victorian Hotel vem de longe, mais precisamente de 1898. Pequenos e de estilo vitoriano, seus 47 quartos são equipados com camas king ou queen, mas só alguns deles são suítes. Quem se hospeda nos Euro-Rooms compartilha um banheiro completo com outros dois quartos da mesma categoria, que possuem pia interna. O hotel está a 350 metros do famoso relógio de Gastown.

    Skwachàys Lodge

    De um projeto que envolveu designers renomados e artistas indígenas nasceu o Skwachàys Lodge, primeiro hotel boutique de temática aborígene. Quartos e suítes são decorados com peças e pinturas que remetem aos povos que primeiro habitaram o Canadá. Colado ao portal de Chinatown, na fronteira do bairro chinês com Gastown, o hotel tem ainda uma galeria de arte que funciona no hall de entrada.

    Hotel em Gastown: Skwachays Lodge, boutique e temático
    Hotel em Gastown: Skwachays Lodge – Foto: Craig Minielly/Aura Photographics/Divulgação

    Hotéis em Vancouver: Yaletown

    Da série bairros revitalizados mundo afora. Velhos armazéns de tijolinho ganharam vida nova em Yaletown, onde os cafés e restaurantes descolados se intercalam com lojas de artigos diferentões. Dois parques estão localizados no bairro e são perfeitos para uma caminhada ou passeio em duas rodas com a enseada de False Creek diante dos olhos. Diversão noturna inclui bares e lugares para dançar.

    YWCA Hotel Vancouver

    Em meio a uma reforma com término previsto para junho de 2020,  o YWCA Hotel Vancouver segue em funcionamento. É uma opção para orçamentos mais curtos, especialmente se estiver em família. O hotel tem quartos que acomodam de 1 até 5 viajantes, sendo que o banheiro é privativo em algumas unidades. Diária não inclui café da manhã, porém há 3 bancadas de cozinha, com fogão, pia e utensílios para fazer refeições, tudo de uso coletivo.

    Hotel com cozinha em Vancouver: YWCA
    Hotel com cozinha em Vancouver: YWCA – Foto: Tourism Vancouver/Divulgação

    Opus Hotel

    Elegante e descoladérrimo, o Opus Hotel tem iPad em todos os 96 quartos, alguns deles com terraços e vista para Yaletown. Nem 40 passos separam este hotel boutique do metrô. Hospede-se e mate de inveja seus amiguinhos trendy.

    Rosedale on Robson Suite Hotel

    No limite de Yaletown com o distrito dos esportes em Vancouver (BC Place Stadium e Rogers Arena), o Rosedale on Robson Suite Hotel tem pequenas e equipadas cozinhas em todos os seus quartos e suítes. Coletiva, a lavanderia possui máquinas que funcionam à base de moedas. Com piscina coberta e jacuzzi, o hotel oferece pacotes para quem deseja assistir a um jogo do Vancouver Canucks, time da liga de hóquei profissional (NHL).

    Hotel BLU

    Práticas sustentáveis e tecnológicas colocam o Hotel BLU na vanguarda dos hotéis de Vancouver. Estação de carregamento de carros elétricos, wifi ou internet via fio de fibra ótica, smart tv e tomadas USB na cabeceira da cama estão entre as facilidades presentes em quartos e suítes, todos revestidos com piso de madeira. Destaque para o Roxy, assistente virtual que permite ao hóspede fazer reservas em restaurantes e espetáculos, solicitar serviços e informações do hotel sem ter de recorrer ao lobby.

    The Douglas, Autograph Collection

    Inaugurado em 2018, The Douglas, Autograph Collection é um hotel-conceito localizado dentro do Parq Vancouver — empreendimento que engloba cassino, restaurantes e bares e spa. Todos os 188 apartamentos (10 deles são duplex) apresentam camas king ou queen, amenities Aesop (by Natura), ar condicionado e janelas que vão do chão ao teto, ora com vista para o verde do parque, ora para o BC Place (fica a 300 metros do hotel). Um parque natural situado no 6º andar conecta The Douglas ao outro hotel de luxo do complexo de entretenimento, o JW Marriott.

    JW Marriott Parq Vancouver

    Quartos que procuram deixar seus hóspedes como se estivessem em casa: cama espaçosa, janela do chão ao teto revelando a orla e a cidade, máquina de café Illy e smart TV são facilidades encontradas no JW Marriott Parq Vancouver. Próximo da Rogers Arena, casa do time de hóquei Vancouver Canucks, este cinco-estrelas mantém spa com solário e jacuzzi no rooftop, além de conexão com restaurantes de classe internacional e com o cassino que compõem o centro de entretenimento Parq Vancouver, do qual o hotel the Douglas também faz parte.

    Hotéis em Vancouver: Centro

    Granville Street é uma extensa rua que corta Downtown ao meio, da região do Waterfront à Granville Island. No coração de Vancouver, a principal artéria pulsa especialmente a partir do entardecer por conta de seus bares, casas de shows e clubes noturnos. Na Granville Street fica também o Pacific Centre, grande shopping da cidade. Os principais hotéis da região estão localizados em ruas e avenidas paralelas.

    L’Hermitage Hotel

    Número 1 entre 92 hotéis de Vancouver avaliados por viajante no site TripAdvisor, o L’Hermitage Hotel é uma elegante opção localizada no miolo do centro de compras e negócios de Vancouver. A 300 metros do hotel, a estação de Skytrain conecta o turista com alguns dos principais pontos turísticos da cidade. Possui 60 luxuosos quartos que incluem máquina de Nespresso, wifi e banheiro revestido em mármore italiano. Ícone entre os food trucks de Vancouver (e aprovado pelo crítico Anthony Bourdain), o famoso Japadog tem uma unidade a cerca de 400 metros do hotel, na Robson Street.

    EXchange Hotel Vancouver

    No local onde já funcionou a antiga bolsa de valores da cidade, o EXchange Hotel Vancouver é para hóspedes exigentes em matéria de conforto e sofisticação. Seus quartos possuem camas king, TV tela plana de 50 polegadas, banheiro com piso aquecido e amenities L’Occitane. Próximo a lojas de luxo e a uma curta caminhada da orla.

    The St. Regis Hotel

    Todos os quartos do The St. Regis Hotel primam pela sobriedade em sua decoração, que sempre oferece uma espaçosa mesa de trabalho. Diária inclui café da manhã, chamadas de telefone locais e internacionais e passes diários para o Steve Nash Sports Club (academia do astro canadense que jogou na NBA). O agito noturno da Granville Street está a 5 minutos.

    Four Seasons Hotel Vancouver

    Conectado com o Pacific Centre Mall, o Four Seasons Hotel Vancouver é ainda cercado de boas opções de compras e restaurantes. Cama king e janelões estão presentes em todas as suítes, que têm banheiro em mármore. Piscina aquecida, bar e restaurante especializado em frutos do mar são outros pontos de destaque do hotel, a 5 minutos de carro de Granville Island.

