Autor: Redação

  • No Museu da Língua Portuguesa (SP), o ingresso vale seu preço

    No Museu da Língua Portuguesa (SP), o ingresso vale seu preço

    Não é preciso amar o idioma e a gramática para gostar dessa atração cultural de São Paulo. Barato, o ingresso do Museu da Língua Portuguesa tem um preço que vale a visita. Porque não é um lugar para conhecer regras e exceções, não. Interativo e audiovisual, o museu apresenta o idioma como um elemento vivo e em permanente transformação. Nath e eu costumamos sugerir o museu quando alguém nos pergunta o que fazer em São Paulo, assim como indicamos ficar nos hotéis da Avenida Paulista, ainda mais se for a primeira vez da pessoa na cidade.

    Quem compra o ingresso do Museu da Língua Portuguesa pela internet tem a chance de adquirir a entrada para o Museu do FuteboL (SP) pela metade do preço. Outra pedida é fazer a visita à instituição combinada com a Pinacoteca, sua vizinha de frente e dona de um belo acervo de quadros e esculturas. A Easy Travel Shop oferece um tour com Museu da Língua Portuguesa e Pinacoteca.

    Aliás, a região está no entorno da cracolândia, razão pela qual muita gente desiste de ir ao museu, o que é uma pena. Veja no serviço deste post (abaixo em Vale Saber) a maneira prática e mais segura de chegar e sair de lá.

    museu da língua portuguesa sp
    A linda fachada do Museu da Língua (SP), na Estação da Luz

    Como é o Museu da Língua Portuguesa

    Aberto pela primeira vez em 2006, o museu foi instalado no edifício da Estação da Luz. Nos primeiros 10 anos, ele recebeu quase 4 milhões de visitantes. Nath e eu estivemos lá nesse período e nos encantamos pela maneira lúdica utilizada para mostrar a construção da língua portuguesa a partir dos povos formadores do Brasil: indígenas, colonizadores e imigrantes.

    No fim de 2015, um incêndio interrompeu um ciclo que acumulava 30 mostras temporárias, retomadas depois de cinco anos de reconstrução. Voltei ao Museu da Língua Portuguesa em janeiro de 2023, para testemunhar que ele está ainda mais tecnológico, como convém aos dias atuais. E tive a chance de participar de uma visita mediada, disponível aos sábados (dia de entrada gratuita) e domingos.

    Bom e interativo acervo do Museu da Língua Portuguesa
    Acervo do museu é fotogênico

    O que fazer na instituição, na Estação da Luz

    Se eu descrever o que fazer no Museu da Língua Portuguesa, estaria roubando de você a chance de descobrir o hipnótico acervo. Recomendo que você não faça uma visita apressada. Porque cada parede, cada mesa, todos os cantos reservam alguma surpresa para o público. 

    É um museu para ver, ouvir, sentir. E até tatear as sílabas, formar palavras e descobrir seus significados, como se faz no Beco das Palavras.

    Beco das Palavras, na instituição
    Painéis lembram o estilo do Museu do Futebol

    A parceria com o Museu do FuteboL (SP) não é à toa. Além de ser equipamento cultural do estado de São Paulo, a concepção expositiva foi feita pelo mesmo grupo que trabalhou no museu do Estádio do Pacaembu. Tótens e mesmo alguns recursos audiovisuais são semelhantes. Qualidade que me faz recomendar fortemente a visita a ambos.

    Reserve um tempo também para fazer fotos e vídeos. Explore ângulos das salas, palavras e frases, inteiras ou pela metade. Como eu disse, não há regras no Museu da Língua Portuguesa que norteiam a visitação. Sinta-se livre para explorar os detalhes, as sutilezas e até as críticas contundentes presentes no acervo.

    O 1º andar é destinado às exposições temporárias, que com muita criatividade exploram temas específicos ou autores consagrados da língua portuguesa.

    Exposição temporária no Museu da Língua Portuguesa (SP)
    Espaço de exposição temporária no Museu da Língua Portuguesa

    De 14 de julho a março de 2024, a mostra Essa Nossa Canção aborda a relação da língua portuguesa com todos os estilos musicais presentes no Brasil. A instalação Palavras Cantadas é uma das mais interessantes, porque combina trechos de 54 canções, cantadas à capela, criando uma única poesia.

    Por fim, suba ao terraço para ver o clássico relógio da Estação da Luz. Na São Paulo de poucos prédios do início do século 20, era possível conferir as horas nele a partir de outros pontos da cidade.

    Ingresso do Museu da Língua Portuguesa

    O preço da entrada é R$ 20. Crianças de até 7 anos não pagam. Pagam meia (R$ 10) estudantes (com carteirinha, comprovante de matrícula ou boleto da escola), aposentados (com cartão do INSS ou holerite comprovando o benefício) e maiores de 60 anos. No sábado, o ingresso do Museu da Língua Portuguesa é grátis para todos; durante o mês de maio, também aos domingos.

    Na compra online do ingresso do Museu da Língua Portuguesa, o sistema oferece a entrada do Museu do Futebol pela metade do preço. Isso só acontece quando o processe é feito nessa ordem, ou seja, o bilhete adquirido antes deve ser o da instituição na Estação da Luz. A visita a ambos tem de realizada em até 30 dias.

    VALE SABER

    Endereço: Praça da Luz, s/n°

    Transporte: o metrô é o jeito mais prático e fácil de chegar, já que a stação da Luz faz parte das linhas 1 (azul) e 4 (amarela); o trem das linhas 7 (rubi) e 11 (coral) param na estação; para quem for de carro, o museu tem convênio com o estacionamento da Avenida Tiradentes, 248; carros de aplicativo também são uma alternativa

    Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até 18h); segundas (fechado)

    Site: museudalinguaportuguesa.org.br

  • Hotel no litoral de SP: norte ou sul, pé na areia ou perto da praia

    Hotel no litoral de SP: norte ou sul, pé na areia ou perto da praia

    Se você está pensando em viajar e procura hotel no litoral de SP, confira estas sugestões de hospedagem incríveis para relaxar, algumas delas pé na areia ou perto da praia. Seja no litoral norte ou sul do estado, as opções vão de resort a hotel boutique. Distantes até 200 km da capital, caem bem tanto para uma viagem de férias quanto para um de fim de semana.

    Listamos abaixo algumas ideias, apresentadas pela distância aproximada em relação à capital paulista. Assim como ocorre com a lista de hotéis românticos em SP —, a relação é frequentemente atualizada e inclui opções com uma boa avaliação em sites de reserva.

