Considerando que estamos na província onde nasceu o Cirque du Soleil — a companhia surgiu em Baie-Saint-Paul, vilarejo perto da cidade de Québec —, só poderia ser natural encontrar circo em Montréal. Sensação no mundo inteiro, o grupo tem sua sede estabelecida na cidade, na área ao lado da École Nationale de Cirque (Escola Nacional de Circo), instituição que oferece nível superior em arte circense e cursos preparatórios para quem tem entre 9 e 14 anos. É possível ver espetáculos apresentados pelos alunos entre maio e junho.
A ligação de Montréal com o circo, no entanto, vai além do Cirque du Soleil e da escola nacional. Eu tive a oportunidade de ver um espetáculo do Tohu, outra importante companhia. Além da programação anual de espetáculos de artísticos, o espaço mantém uma exposição permanente com temas ligados ao circo.
Junto com a En Piste — rede nacional das artes circenses, com o compromisso de promover essa forma de expressão no Canadá —, as instituições se uniram para construir a Cité des Arts du Cirque (Cidade das Artes do Circo), onde se localizam as sedes das 4: Cirque du Soleil, Tohu, Écono Nationale de Cirque e En Piste.
Cirque du Soleil em Montréal: novos espetáculos
A companhia de circo mais famosa do mundo cria seus espetáculos, sensacionais em criatividade e inovação, na sua sede em Montréal. Formado por cerca de 1.300 artistas de aproximadamente 55 países, o grupo usa de 50 a 100 participantes por show em cartaz.
Vale checar o calendário da trupe porque Montréal está sempre entre as cidades com apresentações do Cirque du Soleil no Canadá, com vários espetáculos novos. Patinação no gelo e muita acrobacia estão em Axel, espetáculo sobre um grupo de amigos apaixonados por música e artes gráficas. Fica em cartaz de 19 a 29 de dezembro no Centre Bell, a casa do Canadiens de Montréal, o time de hóquei da cidade.
Festival de circo no verão, com shows pagos e gratuitos
Durante o verão, o Tohu organiza um festival que leva saltos acrobáticos e números circenses às ruas da maior cidade do Canadá francês. Grupos locais e de outras partes do mundo invadem as ruas de Montréal no verão. Todo julho a cidade da província francesa de Québec recebe o Montréal Complètement Cirque, festival organizado pelo Tohu. O grupo está à frente da
O festival inclui apresentações pagas em espaços como o próprio Tohu, e diversas gratuitas em diferentes pontos de Montréal. Lugares da cidade onde é possível ver acrobacias gratuitas de trupes incluem Grande-Place Complexe Desjardins, Jardins Gamelin (na estação de metrô Berri-UQAM), Pointe-à-Callière e Esplanade Financière Sun Life (no Parque Olímpico de Montréal), entre outros.
Espetáculo circense nas ruas – Foto: Andrew Miller/Divulgação
Entre os espetáculos pagos há grupos como Les 7 Doigts (de Montréal), que se apresentou na Salle Pierre-Mercure em 2019; e El Nucleo (da Colômbia e da França) e Gandini Juggling & Alexander Whitley (do Reino Unido), que esteve em cartaz na sede do Tohu na edição deste ano do festival.
A sede da Les 7 Doigts fica no Boulevard Saint-Laurent, mas a companhia só ensaia lá. As apresentações são em espaços culturais no Canadá e pelo mundo. Estados Unidos, Alemanha, França e Rússia, entre outros países, estão na agenda do grupo para 2019.
VALE SABER
Quando: Em 2019, o Montréal Complètement Cirque foi de 4 a 14 de julho; o Cirque du Soleil em Montréal apresenta Axel no Centre Bell, de 19 a 29 de dezembro
Um restaurante-bar que é ponto turístico de São Paulo. Em 50 anos de existência, o Terraço Itália, no alto do edifício de mesmo nome no Centro, se tornou um ícone paulistano, assim como o vizinho e também emblemático Edifício Copan. Atrai gente interessada em provar de sua gastronomia, mas também os que querem apenas tomar um drinque e aproveitar a linda vista panorâmica da cidade.
Eu já estive algumas vezes no Terraço Itália e digo que o visual é mesmo bonito. Nos dá a noção do tamanhão de São Paulo: é a tal pujança paulistana ali na nossa cara. A 165 m de altura, o elegante endereço fica no topo do prédio bem no Centro de São Paulo, numa esquina em curva entre as avenidas Ipiranga e São Luís.
Já almocei no restaurante e já fui namorar ao som do piano no bar. Em todas as vezes, fui levada por paulistanos, tanto em eventos de trabalho como em noites para curtir a atmosfera e a visual da cidade. É um programa que mostra a beleza de São Paulo como metrópole. E que guarda uma atmosfera romântica, convidativa para uma noite tranquila em casal. Veja hotéis em São Paulo no link ou no mapa abaixo.
Ícone paulistano com restaurante e bar
O Terraço Itália não é apenas um restaurante, mas sim um complexo, com 3 salas e 1 bar (com menu de aperitivos). Os ambientes se dividem entre o 41º e o 42º andar do Edifício Itália. No piso mais alto ficam o Bar do Terraço, que funciona de tarde para noite, e a Sala Panorama, aberta para o jantar. Abaixo 1 andar estão as salas Nobre (de segunda a sábado, para almoço; todos os dias para jantar ao som do piano) e São Paulo (espaço para eventos no almoço durante a semana; recebe o público no jantar diariamente e no almoço nos fins de semana). A adega do Terraço Itália conta com cerca de 200 rótulos.
Jantar na Sala Panorama, no Terraço Itália
Inaugurado em 1965, o prédio é um projeto do arquiteto alemão Adolf Franz Heep. O edifício de 46 pisos, então o mais alto da cidade de São Paulo, despertou o interesse de Evaristo Comolatti, imigrante italiano, que havia desembarcado em Santos em 1948 e era dono de empresa no setor automotivo. Em 1967, o imigrante abriu o Terraço Itália. O complexo continua na mesma família, e atualmente Sergio Comolatti está à frente do grupo.
Preço da visitação ao Terraço Itália
Perdão ao paladar e aos chefs, mas o que você não pode deixar de fazer no Terraço Itália é aproveitar a vista panorâmica maravilhosa que se tem de São Paulo. É possível apenas visitar a área externa. Custa R$ 30, com direito a um drink da casa. Não há reservas para a visitação, que ocorre todos os dias (exceto quando chove), das 15 às 19 horas.
Torça para o céu estar aberto e tire fotos e mais fotos da vista da cidade. Vê-se do Centro à Avenida Paulista, passando pela zona norte, com a Serra da Cantareira. Tenho de dizer que, se você não tem câmera profissional nem a manha de fotografar à noite, o resultado costuma ser melhor com a luz do dia. Seja como for, provavelmente vai guardar as imagens na memória.