    Rosewood Hotel Georgia

    Ícone dos anos 1920, recebeu de Katharine Hepburn e Frank Sinatra aos Rolling Stones. Modernizados, os 156 quartos do Rosewood Hotel Georgia são sóbrios e luxuosos, com camas grandes. Prove os exclusivos coquetéis do Prohibition Bar antes de jantar no Hawksworth, de menu canadense contemporâneo. O hotel é vizinho da Art Gallery Vancouver e está a um quarteirão da Robson Street, circuito de compras obrigatório da cidade.

    Hotel no Centro de Vancouver: Rosewood Georgia
    Rosewood Hotel Georgia em Vancouver – Foto: Canadian Tourism Commission/Divulgação

    Wedgewood Hotel & Spa

    Membro da associação de hotéis de luxo Relais & Chateaux, o Wedgewood Hotel & Spa é um cinco-estrelas de almanaque, com muita madeira, mobiliários estofados e todo acarpetado. Premiado, seu spa oferece ampla gama de tratamentos à base de produtos naturais. Com pratos e ambiente que celebram a alegria do deus grego do vinho, o restaurante Bacchus é igualmente prestigiado.

    Fairmont Hotel Vancouver

    Encastelado no centro da cidade, o Fairmont Hotel Vancouver completou 80 anos em 2019, renovando todos os 507 quartos, capazes de acomodar famílias de até 4 pessoas — com ou sem animalzinho de estimação, bem-vindo neste hotel pet-friendly. Sessões de yoga e pilates são oferecidas pelo Sitka Physio & Wellness, cuja academia está à disposição dos hóspedes durante 24 horas. O hotel ocupa um quarteirão inteiro e tem uma de suas saídas voltadas para a Art Gallery Vancouver.

    Best Western Plus Chateau Granville Hotel & Suites Conference Center

    Destacado pelos viajantes por ter boa relação custo-benefício, o Best Western Plus Chateau Granville Hotel & Suites Conference Center atende com conforto às famílias de grande porte, pois tem suítes equipadas com camas box, microondas e geladeira. Em 2019, renovou suítes e áreas comuns do hotel, localizado a 5 minutos a pé de Yaletown, onde estão bares, lojas e restaurantes descolados.

    Auberge Vancouver Hotel

    Também entregou uma renovação dos quartos em 2019. Algumas suítes do Auberge Vancouver Hotel. reservam a bela visão da orla e das montanhas. Próximo ao terminal de cruzeiros e do icônico relógio de Gastown. Hotel com piscina coberta de 25 metros e academia de ginástica grande.

    Hotéis em Vancouver: porto de cruzeiros

    Região que fica de frente para o Porto de Vancouver, ela se estende do Canada Place e da estação das balsas e segue a oeste até o Stanley Park. Ao norte, está delimitada pela West George Avenue. O mercado de Natal inunda de barracas essa área, onde também são organizadas as festividades de 1º de julho (Dia do Canadá) e de Ano Novo — ambas com grande queima de fogos. Ao longo do calçadão há cafés informais e lojinhas, além da atração FlyOver Canada, simulador 4D que sobrevoa os principais pontos turísticos do país.

    Fairmont Waterfront

    Para que os hóspedes possam admirar o visual do mar e das montanhas, cada quarto do Fairmont Waterfront tem janelas do chão ao teto. O charme da vista panorâmica estão presentes na área da piscina aquecida ao ar livre e no restaurante ARC, que valoriza ingredientes locais. O hotel tem conexão com o centro de convenções de Vancouver e com o terminal de cruzeiros da cidade.

    Fairmont Pacific Rim

    Quartos elegantemente decorados, munidos de facilidades tecnológicas e com mimos para hóspedes são marca registrada do Fairmont Pacific Rim. Com as águas da baía à frente, o hotel reserva terraço ao ar livre e cápsulas de meditação no Willow Stream Spa, além de alta gastronomia em quatro ambientes do Botanist, novo e badalado restaurante de Vancouver.

    Hyatt Regency Vancouver

    Hospedar-se no Hyatt Regency Vancouver é como sentir-se no centro do universo. O hotel fica na Burrard Street, uma das principais vias da cidade, com todo o tipo de serviço e entretenimento sempre a poucos passos de distância. Com decoração urbana, seus 644 quartos oferecem camas king, dock station para iPod e wifi. O parada do shuttle que leva turistas para a cidade de Whistler fica bem na porta do hotel.

    Pinnacle Hotel Harbourfront

    O Pinnacle Hotel Harbourfront oferece tratamento especial a quem viaja com seu bichinho de estimação, o que inclui caminha, tigelinhas de comida e tudo mais para deixá-lo como se estivesse em casa. É possível explorar a orla com algumas das bicicletas que o hotel deixa à disposição dos hóspedes.

    Vancouver Marriott Pinnacle Downtown Hotel

    Localizado a 5 minutos a pé do waterfront, o Vancouver Marriott Pinnacle Downtown Hotel tem suítes com vista panorâmica desta região da cidade. Com 31 andares, dá até para enxergar as montanhas ao norte. Animais são super bem-vindos por aqui. Restaurantes, piscina e wifi estão à disposição dos hóspedes.

    Coast Coal Harbour Vancouver Hotel by APA

    Próximo ao Stanley Park e com harbourfront para percorrer e curtir seus restaurantes, lojas e cafeterias, o Coast Coal Harbour Vancouver Hotel by APA mantém comodidades inusitadas em suas suítes, como o assento com ducha higiênica elétrica acoplada. Neste hotel da rede japonesa APA os quartos têm janelas altas com vista panorâmica, acesso à internet sem fio, docks para iPhone e iPad e TV de 55 polegadas.

    The Westin Bayshore Vancouver

    Mais próximo da baía só se fosse dentro da água. No lado mais a oeste de Coal Harbour, The Westin Bayshore Vancouver é opção de hospedagem situada a 10 minutos a pé do Stanley Park. Pet friendly, este hotel tem piscina, academia de ginástica, spa e 2 restaurantes.

    Loden Vancouver

    Luxo elevado ao cubo neste hotel boutique premiado diversas vezes em 2018. Há 77 quartos no Loden Vancouver, localizado a 5 minutos do paraíso das lojas, a Robson Street. A culinária francesa é a base do Tableau Bar e Bistro, principal restaurante do hotel. Entre os tratamentos disponíveis no Loden Spa está a sauna de infravermelho. Algumas suítes têm piso antialérgico, coisa rara em hotéis de Vancouver.

    Trump International Hotel & Tower Vancouver

    O Trump International Hotel & Tower Vancouver ocupa uma sinuosa torre de 69 metros de altura, localizada na fronteira do Coal Harbour com o bairro vizinho, West End — mas sem muro para separá-los. Próximo ao centro financeiro da cidade, este luxuoso cinco-estrelas é um dos raros hotéis com piso de madeira nos quartos. The Spa by Ivanka Trump ocupa generosos 5.000 m² e o Champagne Lounge + Crudo Bar se intitula dono dos melhores rótulos e coquetéis de toda a cidade.