    Hotel no litoral norte de SP

    Hiu Hotel

    Inaugurado em 2021, e destinado a casais, o Hiu Hotel fica na praia de Juquehy. São 17 modernas suítes, com menu de travesseiros e amenities L’Occitane. Algumas unidades têm banheira de imersão e o frigobar de todos os quartos é abastecido com bebidas da preferência do hóspede. Um carrinho elétrico faz o transfer até a praia, onde há ombrelones, toalhas e opções de petiscos e coquetéis. O hotel oferece passeios, como a visita e mergulho em Alcatrazes, arquipélago a 35 km de São Sebastião.

    Hiu Hotel, no litoral norte de São Paulo
    Novinho, Hiu Hotel abriu em 2021 – Foto: Roberto Ibrahim/Divulgação

    Nau Royal

    Há apenas 13 suítes nesse hotel pé na areia da praia de Camburi. Exclusividade é a marca do Nau Royal, que é voltado para casais e não aceita menores de 16 anos. Idealizado para ocasiões especiais, o hotel boutique conta com Spa L’Occitane, cujos tratamentos podem ser realizados em salas especiais ou de frente para o mar. Tanto amor e romance no ar explica por que o Nau Royal, que faz parte da Associação Roteiros de Charme, se tornou um destination wedding, com espaços voltados para a celebração de uniões.

    Villa Bebek

    O Villa Bebek Hotel fica a 200 m da praia de Camburizinho, mas talvez você nem sinta falta do mar neste hotel boutique envolto por jardins projetados em torno da piscina em forma de rio. Minimalistas e estilosas, todas as suítes apresentam cama box e terraço com rede. Pratos da cozinha caiçara estão na carta do Do Villa Bar e Restaurante. No menu do Bebek Health Spa estão massagens, saunas e salas de banho. Um tuk tuk leva os hóspedes à praia. Lá, o serviço de apoio vai de toalhas e cadeiras a bebidinhas e comidinhas. Aceita crianças acima de 10 anos.

    Maui Maresias

    Regido por vibrações do Havaí e com nome que remete a um semideus da ilha do Pacífico, o Maui Maresias alia a informalidade dos hotéis pé na areia com serviços exclusivos, como o café da manhã servido até o meio-dia. São apenas 18 suítes, todas com o minibar incluído e abastecido de acordo com a preferência dos hóspedes. A piscina garante momentos de refrescância enquanto o bem-estar fica a cargo do Maluhia Spa. No Guató Gastronomia, sabores brasileiros estão no centro do cardápio de inspiração caiçara. A praia fica a 30 metros de distância. Não aceita crianças. Leia sobre a nossa hospedagem no Maui Maresias.

    Ilha de Toque Toque Boutique Hotel

    Encravado em um rochedo, entre o mar e a montanha, o Ilha de Toque Toque Boutique Hotel é luxuoso, mas com menos ostentação e mais conexão à natureza e à sustentabilidade. Voltado para casais, ele tem apenas 14 suítes, todas com spa particular (ofurô ou piscina) e algumas com sauna seca. Para cuidados com o corpo, há o Spa L’Occitane. Só hóspedes têm acesso ao restaurante, cujo menu serve pratos de frutos do mar e dispõe de uma longa carta de vinhos. Fica de frente para a Baía de Toque Toque, a 10 minutos a pé da praia.

    Ilha de Toque Toque Boutique Hotel, no litoral de SP
    Hotel-boutique em São Sebastião: piscina com vista para o mar

    Porto Grande Hotel

    A construção em estilo colonial reforça o ar rústico do Porto Grande Hotel, localizado a 2 km do porto de São Sebastião e a 10 minutos do centro, onde estão os serviços e a programação cultural da cidade. Apartamentos de frente para o mar têm cama king, ar, TV e minibar — quartos da categoria standard ficam numa construção anexa, em frente ao prédio central. Dica: suítes voltadas para área interna sofrem menos com o movimento da principal avenida da cidade. Aberto em 1966, o Porto Grande opera em sistema de pensão completa e meia pensão (bebidas à parte nos dois casos).

    Barra do Piúva

    Casais são o foco do Barra do Piúva, localizado a 2 km da balsa de Ilhabela e cercado de Mata Atlântica. É possível avistar o Canal de São Sebastião e a Ilha das Cabras de praticamente todas as áreas comuns do hotel, especialmente das suítes Baepi e Piuva, que dispõem de deck e sacada, respectivamente. Todas as acomodações têm cama box, ar condicionado split, roupões e amenities de banho. Piscina, sauna e acesso a uma pequena faixa de areia particular compõem a infraestrutura do hotel, próximo a um dos principais pontos de mergulho de Ilhabela.

    Pousada Papaya Container

    A Pousada Papaya Container está localizada em um ponto estratégico de Ubatuba, perto do aquário da cidade, do Projeto Tamar e de restaurantes que podem ser frequentados a pé. Como o nome indica, os 18 quartos ficam em contêineres, equipados com ar split, cama box e banheiro. Tem piscina no centro da propriedade e estacionamento privativo. O café da manhã é servido em uma varanda.

    Pousada em Ubatuba, litoral norte
    A colorida Pousada Papaya Container, em Ubatuba – Foto: Divulgação

    Hotel no litoral sul de SP

    Novotel Santos

    O Novotel Santos fica a 500 m da Praia do Gonzaga e praticamente colado em dois shoppings da cidade. Como todo hotel da rede Novotel, recebe bem as famílias. Possui espaço kids com videogame e cardápio pensado para crianças. Hotel pet friendly, tem ainda piscina, sauna e academia de ginástica. O bar no 32º andar oferece visão panorâmica da cidade.

    Ibis Santos

    Em frente à Praia do Boqueirão, o Ibis Santos é opção espartana para quem deseja explorar as principais atrações da região e ainda curtir bares e restaurantes de um dos melhores bairros da cidade ao lado do vizinho Gonzaga. Todos os 160 apartamentos estão equipados com ar e TV tela plana. A 15 minutos de carro do terminal de cruzeiros.

    Casa Grande Hotel

    Instituição do Guarujá, o Casa Grande Hotel é um resort de traços coloniais situado em frente à Praia da Enseada. São oito classificações diferentes para os 265 apartamentos, alguns conjugados, indicados para famílias. Próximos à piscina, três chalés com cerca de 100 m² completam as opções de acomodação. Dos cinco restaurantes, destaque para o Thai, de pegada tailandesa e com vista para o mar.

    Casa Grande Hotel, no litoral sul de SP
    Casa Grande, tradição e serviço no Guarujá

    Sofitel Guarujá Jequitimar

    Aos pés da Praia de Pernambuco, o Sofitel Guarujá Jequitimar é um cinco-estrelas que atende bem às famílias que buscam sossego no litoral paulista. Todos os 301 quartos possuem varanda e cama king size. O clube infantil entretem crianças entre 3 e 12 anos. O hotel dispõe de três bares e mesmo número de restaurantes, sendo um deles no sistema de buffet e outros dois a la carte: o Les Épices funciona nas noites de sexta e de sábado; especializado em frutos do mar, o Mar Casado abre apenas no fim de semana.