Sala Nobre, no anoitecer da capital paulista
Mas também devo dizer que é quase um desperdício ir até lá para apenas registrar umas panorâmicas. A gastronomia, o ambiente elegante e a trilha sonora, claro, dão um toque especial ao programa. Há opções para almoço e jantar, ou apenas para um drinque. Não é preciso fazer reserva — no entanto, em datas comemorativas ou para grandes mesas, é recomendado, para evitar longa espera.
Nos fins de semana, você pode almoçar feijoada aos sábados ou aproveitar o buffet italiano aos domingos na Sala Nobre, no 41º andar. De segunda a sexta, também tem buffet de almoço lá. O jantar em todas as noites é climatizado com a luz de velas e música ao vivo.
A noite também é especial na Sala Panorama, no 42º piso, com jazz às quintas e repertório de clássicos nacionais e internacionais às sextas e aos sábados — programação musical a partir das 20h30. No Bar do Terraço, no mesmo andar, dá para curtir apenas o ambiente, bons drinques e o visual da cidade. De segunda a sexta, funciona desde as 15 horas; nos fins de semana, a partir do meio-dia.
Bar do Terraço Itália, com vista de São Paulo
Quanto custa um jantar no Terraço Itália
O sistema do jantar é à la carte. Os pratos principais (individuais) variam entre R$ 100 e R$ 160. Por pessoa, o gasto médio é R$ 250 (considerando entrada, prato principal e sobremesa), mais bebidas, taxa e couvert artístico.
A vista do Terraço Itália é bonita, e o ambiente é mesmo muito indicado para uma noite romântica. O cenário, a iluminação difusa e a trilha sonora: tudo colabora para um jantar especial ou drinque inspirado a 2. Não à toa o Terraço Itália foi eleito em 2016 pela revista Veja São Paulo como o melhor lugar para se pedir alguém em casamento. Tenho de concordar.
VALE SABER
Endereço: Avenida Ipiranga, 344, 41º andar, Centro, São Paulo
Funcionamento: De segunda a sexta, a partir das 15 horas; sábados, domingos e feriados, desde o meio-dia
A esperada isenção de visto no Canadá para alguns brasileiros já está valendo com a implantação da eTA (Electronic Travel Authorization, em inglês; ou AVE, abreviatura de Autorização de Viagem Eletrônica, na tradução do site do Canadá). Saiba abaixo como funciona a eTA do Canadá e leia sobre o preço, a validade e o formulário eletrônico de solicitação. Mas, atenção, nem todo mundo se encaixa nas regras. Então, parte dos turistas do Brasil continuam tendo de dar entrada num visto canadense.
Válida para viagens de turismo no Canadá, além de intercâmbio, negócios e trânsito em aeroportos do país, a eTA só pode ser solicitada para a permanência máxima de 6 meses no país e para entradas no Canadá de avião — vale apenas para via aérea, e não por trem, ônibus, carro ou navio.
A medida tinha sido anunciada pelo governo do Canadá em 31 de outubro de 2016, mas ainda havia muita expectativa pela sua confirmação. Isso porque a implantação da eTA para brasileiros já tinha sido divulgada em outubro de 2015, para entrar em vigor em 15 de março de 2016, mas terminou sendo adiada. Terminou confirmada para 1º de maio de 2017.
A confirmação da isenção de visto para alguns brasileiros sai num ano de festa. A comemoração do Dia do Canadá, em 1º de julho, é especial: são 150 anos do país. A celebração se estende em eventos pelos meses de 2017 em cidades como Ottawa (a capital do Canadá), Toronto, Vancouver, Montréal e Québec. Também para festejar a efeméride parques nacionais e lugares históricos estão com entrada gratuita com um passe da Parks Canada, que administra esses patrimônios ecológicos e culturais do Canadá.
Brasileiros que tenham obtido visto do Canadá nos últimos 10 anos ou que tenham visto de turista válido dos Estados Unidos (ainda que não tenha sido usado numa viagem para lá) podem solicitar a eTA. Para poder pedir o documento, é preciso que sua viagem seja aérea e dure no máximo 6 meses, para fins de turismo, intercâmbio, negócios ou trânsito por aeroportos canadenses.
A eTA é um documento virtual, que fica conectado eletronicamente ao passaporte do viajante. Nunca é demais, no entanto, imprimir o comprovante da eTA no fim do processo e levar junto com o passaporte.
Importante 1: se você é elegível à eTA, mas seu visto do Canadá está válido, siga viajando com ele até expirar, não é preciso pedir a ETA.
Importante 2: Se você solicitar a eTA e tiver a resposta de que não é elegível a esse documento, pode dar entrada normalmente num pedido de visto. A eTA é uma opção adicional implantada pelo governo do Canadá, mas não interfere no processo de visto.
Quem precisa de visto para o Canadá
Caso você não se encaixe nas regras acima, tem de solicitar um visto canadense. Mesmo que viaje com um grupo ou em família e algumas pessoas possam pedir a eTA, você deve dar entrada no pedido de visto, se você não for elegível à eTA.
Você também precisa de visto se for entrar no Canadá de carro, de trem, de ônibus ou de navio de cruzeiro, já que a eTA vale apenas para viagens aéreas. E isso vale para cada entrada no país. Ou seja, se um brasileiro chega ao Canadá de avião saindo do Brasil, depois aluga um carro, vai até os Estados Unidos e volta ao Canadá com esse carro alugado, ele tem de apresentar um visto para entrar de novo no Canadá (pois vem por terra, não de avião).
Em cruzeiros que passem pelo Canadá (por exemplo, para o Alasca), mesmo sem desembarque previsto no Canadá, o visto também é exigido de brasileiros. De acordo com o Consulado do Canadá em São Paulo, isso ocorre porque, como a embarcação navega em águas canadenses, se uma situação de emergência surgir durante a viagem e o navio tiver de parar, os passageiros precisam de um visto para desembarcar no Canadá.
Importante 1: Caso você tenha passaporte de uma nacionalidade da qual não seja exigido visto para entrar por terra no Canadá (um deles é o passaporte italiano, segundo exemplo citado pelo Consulado do Canadá em São Paulo), use esse para cruzar a fronteira canadense saindo dos Estados Unidos de carro, ônibus ou trem, assim evita ter de pedir visto.
Importante 2: Se seu intercâmbio ou trabalho no Canadá for durar mais de 6 meses, faça um pedido de permissão de estudos ou de trabalho. O visto é emitido automaticamente quando a permissão sai.
TORONTO E SUA TORRE-SÍMBOLO, A CN TOWER
Tudo sobre a eTA: preço, validade procedimento
QUANTO CUSTA E COMO SE PAGA
A eTA custa só 7 dólares canadenses — não se paga a cada utilização da eTA, apenas na vez da emissão online. É preciso ter um cartão de débito ou de crédito para fazer o pagamento pela internet
QUAL É A VALIDADE DA ETA
O documento tem validade de cinco anos ou até que a data em que o passaporte expire — o que ocorrer antes. Enquanto estiver válida, a eTa pode ser usada quantas vezes o viajante for ao Canadá por via áerea para viagens de até 6 meses.
