Categoria: Crianças

  • Allianz Arena Munique: como é o tour no estádio do Bayern

    Allianz Arena Munique: como é o tour no estádio do Bayern

    Dentro do estádio, no nível intermediário das cadeiras, a visão que se tem do gramado da Allianz Arena Munique lembra muito a do Estádio do Pacaembu, em São Paulo, onde, às vezes, é possível escutar os jogadores falando, principalmente nos jogos com pouca torcida, tamanha proximidade da plateia com o campo.

    No estádio construído para a Copa do Mundo de 2006 é quase impossível ouvir o falatório dos atletas, já que seus 57 mil lugares são tomados durante o ano todo por fãs do Bayern e do rival Munique 1860. Vazio durante a visita que fiz durante uma manhã de primavera, o silêncio reinante foi quebrado pelo som da máquina de cortar grama.

    ‘Nosso atual técnico, Pep Guardiola, é muito exigente. Quer que o gramado seja sempre aparado de modo que fique bem rente. Exige também que a grama seja molhada para que a bola role mais depressa’, explica a guia, que arremata com certa ironia: ‘Bem, nosso treinador gosta de ter o controle de tudo por aqui’. Pep Guardiola era, então, treinador do Bayern de Munique, hoje comandado pelo croata Niko Kovač.

    Não foi à toa que Pep mandou instalar uma sofisticada e moderna aparelhagem para fazer suas prelações ao time antes dos jogos, no vestiário. É no ambiente mais sacrossanto do futebol que ouvi o nome de Guardiola vir acompanhado de uma pequena maldade associada com feng shui, expressão chinesa que relaciona fluxo de energia com a harmonia de um espaço. Difícil é acreditar que com um gramado daqueles e um vestiário amplo e organizado a harmonia não prevaleça.

    Ida ao vestiário durante o tour pela Allianz Arena

    No vestiário do Bayern de Munique

    No tour os visitantes têm direito de escolher qual dependência querem visitar. Formado por outros brasileiros, dois argentinos e um chinês, nosso grupo escolheu o lado do Bayern. De acordo com a guia, o Munique 1860 usa espaço com características semelhantes, mas sem a cor vermelha — vale visitar o Museu do Bayern, que vimos nesse mesmo dia.

    Passeio em família até o estádio do Bayern

    A divisão do estádio entre os rivais inclui mudança de cor do revestimento externo, em plástico fino, leve e resistente. Por fora, a Allianz Arena lembra um pneu de carro. Nos jogos do Bayern, luzes vermelhas se acendem. O azul dá o tom em partidas do 1860.

    Vermelho do Bayern ilumina o estádio nos jogos do time – Foto: Markus Dlouhy/Turismo de Munique/Divulgação

    Quando é a seleção da Alemanha que joga por lá, prevalece a neutralidade do branco. Só não há divisão na ampla sala de imprensa, onde adotou-se o neutro cinza para as cadeiras dos técnicos e dos jornalistas.

    Sala de imprensa na Allianz Arena

    A visita passa por vestiários e corredores internos e termina no corredor que leva à subida ao gramado. Excepcionalmente, a porta que dá acesso ao campo estava aberta, fato raro. Pudemos então percorrer o caminho que Dante, Lahm, Ribéry, Robben e outros passam antes de cada jogo.

    Famosa escadaria até o campo, vista pela TV nos jogos do time alemão

    Ponto alto do tour, essa entrada simbólica fica mais emocionante quando a guia põe para tocar o hino oficial da Uefa Champions League. Ao contrário do que fazem os atletas, nossa subida termina no último degrau, onde uma fita não nos permite pisar o gramado que segue sendo cuidadosamente cortado, como manda Pep Guardiola.

    Ver de perto o gramado da Allianz Arena é o ponto alto da visita
  • Livro de colorir para crianças: lembrança de viagem divertida e educativa

    Livro de colorir para crianças: lembrança de viagem divertida e educativa

    Uma ótima ideia de lembrancinha de viagem é trazer um livro de colorir para crianças. Joaquim ganhou vários em diferentes etapas da infância, e gostou muito. Eu comecei essa brincadeira com um que comprei em Paris para ele colorir os desenhos de atrações turísticas e cenas cotidianas da capital francesa. Depois comprei vários em Whistler, com desenhos de diferentes povos originários do Canadá. Em família, já havíamos trazido alguns da Alemanha quando visitamos o Residenz, em Munique (Alemanha).

