Categoria: Calendário

Festas, festivais e eventos temáticos no Brasil e no mundo: fique por dentro dos eventos que agitam o calendário ao longo do ano
Aqui você encontra informações para conseguir se programar e poder escolher a melhor época para curtir seu destino

  • Conheça as principais festas de imigrantes em São Paulo

    Conheça as principais festas de imigrantes em São Paulo

    Imigrantes fazem festa em SP, entre elas, São Vito, Achiropita e MaiFest. No Museu da Imigração, celebração inclui várias culturas. Portugueses e alemães também têm eventos com comida típica e música na cidade

    ATUALIZADO EM 24 DE MAIO DE 2018

    Em São Paulo cabe o mundo. Definição que se aplica a cidades que, assim como a capital paulista, receberam grandes levas de imigrantes: japoneses, italianos, espanhóis, portugueses. Na bagagem de tantos estrangeiros vieram sonhos, tradições e costumes que por aqui se fundiram, formando um mosaico que hoje é a base da riqueza cultural paulistana.

    A história que cerca a chegada dessas e de tantas outras pessoas que ainda desembarcam na cidade pode ser conhecida em uma visita ao Museu da Imigração, em São Paulo, localizado entre dois bairros forjados por estrangeiros: Brás e Mooca. É também na área onde está o museu que é realizada, há 22 anos, a tradicional Festa do Imigrante, com uma programação que celebra a cultura de cerca de 50 nacionalidades diferentes, com muita música, apresentações folclóricas e, claro, comidas típicas.

    FESTA DOS IMIGRANTES NO MUSEU DA IMIGRAÇÃO – Foto: Divulgação

    Mas saiba que não é preciso esperar uma única ocasião para conhecer e apreciar a herança deixada pelos imigrantes. Ao longo do ano, as comunidades estrangeiras de São Paulo promovem festas tradicionais, que reúnem descendentes ou não sob o mesmo pretexto, a celebração da diversidade.

    Confira a relação de festas e eventos que homenageiam cultura e costumes de quatro colônias de imigrantes de São Paulo.

    JAPONESES: BUNKA MATSURI

    No Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera, a Bunka Matsuri, tradicional festa da comunidade, oferece oficinas de bonsai e ikebana para que gosta de jardinagem e ainda aulas de taissô, um tipo de ginástica oriental, e a tradicional cerimônia do chá. Já no bairro da Liberdade, reduto nipo-brasileiro de São Paulo, a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social (Bunkyo) recebe apresentações musicais e de dança folclórica, promove venda de comidas típicas e organiza atrações que envolvem origami (a arte secular de dobradura em papel) e mangá, para fãs de histórias em quadrinhos. Em 19 e 20 de maio de 2018, com entrada grátis em todos os eventos.

    CERIMÔNIA DO CHÁ – Foto: Gabriel Inamine/Divulgação

     

    ALEMÃES: MAIFEST E BROOKLINFEST

    Comerciantes e moradores do Brooklin, na zona sul de São Paulo, transformam quatro ruas do bairro numa embaixada informal da Alemanha com a realização da 19ª edição da MaiFest, festa que celebra um tema diferente a cada ano. Em 2018, Gemeinsan Reinsen! (algo como viajar juntos) Staatsbürgerschaft (cidadania), experiências migrantes interculturais compõem o que vai inspirar a programação que oferece exposições, shows de dança e de música e apresentações de teatro, tudo com entrada franca. Em 2018, é realizada no fim de semana de 26 e 27 de maio

    Quem gosta de comidas típicas da Alemanha encontra algumas delas à venda durante o fim de semana do festival, como é o caso do einsbein (joelho de porco) preparado em churrasqueira giratória. Em outubro, mês da Oktoberfest Munique, da Oktoberfest Blumenau, o mesmo quadrilátero de ruas recebe a Brooklinfest, outra celebração à cultura germânica.

    EINSBEIN NA CHURRASQUEIRA GIRATÓRIA – Foto: Divulgação

     

    PORTUGUESES: EXPERIMENTA PORTUGAL

    Com a finalidade de unir ainda mais lusos e brasileiros, o Consulado Geral de Portugal em São Paulo promove o Experimenta Portugal, um conjunto de ações e eventos espalhados pela cidade. Em 2017, a música portuguesa — do fado ao clássico — fará parte da programação do Theatro Municipal durante a Virada Cultural. Na Pinacoteca do Estado e na sede do consulado, pinturas e poesia portuguesas estarão em exposição aberta ao público. Literatura contemporânea e educação também compõem os destaques da programação do Experimenta, que ainda trará os sabores portugueses para São Paulo, com a possibilidade de provar vinhos de 64 produtores diferentes. Se, de súbito, você tiver vontade de estar do outro lado do Atlântico, embarque no Prazeres 28, a linha de bonde mais famosa de Lisboa que vai fazer uma viagem virtual ao melhor das tradições de Portugal. Em 2018, de 4 de maio a 30 de julho — informações em consuladoportugalsp.org.br.

    MARIA JOÃO GRANCHO, DESTAQUE DO EXPERIMENTA 2016 – Foto: Divulgação

     

    ITALIANOS: CASALUCE, SÃO VITO, ACHIROPITA E SAN GENNARO

    A colônia de imigrantes mais associada a São Paulo mantém festas que se alternam ao longo do ano. Quatro delas celebram santos e santas de devoção de italianos e seus descendentes. Todas têm acesso gratuito e, por isso, vivem cheias, com uma programação que mescla a agenda religiosa com os festejos sempre muito animados.

    Desde 1900, a Festa de Casaluce (em 2018, de 29 de abril até 27 de maio) envolve cerca de 200 voluntários da paróquia de Nossa Senhora de Casaluce. Eles são responsáveis por preparar muita comida típica para quase 30 mil pessoas que vão ao Brás a cada fim de semana.
    No mesmo bairro também é realizada Festa de São Vito (em 2018, de 2 de junho a 8 de julho). A turma põe a mão na massa para saciar o apetite de quem está disposto a comer uma bela macarronada ao som de música italiana tocada por banda.

    O Bixiga das cantinas é cenário da Festa de Nossa Senhora Achiropita (sempre em agosto), que toma conta de ruas tradicionais como a 13 de Maio. Há brincadeiras para a criançada, apresentação de música ao vivo e comida boa e farta, do antepasto à pasta.

    A Mooca, belo, não poderia ficar de fora. A Festa de San Gennaro (entre setembro e outubro) segue à risca o cardápio de um típico festejo italiano de rua. Tem espaguete, pizza e cannoli (se pedir mais de um, não me vai usar o plural, meu), tarantela tocando em alto e bom som e um batalhão de gente querendo a mesma coisa que você: se sentir na Itália sem tirar os pés de São Paulo.

