Tag: Cerveja

  • Mondial de la Bière SP 2019: ingresso e como funciona o festival

    Mondial de la Bière SP 2019: ingresso e como funciona o festival

    Que a cerveja artesanal caiu no gosto do brasileiro um olhar mais atento percebe. A produção nesse mercado cresce de 30% a 40% por ano no país. Atrás dos Estados Unidos e da China, o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo. Uma curiosidade: a Alemanha — com sua cultura de biergarten, lei da pureza da cerveja alemã e terra da tradicional Hofbräuhaus, cervejaria em Munique — vem em quarto lugar. Por isso, não é de se estranhar que o Brasil seja o primeiro país a contar com duas edições anuais do Mondial de la Bière: no Rio, desde 2013, e em São Paulo, a 2ª edição ocorre de 30 de maio a 2 de junho.

    Criado em Montréal, que acaba de realizar sua 26ª edição, o evento revela tendências no universo cervejeiro. Os sabores ácidos das cervejas Sour, salgadas e azedas, seguem em alta — na 1ª edição, nessa linha fizeram sucesso as cervejas Catharina Sour e Gose. O festival é a oportunidade de encontrar em um só lugar centenas de rótulos, muitos inéditos, para degustação.

    Rótulos de sabor ácido, chamados de Sour, seguem em alta

    Como funciona o Mondial de la Bière SP

    Nos quatro dias de evento, espera-se um público total de até 15 mil visitantes na Arca, antiga metalúrgica com 9.000 m² na Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo. O Mondial de la Bière SP 2019 reúne cervejarias, bares e bandas.

    Você compra ingresso para entrar e, lá, compra um crédito para degustar durante o festival. O preço da entrada varia conforme o dia e o tipo de ingresso, se é para uma data específica ou passaporte para o evento todo — veja mais no Vale Saber, no fim do texto. Há pontos fixos e móveis, que aceitam pagamento em dinheiro e cartões de débito e crédito, para recarregar o cartão de consumo.

    Há pontos para a compra de crédito para provar as cervejas

    O copo tem marcações de 100 ml e 200 ml, para a escolha da degustação. As cervejarias participantes incluem Baden Baden, Blondine, Tarantino, Eisenbahn, Pratinha Brewery, Dogma, Antuérpia, Seasons, Hettwer Bier, Colorado, Black Princess e Dádiva.

    Que áreas o festival tem em 2019

    Para acompanhar os goles de cerveja, há opções gastronômicas em cerca de 15 food trucks e a Vila dos Botecos, novidade nesta edição, com curadoria da Sociedade Paulista de Cultura de Boteco. Linguiçaria Real Bragança, Academia da Gula e Rota do Acarajé estão entre os confirmados. Se você não conseguir ir ao festival, pode dar uma olhada na lista do Circuito Mondial de Bares no site do evento, para ir quando estiver em São Paulo. Reúne clássicos, como o Frangó (na Freguesia do Ó), o Original (em Moema) e o O’Malley’s (em Cerqueira César).

    A também nova Mondial Craft Village abre espaço para a produção artesanal de modo geral. Produtos de Parma Alimentos, Amázzoni Gin, Khappy Kombucha e Café Orfeu estão expostos. Para debater tendências, sustentabilidade e consumo responsável, a Mondial Arena recebem produtores de bebidas e alimentos, com curadoria de Carolina Oda.

    No palco, há apresentação de bandas e DJs. As cervejarias inscrevem seus rótulos numa competição para escolher os melhores desta edição. Os jurados da MBeer Contest Brazil degustações às cegas e avaliam conforme o estilo de cerveja identificado — a premiação é realizada no primeiro dia do evento, às 22 horas. No MBeer Contest Público, quem for ao festival vota nas suas cervejas preferidas.

    Festival de cerveja tem shows de bandas e DJ’s

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    VALE SABER

    Data: Em 2019, de 30 de maio a 2 de junho

    Horário: em 30 e 31 de maio, das 17 horas à meia-noite; em 1º de junho, das 14 horas à meia-noite; em 2 de junho, das 14 às 22 horas

    Ingresso: Na internet, atualmente está à venda o 2º lote. A entrada inteira para um dia custa a partir de R$ 100 — cervejeiro solidário paga desde R$ 55, com a doação de 1 kg de alimento não perecível na entrada do evento. Há ainda o passaporte para todos os dias: inteira por R$ 350, cervejeiro solidário a R$ 195. Na compra online, há cobrança de taxas, e na bilheteria do festival os ingressos são um pouco mais caros

    Endereço: Arca (Avenida Manuel Bandeira, 360, Vila Leopoldina)

    Transporte: O metrô é a opção mais prática. Um transporte circular gratuito faz a ligação entre a estação Pinheiros e a Arca. Funciona nos quatro dias, com início uma hora antes da abertura do festival encerramento no mesmo horário do evento

    Site: mondialdelabieresp.com.br

  • PODCAST >> Aruba: cerveja com água do mar

    PODCAST >> Aruba: cerveja com água do mar

    A ilha de Aruba é famosa pelo mar cristalino. Na falta de rios em seu diminuto território, é dali que vem tanto a água que se bebe quanto a que usa para fazer… cerveja! Quer saber mais? Aperte o play e ouça mais um Vale Saber, o nosso podcast exclusivo!

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  • Biergarten, jardim de cerveja na Alemanha

    Biergarten, jardim de cerveja na Alemanha

    O que fazer em um biergarten de Munique? Beber e conversar nestes jardins de cerveja, que lotam de turistas e habitantes no verão. Conhecemos três deles e explicamos por que é um programa para ser feito até em família.

    A bandeja pesa, mais até do que a mochila nas costas. Os olhos varrem o horizonte. Não há lugares disponíveis. Aparentemente. Mesmo sem ter vocação para garçom, você ousa dar alguns passos, ganha confiança ao ver que os pratos ainda não caíram no chão, mas segue sem encontrar um espaço onde possa apoiar aquilo tudo. De repente, alguém tenta te puxar pelo casaco. Você olha para trás e se depara com bochechas rosadas, sorriso amistoso, palavras num carregado alemão e um gesto que dispensa tradução.