    Lojinhas de museu são especialmente boas para comprar um livro de colorir infantil. Mas não custa perguntar em lugares que vendem itens mais clássicos de souvenir com imãs. Livros, aliás, são ótimas lembrancinhas de viagem porque, além de divertidos, são educativos.

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    Para crianças, então, são ideais. Por menor que sejam, os pequenos acabam conhecendo outros lugares e costumes, o que sempre amplia o modo de ver o mundo e incentiva a tolerância com as diferenças. Os que eu trouxe do museu de Whistler tem vários símbolos aborígenes desenhados, com a explicação para a criança entender o significado do que está colorindo. Essas figuras são frequentemente vistas nessa região do país, como nos tótens do Stanley Park, principal parque de Vancouver (Canadá).

    Durante nossa viagem à Alemanha, encontramos diversos modelos de livro de colorir infantil com paisagens e lugares do país. Foi durante a nossa visita ao Residenz, palácio de Munique. Trouxe da lojinha um livro sobre cavaleiros e outro com palácios e castelos. Já sentamos váris vezes para colorir em família, uma atividade bem divertida.

    Livros de colorir infantil, com palácios e cavaleiros
    De Munique, palácios e cavaleiros

    Cenas de Paris para colorir

    O livrinho que trouxe de Paris achei no Musée de l’Orangerie. Pensei de cara que tinha tudo a ver com meu filho, era exatamente o presente que eu buscava para o Joaquim. Eu trouxe para apresentar a cidade a ele na sua linguagem, afinal, era a minha primeira viagem para Paris. O livrinho é bem bacana. Nessa mesma linha, existem outras opções nas lojinhas de museus de Paris. Mas no l’Orangerie foi onde vi mais variedade. É um presente divertido para crianças.

    Quando me levou ao aeroporto antes dessa viagem, chorou tanto… Queria embarcar comigo. No colo do pai, ele me estendia as mãos e desesperado gritava: ‘Eu quero ir pra Paris!!’. Foi a pior vez para eu conseguir ir adiante, entrei de coração apertado, contendo as lágrimas que escorriam. Quando me buscou no aeroporto com o pai, rimos os três lembrando da situação pelo lado cômico: um garotinho de 4 anos gritando ‘Eu quero ir pra Paris’.

    Conversando no carro, contei sobre as paisagens que tinha visto na viagem, especialmente as de neve durante o prêmio que ganhei da Comissão Europeia de Turismo (com uma série sobre Natal na Europa, que escrevi em formato de historinha para meu filhote, na época bem menorzinho).

    Como tinha visto algumas fotos, ele me disse sorrindo: ‘Fiquei com medo de você ficar congelada, mamãe’. Expliquei que existe roupa para neve e que um dia ele veria também. Daí sugeri: ‘Quem sabe a gente não vai a Bariloche no próximo ano?’ Ao que ele rapidamente retrucou: ‘Não quero ir pra Bariloche, mamãe, eu quero ir pra Paris!’

  • Blue Tree Park Lins (SP): para relaxar com crianças

    Blue Tree Park Lins (SP): para relaxar com crianças

    Blue Tree Park Lins, Resort em São Paulo - Foto Fabio Victorino, Arquivo Pessoal (3)
    Fotos: Fabio Victorino/Arquivo Pessoal

    Já pensamos em ir ao Blue Tree Park Lins algumas vezes. Meus cunhados Fabio Victorino e Adriana Curti passaram uns dias lá com o filho, Artur. Com 3 anos, meu sobrinho se divertiu bem nas piscinas e na área verde. O casal gostou do Blue Tree Park Lins, no interior de São Paulo, como o Fabio conta a seguir:

     

    “O hotel nos pareceu muito bom! Os quartos são amplos. Ficamos na ala norte, mais tranquila, com uma excelente varanda com vista para um lindo jardim — um dos muitos, todos sempre bem cuidados. Áreas verdes, aliás, não faltam no hotel, sendo um convite certo às caminhadas e para as crianças ficarem à vontade. Em geral, todos os espaços do hotel em São Paulo são amplos e bem cuidados sem exceção.

