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Categoria: Rio de Janeiro

  • Festa dos Santos Populares Portugueses 2017, no Rio de Janeiro

    Festa dos Santos Populares Portugueses 2017, no Rio de Janeiro

    No Centro do Rio, Festa dos Santos Populares Portugueses tem comidas típicas de Portugal, vinho, fado e música brasileira no porto. Roupas tradicionais, bordados e louças portuguesas estão à venda ao lado do artesanato do Nordeste brasileiro

    O Armazém da Utopia, no Porto do Rio de Janeiro, recebe a 2ª edição da Festa dos Santos Portugueses. Um festival com comidas típicas de Portugal, além de muita música e humor luso-brasileiros. A programação musical é aberta por Alceu Valença e encerrada pela cantora portuguesa Ana Moura, destaque na renovação do fado, e inclui ainda nomes como Tulipa Ruiz e Marcelo Jeneci.

    A Festa dos Santos Populares Portugueses é organizada pela Natasha Artes, também à frente do Festival do Fado, realizado anualmente no Rio e em São Paulo. O novo lugar da festa, numa área de 5.000 m², fica perto do Aquário do Rio. Em 2016, em torno de 15.000 pessoas foram à Praça XV para participar do evento.

    FESTA DOS SANTOS POPULARES PORTUGUESES 2016, NO PAÇO IMPERIAL – Foto: Cristina Gristina/Divulgação

    Ao lado do artesanato do Nordeste brasileiro estão à venda no festival louças e peças de bordado portugueses. Também estão previstos desfiles de roupas tradicionais portuguesas da Casa do Minho. O público conta ainda com atrativo extra: o navio-escola Sagres, principal embarcação de treinamento da Marinha Portuguesa, aporta atrás do armazém e permanece aberto à visitação durante o evento.

    A cenografia no Armazém Utopia fica por conta de Felipe Tassara e Daniela Thomas, dupla que dirigiu com Fernando Meirelles e Andrucha Waddington a cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio, em 2016.

    Comida típica de Portugal

    Barracas e restaurantes da Festa dos Santos Portugueses vendem pratos e doces típicos de Portugal: bolinho de bacalhau (uma tradição nos Bares do Rio de Janeiro), sardinhas assadas na brasa, punheta (salada de bacalhau desfiado), bifanas (sanduíche de carne de porco), pastéis de nata e ovos moles. Também há vinhos de Portugal — entre eles, o Porto — e a famosa ginjinha (licor de ginja).

    Restaurante do Porto, o Madureiras trouxe para o Rio clássicos como tripas à moda do Porto e francesinhas (duas fatias grossas de pão de forma, ligeiramente torrado, com bife de vaca, linguiça, mortadela, salsicha fresca, queijo, molho quente, ligeiramente espesso e picante). Os doces são feitos pela Arte Conventual, confeitaria que mantém a tradição da doçaria portuguesa no Rio.

    BOLINHO DE BACALHAU, UMA TRADIÇÃO NO RIO
    PASTEL DE NATA DE BELÉM, EM LISBOA – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 9 a 11 de junho — na sexta, das 17 horas à 1 hora; no sábado, do meio-dia à meia-noite; no domingo, das 13 às 23 horas

    Ingresso: R$ 30 — crianças até 12 anos, grátis. A venda é feita pelo Ingresso Rápido

    Site: santospopularesportugueses.com.br

  • Botecos no Rio de Janeiro: 17 bares famosos para você conhecer

    Botecos no Rio de Janeiro: 17 bares famosos para você conhecer

    Os botequins são uma instituição tão sagrada quanto as praias da zona sul. São muitos os botecos no Rio de Janeiro inteiro. Há bares na Tijuca, na Lapa, na Urca, no Leblon, em Ipanema e em Copacabana, entre outros bairros. Cada qual com uma característica que o torna especial, único. Um jeito de ser, um despojamento pretensamente imitado por estabelecimentos da noite paulistana e de outras cidades brasileiras. A expressão ‘buteco carioca’ virou selo de qualidade, sinônimo de chope gelado e petiscos bem feitos, em uma equação cujo produto final é casa cheia.

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    Veja a lista a seguir para saber onde comer e beber no Rio de Janeiro e experimentar comidas de boteco de responsa com chope ou cerveja estupidamente gelada, como cariocas gostam de pedir. E até acompanhar a bebida com um bom prato, já que é comum bares no Rio de Janeiro serem bar e restaurante ao mesmo tempo.

    Para muitos, esses lugares abaixo estão entre os melhores bares do Rio de Janeiro. Não são barezinhos ou versões modernas de boteco. Têm tradição. Espontâneos como tudo na cidade, os botequins não têm hora certa para estar com muito ou pouco movimento. Botequim é lugar para se ir de dia, de noite, antes ou depois da praia. Ou para a saideira, quando todos os bares já baixaram as portas e apenas um, teimosamente como seus frequentadores, mantém-se de pé, iluminado pelas primeiras luzes da manhã.

    No Rio, chamar o garçom pelo nome, conhecer o bar por um apelido que em nada lembra o que está escrito na fachada ou pedir um prato que não está no cardápio são detalhes que dão alma aos botequins. E torná-los patrimônios cariocas, com direito a placa que reconheça tal virtude, foi a maneira encontrada para preservar esse espírito que diz tanto sobre a cidade.

    E, antes que alguém se apresse, avisamos que a relação de bares a seguir não se trata de uma lista fechada, definitiva. Até porque seguiremos bebendo e incluindo aqui muitos outros lugares. Vamos, então, à lista em construção:

    1 | Bar Urca

    A mureta que dá de frente para o Pão de Açúcar é o salão informal desse bar e restaurante especializado em comida portuguesa. Casquinhas de siri, bolinhos de bacalhau e pastéis de camarão são muito bem-vindos no Bar Urca quando acompanhados de cerveja a baixa temperatura. Essa combinação é recomendada para quem deseja testemunhar o pôr do sol. No tranquilo bairro da Urca, o movimento termina cedo, nunca ultrapassa as 23 horas. Mais: Instagram do Bar Urca.