    Pronto. Você acaba de descobrir na prática a primeira regra dos biergartens na Alemanha: a da boa convivência. Dois velhinhos, respeitosamente escoltados por canecões de cerveja, convidavam Nathalia, Joaquim e eu para sentarmos com eles. Nossa estreia num biergarten foi no Viktualienmarket, mercado em Munique.

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    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Na capital da Baviera, cerveja é assunto sério. Foi lá que, em 1487, o duque Albert IV instituiu que a toda bebida produzida em Munique só seria considerada pura se levasse apenas três ingredientes em sua fabricação: cevada, lúpulo e água. Um mastro fincado no centro da praça onde estávamos ilustra esse decreto. Posteriormente, com a reunificação da Baviera, foi instituída pelo duque Wilhelm IV, em 1516, a lei da pureza da cerveja alemã para toda a região — que em 2016 completou 500 anos.

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    LEI DA PUREZA: MARCO DA CERVEJA ALEMÃ

     

    O que é um biergarten

    A beleza está na simplicidade. Uma das experiência mais bacanas na Alemanha é se sentar num biergarten. Os jardins de cerveja são áreas de reunião ao ar livre, de comunhão. Um canto para aproveitar o clima quente quando ele finalmente dá as caras naquele pedaço da Europa. Nos restaurantes, se existe uma área com mesas ao ar livre para as pessoas se sentarem e beberem cerveja, o lugar é chamado de biergarten. O espaço pode ser na frente ou no quintal e inclui mesas de madeira com bancos compridos. Por isso, você vai ouvir falar muito de biergarten se estiver viajando pela Alemanha, especialmente da primavera ao verão.

    BIERGARTEN EM PLENO VERÃO – Foto: Tommy Loesch/Divulgação

    Mas nenhuma cidade personifica melhor espírito desses bares ao ar livre do que Munique. Vale até uma licença poética para chamar de biergarten o espaço que fica dentro do estádio do time de futebol local. Enquanto esperávamos para fazer o tour da Allianz Arena e conhecer o Museu do Bayern de Munique, aproveitamos para pedir a dobradinha matadora: cerveja + schnitzel com salada de batata.

    BIERGARTEN DA ALLIANZ ARENA

    ESTÁ SERVIDO?

    Na cidade da Baviera, faz parte da vida se sentar num biergarten, para curtir o bom tempo e confraternizar com amigos ou estranhos. Isso explica o convite dos dois senhores para que sentássemos ao lado deles. Havia espaço suficiente para comer e beber sem que nossa presença inibisse o papo que a dupla estava tendo antes de aparecermos.

    O que também não impediu que nos comunicássemos com eles. O homem que nos chamou para a mesa arranhou os acordes iniciais de Aquarela do Brasil assim que soube de onde éramos. Disse ainda que já tinha estado por aqui. Se encantou com as poucas palavras em alemão que Joaquim se atreveu a falar. Secou uma segunda caneca com o parceiro, despediu-se e foi embora com o amigo.

     

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    Como começou a tradição

    Uma história iniciada por acaso. Entre os bávaros do final do século 19, prevalecia o gosto pela cerveja mais leve, de baixa fermentação, um tipo de bebida mais fácil de ser produzida no inverno. Para não deixarem de beber o precioso líquido amarelo também nos meses mais quentes do ano, a solução encontrada pelos cervejeiros foi abrir buracos profundos longe da cidade, mais próximos à beira de rios — em Munique, o Isar é um exemplo. Nestas adegas eram armazenados grandes barris de cerveja, cobertos pelo gelo que se formava durante o inverno rigoroso.

    A fim de proteger as caves do sol e do calor, os cervejeiros também plantavam castanheiras. Era ali mesmo, debaixo da sombra das árvores, que se consumia cerveja em temperatura fresca quando o verão chegava. Nascia a tradição dos biergartens, que ficaram populares entre os cidadãos, mas descontentou os donos de tabernas de Munique, que perderam clientes para os jardins de cerveja. Para serenar os ânimos, em 1812, o rei Maximilian Joseph I liberou o consumo da bebida nos jardins das cervejarias, mas não permitiu a venda de comida por esses estabelecimentosSegundo o órgão oficial de turismo de Munique, existem 180 jardins de cerveja na cidade, espalhados por praças e parques — tem até no aeroporto! O mais antigo, ligado à cervejaria Augustiner, data de 1812, é também o maior, com capacidade para receber até 8.000 pessoas. Um biergarten pode ter música ao vivo ou não. Ou apenas o som das conversas, ruidosas na direta proporção em que se acumulam canecas vazias sobres as mesas.

    BIERGARTEN DA AUGUSTINER
    AUGUSTINER, O MAIOR E O MAIS ANTIGO BIERGARTEN – Foto: Divulgação

    Nós fomos ao biergarten da Torre Chinesa (Chinesischer Turm), que se localiza dentro do Englischer Garten (Jardim Inglês de Munique). No grande parque urbano de Munique há também um jardim de cerveja às margens do lago Kleinhesseloher e até um pequeno ponto de venda da cervejaria Hofbräuhaus, versão reduzida da conhecida casa no centro de Munique. O biergarten da torre chinesa é o segundo maior da cidade. Conta com 7.000 lugares, aproximadamente. Alguns bancos têm encosto. No canto fica a parte de venda de comida e de cerveja. Nem é preciso abrir a boca para comprar a bebida. Você entra numa fila, bota o dinheiro num pratinho e pega uma das muitas canecas cheias que repousam sobre o balcão. O esquema é igual nos quiosques do Viktualienmarkt. É ou não é o drive-thru dos sonhos de quem ama cerveja?

