Categoria: Calendário

Festas, festivais e eventos temáticos no Brasil e no mundo: fique por dentro dos eventos que agitam o calendário ao longo do ano
Aqui você encontra informações para conseguir se programar e poder escolher a melhor época para curtir seu destino

  • Mercados de Natal no Canadá 2017: Toronto, Vancouver, Montréal e Québec

    Mercados de Natal no Canadá 2017: Toronto, Vancouver, Montréal e Québec

    No Canadá, as principais cidades têm mercados de Natal. Conheça feiras para ir em dezembro em Toronto, Vancouver, Montréal e Québec. Com barraquinhas de comida, bebida e produtos, são bons programas para famílias

    ATUALIZADO EM 1 DE DEZEMBRO DE 2017

    Em dezembro, mercados de Natal se instalam em pontos centrais das cidades do Canadá. Estive em Toronto e Vancouver em dezembro de 2016 e agora acabo de voltar de Montréal. Dessa vez, não peguei os mercados de Natal já abertos, como tive a chance no ano passado. Mas já pude sentir o clima natalino na província francesa do Canadá, em decorações e enfeites que já estavam por toda parte.

    Virei fã de mercados de Natal depois de conhecer vários durante uma viagem à Europa em 2011. Aqui destaco alguns dos principais mercados de Natal do Canadá para quem estiver por lá em dezembro. Com barraquinhas de enfeites e presentes, decoração cheia de luzes e comida típica, esse eventos convidam os visitantes a entrar no clima de fim de ano.

    TORONTO CHRISTMAS MARKET – Foto: The Distillery Historic District/Tourism Toronto/Divulgação

    A programação muda de um mercado para outro, mas costuma incluir uma mistura de música com gastronomia. Canções natalinas embalam a degustação de bebidas e comidas comuns nesta época ou no país (caso dos produtos preparados com xarope de maple no Canadá). A meninada se entretêm com atividades, como desenho em papel e decoração dos tradicionais biscoitos de Natal.

    Veja abaixo uma seleção com mercados de Natal no Canadá:

    1 > TORONTO

    O mais tradicional e extenso mercado de Natal da cidade existe desde 2003. Estive lá em dezembro de 2016 e gostei muito — conto como é Toronto Christmas Market e também listo o que fazer em dezembro em Toronto, entre luzes e compras. O Toronto Christmas Market é instalado no Distillery Historic District. Os prédios de tijolinhos dessa região histórica da cidade permanecem com luzes e decoração natalina até 23 de dezembro em 2017. Reúne música, dança, compras e gastronomia.

    Distillery Historic District - Foto www.torontowide.com/Tourism Toronto/Divulgação
    Mercado no Distillery Historic District – Foto: www.torontowide.com/Tourism Toronto/Divulgação

    Mais mercados de Natal vêm surgindo na maior cidade do Canadá ao longo dos últimos anos. Em sua 2ª edição, a Holiday Fair in Nathan Phillips Square enche a praça central da cidade de barraquinhas até 23 de dezembro.

    Se a ideia for dar uma espiada em produtos de várias regiões do Canadá, o One of a Kind Show de Toronto apresenta o que é feito pelos artesãos do país. A feira costuma ser realizada entre o fim de novembro e início de dezembro, no Enercare Centre.

    2 > VANCOUVER

    Em sua 8ª edição, o Vancouver Christmas Market segue neste ano no mesmo lugar para onde foi transferido em 2016: a Jack Poole Plaza, praça da chama da Olimpíada de Inverno de 2010. No estilo das feiras alemãs, o mercado da cidade tem barraquinhas com produtos comuns no país europeu, como quebra-nozes e cerveja da Baviera.

    JACK POOLE PLAZA, PRAÇA COM A PIRA DA OLIMPÍADA DE INVERNO DE 2010 – Foto: Tourism Vancouver/Divulgação

    Tem carrossel para fazer a alegria dos pequenos. Outra diversão de adultos e crianças, que promete bons cliques com luzinhas ao fundo, é a grande árvore de Natal, na qual se pode entrar.

    ENTRADA DO MERCADO DE NATAL EM VANCOUVER – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

     

    3 > MONTRÉAL

    A Vieux-Montréal, a parte antiga da cidade, e seu porto, o Vieux-Port, são tomados pelo espírito das festas de fim de ano. Com atividades gratuitas para todas as idades, o Montréal en Fêtes (ou Merry Montréal, nome do evento em inglês) chega à 5ª edição, realizada de 21 de dezembro até 1 de janeiro.

