Categoria: Destinos no Brasil

Melhores destinos no Brasil com dicas de viagem no litoral e interior, sobre pontos turísticos, hotéis, passeios, comidas, festas e outros destaques

  • Projeto Tamar Praia do Forte (BA): preço, dicas e onde fica

    Projeto Tamar Praia do Forte (BA): preço, dicas e onde fica

    Em 1981, a Praia do Forte era um povoado de 500 moradores, época em que os biólogos do Tamar botaram os pés pela primeira vez naquela vila que nem energia elétrica conhecia. Desse encontro nasceu um dos pilares do projeto: a integração da comunidade local, conhecedora daquele mar, no processo de preservação de espécies de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção.

    Nathalia conheceu a unidade da Praia do Forte no início dos anos 2000, no tempo da luz de lâmpada e da vila rústica. Voltou comigo e com nosso filho, Joaquim, outras duas vezes — já com a Alameda do Sol com aquele jeitinho de Búzios baiana —, e ficou espantada de ver como, em menos de uma década, a expansão imobiliária local “cercou” a faixa de areia onde está o Tamar.

    Da primeira vez que visitamos o Tamar, Joaquim era bem bebê, sofreu com o calor (nas fotos ele aparece quase o tempo todo com uma toalha de praia sobre a cabeça). Portanto, aí vai a dica para quem estiver com criança: se puder, visite o Tamar logo que abre, às 8h30, ou no fim da tarde, depois das 16 horas. Naquela oportunidade estávamos hospedados no Iberostar Praia do Forte, pegamos um transfer até a vila. Houve atraso na saída da van e o passeio só foi começar lá pelas 11 horas, com o sol pegando, sem uma nuvem no céu para dar refresco.

    Praia do Forte é ótimo destino para crianças

    Na segunda oportunidade, estávamos hospedados na Pousada Casa da Praia, que fica a poucos metros do Tamar, o que nos permitiu ir para lá em um horário mais agradável. Veja hotéis e pousadas na Praia do Forte neste link ou no mapa abaixo.

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    Como é o Tamar Praia do Forte

    O centro de visitantes que fica no Farol Garcia D’Ávila funciona desde 1982 e é a principal sede nacional do projeto. Em seus tanques e aquários vivem quatro das cinco espécies de tartarugas da costa brasileira (verde, cabeçuda, de pente e oliva). A unidade ainda abriga peixes, tubarões e arraias.

    Na sede do projeto, tanques de tartarugas diante da praia na Bahia

    Batemos ponto por lá nas duas vezes em que estivemos na Praia do Forte. Entre uma visita e outra percebemos que não foi só Joaquim que cresceu. O Tamar também expandiu suas instalações, se renovou. A transformação permanente é possível porque parte do dinheiro que alimenta o projeto vem do binômio visita + lojinha no fim do passeio. Não é um passeio de longa duração, ainda assim, ao comprar ingresso, você ganha um carimbo no braço que dá direito a entrar e sair do Tamar várias vezes no mesmo dia.

    Carimbo para entrar e sair

    O que ver no projeto no norte da Bahia

    Conselho número dois: não dispense percorrer os tanques na companhia do monitor (veja em Vale Saber sobre horários da visita orientada). Vale a pena porque você aprende sobre hábitos, cuidados e todo o trabalho de preservação das espécies de tartarugas que, anualmente, buscam a costa brasileira para desovar.

    Entre setembro e março, pico da desova, os visitantes podem acompanhar os biólogos manusearem os ninhos, especialmente os que se encontram em áreas de risco. Das praias, os ovos são levados para cercados sob a proteção do Tamar. Nem todos os filhotes conseguem romper a casca do ovo e seguir para o mar — o processo de nascimento (eclosão) se dá entre novembro e maio, sempre à noite. Recolhidos na manhã seguinte pelos biólogos, esses animais são verificados e liberados novamente na natureza ao entardecer (detalhes sobre a liberação das tartarugas no serviço do fim do texto).

    Abertura dos ninhos de tartarugas-marinhas

    Em nossa segunda passagem pela unidade da Praia da Forte, Joaquim, com quase 4 anos, acompanhou uma soltura. Não sem antes fazer carinho em um filhotinho de tartaruga que o monitor colocou na palma da mão de Nathalia. É o grande acontecimento para as crianças. Dos adultos, ouve-se uma infinidade de “oh, que fofo…ai, que lindinhas…”.

    Filhote recém-nascido, antes de ser levado ao mar

    Para se ter ideia de como aqueles pequenos e frágeis seres ficam quando adultos, há uma parede onde estão expostos apenas os cascos. Dá para tocar e sentir o quão dura, áspera, enorme e forte se tornam aquelas carapaças.

    Brincando de comparar o tamanho

    Em outro ponto da visitação, painéis verticais em formato de tartaruga mostram qual altura cada espécie pode atingir. Pais e filhos posam para as fotos e comparam seus tamanhos com os dos animais. Do lado dessa régua há representações de ovos com a casca rompida e um espaço aberto neles para as crianças se sentirem como tartaruguinhas vindo ao mundo. Joaquim, claro, não pensou duas vezes antes de brincar.

    Tartarugas e tubarões em harmonia

    Ver os animais de uma outra perspectiva é o que se faz no tanque onde estão os tubarões. Você desce uma rampa que leva a um tipo de gruta envidraçada. Através dessa parede dá para ver a movimentação dos peixes, adultos e filhotes. Detalhe: quando o tanque dos tubarões foi reformado, eles compartilharam o mesmo espaço das tartarugas. Como as duas espécies eram bem alimentadas, os tubarões não atacavam os répteis — fora esse caso, os tubarões normalmente habitam o próprio tanque. Eles são mansos e, acreditem, topam até um carinho dos visitantes.

    Tubarões na sede do Projeto Tamar

    Essa interação respeitosa, essa convivência mútua lembra um pouco a história do próprio Tamar. Após 35 anos, o projeto é um sucesso porque conseguiu envolver as comunidades das 25 localidades onde está presente. O corpo de biólogos e monitores conta com o apoio dos moradores locais.

    Nas lojas, os produtos vendidos são confeccionados na região. Há camisetas muito legais com estampas de tartarugas, por exemplo — eu já tive algumas, a malha é de ótima qualidade, bem bonitas. Tem ainda canecas, bolsas, agenda. Quim comprou uma tartaruguinha de pano, azul, que vinha guardada dentro de um ovo de tecido branco. Bom, essa capinha ficou para trás depois da ‘eclosão’. Já a tartaruguinha ainda está na nossa casa, na companhia do Scooby Doo, do Zakumi (mascote da Copa de 2010) e do Mickey, todos oriundos de viagens.

    Lojinha com produtos licenciados

    Conscientização e educação ambiental. Geração de emprego e renda. Visitar o Tamar é programa indispensável para quem está na Praia do Forte. Com criança, então… Fomos, voltamos e voltaremos tantas vezes conseguirmos.

    VALE SABER

    Endereço: Avenida Farol Garcia D’Ávila, s/nº

    Transporte: A Praia do Forte fica no município de Mata de São João, a cerca de 70 quilômetros ao norte de Salvador. A ligação é feita pela BA-092, ou Estrada do Coco.

    Funcionamento: Diariamente, das 8h30 às 17h30 (no verão, até 18 horas)

    Preço: R$ 26 — grátis para crianças de até 5 anos, militares e funcionários da Petrobras, do ICMBio e do Ibama; pagam meia crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes e professores (mediante comprovação)

    Há pacotes promocionais: para família (2 adultos e 2 crianças), custa R$ 70

    Dicas: A programação do Tamar conta com várias atividades, entre elas a alimentação dos animais:

    11h30 — filhotes de tubarão (diariamente)

    16 horas — tartaruga (terça, quinta e sábado)

    16h30 — tubarões (diariamente)

    Cine Tamar: Vídeos de curta duração sobre diferentes aspectos da vida das tartarugas e do trabalho de preservação feito pelo Tamar são apresentados, diariamente, das 8h30 às 17h30 (no verão, até 18 horas)

    Visita guiada: 40 minutos de duração, com saídas às 9 horas, 11 horas, 14 horas, 15h30  (no verão, também às 17h30)

    Biólogo por 1 dia: terça, quinta e sábado, às 14 horas. Custa R$ 140

    Encontro com Biólogo: quarta e sexta, às 10 horas. A atividade, para crianças de 6 a 12 anos, sai por R$ 60

    Tartatuga by Night: sábado às 18h30. Custa R$ 80

    Abertura de ninhos: O período de reprodução e desova ocorre entre setembro e março. Os filhotes nascem geralmente à noite e são conduzidos naturalmente para o mar. Os animais que não conseguem romper os ninhos são recolhidos e avaliados pelos biólogos, sendo soltos na praia ao entardecer do dia seguinte, às 17 horas. Como o processo envolve a natureza, não é possível prever quando haverá a soltura das tartaruguinhas. Portanto, o melhor é ligar para (71) 3676-0321 e se informar sobre a data de abertura de ninho mais próxima.

    Alimentação: Como o ingresso permite entrar e sair do centro de visitantes várias vezes no mesmo dia, há sempre a opção de comer em algum restaurante da Alameda do Sol, por exemplo. Nas duas vezes em que estivemos lá notamos a presença do Bar do Souza. Nós até experimentamos o famoso bolinho de peixe dele, mas foi no restaurante maior, que fica na ponta oposta ao Tamar. Atualmente, o centro de visitantes conta com o Restaurante do Tamar. O cardápio é composto por frutos do mar e peixes. Quando há shows nas noites de sábado, ele funciona mesmo depois do fechamento do centro de visitantes. E o mais legal é que toda a renda obtida pelo restaurante é revertida para a preservação das tartarugas marinhas.