    Bar Urca, um dos botecos carioca
    Mureta do Bar Urca – Foto: Alexandre Macieira/Riotur/Divulgação

    2 | Bar Bracarense (Leblon)

    ‘Braca’, para os íntimos, o bar ocupa um tradicional endereço do Leblon. Os bolinhos de aipim e de camarão com catupiry são campeões de saída, na maior parte do tempo acompanhados do chope trincando de gelado. Nathalia conheceu o bar com um antigo chefe seu no Jornal do Brasil, que depois, por coincidência, também foi chefe do Fernando, na ESPN Brasil — para uma dupla que se conheceu num bar em São Paulo, nada mais adequado que essas conexões etílicas.

    A parte bem legal do Bracarense é sua informalidade total, convite para uma parada na volta da praia no Leblon. Sente-se no balcão ou nas mesinhas na calçada. Nos dias de semana, o Bracarense serve almoço executivo. Nós dividimos para os três (Nathalia, Fernando e o pequeno Joaquim) dois pratos depois de uma rodada de bolinhos. Saímos bem satisfeitos. Mais: Instagram do Bar Bracarense. Mais: Instagram do Bracarense.

    3 | Bar Jobi (Leblon)

    Pequeno notável, o Jobi fica no coração do Baixo Leblon e é famoso pelo movimento que ostenta do lado de fora, na calçada. Culpa do acanhado salão e do chope cremoso e bem tirado. Para comer, pratos portugueses e petiscos como empada de camarão e bolinho de bacalhau. Abre às 11 horas e fecha tarde, por isso, o Jobi é opção para a saideira dos insones. Mais: Instagram do Jobi.

    Jobi, entre os bares do Rio abertos até madrugada
    Jobi, entre os bares do Rio abertos até madrugada – Foto: Divulgação

    4 | Galeto Sat’s (Copacabana)

    A coleção de 400 cachaças do proprietário, Sérgio Rabello, atrai apreciadores da bebida para o Galeto Sat’s. Um deles é um colega de profissão do Fernando, que se mudou para o Rio e vive explorando botequins dos bons. O chope também é uma boa razão para uma saideira no bar, que fica no limite entre Copa e Leme. Como beber sem comer dá ruim, como se diz, não se acanhe diante do galeto ou da porção de coração de galinha servida com cesto de pão de alho. Mais: Instagram do Galeto Sat’s.

    5 | Pavão Azul (Copacabana)

    A senha é a seguinte: patanisca. Nesse botequim sem frescura o petisco à base de bacalhau é campeão de venda. O arroz de polvo também está entre os preferidos do público, formado basicamente por gente de Copa e adoradores de pé-sujo. Se você acha que a calçada é o melhor salão de boteco que há, então seu lugar é aqui. Mais: Instagram do Pavão Azul.

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    Tradição entre os botecos do Rio de Janeiro: Pavão Azul
    ‘Butequim tradiça’: Pavão Azul – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    6 | Bip Bip (Copacabana)

    Em 2 de março de 2019, o silêncio encheu o salão do Bip Bip. Pela primeira vez não era o dono, Alfredo Melo, cobrando que os presentes falassem mais baixo para não atrapalhar os músicos, cena rotineira no bar que ele fundou em Copacabana no auge do regime militar. A morte de Alfredinho foi um duro golpe para uma legião de frequentadores. Cantores, políticos, intelectuais e jornalistas se sucederam em obituários nas redes sociais. E muitos desses amigos correram para o número 50 da Rua Almirante Gonçalves. Era preciso romper aquela ausência de som com o samba do adeus. A música sempre será uma prioridade no Bip Bip, seja choro, bossa-nova ou batuque de bambas. Lugar de resistência e militância, o bar segue de portas abertas, ainda mais necessário e do povo, como seu fundador. Mais: Instagram da roda do Bip Bip.

    Bares em Copacabana: Bip Bip
    Na calçada em Copa, o Bip Bip – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    7 | Cervantes Bar (Copacabana e Barra)

    Para dizer que você realmente esteve no Cervantes é preciso ter provado o sanduíche de pernil com abacaxi, um clássico do bar e restaurante que funciona em Copacabana há 60 anos. Como a porção é bem farta, muitos frequentadores do Cervantes matam a fome da madrugada ali, enquanto tomam aquele último chopinho. Até hoje Fernando não perdoa que Nathalia ainda não o levou até lá para provar essa combinação matadora de carne de porco e abacaxi com chope. Mais: Instagram do Cervantes.

    Comida nos botecos do Rio: sanduíche de pernil do Cervantes
    Sanduíche de pernil do Cervantes – Foto: Divulgação

    8 | Café Lamas (Flamengo)

    Aberto por Francisco Lamas em 1874, serviu de Machado de Assis a Getúlio Vargas. Mas são boêmios comuns e gente que aprecia comer e beber bem que ocupam o salão do Café Lamas diariamente, das 9h30 até alta madrugada. A canja de galinha, por exemplo, é conhecida entre os notívagos. Se estiver com fome, experimente o suculento filé à francesa — já entrou no texto que Nathalia escreveu aqui sobre o prato com a guarnição preferida dela. O Lamas é um dos bares preferidos da Nath, que morou no bairro vizinho de Laranjeiras. Ali bebe-se chope, cerveja e até café. Mais: Instagram do Lamas.

    9 | Armazém Cardosão (Laranjeiras)

    Na linha Nutella x Raiz, o Cardosão é capitão do segundo time. O armazém com cara de botequim de subúrbio fica num endereço lá no alto do bairro de Laranjeiras. O Armazém do Cardosão tem feijoada bem concorrida e uma agenda de shows que leva muita gente para tomar cerveja em garrafa muito gelada. Com sorte, dá para encontrar uns rostinhos conhecidos da música e da televisão. Mais: Instagram do Armazém Cardosão.