    Hotéis em Vancouver: West End

    Região perto do Stanley Park (e do Vancouver Aquarium, consequentemente). O perímetro está delimitado pela English Bay, pelo Stanley Park e pelas ruas Robson e Granville. Some-se a esse quadrilátero a Davie Village, cena gay da cidade e onde se concentram vários clubes noturnos. West End é convidativa aos passeios de bike e também a se largar nas praias. Há restaurantes que servem comida de diferentes partes do mundo na Denman Street.

    Shangri-La Hotel Vancouver

    Certificado pelo site de avaliações TripAdvisor por conta da alta qualidade de seus serviços e infraestrutura, o Shangri-La Hotel Vancouver tem 119 suítes, todas com banheiro em mármore e metade delas com varandas individuais. Com 2 restaurantes e 1 bar, o hotel oferece academia de ginástica 24 horas, piscina ao ar livre e um spa, o CHI. Fica a 3 quadras da orla de Vancouver.

    Times Square Suites Hotel

    No encontro das ruas Robson e Denman, o Times Square Suites Hotel é um conjunto de pequenos apartamentos equipados com quarto individual, sala de estar com sofá-cama, cozinha, lavanderia, lareira, TV a cabo, ar e varanda. Indicado para famílias ou viajantes que vão permanecer por longos períodos na cidade. Tudo isso a cerca de 5 minutos do Stanley Park, pulmão de Vancouver.

    Lord Stanley Suites on The Park

    Quarto com vista panorâmica do Stanley Park e das montanhas ao norte, infraestrutura de cozinha, máquinas de lavar e secar roupa, varanda privativa. Atributos do Lord Stanley Suites on the Park, que ainda oferece academia de ginástica, sauna seca e café da manhã de cortesia servido 7 dias por semana. Dica: suítes remodeladas são revestidas com piso de madeira.

    The Sylvia Hotel

    Para quem prefere evitar a agitação de Downtown, o Sylvia Hotel é uma saída. Em frente a English Bay, com o Stanley Park quase como um quintal, este hotel erguido em 1912 é um old school que tem restaurante próprio e quartos acarpetados, com cama queen e cozinha em 2 de suas suítes.

    Hotel perto do Stanley Park, em Vancouver: Sylvia
    Hotel perto do Stanley Park e da English Bay: The Sylvia – Foto: Nelson Mouellic/Tourism Vancouver/Divulgação

    Best Western Plus Sand

    A menos de 5 minutos da English Bay, o Best Western Plus Sand foi outro que passou por reforma em 2019. De categorias premium e standard, seus quartos dispõem de acesso sem fio à internet, ar e minibar. The Park é um gastrobar que funciona no térreo enquanto Bayside Lounge é um espaço para beber coquetéis e admirar a visão panorâmica do oceano.

    The Sutton Place Hotel Vancouver

    Pertinho da Art Gallery Vancouver, o Sutton Place Hotel é um cinco-estrelas antigo, com decoração e estilo que dão a ele uma cara mais europeia. Especializado em frutos do mar, o restaurante Boulevard Kitchen & Oyster Bar serve vinhos de British Columbia, que também podem comprados no Sutton Place Wine Merchant. O hotel aceita pets, tem piscina coberta e conta com o Vida Spa, para quem não dispensa mimos e cuidados especiais.

    Blue Horizon Hotel

    Quartos amplos e com varanda são trunfos do Blue Horizon Hotel, localizado na Robson Street, ideal para quem gosta de ir às compras. Equipado com pequena sala de ginástica, sauna e piscina, o hotel está a 5 minutos de carro da English Bay, de onde se tem uma visão privilegiada do pôr do sol em Vancouver.

    Carmana Plaza

    Indicado ao viajante de negócios, o Carmana Plaza reformou suas suítes standards em 2017. Todos os quartos têm piso de madeira, cama queen – ou duas de solteiro – e cozinha completa. Academia de ginástica e lavanderia self-service 24 horas (máquinas funcionam com moedas) fazem parte das facilidades do hotel, localizado próximo a lojas de luxo, mercados e restaurantes.

    The Listel Hotel Vancouver

    É como estar hospedado em um museu ou numa galeria de arte. No Listel Hotel Vancouver, quartos e ambientes comuns estão decorados com trabalhos de artistas canadenses e estrangeiros. No próprio hotel fica um dos restaurantes mais badalados de West End, o Forrage, que serve carnes e frutos do mar. Para experimentar a comfort food do Canadá, o Timber é uma opção.

  • Natal em Vancouver: onde ver luzes e fazer compras

    Saiba onde Vancouver, no Canadá, reúne luzes de Natal e boas compras: do Stanley Park, principal parque, à ponte suspensa Capilano. Lojas e mercados perto do Canada Place e no Granville Market completam o clima de festa

    ATUALIZADO EM 1 DE DEZEMBRO DE 2017

    Quando desembarquei em Vancouver em dezembro do ano passado, o Natal se apresentou ainda no aeroporto. Logo nas primeiras lojas, dei de cara com chocolates natalinos, de embalagens especiais ao calendário do advento de chocolate, com janelinhas a serem abertas na contagem regressiva para o 24 de dezembro.

    Regiões da cidade como Gastown e Coal Harbour — a área do porto, onde fica o centro de convenções Canada Place — têm suas árvores iluminadas. Cartões-postais da cidade, como Stanley Park, Granville Market, Capilano Suspension Bridge e Grouse Mountain ganham mais cores e atrações para toda a família, especialmente para as crianças.

    Num domingo em que visitei o Granville Island Public Market, fui surpreendida pelo coral que entoava clássicos de Natal no mezzanino. Teve de Let it Snow a Santa Claus is Coming to Town. Muito gostoso sentir esse clima na cidade.

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    Para você saber onde Vancouver se enfeita com luzes e oferece opções de boas compras para o Natal, listo a seguir alguns pontos para você ficar ligado.

    Capilano Bridge Park: ponte e parque iluminados

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    Para mim, é a atração mais bela de Natal pertinho de Vancouver — conto neste texto como é capilano com as luzes de natal, a menos de meia hora de Vancouver. A decoração é incrível, com luzes coloridas no parque inteiro, não apenas ao longo da ponte sobre o Capilano River. Bolas e fios iluminados estão por toda parte. Chegue mais cedo para conseguir apreciar a natureza durante o dia e fique até escurecer, quando o clima natalino toma conta do lugar.

    A magia do Canyon Lights, evento de fim de ano realizado nesta edição até 28 de janeiro, pode ser sentida desde a entrada, onde há um jardim com totens das Primeiras Nações do Canadá (como são chamados os habitantes do território antes da chegada dos europeus). Segue pelo Capilano Suspension Bridge Park tanto na ponte sobre o rio, como no CliffWalk (passarela sobre o penhasco), num lago e no circuito de arvorismo. Uma banda toca clássicas canções de Natal. As crianças podem realizar diversas atividades, como decoração de biscoitos e de enfeites de madeira para a árvore de Natal.