    Blue Tree Park Lins, Resort em São Paulo - Foto Fabio Victorino, Arquivo Pessoal (6)

    Blue Tree Park Lins, Resort em São Paulo - Foto Fabio Victorino, Arquivo Pessoal (5)

    Blue Tree Park Lins, Resort em São Paulo - Foto Fabio Victorino, Arquivo Pessoal (4)As piscinas são aquecidas e formam um enorme espelho d’água, com muita vegetação e locais para tomar sol. Existe um spa, com serviços de massagens relaxantes, cobrados à parte, mas que valem a pena.

    O café e as duas refeições diárias eram servidas num amplo restaurante com boa capacidade de atendimento e qualidade. Havia várias opções de pratos e sobremesas, no sistema self-service.

    Nós gostamos muito do hotel e do serviço. Com certeza um local para descansar e esquecer da nossa agitação de São Paulo e que pretendemos voltar assim que possível!”

    Reserve sua hospedagem no Blue Tree Park Lins pelo Booking

  • Sesc SP: programação infantil e adulta com bom preço e qualidade

    O Sesc SP é fortíssimo como polo de arte, entretenimento e qualidade de vida. Vinda do Rio, eu não podia imaginar que as unidades na região metropolitana de São Paulo pudessem ser tão bacanas. Por isso, resolvi escrever esse post para quem é de fora da cidade e vem à capital paulista. Basta consultar a programação infantil e adulta antes de viajar. As unidades oferecem muitas atividades. Teatro, oficinas, quadras, áreas com livros…

    Tem muitas unidades na capital. O Sesc Avenida Paulista reabriu em 2018, depois de quase 7 anos fechado. Eu cheguei a fazer ioga lá quando morava na região. Se você for conferir esse Sesc, não deixe de subir para apreciar a vista panorâmica da principal avenida de São Paulo. Outra unidade muito badalada na cidade é o Sesc 24 de Maio, inaugurado em 2017, em frente ao Theatro Municipal, no Centro. Veja hotéis em São Paulo no link ou no mapa abaixo.

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    O Sesc São Paulo lida com a cultura de forma muito democrática. Além de programação diversificada, não concentra as boas atrações apenas nas unidades mais centrais. Frequentemente, projetos como o anual Festival de Turismo oferecem atividades em todo o estado. Em datas especiais, como Carnaval, tem bailinho e apresentações de manifestações artísticas genuínas. 

    Meu filho, Joaquim, sempre volta extenuado de tanto brincar. Adoramos o Sesc Pompeia, na zona oeste de São Paulo, pertinho do Allianz Parque, estádio do Palmeiras. Desde que ele era bebê vamos lá. O Joaquim adora o espaço de leitura no térreo, no prédio à direita. Ali vimos uma exposição linda sobre brinquedos, numa comemoração aos 30 anos da unidade, em 2014. Meu filho também se amarra no espaço de brincar, com um monte de coisas fofinhas para os pequeninos gastarem energia, bolas e camas-elásticas.

    Joaquim se divertindo na exposição sobre brinquedos no Sesc Pompeia

    O teatro tem duas plateias, muito bacana. O artista pode se apresentar com os dois lados abertos ou não. No show do Palavra Cantada que vimos lá, estavam as duas partes lotadas. Aos fins de semana, a programação ali exibe peças infantis, geralmente ao meio-dia.

    Ótimos shows com ingressos baratos

    Mas quem não tem filhos as unidades do Sesc também oferecem muita diversão, especialmente nos espetáculos. Fernando e eu já fomos a vários shows, com ótimos artistas. Vimos, por exemplo, Arnaldo Antunes no Sesc Pinheiros, também na zona oeste. O que dizer de um cara como ele? Somos muito fãs, então, por um valor pequeno de ingresso, tivemos uma noite muito bem guardada na lembrança. Outro show memorável foi da

    Fomos ver Zeca Baleiro no Sesc Belezinho, na zona leste da cidade, num sábado à noite. Foi maravilhoso. Inaugurada em 2010, a unidade é novinha e tem estacionamento embaixo. Na Comedoria, onde há o palco do show, tem uma lanchonete e o restaurante no esquema por quilo. Pegamos aipim (aqui em São Paulo, mandioca) frita para beliscar e umas cervejas. Com ingressos, estacionamento e besliquetes, gastamos menos de R$ 50.

  • Orlando: dicas para aproveitar melhor os parques

    Orlando: dicas para aproveitar melhor os parques

    Castelo da Cinderela, Magic Kingdom, Gene Duncan, Walt Disney World, Divulgação
    Fotos: Gene Duncan/Walt Disney World/Divulgação

     

    O consultor de negócios Marcelo Velloso esteve em Orlando no início de 2013 e dá suas dicas para aproveitar melhor os parques com crianças — leia também as dicas dele para aluguel de casa e de carro.