    Bar em Laranjeiras: Armazém Cardosão
    Bar em Laranjeiras – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    10 | Bar do Mineiro (Santa Teresa)

    Lembra aquelas vendas de interior, com suas portas de ferro altas. Da cozinha do Bar do Mineiro saem os famosos pastéis de feijão, friturinha a ser provada com cerveja em garrafa recoberta pela inconfundível ‘capa-branca’ de tão gelada. A porção de linguicinha mineira é outra receita a se provar, além dos croquetes de calabresa, queijo e de carne assada. No fim de semana, o povo sobe para Santa Teresa e faz fila em busca da feijoada, que tem versões para uma, duas e até três pessoas. Mineiro de Carangola, o proprietário, Diógenes Paixão, coleciona obras de arte que decoram o bar (só quadros de Alfredo Volpi ele tem 60). Recentemente, o bar inaugurou um rooftop. Mais: Instagram do Bar do Mineiro.

    Bares em Santa Teresa: Mineiro
    Caipirinhas do Bar do Mineiro – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    11 | Nova Capela (Lapa)

    O azulejo das paredes nos remete aos restaurantes mais tradicionais de Lisboa. Pudera. É uma casa portuguesa, com certeza, aberta em 1903 com o nome de Capela. Mudou em 1967 para Nova Capela, após um incêndio destruir o antigo bar. Viveu a fase da Lapa em baixa e segue firme no bairro, atraindo gente de teatro e os notívagos da região. O cabrito com arroz de brócolis, batatas coradas e coberto por alho frito serve duas pessoas. Se quiser o bicho na forma de quitute, experimente como recheio de pastel ou na forma de croquete. Mais: Instagram do Nova Capela.

    Bares da Lapa: Nova Capela
    Cabrito do Nova Capela, entre os bares da Lapa – Foto Alexandre Macieira/Riotur

    12 | Bar Brasil (Lapa)

    Um dos muitos bares brasileiros que teve de mudar seu nome durante a Segunda Guerra. O antigo Zepelin foi fundado em 1907, era de donos austríacos, foi repassado a um espanhol, e até hoje serve pratos da culinária alemã. Destaque para o kassler com salada de batatas do Bar Brasil. Mas no Alemão da Lapa dá para traçar também um bom bife com fritas numa boa. Tudo regado a chope que corre a serpentina tão cheia de histórias quanto as paredes do prédio de pé direito alto. Mais: Instragram do Bar Brasil.

    Bares do Rio na Lapa: Brasil
    No Bar Brasil, kassler com batatas – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

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    13 | Bar Luiz (Centro)

    Em matéria de tradição, o Bar Luiz extrapola. Abriu suas portas em 1887, no tempo em que D. Pedro II ainda mandava alguma coisa no Brasil. Na década de 1940, escapou de ser apedrejado porque levava o nome de um de seus donos, Adolph — o que que fez a turma anti-Hitler enxergar ali uma conexão esdrúxula com o nazismo. Virou então Bar Luiz, mas não perdeu sua essência germânica, especialmente nos pratos bem-servidos, como o kassler com batata e no chopinho tirado a baixa temperatura. Mais: Instagram do Bar Luiz.

    Botecos do Rio no Centro: Bar Luiz
    A comida alemã do Bar Luiz – Foto: Alexandre Macieira/Riotur

    14 | Restaurante Salete (Tijuca)

    Tem muita comida boa para se provar nesse restaurante fundado há 60 anos pelo espanhol Manolo. Mas chega a ser deselegante sair do bar na Tijuca sem provar o carro-chefe da casa: empadas (de camarão, de frango ou de palmito, não importa se uma ou todas). O cardápio do Salete tem outros campeões de saída, como carne assada com purê e o espaguete com frutos do mar. Comida para forrar antes de tomar alguma coisinha estupidamente gelada. Mais: Instagram do Salete.

    15 | Bar Madrid (Tijuca)

    Aberto em 2015, virou referência entre os bares da Tijuca. Em tão pouco tempo de vida arrebatou paladares dos locais e dos tijucanos por adoção. Tem batidinhas que já caíram no gosto dos frequentadores, um sanduba de milanesa com queijo que dá fome só de ver a foto e um pastel de jiló com linguiça mineira que vale a visita — deixe seu preconceito em casa, porque o único amargor que você vai sentir é o da cerveja, se estiver bebendo uma (aliás, peça uma garrafa sem medo, pois estará no capricho). Fica na Almirante Gavião, uma rua estreita e curta, sossegada como testemunhamos numa tarde de terça. O ambiente é simples, mas convidativo. A origem espanhola dos donos do Bar Madrid  explica o nome, as fotos do time do Real e do cantor Julio Iglesias como parte da decoração. Retratos da atriz espanhola Sarita Montiel e do ex-presidente Getúlio Vargas ajudam a preencher as paredes, onde também repousam flâmulas do América, o clube-símbolo da Tijuca. Mais: Instagram do Bar Madrid.

    Madrid, entre os bares da Tijuca
    Petisco do Madrid – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    16 | Bar do Bode Cheiroso (Tijuca)

    Deu medinho ao ler esse nome, deu? Bobagem, cheiroso mesmo é o molhinho de pimenta dos recipientes que descansam em cada mesa. Nesse boteco com B maiúsculo não é o bode quem reina, mas o porco. O pernil é servido de várias maneiras: em pratos, em sanduíches e em salgados, como o croquete acompanhado de molho de abacaxi. Releitura do famoso sanduba do Cervantes? A gente não crava, mas pode até ser. Mas o fato é que a carne vem desfiadinha de um jeito que lembra muito o modo de se fazer bolinhos de bacalhau. Pudera, a origem dos donos é portuguesa, o que muito explica o jeitão de pé-sujo-luso-das-antigas, com direito a venda de aparelho de barbear descartável. Pertinho do Maracanã, o Bar do Bode Cheiroso vira ponto de encontro, de esquenta e até de concentração de torcedores em dias de jogos — o escudo do Vasco não deixa dúvida de o ambiente respira futebol. Ideal para compor uma dobradinha em dias de bola rolando ou depois de fazer a visita guiada ao estádio. Mais: Instagram do Bode Cheiroso.