    Hotel Doral Guarujá

    Com toda certeza, estar diante da Enseada é o primeiro fator de atração do Doral Guarujá. O hotel tem serviço de praia e apenas 78 apartamentos. Além disso, a infraestrutura é composta por piscina climatizada para adultos e uma infantil, spa, academia, sauna bem como jacuzzi. O hóspede tem bicicletas à disposição para percorrer os arredores. As refeições estão a serviço do restaurante La Vieiras. Se acaso você quiser levar seu pet, tudo bem. O hotel aceita animais de estimação.

    hotel no litoral de sp
    Piscina do Hotel Doral, em frente à Praia da Enseada, no Guarujá – Foto: Divulgação

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  • Ilha da Madeira (Portugal): pontos turísticos, hotéis e mais dicas

    Ilha da Madeira (Portugal): pontos turísticos, hotéis e mais dicas

    Cristiano Ronaldo já foi eleito 5 vezes o melhor jogador do mundo, número menor de vezes que a Ilha da Madeira (terra onde o craque nasceu) conquistou o World Travel Awards, prêmio considerado o Oscar do turismo. Em 2022, o arquipélago venceu pelo 8º ano consecutivo a categoria melhor destino insular da Europa. Na capital, Funchal, ficam não só um museu em homenagem ao filho ilustre como ainda um hotel temático que tem o craque como um dos sócios.

    Hotel e museu ligados a Cristiano Ronaldo – Foto: Turismo da Madeira

    A Ilha da Madeira faz parte do grupo de 4 ilhas que formam o arquipélago de mesmo nome, pertencente a Portugal, país que a descobriu no século 15. Do pacote de ilhas fazem parte ainda a pequena Porto Santo e as até hoje inabitadas Desertas (compostas por Ilhéu Chão, Deserta Grande e Bugio e Selvagens (formadas por ilhotas também sem ocupação humana).

    Apenas 2 horas de voo separam Lisboa desse ponto isolado na imensidão do Oceano Atlântico. A origem vulcânica da Ilha da Madeira justifica o relevo montanhoso. Essas e outras condições geográficas impõem ao arquipélago um permanente clima de primavera, com 20 graus de temperatura, em média, garantindo com que o destino possa ser visitado em qualquer período do ano. Apesar da topografia irregular, a ilha conseguiu plantar uvas e produzir uma bebida de fama internacional, o vinho Madeira.

    Vinho Madeira, bebida de fama internacional – Foto Andre Carvalho

    Com 270.000 habitantes, esse destino português vive majoritariamente do turismo. Seguem algumas dicas se você pensa em planejar sua viagem para lá:

    O que fazer na Ilha da Madeira

    Funchal, a capital do arquipélago, tem um centro histórico rico e belo, de ruelas que combinam passado com vestígios da modernidade. Para entendê-la desde seus primórdios, conheça o velho Colégio dos Jesuítas, edificação de mais de 400 anos onde hoje fica a Universidade da Madeira, também aberta à visitação e que mantém programação cultural.

    | Veja tours na Ilha da Madeira |

    Antigo Colégio dos Jesuítas – Foto: Turismo da Madeira

    Ainda pela Funchal histórica, a chamada Zona Velha é opção de programa à noite, com bares e restaurantes. A área têm muitas construções centenárias, como a Capela do Corpo Santo, a Catedral de Funchal, o Palácio São Lourenço e o Museu de Arte Sacra, onde estão expostas pinturas flamengas do século 15, época em que a refinação de açúcar era a principal fonte de renda da ilha — para saber mais sobre essa época, dê um pulo no Museu do Açúcar.

    Catedral de Funchal, na capital da ilha portuguesa

    É também no centro antigo que o projeto Arte de Portas Pintadas deu tintas novas ao bairro, transformando-o em uma galeria a céu aberto.

    Galeria a céu aberto no Centro Velho de Funchal

    Entre mar e montanhas, é possível ir de teleférico até Monte, a parte alta da cidade. A subida leva cerca de 20 minutos. Lá em cima, fica o Jardim Tropical Monte Palace, espaço de 70 mil metros quadrados com plantas raras vindas de várias partes do mundo, obras de arte e os típicos azulejos portugueses — um conjunto de 40 painéis retrata a história de Portugal.

    Teleférico leva à parte alta da cidade
    Funchal vista do alto do monte

    Na volta, a tradição local é descer a bordo do carro de cesto, uma espécie de sofá empurrado ladeira abaixo por dois condutores, sempre de chapéu.

    Carro de cesto: transporte radical na ilha em Portugal

    Você pode testar a sorte no Cassino da Madeira, complexo de entretenimento com ambientes que remetem ao Brasil. Além dos salões de jogos e do bar com vista para o mar, possui os restaurantes Bahia e Rio e a discoteca Copacabana.

    Cassino da Madeira: para tentar a sorte no jogo

    Como curtir a natureza

    Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1999, a Floresta Laurissilva é apenas um dos atrativos naturais da Ilha da Madeira. Uma área de 15.000 hectares que pode ser acessada por caminhos que passam ao lado das levadas, tradicionais canais de irrigação criados para transportar água em grande quantidade do norte ao sul da ilha.

    Também é possível desfrutar da natureza da Ilha da Madeira em mergulhos nas piscinas naturais de origem vulcânica, localizadas nas regiões de Porto Moniz ou de Seixal. Aventureiros podem fazer atividades como canyoning, rapel, mountain bike, surfe e parapente.

    Piscina natural em Seixal, na Ilha da Madeira

    Um passeio de catamarã pela Rota dos Fajãs leva o visitante à Ponta do Pargo. Nesse trecho ainda pouco explorado ao sudoeste da ilha o visitante consegue avistar tartarugas, baleias e golfinhos. Durante uma parada prevista no roteiro, é possível praticar snorkeling, stand up paddle ou caiaque.

    Por toda a ilha há mirantes para ver o mar, o que também pode ser feito de fortificações, que já defenderam o arquipélago no passado. Uma delas é o Forte de São Tiago, no centro histórico. Há um restaurante nele.

    Forte de São Tiago com visão plena para o Atlântico

    Onde ficar na Ilha da Madeira

    Por todas as regiões da ilha o que não faltam são opções de hospedagem 5 estrelas, quase todas com vistas deslumbrantes para o Atlântico. O turismo de luxo prevalece especialmente em Funchal, onde se encontra a maior oferta de acomodações. Na capital madeireinse há desde apartamentos simples, localizados a 10 minutos do Centro, por exemplo, até unidades de renomadas redes de hotelaria mundial.