    SÓ UM PARQUE POR DIA
    “Um erro que fizemos no primeiro dia foi tentar fazer compras de manhã e ir a parques à tarde, fica muito cansativo e não dá para fazer nenhum dos dois bem feito. O ideal é passar os dias nos parques intercalados com um dia de compras para descansar.Não vale a pena comprar os ingressos com direito a mais de um parque no mesmo dia, os parques são muito grandes e não vale a pena tentar fazer mais de um por dia, muito cansativo.”

    CARRINHO PARA AS CRIANÇAS
    “Recomendo comprar um carrinho guarda-chuva no WallMart (uns US$ 20) para carregar as crianças pequenas, elas ficam muito cansadas de andar o dia todo. Outra opção é alugar um carrinho nos parques, mas sai bem mais caro.
    Fomos a diversos parques, mas o que as minhas crianças mais gostaram disparado foi o Magic Kingdom e a Legolândia. Fomos dois dias ao Magic Kingdom, um dia chegamos depois do almoço e ficamos até depois do show dos fogos (termina por volta das 23 horas) e no outro dia chegamos bem cedo e ficamos até o fim da tarde.”
    Fogos no Magic Kingdom, Gene Duncan, Walt Disney World, Divulgação
    SHOWS DE FOGOS
    “O show de fogos e a parada noturna do Magic Kingdom é imperdível, programão para crianças e adultos, é inacreditável como eles projetam os filmes no castelo da Cinderela.

    Outro show imperdível é o de encerramento do Hollywood Studios, legal para crianças e adultos.”

    E você? Tem dicas da sua viagem ou cidade? Manda para mim no e-mail comoviaja@gmail.com, que eu publico como Dica de Viajante ou Morador.

    Leia outras dicas de viajante

  • Numa fazenda de maple, conheça a produção do xarope retirado da árvore

    Numa fazenda de maple, conheça a produção do xarope retirado da árvore

    No Canadá, a visita a uma fazenda de maple em Quebéc mostra a produção. Também há atividades para criança, almoço e bala de xarope. Lê essa dica de morador para planejar sua ida a uma cabane à sucre ou sugar shack, nomes em francês e inglês

    ATUALIZADO EM 13 DE MARÇO DE 2018

    Quem vai a Québec, no Canadá, com crianças pode seguir essa dica da minha irmã, Carla, que mora em Montréal: ver como é feito o xarope de maple. Para isso, é possível visitar uma cabane à sucre ou sugar shack, como a fazenda produtora do xarope é chamada em francês e inglês, os dois idiomas oficiais do Canadá. O que significam essas expressões? Ao pé da letra, seriam algo como casa de açúcar (fofo, não?), mas na prática a cabane à sucre é a propriedade onde escorre da árvore o maple (em Québec, o nome dele é sirop d’erable. Leia mais sobre o xarope de maple e sobre a folha da bandeira que é símbolo do Canadá.

    XAROPE DE MAPLE NO GELO – Foto: Un Chef à l’Érable/Tourisme Montréal/Divulgação

    No site do Les Cabanes à Sucre du Québec, as cabanes à sucre estão divididas em links por região da província de Québec. Estes sites citados são em francês, sem versão em inglês. Mas a língua não chega a ser um impedimento para visitar um produtor de maple, já que a ideia é participar das atividades e contemplar o lugar.


    Booking.com

     

    Programa com crianças: dica de quem é local

    A cada ano, minha irmã leva meus sobrinhos para conhecer uma cabane à sucre. Vão aqui as dicas dela:

    “A tradição de cabane à sucre começou para festejar o fim do inverno e para comemorar o início das atividades para a próxima colheita.

    Em geral, cabana à sucre que se preza tem um almoço, com omelete, presunto, feijão e batatas. As sobremesas variam um pouquinho de uma para outra, mas são sempre baseadas no sirop d’erable. Você não vai encontrar um bolo de chocolate, por exemplo. Geralmente são coisas como bolinho de chuva, e você rega com o sirop.

    ALMOÇO EM FAMÍLIA -Fotos: Carla Molina/Arquivo pessoal

    Fora isso, algumas oferecem passeios pelo campo d’erable, passeio de charretes e animais para você ver.