    17 | Na Brasa Columbia (Tijuca)

    Haddock Lobo com Afonso Pena. Desde 1974, o Na Brasa Columbia funciona na mesmíssima esquina, servindo sua especialidade: galeto, coradinho e saboroso — o ponto da carne fica a critério do freguês. No passado, os clientes comiam em balcões com banquetas, que terminaram por dar ao lugar a sugestiva alcunha de ‘bunda de fora’ — apelido de casas similares pela cidade. Hoje em dia dá para sentar do lado de fora ou no salão com ar-condicionado. Peça chope e fique atento ao tec-tec-tec da tesoura que destrincha os galetinhos antes de eles desembarcarem nas mesas da clientela. O Columbia ultrapassou as fronteiras tijucanas, podendo ser encontrado também na Barra, em Botafogo e no Recreio. Mais: Instagram do Na Brasa Columbia.

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  • Roteiro no Rio de Janeiro: passeio de triciclo partindo do aquário

    Roteiro no Rio de Janeiro: passeio de triciclo partindo do aquário

    Museu do Amanhã e Boulevard Olímpico estão no roteiro de triciclo no Rio de Janeiro. O novo passeio, Trikke Tour, parte do aquário. Quem visita o aquário paga menos para curtir o programa na região da Praça Mauá

    O Rio de Janeiro ganhou mais uma atração na renovada região do Boulevard Olímpico. É o Trikke Tour, passeio a bordo de um triciclo elétrico com duração total de 45 minutos e que visita os principais cartões postais da zona portuária.

    O tour parte do AquaRio, onde são vendidos os ingressos, e passa pelos armazéns restaurados especialmente para os Jogos Olímpicos. Um grupo de até 9 pessoas com mais de 14 anos é sempre acompanhado de um guia. As primeiras paradas são feitas em frente aos gigantescos murais pintados por Eduardo Kobra, Rita Wainer, entre outros artistas, responsáveis por transformar o cenário local em uma galeria de arte a céu aberto.

    MURAIS DO BOULEVARD ESTÃO NO CAMINHO DO TRIKKE TOUR – Foto: Divulgação

    MURAL ETNIAS Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    O passeio atravessa a Praça Mauá, onde estão o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio (MAR), e segue pela Orla Conde. Sob o triciclo que pode alcançar até 20 km/h, o tour margeia a Baía de Guanabara, passando também pela Igreja da Candelária e pela Pira do Povo — escultura que permaneceu acesa durante os Jogos Rio 2016. A jornada termina no Chafariz da Praça XV, perto da estação das barcas.

    PIRA DO POVO COM IGREJA DA CALENDÁRIA AO FUNDO – Foto: Divulgação

    VALE SABER

    Endereço: Praça Muhammad Ali, s/n°, Gamboa, Rio de Janeiro

    Transporte: A linha 1 do VLT deixa você em frente ao aquário. Pegue o bonde no sentido Rodoviária/Praia Formosa e desça na estação Utopia/AquaRio. Entenda como funciona o VLT Rio e quais são suas linhas e saiba como comprar passagem do VLT

    Funcionamento: Diariamente, das 10 ao meio-dia e das 15 às 17 horas, com saídas a cada hora

    Preço: O tour custa R$ 69,90 (por pessoa) para quem visitar o AquaRio no mesmo dia e mostrar o ingresso nos pontos de venda que ficam na praça de alimentação do aquário; o passeio sai R$ 99,90 para quem for apenas faz andar de triciclo

  • Aquário do Rio de Janeiro: ingresso, horário e dicas para visitação

    Aquário do Rio de Janeiro: ingresso, horário e dicas para visitação

    Inaugurado há 7 anos, o Aquário do Rio de Janeiro é considerado o maior da América do Sul, com destaque para o túnel transparente, o tancão de 7 metros de profundidade bem como outros 27 tanques secundário. O ingresso do aquário pode ser adquirido pela internet, sendo que às vezes eles fazem promoções, como a do aniversário de 7 anos, quando visitantes nascidos em novembro entram de graça.

    Com a finalidade de ajudar você a planejar sua visita à cidade, confira nossas sugestões de hotel barato no Rio de Janeiro e de hotéis na Barra da Tijuca, já que as 2 listas contêm apenas opções avaliadas por viajantes em sites de reserva.

    Família e amigos podem conhecer o Aquário Marinho do Rio de Janeiro numa visita combinada com o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio (MAR). É igualmente uma ideia de programa para quem tem dúvida sobre o que fazer no Rio de Janeiro com chuva.

    É fácil chegar ao AquaRio, porque ele fica perto do Boulevard Olímpico e da Praça Mauá, portanto, de fácil acesso para quem usa o VLT Rio. Para quem for de fora cidade (e está em hotéis na zona sul e no Centro, existe a chance de fazer uma visita guiada com transporte. Ela é um dos produtos à venda na Easy Travel Shop, agência online que trabalha com passeios e ingressos em destinos turísticos.

    Como é o Aquário Marinho do Rio de Janeiro

    Nos cerca de 4,5 milhões de litros de água salgada do Aquário do Rio de Janeiro, vivem perto de 10.000 animais de 360 espécies do Brasil e do mundo. Cada estação de visita possui monitores de LED, que transmitem informações a respeito de espécies e habitats.

    Tubarões no Aquário Marinho do Rio de Janeiro
    Tubarões no AquaRio – Foto: Alexandre Macieira/Visit Rio

    Totalmente privado, o AquaRio é um centro de visitação e também de educação e de pesquisa, concebido e dirigido pelo biólogo Marcelo Szpilman. No momento em que chega, logo na entrada, o visitante se depara com o esqueleto de uma baleia jubarte. Ele foi encontrado na Praia da Macumba, na zona oeste do Rio de Janeiro. Suspensa no lobby, a ossada mede 13 metros de comprimento e pesa 37 toneladas.