    Site: tamar.org.br

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  • Hotel em Holambra (SP) no centro e em cidades próximas no interior

    Hotel em Holambra (SP) no centro e em cidades próximas no interior

    Uma dúvida que aparece sempre por aqui é sobre hotel em Holambra, para quem vai à festa das flores ou apenas quer explorar o interior paulista. Por isso, decidimos reunir opções de onde ficar em Holambra no Centro da cidade e próximo ao Recinto da Expoflora. Mas também listamos hotéis nessa região de São Paulo, para quem quiser curtir uns dias por lá hospedado em Campinas ou Serra Negra, por exemplo.

    A cerca de 120 km da capital paulista, a cidade de Holambra tem alguns hotéis bem avaliados em nos sites de reserva. No Centro, entre eles estão o Hotel 1948, o  Top Centrum, o Villa de Holanda e o Holambra Garden Hotel. Um pouco mais afastados se encontram o Parque Hotel Holambra e o Rancho da Cachaça Pousada. Mas essa região do interior paulista possui outras possibilidades de hospedagem. Para se localizar no mapa de São Paulo:

    • 15 km separam Holambra de Jaguariúna
    • 40 km é em média a distância entre Campinas e Holambra
    • 75 km são percorridos de Holambra a Serra Negra

    Maior cidade do interior do estado, Campinas tem várias unidades de conhecidas redes hoteleiras — Ibis, Radisson Red, Comfort, Mercure e Meliá — e até um resort, o Royal Palm Plaza. A ida a Holambra pode render uns dias na pequena cidade das flores e outros relaxando com a estrutura e os serviços do resort, por exemplo.

    Em busca de um passeio na região, lá perto existe uma maria-fumaça que leva até Jaguariúna. Sai da estação Anhumas, em Campinas, e o percurso pode ser percorrido nos dois sentidos ou em apenas um. Nós fizemos o passeio de ida e volta, saindo de Jaguariúna. Mas na época achamos que o sentido contrário é mais vantajoso porque não havia muito o que fazer na estação de Campinas enquanto se espera o trem para a volta. Já a estação de Jaguariúna era bem estruturada, com restaurante e feirinha.

    Jaguariúna e Serra Negra fazem parte do Circuito das Águas (SP) e oferecem pousadas e hotéis menores, para quem busca um fim de semana ou feriado prolongado com tranquilidade. Para compras, a pedida em Serra Negra são malhas e doces em compota. A vizinha Pedreira (cerca de 40 km de Serra Negra e 30 km de Holambra) é famosa pela porcelana e utensílios para casa.

    Abaixo listamos hotéis em Holambra, Serra Negra, Jaguariúna e Campinas, bem avaliados em sites de reserva:

    Top Centrum Hotel (Holambra)


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    Holambra Garden Hotel


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    Oca Pousada (Holambra)


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    Hotel Villa de Holanda (Holambra)


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    Pousada Circuito das Águas (Jaguariúna)


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    Matiz Jaguariúna


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    Ibis Campinas


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    Radisson Red Campinas


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    Royal Palm Plaza Resort (Campinas)


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    Comfort Suites Campinas


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    Mercure Campinas


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    Hotel Premium Campinas


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    Royal Palm Tower (Campinas)


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    Hotel Dan Inn Anhanguera (Campinas)


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    Vitória Hotel Concept Campinas


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    Hotel Malibu Inn (Campinas)


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    Meliá Campinas


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    Hotel Fazenda São Matheus (Serra Negra)


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    Cordilheira Hotel (Serra Negra)


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    Serra Negra Palace Hotel


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    Hotel Shelton (Serra Negra)


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    Hotel 1948 (Holambra)

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  • Taste of São Paulo 2017: restaurantes e grandes chefs da cidade juntos

    Taste of São Paulo 2017: restaurantes e grandes chefs da cidade juntos

    Festival de gastronomia Taste of São Paulo reúne grandes chefs de 30 restaurantes da cidade para 4 dias de bons almoços e jantares. Evento mundial tem sua segunda edição na capital paulista

    Pense numa imensa praça de alimentação. Em vez daquele ambiente tipicamente feérico de shopping center, muito verde em volta; no lugar dos fast foods, bares e restaurantes que fazem a fama da gastronomia de São Paulo.

    Pela segundo ano, a cidade é palco do Taste of São Paulo, festival que também é realizado em 21 países pelo mundo, como o Taste of Toronto, no Canadá. A edição 2017 ocorre novamente no Clube Hípico Santo Amaro, onde são montadas versões reduzidas de 20 cozinhas, responsáveis por preparar de modo fiel pratos e drinques servidos em 30 das casas mais renomadas da capital paulista.
    Algumas delas pertencentes ao mesmo grupo, caso dos restaurantes Fasano, Trattoria e do Bistrot Parigi (Grupo Fasano), do Bar da Dona Onça e da Casa do Porco (sob comando do casal Jefferson e Janaína Rueda), do bistrô Le Jazz e seu bar, o Petit.

    CHEFS PARTICIPANTES DO TASTE OF SÃO PAULO 2017 – Foto: Divulgação

    O Taste of São Paulo deste ano traz algumas novidades, como os sabores asiáticos do Tian, o melhor da cozinha italiana contemporânea oferecido por Nino Cucina e Peppino, receitas brasileiras do Tordesilhas e pratos com o DNA do D.O.M, grupo comandado por Alex Atala, representado pelos restaurantes Dalva e Dito, Mercadinho Dalva e Dito e Açougue Central.

    LAMEN, DO TIAN – Foto: Divulgação

    A proposta do festival segue igual à que atraiu 16 mil pessoas no ano passado: degustar, mas sem se fartar em um só lugar. Por isso, as porções de comida têm entre 100 e 120 gramas — preços que vão de R$ 15 a R$ 35 — servidas em sessões de almoço e jantar.

    Além de comer e beber, o público pode ver de perto os chefs (midiáticos ou não) em demonstrações e palestras. Atala vai falar sobre como repensar nossa conexão com o alimento, enquanto Benny Novak (Cia. Tradicional, Ici Bistrô) mostra detalhes da preparação dos clássicos steak tartare e moules frites. Quem for ao Taste tem também a chance de ver o premiadíssimo barman Souza ensinar, passo a passo, como se prepara a famosa caipirinha do Veloso; verá ainda a chef Helena Rizzo (Maní) fazer, ao vivo, o arroz de suã com favas verdes e ovo.

     

    Não é preciso pagar para assistir às aulas, basta retirar as senhas distribuídas cerca de 30 minutos antes de cada palestra. Já para quem quer botar a mão na massa, existe a chance de participar do Papo de Cozinha. Restrito a 36 pessoas e pago à parte (as vendas começaram no fim de julho), a experiência consiste em preparar um prato seguindo ensinamentos e dicas de um chef renomado. Jurados do programa Masterchef Brasil, o trio formado por Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça está nessa.

    E para os que não concebem comer sem harmonizar, o Taste of São Paulo vai oferecer também aulas com degustações de vinho e de cervejas, sob a supervisão de sommeliers. Gratuitas, as inscrições devem ser feitas no local meia-hora antes do início de cada apresentação.

    CAIPIRINHAS DO BAR VELOSO – Foto Leo Feltran/Divulgação

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 24 a 27 de agosto

    Preço: O ingresso custa R$ 60 (patrocinador do Taste of São Paulo, o banco Santander dá desconto de 30% para clientes que usarem o cartão Mastercard na compra de até 4 ingressos por CPF e sessão)

    A entrada dá direito a uma das sessões: almoço, das 12h30 às 16h30, ou jantar, das 19h30 às 23h30 (domingo, até 22h30).

    O ingresso inclui acesso aos restaurantes (comida paga à parte), ao mercado, à adega Taste e às aulas e palestras gratuitas (mediante senha)

    Site: saopaulo.tastefestivals.com

  • Melhores pizzarias de SP: 18 dicas de um paulistano da Mooca

    Melhores pizzarias de SP: 18 dicas de um paulistano da Mooca

    As melhores pizzarias de SP têm raízes na Itália. O que explica os paulistanos estufarem o peito com orgulho quando o assunto é pizza, em um sentimento parecido com o do nova-iorquino, que parece descobrir uma nova meca de slices a cada verão. A forte imigração italiana é o fato comum na formação das duas metrópoles. Portanto, está no DNA, como muitos dos estabelecimentos fazem questão de registrar em cardápio ou site oficial – veja hotéis em São Paulo.

    Algumas pizzarias de SP não só importaram como ‘exportaram’ segredos para lugares menos afeitos à tradição de se comer um disco redondo de massa coberto por molho de tomate, queijo e embutidos. No Rio, o ketchup foi banido do imaginário de quem se senta numa filial portentosa de alguma pizzaria paulistana, como a Bráz. Heresia tem limite.

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    Um giro de 5 minutos por São Paulo e logo percebe-se a quantidade de lugares que servem pizzas: portinhas que funcionam na base do delivery, padarias que fazem redondas mais saborosas do que o próprio pão francês que vendem, salões caducos, casinhas minimalistas.

    Por essa razão, cada paulistano (genuíno ou por adoção) carrega na ponta da língua (onde mais?) uma lista pessoal das melhores pizzarias de SP – as que frequenta, frequentou ou tem vontade que os outros frequentem. Eu também tenho a minha. Paulistano da Mooca, adoro um pizza e já morei em diferentes bairros das zonas sul e oeste de São Paulo. Na relação a seguir, estão contidos lugares em que estive sozinho ou com a Nath. Com ou sem o Quim, nosso filho. Bom apetite!

    1 | Marguerita

    Por termos morado nos Jardins, bairro na zona sul de São Paulo onde fica esta pizzaria, Nathalia e eu ficamos mal acostumados porque só pedíamos pizza lá. Razão pela qual deveríamos ter exigido participação nos lucros pelos anos em que fomos fiéis à Maguerita Pizzeria. Brincadeira. Além do sabor que batiza a casa, tem criações exclusivas, como as matadoras a Pizzalino (com calabresa artesanal e manjericão) e a Quattro Formaggi di Parma (4 queijos com presunto cru). Encontrar mesa vazia nos fins de semana é difícil. Fácil, fácil é trombar com boleiros da atualidade e das antigas nos fins de noite de domingo.