    Existem cabanes mais comerciais e outras mais familiares. Eu prefiro as menores, a gente se sentiu mais à vontade para aproveitar o lugar com calma. Em todas as cabanes há o tire d’erable, um pirulito de erable feito na hora. Fica lá uma pedrona de neve, e eles esquentam o xarope e vão jogando de pouquinho em pouquinho na neve. Daí quem quiser pega um palitinho e vai enrolando para fazer seu pirulito. É bem legal!”

     

  • Resort na Praia do Forte all inclusive: Iberostar é bom para famílias

    Resort na Praia do Forte all inclusive: Iberostar é bom para famílias

    O Iberostar Praia do Forte foi o primeiro local para onde viajamos em família. Joaquim tinha menos de 2 anos. Sempre achei que não gostaria muito de resort, já que a minha ideia de viagem nunca passou por ficar parada. Curiosa e inquieta, achava que ficaria entediada em passar dias num ‘clube turístico’ e all inclusive. Mas, em família, curtimos bem o período de descanso. Tanto que voltamos 3 anos depois. Sozinha, retornei novamente, uma década mais tarde. Portanto, se você procura por resort na Praia do Forte all inclusive, o Iberostar é bom para famílias, posso garantir.

    Antes de mais nada, o Iberostar Praia do Forte é maior que o vizinho Iberostar Bahia. Quem se hospeda no primeiro pode usufruir igualmente da infraestrutura do segundo. Ambos os resorts ficam a cerca de 60 km do aeroporto da capital baiana. Veja passagens para Salvador e, então, analise se vale a pena alugar um carro ou contratar um transfer de chegada e saída para os hotéis Iberostar. No segundo caso, a Easy Travel Shop parcela em até 10 vezes sem juros e ainda inclui o transporte diário dos hotéis para a vila da Praia do Forte, onde ficam atrações como o Projeto Tamar.

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Joaquim encantado com decoração em forma de cisne – Foto: Nathalia Molina

    Como é o resort all inclusive na Praia do Forte

    O Iberostar Praia do Forte é um resort all inclusive pé na areia. As acomodações se dividem em blocos de 3 andares. Há 8 categorias de quarto, todas com varanda. Nas 3 ocasiões, dormimos na menor suíte do complexo, com 46m² (maior do que muito apartamento recém-lançado em São Paulo, só para ilustrar).

    A infraestrutura é igual em praticamente todas as acomodações. Ou há cama king ou duas de casal; ar refrigerado ou ventilador de teto para amenizar o calor da Bahia; ferro e tábua de passar à disposição de quem não usa roupa amassada. Chuveiro e banheira são separados (Joaquim adorou brincar na ‘piscininha’ particular a cada banho).

    Da primeira vez em que fomos ao resort da Praia do Forte, decidimos não levar berço porque o resort oferecia. Se acaso for precisar também para o seu filho, basta avisar no ato da reserva ou no momento do check-in.

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Alamedas de coqueiros que ligam os dois hotéis

    O que fazer no resort

    Entre a nossa primeira e segunda hospedagens, o parque aquático infantil ganhou um balde gigante, que de tempos em tempos derrama água sobre a criançada. Joaquim adorou a brincadeira, por isso passou a se referir ao Iberostar Praia do Forte como o “hotel do balde”.

    Ibesrostar Praia do Forte Bahia
    O brinquedão e a queda d’água do balde

    Quando o Joaquim era muito pequeno, nós aproveitamos o tempo em família para curtir as outras 5 piscinas do hotel com ele, que usou boia nas mais fundas, sem dúvida. E também fomos à praia.

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Joaquim empolgado com o mar

    Nosso filho ficou animadíssimo quando viu o mar. Ele adora praia, desde bem pequeno. Depois de levar caldo de uma das ondas (coisa boba, nada grave), Joaquim se levantou e foi andando em direção à escadaria que dava acesso ao resort. Disse apenas ‘Tau, Paia’, acenando com a mãozinha.

    Iberostar Praia do Forte
    Depois do caldo, o adeus às ondas

    Já mais crescidinho, nosso filho chegou a participar do Star Camp, o programa de entretenimento do hotel dividido por faixa etária: de 4 a 7 anos (Monkeys), de 8 a 12 anos (Dolphins) e de 13 a 17 anos (Eagles). A programação mescla atividades físicas de lazer, interação com o meio ambiente e jogos de mesa, entre outras brincadeiras. A monitoria pode auxiliar meninos e meninas na hora das refeições (há menu infantil em todos os restaurantes), caso papai e mamãe queiram ‘terceirizar’ essa tarefa.