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    Hotéis que oferecem belas vistas são comuns no arquipélago

    Presente há mais de 120 anos na ilha, em um penhasco de frente para o mar azul, o Belmond Reid’s Palace (reserve aqui) foi eleito o melhor hotel de Portugal pela World Travel Awards, em votação pela internet que premia a indústria mundial de viagens e turismo.

    A incrível localização do Belmond Reid’s Palace

    Igualmente vencedor do Oscar do turismo, só que na categoria de melhor hotel sustentável, o Galo Resort Madeira (reserve aqui) é mais um representante da ilha, que também ostenta o melhor hotel boutique da temporada, o Pestana CR7 (veja aqui). Próximo ao porto onde param os cruzeiros, o empreendimento nasceu da parceria da rede portuguesa de hotéis Pestana com o craque da Seleção de Portugal, Cristiano Ronaldo.

    O que comer na Madeira

    A sofisticação da rede hoteleira da ilha é acompanhada pela cozinha. Il Galo D’Oro é dono de 2 estrelas no prestigiado Guia Michelin, graças à combinação da gastronomia ibérica com a mediterrânea em pratos assinados pelo chef francês Benoit Sinthon. Igualmente estrelado no prestigiado guia gastrômico, o chef Luís Pestana comanda o William, restaurante do Belmond Reid’s Palace Hotel.

    Mas é da tradição portuguesa que saem os pratos típicos da Ilha da Madeira. Como se pode esperar de uma terra cercada pelo Atlântico, a alimentação tem nos frutos do mar e nos peixes seus produtos mais importantes. Servida como entrada ou petisco, a lapa é um molusco preparado na própria concha. Leva muito alho antes ser comido bem quente, com pitadas de manteiga e de suco de limão.

    Lapa, o molusco da Ilha da Madeira – Foto: Francisco Correia/Divulgação

    O peixe-espada também é produto típico da região. Temperado com alho, sal, suco de limão e pimenta, é servido com banana ou molho de maracujá. Há ainda bifes de atum ao ‘molho de vilão’ (mix de vinagre, azeite, orégano e pimenta), acompanhados de milho em cubos.

    Para os carnívoros, existe a espetada. Nesse churrasco madeirense, pedaços de carne bovina são temperados com alho, sal grosso e louro antes de serem levados à brasa, espetados em um galho de loureiro.

    Outra iguaria local é o bolo do caco, que de bolo não tem nada. Trata-se de um pão arredondado e achatado, assado sobre uma pedra (caco, como é chamada). Come-se com manteiga de alho e salsa.

    Bolo do caco, típico da Madeira – Foto: Holger Leue/Divulgação

    Para tomar? Além do vinho, a Ilha da Madeira oferece como bebida típica a poncha, mistura que leva aguardente de cana, limão e açúcar (te lembrou a nossa caipirinha, não?). Tours específicos saem de Funchal com destino aos vinhedos da vizinha Câmara de Lobos, a principal cidade produtora da bebida nessa região portuguesa. O roteiro – que costuma incluir visita às vinhas, alguns goles e um almoço ao estilo madeirense – passa ainda pelas localidades de São Vicente e Porto Moniz, no norte da ilha.

    | Veja tours na Ilha da Madeira |

    Câmara de Lobos (e de vinhos)

    O que comprar de souvenir

    O vime e o vinho estão entre os produtos que atraem turistas na hora das compras de souvenir. Mas é o bordado da Madeira, introduzido pelos ingleses no fim do século 18, que tem valor de instituição, seja estampando artigos para casa ou roupas. As peças são certificadas por um selo de autenticidade e origem. No centro de Funchal, ficam fábricas e lojas tradicionais, abertas à visitação e, claro, às compras.

    Inconfundível bordado da Ilha da Madeira – Foto: Visit Madeira/Divulgação

    Onde visitar o filho ilustre, Cristiano Ronaldo

    O craque português Cristiano Ronaldo é a grande personalidade da Ilha da Madeira. Orgulho que motivou o aeroporto local a ser rebatizado com o nome do atacante da seleção portuguesa, em 2017.

    Eleito 5 vezes vezes o melhor jogador de futebol do mundo, ele guarda seus troféus num museu que funciona desde 2013 na capital, Funchal. Do acervo do Museu CR7, que conta a história do craque madeirense, fazem parte vídeos, fotos, taças e uma estátua do craque feita de cera em tamanho natural.

    Como ir e o que fazer em Porto Santo

    Ponta da Calheta, praia em Porto Santo

    Na única cidade da ilha, Vila Baleira, funciona a Casa Museu Cristóvão Colombo. Fotos, mapas e outros objetos do tempo das grandes navegações compõem o acervo, que ocupa a residência onde o explorador e descobridor da América viveu.

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    O que fazer e onde ficar na Ilha da Madeira, em Portugal? Veja essas e outras dicas do melhor destino insular da Europa
    Casa de Cristóvão Colombo, hoje um museu

  • Jujuy: viagem à Argentina além de Buenos Aires e Bariloche

    Jujuy: viagem à Argentina além de Buenos Aires e Bariloche

    Jujuy mostra Argentina além de Buenos Aires e Bariloche. Ao lado do Atacama, a dica de viagem pode ser combinada com ida ao Chile. Província fica no norte do mapa, vizinha a Salta

    Jujuy, província no noroeste do mapa da Argentina, atrai turistas que desejam conhecer o país vizinho que vai além do tango de Buenos Aires, da neve de Bariloche e dos vinhos de Mendoza, símbolos da cultura e pontos turísticos do país conhecidos internacionalmente. Na fronteira com Bolívia e Chile, esse pedaço argentino mantém vivas as tradições dos povos andinos, refletidas nos costumes e na alimentação. E oferece diversas paisagens para quem busca um estilo de turismo na Argentina com muitas caminhadas na natureza.

    QUEBRADA DE HUMAHUACA, EM JUJUY – Foto: Governo de Jujuy

    A província de Jujuy se divide em 4 regiões turísticas: Los Valles (no centro do mapa, é a área mais povoada e onde está a capital, San Salvador de Jujuy), La Quebrada de Humahuaca (extensa cadeia montanhosa declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco), Las Yungas (reserva dona de uma das maiores biodiversidades da Argentina, onde ainda vivem guaranís, ocloyas, entre outras etnias) e La Puna (a maior das quatro áreas turísticas, com atrativos típicos da região da Cordilheira dos Andes).

    Vizinha da província argentina de Salta, Jujuy também fica ao lado do Atacama, região chilena à esquerda no mapa. Isso possibilita um roteiro que combine o norte dos 2 países, dobradinha indicada para viajantes aventureiros, que apreciam paisagens exóticas.

    DESERTO DE SAL EM JUJUY, NA ARGENTINA – Foto: Marcella Eugênio

     

    Como viajar de pacote para lá saindo do Brasil

    Jujuy entra no radar dos brasileiros a partir de janeiro de 2018. Um grupo de operadores brasileiras passa a oferecer pacotes de turismo na Argentina com duração de 7 ou 14 noites para lá, em conjunto com a Aerolíneas Argentinas. O voo semanal sairá de São Paulo, sempre aos sábados, com destino à província.