    Grouse Mountain: casa do Papai Noel, renas e floresta iluminada

    natal-em-vancouver-casa-do-papai-noel-em-grouse-mountain-no-canada-foto-nathalia-molina-comoviajaVizinha ao Capilano Suspension Bridge Park, um pouco mais acima na mesma estrada, Grouse Mountain proporciona clima de Natal na neve. Adorei! Em 2018, até 7 de janeiro, o alto da montanha ao norte de Vancouver vira o Polo Norte. Papai Noel recebe a garotada no Santa’s Workshop, numa casinha ao lado da pista de patinação no gelo e do cantinho onde duas renas moram renas até as comemorações natalinas terminarem.

    Entre as diversas atividades disponíveis estão, além de esqui e snownboard, o tobogã para deslizar sentada e a caminhada na neve (snowshoeing) entre pinheiros e iluminação natalina. Eu experimentei as duas últimas e recomendo para a diversão em família. Grouse Mountain foi uma das cenas de neve mais lindas que já vi.

    Flyover Canada: uma viagem pelo país em versão natalina

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    Eu estive na atração durante a temporada natalina, quando eles projetam uma versão especial de fim de ano. O voo simulado passa sobre paisagens do Canadá. O mesmo filme exibido o ano todo recebe toques de Natal para as festas, com a participação especial de Papai Noel. Quando fui ao FlyOver Canada, foi ele quem deu as boas vindas aos visitantes, seguido na outra sala por Mamãe Noel. Entre árvores de Natal e enfeites da época, rolou até uma representação de neve antes de entrar no espaço de projeção.

    Durante a minha experiência no Flyover Canada Christmas Ride, uma turma de escola de crianças em torno de 4 anos foi com as professoras para fazer o voo simulado sobre as paisagens do Canadá. Conforme as imagens apareciam na tela, a meninada gritava para ajudar Papai Noel numa missão proposta no início da brincadeira: encontrar os duendes entre as imagens.

    De Niagara Falls (as cataratas na província de Ontario) às vinícolas de British Columbia, chegando até a aurora boreal, a viagem virtual sobrevoa o território canadense. Na versão natalina, a aventura termina no Polo Norte.

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    Vancouver Aquarium: Papai Noel mergulhador e expresso para o Polo Norte

    Papai Noel caminha pelas salas do aquário falando com as crianças e faz um show como mergulhador, na apresentação Scuba Claus (até 7 de janeiro). Quando estive no Vancouver Aquarium, localizado dentro do Stanley Park, todos os funcionários usavam gorrinhos vermelhos de pompom.

    Em Rudolph & Polar Express 4-D, os visitantes pegam um trem para o Polo Norte, numa aventura de cerca de 20 minutos que inclui o geladinho da neve e o aroma de chocolate quente.

    Stanley Park: trenzinho festivo e 3 milhões de luzes

    Um trenzinho encantado passeia pelo principal parque de Vancouver. Até 6 de janeiro, Bright Nights at Stanley Park anima famílias com decoração natalina e apresentações ao vivo, num passeio de cerca de 15 minutos. Existe a opção de um trem durante o dia, sem o brilho da iluminação e a performance. O Bright Nights Christmas Train e a Stanley Park Train Plaza reúnem em torno de 3 milhões de luzes.

    Bloedel Conservatory e VanDusen Botanical Garden: plantas e cores

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    ESTUFA TROPICAL COM LUZES DE NATAL

    Nos dois lugares, próximos e administrados pelo departamento de parques da cidade de Vancouver, a iluminação natalina realça a beleza das plantas. O VanDusen Festival of Lights enfeita o jardim botânico até 7 de janeiro com cerca de 1 milhão de luzes. Completam o clima um carrossel, o show Dancing Lights, gnomos e Papai Noel.

    Para o Holiday Hights at Bloedel, a estufa com plantas tropicais e aves ganhou fortes tons vermelhos, que pintam a atmosfera dentro do círculo quando estive lá no fim de 2016. Na área externa, estavam 3 bonecos de neve, para divertidas fotos com a criançada, e uma roda-gigante (daquelas tradicionais, com as linhas destacadas em neón), para ver a vista da cidade lá embaixo. O Bloedel Conservatory fica no ponto mais alto de Vancouver, no topo do Queen Elizabeth Park. Em dezembro do ano passado, nevou, algo raro para o inverno em Vancouver. Conforme a roda-gigante subia, o horizonte azulado da noite ganhava partes esbranquiçadas.

    Pacific Centre e Hudson Bay: roupas, eletrônicos e brinquedos

    Para comprinhas diversas, siga para o shopping Pacific Centre, um complexo na região de Downtown. Entre as lojas tem, por exemplo, os tênis da Skechers; Apple, Best Buy e Wirelesswave (para smartphones, tablets, eletrônicos e equipamentos de fotografia); e os cosméticos da Shepora e da The Body Shop. Lá também é o endereço do Four Seasons Hotel de Vancouver.

    Dei uma espiada na Disney Store no ano passado. Fiquei tentada, mas parti em busca de Lego. Então com 7 anos, nosso filho estava totalmente no mundo das pecinhas. Como a Lego Store fica mais distante do centro de Vancouver, fui até a Hudson Bay. Do Pacific Centre, basta atravessar a praça de alimentação para chegar à loja vizinha, que, além de roupas, passou a vender brinquedos.

    Robson Street: butiques e marcas conhecidas

    São 3 quarteirões tentadores para quem gosta de comércio de rua. Eu me amarro. Gap, Swarovski, Lush, Aldo e Guess, entre outras marcas, mantêm lojas na Robson Street, cuja associação reúne em torno de 200 estabelecimentos. Indico comprar lá barrinhas do Rocky Mountain Chocolate Factory, originalmente criada em Whistler, cidade de neve e esqui em British Columbia.

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    LUZES E LOJAS NA ROBSON STREET

    Mercado de Natal: festa na praça da Olimpíada de Inverno

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    NO MERCADO DE NATAL DE VANCOUVER, ATÉ O GUARDA-CHUVA AJUDOU A COMPOR O CENÁRIO

    Até o clássico carrossel (que as crianças adoram) visto nas feiras de fim de ano na Europa está no mercado de Natal de Vancouver. Barraquinhas vendem enfeites, comidinhas e bebidas típicas, como o vinho quente. Há ainda músicas natalinas em apresentações ao vivo.

    A diferença em relação aos mercados europeus é que é preciso pagar para entrar na área do Vancouver Christmas Market (10 dólares canadenses; crianças entre 7 e 12 anos, 5 dólares canadenses; até 6 anos, grátis), instalado até 24 de dezembro na Jack Poole Plaza. Localizada no harbor front, área do porto da cidade. Essa praça concentrou os eventos da Olimpíada de Inverno de 2010 e abriga a pira em forma de tripé.

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    PIRA DA OLIMPÍADA DE INVERNO EM VANCOUVER


    Viagem a convite do Destino Canadá e do Tourism Vancouver

  • Vancouver: Capilano com as luzes de Natal

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Se você tiver tempo ou vontade de visitar apenas um lugar pra ver as luzes de Natal em Vancouver, vá ao parque da Capilano Suspension Bridge. A ponte suspensa, a menos de meia hora da cidade no oeste do Canadá, fica iluminada durante o Canyon Lights, evento natalino que chega à sua 11ª edição em 2016.