    Esqueleto de baleia no AquaRio
    Esqueleto de baleia jubarte – Foto: Alexandre Macieira/Visit Rio

    O que fazer no AquaRio

    Percorra os 28 tanques para conhecer peixes do litoral brasileiro, da costa caribenha e dos Oceanos Índico e Pacífico. O principal é o Recinto Oceânico, chamado de Tancão. Ele tem 7 metros de profundidade e é cortado por um túnel todo de acrílico, que deixa raias e tubarões de grande porte mais próximos dos visitantes. A visita ao AquaRio dura 1 hora, segundo estimativa do próprio aquário.

    Sem dúvida, há espaço para a fofurice de espécies como o cavalo-marinho e o peixe-palhaço (Nemo, como é conhecido pela criançada). Da mesma forma, há espaço para o contato com tipos nada graciosos, como as perigosas moreias, peixes-leão, peixes-pedra e raias elétricas.

    Cavalo-marinho no Aquário do Rio
    Cavalo-marinho, que lindeza – Foto: Alexandre Macieira/Visit Rio

    Ingresso do Aquário do Rio e meia entrada

    A Easy Travel Shop vende a visita guiada ao aquário com transporte, buscando e deixando de volta em hotéis na zona sul e no Centro.

    O ingresso do AquaRio custa R$ 120 no valor inteiro; online pode ter desconto. Quem tem direito a meia entrada? Crianças de 3 a 11 anos (com documento); estudantes (com carteirinha); portadores de ID Jovem ou CadÚnico (com prova de inscrição); pessoa com deficiência (com carteirinha ou laudo médico); e idosos acima de 60 anos (com identidade).

    Mais dicas sobre a atração

    Endereço: Praça Muhammad Ali, s/nº, Gamboa, Rio de Janeiro

    Horário de funcionamento: Isso pode mudar ao longo do ano. Em novembro de 2023, era das 9 às 17 horas, de segunda a sexta; até as 18 horas, nos fins de semana e feriados. A entrada encerra 1 hora antes do fechamento.

    Transporte:  A linha 1 do VLT Rio deixa você em frente ao aquário. Portanto, pegue o bonde no sentido Rodoviária/Praia Formosa e desça na estação Utopia/AquaRio. Se acaso você pegar o VLT sentido Santos Dumont, desça na Parada dos Navios (em frente aos grafites do Kobra). Volte cerca de 500 metros a pé pelo Boulevard Olímpico, já que essa linha não para diante do aquário. Quem utilizar o metrô deve descer nas estações Cinelândia ou Carioca, então tomar linha 1 do VLT (sentido Rodoviária/Praia Formosa) e descer na parada Utopia/AquaRio.

    Estacionamento: Digite Rua do Aquário ou Via Binário,194, em aplicativos como Waze ou Google Maps – não há entrada pelo Túnel Marcello Alencar. O estacionamento por até 4 horas custa: R$ 25, sócio do aquário; R$ 40, visitante que apresente ingresso; R$ 50, visitante externo, de segunda a sexta; e R$ 70, visitante externo aos sábados, domingos e feriados.

    Site: aquariomarinhodorio.com.br

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  • Passagem do VLT Rio: valor e onde comprar nas estações

    Passagem do VLT Rio: valor e onde comprar nas estações

    Para andar no VLT Rio, é preciso ter o cartão da passagem em mãos ou o app RioCard Mais no celular (s o aparelho tiver a tecnologia NFC, para pagamento por aproximação). Isso porque não há cobrador nos trens nem bilheteria nas paradas de embarque. Abaixo você fica sabendo o valor do bilhete e encontra um passo a passo sobre onde comprar a passagem do VLT nas estações e como fazer a recarga do cartão.

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    O RioCard é recarregável e pode ser utilizado nos demais meios de transporte do Rio de janeiro. Todas as estações do VLT possuem máquinas de autoatendimento. Vale lembrar que sair de VLT do Santos Dumont ou da Rodoviária Novo Rio é uma boa e econômica opção para quem viaja com pouca bagagem.

    Quando visitamos o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá, Nathalia, Joaquim e eu testamos a compra dos cartões na Parada dos Museus; na época ainda não existia a possibilidade de app. Importante dizer que não é possível usar um mesmo cartão para pagar a viagem de várias pessoas. Cada usuário deve ter o próprio cartão (no caso de crianças, a partir de 6 anos). Sendo assim, tive de realizar 3 vezes a mesma operação para comprar o RioCard. A seguir, um passo a passo para te ajudar a executar essa operação.

    Onde comprar a passagem do VLT Rio

    Selecione na tela se deseja pagar em dinheiro (as máquinas aceitam cédulas e moedas) ou em cartão de débito (aceita as bandeiras Visa e Maestro). Atenção: as máquinas não aceitam cédulas amassadas ou molhadas, e o chip do cartão precisa estar em bom estado, sem qualquer plástico ou papel enrolado. Outra informação importante é que as máquinas não devolvem troco, então todo o valor adicionado ao cartão serve como crédito.

    Selecione uma opção de valor para carregar o bilhete: o mínimo é de R$ 8,60 (esse preço inclui a passagem, que custa R$ 4,30, e a emissão do cartão, também no valor de R$ 4,30). Como eu iria utilizar o cartão no VLT e no metrô, decidi recarregá-lo o cartão com a quantia exata. Para isso toquei na opção Outro Valor. Se não for usar o cartão em outros meios de transporte, você pode devolvê-lo nas lojas RioCard e receber seu dinheiro de volta pago pela emissão. Detalhe: além das máquinas, as recargas podem ser feitas em lojas e terminais da RioCard ou no site Recarga Mais.