    Compramos uma porção de batata frita e duas canecas de cerveja, e nos sentamos para fazer um piquenique à tarde. Em frente às mesas, um parquinho com brinquedos de madeira é todo das crianças. Joaquim se aventurou por escorregadores, escaladas e afins enquanto Nath e eu curtimos o fim de tarde. A sensação de estar num biergarten é a de quem participa de uma grande festa ao ar livre, em que se celebra a alegria do bem-viver.

     



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  • Hofbräuhaus (Munique): cervejaria mais famosa da Alemanha

    Hofbräuhaus (Munique): cervejaria mais famosa da Alemanha

    A foto do brinde é mesmo assustadora. Joaquim parece estar segurando uma caneca de cerveja com a gente. Então, é totalmente compreensível o olhar de reprovação dirigido a nós pelo senhor da mesa ao lado durante nossa refeição na Hofbräuhaus da Alemanha, restaurante da famosa cervejaria de Munique. Como assim dar bebida alcoólica para uma criança de 5 anos? O líquido do copo do nosso filho era tão igual aos nossos, com espuma e tudo, que tanto Fernando quanto eu tivemos de experimentar para tirar a prova. O sabor doce da maçã não deixava dúvida: era suco.

    Fomos à Hofbräuhaus para provar as especialidades (de copo e de prato) e para entender por que o restaurante faz um sucesso danado entre tantas boas possibilidades que o visitante encontra para comer na capital da Baviera. Basta uma refeição lá, e tudo fica muito fácil. A comida é boa, mas o que se leva vai bem além. A atmosfera de taberna, os trajes bávaros dos atendentes, os canecões de cerveja, a bandinha típica de música alemã, enfim, o clima de Oktoberfest permanente em plena cidade.

    O que faz todo sentido quando se lê sobre a história da cervejaria Hofbräu, ou simplesmente HB, e sobre o começo da conhecida festa de Munique. Como cerveja oficial dos governantes da Baviera, ela foi servida no casamento do príncipe Ludwig (mais tarde, rei Ludwig I) com a princesa Therese de Saxônia-Hildburghausen — leia mais sobre o roteiro que fizemos na cidade de Munique passando por pontos turísticos ligados à realeza, como a Residência (Residenz), Englischer Garten e Viktualienmarkt, atrações ligadas à dinastia de Wittelsbach, que dominou a Baviera por mais de 7 séculos.

    Cervejaria de Munique: a tradicional HofBräuhaus

    A Hofbräus é uma instituição da cidade, literalmente. Foi fundada em 1589 sob o governo do duque Wilhelm V, que gostava de cerveja, mas não estava contente com a que era produzida em Munique. Até hoje a marca pertence ao estado da Baviera, juntamente com a Weihenstephan, da cidade de Freising, que se proclama a mais antiga cervejaria do mundo, com produção desde o século 8, na abadia estabelecida lá por monges beneditinos.

    Prédio histórico da Hofbräuhaus

    Como é a Hofbräuhaus, cervejaria de Munique

    Sob o teto pintado, com desenhos de carnes e vegetais e quadriculados da bandeira da Baviera, até 1.300 pessoas podem se sentar para provar cervejas e pratos típicos. Ou ainda pretzel — na Alemanha, chamado de brezel — e Lebkuchenherzen, biscoitos em formato de coração muito populares em festas do país, como a Oktoberfest de Munique e as feiras de Natal pelas cidades da Alemanha. Um rapaz passa com um grande cesto na mão vendendo as duas guloseimas clássicas do país.

    Bretzel para beliscar com cerveja alemã

    Alimentam a alma os músicos do palco no centro do salão. Todo dia tem banda típica alemã. Nos fins de semana, outros grupos também se apresentam no restaurante. Os músicos não estavam tocando quando chegamos, mas nós curtimos sentir depois a atmosfera regional toda composta. Já o pequeno Joaquim, que adora música, estranhou o volume. Gostou mesmo foi de se distrair desenhando e rabiscando suas primeiras frases no ‘kit-arte’, que carregamos para ele se entreter se quiser. Com 5 anos, ele tinha acabado de aprender a ler e ensaiava começar a escrever.

    Essa área onde ficam as mesas é a Schwemme, espaço onde anteriormente a bebida era fabricada. O prédio onde o restaurante está instalado hoje foi construído para abrigar a fabricação de cerveja de trigo, ordenada pelo duque Maximilian I, em 1607. Desde sua fundação, em 1589, a HB funcionava na casa real, a alguns metros da localização atual.

    Que cardápio bonito, e ainda conta a história

    Metade dos clientes diários do restaurante são frequentadores assíduos. Ainda hoje é mantida a tradição de terem lugar reservado. Algumas mesas estão lá desde 1897. Um grupo de policiais aposentados, por exemplo, bate ponto a cada primeira terça do mês. O rei Ludwig costumava ir à Hofbäuhaus diariamente, informa o site do restaurante, que mantém uma lista com os clientes frequentes. Todos, diz o texto, vão em busca do Gemütlichkeit, o aconchego, que o lugar oferece.

    A Hofbräuhaus tem ainda um biergarten para até 400 pessoas. Atenção: é perigoso deixar para visitar a lojinha na saída. Depois de alguns canecos, pode ser ainda mais tentador levar vários produtos, como copos e abridores, para me ater ao tema.

    O que comer e beber no restaurante

    Durante nossa visita à Hofbräuhaus, Fernando pediu um caneco padrão (com de 1 l de cerveja!) da versão original. Eu fiquei com a de trigo (wiesse), minha preferida. Mas ironicamente eu não estava conseguindo tomar muita cerveja naquele período — logo na minha 1ª visita à Munique… Então tive de deixar boa parte do meu copo. Coube ao meu marido o ‘sacrifício’ de terminar com a dele e com a minha. Pela foto, parece que não houve sofrimento, né?

    De trigo (à direita) ou não? Fernando não chegou à conclusão

    Para combinar com a degustação, escolhemos salsichas com sauerkraut (chucrute) e schnitzel (milanesa de vitela) com batata. A dobradinha de pedidos nos acompanhou durante a viagem em família à Alemanha. Por mais que a gente se alimente da culinária alemã, parece que nunca chega ao ponto de enjoar.