COMO É O PEDIDO DA ETA
A eTA é um formulário que o viajante preenche no site do governo do Canadá, respondendo perguntas sobre sua viagem. A solicitação e a emissão são individuais, então, o pedido deve ser feito para cada viajante, o que inclui crianças e adolescentes. Segundo informações do Consulado do Canadá em São Paulo, o aplicativo da eTA online pode ser preenchido também em português, um dos cerca de 15 idiomas disponíveis no site do Canadá para requerimento da eTA.
QUANTO DEMORA PARA SAIR
O governo canadense informa que a eTA leva apenas alguns minutos para sair. Mas há casos em que documentos adicionais são pedidos. Se isso ocorrer, a emissão pode demorar alguns dias.
Ovos de chocolate enfeitam as ruas da principal cidade da Serra Gaúcha. A decoração faz parte do Páscoa em Gramado 2019, evento com teatro, shows e desfiles para celebrar a época, num destino brasileiro já famoso por seu chocolate. Do fim de março ao feriado em abril deste ano, a organização estima que 400.000 visitantes vão a Gramado para a temporada. Veja hotéis em Gramado no mapa abaixo.
Desde 2015, o evento gratuito vem crescendo e ganhando lugar de destaque no calendário da cidade, no qual a grande celebração anual é o Natal Luz Gramado. O ponto alto da programação na Semana Sante é a Parada de Páscoa. Ao longo da Rua Borges de Medeiros, a principal via da cidade, coelhinhos fofos se misturam a personagens encantados e a representações de guloseimas e de muitas formas de chocolate.
Entre os destaques da festa deste ano está a Trupe de Páscoa, com apresentações interativas na Rua Coberta. Lá também há, diariamente, o Espaço Kids para a criançada e espetáculos culturais como a orquestra de violões e contação de histórias. O Senac de Gramado realiza oficinas gastronômicas de bolos e colomba pascal.
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Programação da Páscoa em Gramado 2019
Rua Coberta: programação cultural: de terça a domingo, das 14 horas às 18h30; Trupe de Páscoa: nos mesmos dias, às 18h30; Estação Kids: diariamente, das 10 às 20 horas
Que fofura na Parada de Páscoa
Parada de Páscoa: sábados e domingos, às 16 horas
Vila de Páscoa: diariamente, das 11 às 20 horas
Procissão de Ramos em Gramado
Procissão de Ramos: 14 de abril, às 9h30
Procissão de Passos: 21 de abril, às 20 horas
Tito – Um Coelho Atrapalhado: 30 e 31 de março e 5, 6, 7, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19, 20 e 21 de abril, às 17h30
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A peça infantil Tito – Um Coelho Atrapalhado será apresentada em 14 sessões no Palácio dos Festivais. A entrada custa R$ 60 — crianças de 5 a 12 anos e idosos a partir de 60 anos, R$ 30; crianças até 4 anos, grátis no colo do responsável.
Durante a festa, com programação grátis como a Festa da Colônia de Gramado, as principais ruas e pontos turísticos de Gramado são decorados com elementos e imagens que remetem à festa, como ovos e coelhos, símbolos da fertilidade e do renascimento. O evento é promovido pela Prefeitura de Gramado e realizado pela autarquia municipal Gramadotur em conjunto com a Associação das Indústrias de Chocolate de Gramado (Achoco).
Simpáticos coelhos na festa de GramadoDecoração de ovos pelas ruas
Chocofest 2019 em Nova Petrópolis
Famosa festa do chocolate que já teve edições em Gramado e em Canela, a Chocofest é realizada em Nova Petrópolis desde o ano passado, dentro do evento Magia da Páscoa, nome da celebração da Semana Santa por lá. Até domingo 21 de abril, a cidade da Serra Gaúcha reúne muitas atividades. Pesquise hotéis em Nova Petrópolis.
Pintura de ovos e caça aos de chocolate são algumas delas. Adultos e crianças se encantam com os ovos decorados que enfeitam ruas e praças. Música e personagens animam os desfiles na Avenida 15 de Novembro: às 11h30, a Paradinha do Conde Guloseima; às 15h30, O Desfile de Páscoa.
VALE SABER
Quando: Em 2019, a Páscoa em Gramado se estende de 29 de março a 21 de abril, e a Chocofest em Nova Petrópolis vai de 11 a 21 de abril
A região de Niagara fica a cerca de 1 hora e meia de carro a partir do centro de Toronto, e reúne as famosas Cataratas do Niágara, um bom punhado de vinícolas e o charmoso vilarejo de Niagara-on-the-Lake. É a chance de ver outro ponto turístico do Canadá, depois de visitar a icônica CN Tower, em Toronto. Dá para conhecer as cataratas em um dia de passeio — saindo cedo e voltando ao anoitecer —, mas existe sempre a chance de se hospedar por lá mesmo e poder aproveitar atrações como o cassino e ver as quedas d’água iluminadas à noite.
Visita às Cataratas do Niágara – Fotos: Niagara Parks Commission/Divulgação
Cores em Niagara Falls
Niagara Falls: visita às quedas em qualquer época do ano
Niagara Falls é uma atração acessível durante o ano todo, apenas o passeio de barco só ocorre no verão. São várias as formas de visitar as Cataratas do Niágara. E, dependendo da época, há eventos específicos, como o show de fogos realizado durante a primavera e o verão.
Fogos sobre as quedas d’água no Canadá – Foto: Niagara Parks Commission/Divulgação
Com duração de 12 minutos, o voo de helicóptero pode ser feito mesmo quando as águas estão congeladas pelo rigoroso inverno canadense, assim como caminhar por trás das cataratas, através de túneis escavados na rocha (na experiência chamada de Journey Behind the Falls) e sentir a névoa formada pela força das quedas — sensação que deve amenizar o calor nos meses quentes, mas que me fez tremer de dia em novembro, quando as temperaturas começam a cair.
Voo de helicóptero sobre Niágara
Passeio por trás das cataratas – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
Icewine e outros vinhos do Canadá
Não foi algo tão frio quanto visitar o bar de gelo da Peller Estates, um dos cerca de 70 estabelecimentos que fazem de Ontario uma das regiões vinícolas canadenses. Por lá, a especialidade é a produção do icewine do Canadá, vinho de uvas congeladas. Eu vesti um casacão e encarei 10 graus negativos para experimentar a bebida típica sentada num bloco de gelo (mas cheia de estilo).
