Tag: Curiosidades

  • Lei da pureza da cerveja alemã: tradição a canecões em Munique

    Lei da pureza da cerveja alemã: tradição a canecões em Munique

    Há mais de 500 anos existe a lei da pureza da cerveja alemã: a Reinheitsgebot, entrou em vigor em 1516 na Baviera. Na Alemanha tomar cerveja é parte do costume. Mas na Baviera, no sul do país, o canecão de 1 l é praticamente garantido à mesa. As cervejarias bávaras produzem diferentes tipos da bebida.

    Quando estivemos em família em Munique, provamos e comprovamos a dedicação dos bávaros em manter a tradição, a belos goles da bebida mais famosa do país, vendida em canecos no biergarten, jardim de cerveja, do Englischer Garten, o maior parque da cidade. Aos fãs de cerveja alemã, outro lugar para ir é a Hofbräuhaus, cervejaria que virou ponto turístico de Munique.

    | Confira 2.500 audiolivros e 40.000 ebooks na Tocalivros para curtir no caminho |

    E a tradição cervejeira se estende por toda a Baviera. No norte, a Francônia, onde fica a cidade de Nuremberg, tem 1/4 das 600 cervejarias dessa região alemã. Pudera, os bávaros têm tudo a ver com a lei da pureza e com o tipo de cerveja que se toma maciçamente na Alemanha. Quer saber por quê? Leia essas 8 curiosidades sobre a regra quincentenária:

    1 | Criação na Baviera

    A lei original foi promulgada pelo duque Wilhelm IV, na cidade bávara de Ingolstadt, em 23 de abril de 1516. Ainda não tinha o nome de Reinheitsgebot — ‘Reinheit’, pureza, e ‘Gebot’, exigência ou mandamento, numa tradução livre do alemão.

    Baviera, a região da cerveja e seus canecões

    2 | Ingredientes permitidos

    O nome difícil é guardião de simplicidade na receita da bebida-ícone da Alemanha: deve levar apenas água, lúpulo, malte e levedura. O último ingrediente foi acrescentado posteriormente, quando no século 19 foram descobertas suas propriedades na fermentação.

    Em torno de 5.500 tipos de cerveja são produzidos pelas cerca de 1.350 cervejarias da Alemanha. Como então eles conseguem tanta variedade? A mão do mestre cervejeiro, a receita, a qualidade da água e até o método de moagem dos cereais influenciam no resultado que chega ao copo.

    Biergarten de Munique, no Viktualienmarkt

    Um dado recente na fabricação foi apontado pelo Instituto Ambiental de Munique em 25 de fevereiro de 2016, após testes realizados em 14 cervejas populares na Alemanha. Reportagem da Deutsche Welle Brasil, redação brasileira da empresa alemã de comunicação, informa que o órgão detectou um quinto elemento em todas as marcas avaliadas: o herbicida glifosato, em quantidades variando de 0,46 a 29,74 microgramas por litro. De acordo com o texto da Deutsche Welle, o Instituto Federal Alemão de Avaliação de Riscos explicou que nessa quantidade o glifosato não oferece risco à saúde e que esse fato já era esperado pois o herbicida é usado em lavouras.

    Ler essa notícia me remeteu a uma das telas que vi com Fernando em nossa visita ao Museu do Amanhã, no Rio, um dos desafios da humanidade é resolver o dilema do uso de produtos químicos na agricultura, ou seja, descobrir como garantir a produção em larga escala sem usá-los.

    3 | Origem da Reinheitsgebot

    Cervejeiros da Turíngia alegam que a Reinheitsgebot deriva de uma portaria estabelecida nessa região alemã em 1434 — para você localizar no mapa, a Turíngia fica acima da Baviera. Seja como for, os bávaros têm tradição no assunto e celebram anualmente a bebida na Oktoberfest Munique.

    Lei local no mastro do Viktualienmarkt

    A lei da Baviera surgiu em 1516, com a reunificação dessa região alemã. Em Munique já existia uma lei de pureza desde 30 de novembro de 1487, instituída pelo duque Albert IV. O mastro do Viktualienmarkt, mercado da cidade, cita a Reinheitsgebot local.

    4 | Teste de qualidade

    Para a cerveja ser boa tem de cair bem na boca? Durante os séculos 15 e 16, os provadores oficiais da Baviera usam um teste mais prosaico. Jogavam a bebida em cima de um banco e, vestindo calça de couro, se sentavam ali por 3 horas. Aí se levantavam. Se o couro grudasse no banco, a cerveja era de qualidade. Caso contrário, o produtor podia ser penalizado.