    Especialidade regional, a weisswurst também está no cardápio, bem bonito, aliás, com sua capa desenhada. A salsicha branca começa a ser preparada na casa às 4 horas da manhã, como manda o costume de comer a iguaria, feita de vitela com toucinho de porco, sempre fresquinha. De acordo com a Hofbräuhaus, se fossem enfileiradas todas as unidades de weisswurst que o restaurante vende durante um ano, a extensão chegaria a 20 km. É da série curiosidade de almanaque, mas dá a medida (nesse caso, de fato) da popularidade do prato bávaro.

    Os números grandiosos são uma constante na história da cerveja em Munique. Durante a Oktoberfest, a HB serviu cerca de 780 l de cerveja, 70 porções de meio frango e 6.300 pares de salsichas.

    Por sua história e pela fama mundial, a HB é uma espécie de representante da cultura da cerveja de Munique no exterior. Conhecida internacionalmente, abriu filiais em outras cidades alemãs e em outros países, incluindo o Brasil. Desde 2015, existe uma Hofbräuhaus em Belo Horizonte — ou seja, é para ontem marcarmos uma ida à capital mineira para matar a saudade dos copões. Assim como o duque Wilhelm V, muita gente quer ter cerveja de qualidade por perto.

    VALE SABER

    Endereço: Platzl 9, Munique — fica perto da Marienplatz

    Funcionamento: Diariamente, a partir das 9 horas

    Site: hofbraeuhaus.de

  • Oktoberfest Blumenau 2017: data, ingressos e dicas da festa no sul do Brasil

    Oktoberfest Blumenau 2017: data, ingressos e dicas da festa no sul do Brasil

    Dicas, data, preços de ingressos, todas as informações sobre a Oktoberfest Blumenau, tradicional festa da cerveja no sul do Brasil. Evento dura 19 dias, com programação que inclui música e comida típica da Alemanha

    ATUALIZADO EM 15 DE AGOSTO DE 2017

    Dezenove dias de exaltação às raízes alemãs. Inspirada na Oktoberfest Munique, a versão brasileira da festa da cerveja foi realizada pela primeira vez em 1984, em Blumenau. A cidade catarinense prepara a 34ª edição, que deve atrair cerca de 500 mil visitantes ao Parque Vila Germânica, segundo os organizadores. A programação diária inclui shows, desfiles e apresentações folclóricas.

    Fotos: Divulgação
    Fotos: Divulgação

    O chope segue sendo a principal atração. Desde 2014, a Eisenbahn é a marca oficial da Oktoberfest. A cervejaria de Blumenau mantém seu próprio biergarten, que abre pela manhã e tem atrações musicais. É possível ainda experimentar rótulos artesanais em outros pontos da festa. O consumo histórico de cerveja foi registrado em 1990, quando quase 775 mil litros foram bebidos durante todo o evento.

    Turma do funil

    Quem é bom de copo e tem mais de 18 anos pode se inscrever no tradicional concurso nacional de tomadores de chope em metro. Sempre à noite (exceto nas datas de abertura e de encerramento da festa), homens e mulheres encaram o desafio de entornar 1 metro de chope (600 ml) no menor tempo possível.

    Há regras como em toda competição: lá não é permitido babar nem tirar a tulipa da boca. Os três primeiros colocados ganham medalha. Como o chope utilizado é sem álcool (bom para quem dirige), ninguém corre o risco de queimar a largada ficando bêbado rápido demais.

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    Caprichado no visual e no idioma alemão

    Quem visita a Oktoberfest encontra muita gente vestida em trajes típicos alemães. Não se trata de festa à fantasia, não. Visitante vestido a caráter entra de graça ou paga metade do valor de ingresso. Tá na lei, aprovada e sancionada pelo prefeito de Blumenau em 2013. O assunto é levado tão a sério que há uma lista com restrições ao uso de roupas, calçados e acessórios que não tenham a ver com o traje característico dos germânicos.

    Se for a Blumenau e quiser impressionar ou se sentir como um local, aproveite para dar uma espiadinha na página oficial da Oktoberfest. Lá tem uma área com uma seleção de músicas alemãs e um dicionário com palavras e frases curtas no idioma de Goethe (dá até para escutar a pronúncia correta). Ou dá uma olhada no nosso texto sobre alemão para viagem ou no outro com palavras para usar no restaurante.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 4 a 22 de outubro

    Horário: A praça de alimentação e o Eisenbahn Biergarten abrem diariamente, às 11 horas. Os setores 1, 2 e 3 da festa também funcionam todos os dias, mas a partir das 18 horas (sábados, domingos e feriado, às 11 horas)

    Preço: Abertura, encerramento e às segundas-feiras, grátis. Domingo, terças (exceto véspera de feriado), quartas (exceto feriado) e quintas, R$ 12. Sextas, véspera de feriado e feriado, R$ 30. Sexta (13/10) e sábados, R$ 40. Jovens menores de 18 anos, pessoas acima de 60 anos, estudantes, portadores de necessidades especiais (e acompanhante) e professores pagam meia-entrada

    Alimentação: Há vários pontos do parque onde são vendidas comidas típicas da Alemanha, como o bratwurst (sanduíche de salsicha), o pato com repolho e purê de batatas, o spätzle e a tradicional apflestrudel (torta de maçã)

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    Compras: Nas lojas localizadas no Parque Vila Germânica o visitante pode comprar de lembranças de Blumenau a artigos da Oktoberfest, incluindo os trajes típicos

    Site: oktoberfestblumenau.com.br


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  • Lei da pureza da cerveja alemã: tradição a canecões em Munique

    Lei da pureza da cerveja alemã: tradição a canecões em Munique

    Há mais de 500 anos existe a lei da pureza da cerveja alemã: a Reinheitsgebot, entrou em vigor em 1516 na Baviera. Na Alemanha tomar cerveja é parte do costume. Mas na Baviera, no sul do país, o canecão de 1 l é praticamente garantido à mesa. As cervejarias bávaras produzem diferentes tipos da bebida.