    Foto: Pierre Boudreault/Tourisme Montréal/Divulgação
    Foto: Pierre Boudreault/Tourisme Montréal/Divulgação

    Na Place Nordique, montada no espaço da Place Jacques Cartier, praça central na parte antiga de Montreal, as famílias terão muitas atividades gratuitas. Encontro com Papai Noel, painéis para desenhar e pintar e acessórios para fotos natalinas são algumas das possibilidades de diversão entre família ou com amigos. Também é possível assistir a sessões de cinema (em francês com legendas em inglês).

    Mas o maior mercado de Natal de Montréal é Le Grand Marché de Noël, em sua 3ª edição. Realizado até 24 de dezembro, movimenta a Place des Arts — a praça dos festivais, onde ocorrem eventos significativos do calendário da cidade, como o Festival de Jazz de Montréal. O mercado está localizado ao lado da mais alta árvore de Natal da cidade, com cerca de 23 metros, na vizinha Place des Festivals. Le Grand Marché de Noël oferece a chance de experimentar (e levar para casa) um pouco da gastronomia da província de Québec, caso dos vinhos e dos produtos típicos feitos com xarope de maple. Para a meninada, há muitas atividades previstas, de contação de histórias a oficina de decoração de biscoitos de Natal.

    Quem gosta de percorrer mercados em busca de ideias de presentes ou comidinhas pode checar o Marché Casse Noisette no Palais des Congrès ou o Salon des Métiers d’Artbiggest na Place Bonaventure, de 8 a 18 de dezembro. Nas duas feiras, estão à venda objetos produzidos à mão, brinquedos e produtos manufaturados e alimentícios feitos na província de Québec.

     

    4 > QUÉBEC

    Salsichas, vinho quente e gingerbread estão pelas barraquinhas do Marché de Noël Allemand de Québec. O mercado de Québec segue tanto o estilo das tradicionais feiras da Alemanha que conta com um Kindermarkt, um setor dedicado às crianças — o que eu vi, por exemplo, em Nuremberg, um dos mais conhecidos mercados de Natal na Alemanha.

    Em 2017, quando completa 10 anos, o marché vai até 23 de dezembro, de quinta a domingo. As barracas estão espalhadas pela Place de l’Hôtel-de-Ville, a praça da prefeitura de Québec.

    MARCHÉ DE NOËL ALLEMAND DE QUÉBEC - Foto: Ville de Québec/Divulgação
    MARCHÉ DE NOËL ALLEMAND DE QUÉBEC – Foto: Ville de Québec/Divulgação
  • Natal na Alemanha: mercados e tradições em todas as cidades

    Natal na Alemanha: mercados e tradições em todas as cidades

    Quem visita a Europa em dezembro se depara com uma grande quantidade de mercados, especialmente nas cidades da Natal na Alemanha. Para os cristãos, a data que celebra o nascimento de Jesus Cristo é a mais importante do calendário anual, e o período do Advento marca a contagem regressiva para essa comemoração.

    Nathalia esteve pela primeira vez em um desses mercados europeus em 2012. Além de ver as barracas nas praças de Viena e Budapeste, Nathalia visitou vários mercados nas principais cidades da Alemanha para turismo, onde cerca de 150 feiras são montadas em pontos históricos de norte a sul no país. 

    O encantamento provocado por essas feiras ao ar livre fez com que ela se lembrasse muito do nosso filho, Joaquim, então com 3 anos. Foi para ele que a mamãe escreveu a série especial Natal na Europa: uma viagem encantada. Relato sensível e doce da magia natalina no que ela chamou de Terra de Reis e Rainhas.

    De Frankfurt, o mais lindo, segundo ela, Nath trouxe para o Joaquim um calendário do Advento — 24 janelinhas para serem abertas dia a dia até a chegada do Natal — dentro de cada uma havia um chocolatinho. Uma menininha em cima de um trenó foi trazida de uma banca de enfeites de Nuremberg. Em Regensburg, Nath encontrou um divertido mercado, com brincadeiras que levavam a criançada ao delírio. Da igualmente pequena Rüdesheim, veio uma delicada caixinha de música em forma de carrossel, que até hoje roda ao som de Noite Feliz.