    5 | Validade na Alemanha toda

    Apenas em 1906, a lei passou a valer em todo o território alemão, como uma exigência da Baviera para participar da unificação da Alemanha. Um purista (eu poderia escrever um ‘pé-da-letra’, mas vou me ater à temática) diria que a lei de pureza da cerveja alemã — como algo nacional, ou seja, referente à bebida fabricada em todas as regiões do país — completa 110 anos em 2016.

    6 | Cerveja de trigo

    Curiosamente, a cerveja de trigo é uma das especialidades da Baviera (e uma delícia!), embora o ingrediente não esteja listado na lei da pureza. Alguns dizem que um dos motivos para a Reinheitsgebot ter sido criada seria justamente garantir trigo para o pão.

    De trigo (à direita) ou não? Fernando não chegou à conclusão

    7 | A lei atual

    A Reinheitsgebot é a mais antiga regra de alimentos no mundo que ainda segue valendo. Mas deixou de ser obrigatória. Em 1987, a União Europeia acusou a lei alemã de ser reserva de mercado. Em 1993, foi criada a Lei Provisória da Cerveja Alemã, mais flexível, para permitir a entrada de outros fabricantes no país.

    8 | Marketing ou tradição

    Mesmo com essas mudanças, muitas cervejarias alemães se mantêm fieis à tradição da Reinheitsgebot. Há quem afirme que a escolha é uma jogada de marketing, para se diferenciar da concorrência com um imperial atestado de pureza. De fato, cai bem. Não só no rótulo, mas no copo também (como dá para ver por essa minha foto). Basta um gole (ou muitos) naquele colarinho para entender por quê.

  • Ruibarbo: o que é?

    Ruibarbo: o que é?

    O que é ruibarbo? Conheci e provei numa viagem ao Canadá. Mas não é lá que o ‘rhubarb’ é mais consumido. Saiba onde e de que modo. O talo pode ser comido puro ou usado em receitas como ingrediente

    ATUALIZADO EM 22 DE FEVEREIRO DE 2017

    Você já ouviu falar de ruibarbo? Eu nunca tinha visto essa planta na vida. Na verdade, nem sabia o nome em português, descobri depois pelo dicionário online. Durante uma das viagens que fiz ao Canadá, quando visitei a província da Nova Scotia, era um tal de ‘rhubarb daqui, ‘rhubarb dali, e eu não conseguia encontrar a menor equivalência com tudo o que eu conhecia de verduras, legumes e plantas.

    Mas não deixei de provar os produtos feitos com o tal ruibarbo, e a própria planta. Na cidade de Lunenburg, foi o licor da Ironworks Distillery feito com ruibarbo. Gostei, não muito doce. No Grand Pré, foi a deliciosa geleia gourmet da Tangled Garden — leia aqui sobre ela. Mas, enfim, o que é ‘rhubarb’?

    GELEIAS NA NOVA SCOTIA – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Ruibarbo é uma planta originária da Ásia, muito usada e vendida por viajantes que faziam a Rota da Seda, me informa a Wikipedia. Diz também que atualmente a Grã-Bretanha é a que mais produz e consume ruibarbo.

    A planta é digestiva, mas apenas os talos são consumidos, pois as folhas contêm substâncias venenosas, alerta o texto da enciclopédia virtual. Seu uso na cozinha é relativamente recente — a planta é usada na medicina chinesa por séculos. Junto com açúcar, vira recheio de tortas ou doces.

    LEIA SOBRE A HISTÓRIA E CURIOSIDADES DE OUTRAS COMIDAS E BEBIDAS

    Conheci os talos compridos do ruibarbo, meio verdes meio avermelhados, na loja de ervas da Nova Scotia, província do Canadá. Um balde na cozinha da Tangled Garden guardava pedaços da planta. Eu quis provar o ruibarbo puro. Se era para experimentar, queria ver que gosto tinha o troço sem tempero ou disfarce. Nossa, que amargo!


    Como aquilo podia virar a geleia gostosa que eu tinha comido na loja? Alquimia da cozinha. Com uma mãozinha do açúcar. Os pedaços de ruibarbo são postos em compotas com açúcar. E ficam ali por meses.

    Ruibarbo, Canada, Nova Scotia, Grand Pré, Loja Tangled Garden - Nathalia Molina @ComoViaja (13)

    E é assim que, com açúcar em cima, que alguns europeus comem o ruibarbo cru. De fato quebra um pouco o amargor que sai do talo a cada mordida. Meno male.