    2 | Bráz

    Orgulha-se de ter sido eleita uma das 10 melhores pizzarias do mundo, em lista dos jornais The Guardian, da Inglaterra, e do italiano Corriere della Sera. Nos 20 anos desde que abriu as portas, a Bráz Pizzaria atravessou seus domínios para além de Higienópolis, abrindo filiais por São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. A massa é daquelas de borda grossa, capaz de suportar a robustez de sabores como a Carbonara, versão redonda do espaguete que leva panceta, pecorino, ovos e pimenta do reino. Ok, sabores tradicionais também estão no cardápio, não se assuste.

    3 | 1900

    A primeira unidade foi montada em um barracão erguido no início do século, daí o nome 1900. Nos últimos 35 anos, tornou-se uma rede presente em bairros como Jardins (zona sul), Perdizes (zona oeste) e Tatuapé (zona leste). A massa média pode ser aberta nas versões integral e sem glúten (à base de farinha de arroz). Novidades como a Amatriciana e a Caponata figuram no cardápio juntamente com as tradicionais Mussarela, Calabresa e Quatro Queijos, além das versões comemorativas — a TrentaCinque combina coração de alcachofra, burrata, tomatinhos, presunto Parma e rúcula.

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    Cinque Terre, um dos sabores da 1900 – Foto: Alan Simaro

    4 | Camelo

    Restaurante de especialidades árabes quando abriu as portas, a Camelo começou a servir discos de massa fina só alguns depois. Sua fachada ficou muito conhecida no noticiário político por causa do Rodrigo Rocha Loures, o deputado federal que saiu correndo pela Rua Pamplona com uma mala recheada de dinheiro. A boa reputação de suas pizzas não impede que a Camelo tenha algo de Brasília em seu caminho. À base de mussarela, calabresa levemente apimentada, manjericão e azeitonas pretas, a JK é uma das opções do cardápio, que na unidade do Rio ganhou um sabor especial, a Ipanema.

    5 | Speranza

    Tortano, pão de lingüiça assado no forno a lenha, é uma crueldade servida como entrada. Se bobear, a pizza acaba até sendo esquecida. Mas não cometa essa imprudência numa primeira visita à Speranza. Controle-se e peça uma Cinghiale (que leva calabresa de javali, menos gordurosa que a linguiça tradicional) ou a Margherita que, aliás, é o único sabor do cardápio que não pode ser pedido no esquema meio a meio. Em 2023, a casa-mãe no bairro do Bixiga completa 65 anos. A segunda unidade fica em Moema.

    6 | Monte Verde 

    Pioneira em servir pizzas de massa fina, a Monte Verde funciona, desde 1956, no tradicional bairro do Bom Retiro, no mesmo endereço. Experimente a pizza de brócolis com toque de anchova, coberta por mussarela. Pode soar estranho, mas é gostosa. Ligüicinha assada no forno à lenha para pedir de entrada, Charlotte para comer de saída. Aliás, não prove esta sobremesa clássica se não for na sua versão completa: com chantilly e calda quente de chocolate.

    7 | Pizzaria do Angelo

    Angelo é reduto da Mooca, frequentado por moradores tão antigos quanto a própria pizzaria. Mussarela e calabresa, básicas das básicas, disputam espaço no cardápio com extravagâncias como a Angelo, que leva iscas de filé mignon, catupiry, parmesão e azeitonas verdes. Vende pedaços no balcão, geralmente ocupado por fregueses que curtem ficar na resenha com os garçons.

    Pizza boa para vovó e para o netinho

    8 | Galpão da Pizza

    Em meio a um quarteirão residencial da Pompéia, a charmosa Galpão da Pizza oferece redondas clássica cobertas por mussarela, calabresa ou catupiry. E ainda aposta em ingredientes menos ortodoxos, como queijo brie e carne de jaca. Menu tem opções vegana, sem glúten e também pizzas individuais. O salão do fundo tem teto retrátil, convidativo em noites quentes e estreladas.

    9 | São Pedro

    Fundada em 1966, na véspera do dia do santo homônimo, a São Pedro forma uma espécie de Santíssima Trindade de um autêntico sábado no bairro da Mooca (os outros vértices são assitir a um jogo do Juventus e comer um legítimo canolli). Reduto familiar, onde falar alto é quase uma obrigação. Mussarela, Escarola e Bacalhau são sabores campeões da preferência. Vende pizza individual no balcão, para alegria da rapaziada que vai sair de rolê nas noites de sábado.

    10 | Todo Sabor

    Conceito que vale para botecos no Rio de Janeiro vale aqui também para pizzarias em São Paulo: a melhor é sempre aquela que fica perto da sua casa. A Todo Sabor foi descoberta quando nos mudamos para a Vila Romana. Diante de um janelão de vidro voltado para a rua, o forno a lenha funciona de chamariz. E a Castelões, com lascas de linguiça, queijo cremoso e alho poró, é pule de 10 aqui em casa. É possível comer no pequeno, mas bem ajeitado salão. Garçons trazem na mesa um pedaço de massa para a criançada brincar de pizzaiolo — e eles ainda assam o resultado dessa quase aula de educação artística.

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    11 | Castelões

    Trata-se da pizzaria mais antiga de São Paulo, aberta em 1924. Fachada e decoração interior não desmentem isso. O telefone fixo apresenta problemas (informação escrita no site oficial), o que talvez explique por que até hoje a pizzaria não aceita cartões. Esse jeitinho roots da Castelões divide opiniões entre os frequentadores. Há quem lamente, mas ame a tradição de morder uma fatia da clássica pizza de calabresa. E tem os que enxergam que o fim está próximo, mais próximo que o estacionamento mais próximo onde se possa guardar o carro em segurança. Afinal, fica em um trecho do bairro do Brás que, atualmente, é sinistro de andar à noite.

    12 | Forneria Napolitana

    “Chamar uma pizza”, como diz minha mãe, é algo natural na vida de qualquer paulistano. No Brooklin, a Forneria Napolitana tem ar moderninho, mas segue a tradição de preparar a legítima Marguerita Napoletana. Além dela, há pizzas como a Burrata Mamma Mia e a Dio Santo, com pesto de alcachofra. O chef Daniel Jorge Warda afirma que os segredos de suas redondas estão na massa de fermentação natural de 72 horas e no molho de tomate fresco, preparado diariamente. Apenas para delivery ou retirada na loja.

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    Massas da Forneria Napolitana descansam por 72 horas – Foto: Divulgação

    13 | Maremonti

    Originário do litoral norte de SP, o restaurante Maremonti espalhou-se em diversas filiais na capital paulista. Novidades como a Speciale Bolonha (molho de tomate, mussarela de búfala, mortadela de Bolonha e raspas de limão siciliano), Creativa Funghi Al Tartufo (mix de cogumelos, mussarela, parmesão, azeite trufado e flor de sal) se juntam a sabores como Zucchine (abobrinha com queijo brie) invenção local que se tornou um hit na casa matriz.

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    Speciale Bolonha, novidade na Maremonti – Foto: Divulgação

    14| Praça São Lourenço

    O nome dessa casa na Vila Olímpia não é por acaso. O jardim com jabuticabeiras e figueiras e o lago com carpas são convidativos para se sentar nas mesas ao ar livre. O menu noturno do Praça São Lourenço traz da clássica Marguerita ao sabor intenso da Chèvre (molho de tomate, abobrinha e berinjelas grelhadas, queijo à base de leite de cabra, tomilho, raspas de limão siciliano e azeite de oliva). Frequentado por muitas famílias nos fins de semana, o restaurante tem uma casa na árvore para a criançada.

    A clássica Marguerita do Praça São Lourenço – Foto: Divulgação

    15 | Lellis Pizzaria & Pasta

    Tradicional restaurante italiano dos Jardins, o Lellis Pizzaria & Pasta tem sua mais nova unidade no Itaim. O restaurante aposta em versões individuais e sabores como Di Parma, Zucchini (com cobertura de abobrinha) e Arrabiata (molho mais apimentado).

    Di Parma está as opções do Lellis Pizzaria & Pasta – Foto: Divulgação

    16 | A Pizza da Mooca

    Brasileira presente na lista das 50 melhores pizzarias do mundo, A Pizza da Mooca não nega a origem. Suas massas de fermentação natural são preparadas com farinha italiana e servem de base para sabores como Moocaipira (molho de tomate, queijo Serra da Canastra, guanciale, tomate cereja e manjericão) e Arrotolata (sem molho, apenas com fonduta de queijo grana padano, pancetta arrotolata finalizada com manjericão). A casa deu cria e abriu uma filial em Pinheiros.

    Panini, crostini e pizzas da Pizza da Mooca – Foto: Divulgação

    17 | Foglia Forneria Artigianale

    Neste restaurante da Vila Nova Conceição, as redondas são servidas a partir das 18 horas. No cardápio, há combinações como mussarela, queijo de cabra, pera assada e mel trufado ou a que leva o nome de Sophia Loren, diva do cinema italiano (mussarela, fonduta, mortadela e pesto). Na Foglia Forneria Artigianale as pizzas são individuais, de massa fina e aerada.

    18 | Padoca Filosófica

    O programa cinema + pizza faz mais sentido ainda na Padoca Filosófica, que só prepara os discos depois das 18 horas. Você define o sabor em uma sessão do cardápio chamada Máfia no Divã, com nomes de atores e diretores de filmes de gangsters. Escolha entre Marguerita Al Pacino, Berinjela a Scorsese e Castelões a Tarantino, entre outras opções da casa, localizada em Pinheiros.