    Essas lembrancinhas e essa magia estão presentes em todas as feiras de fim de ano, praticamente. Semelhanças que não invalidam uma visita para conhecer as particularidades de cada região do país. Abaixo, uma lista de mercados que atraem milhões de pessoas todos os anos para desfrutarem das cores, sabores e aromas do Natal na Alemanha.

    1 | Natal em Berlim

    No Natal na Alemanha, a capital abriga cerca de 50 mercados, dos mais tradicionais àqueles alinhados com a política de sustentabilidade, bandeira de Berlim. Um dos mais conhecidos é organizado diante da Igreja Memorial Kaiser Wilhelm, onde houve um atentado em 19 de dezembro de 2016. A promessa é sempre de um ambiente acolhedor, tomado pelo cheiro de amêndoas assadas e dos pães de gengibre.

    Em Berlim, há feiras no Jardim Botânico, na Prefeitura e até na estação de metrô Friedrichstrasse, onde pode ter pista de curling. Na Potsdamer Platz, as atrações são um tobogã e um rinque de patinação. Uma pista de gelo também funciona aos pés da Torre de TV de Berlim, na Alexanderplatz.

    Dezembro é tempo do mercado de Natal da Gendarmenmarkt, em Berlim – Foto: Scholvien/Divulgação

    O mercado que se forma na Gendarmenmarkt está entre os mais populares, com destaque para as luzes que deixam a Konzerthaus (Sala de Concertos) e a Dom Französischer (Catedral Francesa) ainda mais imponentes. Em todos os lugares não faltam bebidas quentes e comidas boas — há barracas que funcionam como restaurantes, com boa estrutura para se sentar e provar de comida berlinense e pratos da Baviera a receitas italianas e pescados frescos. Na feira da Gendarmenmarkt a entrada custa 1 euro, valor revertido para caridade e para pagamento dos artistas que se apresentam no palco montado em frente à Konzerthaus.

    Artesanato típico e produtos originais são oferecidos nas bancas de praticamente todas as feiras de Natal na Alemanha. Quem visita os mercados de bairros como o badalado Mitte ou do alternativo Prenzlauer Berg encontra boa oferta de artigos ecologicamente corretos. 

    2 | Natal em Munique

    Quem chega de avião à capital da Baviera encontra o clima natalino já no aeroporto, onde a feira de fim de ano costuma começar 1 semana antes do resto da cidade. Em meio a 450 pinheiros e uma árvore de 15 metros de altura há tudo o que um bom mercado de Natal deve ter: delícias da culinária que marca essa época do ano, shows diários e artigos para presente — tem até pista de patinação no gelo!

    Por ser a principal praça de Munique, a Marienplatz concentra o mais antigo mercado de Natal da cidade. São cerca de 160 bancas com produtos típicos, como bolas de vidro pintadas à mão. Montada em frente à sede da nova prefeitura (Neues Rathaus), a tradicional árvore de Natal é iluminada por cerca de 2.500 lâmpadas. Quem quiser adivinhar o tamanho do pinheiro natural participa de um sorteio que dá direito a prêmios.

    Marienplatz com mercado de Natal em Munique – Foto: Joachim Messerschmidt/German National Tourist Board/Divulgação

    Outros 40 mercados celebram o Advento em Munique. A pequena feira perto do Sendlinger Tor, um dos portões medievais da cidade, é cheia de produtos vindos de países como Peru, Letônia e Rússia. Chance de ouro para quem deixa para fazer compras na última hora. A uma curta caminhada desse mercado, já no bairro de Glockenbachviertel, fica o natal mais cor-de-rosa da cidade, onde gays e lésbicas são super bem-vindos, bem como todos os que prezam pela igualdade. 

    No Englischer Garten, o parque de Munique, a concentração é debaixo da Torre Chinesa (Chinesischer Turm), onde guloseimas não faltam tampouco artesanato. Crianças brincam no histórico carrossel próximo ao biergarten enquanto adultos aceitam o desafio de um jogo de curling. Um passeio de carruagem para admirar as luzes de Natal do parque também é uma boa pedida. No boêmio Schwabing, destaque para o Kunstzelte, trilha decorada por esculturas natalinas feitas pelos artesãos do bairro.