    Quando estivemos em família em Munique, provamos e comprovamos a dedicação dos bávaros em manter a tradição, a belos goles da bebida mais famosa do país, vendida em canecos no biergarten, jardim de cerveja, do Englischer Garten, o maior parque da cidade. Aos fãs de cerveja alemã, outro lugar para ir é a Hofbräuhaus, cervejaria que virou ponto turístico de Munique.

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    E a tradição cervejeira se estende por toda a Baviera. No norte, a Francônia, onde fica a cidade de Nuremberg, tem 1/4 das 600 cervejarias dessa região alemã. Pudera, os bávaros têm tudo a ver com a lei da pureza e com o tipo de cerveja que se toma maciçamente na Alemanha. Quer saber por quê? Leia essas 8 curiosidades sobre a regra quincentenária:

    1 | Criação na Baviera

    A lei original foi promulgada pelo duque Wilhelm IV, na cidade bávara de Ingolstadt, em 23 de abril de 1516. Ainda não tinha o nome de Reinheitsgebot — ‘Reinheit’, pureza, e ‘Gebot’, exigência ou mandamento, numa tradução livre do alemão.

    Baviera, a região da cerveja e seus canecões

    2 | Ingredientes permitidos

    O nome difícil é guardião de simplicidade na receita da bebida-ícone da Alemanha: deve levar apenas água, lúpulo, malte e levedura. O último ingrediente foi acrescentado posteriormente, quando no século 19 foram descobertas suas propriedades na fermentação.

    Em torno de 5.500 tipos de cerveja são produzidos pelas cerca de 1.350 cervejarias da Alemanha. Como então eles conseguem tanta variedade? A mão do mestre cervejeiro, a receita, a qualidade da água e até o método de moagem dos cereais influenciam no resultado que chega ao copo.

    Biergarten de Munique, no Viktualienmarkt

    Um dado recente na fabricação foi apontado pelo Instituto Ambiental de Munique em 25 de fevereiro de 2016, após testes realizados em 14 cervejas populares na Alemanha. Reportagem da Deutsche Welle Brasil, redação brasileira da empresa alemã de comunicação, informa que o órgão detectou um quinto elemento em todas as marcas avaliadas: o herbicida glifosato, em quantidades variando de 0,46 a 29,74 microgramas por litro. De acordo com o texto da Deutsche Welle, o Instituto Federal Alemão de Avaliação de Riscos explicou que nessa quantidade o glifosato não oferece risco à saúde e que esse fato já era esperado pois o herbicida é usado em lavouras.

    Ler essa notícia me remeteu a uma das telas que vi com Fernando em nossa visita ao Museu do Amanhã, no Rio, um dos desafios da humanidade é resolver o dilema do uso de produtos químicos na agricultura, ou seja, descobrir como garantir a produção em larga escala sem usá-los.

    3 | Origem da Reinheitsgebot

    Cervejeiros da Turíngia alegam que a Reinheitsgebot deriva de uma portaria estabelecida nessa região alemã em 1434 — para você localizar no mapa, a Turíngia fica acima da Baviera. Seja como for, os bávaros têm tradição no assunto e celebram anualmente a bebida na Oktoberfest Munique.

    Lei local no mastro do Viktualienmarkt

    A lei da Baviera surgiu em 1516, com a reunificação dessa região alemã. Em Munique já existia uma lei de pureza desde 30 de novembro de 1487, instituída pelo duque Albert IV. O mastro do Viktualienmarkt, mercado da cidade, cita a Reinheitsgebot local.

    4 | Teste de qualidade

    Para a cerveja ser boa tem de cair bem na boca? Durante os séculos 15 e 16, os provadores oficiais da Baviera usam um teste mais prosaico. Jogavam a bebida em cima de um banco e, vestindo calça de couro, se sentavam ali por 3 horas. Aí se levantavam. Se o couro grudasse no banco, a cerveja era de qualidade. Caso contrário, o produtor podia ser penalizado.

    5 | Validade na Alemanha toda

    Apenas em 1906, a lei passou a valer em todo o território alemão, como uma exigência da Baviera para participar da unificação da Alemanha. Um purista (eu poderia escrever um ‘pé-da-letra’, mas vou me ater à temática) diria que a lei de pureza da cerveja alemã — como algo nacional, ou seja, referente à bebida fabricada em todas as regiões do país — completa 110 anos em 2016.

    6 | Cerveja de trigo

    Curiosamente, a cerveja de trigo é uma das especialidades da Baviera (e uma delícia!), embora o ingrediente não esteja listado na lei da pureza. Alguns dizem que um dos motivos para a Reinheitsgebot ter sido criada seria justamente garantir trigo para o pão.

    De trigo (à direita) ou não? Fernando não chegou à conclusão

    7 | A lei atual

    A Reinheitsgebot é a mais antiga regra de alimentos no mundo que ainda segue valendo. Mas deixou de ser obrigatória. Em 1987, a União Europeia acusou a lei alemã de ser reserva de mercado. Em 1993, foi criada a Lei Provisória da Cerveja Alemã, mais flexível, para permitir a entrada de outros fabricantes no país.

    8 | Marketing ou tradição

    Mesmo com essas mudanças, muitas cervejarias alemães se mantêm fieis à tradição da Reinheitsgebot. Há quem afirme que a escolha é uma jogada de marketing, para se diferenciar da concorrência com um imperial atestado de pureza. De fato, cai bem. Não só no rótulo, mas no copo também (como dá para ver por essa minha foto). Basta um gole (ou muitos) naquele colarinho para entender por quê.