Também estive na Two Sisters, onde a degustação terminou num almoço no Kitchen 76, uma das melhores refeições daquela viagem. Algumas vinícolas de Niagara-on-the-Lake possuem restaurante, enquanto outras (pouquíssimas, na verdade) oferecem ainda hospedagem. Todas as propriedade ao longo da rota de vinho da região de Niágara estão abertas à visitação, em um percurso de cerca de 20 km, que pode ser feito num tour de bicicleta (para os fortes) ou de carro (por conta própria, em passeios guiados ou com motorista particular).
Passeio à vinícola Two Sisiters – Foto: Nathalia Molina @ComoViajaBooking.com
Tome o bondinho em Whistler, com ou sem neve no Canadá. Com a gôndola da estação, Peak 2 Peak, faça um passeio de 4,4 km, a 346 m. É o mais longo e mais alto meio de elevação do mundo
ATUALIZADO EM 3 DE JANEIRO DE 2018
Dados e fatos da Peak 2 Peak fazem a festa de quem gosta de informação de almanaque e atraem um monte de gente para um passeio na gôndola, ainda que o objetivo da visita não seja fazer esqui em Whistler. O caminho percorrido pelo bondinho tem 4,4 km de comprimento, ligando os topos das montanhas Whistler e Blackcomb, que, juntas, dão nome à mais famosa estação do Canadá. Dessa extensão total, o trajeto fica livre de colunas ao longo de 3,024 km, feito que levou o centro de esqui a entrar para o Guinness World Record.
Também está no Livro dos Recordes a altura de 436 m acima do vale, a maior do mundo entre meios de elevação. Para dimensionar o tamanho disso, com 300 m, a Torre Eiffel caberia embaixo da gôndola na parte mais alta em relação ao vale. Está bom para você? Segura que tem mais. Considerando a extensão total da Peak 2 Peak (4,4 km) e os 2 meios de elevação da base até o topo das montanhas, o complexo forma o mais extenso sistema de transporte por cabo do mundo.
Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
Não bastasse tudo isso, a gôndola da estação de esqui Whistler Blackcomb ainda é listada como Canadian Signature Experience. São experiências que o Destination Canada, órgão oficial de divulgação das atrações turísticas canadenses, considera como uma amostragem do que o país tem de melhor e único. Eu já tive a chance de viver algumas delas, e sem dúvida a Peak 2 Peak proporciona ao viajante um momento muito especial.
Como é a gôndola em Whistler
Claro que, quando se fala num passeio nas alturas, no meio de uma cadeia de montanhas, a expectativa é de um visual belíssimo. E isso se concretiza. O trajeto, com 11 minutos de duração, mostra picos, florestas e geleiras. A Peak 2 Peak é uma das experiências mais bonitas que já tive no Canadá, em termos de paisagem.
Vale, rio, lago. Difícil decidir para onde apontar a câmera. Lá vem outro bondinho cruzando. A vila lá embaixo, lá longe. Branquinhas, as montanhas se alinhavam no horizonte. Tive a sorte de pegar um dia lindo, de céu muito azul, um bluebird sky como se diz localmente. A tonalidade destaca ainda mais a cor alva da neve sobre os montes e a vegetação.
Não apenas o horizonte ou os picos merecem atenção, no entanto. Achei impossível não olhar para baixo direto durante o percurso. O que é aquela sequência de pinheiros forrando o terreno montanha abaixo e, depois, montanha acima?
Para ver de perto como funciona a engrenagem e conhecer fatos curiosos sobre a supergôngola, visite a Peak 2 Peak Viewing Gallery, no topo da montanha Whistler. Frases escritas no vidro do guarda-corpo do terminal informam fatos sobre o meio de transporte. Uma escada leva a uma área elevada de onde se veem os bondinhos saindo em direção a Blackcomb.
ENGRENAGENS
BONDINHO VERMELHO
CURIOSIDADE NA GALERIA
INÍCIO DA VIAGEM
O que fazer na Peak 2 Peak
Para praticantes de esqui e snowboard, a supergôndola permite explorar com facilidade as 2 montanhas no mesmo dia durante o inverno. Dá para descer Whistler de manhã e Blackcomb à tarde, por exemplo.
Se você for apenas contemplar a paisagem nevada, o mais indicado é comprar um ticket de sightseeing no inverno. Suba até o topo da montanha Whistler. Antes de embarcar na Peak 2 Peak, desfrute da linda vista que se tem de lá. Aproveite para tirar fotos na praça com bandeiras do Canadá e os anéis da Olimpíada de Inverno, realizada em Vancouver e Whistler em 2010.
Outra dica para apreciar tudo o que o visual oferece é esperar para embarcar no bondinho prateado — a maior parte deles é vermelha. O de cor diferente tem o fundo com a área central de vidro. Assim, você consegue acompanhar o que passa dos lados, à frente, atrás e, também, abaixo! Eu gostei, mas não dei sorte de ver nenhum esquiador cortando a neve. Devo admitir que o entorno me cativou completamente e a floresta lá embaixo exerceu efeito magnético pela janela mesmo.
Durante o verão, a experiência Peak 2 Peak 360 inclui o trajeto entre os picos (com a possibilidade de embarcar no bondinhos com fundo de vidro) e uma série de atividades dependendo do período da temporada. Tem parque de neve para escorregar, labirinto de paredões de gelo para caminhadas e pontos para avistar geleiras e animais como ursos. Há ainda a chance de fazer refeições no alto das montes — no Mountain Top BBQ, por exemplo, tem churrasco ao ar livre no topo de Whistler (sexta, sábado e domingo).
VALE SABER
Endereço: Os terminais de embarque na Peak 2 Peak ficam no alto de cada montanha da estação. No inverno, o acesso por gôndola (com bondinho fechado) é feito a partir da base de Whistler. Durante o verão, dá para encarar também o teleférico que sai da parte mais baixa de Blackcomb
Funcionamento: O horário está sujeito às variações climáticas, mas na temporada de inverno (de 23 de novembro de 2017 a 22 de abril de 2018) funciona das 8h30 às 15 horas — segue aberta por 1 hora a mais a partir de 24 de fevereiro. Volta a entrar em operação para a temporada de verão; informo aqui o período, quando for divulgado
Preço: No inverno 2017/2018, o ticket de sightseeing custa 59 dólares canadenses — acima dos 65 anos e entre 13 e 18 anos, 53; de 7 a 12 anos, 30. Quem compra com pelo menos 3 dias de antecedência economiza 4 dólares canadenses no ingresso regular e 3 dólares canadenses no ticket infantil; nos outros 2 tipos de ingresso, o valor sai 5 dólares canadenses a menos.