    Diversão em família na piscina perto do bar molhado

    Pais relaxados e alimentados

    É muito comum ver em hotéis e resorts levas de crianças sob os cuidados de monitores. Há pais que preferem assim (às vezes, achamos que a molecada também). Quando Fernando sugeriu ficarmos no Iberostar Praia do Forte pela primeira vez, a intenção era “não fazer nada, nem pensar no que preparar de comida”. Afinal, é ele quem cozinha aqui em casa. A vontade era de só curtir as férias com o Quim. E, quando a fome batesse, seguiríamos para os restaurantes.

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Uma das estações do Pelô, restaurante principal do Iberostar

    Ao todo, o resort da Praia do Forte tem 6 opções de alimentação. O principal é o Pelô, onde são servidos café, almoço e jantar. Como ocorre em qualquer all inclusive, espere por muita opção comida, então dá para variar de prato a cada dia de hospedagem. Os pescados na grelha costumam ser frescos e bons.

    Quem curte o dia na beira da piscina geralmente recorre ao Maresia. De 11h30 às 16 horas, o fluxo de adultos e crianças em trajes de banho é grande. Joaquim adotou a máquina de água de coco (tomava hectolitros, quando pequeno). E até dividiu com o pai o suquinho congelado de morango. É uma versão frozen sem álcool, é claro — essa parte ficou para a mamãe!

    Nath e a versão com álcool do frozen de morango

    À noite, o resort ganha outras opções de alimentação, todas disponíveis mediante reserva. O Maresia se converte em restaurante mexicano. O Odoiá serve culinária baiana, enquanto o Mai Tai dá um giro pela Ásia com receitas da Tailândia, da China e do Japão. O Novecento prepara pratos italianos e o Bistrô do Lago tem menu de clássicos da França (aceita crianças a partir de 8 anos).

    Iberostar Praia do Forte Bahia
    Jantar asiático no restaurante Mai Tai

    Diversão para todas as fases da família

    Da primeira vez, a proposta da viagem era mesmo aproveitar a infraestrutura do resort. Descansamos, rimos, tiramos centenas de fotos. Conseguimos curtir bem o Iberostar Praia do Forte durante o dia e ainda demos um pulo na vila da Praia do Forte e no Projeto Tamar Praia do Forte.

    O resort tinha um transfer para a vila com hora marcada para buscar os hóspedes depois. Aproveitamos essa facilidade para dar um passeio e mostrar as tartarugas marinhas para o Joaquim.

    Quim tocando o casco de enormes tartarugas no Projeto Tamar

    No fim do dia, ele ficava esgotado, bem enjoado no horário do jantar, pelo cansaço. Não vimos nenhum show do resort à noite naquela viagem. A gente procurava respeitar os horários e o limite dele. E também o nosso.

    Sonequinha depois de brincar muito

    Na segunda viagem, Joaquim já estava com quase 4 anos, então vimos os shows do resort todas as noites. Ele comia a pipoca que a garçonete passava servindo entre as cadeiras da plateia e não queria saber de ir dormir cedo. Cresceu, como costumo dizer quando me deparo com as mudanças de atitude.

  • Mercados de Natal na Europa: Rüdesheim

    Mercados de Natal na Europa: Rüdesheim

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    Fotos e texto de Nathalia Molina

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

    7º capítulo
    A cidade das caixinhas de música
    O coral de Frankfurt deixou a mamãe do Joaquim totalmente no clima de Natal. Mas ela nem imaginava que mais música a esperava em Rüdesheim.
    Rüdesheim é uma adorável cidadezinha, perto de Frankfurt. Lá tem um museu de caixinhas de música. Uma moça que parece uma boneca mostra as peças aos visitantes. O museu tem caixinha de música de todo jeito. Não só pequenininha. As caixinhas de música são de muitos tamanhos e formas. Tem uma que é um armário grandão!

    O armário-caixa de música e a moça-boneca

    Fofura de vitrine

    O museu fica na rua principal de Rüdesheim. Quando a mamãe do Joaquim saiu de lá, deu de cara com lojinhas que vendem caixinhas de música. Muitas eram carrosséis, que giravam enquanto a música tocava. As caixinhas das lojas não eram grandes como aquele armário do museu. Eram pequeninhas e encantadoras.