  • Urca: para um dia feliz no Rio

    Urca: para um dia feliz no Rio

    Urca, Rio de Janeiro, Praia Vermelha - Nathalia Molina @ComoViaja

    Fotos: Nathalia Molina – @ComoViaja

    Fui passar o fim de semana no Rio com meu filho, Joaquim. Viajamos para comemorar o aniversário da minha mãe, que mora lá. Ela escolheu festejar num almoço no Bar Urca, na zona sul. Foi uma delícia de tarde, com família e amigos.

    Urca, Rio de Janeiro, Bar Urca, Empada de Carne Seca - Nathalia Molina @ComoViajaAbrimos os trabalhos com empadinhas e cerveja gelada — de capa branca, estupidamente gelada, como se bebe no Rio. Com massa podre, aquela que desmancha na boca, a empada de carne seca é bem gostosa. Na de camarão, achei o recheio com mais massa do que o bichinho em si. A empadinha queijo minas, sem tampa, também me agradou.

    Para almoçar, pedimos um filé de peixe com arroz de brócolis e batatas coradas e uma caldeirada de frutos do mar. Os preços dos pratos no cardápio podem assustar a princípio — frutos do mar em torno de R$ 140 para duas pessoas. Mas esses que pedimos eram bem grandes. Depois da farra da empada, os dois pratos serviram oito adultos. No fim, com tudo o que consumimos (empadas, pasteis, cerveja e pratos), a conta deu R$ 75 por pessoa.

    Urca, Rio de Janeiro, Bar Urca, Caldeirada de Frutos do Mar - Nathalia Molina @ComoViaja (3)

    A Urca é um cantinho charmoso do Rio, muito visitado pelos turistas para pegar o bondinho do Pão de Açúcar. Mas vale explorar um pouquinho mais o bairro. Para tomar um chope, beslicar petiscos ou comer um prato de frutos do mar, além do Bar Urca, tem o Garota da Urca. Nos dois bares, o movimento é intenso do outro lado da rua, na mureta. É isso aí, o pessoal se senta no murinho para tomar cerveja e apreciar o visual, com muitos barquinhos.

    EMBAIXO DO BONDINHO

    Também dá para aproveitar melhor a área perto da estação onde se pega o bondinho. Em julho, Joaquim e eu já tínhamos ido com minha mãe à Praia Vermelha. Demais ficar ali na areia sob a sombra dos bondinhos, subindo e descendo levando o pessoal. Na praia, há caiaques e pranchas de standup paddle para alugar.

    Urca, Rio de Janeiro, Praia Vermelha - Nathalia Molina @ComoViaja (3)

    Urca, Rio de Janeiro, Praia Vermelha - Nathalia Molina @ComoViaja (2)

    Urca, Rio de Janeiro, Pista Claudio Coutinho- Nathalia Molina @ComoViaja (4)À sombra dos coqueiros, Joaquim se divertiu no parquinho. Para terminar a tarde, caminhamos pela Pista Claudio Coutinho. A entrada fica bem ao lado da praia. A caminhada é gostosa entre as árvores. Plaquinhas explicam curiosidades sobre os Morros da Urca e do Pão de Açúcar. Joaquim se empolgou vendo os praticantes de escalada.

    Urca, Rio de Janeiro, Pista Claudio Coutinho- Nathalia Molina @ComoViaja (5)Urca, Rio de Janeiro, Pista Claudio Coutinho- Nathalia Molina @ComoViaja (9)

    Muito bonito ver pedacinhos do mar e enormes rochas surgirem em meio à folhagem. Até a lua apareceu para brindar o fim de tarde.

    Urca, Rio de Janeiro, Pista Claudio Coutinho- Nathalia Molina @ComoViaja (6)Urca, Rio de Janeiro, Pista Claudio Coutinho- Nathalia Molina @ComoViaja

    Urca, Rio de Janeiro, Pista Claudio Coutinho- Nathalia Molina @ComoViaja (8)

    Urca, Rio de Janeiro, Pista Claudio Coutinho- Nathalia Molina @ComoViaja (3)

  • Halifax: atrações se concentram no porto

    Halifax: atrações se concentram no porto

    Texto e fotos de Nathalia Molina

    Eu peguei um frio danado no fim de maio em Halifax. O monitor na recepção do hotel indicava 6,7 graus. Na área do porto, perto da água e sem construções na frente, a friaca foi inevitável.

    Para mim. Porque o pessoal de lá estava até achando agradável o clima. Foi engraçado ver a intimidade dos moradores com a temperatura baixa. Vários passavam de manga curta e até shortinho! Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViajaÉ que o Harbourwalk, deque que acompanha o contorno da cidade, é muito pelos locais para uma corridinha básica.

    Mesmo encapotada, eu caminhei pelo Harbourwalk e gostei do que vi. No primeiro dia, peguei apenas tempo nublado e vento. No outro, rolou uma chuvinha fina. Mas eu segui caminhando com meu lenço enrolado na cabeça.

    O que dá para ver ao longo do porto de Halifax

    Halifax Seaport

    É a área aonde chegam os navios de cruzeiro Do píer 19 ao 23, além do terminal, tem um pouco de tudo por lá: mercado, lojas, restaurantes, cafés, museu e até cervejaria. A Garrison Brewing Company faz suas ale, vende e oferece tour guiado. Se for até lá, deixa um comentário dizendo se vale a cerva ou o passeio.

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    No píer 20, funciona o Farmers’ Market, mercado de produtoreslocais. Acabei não entrando lá, mas o pessoal do nosso grupo que foi me disse que dá para comprar frutas e comer um bom lanche. No 21, ficam o museu de imigração do Canadá, o Pier 21. Gostei muito, é uma das minhas atrações preferidas em Halifax.

    Bishop’s Landing

    A construção reúne lojas e restaurantes na Piazza.

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    Deque para caminhada

    Foi gostoso andar ali, entre barcos, restaurantes e cafés. Imagino que no verão seja uma delícia essa área da cidade. Uma graça as casinhas de madeira colorida que abrigam lojinhas, com a de doces, Beaver Tails — tem informação sobre o doce neste post com dicas de morador de Montréal. A Lost Cod Clothing Co. estampa camiseta e body para bebês (muito foto!) com logomarcas de empresas de navegação. São vários desenhos vintage, um barato.