    Reviver o espírito do Natal na Alemanha como se estivesse no século 13 é a proposta do Mittelaltermarkt. Quem visita o antigo mercado medieval pode se fartar de pratos parrudos como o leitão no espeto ou entornar uma das especialidades locais, o Feuerzangenbowle: açúcar flambado em rum e misturado com vinho tinto, laranja, canela, limão e cravo. Um verdadeiro soco de fogo, numa tradução livre para o apelido dessa bebida. Cavaleiros, malabaristas e contadores de história ajudam a compor todo esse cenário na praça que leva o nome da dinastia que comandou a Baviera por mais de 7 séculos, a dos Wittelsbach. Na Residência (Residenz), uma vila de Natal é montada no pátio do antigo palácio dos nobres bávaros.

    3 | Natal em Frankfurt

    O mercado de Frankfurt é o mais antigo do Natal na Alemanha, data de 1393. Hoje em dia, são cerca de 200 barracas espalhadas pelo centro antigo da cidade, em praças históricas como a Paulsplatz ou pelo Mainkai, região às margens do rio Meno.

    Na praça Römerberg, o conjunto de construções erguido entre os séculos 15 ao 17 fica lindamente iluminado. O gigantesco pinheiro instalado e iluminado no centro da praça forma um belo contraste com os edifícios envidraçados, que representam o centro financeiro da Alemanha. É em torno da grande árvore que estão bancas onde é possível comprar produtos que são a cara do Natal de Frankfurt, como geleia e mostarda feitos à base do tradicional vinho de maçã — que também serve de matéria-prima na fabricação de sabonete, à venda nas barracas. 

    Barraca da batata: delicinha

    Os visitantes ainda podem provar delicinhas como o bolinho de massa de batata com molho de maçã ou tomar uma generosa caneca de vinho quente. Durante sua passagem por lá, Nathalia se esbaldou na barraca que vendia batata frita. Ela considera o mercado de Frankfurt como o mais bonito que ela visitou até hoje. Nath trouxe de lá uma caixinha de música e o típico biscoito de canela em forma de coração com o nome do nosso filho, Joaquim. 

    4 | Natal em Colônia

    Tendo a simbólica Catedral de Colônia como cenário, o principal mercado do Centro reúne cores, aromas e sons que celebram o Advento. Em torno de 160 tendas se esparramam em torno da grande árvore montada especialmente para o período do Natal na Alemanha.

    Famílias e crianças são atraídas para o Expresso de Natal, o trenzinho que percorre outros mercados, como o que é montado na região do porto e próximo ao Museu do Chocolate, duas das paradas obrigatórias do passeio. O Natal de Colônia também celebra a diversidade nas imediações da Rudolfplatz, uma das regiões da cena gay e lésbica da cidade.

    5 | Natal em Dresden

    Tradição que se repete há 583 anos no Natal na Alemanha. Dresden se orgulha de ter 11 mercados com perfis completamente diferentes, espalhados pela cidade. Mas todos são sinônimo de uma iguaria típica da capital da Saxônia: Stollen, bolo de Natal de Dresden. Para se ter ideia dessa simbologia, são produzidas cerca de 3 milhões de unidades de Stollen só nesta época do ano. Uma versão gigante do bolo recheado de passas e polvilhado de açúcar é preparada no início de dezembro e repartida entre o público na Altermarkt, no centro da cidade.

    Igreja de Dresden e mercado embaixo – Foto: Christoph Muench/Divulgação

    Como nem só de pão vive o homem, o Dresden Striezelmarkt reserva boas compras, especialmente de enfeites e de bonecos de madeira fabricados à mão. Todos os anos, uma pirâmide de madeira é montada na Neumarkt, a praça central da cidade. A torre tem cerca de 8 andares, cada um deles decorado com figuras natalinas. A estrutura toda gira graças ao calor gerado por velas acesas na base. 

    6 | Natal em Nuremberg

    O Mercado do Menino Jesus (Christkindlesmarkt) transforma Nuremberg até a antevéspera de Natal. Logo na 1ª sexta do Advento, a figura de Jesus menino surge na fachada da Frauenkirche e faz um convite para que todos desfrutem de mais um mercado de Natal — esse ritual existe há mais de meio século, sempre envolvendo a escolha de meninas entre 16 e 19 anos para o papel do Cristo jovem.