  • Canadá: espumante de maple

    Canadá: espumante de maple

    No Canadá, tem maple em tudo, não apenas na folha da bandeira do país. Em Québec, dá até para visitar uma fazenda produtora do xarope. Mas na Nova Scotia eu encontrei o xarope de uma maneira bem diferente. Numa visita à vinícola Domaine de Grand Pré, degustei o espumante feito com o xarope de maple.

    Eu estava no início da viagem e acabei não comprando para evitar carregar a garrafa durante 15 dias. Ai, que arrependimento… Em outras partes do Canadá, achei bebidas feitas com xarope de maple, mas nada daquele espumante. E o precinho era camarada: 19,90 dólares canadenses (valor final, já com imposto), no esquema ‘Compre um, ganhe outro’.

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Vinho do Grand Pré, Nova Scotia, Canadá, Vinícola Domaine de Grande Pré - Nathalia Molina @ComoViaja

    Que gosto tem? Eu provei na degustação da vinícola. Os puristas não vão gostar porque não tem nada a ver com espumante. É como beber xarope de maple com bolhinhas e um leve toque de álcool. Eu curti.

    Não tomaria em casa pelo espumante em si, mas pela experiência diferente. Apesar de levar o xarope, não é aquele doooce. Mas o sabor tampouco é seco como o de uva pura. Acho que deve ficar bom para beber enquanto se come um queijinho de gosto mais forte para equilibrar o adocicado do xarope.


    Viajei a convite da Comissão Canadense de Turismo e da VIA Rail na aventura #ExploreCanada Blogger Train

  • Souvenir sem cara de souvenir

    Souvenir sem cara de souvenir

    Texto e fotos de Nathalia Molina

    Já fiz coleção de imã de geladeira. Não tenho nada contra essas lembrancinhas, aliás. Objetos pequenos são uma forma de guardar memórias e de presentear família e amigos, e não encher a mala no embarque de volta. Mas, quando viajo, me interesso mais por souvenir sem cara de souvenir ou que sejam curiosos. Pode ser típico, só não precisa necessariamente ter escrito de onde saiu. Mantenho os olhos atentos ao tamanho do que vou comprar, mas não me furto à loucura de trazer um jogo de copos da Alemanha, se bem entender que aquilo me vai me proporcionar de novo o sabor da viagem em casa. O mais importante para mim é mesmo a sensação que o presentinho causa, seja em mim, seja em quem vai ganhá-lo.

    Dentro dessa categoria, entram vários itens. Tirando chocolates e guloseimas, garantidos no free shop e em farmácias no exterior (nos Estados Unidos e no Canadá, eles são os melhores remédios vendidos), adoro me aventurar pelos supermercados em busca de produtos típicos. Da Alemanha, por exemplo, eu trouxe na última viagem 2 tipos de mostarda. Depois, foi só passar no supermercado no Brasil para comprar kassler e salsichas variadas. Além de tudo, é uma forma de entrar na realidade do país que visito. De aprender, por exemplo, que senf é mostarda em alemão e doce é süss (no lugar do ‘ss’ vai aquela letra beta que não tem no meu teclado), então, a süsser senf que eu trouxe para mim e para presentear os amigos só poderia ser uma adocicada mostarda para temperar carne de porco, especialmente a salsicha branca, como eles comem lá na Baviera.

    TÃO PEQUENOS — Gosto de detalhes. Um xodó é o abridor de garrafas que eu trouxe de Leipzig, na Alemanha. Com 3 dedos de altura, ele tem o formato do bonequinho que indica sinal verde para o pedestre. Quando a Alemanha estava dividida, todo o lado oriental tinha sinais de trânsito assim, com o bonequinho de chapéu piscando no lugar das tradicionais bolinhas verde e vermelha. Achei tão interessante e fofo que comprei também os imãs, estrategicamente mantidos um acima do outro, grudados na porta da geladeira. Não é demais?

    Outro imã legal (e, neste caso, bem útil) foi minha mãe que me deu após sua passagem por Praga. É uma caixinha de fósforos ilustrada com Kafka. Da série ‘personagens e artistas’ dou sempre aquela passadinha estratégica pelas lojinhas de museu. Eu já disse aqui que adoro papelaria, então, não resisto àqueles simpáticos bloquinhos vendidos ali. Em Viena, no ano passado, me encantei com o caderninho de capa comemorativa pelo Ano Klimt – em 2012, são 150 anos do nascimento de Gustav Klimt. O pequeno calendário de mesa (com apenas 10 cm) também me pegou. A dupla me faz companhia na mesa de trabalho desde o início do ano.