    LITUANOS: FESTIVAL DA LITUÂNIA

    Em parceria com a comunidade lituano-brasileira, a Fundação Ema Klabin organiza o Festival da Lituânia em celebração aos 100 anos da restauração da independência do país, que deixou de fazer parte do império russo em fevereiro de 1918. Música e danças tradicionais estão na programação do festival, que também permite provar especialidades como virtiniai (massa artesanal que se assemelha a um pastel com recheio de carne do queijo) ou kugelis (torta de batata ralada com bacon). Palestras, contação de histórias, oficinas de artesanato e exposição fotográfica completam as atrações. Nos dias 26 e 27 de maio, com entrada gratuita, na Casa Museu Ema Klabin.

     

  • Festival enfeita Ottawa com 1 milhão de tulipas

    Festival enfeita Ottawa com 1 milhão de tulipas

    Festival em Ottawa exibe 1 milhão de tulipas na capital do Canadá e na vizinha Gatineau. Tem ainda arte e atividades para crianças. Visitas guiadas e passeios de barco também estão disponíveis durante o evento na capital do Canadá

    ATUALIZADO EM 21 DE ABRIL DE 2018

    Um presente dos holandeses para os canadenses marcou o início da tradição das tulipas em Ottawa, a capital do Canadá. A cidade comemora neste ano a 66ª edição de seu Festival Canadense das Tulipas. A programação da edição de 2018 tem como tema A World of Tulips ou Un Monde des Tulipes (em francês), ou seja, Um Mundo de Tulipas.

    O evento é realizado em 4 pontos, com mais de 1 milhão de tulipas. O festival de tulipas atrai cerca de 650.000 pessoas todo ano a Ottawa e à vizinha Gatineau, cidade já na província francesa de Quebéc, na margem oposta do Ottawa River.

    TULIPAS DIANTE DO PARLAMENTO EM OTTAWA – Foto: Ottawa Tourism/Divulgação
    FLOR-SÍMBOLO DO ANIVERSÁRIO DE 150 ANOS DO CANADÁ –
    Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação

    A flor-símbolo da edição de 2018 é uma tulipa amarela, batizada de World Friendship Tulip (Tulipa Mundial da Amizade). Em outubro do ano passado, 35.000 tulipas amarelas foram plantadas pelos participantes de 34 países que estiveram na capital do Canadá para o 7th World Tulip Summit, encontro mundial sobre essas flores.

    Em 2017, para marcar os 150 anos do Canadá, uma tulipa com as cores da bandeira do país (vermelho e branco) foi escolhida como símbolo do festival. O aniversário do país é comemorado no Dia do Canadá (Canada Day), em 1º de julho.

     

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    Onde ver as tulipas em Ottawa

    A experiência de ver os jardins pode ser vivida no Commissioners Park, onde os canteiros com 250.000 mudas se esparramam por 1 km, perto do Dow’s Lake. Nessa área do festival, é possível apreciar e aprender mais sobre essas flores em caminhadas por conta própria e em tours guiados. Sobre esse lago, o céu se ilumina em fogos de artifício no domingo dia 20, anterior ao Victoria Day (feriado do Canadá celebrado na segunda-feira antes de 25 de maio — em 2018, o dia 21).

    JARDINS DO COMMISSIONER’S PARK – Foto: Ottawa Tourism/Divulgação

    No Lansdowne Park, há exposições e atrações para a família. Além das tulipas de verdade, é possível ver obras de artes inspiradas nas flores e comprar trabalhos artísticos com essa temática. Ainda dentro do clima, são realizadas atividades específicas para crianças, na Tulip Family Fun Zone. Em 2018, um dos destaques é o tapete turco feito com 50.000 tulipas.

    FLORES INSPIRAM A ARTE – Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação

    Uma novidade em 2017 que se mantém neste ano é a parte urbana do festival, com tulipas inspirando decoração e eventos no mercado histórico da cidade, ByWard Market. Em 2018, a artista Monique Martin, da cidade de Saskatoon (na província de Saskatchewan, no centro do Canadá) monta instalações nessa região da cidade.

    FESTA PARA A PRIMAVERA NA CAPITAL DO CANADÁ – Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação

     

    Flores na capital do Canadá e na francesa Gatineau

    Não custa lembrar que são duas línguas oficiais no Canadá: inglês e francês. Você vai ouvir falar no evento na capital do país tanto como Canada Tulip Festival quanto como Festival Canadien des Tulipes. A cidade de Gatineau, em Quebéc, tem alguns de seus jardins incluídos no roteiro pela Garden Promenade, outro espaço do evento.

    A rota inclui 40 jardins nas 2 cidades e passa pela residência do governador e pelo Parlamento do Canadá. De maio a agosto, toda quarta ao meio-dia, tem aula de ioga diante do Parlamento, com centenas de participantes.

    TULIPAS NA GARDEN PROMENADE – Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação 

    De 29 de abril a 28 de maio, quem gosta de gastronomia pode participar do jantar Soriée, ao ar livre, ao longo do Rideau Canal. Em 3 horários (às 17, 19 e 21 horas), os participantes podem desfrutar de uma refeição com 4 pratos, harmonizados com vinho e champanhe.

    VALE SABER

    Quando: Em 2018, de 11 a 21 de maio

    Site: tulipfestival.ca


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  • Victoria Day, feriado no Canadá que dá as boas vindas ao calor

    Victoria Day, feriado no Canadá que dá as boas vindas ao calor

    Considerado o início da temporada de calor, o Victoria Day é um feriado do Canadá celebrado na segunda-feira anterior a 25 de maio. É o dia em que o país todo comemora a rainha do Reino Unido

    O Victoria Day dá as boas vindas à temporada de calor no Canadá. Essa é a data em que o país celebra o Dia da Rainha ou do Rei, de acordo com o soberano que está no poder no Reino Unido — lembrando que o Canadá é uma monarquia constitucional e faz parte dos Reinos da Comunidade de Nações (em inglês, Commonwealth Realms) ligados ao Reino Unido.

    FOGOS EM OTTAWA NO VICTORIA DAY – Foto: Sean Costello/SeanInMotion/Canadian Tulip Festival/Divulgação

    O aniversário da rainha Victoria é comemorado no Canadá desde seu reinado (de 1837 a 1901). Originalmente a celebração era feita na data de seu nascimento: 24 de maio. Depois da Confederação do Canadá (ato que uniu as colônias britânicas em território canadense em 1º de julho de 1867 e é considerado o aniversário do país, o Dia do Canadá), o Victoria Day seguiu sendo comemorado em 24 de maio, a não ser que a data caísse num domingo, caso em que o feriado era transferido para a segunda 25 de maio. Apenas em 1952, ficou estabelecido que o Victoria Day seria celebrado na segunda-feira anterior a 25 de maio. No Reino Unido, o Dia da Rainha ou do Rei é celebrado em junho, tradição que começou com o Rei George II, em 1748.