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViajaCanada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja (343)

    Maritime Museum of the Atlantic

    Barcos, barcos, barcos. Cada um mais lindo do que o outro. Do lado de dentro e do lado de fora do museu. Lá dentro, uma viagem marítima que inclui muitas réplicas e uma passagem pela memória do Titanic. Lá fora, tem até loja de reparo de barcos, esta Boat Shop da foto abaixo.

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

    Historic Properties

    Os prédios estão entre os mais antigos da cidade. A construção começou a ser erguida no fim do século 17. Dei uma voltinha por lá. Tem lojas, restaurantes, lanchonetes e pubs, como mostra a foto ao lado.

    Casino Nova Scotia

    Só passei na porta do cassino, dentro do ônibus que levou nosso grupo para um citytour panorâmico pela cidade. Me conta se ganhou algum lá?

    Canada, Halifax, Nova Scotia - Nathalia Molina @ComoViaja

  • Oktoberfest São Paulo 2017: como funciona, atrações e ingressos

    Saiba como funciona a Oktoberfest São Paulo: ingressos e atrações da festa da cerveja no Anhembi, com comida típica e muita música. Inspirado em Munique, evento reúne artistas consagrados e bandas de Blumenau

    ATUALIZADO EM 15 DE AGOSTO DE 2017

    A Oktoberfest São Paulo voltou. Criada em 2012, mas há dois anos sem ser realizada, a maior festa da cerveja ganha nova edição na capital paulista, agora no Sambódromo do Anhembi. Os organizadores do evento esperam receber cerca de 150 mil pessoas na nova casa. Veja como funciona, as principais atrações e quanto custam os ingressos.

    PROJETO DA BIERGARTEN – Divulgação

    A festa não é open bar; paga-se ingresso para entrar nos diferentes setores (onde há entretenimento) e o que for consumido (bebidas e comidas). Para a Oktoberfest São Paulo, o Sambódromo está dividido em três grandes áreas:

    • Biertent: Ocupa um grande pavilhão, que conta com palco para os principais shows, tenda que vende a cerveja oficial da festa e um bar de bebidas destiladas — segundo os organizadores, a parte gastronômica fica a cargo de um chefe alemão.
    • Biergarten: Nos moldes da Oktoberfest Munique, grandes mesas e bancos vão compor o jardim de cerveja ao ar livre, onde também há apresentações musicais e muito o que comer e beber.
    • Bierpark: Perto da entrada principal da festa, o Bierpark tem roda-gigante de 20 metros de altura, carrossel, chapéu mexicano entre outras brincadeiras voltadas principalmente à criançada (menores de 16 anos devem estar acompanhados pelos responsáveis).

    PROJETO PARA FACHADA DA BIERTENT – Divulgação

    Para os pequenos haverá também o espaço kids, localizado próximo à área destinada aos food truck e onde será realizado também um festival de cervejas artesanais do Brasil e da Alemanha — o rock de garagem dá o tom no pequeno palco erguido nessa região do Sambódromo.

    PROJETO DO BIERTENT POR DENTRO – Divulgação

    A música típica alemã vai ficar por conta de grupos que tradicionalmente tocam na Oktoberfest Blumenau, casos da Banda do Barril, da Banda Munique e da Cruzeiro Orquestra. Em São Paulo, eles vão dividir o lineup  com Michel Teló, Durval Lelys, Cidade Negra, entre outros cantores e bandas já confirmados pela organização do festival.

    MAPA DA OKTOBERFEST SÃO PAULO 2017 – Divulgação

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 29 de setembro a 8 de outubro

    Horário: De quarta a sexta, das 14 às 22 horas (sábados e domingos, do meio-dia às 23 horas)

    Preço: Os ingressos dão direito à entrada nas seguintes áreas (a festa não é open bar; bebidas e comidas são pagos à parte):

    Comum Individual: dá acesso às áreas Biergarten e Bierpark, R$ 100 (R$ 50, meia-entrada)

    Comum Individual Trajes Típicos: exige que o visitante esteja com traje típico alemão e dá acesso às áreas Biergarten e Bierpark, R$ 60

    Comum Família: inclui pai, mãe e até 2 filhos de até 14 anos e dá acesso às áreas Biergarten e Bierpark, R$ 150

    Tenda Individual: dá acesso às áreas Biertent, Biergarten e Bierpark, R$ 150  (R$ 75, meia-entrada)

    Tenda Individual Trajes Típicos: exige que o visitante esteja com traje alemão e dá acesso às áreas Biertent, Biergarten e Bierpark, R$ 90

    Tenda Família: inclui pai, mãe e até 2 filhos de até 14 anos e dá acesso às áreas Biertent, Biergarten e Bierpark, R$ 250

    Alimentação: Barracas venderão comidas típicas na área do Biergarten, um chefe alemão cuidará da parte gastronômica no Biertent e um food park vai se encarregar de saciar a fome dos festeiros na região do Bierpark

    Compras: Uma boutique da Oktoberfest vai vender artesanato entre outros produtos alemães

    Transporte: Deixe o carro em casa (vais beber, não?) e vá de transporte público. A estação de metrô mais próxima do Anhembi é a Tietê-Portuguesa, que fica a cerca de 30 minutos a pé; segundo o site oficial do evento, linhas especiais de ônibus partirão das estações de metrô Tietê-Portuguesa (linha 1 – azul) e Palmeiras-Barra Funda (linha 3 – vermelha). Se ainda assim você decidir dirigir, saiba que o estacionamento mais próximo é o do portão 38, na Avenida Olavo Fontoura

    Site: saopaulooktoberfest.com.br

  • Oktoberfest Alemanha 2022, em Munique: data, cervejarias e mais

    Oktoberfest Alemanha 2022, em Munique: data, cervejarias e mais

    Não é preciso pretexto para celebrar a cerveja em Munique. Mas, para os mais empolgados, uma ocasião pode ser especial: a Oktoberfest Alemanha. Anualmente a cidade no sul do país recebe quase 7 milhões de pessoas para o evento, que chega à sua 187ª edição em 2019. Países como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Áustria, França e Suíça estão entre os que mais levam visitantes à festa.