    As estreitas ruas do centro velho de Nuremberg ficam apinhadas de gente. Em meio ao formigueiro humano, quem busca enfeites tão bonitos quanto os que decoram a cidade encontra uma grande variedade de artigos natalinos feitos a mão. Nathalia ficou impressionada com a quantidade de luzes que chegam a cobrir fachadas inteiras dos prédios históricos. Não é por acaso que este é o único mercado de Natal mencionado entre as top 100 atrações da Alemanha, segundo votação online feita com viajantes de 40 países.

    Enfeites de árvore de Natal – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Mas uma visita ao mercado não se dá por completa sem que se experimente um genuíno sanduíche de Nuremberg drei im weggla, que leva 3 unidades de bratwurst, a salsicha de Nuremberg, dentro de um pão que tem o valor de um guardanapo. Ou então cravar os dentes no lebkuchen, pão de mel que há 600 anos faz a fama da cidade.

    7 | Natal em Hamburgo

    Em Hamburgo não faltam o artesanato e as deliciosas castanhas torradas. Grandes ou pequenas, as feirinhas de Natal se espalham pelo centro da cidade portuária. Uma das mais belas fica em frente ao prédio da Câmara Municipal (Rathaus) — composta por 80 expositores, tem uma rua toda dedicada à venda de brinquedos. No Winter Pride, único mercado de Natal em Hamburgo voltado ao público GLS, quem não curtiu algum presente que ganhou tem a chance de participar de uma feira de troca, com parte da renda revertida à comunidade quer.

    No Centro, em torno de 150 bancas são erguidas ao longo e no entorno da Mönckebergstrasse, a principal rua de comércio da segunda maior cidade da Alemanha — bonecos e carrosséis em madeira são os destaques entre os trabalhos dos artesãos locais. O moderno distrito de HafenCity mantém um rinque de patinação e uma padaria que assa bolos e pães natalinos. Até o boêmio bairro de St. Pauli se entrega ao clima de Natal, com apresentações de música ao vivo e boas doses de vinho quente para espantar o frio do fim de ano.

    8 | Natal em Stuttgart

    Todos os anos, Stuttgart brilha com a proximidade do Natal. Com 25 metros de altura, o pinheiro da Schlossplatz ostenta dezenas de milhares de lâmpadas de LED e uma estrela de 2 metros e meio na ponta. Os mercados da cidade estão presentes na Schillerplatz e nas calçadas do Königsbau e da Igreja Colegiada (Stiftskirche). Diariamente, há concerto de música nos arredores do velho palácio (Altes Schloss).

    Um mercado de antiguidades movimenta a Karlsplatz enquanto a fachada da câmara municipal é transformada em um grande calendário do Advento, com a abertura de uma janela por vez durante 23 dias. Não faltam guloseimas, de amêndoas cobertas de açúcar ao pão de frutas típico da suábia, região sudoeste da Alemanha.

    Barracas nas ruas de Stuttgart – Foto: Niedermueller/Divulgação

    9 | Natal em Leipzig

    Em Leipzig, o mercado existe desde meados do século 15 e, atualmente, reúne em torno de 250 barracas. Na Praça do Mercado (Marktplatz) fica a feira principal, local em que uma árvore de 20 metros de altura é ricamente iluminada. O salmão defumado e o vinho quente à moda finlandesa (glögi) são dois clássicos das bancas que funcionam na Augustusplatz .

    Na mesma praça, uma roda gigante oferece esplêndida visão das luzes de Natal a 38 metros de altura. Diariamente, trombonistas se apresentam na sacada da prefeitura. A música também dá tom nos corais de meninos da Thomaskirche, a igreja de São Thomas. No palco montado no centro do mercado, a criançada pode bater papo com Papai Noel e até fazer um pedido de última hora para o bom velhinho. 

    10 | Natal em Hannover

    Quem visita Hannover no Natal encontra um permanente clima festivo. Na praça Holzmarkt, na centro histórico, 50 árvores iluminadas se esparramam ao redor da fonte Oskar. Por ali, crianças se dividem entre brincar de confeiteiro e se encantar com o teatro de fantoches. Os flammlachs, filés de salmão lentamente defumados, representam o melhor da tradição finlandesa na feira montada na Ballhofplatz. Ao redor da estação central e na área de pedestres de Lister Meile encontram-se produtos feitos a mão e delícias carregadas de cheiro e sabor.