Durante o verão, há redução no preço para quem compra no mínimo 2 dias antes; os preços para 2018 ainda não foram divulgados
Compras: Eu não resisti a trazer para casa uma caneca com a Peak 2 Peak desenhada nela. Fui tomar café no Starbucks que fica no complexo do Crystal Lodge, hotel onde fiquei, e acabei comprando uma. É pesada, cara e enorme (melhor para cereais do que para café), mas eu amo porque me traz aquele momento de volta
Veja o que fazer na estação Whistler Blackcomb, no Canadá: a maior área de esqui na América do Norte oferece visual e ação na neve. As atividades vão de aulas a um passeio na Peak 2 Peak, gôndola de 4,4 km de extensão. Entre as novidades: a estação teve sua área de principiantes renovada e foi comprada pela americana Vail Resorts e incluída no Epic Pass
Duas montanhas, com aproximadamente 200 pistas no total, ligadas por uma super gôndola e riscadas morro acima morro abaixo por 37 meios de elevação. Eleita 3 vezes pelos leitores da revista Ski Magazine como a melhor estação da América do Norte, Whistler Blackcomb, no oeste do Canadá, é o principal centro de esqui do país.
O bônus: aos pés da estação está a pequenina Whistler, vila na província de British Columbia, com charme e atividades para garantir diversão mesmo para quem não pratica nenhum esporte na neve.
Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
A região ganhou projeção mundial com a realização da Olimpíada de Inverno em 2010 no Canadá. O evento se dividiu entre Vancouver e Whistler. Com isso, a vila nas montanhas recebeu novos atrativos, como uma unidade do Scandinave Spa (com sessões quentes e frias alternadas) e o Squamish Lil’wat Cultural Centre (sobre Squamish e Lil’wat, primeiros povos que habitavam a região de Whistler). Mais recentemente, foi a vez do Audain Art Museum, museu aberto em março de 2016.
Whistler Blackcomb, o centro de esqui batizado com a junção dos nomes de suas 2 montanhas, também usa bem o legado dos Jogos. Os visitantes podem esquiar ou praticar snowboard, por exemplo, na pista oficial de esqui alpino. A capacidade de produzir neve praticamente dobrou após investimento de 17,5 milhões de dólares canadenses pelo comitê durante uma parceria de 4 anos. Isso possibilitou antecipar o começo da temporada e estender sua duração.
Como é a estação do Canadá
Localizada na província de British Columbia, distante em torno de 125 km de Vancouver, Whistler Blackcomb tem a maior área esquiável da América do Norte. São cerca de 33 quilômetros quadrados (ou 8.171 acres). Isso é aproximadamente 55% a mais do que a americana Vail oferece a seus visitantes: em torno de 21 quilômetros quadrados (ou 5.289 acres) de área esquiável.
Aliás, em 17 de outubro do ano passado, as duas passaram a pertencer à mesma companhia: a Vail Resorts comprou o centro de esqui canadense. Todas as renovações feitas na estação para a temporada 2016/2017 já estavam previstas antes disso. O grupo americano ainda está tomando pé de Whistler Blackcomb para decidir o que vem por aí. Já incluiu, no entanto, a estação canadense em seu Epic Pass, passe válido para os centros de esqui americanos da Vail Resorts.
A área de principiantes do centro de esqui, que completou 50 anos em 2016, acaba de ser renovada, com melhorias no terreno, 2 novas esteiras e mais canhões de neve. A administração investiu 2,4 milhões de dólares canadenses na atualização desse trecho.
Antenado com as novas tecnologias, o centro de esportes na neve desenvolveu uma ferramenta online para o usuário ter acesso a serviços e promoções, acompanhar sua desenvoltura na temporada e até brincar de competir com os amigos. O WB+ pode ser acessado por meio de um link no site da estação ou por aplicativo para celular.
O que fazer em Whistler Blackcomb
COM AÇÃO
Esqui e snowboard são, sem dúvida, o forte por ali. Radicais da neve tem a possibilidade de fazer heli skiing, com o uso de helicóptero para deixar os esquiadores em regiões de floresta, perto dos picos.
Na área de principiantes, eu pude desfrutar das novas esteiras durante a aula que fiz no centro de esqui. Whistler Blackcomb organiza turmas de até 4 pessoas no programa MAX4. As classes podem ser de meio dia (half day) ou inteiro (full day).
Como só havia esquiado em 2 viagens na vida, fiquei com medo de não conseguir acompanhar o grupo. Então, me inscrevi no nível 1, totalmente iniciante. No entanto, me transferiram lá para a etapa seguinte, pois eu já sabia como frear e fazer curva.
Tudo com acompanhamento da atenciosa professora Dawn. Algo que me chamou atenção foi a preocupação constante manifestada pelos professores de que a segurança vem em primeiro lugar. Dawn repetia os fundamentos dos movimentos que me ensinava até ter certeza de que eu havia aprendido. Sem me incentivar a fazer manobras além do que eu podia, mas sempre me motivando a conseguir cumprir o proposto. Com a neve que começou a cair durante a aula, o céu ficou cinza, mas a sensação dos flocos caindo e a floresta de pinheiros ao lado criaram um clima especial.
QUANTA MARRA
QUEM VÊ ATÉ PENSA…
Aliás, dá para esquiar em Whistler no verão. Isso mesmo, mas só para quem é expert no assunto porque a prática rola bem no pico da montanha Blackcomb, na Geleira Horstman.
Famílias com ou sem crianças se acabam nas bóias do Coca-Cola Tube Park. A região, na base da montanha Blackcomb, tem 7 pistas para brincar de escorregar. Pelo vídeo do site, parece uma delícia. Infelizmente não experimentei isso por lá porque esse parque abria no dia seguinte à minha partida.
Outra que ficou para a próxima foi a tirolesa Ziptrek (viu como Whistler tem um zilhões de coisas para se fazer?). Há ainda a chance de dirigir uma moto de neve ou ser puxado num trenó por huskies. Whistler Blackcomb certamente oferece uma gama enorme de opções para a prática de atividades na neve, no entanto, existem também passeios para quem nem pensa em encarar o frio na barriga no gelo.
COM CONTEMPLAÇÃO
O principal deles (e que eu recomendo fortemente) é o passeio na gôndola Peak 2 Peak. Mais longo meio de elevação do mundo, ela se estende por 4,4 km, a 436 m de altura, ligando o topo da montanha de Whistler à vizinha Blackcomb. Peguei o tempo limpo, com céu azul, foi uma das experiências mais bonitas que já tive no Canadá, em se tratando de paisagem.
Outra atividade para quem curte registrar o visual como pano de fundo para os anéis olímpicos e a sequência de bandeiras do Canadá, no alto da montanha Whistler. Ambos ângulos são oportunidades irresistíveis para fotos — algumas com você em cima do pódio.
NA TEMPESTADE
FOTO CLÁSSICA
COM AS FOLHINHAS
No topo da montanha em frente, Blackcomb, existe a chance de ter outro momento memorável, dessa vez à mesa. O restaurante Christine’s harmoniza gostosos pratos com vinhos regionais, da província de British Columbia. A saborosa degustação ganha um tom especial com o branco das montanhas ao redor.