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    Atividades ao ar livre, fogos e cerveja

    Feriado nacional, o Victoria Day é conhecido também como May Long Weekend (ou apenas May Long), por ser um fim de semana prolongado em maio. É o começo da temporada de atividades ao ar livre, quando os canadenses dão tchau ao clima de frio ou inverno. Nesse dia, uma das comemorações mais expressivas ocorre em Victoria, cidade da província de British Columbia, batizada com o nome da rainha britânica, que organizam um grande desfile pela cidade. Em Ottawa, a capital do Canadá, fogos de artifício marcam a data durante o Festival Canadense das Tulipas.

    TEMPORADA DE CALOR E SAÍDAS AO AR LIVRE COM OS AMIGOS –
    Foto: Stephen Harris/Tourism PEI/Divulgação

    O Victoria Day é ainda informalmente chamado de May Two-Four Weekend, num duplo sentido: além de 24 ser o dia do nascimento da rainha Victoria, o número faz referência a uma embalagem de cerveja que contém 24 garrafas ou latas. Como é o início da temporada de calor e um feriado prolongado, é também um convite a tomar mais cerveja com a família ou entre amigos.



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  • Festa da Colônia de Gramado 2019: programação grátis e dicas

    Festa da Colônia de Gramado 2019: programação grátis e dicas

    ATUALIZADO EM 10 DE ABRIL DE 2019

    Comida, música, trajes e danças típicas de imigrantes da Serra Gaúcha estão na programação da 29ª Festa da Colônia de Gramado, em 2019. O evento celebra as raízes e as culturas de produtores rurais do sul do país. Tradições de alemães, italianos e portugueses que moldaram essa região do Brasil podem ser conhecidas, com entrada grátis, assim como ocorre na Páscoa em Gramado e em alguns eventos do Natal Luz Gramado.

    A festa, que costuma atrair em torno de 300 mil pessoas nos dias de evento, é realizada nos pavilhões do ExpoGramado, o centro de exposições da cidade. Mas a cidade de Gramado toda se envolve na celebração à cultura dos imigrantes. As ruas recebem decoração temática e espantalhos, em homenagem à característica rural da festa.

    Decoração nas ruas presta homenagem às tradições rurais

    Imigrantes que foram para Gramado

    Na festa, bandinhas diversas animam o público, que também pode assistir a espetáculos de dança com grupos em trajes típicos dos imigrantes da Serra Gaúcha. Durante a celebração dos hábitos do interior de Gramado,  também são realizados jogos rurais, oficinas culturais e desfile de carretas.

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    Os visitantes da Festa da Colônia de Gramado encontram produtos coloniais, como cucas simples e em versões de chocolate e de frutas, por exemplo; pães de milho, de aipim e com linguiça; e apfelstrudel (folheado de maçã tradicional entre os doces típicos da Alemanha).

    Quem quiser provar algumas das delícias regionais pode experimentar cervejas e pratos típicos na Bier Platz, área para alimentação. O item mais consumido (cerca de 78 mil unidades) é o bolinho de batata, feito pela família Fassbinder, descendentes de alemães da comunidade de Linha Serra Grande.

    Feira de produtos regionais

    Além de provar pratos típicos e assistir a apresentações de dança de grupos de imigrantes, o visitante tem a chance de comprar produtos diretamente dos agricultores na Feira de Produtos Coloniais. Uma dessas famílias é a Ruppenthal, da comunidade de Linha Marcondes, lugar de forte imigração alemã, que vende queijo, iogurte e doce de leite.

    Os produtos mais procurados na festa em Gramado incluem salames, geleias, cucas, pães e a spritz bier — que, apesar do nome ‘bier’, não é cerveja, mas sim uma espécie de refrigerante alemão sem álcool.

    Promovida pela Prefeitura de Gramado, com realização da Gramadotur (empresa municipal que divulga o turismo na cidade), a Festa da Colônia ocorre no ExpoGramado, localizado na Avenida Borges de Medeiros, no Centro.

    VALE SABER

    Quando: Em 2019, de 1º a 19 de maio

    Site: facebook.com/festadacolonia

  • Páscoa em Gramado 2019: programação grátis com desfiles e shows

    Páscoa em Gramado 2019: programação grátis com desfiles e shows

    ATUALIZADO EM 30 DE MARÇO DE 2019

    Ovos de chocolate enfeitam as ruas da principal cidade da Serra Gaúcha. A decoração faz parte do Páscoa em Gramado 2019, evento com teatro, shows e desfiles para celebrar a época, num destino brasileiro já famoso por seu chocolate. Do fim de março ao feriado em abril deste ano, a organização estima que 400.000 visitantes vão a Gramado para a temporada. Veja hotéis em Gramado no mapa abaixo.

    Desde 2015, o evento gratuito vem crescendo e ganhando lugar de destaque no calendário da cidade, no qual a grande celebração anual é o Natal Luz Gramado. O ponto alto da programação na Semana Sante é a Parada de Páscoa. Ao longo da Rua Borges de Medeiros, a principal via da cidade, coelhinhos fofos se misturam a personagens encantados e a representações de guloseimas e de muitas formas de chocolate.

    Entre os destaques da festa deste ano está a Trupe de Páscoa, com apresentações interativas na Rua Coberta. Lá também há, diariamente, o Espaço Kids para a criançada e espetáculos culturais como a orquestra de violões e contação de histórias. O Senac de Gramado realiza oficinas gastronômicas de bolos e colomba pascal.

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    Programação da Páscoa em Gramado 2019

    Rua Coberta: programação cultural: de terça a domingo, das 14 horas às 18h30; Trupe de Páscoa: nos mesmos dias, às 18h30; Estação Kids: diariamente, das 10 às 20 horas

    Que fofura na Parada de Páscoa

    Parada de Páscoa: sábados e domingos, às 16 horas

    Vila de Páscoa: diariamente, das 11 às 20 horas

    Procissão de Ramos em Gramado

    Procissão de Ramos: 14 de abril, às 9h30

    Procissão de Passos: 21 de abril, às 20 horas

    Tito – Um Coelho Atrapalhado: 30 e 31 de março e 5, 6, 7, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19, 20 e 21 de abril, às 17h30

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    A peça infantil Tito – Um Coelho Atrapalhado será apresentada em 14 sessões no Palácio dos Festivais. A entrada custa R$ 60 — crianças de 5 a 12 anos e idosos a partir de 60 anos, R$ 30; crianças até 4 anos, grátis no colo do responsável.