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  • Festa dos Santos Populares Portugueses 2017, no Rio de Janeiro

    Festa dos Santos Populares Portugueses 2017, no Rio de Janeiro

    No Centro do Rio, Festa dos Santos Populares Portugueses tem comidas típicas de Portugal, vinho, fado e música brasileira no porto. Roupas tradicionais, bordados e louças portuguesas estão à venda ao lado do artesanato do Nordeste brasileiro

    O Armazém da Utopia, no Porto do Rio de Janeiro, recebe a 2ª edição da Festa dos Santos Portugueses. Um festival com comidas típicas de Portugal, além de muita música e humor luso-brasileiros. A programação musical é aberta por Alceu Valença e encerrada pela cantora portuguesa Ana Moura, destaque na renovação do fado, e inclui ainda nomes como Tulipa Ruiz e Marcelo Jeneci.

    A Festa dos Santos Populares Portugueses é organizada pela Natasha Artes, também à frente do Festival do Fado, realizado anualmente no Rio e em São Paulo. O novo lugar da festa, numa área de 5.000 m², fica perto do Aquário do Rio. Em 2016, em torno de 15.000 pessoas foram à Praça XV para participar do evento.

    FESTA DOS SANTOS POPULARES PORTUGUESES 2016, NO PAÇO IMPERIAL – Foto: Cristina Gristina/Divulgação

    Ao lado do artesanato do Nordeste brasileiro estão à venda no festival louças e peças de bordado portugueses. Também estão previstos desfiles de roupas tradicionais portuguesas da Casa do Minho. O público conta ainda com atrativo extra: o navio-escola Sagres, principal embarcação de treinamento da Marinha Portuguesa, aporta atrás do armazém e permanece aberto à visitação durante o evento.

    A cenografia no Armazém Utopia fica por conta de Felipe Tassara e Daniela Thomas, dupla que dirigiu com Fernando Meirelles e Andrucha Waddington a cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio, em 2016.

    Comida típica de Portugal

    Barracas e restaurantes da Festa dos Santos Portugueses vendem pratos e doces típicos de Portugal: bolinho de bacalhau (uma tradição nos Bares do Rio de Janeiro), sardinhas assadas na brasa, punheta (salada de bacalhau desfiado), bifanas (sanduíche de carne de porco), pastéis de nata e ovos moles. Também há vinhos de Portugal — entre eles, o Porto — e a famosa ginjinha (licor de ginja).

    Restaurante do Porto, o Madureiras trouxe para o Rio clássicos como tripas à moda do Porto e francesinhas (duas fatias grossas de pão de forma, ligeiramente torrado, com bife de vaca, linguiça, mortadela, salsicha fresca, queijo, molho quente, ligeiramente espesso e picante). Os doces são feitos pela Arte Conventual, confeitaria que mantém a tradição da doçaria portuguesa no Rio.

    BOLINHO DE BACALHAU, UMA TRADIÇÃO NO RIO

    PASTEL DE NATA DE BELÉM, EM LISBOA – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 9 a 11 de junho — na sexta, das 17 horas à 1 hora; no sábado, do meio-dia à meia-noite; no domingo, das 13 às 23 horas

    Ingresso: R$ 30 — crianças até 12 anos, grátis. A venda é feita pelo Ingresso Rápido

    Site: santospopularesportugueses.com.br

  • Terraço Itália (SP): restaurante, bar e ponto turístico com vista

    Terraço Itália (SP): restaurante, bar e ponto turístico com vista

    Um restaurante-bar que é ponto turístico de São Paulo. Em 50 anos de existência, o Terraço Itália, no alto do edifício de mesmo nome no Centro, se tornou um ícone paulistano, assim como o vizinho e também emblemático Edifício Copan. Atrai gente interessada em provar de sua gastronomia, mas também os que querem apenas tomar um drinque e aproveitar a linda vista panorâmica da cidade.

    Eu já estive algumas vezes no Terraço Itália e digo que o visual é mesmo bonito. Nos dá a noção do tamanhão de São Paulo: é a tal pujança paulistana ali na nossa cara. A 165 m de altura, o elegante endereço fica no topo do prédio bem no Centro de São Paulo, numa esquina em curva entre as avenidas Ipiranga e São Luís.

    Já almocei no restaurante e já fui namorar ao som do piano no bar. Em todas as vezes, fui levada por paulistanos, tanto em eventos de trabalho como em noites para curtir a atmosfera e a visual da cidade. É um programa que mostra a beleza de São Paulo como metrópole. E que guarda uma atmosfera romântica, convidativa para uma noite tranquila em casal. Veja hotéis em São Paulo no link ou no mapa abaixo.

    Ícone paulistano com restaurante e bar

    ​O Terraço Itália não é apenas um restaurante, mas sim um complexo, com 3 salas e 1 bar (com menu de aperitivos). Os ambientes se dividem entre o 41º e o 42º andar do Edifício Itália. No piso mais alto ficam o Bar do Terraço, que funciona de tarde para noite, e a Sala Panorama, aberta para o jantar. Abaixo 1 andar estão as salas Nobre (de segunda a sábado, para almoço; todos os dias para jantar ao som do piano) e São Paulo (espaço para eventos no almoço durante a semana; recebe o público no jantar diariamente e no almoço nos fins de semana). A adega do Terraço Itália conta com cerca de 200 rótulos.

    Jantar na Sala Panorama, no Terraço Itália

    Inaugurado em 1965, o prédio é um projeto do arquiteto alemão Adolf Franz Heep. O edifício de 46 pisos, então o mais alto da cidade de São Paulo, despertou o interesse de Evaristo Comolatti, imigrante italiano, que havia desembarcado em Santos em 1948 e era dono de empresa no setor automotivo. Em 1967, o imigrante abriu o Terraço Itália. O complexo continua na mesma família, e atualmente Sergio Comolatti está à frente do grupo.

    Preço da visitação ao Terraço Itália

    Perdão ao paladar e aos chefs, mas o que você não pode deixar de fazer no Terraço Itália é aproveitar a vista panorâmica maravilhosa que se tem de São Paulo. É possível apenas visitar a área externa. Custa R$ 30, com direito a um drink da casa. Não há reservas para a visitação, que ocorre todos os dias (exceto quando chove), das 15 às 19 horas.

    Torça para o céu estar aberto e tire fotos e mais fotos da vista da cidade. Vê-se do Centro à Avenida Paulista, passando pela zona norte, com a Serra da Cantareira. Tenho de dizer que, se você não tem câmera profissional nem a manha de fotografar à noite, o resultado costuma ser melhor com a luz do dia. Seja como for, provavelmente vai guardar as imagens na memória.

    Sala Nobre, no anoitecer da capital paulista

    Mas também devo dizer que é quase um desperdício ir até lá para apenas registrar umas panorâmicas. A gastronomia, o ambiente elegante e a trilha sonora, claro, dão um toque especial ao programa. Há opções para almoço e jantar, ou apenas para um drinque. Não é preciso fazer reserva — no entanto, em datas comemorativas ou para grandes mesas, é recomendado, para evitar longa espera.

    Nos fins de semana, você pode almoçar feijoada aos sábados ou aproveitar o buffet italiano aos domingos na Sala Nobre, no 41º andar. De segunda a sexta, também tem buffet de almoço lá. O jantar em todas as noites é climatizado com a luz de velas e música ao vivo.

    A noite também é especial na Sala Panorama, no 42º piso, com jazz às quintas e repertório de clássicos nacionais e internacionais às sextas e aos sábados — programação musical a partir das 20h30. No Bar do Terraço, no mesmo andar, dá para curtir apenas o ambiente, bons drinques e o visual da cidade. De segunda a sexta, funciona desde as 15 horas; nos fins de semana, a partir do meio-dia.

    Bar do Terraço Itália, com vista de São Paulo

    Quanto custa um jantar no Terraço Itália

    O sistema do jantar é à la carte. Os pratos principais (individuais) variam entre R$ 100 e R$ 160. Por pessoa, o gasto médio é R$ 250 (considerando entrada, prato principal e sobremesa), mais bebidas, taxa e couvert artístico.

    A vista do Terraço Itália é bonita, e o ambiente é mesmo muito indicado para uma noite romântica. O cenário, a iluminação difusa e a trilha sonora: tudo colabora para um jantar especial ou drinque inspirado a 2. Não à toa o Terraço Itália foi eleito em 2016 pela revista Veja São Paulo como o melhor lugar para se pedir alguém em casamento. Tenho de concordar.

    VALE SABER

    Endereço: Avenida Ipiranga, 344, 41º andar, Centro, São Paulo

    Funcionamento: De segunda a sexta, a partir das 15 horas; sábados, domingos e feriados, desde o meio-dia

    Site: terracoitalia.com.br

  • Conheça as principais festas de imigrantes em São Paulo

    Conheça as principais festas de imigrantes em São Paulo

    Imigrantes fazem festa em SP, entre elas, São Vito, Achiropita e MaiFest. No Museu da Imigração, celebração inclui várias culturas. Portugueses e alemães também têm eventos com comida típica e música na cidade

    ATUALIZADO EM 24 DE MAIO DE 2018

    Em São Paulo cabe o mundo. Definição que se aplica a cidades que, assim como a capital paulista, receberam grandes levas de imigrantes: japoneses, italianos, espanhóis, portugueses. Na bagagem de tantos estrangeiros vieram sonhos, tradições e costumes que por aqui se fundiram, formando um mosaico que hoje é a base da riqueza cultural paulistana.

    A história que cerca a chegada dessas e de tantas outras pessoas que ainda desembarcam na cidade pode ser conhecida em uma visita ao Museu da Imigração, em São Paulo, localizado entre dois bairros forjados por estrangeiros: Brás e Mooca. É também na área onde está o museu que é realizada, há 22 anos, a tradicional Festa do Imigrante, com uma programação que celebra a cultura de cerca de 50 nacionalidades diferentes, com muita música, apresentações folclóricas e, claro, comidas típicas.