    A PONTE BRILHANTESó essa visão já seria suficientemente bela para fazer o lugar merecer uma visita. E foi somente com a expectativa de ver isso — e de ter coragem para atravessar os 137 m balançantes sobre o penhasco, a 70 m de altura — que eu fui até lá. Mas me deparei com um parque inteiro iluminado, numa explosão de cores.

    É bom saber que, se a visita à noite mostra a beleza das luzes natalinas, ela deixa a natureza no entorno na penumbra. Se quiser aproveitar os dois momentos, recomendo que você chegue com o dia ainda claro (durante o inverno, escurece perto das 16 horas). Como a visita ao parque, com calma, leva em torno de 2 horas e meia, eu pensaria em chegar lá no máximo às 14 horas, se a ideia for ver tudo de dia e depois curtir a iluminação do Canyon Lights.

    O Capilano Suspension Bridge Park possui 109.265 m² de área total. De um lado e de outro do parque e ao longo da ponte, as atrações são enfeitadas para o evento que vai até o início de janeiro.

    Do lado de cá: passarela sobre o penhasco, chocolate quente e souvenir

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    Passei o portão de entrada do parque e já me pasmei. A iluminação não combinava nada entre uma área e outra. Normalmente, como uma editora de conteúdo que busca sempre um equilíbrio estético, eu acharia isso algo estranho. Mas ali, curiosamente, todo aquele contraste fez sentido, como se o Natal vivamente me cercasse.

    Na hora, nem pensei nisso. No entanto, ao escrever esse texto, me dei conta de que talvez o parque da Capilano tenha despertado em mim sensações da infância, quando a árvore de Natal da casa da minha avó era multicolorida. Lá pelos anos 70, início dos 80, antes dos tons monocromáticos das árvores de Natal atuais. Num tempo em que os enfeites de vidro (morria de medo de quebrá-los) formavam gotas e estrelas nas mais diversas tonalidades de rosa, dourado, vermelho e azul.

    Então, antes de atravessar a Capilano Suspension Bridge, que eu achava que seria a emoção da visita, me senti maravilhada por todo aquele colorido. Era tanta luz que nem me dei conta de que cismei de chamar o evento de Canyon OF Lights (DAS luzes). Quando fui consultar o site para fazer o serviço no fim deste texto, vi que tinha acrescentado a preposição com artigo.

    O colorido pinta as áreas do café e da lojinha de souvenir e todas as árvores no entorno. Entre totens– símbolos dos nativos habitantes do Canadá (chamados de Primeiras Nações), muito vistos na província de British Columbia –, passeia-se por bolas douradas, um lindo par de pinheiros azuis e uma árvore de Natal natural com 46,60 m de altura.

    A área da lojinha, dentro do Trading Post, possui opções realmente interessantes de souvenir, que fogem das massificação. Eu trouxe lindas canecas de lá para o Joaquim (com alce) e para o Fernando (com um desenho das Primeiras Nações). Nessa região do parque, uma banda toca clássicas canções natalinas à noite.

    No café, não resisti a um chocolate quente com creme — fazia -3 graus! — e a um blueberry danish, enrolado de massa leve recheado com geleia da fruta silvestre. Quem quiser pode provar uma nanaimo bar, doce com camadas de chocolate, inventado ali perto, na cidade de Nanaimo, também em British Columbia.

    Desse lado do parque, também se acessa o Cliffwalk, uma passarela sobre o penhasco. O chão é de vidro em alguns mirantes que de encontram pelo caminho. É uma atração mais emocionante durante o dia, do ponto de vista da natureza.

    Na ponte: caminho iluminado pelo cânion com troca de cores

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    A EUFORIA QUE DÁ CORAGEMFalando em altura, a travessia da ponte me assustava. Eu já tinha editado e lido reportagens sobre a Capilano Suspension Bridge, e a imagem daquele fio pendurado sobre o penhasco me causava calafrio. Mas eu queria muito conhecer e me desafiar a percorrê-la. Afinal, o negócio existe desde 1889!

    Tenho de dizer que à noite a sensação de altura diminui e muito porque você não percebe o fundo do cânion. Ajudam a distrair a atenção o fio de luzes guiando o caminho nas laterais da ponte e a troca de cores nas pedras e na cachoeira ao lado.

    Balança? Balança, especialmente se tem muita gente caminhando sobre a ponte ao mesmo tempo — algo comum, aliás. Mas não senti medo em momento nenhum, sequer frio na barriga. Pode ser que tenha sido a euforia de estar ali — no meio daquele espaço mágico, buscando captar as sensações causadas pela beleza do parque cortado pelo Capilano River –, mas nem me dei conta da distância para o rio lá embaixo. Fui e voltei com naturalidade, me deixando embalar por aquele leve sacolejo.

    Do lado de lá: lago com bolas e arvorismo entre luzes

    Quando cheguei ao outro lado, achei que já tinha visto muita coisa e que seria apenas um complemento para quem atravessa a ponte. De fato, a área não é gigante. Mas eu estava totalmente errada quanto ao que me esperava.

    À esquerda, a cena me apresentou um lago escuro cercado e coberto de bolas prateadas. Algo tão belo que me reteve ali um bom tempo, apreciando a composição, lembrando do meu filho e do meu marido (em como Joaquim e Fernando achariam aquilo lindo) e depois tentando captar o momento sem tremer sob uma iluminação difusa. Tudo bem, amei ficar ali. Que paz naquele lugar.

    FLUORESCÊNCIA COLORIDA

    BRINCADEIRA CROMÁTICA

    Nesse ponto, tinha certeza de que a visita estava completa. Seria apenas contornar o lago e voltar. E foi. Pelo caminho, no entanto, mais surpresas. Primeiramente, pontinhos coloridos fluorescentes tomaram um tronco e um pedaço do caminho.

    Depois, subi as escadas para fazer arvorismo na penumbra, seguindo as pontes iluminadas entre árvores. É no alto, mas de novo o escuro disfarça a distância até o chão. E, como as passarelas têm fundo fechado e são cercadas nas laterais, não senti nenhuma apreensão. Completei o circuito e, antes de atravessar a Capilano Suspension Bridge de volta, experimentei a novidade do Canyon Lights em 2016: Fireflies (em português, Vagalumes). Há lanternas para o visitante apontar ao redor. Peguei uma delas e vi pontinhos verdes brilhantes surgirem em sequência e pintarem troncos de árvores e a mata rasteira.

    Espertamente o Capilano Suspension Bridge Park oferece wifi gratuito no parque todo. Em tempos de internet e redes sociais, rola postar aquela foto (ainda que tremida) no meio das luzes. Mas pode esquecer o pau de selfie. Madeira ali só natural mesmo — ainda bem.