    Durante a festa, com programação grátis como a Festa da Colônia de Gramado, as principais ruas e pontos turísticos de Gramado são decorados com elementos e imagens que remetem à festa, como ovos e coelhos, símbolos da fertilidade e do renascimento. O evento é promovido pela Prefeitura de Gramado e realizado pela autarquia municipal Gramadotur em conjunto com a Associação das Indústrias de Chocolate de Gramado (Achoco).

    Simpáticos coelhos na festa de Gramado
    Decoração de ovos pelas ruas

    Chocofest 2019 em Nova Petrópolis

    Famosa festa do chocolate que já teve edições em Gramado e em Canela, a Chocofest é realizada em Nova Petrópolis desde o ano passado, dentro do evento Magia da Páscoa, nome da celebração da Semana Santa por lá. Até domingo 21 de abril, a cidade da Serra Gaúcha reúne muitas atividades. Pesquise hotéis em Nova Petrópolis.

    Pintura de ovos e caça aos de chocolate são algumas delas. Adultos e crianças se encantam com os ovos decorados que enfeitam ruas e praças. Música e personagens animam os desfiles na Avenida 15 de Novembro: às 11h30, a Paradinha do Conde Guloseima; às 15h30, O Desfile de Páscoa.

    VALE SABER

    Quando: Em 2019, a Páscoa em Gramado se estende de 29 de março a 21 de abril, e a Chocofest em Nova Petrópolis vai de 11 a 21 de abril

    Sites: pascoaemgramado.net.br; chocofest.com.br

  • Fasching, o Carnaval de Munique, na mesma data da folia brasileira

    Fasching, o Carnaval de Munique, na mesma data da folia brasileira

    Todos os anos, a tradição se repete: a dança das mulheres do mercado é o ponto alto de mais um Fasching, Carnaval nas ruas de Munique. Troque no texto a dança por Bacalhau do Batata, Munique por Olinda e a minha voz pela do Francisco José, repórter da Rede Globo. Pronto. Você acaba de descobrir que há mais semelhanças entre a folia daqui e de lá quanto poderia supor a filosofia momesca.

    Munique é uma das muitas cidades alemãs que celebram o período anterior à Quaresma (40 dias que precedem a Páscoa) com música e alegria. Daí o uso da expressão Fasching (em uma tradução livre, algo como festa da noite, da véspera) para designar o Carnaval na Baviera.

    Se no Brasil os ensaios das escolas de samba e dos blocos movimentam o país antes mesma de a festa de Momo começar para valer, em Munique o esquenta também tem início com muita antecedência. E precisão: em 11/11, às 11 horas e 11 minutos — os alemães consideram a data como o início da 5ª estação do ano.

    Como é o Carnaval de Munique

    A origem é imprecisa, mas o certo é que o evento passou por transformações desde os primeiros festejos lá atrás, no século 13. Chegou a ser condenado pela igreja como um ritual pagão e banido da vida dos alemães. Sofreu algumas interrupções, especialmente no período entre guerras. A comemoração do Fasching coincide com a do nosso Carnaval, isto é, sempre precede a Quaresma.

    Fantasias do Carnaval no sul da Alemanha

    Na capital da Baviera, como em todo país, a festa é marcada pelo espírito crítico e de deboche, encarnado em máscaras e fantasias, em um exercício de exorcismo visto também na festa brasileira. E, assim como aqui, a política é um prato cheio para ser satirizada.

    O que fazer no Fasching

    Esqueça o ziriguidum, o balacobaco e o telecoteco. No Fasching, a pegada é outra: dançar ao som de bandas e DJ’s para espantar o frio congelante (beber vinho quente ou uma legítima cerveja de trigo ajudam nessa tarefa). A Marienplatz concentra a maior parte da animação, vocação que a principal praça de Munique exerce desde a fundação da cidade.

    Carros alegóricos percorrem um circuito de ruas e avenidas, há desfiles com gente coloridamente fantasiada — crianças (e alguns adultos também) usam pesadas roupas de bichos e parecem saídas daquele comercial da Parmalat dos anos 90. Bailes de gala são organizados em locais como o Deutsches Theater e no luxuoso hotel Bayerischer Hof (icônico cinco-estrelas de Munique).

    No Viktualienmarkt, a Dança das Mulheres do Mercado

    O ponto alto da festa ocorre na Terça-Feira Gorda, com a realização da Tanz der Marktfrauen. A dança das mulheres que trabalham no grande mercado de alimentos da cidade, o Viktualienmarkt, é ensaiada desde outubro do ano anterior. Confeccionadas pelas próprias dançarinas, as fantasias têm relação com a atividade que elas exercem no mercado (vendedora de verduras, frutas, carnes etc). Uma tradição que se repete desde o início do século 19. E que põe o ponto final em mais um Fasching na capital da Baviera.

    Estando em Munique nesta época do ano, não se assuste se você cruzar pela rua ou no metrô com um arlequim, uma tigresa ou com o diabo em pessoa. Na dúvida, abrace-os e entre nessa festa.

    VALE SABER

    Quando: Sempre começa em 11 de novembro. O fim do Fasching coincide com a data do Carnaval brasileiro.

  • Natal em Vancouver: onde ver luzes e fazer compras

    Saiba onde Vancouver, no Canadá, reúne luzes de Natal e boas compras: do Stanley Park, principal parque, à ponte suspensa Capilano. Lojas e mercados perto do Canada Place e no Granville Market completam o clima de festa

    ATUALIZADO EM 1 DE DEZEMBRO DE 2017

    Quando desembarquei em Vancouver em dezembro do ano passado, o Natal se apresentou ainda no aeroporto. Logo nas primeiras lojas, dei de cara com chocolates natalinos, de embalagens especiais ao calendário do advento de chocolate, com janelinhas a serem abertas na contagem regressiva para o 24 de dezembro.

    Regiões da cidade como Gastown e Coal Harbour — a área do porto, onde fica o centro de convenções Canada Place — têm suas árvores iluminadas. Cartões-postais da cidade, como Stanley Park, Granville Market, Capilano Suspension Bridge e Grouse Mountain ganham mais cores e atrações para toda a família, especialmente para as crianças.

    Num domingo em que visitei o Granville Island Public Market, fui surpreendida pelo coral que entoava clássicos de Natal no mezzanino. Teve de Let it Snow a Santa Claus is Coming to Town. Muito gostoso sentir esse clima na cidade.

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    Para você saber onde Vancouver se enfeita com luzes e oferece opções de boas compras para o Natal, listo a seguir alguns pontos para você ficar ligado.