    FESTA DOS IMIGRANTES NO MUSEU DA IMIGRAÇÃO – Foto: Divulgação

    Mas saiba que não é preciso esperar uma única ocasião para conhecer e apreciar a herança deixada pelos imigrantes. Ao longo do ano, as comunidades estrangeiras de São Paulo promovem festas tradicionais, que reúnem descendentes ou não sob o mesmo pretexto, a celebração da diversidade.

    Confira a relação de festas e eventos que homenageiam cultura e costumes de quatro colônias de imigrantes de São Paulo.

    JAPONESES: BUNKA MATSURI

    No Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera, a Bunka Matsuri, tradicional festa da comunidade, oferece oficinas de bonsai e ikebana para que gosta de jardinagem e ainda aulas de taissô, um tipo de ginástica oriental, e a tradicional cerimônia do chá. Já no bairro da Liberdade, reduto nipo-brasileiro de São Paulo, a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social (Bunkyo) recebe apresentações musicais e de dança folclórica, promove venda de comidas típicas e organiza atrações que envolvem origami (a arte secular de dobradura em papel) e mangá, para fãs de histórias em quadrinhos. Em 19 e 20 de maio de 2018, com entrada grátis em todos os eventos.

    CERIMÔNIA DO CHÁ – Foto: Gabriel Inamine/Divulgação

     

    ALEMÃES: MAIFEST E BROOKLINFEST

    Comerciantes e moradores do Brooklin, na zona sul de São Paulo, transformam quatro ruas do bairro numa embaixada informal da Alemanha com a realização da 19ª edição da MaiFest, festa que celebra um tema diferente a cada ano. Em 2018, Gemeinsan Reinsen! (algo como viajar juntos) Staatsbürgerschaft (cidadania), experiências migrantes interculturais compõem o que vai inspirar a programação que oferece exposições, shows de dança e de música e apresentações de teatro, tudo com entrada franca. Em 2018, é realizada no fim de semana de 26 e 27 de maio

    Quem gosta de comidas típicas da Alemanha encontra algumas delas à venda durante o fim de semana do festival, como é o caso do einsbein (joelho de porco) preparado em churrasqueira giratória. Em outubro, mês da Oktoberfest Munique, da Oktoberfest Blumenau, o mesmo quadrilátero de ruas recebe a Brooklinfest, outra celebração à cultura germânica.

    EINSBEIN NA CHURRASQUEIRA GIRATÓRIA – Foto: Divulgação

     

    PORTUGUESES: EXPERIMENTA PORTUGAL

    Com a finalidade de unir ainda mais lusos e brasileiros, o Consulado Geral de Portugal em São Paulo promove o Experimenta Portugal, um conjunto de ações e eventos espalhados pela cidade. Em 2017, a música portuguesa — do fado ao clássico — fará parte da programação do Theatro Municipal durante a Virada Cultural. Na Pinacoteca do Estado e na sede do consulado, pinturas e poesia portuguesas estarão em exposição aberta ao público. Literatura contemporânea e educação também compõem os destaques da programação do Experimenta, que ainda trará os sabores portugueses para São Paulo, com a possibilidade de provar vinhos de 64 produtores diferentes. Se, de súbito, você tiver vontade de estar do outro lado do Atlântico, embarque no Prazeres 28, a linha de bonde mais famosa de Lisboa que vai fazer uma viagem virtual ao melhor das tradições de Portugal. Em 2018, de 4 de maio a 30 de julho — informações em consuladoportugalsp.org.br.

    MARIA JOÃO GRANCHO, DESTAQUE DO EXPERIMENTA 2016 – Foto: Divulgação

     

    ITALIANOS: CASALUCE, SÃO VITO, ACHIROPITA E SAN GENNARO

    A colônia de imigrantes mais associada a São Paulo mantém festas que se alternam ao longo do ano. Quatro delas celebram santos e santas de devoção de italianos e seus descendentes. Todas têm acesso gratuito e, por isso, vivem cheias, com uma programação que mescla a agenda religiosa com os festejos sempre muito animados.

    Desde 1900, a Festa de Casaluce (em 2018, de 29 de abril até 27 de maio) envolve cerca de 200 voluntários da paróquia de Nossa Senhora de Casaluce. Eles são responsáveis por preparar muita comida típica para quase 30 mil pessoas que vão ao Brás a cada fim de semana.
    No mesmo bairro também é realizada Festa de São Vito (em 2018, de 2 de junho a 8 de julho). A turma põe a mão na massa para saciar o apetite de quem está disposto a comer uma bela macarronada ao som de música italiana tocada por banda.

    O Bixiga das cantinas é cenário da Festa de Nossa Senhora Achiropita (sempre em agosto), que toma conta de ruas tradicionais como a 13 de Maio. Há brincadeiras para a criançada, apresentação de música ao vivo e comida boa e farta, do antepasto à pasta.

    A Mooca, belo, não poderia ficar de fora. A Festa de San Gennaro (entre setembro e outubro) segue à risca o cardápio de um típico festejo italiano de rua. Tem espaguete, pizza e cannoli (se pedir mais de um, não me vai usar o plural, meu), tarantela tocando em alto e bom som e um batalhão de gente querendo a mesma coisa que você: se sentir na Itália sem tirar os pés de São Paulo.

    LITUANOS: FESTIVAL DA LITUÂNIA

    Em parceria com a comunidade lituano-brasileira, a Fundação Ema Klabin organiza o Festival da Lituânia em celebração aos 100 anos da restauração da independência do país, que deixou de fazer parte do império russo em fevereiro de 1918. Música e danças tradicionais estão na programação do festival, que também permite provar especialidades como virtiniai (massa artesanal que se assemelha a um pastel com recheio de carne do queijo) ou kugelis (torta de batata ralada com bacon). Palestras, contação de histórias, oficinas de artesanato e exposição fotográfica completam as atrações. Nos dias 26 e 27 de maio, com entrada gratuita, na Casa Museu Ema Klabin.

     

  • Botecos no Rio de Janeiro: 17 bares famosos para você conhecer

    Botecos no Rio de Janeiro: 17 bares famosos para você conhecer

    Os botequins são uma instituição tão sagrada quanto as praias da zona sul. São muitos os botecos no Rio de Janeiro inteiro. Há bares na Tijuca, na Lapa, na Urca, no Leblon, em Ipanema e em Copacabana, entre outros bairros. Cada qual com uma característica que o torna especial, único. Um jeito de ser, um despojamento pretensamente imitado por estabelecimentos da noite paulistana e de outras cidades brasileiras. A expressão ‘buteco carioca’ virou selo de qualidade, sinônimo de chope gelado e petiscos bem feitos, em uma equação cujo produto final é casa cheia.

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    Veja a lista a seguir para saber onde comer e beber no Rio de Janeiro e experimentar comidas de boteco de responsa com chope ou cerveja estupidamente gelada, como cariocas gostam de pedir. E até acompanhar a bebida com um bom prato, já que é comum bares no Rio de Janeiro serem bar e restaurante ao mesmo tempo.

    Para muitos, esses lugares abaixo estão entre os melhores bares do Rio de Janeiro. Não são barezinhos ou versões modernas de boteco. Têm tradição. Espontâneos como tudo na cidade, os botequins não têm hora certa para estar com muito ou pouco movimento. Botequim é lugar para se ir de dia, de noite, antes ou depois da praia. Ou para a saideira, quando todos os bares já baixaram as portas e apenas um, teimosamente como seus frequentadores, mantém-se de pé, iluminado pelas primeiras luzes da manhã.

    No Rio, chamar o garçom pelo nome, conhecer o bar por um apelido que em nada lembra o que está escrito na fachada ou pedir um prato que não está no cardápio são detalhes que dão alma aos botequins. E torná-los patrimônios cariocas, com direito a placa que reconheça tal virtude, foi a maneira encontrada para preservar esse espírito que diz tanto sobre a cidade.

    E, antes que alguém se apresse, avisamos que a relação de bares a seguir não se trata de uma lista fechada, definitiva. Até porque seguiremos bebendo e incluindo aqui muitos outros lugares. Vamos, então, à lista em construção:

    1 | Bar Urca

    A mureta que dá de frente para o Pão de Açúcar é o salão informal desse bar e restaurante especializado em comida portuguesa. Casquinhas de siri, bolinhos de bacalhau e pastéis de camarão são muito bem-vindos no Bar Urca quando acompanhados de cerveja a baixa temperatura. Essa combinação é recomendada para quem deseja testemunhar o pôr do sol. No tranquilo bairro da Urca, o movimento termina cedo, nunca ultrapassa as 23 horas. Mais: Instagram do Bar Urca.

    Bar Urca, um dos botecos carioca
    Mureta do Bar Urca – Foto: Alexandre Macieira/Riotur/Divulgação

    2 | Bar Bracarense (Leblon)

    ‘Braca’, para os íntimos, o bar ocupa um tradicional endereço do Leblon. Os bolinhos de aipim e de camarão com catupiry são campeões de saída, na maior parte do tempo acompanhados do chope trincando de gelado. Nathalia conheceu o bar com um antigo chefe seu no Jornal do Brasil, que depois, por coincidência, também foi chefe do Fernando, na ESPN Brasil — para uma dupla que se conheceu num bar em São Paulo, nada mais adequado que essas conexões etílicas.

    A parte bem legal do Bracarense é sua informalidade total, convite para uma parada na volta da praia no Leblon. Sente-se no balcão ou nas mesinhas na calçada. Nos dias de semana, o Bracarense serve almoço executivo. Nós dividimos para os três (Nathalia, Fernando e o pequeno Joaquim) dois pratos depois de uma rodada de bolinhos. Saímos bem satisfeitos. Mais: Instagram do Bar Bracarense. Mais: Instagram do Bracarense.