    11 | Natal em Düsseldorf

    Düsseldorf, capital alemã da moda, tem mercados ao redor da Königsallee, a avenida das lojas luxuosas e caras. Pela primeira vez, a feira terá seu funcionamento estendido (23 de novembro a 30 de dezembro). Este ano, um mercado de contos de fadas foi armado na Schadowplatz, onde o tradicional carrossel deve rivalizar no quesito diversão para as crianças.

    Praça em frente à prefeitura de Düsseldorf no clima natalino – Foto: Düsseldorf Marketing/Tourismus GmbH/Divulgação.

    Não muito longe dali, uma pista de patinação de 1.700 m² também é imã de público. Enfeites de madeira e de vidro estão entre os produtos vendidos nas banquinhas em frente ao prédio da prefeitura. E as guloseimas, claro, não faltam.

    12 | Natal em Heidelberg

    O centro histórico de Heidelberg concentra a maior parte dos mercados, em locais como Bismarckplatz, Universitätsplatz, Marktplatz e Kornmarkt. Na praça Karslpaltz funciona aquela que é considerada a pista de gelo mais bonita da Alemanha. Velas, bonecos de madeira e enfeites produzidos artesanalmente fisgam os interessados em compras. Com canecas em punho, os visitantes se aquecem sorvendo doses do famoso glühwein. Saiba mais, acesse a programação de Natal de Heidelberg.

  • BrooklinFest, em São Paulo

    BrooklinFest, em São Paulo

    dança-são paulo-brooklin fest-foto-divulgação
    Fotos: Divulgação

    Convite à boa convivência é o espírito pregado pela BrooklinFest, evento que há mais de duas décadas movimenta as ruas do Brooklin, bairro da zona sul de São Paulo que tem muitos descendentes de alemães. Multicultural, a festa gratuita promove um tema a cada ano, com o objetivo de estreitar ainda mais os laços culturais entre Brasil e Alemanha. Este ano, a 22ª edição da BrooklinFest vai homenagear os educadores sociais da cidade.

    Organizado pela Associação dos Moradores e Empreendedores do Brooklin (AMEB), o festival é sempre realizado em um fim de semana de outubro, no quadrilátero formado pelas Ruas Joaquim Nabuco, Barão do Triunfo, Princesa Isabel e Bernardino de Campos.

    Durante dois dias dá para conhecer um pouco do trabalho social exercido por parceiros da associação, seja por meio de apresentações de música e de dança, da literatura, da venda de artesanato e da rica oferta gastronômica.

    A dobradinha salsicha e cerveja não poderia ficar de fora. Restaurantes do bairro preparam um cardápio de delícias típicas da Alemanha. Em harmonia, elas dividem a predileção dos visitantes com acarajés, sushis, paellas, entre outros pratos de nacionalidades que formam o mosaico cultural que é a cidade de São Paulo.

    VALE SABER

    Quando: Em 2016, em 22 e 23 de outubro, das 10 às 22 horas

    Site: brooklinfest.com.br

  • Oktoberfest Blumenau 2017: data, ingressos e dicas da festa no sul do Brasil

    Oktoberfest Blumenau 2017: data, ingressos e dicas da festa no sul do Brasil

    Dicas, data, preços de ingressos, todas as informações sobre a Oktoberfest Blumenau, tradicional festa da cerveja no sul do Brasil. Evento dura 19 dias, com programação que inclui música e comida típica da Alemanha

    ATUALIZADO EM 15 DE AGOSTO DE 2017

    Dezenove dias de exaltação às raízes alemãs. Inspirada na Oktoberfest Munique, a versão brasileira da festa da cerveja foi realizada pela primeira vez em 1984, em Blumenau. A cidade catarinense prepara a 34ª edição, que deve atrair cerca de 500 mil visitantes ao Parque Vila Germânica, segundo os organizadores. A programação diária inclui shows, desfiles e apresentações folclóricas.

    Fotos: Divulgação
    Fotos: Divulgação

    O chope segue sendo a principal atração. Desde 2014, a Eisenbahn é a marca oficial da Oktoberfest. A cervejaria de Blumenau mantém seu próprio biergarten, que abre pela manhã e tem atrações musicais. É possível ainda experimentar rótulos artesanais em outros pontos da festa. O consumo histórico de cerveja foi registrado em 1990, quando quase 775 mil litros foram bebidos durante todo o evento.