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  • Cruzeiros da Disney: shows e dias temáticos com Frozen e Star Wars

    Mickey vestido de marinheiro já causa alvoroço. Dá para imaginar um navio com shows e dias temáticos para Frozen, Star Wars e os heróis da Marvel? Personagens como as princesas Elsa e Anna estão a bordo de alguns cruzeiros da Disney.

    STAR WARS DAY AT SEA NO NAVIO DISNEY FANTASY – Fotos: Matt Stroshane/Disney Cruise Line/Divulgação

    A aventura no gelo que virou mania entre a garotada já está em cartaz no navio Disney Wonder, no show Frozen, A Musical Espectacular. Em novembro, está prevista a estreia do espetáculo A Bela e A Fera no Disney Dream. Para contar a história no palco da embarcação esbanjando criatividade, foram contratados artistas da Broadway, centro do entretenimento em Nova York.

    O navio Disney Magic faz 8 viagens especiais, partindo de Miami entre janeiro e abril: 7 e 21 de janeiro; 4 e 18 de fevereiro; 18 de março; 1º, 15 e 29 de abril. No Marvel Day at Sea, os passageiros podem interagir com os heróis dos quadrinhos nessa embarcação, assistir a recentes sucessos do cinema e participar de quiz sobre os heróis, entre outras atividades. Os roteiros de 5 noites incluem uma parada na ilha particular da Disney no Caribe e outra em Cozumel (no México) ou Grand Cayman (nas Ilhas Cayman).

    HERÓIS DA MARVEL NO DISNEY MAGIC – Foto Chloe Rice/Disney Cruise Line/Divulgação

    Para o Fantasy, a Disney Cruise Line prevê novas áreas temáticas da Marvel e de Star Wars. Nesse navio, os dias temáticos são de Star Wars e estão presentes em 15 roteiros, com saída de Port Canaveral, de janeiro a abril. O itinerário do oeste do Caribe é percorrido em 8 cruzeiros (7 e 21 de janeiro; 4 e 18 de fevereiro; 4 e 18 de março; 1º e 15 de abril). O lado leste é navegado pelo Disney Fantasy nas restantes 7 viagens com Star Wars Day at Sea (14 e 28 de janeiro; 11 e 25 de fevereiro; 11 e 25 de março; 8 de abril). A brincadeira inclui de filmes a festas, passando por treinamento Jedi e muitos produtos com o tema à venda no navio.

  • Hotel em Holambra (SP) no centro e em cidades próximas no interior

    Hotel em Holambra (SP) no centro e em cidades próximas no interior

    Uma dúvida que aparece sempre por aqui é sobre hotel em Holambra, para quem vai à festa das flores ou apenas quer explorar o interior paulista. Por isso, decidimos reunir opções de onde ficar em Holambra no Centro da cidade e próximo ao Recinto da Expoflora. Mas também listamos hotéis nessa região de São Paulo, para quem quiser curtir uns dias por lá hospedado em Campinas ou Serra Negra, por exemplo.

    A cerca de 120 km da capital paulista, a cidade de Holambra tem alguns hotéis bem avaliados em nos sites de reserva. No Centro, entre eles estão o Hotel 1948, o  Top Centrum, o Villa de Holanda e o Holambra Garden Hotel. Um pouco mais afastados se encontram o Parque Hotel Holambra e o Rancho da Cachaça Pousada. Mas essa região do interior paulista possui outras possibilidades de hospedagem. Para se localizar no mapa de São Paulo:

    • 15 km separam Holambra de Jaguariúna
    • 40 km é em média a distância entre Campinas e Holambra
    • 75 km são percorridos de Holambra a Serra Negra

    Maior cidade do interior do estado, Campinas tem várias unidades de conhecidas redes hoteleiras — Ibis, Radisson Red, Comfort, Mercure e Meliá — e até um resort, o Royal Palm Plaza. A ida a Holambra pode render uns dias na pequena cidade das flores e outros relaxando com a estrutura e os serviços do resort, por exemplo.

    Em busca de um passeio na região, lá perto existe uma maria-fumaça que leva até Jaguariúna. Sai da estação Anhumas, em Campinas, e o percurso pode ser percorrido nos dois sentidos ou em apenas um. Nós fizemos o passeio de ida e volta, saindo de Jaguariúna. Mas na época achamos que o sentido contrário é mais vantajoso porque não havia muito o que fazer na estação de Campinas enquanto se espera o trem para a volta. Já a estação de Jaguariúna era bem estruturada, com restaurante e feirinha.

    Jaguariúna e Serra Negra fazem parte do Circuito das Águas (SP) e oferecem pousadas e hotéis menores, para quem busca um fim de semana ou feriado prolongado com tranquilidade. Para compras, a pedida em Serra Negra são malhas e doces em compota. A vizinha Pedreira (cerca de 40 km de Serra Negra e 30 km de Holambra) é famosa pela porcelana e utensílios para casa.

    Abaixo listamos hotéis em Holambra, Serra Negra, Jaguariúna e Campinas, bem avaliados em sites de reserva:

    Top Centrum Hotel (Holambra)


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    Holambra Garden Hotel


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    Oca Pousada (Holambra)


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    Hotel Villa de Holanda (Holambra)


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    Pousada Circuito das Águas (Jaguariúna)


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    Matiz Jaguariúna


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  • Taste of São Paulo 2017: restaurantes e grandes chefs da cidade juntos

    Taste of São Paulo 2017: restaurantes e grandes chefs da cidade juntos

    Festival de gastronomia Taste of São Paulo reúne grandes chefs de 30 restaurantes da cidade para 4 dias de bons almoços e jantares. Evento mundial tem sua segunda edição na capital paulista

    Pense numa imensa praça de alimentação. Em vez daquele ambiente tipicamente feérico de shopping center, muito verde em volta; no lugar dos fast foods, bares e restaurantes que fazem a fama da gastronomia de São Paulo.

    Pela segundo ano, a cidade é palco do Taste of São Paulo, festival que também é realizado em 21 países pelo mundo, como o Taste of Toronto, no Canadá. A edição 2017 ocorre novamente no Clube Hípico Santo Amaro, onde são montadas versões reduzidas de 20 cozinhas, responsáveis por preparar de modo fiel pratos e drinques servidos em 30 das casas mais renomadas da capital paulista.
    Algumas delas pertencentes ao mesmo grupo, caso dos restaurantes Fasano, Trattoria e do Bistrot Parigi (Grupo Fasano), do Bar da Dona Onça e da Casa do Porco (sob comando do casal Jefferson e Janaína Rueda), do bistrô Le Jazz e seu bar, o Petit.