    3 | Bar Jobi (Leblon)

    Pequeno notável, o Jobi fica no coração do Baixo Leblon e é famoso pelo movimento que ostenta do lado de fora, na calçada. Culpa do acanhado salão e do chope cremoso e bem tirado. Para comer, pratos portugueses e petiscos como empada de camarão e bolinho de bacalhau. Abre às 11 horas e fecha tarde, por isso, o Jobi é opção para a saideira dos insones. Mais: Instagram do Jobi.

    Jobi, entre os bares do Rio abertos até madrugada
    Jobi, entre os bares do Rio abertos até madrugada – Foto: Divulgação

    4 | Galeto Sat’s (Copacabana)

    A coleção de 400 cachaças do proprietário, Sérgio Rabello, atrai apreciadores da bebida para o Galeto Sat’s. Um deles é um colega de profissão do Fernando, que se mudou para o Rio e vive explorando botequins dos bons. O chope também é uma boa razão para uma saideira no bar, que fica no limite entre Copa e Leme. Como beber sem comer dá ruim, como se diz, não se acanhe diante do galeto ou da porção de coração de galinha servida com cesto de pão de alho. Mais: Instagram do Galeto Sat’s.

    5 | Pavão Azul (Copacabana)

    A senha é a seguinte: patanisca. Nesse botequim sem frescura o petisco à base de bacalhau é campeão de venda. O arroz de polvo também está entre os preferidos do público, formado basicamente por gente de Copa e adoradores de pé-sujo. Se você acha que a calçada é o melhor salão de boteco que há, então seu lugar é aqui. Mais: Instagram do Pavão Azul.

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    Tradição entre os botecos do Rio de Janeiro: Pavão Azul
    ‘Butequim tradiça’: Pavão Azul – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    6 | Bip Bip (Copacabana)

    Em 2 de março de 2019, o silêncio encheu o salão do Bip Bip. Pela primeira vez não era o dono, Alfredo Melo, cobrando que os presentes falassem mais baixo para não atrapalhar os músicos, cena rotineira no bar que ele fundou em Copacabana no auge do regime militar. A morte de Alfredinho foi um duro golpe para uma legião de frequentadores. Cantores, políticos, intelectuais e jornalistas se sucederam em obituários nas redes sociais. E muitos desses amigos correram para o número 50 da Rua Almirante Gonçalves. Era preciso romper aquela ausência de som com o samba do adeus. A música sempre será uma prioridade no Bip Bip, seja choro, bossa-nova ou batuque de bambas. Lugar de resistência e militância, o bar segue de portas abertas, ainda mais necessário e do povo, como seu fundador. Mais: Instagram da roda do Bip Bip.

    Bares em Copacabana: Bip Bip
    Na calçada em Copa, o Bip Bip – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    7 | Cervantes Bar (Copacabana e Barra)

    Para dizer que você realmente esteve no Cervantes é preciso ter provado o sanduíche de pernil com abacaxi, um clássico do bar e restaurante que funciona em Copacabana há 60 anos. Como a porção é bem farta, muitos frequentadores do Cervantes matam a fome da madrugada ali, enquanto tomam aquele último chopinho. Até hoje Fernando não perdoa que Nathalia ainda não o levou até lá para provar essa combinação matadora de carne de porco e abacaxi com chope. Mais: Instagram do Cervantes.

    Comida nos botecos do Rio: sanduíche de pernil do Cervantes
    Sanduíche de pernil do Cervantes – Foto: Divulgação

    8 | Café Lamas (Flamengo)

    Aberto por Francisco Lamas em 1874, serviu de Machado de Assis a Getúlio Vargas. Mas são boêmios comuns e gente que aprecia comer e beber bem que ocupam o salão do Café Lamas diariamente, das 9h30 até alta madrugada. A canja de galinha, por exemplo, é conhecida entre os notívagos. Se estiver com fome, experimente o suculento filé à francesa — já entrou no texto que Nathalia escreveu aqui sobre o prato com a guarnição preferida dela. O Lamas é um dos bares preferidos da Nath, que morou no bairro vizinho de Laranjeiras. Ali bebe-se chope, cerveja e até café. Mais: Instagram do Lamas.

    9 | Armazém Cardosão (Laranjeiras)

    Na linha Nutella x Raiz, o Cardosão é capitão do segundo time. O armazém com cara de botequim de subúrbio fica num endereço lá no alto do bairro de Laranjeiras. O Armazém do Cardosão tem feijoada bem concorrida e uma agenda de shows que leva muita gente para tomar cerveja em garrafa muito gelada. Com sorte, dá para encontrar uns rostinhos conhecidos da música e da televisão. Mais: Instagram do Armazém Cardosão.

    Bar em Laranjeiras: Armazém Cardosão
    Bar em Laranjeiras – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    10 | Bar do Mineiro (Santa Teresa)

    Lembra aquelas vendas de interior, com suas portas de ferro altas. Da cozinha do Bar do Mineiro saem os famosos pastéis de feijão, friturinha a ser provada com cerveja em garrafa recoberta pela inconfundível ‘capa-branca’ de tão gelada. A porção de linguicinha mineira é outra receita a se provar, além dos croquetes de calabresa, queijo e de carne assada. No fim de semana, o povo sobe para Santa Teresa e faz fila em busca da feijoada, que tem versões para uma, duas e até três pessoas. Mineiro de Carangola, o proprietário, Diógenes Paixão, coleciona obras de arte que decoram o bar (só quadros de Alfredo Volpi ele tem 60). Recentemente, o bar inaugurou um rooftop. Mais: Instagram do Bar do Mineiro.

    Bares em Santa Teresa: Mineiro
    Caipirinhas do Bar do Mineiro – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    11 | Nova Capela (Lapa)

    O azulejo das paredes nos remete aos restaurantes mais tradicionais de Lisboa. Pudera. É uma casa portuguesa, com certeza, aberta em 1903 com o nome de Capela. Mudou em 1967 para Nova Capela, após um incêndio destruir o antigo bar. Viveu a fase da Lapa em baixa e segue firme no bairro, atraindo gente de teatro e os notívagos da região. O cabrito com arroz de brócolis, batatas coradas e coberto por alho frito serve duas pessoas. Se quiser o bicho na forma de quitute, experimente como recheio de pastel ou na forma de croquete. Mais: Instagram do Nova Capela.

    Bares da Lapa: Nova Capela
    Cabrito do Nova Capela, entre os bares da Lapa – Foto Alexandre Macieira/Riotur

    12 | Bar Brasil (Lapa)

    Um dos muitos bares brasileiros que teve de mudar seu nome durante a Segunda Guerra. O antigo Zepelin foi fundado em 1907, era de donos austríacos, foi repassado a um espanhol, e até hoje serve pratos da culinária alemã. Destaque para o kassler com salada de batatas do Bar Brasil. Mas no Alemão da Lapa dá para traçar também um bom bife com fritas numa boa. Tudo regado a chope que corre a serpentina tão cheia de histórias quanto as paredes do prédio de pé direito alto. Mais: Instragram do Bar Brasil.

    Bares do Rio na Lapa: Brasil
    No Bar Brasil, kassler com batatas – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

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    13 | Bar Luiz (Centro)

    Em matéria de tradição, o Bar Luiz extrapola. Abriu suas portas em 1887, no tempo em que D. Pedro II ainda mandava alguma coisa no Brasil. Na década de 1940, escapou de ser apedrejado porque levava o nome de um de seus donos, Adolph — o que que fez a turma anti-Hitler enxergar ali uma conexão esdrúxula com o nazismo. Virou então Bar Luiz, mas não perdeu sua essência germânica, especialmente nos pratos bem-servidos, como o kassler com batata e no chopinho tirado a baixa temperatura. Mais: Instagram do Bar Luiz.

    Botecos do Rio no Centro: Bar Luiz
    A comida alemã do Bar Luiz – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    14 | Restaurante Salete (Tijuca)

    Tem muita comida boa para se provar nesse restaurante fundado há 60 anos pelo espanhol Manolo. Mas chega a ser deselegante sair do bar na Tijuca sem provar o carro-chefe da casa: empadas (de camarão, de frango ou de palmito, não importa se uma ou todas). O cardápio do Salete tem outros campeões de saída, como carne assada com purê e o espaguete com frutos do mar. Comida para forrar antes de tomar alguma coisinha estupidamente gelada. Mais: Instagram do Salete.

    15 | Bar Madrid (Tijuca)

    Aberto em 2015, virou referência entre os bares da Tijuca. Em tão pouco tempo de vida arrebatou paladares dos locais e dos tijucanos por adoção. Tem batidinhas que já caíram no gosto dos frequentadores, um sanduba de milanesa com queijo que dá fome só de ver a foto e um pastel de jiló com linguiça mineira que vale a visita — deixe seu preconceito em casa, porque o único amargor que você vai sentir é o da cerveja, se estiver bebendo uma (aliás, peça uma garrafa sem medo, pois estará no capricho). Fica na Almirante Gavião, uma rua estreita e curta, sossegada como testemunhamos numa tarde de terça. O ambiente é simples, mas convidativo. A origem espanhola dos donos do Bar Madrid  explica o nome, as fotos do time do Real e do cantor Julio Iglesias como parte da decoração. Retratos da atriz espanhola Sarita Montiel e do ex-presidente Getúlio Vargas ajudam a preencher as paredes, onde também repousam flâmulas do América, o clube-símbolo da Tijuca. Mais: Instagram do Bar Madrid.