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    Digite o valor exato no teclado virtual da tela, depois confirme apertando o botão verde. Se mudar de ideia, cancele no botão vermelho. No meu caso, eu somei o valor do (atualmente, R$ 6,50) ao preço da valor passagem do VLT (R$ 4,30) e à emissão do cartão (R$ 4,30). Botei a velha aritmética em uso e calculei de cabeça o quanto eu iria gastar: R$ 15,10.

    Pagamento da passagem do VLT Rio
    Pagamento em débito ou crédito

    Antes de executar o pagamento, o sistema detalha os valores a serem pagos (lembre-se que a emissão do cartão é embutida nesse total). Se estiver tudo certo, aperte a tecla verde e continue a compra. Se for utilizar débito, passe o cartão ou, se ele tiver chip, insira na maquininha localizada abaixo da tela. Digite a sua senha e aguarde o processamento. Se for pagar com dinheiro, bote cédula ou moeda no espaço abaixo do terminal de débito, do lado esquerdo.

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    Após a recarga ser efetuada, você escolhe se deseja ou não imprimir o recibo. Como seguro morreu de velho, saí com o meu no bolso. Conclua a operação retirando o seu cartão no local indicado, à direita do terminal.

    Como validar o cartão no transporte

    Ao entrar no VLT, valide seu bilhete em um dos leitores localizados perto das portas. Aproxime o cartão e verifique no visor o valor debitado e o saldo disponível. Aguarde pela confirmação de que seu cartão foi validado. Fiscais circulam pelos vagões e podem checar a qualquer momento se a passagem foi paga ou não.

    Como validar o cartão do VLT Rio
    É preciso validar o cartão

    Para quem não valida o cartão, a multa é de R$ 170. Usuários têm até 1 hora a partir da validação para trocar de linha sem ter de pagar uma nova passagem. Mas atenção: se você trocar de sentido na mesma linha, tem de pagar novamente.

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  • Rio: Roda de samba no Centro

    Rio: Roda de samba no Centro

    A Pedra do Sal, aos pés do Morro da Conceição, é o ventre do samba no Rio. Por lá, é possível ouvir um bom batuque de graça em animadas rodas em plena segunda-feira. Perto dali, o Trapiche Gamboa mantém o clima de terreiro, com samba de raiz tocado diariamente. Ainda no Centro do Rio, a roda de samba comandada por Pretinho da Serrinha lota o Teatro Rival às sextas-feiras.

    Este podcast Vale Saber está musical e imperdível!  A gente troca a letra (‘a voz do morro’ virou ‘a voz do povo’), desafina, mas tem muita animação e dica boa!

    Aperte o PLAY na setinha vermelha abaixo e fique ligado nos podcasts do Como Viaja.

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  • Rio: 5 lugares para comer e beber até de madrugada

    Rio: 5 lugares para comer e beber até de madrugada

    BAR LAMAS - Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
    CAFÉ LAMAS – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Dormir é para os fracos! No Rio de Janeiro, há opções para quem, assim como nós, adora a noite e a madrugada. De sandubas a galetos, passando por sopa e sucos e terminando quase sempre num último chope, separamos 5 lugares para comer e beber até altas horas na cidade, com alguns dos melhores e mais tradicionais bares cariocas.

    Para saber quais são esses lugares, aperte o PLAY na setinha vermelha abaixo e fique ligado nos podcasts do Como Viaja.

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  • Praça Mauá: novo cartão-postal do Rio

    Praça Mauá: novo cartão-postal do Rio

    De todas as transformações pelas quais o Rio de Janeiro passou para receber os Jogos Olímpicos, a revitalização da Praça Mauá é a que mais impressiona. No grande largo localizado na zona portuária da cidade estão o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã, acessados mais facilmente depois que o VLT entrou em funcionamento — nós experimentamos e contamos como é neste texto, que tem também informações gerais para você tirar suas dúvidas e usar o novo meio de transporte do Rio.

    Já adotada como cenário para fotos e selfies de turistas e cariocas, a Praça Mauá tem tudo para se igualar ao Cristo e ao Pão de Açúcar como mais novo cartão-postal do Rio.

    Quer saber o que você vai encontrar por lá? Aperte o PLAY na setinha vermelha abaixo e fique ligado nos podcasts do Como Viaja.

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  • VLT Rio: mapa, linhas, passagem e como andar

    VLT Rio: mapa, linhas, passagem e como andar

    Nathalia e eu experimentamos o VLT Rio em julho de 2016, logo que foi lançado. É um meio de transporte prático para sair de VLT do Santos Dumont, visitar o Museu do Amanhã e fazer a integração com o metrô. Aqui você fica sabendo como andar com esse sistema de transporte no Rio, encontra o mapa com linhas e estações e confere quanto custa a passagem. Se você busca uma acomodação em conta para a sua viagem, dá uma olhada na nossa lista de hotel barato no Rio de Janeiro, só com opções bem avaliadas por viajantes.

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    Para começar, o que significa VLT? É a sigla para Veículo Leve sobre Trilhos, mas pouca gente se liga nisso. O que muitos já conhecem é a facilidade de usar esse meio de transporte. Em dezembro de 2022, o sistema atingiu a marca de 100 milhões de passageiros transportados. Virou atração até mesmo entre os cariocas que tradicionalmente usavam ônibus ou metrô para chegar ao Centro.

    A serviço de cariocas e turistas, ele fez parte do Porto Maravilha, megaprojeto de reurbanização da região da Praça Mauá realizado para os Jogos Olímpicos daquele ano na cidade. Já voltamos outras vezes e sempre usamos esse bonde moderno.

    Na primeira vez em que andamos no VLT Rio, pegamos o metrô na zona sul, descemos na Cinelândia e tomamos a Linha 1 (Azul) para ir de novo ao Museu do Amanhã, na Praça Mauá; já tínhamos visitado na segunda semana de funcionamento, em dezembro de 2015. Voltamos para levar nosso filho, Joaquim, que também conheceu o Museu de Arte do Rio (MAR). Atualmente é possível chegar de VLT Rio ao Aquário do Rio de Janeiro, e à Rodoviária Novo Rio.