    Capilano Bridge Park: ponte e parque iluminados

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    Para mim, é a atração mais bela de Natal pertinho de Vancouver — conto neste texto como é capilano com as luzes de natal, a menos de meia hora de Vancouver. A decoração é incrível, com luzes coloridas no parque inteiro, não apenas ao longo da ponte sobre o Capilano River. Bolas e fios iluminados estão por toda parte. Chegue mais cedo para conseguir apreciar a natureza durante o dia e fique até escurecer, quando o clima natalino toma conta do lugar.

    A magia do Canyon Lights, evento de fim de ano realizado nesta edição até 28 de janeiro, pode ser sentida desde a entrada, onde há um jardim com totens das Primeiras Nações do Canadá (como são chamados os habitantes do território antes da chegada dos europeus). Segue pelo Capilano Suspension Bridge Park tanto na ponte sobre o rio, como no CliffWalk (passarela sobre o penhasco), num lago e no circuito de arvorismo. Uma banda toca clássicas canções de Natal. As crianças podem realizar diversas atividades, como decoração de biscoitos e de enfeites de madeira para a árvore de Natal.

    Grouse Mountain: casa do Papai Noel, renas e floresta iluminada

    natal-em-vancouver-casa-do-papai-noel-em-grouse-mountain-no-canada-foto-nathalia-molina-comoviajaVizinha ao Capilano Suspension Bridge Park, um pouco mais acima na mesma estrada, Grouse Mountain proporciona clima de Natal na neve. Adorei! Em 2018, até 7 de janeiro, o alto da montanha ao norte de Vancouver vira o Polo Norte. Papai Noel recebe a garotada no Santa’s Workshop, numa casinha ao lado da pista de patinação no gelo e do cantinho onde duas renas moram renas até as comemorações natalinas terminarem.

    Entre as diversas atividades disponíveis estão, além de esqui e snownboard, o tobogã para deslizar sentada e a caminhada na neve (snowshoeing) entre pinheiros e iluminação natalina. Eu experimentei as duas últimas e recomendo para a diversão em família. Grouse Mountain foi uma das cenas de neve mais lindas que já vi.

    Flyover Canada: uma viagem pelo país em versão natalina

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    Eu estive na atração durante a temporada natalina, quando eles projetam uma versão especial de fim de ano. O voo simulado passa sobre paisagens do Canadá. O mesmo filme exibido o ano todo recebe toques de Natal para as festas, com a participação especial de Papai Noel. Quando fui ao FlyOver Canada, foi ele quem deu as boas vindas aos visitantes, seguido na outra sala por Mamãe Noel. Entre árvores de Natal e enfeites da época, rolou até uma representação de neve antes de entrar no espaço de projeção.

    Durante a minha experiência no Flyover Canada Christmas Ride, uma turma de escola de crianças em torno de 4 anos foi com as professoras para fazer o voo simulado sobre as paisagens do Canadá. Conforme as imagens apareciam na tela, a meninada gritava para ajudar Papai Noel numa missão proposta no início da brincadeira: encontrar os duendes entre as imagens.

    De Niagara Falls (as cataratas na província de Ontario) às vinícolas de British Columbia, chegando até a aurora boreal, a viagem virtual sobrevoa o território canadense. Na versão natalina, a aventura termina no Polo Norte.

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    Vancouver Aquarium: Papai Noel mergulhador e expresso para o Polo Norte

    Papai Noel caminha pelas salas do aquário falando com as crianças e faz um show como mergulhador, na apresentação Scuba Claus (até 7 de janeiro). Quando estive no Vancouver Aquarium, localizado dentro do Stanley Park, todos os funcionários usavam gorrinhos vermelhos de pompom.

    Em Rudolph & Polar Express 4-D, os visitantes pegam um trem para o Polo Norte, numa aventura de cerca de 20 minutos que inclui o geladinho da neve e o aroma de chocolate quente.

    Stanley Park: trenzinho festivo e 3 milhões de luzes

    Um trenzinho encantado passeia pelo principal parque de Vancouver. Até 6 de janeiro, Bright Nights at Stanley Park anima famílias com decoração natalina e apresentações ao vivo, num passeio de cerca de 15 minutos. Existe a opção de um trem durante o dia, sem o brilho da iluminação e a performance. O Bright Nights Christmas Train e a Stanley Park Train Plaza reúnem em torno de 3 milhões de luzes.

    Bloedel Conservatory e VanDusen Botanical Garden: plantas e cores

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    ESTUFA TROPICAL COM LUZES DE NATAL

    Nos dois lugares, próximos e administrados pelo departamento de parques da cidade de Vancouver, a iluminação natalina realça a beleza das plantas. O VanDusen Festival of Lights enfeita o jardim botânico até 7 de janeiro com cerca de 1 milhão de luzes. Completam o clima um carrossel, o show Dancing Lights, gnomos e Papai Noel.

    Para o Holiday Hights at Bloedel, a estufa com plantas tropicais e aves ganhou fortes tons vermelhos, que pintam a atmosfera dentro do círculo quando estive lá no fim de 2016. Na área externa, estavam 3 bonecos de neve, para divertidas fotos com a criançada, e uma roda-gigante (daquelas tradicionais, com as linhas destacadas em neón), para ver a vista da cidade lá embaixo. O Bloedel Conservatory fica no ponto mais alto de Vancouver, no topo do Queen Elizabeth Park. Em dezembro do ano passado, nevou, algo raro para o inverno em Vancouver. Conforme a roda-gigante subia, o horizonte azulado da noite ganhava partes esbranquiçadas.

    Pacific Centre e Hudson Bay: roupas, eletrônicos e brinquedos

    Para comprinhas diversas, siga para o shopping Pacific Centre, um complexo na região de Downtown. Entre as lojas tem, por exemplo, os tênis da Skechers; Apple, Best Buy e Wirelesswave (para smartphones, tablets, eletrônicos e equipamentos de fotografia); e os cosméticos da Shepora e da The Body Shop. Lá também é o endereço do Four Seasons Hotel de Vancouver.

    Dei uma espiada na Disney Store no ano passado. Fiquei tentada, mas parti em busca de Lego. Então com 7 anos, nosso filho estava totalmente no mundo das pecinhas. Como a Lego Store fica mais distante do centro de Vancouver, fui até a Hudson Bay. Do Pacific Centre, basta atravessar a praça de alimentação para chegar à loja vizinha, que, além de roupas, passou a vender brinquedos.

    Robson Street: butiques e marcas conhecidas

    São 3 quarteirões tentadores para quem gosta de comércio de rua. Eu me amarro. Gap, Swarovski, Lush, Aldo e Guess, entre outras marcas, mantêm lojas na Robson Street, cuja associação reúne em torno de 200 estabelecimentos. Indico comprar lá barrinhas do Rocky Mountain Chocolate Factory, originalmente criada em Whistler, cidade de neve e esqui em British Columbia.