    CHEFS PARTICIPANTES DO TASTE OF SÃO PAULO 2017 – Foto: Divulgação

    O Taste of São Paulo deste ano traz algumas novidades, como os sabores asiáticos do Tian, o melhor da cozinha italiana contemporânea oferecido por Nino Cucina e Peppino, receitas brasileiras do Tordesilhas e pratos com o DNA do D.O.M, grupo comandado por Alex Atala, representado pelos restaurantes Dalva e Dito, Mercadinho Dalva e Dito e Açougue Central.

    LAMEN, DO TIAN – Foto: Divulgação

    A proposta do festival segue igual à que atraiu 16 mil pessoas no ano passado: degustar, mas sem se fartar em um só lugar. Por isso, as porções de comida têm entre 100 e 120 gramas — preços que vão de R$ 15 a R$ 35 — servidas em sessões de almoço e jantar.

    Além de comer e beber, o público pode ver de perto os chefs (midiáticos ou não) em demonstrações e palestras. Atala vai falar sobre como repensar nossa conexão com o alimento, enquanto Benny Novak (Cia. Tradicional, Ici Bistrô) mostra detalhes da preparação dos clássicos steak tartare e moules frites. Quem for ao Taste tem também a chance de ver o premiadíssimo barman Souza ensinar, passo a passo, como se prepara a famosa caipirinha do Veloso; verá ainda a chef Helena Rizzo (Maní) fazer, ao vivo, o arroz de suã com favas verdes e ovo.

     

    Não é preciso pagar para assistir às aulas, basta retirar as senhas distribuídas cerca de 30 minutos antes de cada palestra. Já para quem quer botar a mão na massa, existe a chance de participar do Papo de Cozinha. Restrito a 36 pessoas e pago à parte (as vendas começaram no fim de julho), a experiência consiste em preparar um prato seguindo ensinamentos e dicas de um chef renomado. Jurados do programa Masterchef Brasil, o trio formado por Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça está nessa.

    E para os que não concebem comer sem harmonizar, o Taste of São Paulo vai oferecer também aulas com degustações de vinho e de cervejas, sob a supervisão de sommeliers. Gratuitas, as inscrições devem ser feitas no local meia-hora antes do início de cada apresentação.

    CAIPIRINHAS DO BAR VELOSO – Foto Leo Feltran/Divulgação

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 24 a 27 de agosto

    Preço: O ingresso custa R$ 60 (patrocinador do Taste of São Paulo, o banco Santander dá desconto de 30% para clientes que usarem o cartão Mastercard na compra de até 4 ingressos por CPF e sessão)

    A entrada dá direito a uma das sessões: almoço, das 12h30 às 16h30, ou jantar, das 19h30 às 23h30 (domingo, até 22h30).

    O ingresso inclui acesso aos restaurantes (comida paga à parte), ao mercado, à adega Taste e às aulas e palestras gratuitas (mediante senha)

    Site: saopaulo.tastefestivals.com

  • Lego House (Dinamarca): casa temática é atração para crianças

    Lego House (Dinamarca): casa temática é atração para crianças

    Se você é fã de Lego, deve incluir Billund em seu roteiro de viagem. Esta minúscula cidade da Dinamarca é terra dos famosos tijolinhos de brinquedo e onde a primeira Legoland foi criada. O município que fica a 265 km da capital Copenhague ganhou a Lego House, casa temática inteiramente dedicada às peças de montar. É uma atração que mescla museu e espaços para crianças e adultos brincarem com muita criatividade.

    Tem tudo para ser uma experiência tão encantadora quanto conhecer os parques temáticos e os Discovery Centre da marca — visitamos tanto a Legoland Berlim quanto a Legoland Alemanha, em Gunzburg, perto de Munique, onde também dormimos num hotel castelo da Legoland Alemanha. As crianças (e os adultos!) geralmente ficam fascinados com as formas que as pecinhas tomam pelas mãos de especialistas e também se divertem muito com os brinquedos dos parques e as áreas com o Lego para montar onde os tijolinhos prontos para serem explorados por mãos e mentes criativas.

    Como é a Lego House em Billund

    Em 2014, a Lego House começou a ser erguida no centro de Billund, a cerca de 10 minutos do segundo maior aeroporto da Dinamarca. O prédio foi projetado pelo escritório de arquitetura Bjarke Ingels Group, que levou em conta o conceito da fabricante do brinquedo.

    O edifício foi construído como se 21 grandes blocos brancos estivessem empilhados e conectados entre si, com terraços e playgrounds abertos ao público. No topo do prédio está a chamada Keystone, estrutura com as mesmas proporções de uma peça de Lego de tamanho 2×4.

    Árvore da Criatividade, bela escultura de pecinhas

    Para se ter ideia da imponência da nova atração, são cerca de 25 milhões de pecinhas num espaço de 12.000 m². O edifício tem 3 espaços para comer (café, gourmet ou restaurante para família), a Lego Square (com uma árvore de 15 m de altura no centro da praça) e uma loja. Nos andares superiores, 4 áreas coloridas (como não poderia deixar de ser) terão atividades pagas à parte.

    Com capacidade para receber até 2.500 pessoas em momentos de pico, a nova casa acredita ter 250.000 visitantes pagantes ao ano. A intenção não é só atrair gente para as atrações cobradas, mas transformar a Lego House em um centro de convivência para turistas e moradores de Billund, cidade onde toda essa deliciosa brincadeira começou.

    O que fazer na casa de Lego na Dinamarca

    A ideia da nova atração é que pessoas de todas as idades vivam intensamente essa experiência e testem todas as possibilidades de combinação usando os tijolinhos. Fico aqui só imaginando o nosso filho, Joaquim num espaço desses. Ele se divertiu muito nas bancadas da Legoland Discovery Centre, em Berlim (e olha que a quantidade de peças era infinitamente menor!).

    Edifício tem formato de construção de Lego

    Além de apreciar os detalhes da árvore na Lego Square, os visitantes podem ver figuras criadas por fãs das pecinhas do mundo inteiro, expostas na Masterpiece Gallery. Entre elas, enormes dinossauros. A History Collection mostra a evolução da marca desde que o carpinteiro Ole Kirk Kristiansen trocou a fabricação de móveis pela de brinquedos, em 1932. Lá estão os mais icônicos sets (conjuntos) de pecinhas vendidos ao longo desse tempo todo.

    Mas a grande sensação da Lego House está nos andares superiores. Cada setor, identificado por uma cor, representa o estágio do desenvolvimento de uma criança: o vermelho envolve a criatividade, o azul está relacionado à cognição, o verde tem a ver com a sociabilidade e o amarelo representa o lado emocional.