VALE SABER
Endereço: Do centro da vila de Whistler, parte a gôndola que leva ao topo da montanha nevada
Funcionamento: Em 2017, a montanha Whistler e a gôndola Peak 2 Peak seguem abertas na temporada de inverno até 23 de abril; Blackcomb funciona 1 mês mais, até 22 de maio. O horário de abertura varia de acordo com o período, mas a estação costuma abrir umas 8 horas ou 8h30 e fechar entre as 15 e as 16 horas.
Preço: No site da estação, é possível comprar pacotes, vagas em aulas e tickets para os meios de elevação, que mudam de preço de acordo com o período (no fim da temporada, em abril, sai mais barato)
Alimentação: A estação oferece de espaços despojados para se comer um lanche ou almoço — com estações de pratos preparados de acordo com o tipo de comida; tem até sem glúten — a restaurantes para quem aprecia gastronomia. Há 10 opções na montanha Whistler e 7 em Blackcomb.
Para aproveitar as pistas desde cedo, é possível começar o dia com o Fresh Tracks Breakfast, café da manhã no topo de Whistler (o ticket da refeição, com frutas, iogurte, pães e ovos, dá direito a pegar a gôndola entre 7h15 e 8 horas)
Compras: Whistler Blackcomb tem uma loja no centro de visitantes na vila (ao lado da gôndola para subir) e também lojas no altos das 2 montanhas. Na cidade de Squamish, a cerca de 60 km de Whistler, o outlet da estação vende artigos de conhecidas marcas de esportes de neve com até 70% de desconto
Dicas: Alugue roupa e acessórios no dia anterior à prática na neve. Na temporada, as lojas costumam ter fila e, pela falta de familiaridade com o assunto, pode demorar para você encontrar os itens adequados, especialmente a bota. Também convém retirar com antecedência passes e tickets no centro de visitantes da vila
A garotada louca por videogame conta com 3 lounges da Nintendo na estação, 1 na área social no topo de cada montanha e um no Wizard Grill, na base de Blackcomb
Disposta no mural da escola montessoriana, a sequência de planetas em relação ao sol sempre me fascinou. Depois, já num colégio tradicional, fui levada em excursão ao Planetário do Rio. Ver o teto se transformar no espaço fez brilhar meus olhos. Esse passeio sempre esteve nas minhas melhores lembranças de infância. Foi com esse espírito que resolvi levar ao ao planetário do Ibirapuera nosso filho, Joaquim, na época com 7 anos. Neste texto, você fica sabendo como foi esse passeio, o valor do ingresso do planetário do Ibirapuera, a programação e os horários das sessões.
Reaberto em 2016, após reforma, o lugar prometia uma tarde divertida em família naquele janeiro de 2017. E foi mesmo. A atração fica dentro do Parque Ibirapuera, um símbolo da capital paulista que possibilita um programa juntando natureza, museu e planetário. É uma ótima pedida para um passeio com ou sem criança, aliás. As sessões, em geral, são recomendadas apenas a partir dos 5 anos; no caso da observação noturna, acima dos 8 anos.
Como é o planetário em São Paulo
Do lado de fora, a cúpula de 9 metros de altura por 18 metros de diâmetro se destaca entre as árvores do Ibirapuera. Em meio à multidão que caçava Pokémons, na moda na época, o planetário mais parecia um disco voador. Levamos um susto com o tanto de gente que estava perto da entrada.
Muita gente, mas conseguimos ingressos do planetário do Ibirapuera
Inaugurado em 1957, o Planetário Prof. Aristóteles Orsini completou 60 anos em 26 de janeiro de 2017. Primeiro do Brasil e tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), foi interditado em 1999 por problemas estruturais.
Totalmente renovado, ostenta um projetor Starmaster ZMP, fabricado pela alemã Carl Zeiss, renomada empresa de lentes, também usadas em máquinas fotográficas. As fileiras de cadeiras – reclináveis, mais ou menos, conforme a distância em relação ao projetor – desenham um círculo em torno dele.
Os 42 conjuntos de lentes mostram, por meio de 9.000 fibras óticas, a Via Láctea, nebulosas, constelações, galáxias, o sistema solar, fases da lua e eclipses, de acordo com o tema explorado na apresentação.
O que fazer na atração no Parque Ibirapuera
As sessões do planetário ocorrem aos domingos. Em todas, friorentos devem levar casaco porque a sala tem ar condicionado.
O dia começa com O Show da Luna, recomendado para crianças acima de 5 anos. Com 40 minutos, tem 2 exibições, às 11 e 13 horas. Depois, vêm Planetas do Universo às 15 horas e Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez às 17 horas.
A primeira, com duração de 50 minutos, dá um panorama do universo, onde existem cerca de 5.000 planetas. Fala também da importância de cada um de nós no universo e da preservação da Terra. Na última sessão do dia, mostra o céu da capital, algo cada vez mais difícil de se apreciar a olho nu por causa da poluição e do crescimento da metrópole. Dura 40 minutos.
Selfie no clima tudo azul do céu
Na época em que visitamos, demos sorte de pegar a última sessão do dia, quando havia apresentação ao vivo. Eram sessões comandadas por um professor formado em astronomia ou ciências correlatas, como a física. Assim, enquanto explicava ao microfone o que se via projetado na cúpula, o especialista abordava um tema sobre o qual tinha maior conhecimento.
Na chegada ou na saída, passe pelo relógio de sol ao lado do planetário. E siga a mensagem escrita nele em latim e em português: carpe diem, aproveite o dia.
Relógio de sol do Ibirapuera: carpe diem
Quanto custa o ingresso do Planetário do Ibirapuera
Sob gestão da Urbia desde o 2º semestre de 2020, o Parque Ibirapuera tem entrada gratuita e funciona diariamente das 5 horas à meia-noite. O ingresso do planetário, no entanto, passou a ser cobrado – quando estivemos lá, no começo de 2017, não se pagava para assistir às sessões.
A entrada do Aristóteles Orsini custa R$ 30 a sessão; crianças e adolescentes de até 15 anos, estudantes, professores, idosos e pessoas com deficiência pagam meia. Os ingressos (todos com o mesmo valor) se dividem em 5 setores, identificados por cores: azul, roxo, verde, laranja e vermelho.
VALE SABER
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, Parque Ibirapuera, São Paulo
Transporte: Se for de Uber, táxi ou ônibus (veja rotas em sptrans.com.br/itinerarios), o portão mais próximo do planetário é o 10. Quem vai de carro pode estacionar com Zona Azul no portão 3
Horário: Há sessões aos domingos. Em fevereiro de 2023, tem Planetas do Universo às 15 horas e Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez às 17 horas. As sessões infantis O Show da Luna são realizadas às 11 e às 13 horas
A temperatura tem de se manter por 3 dias a pelo menos 8 graus negativos. As uvas congeladas são, então, colhidas de madrugada para evitar que derretam e possam ser processadas ainda com gelo. Assim surge o icewine, típico vinho do Canadá. Perto de Toronto, ele é produzido pelas vinícolas da região de Nigara-on-the-Nake – veja passeio para Niagara Falls, com icewine, xarope de maple e as cataratas).