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    LUZES E LOJAS NA ROBSON STREET

    Mercado de Natal: festa na praça da Olimpíada de Inverno

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    NO MERCADO DE NATAL DE VANCOUVER, ATÉ O GUARDA-CHUVA AJUDOU A COMPOR O CENÁRIO

    Até o clássico carrossel (que as crianças adoram) visto nas feiras de fim de ano na Europa está no mercado de Natal de Vancouver. Barraquinhas vendem enfeites, comidinhas e bebidas típicas, como o vinho quente. Há ainda músicas natalinas em apresentações ao vivo.

    A diferença em relação aos mercados europeus é que é preciso pagar para entrar na área do Vancouver Christmas Market (10 dólares canadenses; crianças entre 7 e 12 anos, 5 dólares canadenses; até 6 anos, grátis), instalado até 24 de dezembro na Jack Poole Plaza. Localizada no harbor front, área do porto da cidade. Essa praça concentrou os eventos da Olimpíada de Inverno de 2010 e abriga a pira em forma de tripé.

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    PIRA DA OLIMPÍADA DE INVERNO EM VANCOUVER


    Viagem a convite do Destino Canadá e do Tourism Vancouver

  • Vancouver: Capilano com as luzes de Natal

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Se você tiver tempo ou vontade de visitar apenas um lugar pra ver as luzes de Natal em Vancouver, vá ao parque da Capilano Suspension Bridge. A ponte suspensa, a menos de meia hora da cidade no oeste do Canadá, fica iluminada durante o Canyon Lights, evento natalino que chega à sua 11ª edição em 2016.

    A PONTE BRILHANTESó essa visão já seria suficientemente bela para fazer o lugar merecer uma visita. E foi somente com a expectativa de ver isso — e de ter coragem para atravessar os 137 m balançantes sobre o penhasco, a 70 m de altura — que eu fui até lá. Mas me deparei com um parque inteiro iluminado, numa explosão de cores.

    É bom saber que, se a visita à noite mostra a beleza das luzes natalinas, ela deixa a natureza no entorno na penumbra. Se quiser aproveitar os dois momentos, recomendo que você chegue com o dia ainda claro (durante o inverno, escurece perto das 16 horas). Como a visita ao parque, com calma, leva em torno de 2 horas e meia, eu pensaria em chegar lá no máximo às 14 horas, se a ideia for ver tudo de dia e depois curtir a iluminação do Canyon Lights.

    O Capilano Suspension Bridge Park possui 109.265 m² de área total. De um lado e de outro do parque e ao longo da ponte, as atrações são enfeitadas para o evento que vai até o início de janeiro.

    Do lado de cá: passarela sobre o penhasco, chocolate quente e souvenir

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    Passei o portão de entrada do parque e já me pasmei. A iluminação não combinava nada entre uma área e outra. Normalmente, como uma editora de conteúdo que busca sempre um equilíbrio estético, eu acharia isso algo estranho. Mas ali, curiosamente, todo aquele contraste fez sentido, como se o Natal vivamente me cercasse.

    Na hora, nem pensei nisso. No entanto, ao escrever esse texto, me dei conta de que talvez o parque da Capilano tenha despertado em mim sensações da infância, quando a árvore de Natal da casa da minha avó era multicolorida. Lá pelos anos 70, início dos 80, antes dos tons monocromáticos das árvores de Natal atuais. Num tempo em que os enfeites de vidro (morria de medo de quebrá-los) formavam gotas e estrelas nas mais diversas tonalidades de rosa, dourado, vermelho e azul.

    Então, antes de atravessar a Capilano Suspension Bridge, que eu achava que seria a emoção da visita, me senti maravilhada por todo aquele colorido. Era tanta luz que nem me dei conta de que cismei de chamar o evento de Canyon OF Lights (DAS luzes). Quando fui consultar o site para fazer o serviço no fim deste texto, vi que tinha acrescentado a preposição com artigo.

    O colorido pinta as áreas do café e da lojinha de souvenir e todas as árvores no entorno. Entre totens– símbolos dos nativos habitantes do Canadá (chamados de Primeiras Nações), muito vistos na província de British Columbia –, passeia-se por bolas douradas, um lindo par de pinheiros azuis e uma árvore de Natal natural com 46,60 m de altura.

    A área da lojinha, dentro do Trading Post, possui opções realmente interessantes de souvenir, que fogem das massificação. Eu trouxe lindas canecas de lá para o Joaquim (com alce) e para o Fernando (com um desenho das Primeiras Nações). Nessa região do parque, uma banda toca clássicas canções natalinas à noite.

    No café, não resisti a um chocolate quente com creme — fazia -3 graus! — e a um blueberry danish, enrolado de massa leve recheado com geleia da fruta silvestre. Quem quiser pode provar uma nanaimo bar, doce com camadas de chocolate, inventado ali perto, na cidade de Nanaimo, também em British Columbia.

    Desse lado do parque, também se acessa o Cliffwalk, uma passarela sobre o penhasco. O chão é de vidro em alguns mirantes que de encontram pelo caminho. É uma atração mais emocionante durante o dia, do ponto de vista da natureza.

    Na ponte: caminho iluminado pelo cânion com troca de cores

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    A EUFORIA QUE DÁ CORAGEMFalando em altura, a travessia da ponte me assustava. Eu já tinha editado e lido reportagens sobre a Capilano Suspension Bridge, e a imagem daquele fio pendurado sobre o penhasco me causava calafrio. Mas eu queria muito conhecer e me desafiar a percorrê-la. Afinal, o negócio existe desde 1889!

    Tenho de dizer que à noite a sensação de altura diminui e muito porque você não percebe o fundo do cânion. Ajudam a distrair a atenção o fio de luzes guiando o caminho nas laterais da ponte e a troca de cores nas pedras e na cachoeira ao lado.

    Balança? Balança, especialmente se tem muita gente caminhando sobre a ponte ao mesmo tempo — algo comum, aliás. Mas não senti medo em momento nenhum, sequer frio na barriga. Pode ser que tenha sido a euforia de estar ali — no meio daquele espaço mágico, buscando captar as sensações causadas pela beleza do parque cortado pelo Capilano River –, mas nem me dei conta da distância para o rio lá embaixo. Fui e voltei com naturalidade, me deixando embalar por aquele leve sacolejo.

    Do lado de lá: lago com bolas e arvorismo entre luzes

    Quando cheguei ao outro lado, achei que já tinha visto muita coisa e que seria apenas um complemento para quem atravessa a ponte. De fato, a área não é gigante. Mas eu estava totalmente errada quanto ao que me esperava.