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    VALE SABER

    Endereço: 3735 Capilano Road, North Vancouver

    Transporte: Há traslado grátis a partir de 4 pontos de Vancouver: Canada Place (na área do porto) e dos hotéis Hyatt Regency, Blue Horizon e Westin Bayshore. Consulte os horários de shuttle neste link https://www.capbridge.com/visit/shuttle-service/. Fui de táxi porque passei em Grouse Mountain antes. Mas voltei de shuttle e achei bem prático. Na entrada do parque, recebi um carimbo na mão, que me dava direito a entrar e sair do parque à vontade e ao traslado para Vancouver

    Funcionamento: O Canyon of Lights vai até 8 de janeiro, das 11 às 21 horas — após as 16 horas, é melhor para ver o parque com as luzes. Em 25 de dezembro, o parque fecha

    Preço: A entrada inclui todas as atividades do parque e traslados de e para Vancouver. Custa 39,95 dólares canadenses — acima de 65 anos, sai a 36,95; estudantes com até 17 anos, 32,95; entre 13 e 16 anos, 26,95; de 6 a 12 anos, 13,95; até 6 anos, grátis. Há um ticket para família por 85 dólares canadenses, que dá direito a 2 adultos e até 2 crianças de 6 a 16 anos

    Site: capbridge.com


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  • Mercados de Natal no Canadá 2017: Toronto, Vancouver, Montréal e Québec

    Mercados de Natal no Canadá 2017: Toronto, Vancouver, Montréal e Québec

    No Canadá, as principais cidades têm mercados de Natal. Conheça feiras para ir em dezembro em Toronto, Vancouver, Montréal e Québec. Com barraquinhas de comida, bebida e produtos, são bons programas para famílias

    ATUALIZADO EM 1 DE DEZEMBRO DE 2017

    Em dezembro, mercados de Natal se instalam em pontos centrais das cidades do Canadá. Estive em Toronto e Vancouver em dezembro de 2016 e agora acabo de voltar de Montréal. Dessa vez, não peguei os mercados de Natal já abertos, como tive a chance no ano passado. Mas já pude sentir o clima natalino na província francesa do Canadá, em decorações e enfeites que já estavam por toda parte.

    Virei fã de mercados de Natal depois de conhecer vários durante uma viagem à Europa em 2011. Aqui destaco alguns dos principais mercados de Natal do Canadá para quem estiver por lá em dezembro. Com barraquinhas de enfeites e presentes, decoração cheia de luzes e comida típica, esse eventos convidam os visitantes a entrar no clima de fim de ano.

    TORONTO CHRISTMAS MARKET – Foto: The Distillery Historic District/Tourism Toronto/Divulgação

    A programação muda de um mercado para outro, mas costuma incluir uma mistura de música com gastronomia. Canções natalinas embalam a degustação de bebidas e comidas comuns nesta época ou no país (caso dos produtos preparados com xarope de maple no Canadá). A meninada se entretêm com atividades, como desenho em papel e decoração dos tradicionais biscoitos de Natal.

    Veja abaixo uma seleção com mercados de Natal no Canadá:

    1 > TORONTO

    O mais tradicional e extenso mercado de Natal da cidade existe desde 2003. Estive lá em dezembro de 2016 e gostei muito — conto como é Toronto Christmas Market e também listo o que fazer em dezembro em Toronto, entre luzes e compras. O Toronto Christmas Market é instalado no Distillery Historic District. Os prédios de tijolinhos dessa região histórica da cidade permanecem com luzes e decoração natalina até 23 de dezembro em 2017. Reúne música, dança, compras e gastronomia.

    Distillery Historic District - Foto www.torontowide.com/Tourism Toronto/Divulgação
    Mercado no Distillery Historic District – Foto: www.torontowide.com/Tourism Toronto/Divulgação

    Mais mercados de Natal vêm surgindo na maior cidade do Canadá ao longo dos últimos anos. Em sua 2ª edição, a Holiday Fair in Nathan Phillips Square enche a praça central da cidade de barraquinhas até 23 de dezembro.

    Se a ideia for dar uma espiada em produtos de várias regiões do Canadá, o One of a Kind Show de Toronto apresenta o que é feito pelos artesãos do país. A feira costuma ser realizada entre o fim de novembro e início de dezembro, no Enercare Centre.

    2 > VANCOUVER

    Em sua 8ª edição, o Vancouver Christmas Market segue neste ano no mesmo lugar para onde foi transferido em 2016: a Jack Poole Plaza, praça da chama da Olimpíada de Inverno de 2010. No estilo das feiras alemãs, o mercado da cidade tem barraquinhas com produtos comuns no país europeu, como quebra-nozes e cerveja da Baviera.

    JACK POOLE PLAZA, PRAÇA COM A PIRA DA OLIMPÍADA DE INVERNO DE 2010 – Foto: Tourism Vancouver/Divulgação

    Tem carrossel para fazer a alegria dos pequenos. Outra diversão de adultos e crianças, que promete bons cliques com luzinhas ao fundo, é a grande árvore de Natal, na qual se pode entrar.

    ENTRADA DO MERCADO DE NATAL EM VANCOUVER – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

     

    3 > MONTRÉAL

    A Vieux-Montréal, a parte antiga da cidade, e seu porto, o Vieux-Port, são tomados pelo espírito das festas de fim de ano. Com atividades gratuitas para todas as idades, o Montréal en Fêtes (ou Merry Montréal, nome do evento em inglês) chega à 5ª edição, realizada de 21 de dezembro até 1 de janeiro.

    Foto: Pierre Boudreault/Tourisme Montréal/Divulgação
    Foto: Pierre Boudreault/Tourisme Montréal/Divulgação

    Na Place Nordique, montada no espaço da Place Jacques Cartier, praça central na parte antiga de Montreal, as famílias terão muitas atividades gratuitas. Encontro com Papai Noel, painéis para desenhar e pintar e acessórios para fotos natalinas são algumas das possibilidades de diversão entre família ou com amigos. Também é possível assistir a sessões de cinema (em francês com legendas em inglês).

    Mas o maior mercado de Natal de Montréal é Le Grand Marché de Noël, em sua 3ª edição. Realizado até 24 de dezembro, movimenta a Place des Arts — a praça dos festivais, onde ocorrem eventos significativos do calendário da cidade, como o Festival de Jazz de Montréal. O mercado está localizado ao lado da mais alta árvore de Natal da cidade, com cerca de 23 metros, na vizinha Place des Festivals. Le Grand Marché de Noël oferece a chance de experimentar (e levar para casa) um pouco da gastronomia da província de Québec, caso dos vinhos e dos produtos típicos feitos com xarope de maple. Para a meninada, há muitas atividades previstas, de contação de histórias a oficina de decoração de biscoitos de Natal.

    Quem gosta de percorrer mercados em busca de ideias de presentes ou comidinhas pode checar o Marché Casse Noisette no Palais des Congrès ou o Salon des Métiers d’Artbiggest na Place Bonaventure, de 8 a 18 de dezembro. Nas duas feiras, estão à venda objetos produzidos à mão, brinquedos e produtos manufaturados e alimentícios feitos na província de Québec.

     

    4 > QUÉBEC

    Salsichas, vinho quente e gingerbread estão pelas barraquinhas do Marché de Noël Allemand de Québec. O mercado de Québec segue tanto o estilo das tradicionais feiras da Alemanha que conta com um Kindermarkt, um setor dedicado às crianças — o que eu vi, por exemplo, em Nuremberg, um dos mais conhecidos mercados de Natal na Alemanha.