    Doce melodia

    A mamãe ficou tonta, sem saber o que comprar. Ela queria uma caixinha delicada como seu pequeno Joaquim. Depois de ver várias, a mamãe escolheu um carrossel de cavalinhos brancos, que cabe nas mãozinhas do Joaquim. Ele roda o topo do carrossel e ele dá corda.

    Fez um dia lindo

    O centrinho de Rüdesheim tem ruas pequenas e tortinhas. Mesmo a pessoa mais distraída não consegue se perder naquela cidade. As ruas vão levando a gente, vão levando. . . quando a gente vê, voltou ao ponto de onde saiu.

    Caminhada gostosa

    Cantinho verde-e-amarelo

    Nessas andanças, a mamãe do Joaquim viu uma barraquinha bem brasileira. No meio da comida alemã, lá estavam o guaraná e a bandeirinha do Brasil.
    Rüdesheim é bonita até sem decoração, mas a cidade combina muito bem com uma vila de Natal. Ficou linda com as luzes coloridas.

    Cenário pronto

    Exagerado

    Os moradores também enfeitam suas casas. Teve um que exagerou tanto que a casa ficou igual a uma loja de Natal!

    Caixinhas de música

    Em Rüdesheim, a mamãe do Joaquim se deu conta de que todos os mercados podem parecer iguais, mas não são. Como acontece com as pessoas, eles têm sempre uma coisinha que faz um diferente do outro. Em cada mercado, a mamãe aprendeu sobre uma tradição do Natal na Terra de Reis e Rainhas.
    Aquela adorável cidadezinha da Alemanha foi o último lugar da viagem. Depois, a mamãe voltou para casa, cheia de saudade e de histórias para contar para o Joaquim.

    Viva o Natal, crianças!

    §§§
    • Onde: Centro da cidade
    • Site: w-d-n.de

    Leia o restante da série Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na EuropaTradições natalinas (mercados, candelabro e calendário)Mercado de BudapesteMercado de VienaMercado de Regensburg (Alemanha)Mercado de Nuremberg (Alemanha)Mercado de Frankfurt (Alemanha)

  • Mercados de Natal na Europa: Frankfurt

    Mercados de Natal na Europa: Frankfurt

     

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    Fotos e texto de Nathalia Molina

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

     

    6º capítulo
    O Natal numa casinha de boneca
    O Joaquim se mudou para uma casa perto de uma igreja que toca Ave Maria todo dia às seis da tarde. Ele gosta de ouvir e imitar o cantor. O Joaquim adora música.
    A música tem superpoderes. Ela cria um momento especial e guarda a lembrança para sempre na nossa cabeça. Isso aconteceu com a mamãe do Joaquim no mercado de Natal de Frankfurt.

    Mágico…

    Era de noite quando a mamãe entrou na pracinha do mercado de Frankfurt. Ela se apaixonou logo pelo lugar. Tudo era mágico. A mamãe foi girando o corpo, acompanhando os prédios fininhos, com fachadas quadriculadas, até formar um círculo. Ali dentro, ela se sentiu numa casinha de boneca.

    Encantado

    Dá para resistir?

    Do lado das barraquinhas, uma loja vendia os mais encantadores enfeites de Natal. A mamãe comprou uma caixinha de música com o Papai Noel para o Joaquim. Na praça, também havia um bonito carrossel de dois andares. Um coral se apresentava no palco num canto do mercado. A melodia da canção natalina embalou aquele momento de sonho da mamãe do Joaquim.

    O carrossel de dois andares

    Ela ficou ali paradinha um bom tempo. Depois continuou caminhando pelas ruas enfeitadas de Frankfurt. As barraquinhas do mercado se espalhavam por tantas ruas, que acabavam ligando aquela pracinha a uma outra maior.

    Um caminho iluminado

    De todo jeito

    Em Frankfurt, as pessoas também vendiam vinho quente, salsichas e biscoitos de coração, e mais um monte de outras comidas. Como tinha comida! O mercado de Frankfurt foi o mais variado de todos. A mamãe viu barraquinha até de nhá benta, aquele doce fofinho coberto com chocolate.

    O bolinho de batata

    O mercado tinha também um bolinho achatado, feito de batata. A gente comia o bolinho, botando num molho de maçã.