    À esquerda, a cena me apresentou um lago escuro cercado e coberto de bolas prateadas. Algo tão belo que me reteve ali um bom tempo, apreciando a composição, lembrando do meu filho e do meu marido (em como Joaquim e Fernando achariam aquilo lindo) e depois tentando captar o momento sem tremer sob uma iluminação difusa. Tudo bem, amei ficar ali. Que paz naquele lugar.

    FLUORESCÊNCIA COLORIDA

    BRINCADEIRA CROMÁTICA

    Nesse ponto, tinha certeza de que a visita estava completa. Seria apenas contornar o lago e voltar. E foi. Pelo caminho, no entanto, mais surpresas. Primeiramente, pontinhos coloridos fluorescentes tomaram um tronco e um pedaço do caminho.

    Depois, subi as escadas para fazer arvorismo na penumbra, seguindo as pontes iluminadas entre árvores. É no alto, mas de novo o escuro disfarça a distância até o chão. E, como as passarelas têm fundo fechado e são cercadas nas laterais, não senti nenhuma apreensão. Completei o circuito e, antes de atravessar a Capilano Suspension Bridge de volta, experimentei a novidade do Canyon Lights em 2016: Fireflies (em português, Vagalumes). Há lanternas para o visitante apontar ao redor. Peguei uma delas e vi pontinhos verdes brilhantes surgirem em sequência e pintarem troncos de árvores e a mata rasteira.

    Espertamente o Capilano Suspension Bridge Park oferece wifi gratuito no parque todo. Em tempos de internet e redes sociais, rola postar aquela foto (ainda que tremida) no meio das luzes. Mas pode esquecer o pau de selfie. Madeira ali só natural mesmo — ainda bem.

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    VALE SABER

    Endereço: 3735 Capilano Road, North Vancouver

    Transporte: Há traslado grátis a partir de 4 pontos de Vancouver: Canada Place (na área do porto) e dos hotéis Hyatt Regency, Blue Horizon e Westin Bayshore. Consulte os horários de shuttle neste link https://www.capbridge.com/visit/shuttle-service/. Fui de táxi porque passei em Grouse Mountain antes. Mas voltei de shuttle e achei bem prático. Na entrada do parque, recebi um carimbo na mão, que me dava direito a entrar e sair do parque à vontade e ao traslado para Vancouver

    Funcionamento: O Canyon of Lights vai até 8 de janeiro, das 11 às 21 horas — após as 16 horas, é melhor para ver o parque com as luzes. Em 25 de dezembro, o parque fecha

    Preço: A entrada inclui todas as atividades do parque e traslados de e para Vancouver. Custa 39,95 dólares canadenses — acima de 65 anos, sai a 36,95; estudantes com até 17 anos, 32,95; entre 13 e 16 anos, 26,95; de 6 a 12 anos, 13,95; até 6 anos, grátis. Há um ticket para família por 85 dólares canadenses, que dá direito a 2 adultos e até 2 crianças de 6 a 16 anos

    Site: capbridge.com


    Viagem a convite do Destino Canadá e do Tourism Vancouver

  • Natal em Toronto: o que fazer em dezembro, entre decoração e compras

    A magia está lá, em mínimos detalhes. E eu já pude ter um gostinho do Natal em Toronto. A maior cidade do Canadá se ilumina toda no fim de ano. A patinação no gelo na Nathan Phillips Square, praça central de Toronto, onde está localizada sua prefeitura, fica envolta em brilho natalino.

    Passando uma noite em frente ao Ripley’s Aquarium, o aquário de Toronto, vi os floquinhos de neve sobre a fachada do aquário que fica aos pés da CN Tower, torre-ícone da cidade. Uma cena linda. 

    Sobram nas lojas artigos com desenhos natalinos. Vi suéter com boneco de neve, Papai Noel e até cachorro-rena. A moda de fim de ano motivou uma boa dose de autocrítica numa loja do multicultural bairro de Kesington Market, que ostentava a plaquinha Seriously Ugly Xmas Sweaters (algo como horrorosos suéteres de Natal).

    Com ou sem vestimenta temática, cheque o Natal em Toronto. Para você entrar no clima, com compras, decoração e muita iluminação, listo a seguir os pontos que vi e que achei que valem para você incluir no seu roteiro.

    Eaton Centre: compras de grandes marcas

    Como um bom shopping center, não iria deixar passar a data sem enfeitar os andares. O Toronto Eaton Centre marca presença com a maior árvore de Natal do Canadá, com 30,50 metros de altura. É difícil até de fotografar inteira.

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    A MAIOR ÁRVORE DE NATAL DO CANADÁ, NO TORONTO EATON CENTRE

    Eu gostei mesmo foi das enormes renas brancas brilhantes espalhadas pelos corredores. Enquanto checa a decoração, você pode passar na H&M ou na Forever 21, por exemplo, para comprar presentes.

    Hudson Bay e Saks Fifth Avenue: vitrines e enfeites

    As vitrines de Natal de lojas de departamento são sucesso em Paris e em Nova York. Em Toronto, a Hudson Bay e a Saks Fifth Avenue também capricham na composição, com música e figuras animadas. Muito fofos os gansos que vi dançando lá em dezembro de 2016.

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    HUDSON BAY, LOJA DE DEPARTAMENTO DO CANADÁ

    Vizinhas, as duas lojas têm zilhões de departamentos. Impossível não encontrar o que se busca. Até comida. A Saks, que abriu em Toronto em fevereiro de 2016, fez uma parceria com um empório gastronômico local, o Pusateri’s. Localizado no subsolo, ele oferece ingredientes e também artigos prontos, como chocolates de Toronto ou europeus, para doces lembrancinhas.

    Também dá para garantir muitos enfeites de Natal para a casa toda, de bolinhas e penduricalhos para a árvore a globos de neve e kits de panos de prato e luvas térmicas temáticos.


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    Nathan Phillips Square: patinação e árvore

    Vale encarar o medo e se arriscar nos patins sobre o gelo para sentir o clima de fim de ano como fazem os locais. E tirar a clássica foto em frente ao nome de Toronto escrito em letras coloridas.

    Devo dizer que não resisti a cumprir todo o roteiro na Nathan Phillips Square, ainda que isso tenha confirmado que, como patinadora, sou uma ótima fotógrafa. Não importa. Contam a diversão e o clima de fim de ano que senti na praça central da cidade da província de Ontario.

    A pista de patinação fica diante do prédio da prefeitura, que estava iluminado num tom roxo. Ao lado, ficava um enorme pinheiro natural enfeitado como árvore de Natal.