    Na Red Zone, por exemplo, 400.000 peças de Lego convidam os visitantes a soltarem a imaginação para criar formas com os tijolinhos. Já na Blue Zone, crianças e adultos testam sua desenvoltura montando robôs ou bancando o arquiteto nas construções de uma cidade.

    Quando pintar fome, o Mini Chef, para refeições em família, permite montar de fato o que você pretende comer. O pedido é entregue por robôs dentro de uma caixinha desenhada como uma peça de Lego.

    Robôs entregam a comida no restaurante da Lego House

    VALE SABER

    Endereço: Ole Kirks Plads 1, Billund, Dinamarca

    Horário: As 4 áreas coloridas funcionam diariamente, a partir das 10 horas (pode fechar às 19 ou às 20 horas, dependendo da época do ano). A praça abre meia-hora mais cedo e fecha 30 minutos mais tarde. No site oficial há um calendário com horários de abertura e de fechamento dia a dia. Vale sempre a consulta para saber sobre alterações no funcionamento

    Preço: Há poucos ingressos disponíveis na bilheteria da Lego House (e eles custam mais caro do que quando são comprados pelo site). A entrada online custa 199 coroas dinamarquesas (algo em torno de 27 euros ) enquanto na bilheteria sai a 229 coroas dinamarquesas — crianças até 2 anos, grátis. O ingresso dá direito a escolher o horário de entrada; é necessário chegar com 30 minutos de antecedência

    Alimentação: O Brickaccino é um café que oferece lanches rápidos e refeições lights; no Mini Chef dá para montar o prato pedido com peças de Lego enquanto você aguarda para saborear seu almoço ou jantar; o Le Gourmet é o único que exige reserva e serve pratos da boa gastronomia com um toque da alegria típica de Lego

    Loja: De frente para a praça, no centro da Lego House, a loja oferece conjuntos e produtos especiais

    Site: legohouse.com

  • Conheça as principais festas de imigrantes em São Paulo

    Conheça as principais festas de imigrantes em São Paulo

    Imigrantes fazem festa em SP, entre elas, São Vito, Achiropita e MaiFest. No Museu da Imigração, celebração inclui várias culturas. Portugueses e alemães também têm eventos com comida típica e música na cidade

    ATUALIZADO EM 24 DE MAIO DE 2018

    Em São Paulo cabe o mundo. Definição que se aplica a cidades que, assim como a capital paulista, receberam grandes levas de imigrantes: japoneses, italianos, espanhóis, portugueses. Na bagagem de tantos estrangeiros vieram sonhos, tradições e costumes que por aqui se fundiram, formando um mosaico que hoje é a base da riqueza cultural paulistana.

    A história que cerca a chegada dessas e de tantas outras pessoas que ainda desembarcam na cidade pode ser conhecida em uma visita ao Museu da Imigração, em São Paulo, localizado entre dois bairros forjados por estrangeiros: Brás e Mooca. É também na área onde está o museu que é realizada, há 22 anos, a tradicional Festa do Imigrante, com uma programação que celebra a cultura de cerca de 50 nacionalidades diferentes, com muita música, apresentações folclóricas e, claro, comidas típicas.

    FESTA DOS IMIGRANTES NO MUSEU DA IMIGRAÇÃO – Foto: Divulgação

    Mas saiba que não é preciso esperar uma única ocasião para conhecer e apreciar a herança deixada pelos imigrantes. Ao longo do ano, as comunidades estrangeiras de São Paulo promovem festas tradicionais, que reúnem descendentes ou não sob o mesmo pretexto, a celebração da diversidade.

    Confira a relação de festas e eventos que homenageiam cultura e costumes de quatro colônias de imigrantes de São Paulo.

    JAPONESES: BUNKA MATSURI

    No Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera, a Bunka Matsuri, tradicional festa da comunidade, oferece oficinas de bonsai e ikebana para que gosta de jardinagem e ainda aulas de taissô, um tipo de ginástica oriental, e a tradicional cerimônia do chá. Já no bairro da Liberdade, reduto nipo-brasileiro de São Paulo, a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social (Bunkyo) recebe apresentações musicais e de dança folclórica, promove venda de comidas típicas e organiza atrações que envolvem origami (a arte secular de dobradura em papel) e mangá, para fãs de histórias em quadrinhos. Em 19 e 20 de maio de 2018, com entrada grátis em todos os eventos.

    CERIMÔNIA DO CHÁ – Foto: Gabriel Inamine/Divulgação

     

    ALEMÃES: MAIFEST E BROOKLINFEST

    Comerciantes e moradores do Brooklin, na zona sul de São Paulo, transformam quatro ruas do bairro numa embaixada informal da Alemanha com a realização da 19ª edição da MaiFest, festa que celebra um tema diferente a cada ano. Em 2018, Gemeinsan Reinsen! (algo como viajar juntos) Staatsbürgerschaft (cidadania), experiências migrantes interculturais compõem o que vai inspirar a programação que oferece exposições, shows de dança e de música e apresentações de teatro, tudo com entrada franca. Em 2018, é realizada no fim de semana de 26 e 27 de maio

    Quem gosta de comidas típicas da Alemanha encontra algumas delas à venda durante o fim de semana do festival, como é o caso do einsbein (joelho de porco) preparado em churrasqueira giratória. Em outubro, mês da Oktoberfest Munique, da Oktoberfest Blumenau, o mesmo quadrilátero de ruas recebe a Brooklinfest, outra celebração à cultura germânica.

    EINSBEIN NA CHURRASQUEIRA GIRATÓRIA – Foto: Divulgação

     

    PORTUGUESES: EXPERIMENTA PORTUGAL

    Com a finalidade de unir ainda mais lusos e brasileiros, o Consulado Geral de Portugal em São Paulo promove o Experimenta Portugal, um conjunto de ações e eventos espalhados pela cidade. Em 2017, a música portuguesa — do fado ao clássico — fará parte da programação do Theatro Municipal durante a Virada Cultural. Na Pinacoteca do Estado e na sede do consulado, pinturas e poesia portuguesas estarão em exposição aberta ao público. Literatura contemporânea e educação também compõem os destaques da programação do Experimenta, que ainda trará os sabores portugueses para São Paulo, com a possibilidade de provar vinhos de 64 produtores diferentes. Se, de súbito, você tiver vontade de estar do outro lado do Atlântico, embarque no Prazeres 28, a linha de bonde mais famosa de Lisboa que vai fazer uma viagem virtual ao melhor das tradições de Portugal. Em 2018, de 4 de maio a 30 de julho — informações em consuladoportugalsp.org.br.

    MARIA JOÃO GRANCHO, DESTAQUE DO EXPERIMENTA 2016 – Foto: Divulgação

     

    ITALIANOS: CASALUCE, SÃO VITO, ACHIROPITA E SAN GENNARO

    A colônia de imigrantes mais associada a São Paulo mantém festas que se alternam ao longo do ano. Quatro delas celebram santos e santas de devoção de italianos e seus descendentes. Todas têm acesso gratuito e, por isso, vivem cheias, com uma programação que mescla a agenda religiosa com os festejos sempre muito animados.