    Quanta batata!

    O Joaquim ia se lambuzar na barraquinha de batata frita. Os moradores de Frankfurt se lambuzam. As pessoas fritam quilos e mais quilos de batata para a festa.
    A mamãe gostou muito desse mercado de Natal e da cidade. De lá, ela trouxe o calendário de 24 dias e o biscoito de coração com o nome do Joaquim.
    Até hoje a mamãe se pega cantarolando a melodia do coral de Frankfurt. E não é que ontem, depois da Ave Maria, a igreja perto da casa do Joaquim tocou aquela canção natalina para o Joaquim ouvir junto com a mamãe?

    O Joaquim ia amar uma volta nesse carrinho

    §§§

    Leia o restante da série Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na Europa, Tradições natalinas (mercados, candelabro e calendário), Mercado de Budapeste, Mercado de Viena, Mercado de Regensburg (Alemanha), Mercado de Nuremberg (Alemanha), Mercado de Rüdesheim (Alemanha)

  • Mercados de Natal na Europa: Nuremberg

    Mercados de Natal na Europa: Nuremberg

     

    O Natal na Terra de Reis e Rainhas
    Fotos e texto de Nathalia Molina

    (para entender a série, leia Natal na Europa: uma viagem encantada)

     

    5º capítulo
    O mercado muito, muito, antigo
    A Terra de Reis e Rainhas tem castelos. Um deles fica no centrinho da cidade de Nuremberg, no alto de uma ladeira. A mamãe do Joaquim aproveitou para visitar o castelo. Lá de cima, ela viu as casinhas e a cidade toda iluminada. Nuremberg deve ter o Natal mais brilhante do mundo!
    As ruas estavam cheias de luzes. Alguns prédios tinham as fachadas inteirinhas iluminadas. A cidade parecia um imenso Natal.

    Fachada iluminada

    O mercado de Nuremberg é o mais famoso da Alemanha, o país onde fica essa cidade. O nome dela mesmo é Nürnberg, mas é tão difícil de falar que muita gente chama só de Nuremberg.
    Quando a mamãe do Joaquim esteve lá, não conseguiu saber se ali havia mais luzes de Natal ou pessoas. A cidade lembrava um formigueiro de tanta gente andando pelas ruas.

    Luz e gente

    A mamãe se espremeu para passar entre as fileiras de barraquinhas do mercado, e parou numa que devia de ter mais de 100 enfeitinhos de árvore de Natal. Eram renas, anjos, sinos e estrelas, feitos de madeira e pintados com cores alegres. A mamãe comprou uma menininha num trenó vermelho.

    Várias formas

    Com lâmpadas no lugar das velas

    Foi em Nuremberg que a mamãe do Joaquim viu sua primeira árvore de Natal de madeira. Ela tinha vários andares, com bonequinhos. A árvore começava grande e ia afinando até chegar lá em cima, e tinha lugar para acender velas em volta dela. Essa é uma árvore de Natal bem comum na Alemanha. O calor das velas faz girar a hélice no alto e também os bonequinhos nos andares.

    Delicada

    Mas a árvore de Natal mais linda de todas era a da praça de Nuremberg, onde ficava o mercado. A árvore era dourada e toda de pontinhas para o céu, como a igreja da praça. As duas faziam uma combinação perfeita!

    Pontinhas para o céu

    Delícia!

    Como nos outros mercados que a mamãe do Joaquim conheceu, as pessoas vendiam comidas, bebidas e várias coisas miúdas. Mas, em Nuremberg, todas as barraquinhas tinham o mesmo tipo de teto, feito com lona listrada em branco e vermelho.

    De carruagem, como reis e rainhas

    Dizem que o mercado de Natal de Nuremberg é o mais antigo da Alemanha. Existe há muitos e muitos anos, desde os tempos do muro que abraça o centrinho da cidade. Ele foi construído para proteger Nuremberg numa época beeem distante, antes até do castelo no alto do monte.

    Tudo de um tempo bem distante

    §§§

    Leia mais sobre Natal na Europa em: Apresentação da série sobre Natal na Europa, Tradições natalinas (mercados, candelabro e calendário), Mercado de Budapeste, Mercado de Viena, Mercado de Regensburg (Alemanha), Mercado de Frankfurt (Alemanha), Mercado de Rüdesheim (Alemanha)

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