Licoroso, o icewine é uma bebida que geralmente acompanha a sobremesa, mas, claro, pode ser apreciada sozinha ou ainda tomada junto com uma entrada de sabor marcante como foie gras. O vinho costuma ser mais adocicado. O primeiro que provei, em 2010, não me agradou. Era melado demais, e eu normalmente não gosto de nada muito doce.
Depois disso, numa outra viagem ao Canadá, estive em Niagara-on-the-Lake, região vinícola em Ontario conhecida por sua produção de icewine. Devo dizer que gostei tanto do que experimentei na vinícola Two Sisters, que comprei uma garrafa para dar de presente de aniversário à minha cunhada.
Além de fazer a degustação na Two Sisters, almocei no restaurante da propriedade (recomendo fortemente: comida italiana de qualidade). Na Peller Estates, a prova do icewine foi realizada num bar de gelo. Vesti um casacão e entrei num ambiente com temperatura a 10 graus negativos para experimentar a bebida.
Como é feito o icewine
Dependendo da variedade da uva, o icewine pode ter notas de mel, frutas, nozes e maple. Vidal é a mais usada, porém diferentes tipos de uvas vêm sendo experimentados. O que começou como uma bebida de tom dourado deu lugar também a novas versões de icewine, com uvas tintas.
O vinho também é produzido na Alemanha, na Áustria e nos Estados Unidos, mas o Canadá é o único país tão frio que consegue manter uma produção anual, de acordo com o Agriculture and Agri-Food Canada, órgão governamental do setor de agricultura do país.
A província de Ontario é a maior produtora de icewine do Canadá, seguida por British Columbia. Ontario exporta o equivalente a cerca de 15,6 milhões de dólares canadenses. Esse tipo de vinho também é feito, em menor escala, nas províncias da Nova Scotia e de Québec.
Quanto custa uma garrafa
O icewine é um vinho caro porque sua produção é custosa. Parte dos vinhedos é separada na colheita para produzir a bebida licoros. As uvas deixadas na parreira congelam com a queda de temperatura.
Se resistirem às intempéries e à ação de pássaros, são colhidas à mão quando o clima se mantém a pelo menos 8 graus negativos – da colheita surgiu a ideia de organizar o festival de icewine no Canadá. As frutas devem ser processadas ainda congeladas.
Degustação de icewine na Peller Estates, dentro do bar de gelo
Rendem menos do produto final, em comparação com os tipos regulares de vinho, segundo a Canadian Vintners Association, associação de vinícolas canadenses. Em torno de 3 kg de uva levam a uma garrafa de 375 ml de icewine. No vinho de mesa, essa quantidade resulta em 10 vezes mais da bebida.
E quanto se paga por uma garrafa de icewine? Depende de fatores como a qualidade da uva e o método de produção. Por exemplo, o que comprei em para a minha cunhada na Two Sisters é um Vidal, vendido na época a CAD$ 35 a garrafa de 200 ml.
Já o Cabernet Franc cor de rubi que provei na degustação da Peller Estates saía por CAD$ 53,10 no mesmo tamanho de embalagem. Também há icewines engarrafados em 375 ml, como o Castel Mimi Riesling, que você pode comprar e receber em casa.
Festivais de icewine em Niagara
Janeiro, auge do inverno no Canadá, é o mês dedicado aos festivais de vinho e de icewine. O Cool as Ice Gala reúne as 15 principais vinícolas de Niagara-on-the-Lake, região produtora na província canadense de Ontario, localizada a cerca de 130 km de Toronto. Juntas, elas promovem uma noite de degustação de vinhos de alta qualidade, coquetéis à base de icewine, acompanhados por receitas preparadas por chefs, tudo ao som de bandas ao vivo e de DJ.
O primeiro mês do ano é também tempo do Icewine Discovery Pass. Como a região fica movimentada nessa época, a organização do evento recomenda a compra de passes com antecedência. O discovery pass dá direito a 6 tickets para degustação de vinho e da culinária nas vinícolas participantes . Quem dirige pode comprar o passe de motorista (driver), com bebidas harmonizadas não-alcoólicas.
No verão (dias 16 a 18 e 23 a 25), é a vez do Niagara Wine & Grape Festival (antigo Niagara Homegrown Wine Festival), um fim de semana com experiências enogastronômicas.
Saiba onde Vancouver, no Canadá, reúne luzes de Natal e boas compras: do Stanley Park, principal parque, à ponte suspensa Capilano. Lojas e mercados perto do Canada Place e no Granville Market completam o clima de festa
ATUALIZADO EM 1 DE DEZEMBRO DE 2017
Quando desembarquei em Vancouver em dezembro do ano passado, o Natal se apresentou ainda no aeroporto. Logo nas primeiras lojas, dei de cara com chocolates natalinos, de embalagens especiais ao calendário do advento de chocolate, com janelinhas a serem abertas na contagem regressiva para o 24 de dezembro.
Regiões da cidade como Gastown e Coal Harbour — a área do porto, onde fica o centro de convenções Canada Place — têm suas árvores iluminadas. Cartões-postais da cidade, como Stanley Park, Granville Market, Capilano Suspension Bridge e Grouse Mountain ganham mais cores e atrações para toda a família, especialmente para as crianças.
Calendário de chocolate no aeroporto de Vancouver
Num domingo em que visitei o Granville Island Public Market, fui surpreendida pelo coral que entoava clássicos de Natal no mezzanino. Teve de Let it Snow a Santa Claus is Coming to Town. Muito gostoso sentir esse clima na cidade.
Para você saber onde Vancouver se enfeita com luzes e oferece opções de boas compras para o Natal, listo a seguir alguns pontos para você ficar ligado.
Capilano Bridge Park: ponte e parque iluminados
Para mim, é a atração mais bela de Natal pertinho de Vancouver — conto neste texto como é capilano com as luzes de natal, a menos de meia hora de Vancouver. A decoração é incrível, com luzes coloridas no parque inteiro, não apenas ao longo da ponte sobre o Capilano River. Bolas e fios iluminados estão por toda parte. Chegue mais cedo para conseguir apreciar a natureza durante o dia e fique até escurecer, quando o clima natalino toma conta do lugar.
A magia do Canyon Lights, evento de fim de ano realizado nesta edição até 28 de janeiro, pode ser sentida desde a entrada, onde há um jardim com totens das Primeiras Nações do Canadá (como são chamados os habitantes do território antes da chegada dos europeus). Segue pelo Capilano Suspension Bridge Park tanto na ponte sobre o rio, como no CliffWalk (passarela sobre o penhasco), num lago e no circuito de arvorismo. Uma banda toca clássicas canções de Natal. As crianças podem realizar diversas atividades, como decoração de biscoitos e de enfeites de madeira para a árvore de Natal.