    O evento teve origem em 1810 na celebração do casamento do príncipe bávaro Ludwig (mais tarde, rei Ludwig I) com a princesa Therese de Saxônia-Hildburghausen. A festa é realizada em Theresienwiese, lugar que acabou dando origem a um apelido para a Oktoberfest entre os moradores de Munique: ‘die Wiesn’.

    Cervejarias da Oktoberfest de Munique

    A festa é organizada em tendas (ou pavilhões), sendo 17 grandes e 21 menores. Elas são restaurantes que servem cerveja e comida, embaladas pela típica música alemã. Algumas das mais tradicionais cervejarias de Munique têm seus pavilhões no evento.

    A gigante HB, da cervejaria de Hofbräuhaus (Munique), oferece pouco mais de 6.000 lugares (em torno de 3.000 na área externa) e disposição para servir meio milhão de litros de cerveja e cerca de 8.000 porções de salsicha. Na Augustiner, mais antiga cervejaria de Munique (produz desde 1328), há 6.000 lugares dentro e 2.500 do lado de fora. A tenda Marstall está com espaço para receber até 3.200 pessoas (230 em pé) na área interna e quase 900 na parte externa. Na Löwenbräu, um leão (löwen, em alemão) é quem dá boas-vindas aos visitantes, rugindo o nome da cervejaria do alto de uma torre a cada 2 minutos. O espaço comporta 5.700 pessoas, sendo 2.800 externamente.

    Maiores tendas, como a da HB, abrigam quase 10.000 pessoas – Foto: Pierre Office Gaff Adenis/German National Tourist Board/Divulgação

    Oferecendo boa bebida e entretenimento, as tendas menores ajudam a compor o cenário festivo da Oktober. Restaurantes como Münchner Knödelei e Vinzenzmurr Metzger Stubn são lugares onde é possível encontrar comidas típicas da Alemanha.

    Canecas de cerveja no equilíbrio da garçonete- Foto: Divulgação

    Preço da cerveja e vagas nos restaurantes

    Em todas as tendas, grandes ou pequenas, o canecão com 1 litro de cerveja fica entre 12 e 13 euros. Para se sentar numa tenda (ou restaurante), não é necessário reservar. Se você for à Oktoberfest de segunda a quinta, até o meio da tarde, é provável que consiga vaga. Quando o movimento é maior e a lotação chega ao máximo dentro da tenta, ela é fechada para o público, mas costuma ser reaberta conforme o total de clientes diminui. Para garantir seu lugar em algum restaurante específico, é bom entrar em contato diretamente com ele. O site oficial da Oktoberfest tem links para as páginas das tendas.

    Festa com crianças e parque de diversões

    Além de comida e bebida, na Oktoberfest há um grande parque de diversão. Os brinquedos incluem roda gigante, montanha russa com 5 loopings, carrinho de bate bate, elevador que despenca e muito. Para todos, vale aquela recomendação de trânsito: se beber, não suba no brinquedo.

    Para os nostálgicos, o espaço Oide Wiesn resgata atrações que faziam a alegria do público da Oktoberfest muitos e muitos anos atrás. Foi criado em 2010 para celebrar os 200 anos da festa, mas o povo de Munique gostou tanto que ele continuou sendo organizado. Nele há brinquedos menos radicais (um singelo carrossel, por exemplo), canções tradicionais, receitas clássicas, tudo em um ambiente vintage e bem mais intimista quando comparado à multidão que invade os pavilhões das grandes cervejarias. A entrada nessa parte da festa custa 4 euros (grátis para crianças até 14 anos), e uma voltinha nos brinquedos sai por 1 euro.

    Parque de diversões com as tradicionais cadeiras voadoras – Foto: Divulgação

    Não se paga nada para ver os desfiles nas ruas tampouco para entrar na área da Oktoberfest. Em família, para descontos em refeições e ingressos de brinquedos, vá numa terça durante a festa, chamadas de Dias da Família, das 10 às 19 horas. Aliás, de um modo geral, crianças menores de 6 anos só podem permanecer nas tendas de cerveja acompanhadas dos pais e até as 20 horas.

    Souvenir, trajes bávaros e caneca da Oktoberfest

    São vendidos souvenirs como bichos de pelúcia, ímãs, chapéus e canecões de cerveja. Todo ano é lançada uma caneca oficial da festa com capacidade de 1 l — em 2022, custa a partir de 19 euros.

    Os típicos trajes bávaros também são muito vistos e podem ser comprados por lá. A roupa das mulheres se chama ‘dirndl’, e a dos homens, ‘lederhosen’. Todo ano na Oktoberfest há um desfile com trajes típicos em Munique, no primeiro domingo de festa.

    VALE SABER

    Quando: Em 2022, de 17 de setembro a 3 de outubro — o desfile de trajes por Munique será em 22 de setembro, às 10 horas

    Horário: As cervejarias maiores abrem das 10 horas às 23h30 (última caneca sai às 22h30), nos dias de semana — a partir das 9 horas aos sábados, domingos e feriado (3 de outubro). Nas tendas menores, comida, música e a última cerveja são servidos até 23 horas.

    Para brinquedos e apresentações, o horário vai das 10 horas às 23h30, de segunda a quinta e domingo — sexta, sábado e 2 de outubro, até meia-noite

    Transporte: O Theresienwiese fica a apenas 15 minutos da Marienplatz, praça central de Munique e hub das principais linhas de trem e metrô da cidade. Por essa razão, a melhor alternativa para ir à festa é usando o transporte público

    Site: oktoberfest.de

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