    Madrid, entre os bares da Tijuca
    Petisco do Madrid – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    16 | Bar do Bode Cheiroso (Tijuca)

    Deu medinho ao ler esse nome, deu? Bobagem, cheiroso mesmo é o molhinho de pimenta dos recipientes que descansam em cada mesa. Nesse boteco com B maiúsculo não é o bode quem reina, mas o porco. O pernil é servido de várias maneiras: em pratos, em sanduíches e em salgados, como o croquete acompanhado de molho de abacaxi. Releitura do famoso sanduba do Cervantes? A gente não crava, mas pode até ser. Mas o fato é que a carne vem desfiadinha de um jeito que lembra muito o modo de se fazer bolinhos de bacalhau. Pudera, a origem dos donos é portuguesa, o que muito explica o jeitão de pé-sujo-luso-das-antigas, com direito a venda de aparelho de barbear descartável. Pertinho do Maracanã, o Bar do Bode Cheiroso vira ponto de encontro, de esquenta e até de concentração de torcedores em dias de jogos — o escudo do Vasco não deixa dúvida de o ambiente respira futebol. Ideal para compor uma dobradinha em dias de bola rolando ou depois de fazer a visita guiada ao estádio. Mais: Instagram do Bode Cheiroso.

    17 | Na Brasa Columbia (Tijuca)

    Haddock Lobo com Afonso Pena. Desde 1974, o Na Brasa Columbia funciona na mesmíssima esquina, servindo sua especialidade: galeto, coradinho e saboroso — o ponto da carne fica a critério do freguês. No passado, os clientes comiam em balcões com banquetas, que terminaram por dar ao lugar a sugestiva alcunha de ‘bunda de fora’ — apelido de casas similares pela cidade. Hoje em dia dá para sentar do lado de fora ou no salão com ar-condicionado. Peça chope e fique atento ao tec-tec-tec da tesoura que destrincha os galetinhos antes de eles desembarcarem nas mesas da clientela. O Columbia ultrapassou as fronteiras tijucanas, podendo ser encontrado também na Barra, em Botafogo e no Recreio. Mais: Instagram do Na Brasa Columbia.

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    Festa da Colônia de Gramado 2019: programação grátis e dicas

    ATUALIZADO EM 10 DE ABRIL DE 2019

    Comida, música, trajes e danças típicas de imigrantes da Serra Gaúcha estão na programação da 29ª Festa da Colônia de Gramado, em 2019. O evento celebra as raízes e as culturas de produtores rurais do sul do país. Tradições de alemães, italianos e portugueses que moldaram essa região do Brasil podem ser conhecidas, com entrada grátis, assim como ocorre na Páscoa em Gramado e em alguns eventos do Natal Luz Gramado.

    A festa, que costuma atrair em torno de 300 mil pessoas nos dias de evento, é realizada nos pavilhões do ExpoGramado, o centro de exposições da cidade. Mas a cidade de Gramado toda se envolve na celebração à cultura dos imigrantes. As ruas recebem decoração temática e espantalhos, em homenagem à característica rural da festa.

    Decoração nas ruas presta homenagem às tradições rurais

    Imigrantes que foram para Gramado

    Na festa, bandinhas diversas animam o público, que também pode assistir a espetáculos de dança com grupos em trajes típicos dos imigrantes da Serra Gaúcha. Durante a celebração dos hábitos do interior de Gramado,  também são realizados jogos rurais, oficinas culturais e desfile de carretas.

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    Os visitantes da Festa da Colônia de Gramado encontram produtos coloniais, como cucas simples e em versões de chocolate e de frutas, por exemplo; pães de milho, de aipim e com linguiça; e apfelstrudel (folheado de maçã tradicional entre os doces típicos da Alemanha).

    Quem quiser provar algumas das delícias regionais pode experimentar cervejas e pratos típicos na Bier Platz, área para alimentação. O item mais consumido (cerca de 78 mil unidades) é o bolinho de batata, feito pela família Fassbinder, descendentes de alemães da comunidade de Linha Serra Grande.

    Feira de produtos regionais

    Além de provar pratos típicos e assistir a apresentações de dança de grupos de imigrantes, o visitante tem a chance de comprar produtos diretamente dos agricultores na Feira de Produtos Coloniais. Uma dessas famílias é a Ruppenthal, da comunidade de Linha Marcondes, lugar de forte imigração alemã, que vende queijo, iogurte e doce de leite.

    Os produtos mais procurados na festa em Gramado incluem salames, geleias, cucas, pães e a spritz bier — que, apesar do nome ‘bier’, não é cerveja, mas sim uma espécie de refrigerante alemão sem álcool.

    Promovida pela Prefeitura de Gramado, com realização da Gramadotur (empresa municipal que divulga o turismo na cidade), a Festa da Colônia ocorre no ExpoGramado, localizado na Avenida Borges de Medeiros, no Centro.

    VALE SABER

    Quando: Em 2019, de 1º a 19 de maio

    Site: facebook.com/festadacolonia

  • Onde ficar em Tiradentes: hotéis e pousadas no Centro e fora

    Onde ficar em Tiradentes: hotéis e pousadas no Centro e fora

    Considerando todos os tipos de acomodação, a lista é extensa. Afinal, o turismo é forte nesse destino de Minas Gerais. Por isso, você encontra hotéis e pousadas no Centro de Tiradentes, na entrada da cidade e diante da Serra de São José, a caminho do distrito vizinho de Bichinho. Nossa seleção aqui inclui de opções mais baratas a sugestões cheias de charme, todas bem avaliadas. Considere o que fazer em Tiradentes na hora de escolher a acomodação mais adequada para você.

    De casario colonial e ruas de calçamento pé de moleque, a cidade mineira cresceu na última década. O leque de acomodações, então, ampliou bastante, indo de pousadas com bom custo benefício a hotéis com estrutura de resort e recreação infantil, casos da Pousada Pequena Tiradentes e do Santíssimo Resort. Aviso: no entanto, não há hotel-fazenda em Tiradentes. Quem viaja a dois dispõe de bonitas suítes e até quartos com banheira.

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    As acomodações do Centro ocupam casas históricas do século 18. São edificações pequenas, adaptadas para a hotelaria. A vantagem é ter lojas, restaurantes e atrações a poucos passos. Longe dali, existem hotéis mais modernos, com elementos que remetem ao estilo barroco local. Às vezes, exigem andar mais ou usar carro para sair à noite.

    As diárias em geral incluem café e wifi – veja hotéis e pousadas em Tiradentes na Booking. Adiante, confira sugestões divididas por onde se localizam. Resultado de apuração jornalística, a relação inclui apenas lugares bem avaliados por viajantes em sites de reserva.

    Hotéis e pousadas no Centro de Tiradentes

    Pousada Mãe D’Água

    Diante do Largo das Forras, a Pousada Mãe D’Água tem acomodações com vistas para a famosa praça da cidade ou voltadas para a Serra de São José. O lazer oferecido por essa pousada em Tiradentes no centro histórico inclui duas piscinas, hidro, spa, espaço de recreação para crianças e copa baby com infraestrutura básica.

    Pousada Richard Rothe

    Em uma das muitas construções do século 18, a Pousada Richard Rothe apresenta 12 quartos, alguns com possibilidade de acomodar até 3 ou 4 pessoas. Bed & Breakfast localizado na Rua Padre Toledo, pegadinho ao Uai Thai, opção de onde comer em Tiradentes.

    Pousada Berço Mineiro

    Quem procura boa relação custo benefício tem na Pousada Berço Mineiro uma opção de onde ficar em Tiradentes. Café da manhã básico, mas sempre muito elogiado. Quartos igualmente sem excessos e novos, com capacidade para acomodar casais ou famílias.

    Santíssimo Resort

    O Santíssimo Resort tem nas famílias seu principal público. Em 2022, então, o hotel inaugurou um pequeno parque aquático com direto a praia de areia branquinha. Duas crianças de até 6 anos não pagam pela hospedagem no mesmo quarto dos adultos – menores entre 7 e 12 anos pagam apenas um pequeno valor diário. Este hotel no Centro de Tiradentes é um dos lugares onde ocorre o Festival de Gastronomia de Tiradentes. Oferece apartamentos para até 5 pessoas. Todos os quartos têm cama king size, ar, frigobar e TV a cabo. Além disso, há recreação adulta e infantil, minifazenda, piscina, quadra de areia e sessão de cinema.

    Pousada Don Quixote

    Em nossa 1ª viagem, em 2007, nos hospedamos na Pousada Don Quixote. Gostamos muito. É um hotel em Tiradentes no Centro, porém, fora da parte histórica, a 10 minutos a pé do Largo das Forras. Vivenda em estilo colonial espanhol, tem um pátio central e boa parte dos 28 apartamentos voltados para a área do jardim, da serra e da piscina. O café da manhã é recheado de delícias preparadas ali. Só aceita criança acima de 11 anos.

    Pousadas no Centro de Tiradentes: para quem gosta de fazer tudo a pé
    Pousadas no Centro de Tiradentes: para fazer tudo a pé

    Solar da Ponte

    Integrante da Associação Roteiros de Charme, o Solar da Ponte está de portas abertas no coração do centro histórico desde 1972. A localização desta pousada em Tiradentes no Centro é imbatível. Afinal, faz-se tudo a pé, o que explica o alto valor de suas diárias. Divididos em três categorias, seus 18 apartamentos estão mais preparados para receber no máximo 2 pessoas. Piscina e sauna seca fazem parte da infraestrutura, que inclui ainda wifi gratuito em toda a propriedade.

    Pousada Villa Allegra

    O paisagismo é um dos destaques da Pousada Villa Allegra, que oferece piscina e quatro categorias de acomodações, todas com cama box. Há opções de apartamentos com hidro e varanda. Os chalés têm ainda uma pequena sala de estar com lareira. No caminho de 800 metros entre a pousada e o Largo das Forras fica o Instituto Mário Mendonça de Arte.

    Pousada Ouro de Minas

    Adoção de aquecimento solar e controle no uso da água são algumas preocupações ambientais da Pousada Ouro de Minas, cuja infraestrutura inclui piscina, sauna e estacionamento próprio. Apenas os apartamentos standards aceitam crianças. Indicadas a casais, as suítes luxo, master e master plus têm banheira de hidromassagem, aliás. 