    PARA AS CRIANÇAS — Também dá para pensar em presentes bacanas para a meninada. Camisetas divertidas acabam sendo a solução muitas vezes, mas em alguns lugares é possível encontrar brinquedos diferentes. Em Budapeste, achei um quebra-cabeça minúsculo com a inicial do nome do meu filho: J. As peças dentro da letra formam um coringa (Joker). O J fica no quarto do filhote ao lado de outros 2 presentes que trouxe da Alemanha, um carrossel de Rüdesheim e uma caixinha de música de Frankfurt. Ele consegue rodar a manivela com a mãozinha dele e, enquanto a árvore de Natal gira, toca Noite Feliz. É de fazer a mãe chorar… O trio combinou direitinho (dá uma olhada na foto acima deste texto). Em madeira pintada, bem colorida, os 3 têm bastante vermelho.

    Objetos trazidos de viagem dão ótimas peças de decoração. Viajar por Minas Gerais e pelo Nordeste do Brasil é maravilhoso para quem aprecia artesanato. Aqui em casa acabou dando o tom da sala, com um cantinho reservado para a cerâmica no estilo Mestre Vitalino (moça grávida, trio de forró e companhia). Voltamos da mineira Tiradentes com o carro abarrotado de trabalhos de artistas locais, como uma mandala de velas e quadros em madeira. É um barato o casalzinho de caipiras que se olha. A senhora mineira que nos vendeu disse que, quando os donos da casa brigam, pode se inverter o olhar dos bonecos – dá um trabalho fazer isso, mais fácil fazer as pazes, não é?

    Trazidos de viagens, quadrinhos pintados fazem a alegria de uma das paredes da sala. Aqui em casa tudo fica bem pertinho: a ponte Golden Gate de São Francisco (nos Estados Unidos), as casinhas da italiana Positano, a orla de Maceió, o casal bailando tango do Caminito em Buenos Aires, o Pantheon romano, o colorido do Pelourinho em Salvador, o anjo da portuguesa Óbidos… Pode ter souvenir melhor do que experimentar novamente aquelas viagens a cada olhada?

  • Path Toronto, cidade subterrânea: mapa e dicas do que fazer

    Path Toronto, cidade subterrânea: mapa e dicas do que fazer

    O Path Toronto, cidade subterrânea em Downtown, é uma das atrações mais citadas por brasileiros quando comento que já estive na metrópole canadense — a outra é a CN Tower, um dos principais pontos turísticos do Canadá, ao lado das Cataratas do Niágara. Normal, afinal, a gente fica mesmo fascinado em pensar que uma cidade foi construída embaixo da terra, com lojas, estações de metrô e até mapa para a gente se situar nela, com entradas a partir da superfície.

    Parece uma ideia maluca para quem vive num país tropical como o nosso, mas o Path Toronto tem lógica. Entre um lugar e outro, se estica em corredores de lojas, lanchonetes e restaurantes. Os túneis chegam ainda a pontos turísticos e áreas de lazer e negócios, percorrendo o centro da maior cidade do Canadá.

    É mais do que útil no inverno em Toronto (Canadá), quando a neve gela as ruas, e também no verão do Canadá, época em que a umidade na metrópole pode incomodar quem não é muito chegado a esse estilo colante de calor. O mesmo raciocínio sobre o clima vale para o Resó, cidade subterrânea de Montréal, no Canadá francês.

    Como é o Path Toronto: mapa, entradas, metrô e história

    A história do Path de Toronto começou em Downtown, em 1900, quando a rede canadense T. Eaton’s Co. construiu túneis para ligar sua principal loja, na esquina da Yonge Street com a Queen Street, ao seu anexo de promoções. Atualmente, de acordo com a prefeitura da cidade, há 125 entradas para o Path de Toronto e cerca de 60 pontos em que você tem de decidir para que lado ir. Desde que estive no Canadá pela primeira vez, em 2010, a sinalização melhorou muito – a mais recente atualização ocorreu em 2018.

    Na minha visita de estreia, me perdi à beça. Me diverti, então, vendo lojas e aquela cidade que se movimenta embaixo da terra. Essa, aliás, é uma dica essencial para andar no Path: não se preocupe com a possibilidade de se perder. Para quem é visitante, isso é quase inevitável. E nada incômodo, já que sempre há o que ver lá e a todo momento você encontra um acesso da superfície.

    Os 30 km de extensão do Path levaram à sua inclusão no Guinness World Records como o maior complexo subterrâneo de compras do mundo. A rede de caminhos liga pelo menos 50 edifícios, além de 2 lojas de departamento e 8 hotéis — veja onde ficar em Toronto, com sugestões divididas por bairros ou busque no mapa abaixo.