    Mercado de Natal: barraquinhas no Distillery Historic District

    Este mercado realmente me surpreendeu. O mercado de Natal de Toronto se propõe a seguir o estilo das seculares feiras de dezembro na Alemanha, que eu tive a chance de conhecer em várias cidades europeias. Em Toronto, todas as tradições estão lá, compondo o conjunto: barraquinhas com artigos e enfeitinhos alemães, vinho quente, corais, brinquedos para a criançada e uma linda árvore de Natal.

    Além disso, a área onde o Toronto Christmas Market é montado, o Distillery Historic District, é um charme. Com prédios industriais da Era Vitoriana, de tijolinhos, o cenário combina perfeitamente com o clima natalino. E ainda oferece opções de presentes, comidas e bebidas canadenses, além de cafés e restaurantes.

    Brookfield Place: enfeites nas linhas de Calatrava

    O complexo de escritórios tem também restaurantes dentro. Quando estive lá em dezembro, a decoração de Natal do Brookfield Place tinha flocos de neve estilizados, posicionados no chão e pendurados do teto. Super bonita. Fios de luzes brancas acompanhavam as linhas de Santiago Calatrava, arquiteto catalão que desenhou o átrio do edifício de Downtown. No formato de um túnel alto, visto logo ao se entrar no prédio, ele é chamado de Allen Lambert Galleria.

    One of a Kind Show: artesanato do Canadá

    Esta feira é realizada sempre do fim de novembro ao  início de dezembro em Toronto. É uma tradição entre os moradores garantir seus presentes de Natal no One of a Kind Show. Nos stands, encontra-se uma grande variedade de artesanato, feito em todas as regiões do Canadá. Dá para comprar de produtos de lavanda de Québec a luvas quentinhas (chamadas de mittens) fabricadas em Ontario a partir da reciclagem de suéter.

    Viagem a convite do Destination Canada e do Ontario Tourism. ESTE TEXTO FOI ESCRITO PELA REDAÇÃO DO COMO VIAJA, COM BASE NA NOSSA EXPERIÊNCIA, SEM QUALQUER REVISÃO OU INTERFERÊNCIA DOS DESTINOS
  • Mercado de Natal (Toronto): o Christmas Market com barracas e coral

    Mercado de Natal (Toronto): o Christmas Market com barracas e coral

    O conjunto de prédios de tijolinhos, erguido em 1832, é mesmo um cenário e tanto para se instalar um mercado de Natal em Toronto. Eu já tinha visitado o charmoso Distillery Historic District fora da época de fim de ano. Mas, quando voltei ao lugar histórico para conhecer o Toronto Christmas Market, fiquei encantada em ver como a ambientação combina perfeitamente com o clima natalino.

    O mercado da metrópole canadense se diz inspirado nas feiras realizadas nesta época antes do Natal na Alemanha. E de fato é. Realizado desde 2003, o evento em Toronto tem barraquinhas de madeira (com opções de comidas típicas do Canadá também, como a poutine, receita originalmente da província francesa de Québec), artesanato, dança e uma árvore de Natal montada num grande pinheiro natural. Muito bonito e instagramável.

    Como é o Toronto Christmas Market

    Dentro dos prédios industriais da Era Vitoriana do Distillery Historic Distric, funcionou a destilaria Gooderman & Worts. Há cerca de 10 anos, a região foi restaurada para receber lojas, cafés e galerias de arte. Nessa última vez em que estive em Toronto, jantamos no excelente restaurante mexicano El Catrin — na mesa, pedimos uns 10 pratos variados; e todos eram muitos bons.

    Barraquinhas e luzes deixam o Distillery District ainda mais bonito

    Dê uma espiada também nas lojas locais. Há em torno de 80 empreendimentos disponíveis no Distillery Historic District. Entre os mais antigos estão a Soma (de chocolates artesanais) e a Mill St. (cervejaria que mantém sua loja original no local, com diversos tipos de cerveja à venda).

    Degustação de cerveja na loja da Mill St

    Como eu já tinha trazido da Alemanha enfeites para nossa árvore de Natal em 2011, em Toronto busquei algo mais canadense. Dessa viagem ao país, eu trouxe um alce (ou rena, sei lá) e um boneco de neve prateados, além de um par de patins, para lembrar minha tentativa de deslizar sobre o gelo na Nathan Phillips Square, praça central de Toronto. Uma fofa lembrança de Natal.

    Os patins de Toronto na nossa árvore de Natal

    O que fazer no mercado de Natal de Toronto

    As crianças podem ouvir a contação de histórias em inglês com contos dos irmãos Grimm, dar uma voltinha na (pequenina) roda-gigante ou tirar foto com o Papai Noel. Já os adultos dispõem de jardins de cerveja (os biergartens) e também podem se aquecer com o vinho quente tradicional nas feiras alemães (glühwein), chamado em inglês de mulled wine.

    Casa do Papai Noel

    Espetáculo de cantores, bandas e dançarinos estão na programação do Toronto Christmas Market. Os estilos musicais variam do jazz ao folk, passando por consagradas canções natalinas. São muitos os pontos fotogênicos perto das áreas enfeitadas por luzes, especialmente perto da árvore de Natal,

    Brincando com a árvore para foto

    Todo ano o mercado de Natal de Toronto atrai tanta gente que o site do evento encoraja os visitantes a irem durante a semana para evitar filas para entrar ou comprar comidas e bebidas. Quando estive lá num domingo, estava bem cheio, embora desse para circular. Isso foi logo no início da temporada.

    O tempo já estava consideravelmente frio, uns 5 graus, mas não nevava. No fim do ano, costuma nevar em Toronto. Imagino que o mercado fique ainda mais lindo com essa atmosfera natalina.

    Flocos de neve nas projeções da construção histórica

    VALE SABER

    Endereço: 55 Mill Street, Distillery Historic District, Toronto

    Funcionamento: Até 22 de dezembro, a partir do meio dia. De terça a quinta e no domingo, fecha às 21 horas — sexta e sábado, até as 22 horas. Fecha na segunda, mas as lojas e os restaurantes do Distillery District funcionam diariamente, desde as 10 horas

    Preço: Durante a semana, a entrada é gratuita. A partir das 18 horas de sexta até o fim de domingo, custa CAN$ 8

    Site: torontochristmasmarket.com

    VIAGEM A CONVITE DO DESTINATION CANADA E DO ONTARIO TOURISM. ESTE TEXTO FOI ESCRITO PELA REDAÇÃO DO COMO VIAJA, COM BASE NA NOSSA EXPERIÊNCIA, SEM QUALQUER REVISÃO OU INTERFERÊNCIA DOS DESTINOS
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