    Em 2017, quando completa 10 anos, o marché vai até 23 de dezembro, de quinta a domingo. As barracas estão espalhadas pela Place de l’Hôtel-de-Ville, a praça da prefeitura de Québec.

    MARCHÉ DE NOËL ALLEMAND DE QUÉBEC - Foto: Ville de Québec/Divulgação
    MARCHÉ DE NOËL ALLEMAND DE QUÉBEC – Foto: Ville de Québec/Divulgação

  • Canadá: a viagem de trem de Toronto a Vancouver

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    A fala do guia turístico de Vancouver dá a medida exata do que o trem significa para o Canadá: “Muitos países lutaram, fizeram revoluções para se tornar uma nação. Nós construímos uma ferrovia.” Graças aos trilhos, o extenso país, esparramado em 5.600 km do Atlântico ao Pacífico, se manteve unificado — a construção de uma linha transcontinental foi a exigência de British Columbia para se tornar a sexta província canadense. Atualmente, essa malha ferroviária corta os seis fusos horários existentes no país e conecta as principais cidades. Uma cobiçadíssima viagem.

    A bordo de um trem, o caminho de Toronto a Vancouver ganha ares de epopeia: cortar pradarias, percorrer pontes sobre lagos contornados por coníferas, dar a sorte de ver animais típicos e, por fim, atravessar as marcantes Montanhas Rochosas, cordilheira que se estende até os Estados Unidos. O espírito dessa rota, batizada de The Canadian e operada pela VIA Rail durante o ano inteiro, é desbravar o país continental à moda antiga, por terra.Trem Toronto-Vancouver, CanadaPara se atrasar o relógio em quatro horas, já no Pacífico, um voo de duas horas seria suficiente. Pelos trilhos, são necessários quatro dias. Tudo a seu tempo. Uma hora para trás por dia, assim que mais uma província é vencida.

    Os dois primeiros dias atravessam pradarias das Províncias de Manitoba, Saskatchewan e Alberta, entremeadas por fazendas e rios. Apesar do visual chapado, as pradarias têm lá suas surpresas. Rolos de feno parecem ter sido arrumados no horizonte. Montinho aqui, montinho ali, estão dispostos com uma poética displicência. Os campos de trigo nos fazem depreender a intensidade daquele amarelo-Van Gogh, tão vivo nas paisagens europeias pintadas pelo mestre.

    O visual no caminho

    Conforme as Rochosas se aproximam, o cenário vai mudando devagar. O ponto crucial é Edmonton, cidade na região de Alberta onde há uma parada na manhã do terceiro dia. Aí, é inserido no meio do trem um vagão com teto e paredes de vidro, da altura da cintura para cima. Esteja preparado. Limpe seu cartão de memória na véspera e separe bateria extra para a máquina. A paisagem inspira uma quantidade interminável de fotos. Qualquer câmera simples serve.

    O serpentear da subida mostra ângulos impressionantes. Nas confortáveis poltronas do vagão de vidro, a visão de 360 graus alucina. Pedras imensas, bem claras, quase encostam na janela. Montanhas escuras de picos nevados contrastam fortemente com os vales de pinheiros e, o mais deslumbrante, com o verde-esmeralda que banha as Rochosas.

    O caminho para a bela cidadezinha de Jasper, ainda em Alberta, pode ser tranquilizador, um verdadeiro entorpecente. Ou ter o efeito contrário, dependendo do viajante. A sucessão de cenas maravilhosas tem algo de inquietante, garantindo boas doses daquela adrenalina de criança à espera da próxima surpresa. E ela sempre vem.

     

     

    Jasper, a parada seguinte, encontra-se na famosa cordilheira. Uma gigante montanha branca serve de pano de fundo para o trem estacionado na estação. Ali, tem-se perto de uma hora e meia para comer e fuçar lojinhas. Nas de souvenir, alces e folhas de maple estampam pijamas e até pacotes de chocolate quente instantâneo.

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    Borbulhas para brindar a viagem

    Todos de volta ao trem para novo espumane de boas-vindas – no começo da viagem, os passageiros da classe turística também são recebidos com borbulhas. Tonalidades de verde nas montanhas pinTrem Toronto-Vancouver, Canadatam a tarde em degradê: escuro, muito claro, de tom médio. Quilômetros de pinheiros vão escoltá-lo de Alberta até British Columbia, com o sobe-e-desce de um grande tapete. Até a noite, quando o trem começa a descer em direção a Vancouver, os trilhos desenham muitas curvas entre picos, rios e lagos. Nunca é demais se impregnar de beleza.

    Trem Toronto-Vancouver, CanadaA ansiedade mal deixa dormir. O nascer do dia traz o restinho da viagem. Diante da fina névoa que envolve a manhã, as panquecas de mirtilo podem esperar. Hora de fechar a mala. No desembarque em Vancouver, desejos de boa viagem, trocas de contatos e amizades que, quem sabe, vão torná-lo mais assíduo às propagadas redes sociais. Após conviver quatro dias com as provocações bem-humoradas entre uma britânica e uma québécoise (canadense da província francesa), você se dá conta de que fez uma imersão metafórica no Canadá. Entre as duas línguas, as duas culturas, não poderia haver melhor forma de conhecer o país.

    Trem Toronto-Vancouver, Canada


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    Este texto foi publicado no caderno Viagem do jornal Estado de S.Paulo, dentro da reportagem de capa com o título Epopeia Canadense (edição de outubro de 2010).

    Os outros textos dessa reportagem são: Como é a rotina no The Canadian, Diversos roteiros de trem pelo país, Vancouver: roteiro na cidade, Toronto e Montréal: as duas grandes, Toronto e Montréal: Museu do Hóquei e Parque Olímpico, Québec: roteiro na cidade

  • Canadá: 3 roteiros de trem

    Na rota do trem The Canadian, o trem sai de Toronto às terças, às quintas e aos sábados. De Vancouver, as partidas são às terças, às sextas e aos domingos. Mas não é preciso cruzar o país nem gastar a partir de 1.900 dólares canadenses, por pessoa em cabine dupla, para viajar de trem no Canadá — preço de outubro de 2010, quando foi publicada minha reportagem sobre a viagem que fiz atravessando o país, de Toronto a Vancouver. Há roteiros menores, a maioria pela VIA Rail (viarail.ca), que detém 90% das rotas de passageiros no país. São 12.500 quilômetros de trilhos percorridos por 503 trens a cada semana.

    Trem Toronto-Vancouver, Canada
    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    1> TORONTO E MONTRÉAL

    Dos 503 trens da VIA Rail que circulam por semana, 420 são usados no Corridor, como o nome indica, um corredor no mapa que inclui as maiores cidades das Províncias de Ontário e Quebec. Entre as rotas disponíveis está a conexão entre as duas metrópoles canadenses, Toronto e Montreal. O percurso entre elas, com duração de cerca de cinco horas e meia, está disponível em seis frequências diárias em ambos os sentidos. A dupla também se liga pelos trilhos à capital do país, Ottawa, numa viagem que leva em torno de quatro horas e meia a partir de Toronto e aproximadamente duas horas saindo de Montreal.