    Entre as estações de metrô que fazem parte do Path Toronto está a Union Station, terminal central da cidade, onde embarcam e desembarcam passageiros do UP Express (trem para o aeroporto de Toronto) e de rotas da Via Rail (empresa ferroviária do Canadá), como a percorrida viagem que eu fiz no The Canadian, trem de Toronto a Vancouver.

    A letrinhas de Path são vistas nas entradas para a cidade subterrânea e ao lado dos botões de alguns elevadores de prédios conectados. Quando estiver caminhando pelos trajetos da rede, observe o nome escrito sob a palavra Path nas placas; ele mostra embaixo de que rua você está.

    Também são úteis as setas coloridas no teto indicando as direções: N (norte em azul), S (sul em vermelho), E (leste em amarelo) e W (oeste em laranja). Esses tons aparecem ainda nas placas que informam em que prédio você se encontra e para qual vai se dirigir se seguir aquela seta com a cor da direção correspondente.

    O que fazer na cidade subterrânea: lojas e pontos turísticos

    Os números mostram que saber o que fazer no Path Toronto definitivamente não é um problema: numa área total de cerca de 345.000 m², são em torno de 1.200 pontos comerciais, entre lojas, restaurantes e prestadores de serviço. Anualmente, tudo isso gera vendas de cerca de 1,7 bilhão de dólares canadenses, e nós, brasileiros, certamente colaboramos com a nossa parte.

    É quase impossível passar por vitrines, quiosques e farmácias sem voltar às ruas com alguma sacola de compra. O Toronto Eaton Centre, principal shopping da cidade, é um dos pontos ligados pelo Path. Lá estão marcas como Nordstorm, Swarovski, Apple, Guess e Fossil. Na mesma região, ficam o 10 Dundas East e o Atrium on Bay, também boas opções para quem quer fazer compras em Toronto ou busca restaurantes de Toronto.

    Sinalização do Path, na chegada à estação central Union Station
    Sinalização do Path, na chegada à Union Station

    Por baixo da terra, é possível caminhar da região do Lake Ontario, ao sul, até a frenética Dunda-Yonge Square, praça onde estão aqueles prédios iluminados que lembram a Times Square de Nova York. Ou de leste a oeste, do Financial District, concentração de arranha-céus espelhados, até o Entertainment District, que reúne teatro, cinema e vida noturna. É o bairro do Tiff Bell Lightbox, sede do Festival de Cinema de Toronto, e da sala de concertos Roy Thomson Hall.

    Entre os pontos turísticos que podem ser acessados pelo Path estão a CN Tower, o Ripley’s Aquarium of Canada e o Hockey Hall of Fame. Esse museu sobre o esporte nacional do Canadá, o hóquei, fica dentro do Brookfield Place, uma das entradas do Path Toronto.

    O prédio também é o endereço da Allen Lambert Galleria, galeria cujo teto foi projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Pelos túneis do Path Toronto também se chega à ScotiaBank Arena (antigo Air Canada Centre) e ao complexo esportivo Rogers Centre.

  • Realizações e desejos de viajante

    Brincadeira de fim de ano:

    • Que lugares gostaria de conhecer?

    Aqui vão as minhas respostas:

    Amazônia (com acomodação num hotel de selva); Uruguai; Croácia

  • Primeira vez em Nova York?

    Primeira vez em Nova York?

    Foto: Joe Buglewicz/NYC & Company/Divulgação

    Vai pela primeira vez a Nova York? Até viajantes experientes podem se situar melhor na metrópole com estas dicas da NYC & Company, empresa responsável pelo marketing da cidade:

    • Localização: Quando estiver com um endereço em mãos e for pedir informações, sempre pergunte quais são as ruas transversais mais próximas
    • Divisão: A Quinta Avenida (Fifth Avenue) divide Manhattan nos lados leste e oeste
    • Distâncias: Em Manhattan, se você caminhar 20 quarteirões em direção ao norte ou ao sul da ilha, você anda o equivalente a 1 milha (mais de 1,5 quilômetro)
    • Táxi: Se o número em cima do táxi estiver aceso, o taxista está livre
    • Gorjeta: É usual dar uma gorjeta de 15% a 20% sobre o total da conta para garçom, barman e taxistas
    • Wifi: Em muitos parques públicos, há internet sem fio disponível de graça
    • Serviços: Muitas farmácias, delis (mercadinhos) e lojas de conveniência permanecem abertos 24 horas
Pular para o conteúdo