    Desde 1900, a Festa de Casaluce (em 2018, de 29 de abril até 27 de maio) envolve cerca de 200 voluntários da paróquia de Nossa Senhora de Casaluce. Eles são responsáveis por preparar muita comida típica para quase 30 mil pessoas que vão ao Brás a cada fim de semana.
    No mesmo bairro também é realizada Festa de São Vito (em 2018, de 2 de junho a 8 de julho). A turma põe a mão na massa para saciar o apetite de quem está disposto a comer uma bela macarronada ao som de música italiana tocada por banda.

    O Bixiga das cantinas é cenário da Festa de Nossa Senhora Achiropita (sempre em agosto), que toma conta de ruas tradicionais como a 13 de Maio. Há brincadeiras para a criançada, apresentação de música ao vivo e comida boa e farta, do antepasto à pasta.

    A Mooca, belo, não poderia ficar de fora. A Festa de San Gennaro (entre setembro e outubro) segue à risca o cardápio de um típico festejo italiano de rua. Tem espaguete, pizza e cannoli (se pedir mais de um, não me vai usar o plural, meu), tarantela tocando em alto e bom som e um batalhão de gente querendo a mesma coisa que você: se sentir na Itália sem tirar os pés de São Paulo.

    LITUANOS: FESTIVAL DA LITUÂNIA

    Em parceria com a comunidade lituano-brasileira, a Fundação Ema Klabin organiza o Festival da Lituânia em celebração aos 100 anos da restauração da independência do país, que deixou de fazer parte do império russo em fevereiro de 1918. Música e danças tradicionais estão na programação do festival, que também permite provar especialidades como virtiniai (massa artesanal que se assemelha a um pastel com recheio de carne do queijo) ou kugelis (torta de batata ralada com bacon). Palestras, contação de histórias, oficinas de artesanato e exposição fotográfica completam as atrações. Nos dias 26 e 27 de maio, com entrada gratuita, na Casa Museu Ema Klabin.

     

  • Festival enfeita Ottawa com 1 milhão de tulipas

    Festival enfeita Ottawa com 1 milhão de tulipas

    Festival em Ottawa exibe 1 milhão de tulipas na capital do Canadá e na vizinha Gatineau. Tem ainda arte e atividades para crianças. Visitas guiadas e passeios de barco também estão disponíveis durante o evento na capital do Canadá

    ATUALIZADO EM 21 DE ABRIL DE 2018

    Um presente dos holandeses para os canadenses marcou o início da tradição das tulipas em Ottawa, a capital do Canadá. A cidade comemora neste ano a 66ª edição de seu Festival Canadense das Tulipas. A programação da edição de 2018 tem como tema A World of Tulips ou Un Monde des Tulipes (em francês), ou seja, Um Mundo de Tulipas.

    O evento é realizado em 4 pontos, com mais de 1 milhão de tulipas. O festival de tulipas atrai cerca de 650.000 pessoas todo ano a Ottawa e à vizinha Gatineau, cidade já na província francesa de Quebéc, na margem oposta do Ottawa River.

    TULIPAS DIANTE DO PARLAMENTO EM OTTAWA – Foto: Ottawa Tourism/Divulgação

    FLOR-SÍMBOLO DO ANIVERSÁRIO DE 150 ANOS DO CANADÁ –
    Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação

    A flor-símbolo da edição de 2018 é uma tulipa amarela, batizada de World Friendship Tulip (Tulipa Mundial da Amizade). Em outubro do ano passado, 35.000 tulipas amarelas foram plantadas pelos participantes de 34 países que estiveram na capital do Canadá para o 7th World Tulip Summit, encontro mundial sobre essas flores.

    Em 2017, para marcar os 150 anos do Canadá, uma tulipa com as cores da bandeira do país (vermelho e branco) foi escolhida como símbolo do festival. O aniversário do país é comemorado no Dia do Canadá (Canada Day), em 1º de julho.

     

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    Onde ver as tulipas em Ottawa

    A experiência de ver os jardins pode ser vivida no Commissioners Park, onde os canteiros com 250.000 mudas se esparramam por 1 km, perto do Dow’s Lake. Nessa área do festival, é possível apreciar e aprender mais sobre essas flores em caminhadas por conta própria e em tours guiados. Sobre esse lago, o céu se ilumina em fogos de artifício no domingo dia 20, anterior ao Victoria Day (feriado do Canadá celebrado na segunda-feira antes de 25 de maio — em 2018, o dia 21).

    JARDINS DO COMMISSIONER’S PARK – Foto: Ottawa Tourism/Divulgação

    No Lansdowne Park, há exposições e atrações para a família. Além das tulipas de verdade, é possível ver obras de artes inspiradas nas flores e comprar trabalhos artísticos com essa temática. Ainda dentro do clima, são realizadas atividades específicas para crianças, na Tulip Family Fun Zone. Em 2018, um dos destaques é o tapete turco feito com 50.000 tulipas.

    FLORES INSPIRAM A ARTE – Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação

    Uma novidade em 2017 que se mantém neste ano é a parte urbana do festival, com tulipas inspirando decoração e eventos no mercado histórico da cidade, ByWard Market. Em 2018, a artista Monique Martin, da cidade de Saskatoon (na província de Saskatchewan, no centro do Canadá) monta instalações nessa região da cidade.

    FESTA PARA A PRIMAVERA NA CAPITAL DO CANADÁ – Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação

     

    Flores na capital do Canadá e na francesa Gatineau

    Não custa lembrar que são duas línguas oficiais no Canadá: inglês e francês. Você vai ouvir falar no evento na capital do país tanto como Canada Tulip Festival quanto como Festival Canadien des Tulipes. A cidade de Gatineau, em Quebéc, tem alguns de seus jardins incluídos no roteiro pela Garden Promenade, outro espaço do evento.

    A rota inclui 40 jardins nas 2 cidades e passa pela residência do governador e pelo Parlamento do Canadá. De maio a agosto, toda quarta ao meio-dia, tem aula de ioga diante do Parlamento, com centenas de participantes.

    TULIPAS NA GARDEN PROMENADE – Foto: Canadian Tulip Festival/Divulgação 

    De 29 de abril a 28 de maio, quem gosta de gastronomia pode participar do jantar Soriée, ao ar livre, ao longo do Rideau Canal. Em 3 horários (às 17, 19 e 21 horas), os participantes podem desfrutar de uma refeição com 4 pratos, harmonizados com vinho e champanhe.

    VALE SABER

    Quando: Em 2018, de 11 a 21 de maio

    Site: tulipfestival.ca


    Booking.com

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