    Pousada Marília de Dirceu

    Inaugurada em 2014, a Pousada Marília de Dirceu possui 10 suítes, entre elas, uma adaptada a portadores de necessidades especiais, localizada no térreo. Aquecimento solar e uso de madeira de demolição no mobiliário são práticas sustentáveis adotadas pela pousada. As delícias servidas não só no café da manhã como também no chá da tarde são feitas em forno a lenha .

    Pousada do Largo

    Nathalia ficou na Pousada do Largo, em 2019 – leia sobre a hospedagem lá. É muito bem localizada, pois está diante da principal praça da cidade, o Largo das Forras, por onde você passará muitas vezes na viagem. São 7 acomodações diferentes entre si. Quem prefere tranquilidade deve pedir os quartos dos fundos, pois a suíte da frente tem as janelas voltadas para a rua. Os hóspedes dessa pousada em Tiradentes no centro histórico dispõem de uma pequena piscina, sauna e wifi. Mas, para o café da manhã, é preciso pegar o traslado até a Pousada Pequena Tiradentes, do mesmo dono.

    Hotel em Tiradentes no Centro: Pousada do Largo, na praça principal
    Hotel em Tiradentes no Centro: Pousada do Largo

    Pousada Encanto da Serra

    O café da manhã colonial é um dos atrativos da Pousada Encanto da Serra. Seus quartos são simples e podem acomodar de 2 até 4 pessoas. A suíte Super Luxo possui hidro. Oferece piscina aquecida, sauna a vapor, sala de TV e lareira completam a oferta de lazer da pousada.

    Amana Pousada Tiradentes

    Indicada ao público adulto, a Amana Pousada tem apenas três quartos, todos com roupa de cama e de banho Trousseau. Entretanto, o mobiliário e a decoração sem excessos remetem ao clima de casa de fazenda, com direito a fogão a lenha. Cama king, banheira de imersão e varanda com vista para a serra são atrativos da suíte master dessa pousada em Tiradentes no Centro.

    Hotel Ponta do Morro

    Para ninguém ficar de fora, o Hotel Ponta do Morro tem quartos para quem viaja sozinho ou está em grupo de até 6 pessoas. Seus 37 apartamentos são iguais em termos de facilidades (ar, frigobar, wifi), salvo os quartos premium, que têm ainda hidromassagem. Piscina com toboágua, quadras, salão de jogos e sauna formam a oferta de lazer. O Largo das Forras está a uma curtíssima caminhada.

    Pousada Solar da Imperatriz

    A Pousada Solar da Imperatriz ocupa um casarão de dois andares. Todos os apartamentos têm sacada com vista para o jardim. Nos fundos, há um espaçoso chalé composto por 2 quartos e sala de estar. Hóspedes vão encontrar ainda o café da manhã tipicamente mineiro e piscina.

    Pousada Solar das Gerais

    Básica, a Pousada Solar das Gerais acomoda de 2 até 4 pessoas em seus quartos, equipados com minibar e TV. No trajeto de minutos a pé rumo ao centro histórico de Tiradentes, dá para espiar as novidades para casa no Marcas Mineiras e até tomar um espresso com bolo no fundo do mesmo espaço, que reúne 7 marcas de artesanato local.

    Arraial Velho Pousada Temática

    A proposta da Arraial Velho Pousada Temática é manter-se fiel ao conjunto arquitetônico do século 18 onde está instalada. Assim, o estilo barroco se estende à decoração e à música executada durante o café da manhã colonial. Todos os quartos têm cama box queen. Além disso, a propriedade tem ainda piscina e sauna. Na recepção é possível contratar passeios ecológicos pela região.

    Pousada Berço da Liberdade

    Viagem em família a Tiradentes? A Pousada Berço da Liberdade tem opção de quarto com cama de casal e duas de solteiro. O mobiliário é composto por peças de uma oficina que fabrica móveis rústicos há 50 anos. A estrutura de lazer apresenta mesas de jogos, piscina e playground. Localizada a 100 metros da maria-fumaça de Tiradentes, que liga a cidade a São João del Rei.

    Pouso das Flores

    Embora não ocupe um dos muitos casarões históricos, a Pouso das Flores é toda decorada com móveis rústicos e artesanato local. Simples e charmosa, a pousada serve café colonial e prepara o quarto com temática romântica para quem for realizar pedidos de casamento.

    Tiradentes Village

    Com quartos voltados para o estacionamento e para a piscina, a Village Tiradentes está localizada a 10 minutos do Largo das Forras. As acomodações variam entre 23m² e 35m². Diferentemente do café da manhã, o uso da sauna não está incluído na diária.

    Hotéis e pousadas na entrada da cidade

    Armazém 26

    Do equilíbrio entre linhas contemporâneas com raízes coloniais surgiu a Armazém 26, dividida em seis categorias de acomodações. Camas king size, ar e amenities estão presentes em todas as suítes. Duas camas extras estão disponíveis nos apartamentos familiares. Um segundo piso é o diferencial da suíte luxo mezanino. Uma banheira de imersão se destaca na suíte premium, exclusiva para casais.

    Pousada Pequena Tiradentes

    Embora o nome possa levar a uma ideia oposta, a Pousada Pequena Tiradentes é um grande espaço. Porque a ideia é recriar o ambiente do centro histórico, com seu casario colorido, numa área de 25.000 m². Abriga duas piscinas (uma com bar molhado e outra coberta), sauna com jacuzzi, salas de massagem e de leitura, fitness center, parquinho, recreação infantil e heliponto. São 67 quartos e a Pequena Tiradentes Vila, com cinco suítes. As acomodações trazem detalhes de brasileiras ilustres, entre elas, a compositora Chiquinha Gonzaga e a escritora Cora Coralina.

    Café com vista, na Pequena Tiradentes

    Pousada Trem do Imperador

    Réplicas de vagões que conduziram D. Pedro II são o principal atrativo da Pousada Trem do Imperador. Porém, quem fica nessas cabines dorme em cama box de casal com lençóis térmicos, desfruta de água aquecida à base de energia solar, do frigobar e do ar split, quente e frio. Há opção de hospedagem nas suítes master e standard, quartos espaçosos com cama king. Além disso, oferece piscina coberta.

    Pousada Villa di Antonio

    Na entrada de Tiradentes, a Pousada Villa di Antonio é uma alternativa para quem está em busca de acomodações com bom custo-benefício. Especialmente porque limpeza e hospitalidade estão entre os pontos mais destacados nas avaliações de viajantes. Redes no quintal emprestam um ar de sítio à propriedade. O café da manhã com bolos, pães e geleias estão incluído na diária.

    Pousada Boutique Oratório

    Pequena e exclusiva, com mimos que só reforçam sua proposta, a Pousada Boutique Oratório não foge totalmente do padrão colonial que caracteriza a hospedagem em Tiradentes. O fogão a lenha, por exemplo, convive em harmonia com o espaço gourmet. Por isso, a hospedagem pode proporcionar momentos agradáveis quer num chá da tarde, quer numa taça de champanhe à beira da piscina. Com apenas 11 suítes, a pousada tem sala de massagem e redes ao ar livre.

    Lis Bleu Pousada

    Os chalés da Lis Bleu Pousada remetem ao clima de casa de campo, com direito a lareira em todos eles. Apartamentos luxo acomodam casais e até 3 pessoas em camas separadas. As suítes master possuem banheiro com hidro. Comece o dia com café e quitutes preparados no fogão a lenha. Oferece piscina e fica muito próxima da estação da famosa maria-fumaça de Tiradentes, que leva a São João del Rei.

    Pousada Maria Monteiro

    Distante cerca de 1,7 quilômetro do Largo das Forras, a Pousada Maria Monteiro não ocupa nenhum casarão histórico, pelo contrário. Com pegada de flat, tem tanto suítes para casais quanto a opção de um apartamento com 72 m², completo com cozinha e com possibilidade de acomodar até 4 pessoas.

    Hotéis e pousadas no caminho para Bichinho

    Solar da Serra Tiradentes

    A admirável Serra de São José não escapa do olhar de quem ocupa uma das 15 suítes do Solar da Serra Tiradentes, ora relaxando na piscina de borda infinita ora desfrutando do café da manhã na varanda. Todos os ambientes valorizam a icônica paisagem, especialmente o lindo pôr do sol, com as luzes da cidade surgindo em meio ao vale. Um jeito de viver Tiradentes, então, com requinte e bom gosto. Raridade na hotelaria de Tiradentes, a pousada tem uma sala de ginástica.

    Pousada Solar da Serra, com piscina e varanda para a São José

    Pousada Dom Xavier

    A Pousada Dom Xavier fica a 30 minutos de caminhada do centro histórico. Os quartos de cima são os mais indicados porque têm vista para a Serra de São José. As suítes master, aliás, têm hidromassagem e varanda de frente para a natureza. No café da manhã e da tarde, não faltam delícias mineiras, dos queijos aos doces. As piscinas externa e climatizada também oferecem vista da serra.

    Chalés Pôr do Sol

    Os quartos do alto, com hidro e vista panorâmica, costumam conquistar os hóspedes do Chalés Pôr do Sol. Os tradicionais sabores de Minas estão no café da manhã e no chá da tarde da pousada. Por isso, é um lugar na medida para quem deseja descansar entre um passeio e outro pelas atrações de Tiradentes. 

    Pousada Araújo Bazilio

    Fiel ao estilo barroco, a Pousada Araújo Bazilio mantém 18 quartos com mobiliário exclusivo feito de madeira de demolição. Tem wifi gratuito em todos os ambientes e uma lan house para quem vive conectado. Há cascata artificial na piscina ao ar livre. Além disso, dispõe de estrutura para pequenas convenções.

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