    Ao longo das linhas do VLT, atrações, como Museu do Amanhã
    Ao longo das linhas do VLT, atrações, como Museu do Amanhã

    Como o VLT trafega em baixa velocidade, é possível tirar muitas fotos dos edifícios mais antigos, de arquitetura eclética, da Avenida Rio Branco. Há prédios centenários, como o do Theatro Municipal e o do Museu de Belas Artes. Para quem é de fora da cidade, uma volta de VLT é um bom city tour de introdução ao Centro.

    De VLT, normalmente dá para fazer um passeio por 2 séculos de arte no Rio de Janeiro. Você pode combinar a ida ao Museu Nacional de Belas Artes (fechado temporariamente), que guarda o maior e mais relevante acervo de arte brasileira do século 19, com a visita ao Museu de Arte Moderna (MAM), onde estão cerca de 6.500 obras.

    Mapa do VLT Rio, linhas e horário de funcionamento

    Atualmente com 3 linhas em funcionamento, o sistema possui 28 km de trilhos, 29 paradas e capacidade para transportar até 420 passageiros de uma vez só. A Linha 1 (Azul) é o VLT do Santos Dumont e da Rodoviária Novo Rio. A Linha 2 (Verde) conecta a Praça XV – de onde partem as barcas para Niterói – até a região da Central do Brasil (esse trecho inclui o Saara, área de comércio popular do Rio). A Linha 3 (Amarela) está situada entre as duas primeiras, ligando o Aeroporto Santos Dumont com a Central, passando pela histórica região conhecida como a Pequena África.

    Mapa do VLT Rio de Janeiro, com linhas e estações
    Mapa do VLT Rio – Imagem: Reprodução

    Ele garante a moradores e turistas integração com outros meios de transporte do Rio de Janeiro, como os navios de cruzeiro que atracam no porto (Parada dos Navios), avião (Parada Santos Dumont), ônibus (Rodoviária Novo Rio), metrô (estações Cinelândia, Carioca e Central, por exemplo), barcas para Niterói e Paquetá (Praça XV) e teleférico (Central e Providência), além de trens e ônibus metropolitanos (Central).

    O VLT circula diariamente das 6 à meia-noite, nas Linhas 1 (Azul) e 3 (Amarela) inteiras e entre as estações Central e Praça XV da Linha 2 (Verde). Para o pedaço entre a Praia Formosa e a Central na Linha 2, o funcionamento vai somente até as 22 horas.

    Aquário do Rio, numa das paradas no mapa do VLT
    Aquário do Rio, perto de uma parada – Foto Alexandre Macieira/Visit Rio

    O moderno bondinho pode chegar a uma velocidade de 50 km/h, dependendo do trecho. Por exemplo, o trajeto completo na Linha 1, entre o Aeroporto Santos Dumont e a Rodoviária Novo Rio, leva em média meia hora, com o VLT passando a cada 7 minutos.

    Estações, vagões e travessia nos percursos

    Na nossa ida ao Museu do Amanhã, havia lugar de sobra. Mesmo sentado, você fica um pouco espremido. Não é desconfortável, mas, se estiver nos bancos que ficam de frente um para o outro, corre o risco de cutucar o pé do viajante diante de você. Com capacidade para levar até 420 passageiros, cada bonde tem 8 vagões. Painéis luminosos e avisos sonoros em português e inglês informam a próxima parada. No alto das portas, há também um mapa do VLT Rio, com todas as estações.

    Se na ida para a Praça Mauá pudemos escolher onde sentar, na volta, no fim da tarde, tivemos de encarar o aperto típico da hora do rush de uma grande cidade. Na Avenida Rio Branco, fica o centro financeiro do Rio, então dá para imaginar a quantidade de gente que se juntou a nós. Viajamos em pé. Tudo bem, talvez o excesso de movimento fosse culpa da novidade e da gratuidade na época.

    Nas linhas do VLT, bondes com 8 vagões
    Nas linhas do VLT, bondes com 8 vagões

    As estações são bem simples, com uma cobertura (o sol do Rio exige, sem dúvida), rampa de acesso a portadores de necessidades especiais e painel com a sinalização das linhas do VLT. A distância média entre as paradas é de 400 m. Mapas indicam os trajetos dos bondes.

    O espaço da plataforma é estreito. Pedaços quadrados do piso na cor preta e com sulcos, que orientam quem possui limitação visual, servem também de faixa de segurança informal. Os funcionários pedem a todo instante para que os usuários (crianças, principalmente) se posicionem atrás dessa linha escura. Uma fina faixa branca, na beira da plataforma, indica a posição de abertura das portas quando o VLT para. Para entrar ou sair, aperte qualquer um dos botões verdes que ficam em cada uma das oito portas do bonde.

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    Pontos turísticos do Rio, ao longo do mapa do VLT Rio
    Pontos turísticos do Rio, ao longo do mapa do VLT Rio

    Não se pode embarcar com animais (exceto cão-guia), bicicletas e grandes volumes. Tampouco é permitido comer e beber dentro dos trens.

    As áreas de travessia de pedestres ao longo das linhas do VLT têm placas de sinalização. Apesar de circular em baixa velocidade, um sinal sonoro que remete ao som dos bondes antigos avisa da aproximação do bonde. Os trilhos não são eletrificados, então é muito comum ver pedestres e ciclistas cruzarem a linha enquanto o VLT não passa, o que é proibido. No trecho da Rio Branco perto da Avenida Presidente Vargas e da Praça Mauá, o calçadão de pedestres dá lugar a pistas para circulação de ônibus e carros.