A PONTE BRILHANTE
A EUFORIA QUE DÁ CORAGEM
EXPLOSÃO DE CORES
Grouse Mountain: casa do Papai Noel, renas e floresta iluminada
Vizinha ao Capilano Suspension Bridge Park, um pouco mais acima na mesma estrada, Grouse Mountain proporciona clima de Natal na neve. Adorei! Em 2018, até 7 de janeiro, o alto da montanha ao norte de Vancouver vira o Polo Norte. Papai Noel recebe a garotada no Santa’s Workshop, numa casinha ao lado da pista de patinação no gelo e do cantinho onde duas renas moram renas até as comemorações natalinas terminarem.
Entre as diversas atividades disponíveis estão, além de esqui e snownboard, o tobogã para deslizar sentada e a caminhada na neve (snowshoeing) entre pinheiros e iluminação natalina. Eu experimentei as duas últimas e recomendo para a diversão em família. Grouse Mountain foi uma das cenas de neve mais lindas que já vi.
Flyover Canada: uma viagem pelo país em versão natalina
Eu estive na atração durante a temporada natalina, quando eles projetam uma versão especial de fim de ano. O voo simulado passa sobre paisagens do Canadá. O mesmo filme exibido o ano todo recebe toques de Natal para as festas, com a participação especial de Papai Noel. Quando fui ao FlyOver Canada, foi ele quem deu as boas vindas aos visitantes, seguido na outra sala por Mamãe Noel. Entre árvores de Natal e enfeites da época, rolou até uma representação de neve antes de entrar no espaço de projeção.
Durante a minha experiência no Flyover Canada Christmas Ride, uma turma de escola de crianças em torno de 4 anos foi com as professoras para fazer o voo simulado sobre as paisagens do Canadá. Conforme as imagens apareciam na tela, a meninada gritava para ajudar Papai Noel numa missão proposta no início da brincadeira: encontrar os duendes entre as imagens.
De Niagara Falls (as cataratas na província de Ontario) às vinícolas de British Columbia, chegando até a aurora boreal, a viagem virtual sobrevoa o território canadense. Na versão natalina, a aventura termina no Polo Norte.
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Vancouver Aquarium: Papai Noel mergulhador e expresso para o Polo Norte
Papai Noel caminha pelas salas do aquário falando com as crianças e faz um show como mergulhador, na apresentação Scuba Claus (até 7 de janeiro). Quando estive no Vancouver Aquarium, localizado dentro do Stanley Park, todos os funcionários usavam gorrinhos vermelhos de pompom.
Em Rudolph & Polar Express 4-D, os visitantes pegam um trem para o Polo Norte, numa aventura de cerca de 20 minutos que inclui o geladinho da neve e o aroma de chocolate quente.
Stanley Park: trenzinho festivo e 3 milhões de luzes
Um trenzinho encantado passeia pelo principal parque de Vancouver. Até 6 de janeiro, Bright Nights at Stanley Park anima famílias com decoração natalina e apresentações ao vivo, num passeio de cerca de 15 minutos. Existe a opção de um trem durante o dia, sem o brilho da iluminação e a performance. O Bright Nights Christmas Train e a Stanley Park Train Plaza reúnem em torno de 3 milhões de luzes.
Bloedel Conservatory e VanDusen Botanical Garden: plantas e cores
ESTUFA TROPICAL COM LUZES DE NATAL
Nos dois lugares, próximos e administrados pelo departamento de parques da cidade de Vancouver, a iluminação natalina realça a beleza das plantas. O VanDusen Festival of Lights enfeita o jardim botânico até 7 de janeiro com cerca de 1 milhão de luzes. Completam o clima um carrossel, o show Dancing Lights, gnomos e Papai Noel.
Para o Holiday Hights at Bloedel, a estufa com plantas tropicais e aves ganhou fortes tons vermelhos, que pintam a atmosfera dentro do círculo quando estive lá no fim de 2016. Na área externa, estavam 3 bonecos de neve, para divertidas fotos com a criançada, e uma roda-gigante (daquelas tradicionais, com as linhas destacadas em neón), para ver a vista da cidade lá embaixo. O Bloedel Conservatory fica no ponto mais alto de Vancouver, no topo do Queen Elizabeth Park. Em dezembro do ano passado, nevou, algo raro para o inverno em Vancouver. Conforme a roda-gigante subia, o horizonte azulado da noite ganhava partes esbranquiçadas.
Pacific Centre e Hudson Bay: roupas, eletrônicos e brinquedos
Para comprinhas diversas, siga para o shopping Pacific Centre, um complexo na região de Downtown. Entre as lojas tem, por exemplo, os tênis da Skechers; Apple, Best Buy e Wirelesswave (para smartphones, tablets, eletrônicos e equipamentos de fotografia); e os cosméticos da Shepora e da The Body Shop. Lá também é o endereço do Four Seasons Hotel de Vancouver.
Dei uma espiada na Disney Store no ano passado. Fiquei tentada, mas parti em busca de Lego. Então com 7 anos, nosso filho estava totalmente no mundo das pecinhas. Como a Lego Store fica mais distante do centro de Vancouver, fui até a Hudson Bay. Do Pacific Centre, basta atravessar a praça de alimentação para chegar à loja vizinha, que, além de roupas, passou a vender brinquedos.
Robson Street: butiques e marcas conhecidas
São 3 quarteirões tentadores para quem gosta de comércio de rua. Eu me amarro. Gap, Swarovski, Lush, Aldo e Guess, entre outras marcas, mantêm lojas na Robson Street, cuja associação reúne em torno de 200 estabelecimentos. Indico comprar lá barrinhas do Rocky Mountain Chocolate Factory, originalmente criada em Whistler, cidade de neve e esqui em British Columbia.
LUZES E LOJAS NA ROBSON STREET
Mercado de Natal: festa na praça da Olimpíada de Inverno
NO MERCADO DE NATAL DE VANCOUVER, ATÉ O GUARDA-CHUVA AJUDOU A COMPOR O CENÁRIO
Até o clássico carrossel (que as crianças adoram) visto nas feiras de fim de ano na Europa está no mercado de Natal de Vancouver. Barraquinhas vendem enfeites, comidinhas e bebidas típicas, como o vinho quente. Há ainda músicas natalinas em apresentações ao vivo.
A diferença em relação aos mercados europeus é que é preciso pagar para entrar na área do Vancouver Christmas Market (10 dólares canadenses; crianças entre 7 e 12 anos, 5 dólares canadenses; até 6 anos, grátis), instalado até 24 de dezembro na Jack Poole Plaza. Localizada no harbor front, área do porto da cidade. Essa praça concentrou os eventos da Olimpíada de Inverno de 2010 e abriga a pira em forma de tripé.
PIRA DA OLIMPÍADA DE INVERNO EM VANCOUVER
Viagem a convite do Destino Canadá e do Tourism Vancouver