    2 > NIAGARA FALLS

    Um bom passeio para quem visita Toronto é pegar o trem para Niagara Falls. Curtinho, o caminho até a cidade das famosas cataratas leva em torno de duas horas. A VIA Rail oferece duas saídas diárias em direção a Niagara e três para o retorno a Toronto. Se você dispõe de mais tempo, fique por lá. Além de ver as quedas d”água, a rota do vinho em Ontário inclui diversas vinícolas na região, que realiza festivais sobre o tema ao longo do ano. O próximo, de 14 a 30 de janeiro, é centrado no icewine, vinho feito com uvas congeladas.

    3 > ROCHOSAS COM LUXO

    Quem busca requinte pode fazer um dos roteiros da Rocky Mountaineer. A travessia das Rochosas (Vancouver-Banff), em vagões de vidro, dura dois dias. À noite, os passageiros são levados para um hotel. O trem funciona de abril a outubro. Em 2011, a classe GoldLeaf, com refeições e bebidas, custará a partir de 1.589 dólares canadenses por pessoa (em reservas para dois). Inclui uma noite em hotel e dois almoços. A RedLeaf, mais simples, sai desde 789 dólares canadenses.

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    Este texto foi publicado no caderno Viagem do jornal Estado de S.Paulo, dentro da reportagem de capa com o título Epopeia Canadense (edição de outubro de 2010).

    Os outros textos dessa reportagem são: Canadá: a viagem de trem de Toronto a VancouverComo é a rotina no The CanadianVancouver: roteiro na cidade, Toronto e Montréal: as duas grandes, Toronto e Montréal: Museu do Hóquei e Parque Olímpico, Québec: roteiro na cidade


     

  • Destino: Canadá, mãe em 1ª viagem

    Destino: Canadá, mãe em 1ª viagem

    A primeira viagem sozinha depois de ser mãe a gente nunca esquece. E o destino também não. Há um ano eu voltava do Canadá, onde cobri a Go Media, feira de turismo do país. Era para mim uma retomada profissional com força total. Quem me conhece sabe que trabalhei 10 anos no Grupo Estado e há 3 anos pedi demissão para ser frila. Minha ideia era ter mais tempo para viver. E viver incluía várias coisas simples e essenciais, viver incluía ter um filho. Engravidar e ter tempo para viver a gravidez. Ter meu filho e viver a maternidade.

    Eu vivi. Até os 6 meses do meu filho, não conseguia me imaginar fazendo outra coisa que não fosse ser mãe. Quando me ocorriam pautas relacionadas a bebês, eu pensava ‘tomara que alguém faça, eu adoraria ler sobre isso’. Me ofereceram guia para editar, pautas para tocar, mas eu não tinha vontade de nada daquilo. A natureza é tão doida que, conforme meu filho se aproximou do 1º aniversário e foi ficando mais independente, eu fui sentindo falta de existir de outra maneira também.

    Comecei, então, a fazer alguns frilas. E aí surgiu o Canadá. Surgiu mesmo porque, até então, o Canadá não me causava nenhuma palpitação. Mesmo trabalhando em turismo, nunca tive grande expectativa em relação ao país. Pois foi uma linda surpresa. A paisagem, as cidades, as pessoas, as comidinhas.

    Vancouver, a bela canadense no Pacífico

    Barcos em Vancouver, num dos muitos cenários bonitos na cidade canadense

    Me apaixonei por Vancouver. Dizem que por lá chove muito, mas eu peguei um sol absurdo. Que cidade alto-astral! O lindo visual do Stanley Park, os táxis aquáticos. Depois de dias cruzando o Canadá de trem, que bom sentir a vida ao ar livre, e isso eles aproveitam ali. Quanta bicicleta, gente andando. Foi uma experiência complementar à viagem em que atravessei as impressionantes Montanhas Rochosas, após passar pelas pradarias canadenses. Durante o trajeto, não vi nenhum alce infelizmente. Mas o simpático bichinho é um símbolo nacional e sua figura está em tudo, até em bala de xarope de maple! Não pude deixar de comprar para o meu filho em Vancouver uma mochilinha com um alce de pelúcia pendurado.

    Cheguei à cidade louca para falar com meu menininho. O trem não tinha wifi. Nas estações em que eles informavam que tinha internet, eu descia a hora que fosse. Numa parada saí da cabine às 5 da manhã com o computador na mão para tentar uma conexão, em vão.  Em 3,5 dias, de Toronto a Vancouver, consegui internet apenas rapidamente na estação de Winnipeg. O cenário visto de trem foi incrível, e as companhias, maravilhosas, mas, para uma mãe que viajava pela primeira vez sozinha, foi algo duro de segurar.

    Toronto, a maior cidade do Canadá em geral

    CN Tower, entre outros pontos turísticos de Toronto

    Toronto é uma grande pequena cidade, surpreendente. Cosmopolita com jeito de miúda. Com ótimos museus como o Royal Ontario Museum e sua coleção de dinossauros. No mega shopping Eaton Centre, comprei um Mickey e um Ursinho Pooh para meu filho na loja da Disney. Bem coisa de mãe em primeira viagem, praticamente tudo o que trouxe foi para o meu filho. E olha que não sou das mais consumistas. Mas, em Toronto, também não resisti a ideia de ver meu garotinho no fofo pijama com as folhas do Canadá que vi na lojinha da CN Tower, outro passeio bacana para ver a cidade de até 447 metros de altura.

    Praticamente fiz o Canadá de ponta a ponta. Se você não for cruzar o país, uma boa ideia é dividir a viagem em duas. A oeste, Vancouver e as Rochosas. No centro-leste, Toronto, Montréal e uma esticada a Québec.

    Montréal, a maior cidade do Canadá francês

    Contato com o francês e um outro Canadá, em Montréal

    Bem, eu fui com tudo já na primeira vez. De Vancouver, voei para Montréal, no leste do país. A parte antiga da cidade é linda, com suas vielas e o porto. O bairro de Plateau Mont-Royal também é um charme. Uma delícia se lambuzar com molho de poutine no La Banquise. O restaurante serve diversas variedades do prato típico de Montréal (na versão original, as batatas fritas são cobertas por molho e queijo). Não é balela dizer que a cidade tem de fato duas línguas. As pessoas falam francês, o primeiro idioma do lado leste, mas quem sabe só inglês é recebido sem aperto.

    Québec, a única cidade murada acima do México

    De Québec saiu a foto que era o símbolo do Como Viaja no início

    Para terminar a viagem, peguei o trem para ir a Québec. Também me virei com o inglês, mas a história é outra: língua ali é o francês. A cidade parece mesmo uma francesinha na área dentro da antiga muralha. Naquelas lojinhas de souvenir de aeroporto, não resisti e comprei um último mimo para meu filhote: um casaquinho de moleton com um alce para puxar o fecho e várias letrinhas com alce. Mais Canadá impossível.

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