    Valor da passagem e validação do RioCard

    A passagem do VLT Rio custa R$ 4,30. Usuários do Bilhete Único Carioca têm direito a fazer integrações dentro do período de até 2 horas e meia, podendo incluir 1 viagem de VLT e 1 de ônibus ou 2 de VLT. O aplicativo RioCard Mais (disponível para Apple e Android) permite fazer recargas online de modo fácil e rápido, além dispensar o uso do cartão tradicional. Você usa o próprio celular para pagar o transporte.

    É possível adquirir o bilhete nas máquinas de autoatendimento que ficam nas estações do VLT. As máquinas aceitam cédulas (não podem estar amassadas nem molhadas), moedas e cartão de débito (o chip tem de estar bom estado, sem plástico ou papel colado ao cartão; não há compra por aproximação). Importante: a máquina não devolve troco. Quer dizer, todo o valor inserido no cartão vale como crédito para viajar não só no VLT Rio como nos outros meios de transporte que fazem integração com o sistema.

    Respondendo a perguntas dos leitores Murilo e Alberto, os casos previstos na legislação têm direito à gratuidade também no VLT Rio, o que inclui menores de 5 anos e maiores de 65 anos. As crianças não precisam de cartão e devem estar acompanhadas de um responsável (esse com cartão validado). Os idosos devem portar o RioCard Sênior e validá-lo dentro do vagão ou apresentar documento de identidade, caso solicitado.

    Estações de metrô, no caminho das linhas do VLT Rio
    Estações de metrô, no caminho das linhas do VLT Rio

    Como não possui cobrador (trocador, como dizem no Rio), o cartão é validado dentro do veículo em leitores instalados próximos às portas. Apenas nas estações do VLT localizadas na Rodoviária, na Central e na Praça XV é preciso validar a passagem no equipamento que fica ao lado da roleta (catraca, para os paulistas). Fiscais têm máquinas individuais para checar se a passagem foi paga. Quem não validar pode ser multado, como ocorre em sistemas de transporte similares de outras partes do mundo (no Rio, o valor da multa é de R$ 170).

    Da última vez que utilizamos o VLT, fomos abordados de forma aleatória pelos fiscais para a conferência dos cartões. Caso o passageiro não tenha validado, o funcionário faz isso na mesma hora, na máquina portátil dele. Se o saldo for insuficiente, por exemplo, o usuário será orientado a desembarcar na estação seguinte. Apenas a Guarda Municipal pode aplicar a multa ao passageiro.

    Depois de encostar o bilhete na máquina, o passageiro pode descer e voltar a embarcar em outro VLT sem pagar novamente a passagem, desde que não mude o sentido da viagem e que esteja dentro do período de 1 hora após a validação do cartão.

    Máquinas nas estações do VLT
    Máquinas nas estações do VLT

    O leitor Helber perguntou nos comentários se poderia seguir até o fim do trajeto da Linha 1 e não descer, para retornar dentro do mesmo bonde no sentido contrário. Nós fizemos isso logo após a inauguração, quando ainda nem era vendido bilhete e o meio de transporte só chegava até a região da Praça Mauá. Ninguém nos mandou descer naquela ocasião, mas imaginávamos que isso não seria mais possível depois que a passagem passou a ser cobrada. A assessoria de imprensa do VLT Carioca confirmou que realmente não é permitido. É preciso descer na última parada e pagar outra passagem para fazer a viagem de volta, na direção oposta da linha.

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  • VLT do Santos Dumont ou da Rodoviária Novo Rio: trajeto e tempo

    VLT do Santos Dumont ou da Rodoviária Novo Rio: trajeto e tempo

    Para quem viaja com pouca bagagem, o VLT entre o Santos Dumont ou a Rodoviária Novo Rio é uma uma alternativa mais prática do que o ônibus e mais barata do que táxi e Uber. Conheça aqui todas as estações do trajeto, que tem o tempo médio de 30 minutos, segundo a administradora VLT Carioca.

    No Santos Dumont, a plataforma do VLT fica a 150 metros da entrada do aeroporto, próxima à área de embarque, em frente ao acesso para o estacionamento. Esse meio de transporte também é indicado para se deslocar até a estação de metrô mais próxima (Cinelândia e Carioca ficam no trajeto).

    Se estiver com uma mala pequena dá tranquilamente para carregá-la no interior do moderno bonde. Porém, embarcar nele com grandes volumes não é permitido, como já explicava o folheto distribuído no sistema de transporte quando experimentamos o VLT Rio pela primeira vez, em julho de 2016, logo que foi inaugurado.

    Tempo entre Santos Dumont e Rodoviária Novo Rio
    Bom também para ir até o metrô

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    Trajeto e tempo de percurso

    O VLT tem 3 linhas em operação. A Linha 1 (Azul) se estende entre o Aeroporto Santos Dumont e a estação Praia Formosa, com a Rodoviária Novo Rio sendo a penúltima parada. Esse percurso passa pela Praça Mauá, onde ficam o Museu do Amanhã, a roda-gigante RioStar, o Museu de Arte do Rio (MAR) e leva também ao Aquário do Rio de Janeiro.

    Se precisar ir de VLT do Santos Dumont à Rodoviária Novo Rio, o trajeto inteiro leva em torno de 30 minutos. No sentido contrário, o percurso dura 3 minutos a mais porque o caminho é um pouco diferente (o trilho do bonde passa por trás do bairro da Gamboa).

    Estações do trajeto do VLT do Santos Dumont
    Estações do trajeto do VLT até a Rodoviária Novo Rio

    A Linha 2 (Verde) liga a Praça XV (estação das barcas) à Central, passando ainda pela Saara, região de comércio popular no Centro do Rio. Já a Linha 3 (Amarela) conecta o Aeroporto Santos Dumont à Central, cortando trecho da chamada Pequena África, de ligação histórica com o povo negro escravizado e trazido para o Brasil. O meio de transporte funciona diariamente, das 6 horas à meia-noite, e custa R$ 4,30 o bilhete. É fácil comprar a passagem do VLT Rio nas máquinas de atendimento encontradas nas estações.

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