    Turma do funil

    Quem é bom de copo e tem mais de 18 anos pode se inscrever no tradicional concurso nacional de tomadores de chope em metro. Sempre à noite (exceto nas datas de abertura e de encerramento da festa), homens e mulheres encaram o desafio de entornar 1 metro de chope (600 ml) no menor tempo possível.

    Há regras como em toda competição: lá não é permitido babar nem tirar a tulipa da boca. Os três primeiros colocados ganham medalha. Como o chope utilizado é sem álcool (bom para quem dirige), ninguém corre o risco de queimar a largada ficando bêbado rápido demais.

    chope-a-metro-oktoberfest-de-blumenau-festa-da-cerveja-foto-divulgacao

    Reserve seu hotel em Blumenau no Booking*

    Caprichado no visual e no idioma alemão

    Quem visita a Oktoberfest encontra muita gente vestida em trajes típicos alemães. Não se trata de festa à fantasia, não. Visitante vestido a caráter entra de graça ou paga metade do valor de ingresso. Tá na lei, aprovada e sancionada pelo prefeito de Blumenau em 2013. O assunto é levado tão a sério que há uma lista com restrições ao uso de roupas, calçados e acessórios que não tenham a ver com o traje característico dos germânicos.

    Se for a Blumenau e quiser impressionar ou se sentir como um local, aproveite para dar uma espiadinha na página oficial da Oktoberfest. Lá tem uma área com uma seleção de músicas alemãs e um dicionário com palavras e frases curtas no idioma de Goethe (dá até para escutar a pronúncia correta). Ou dá uma olhada no nosso texto sobre alemão para viagem ou no outro com palavras para usar no restaurante.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 4 a 22 de outubro

    Horário: A praça de alimentação e o Eisenbahn Biergarten abrem diariamente, às 11 horas. Os setores 1, 2 e 3 da festa também funcionam todos os dias, mas a partir das 18 horas (sábados, domingos e feriado, às 11 horas)

    Preço: Abertura, encerramento e às segundas-feiras, grátis. Domingo, terças (exceto véspera de feriado), quartas (exceto feriado) e quintas, R$ 12. Sextas, véspera de feriado e feriado, R$ 30. Sexta (13/10) e sábados, R$ 40. Jovens menores de 18 anos, pessoas acima de 60 anos, estudantes, portadores de necessidades especiais (e acompanhante) e professores pagam meia-entrada

    Alimentação: Há vários pontos do parque onde são vendidas comidas típicas da Alemanha, como o bratwurst (sanduíche de salsicha), o pato com repolho e purê de batatas, o spätzle e a tradicional apflestrudel (torta de maçã)

    comida-na-oktoberfest-de-blumenau-casa-da-linguica-foto-divulgacao

    Compras: Nas lojas localizadas no Parque Vila Germânica o visitante pode comprar de lembranças de Blumenau a artigos da Oktoberfest, incluindo os trajes típicos

    Site: oktoberfestblumenau.com.br


    *Quando você reserva pelo Booking, um percentual do valor é repassado ao Como Viaja. Assim, você contribui para que a gente continue a escrever aqui. Conheça todos os parceiros do Como Viaja, que oferecem passagens, hotéis, guias e reservas de atrações, e planeje sua viagem

  • Festival de Cinema de Toronto 2019: Tiff, no Canadá em setembro

    Festival de Cinema de Toronto 2019: Tiff, no Canadá em setembro

    O Festival Internacional de Cinema de Toronto (Tiff, para os íntimos) é um marco dentro do calendário de eventos da maior cidade do Canadá. Desde 1976 é realizado no mês de setembro e, nos últimos anos, tornou-se um dos mais importantes do mundo, ao lado dos festivais de Cannes, Veneza e Berlim. E reforça a relação que a capital da Província de Ontário mantém com a indústria do cinema.

    Toronto é utilizada como cenário de várias produções porque é uma metrópole cheia de prédios modernos e de ruas que se passam tranquilamente por cidades como Nova York ou Chicago (algo que impacta de modo positivo sobre os custos de produção, normalmente mais altos nas cidades americanas).

    Durante o Toronto International Film Festival (Tiff), a circulação de pessoas aumenta, os hotéis em Toronto ficam mais cheios e o movimento é grande sobretudo na região do Entertainment District, onde estão as principais salas de exibição da mostra, entre elas o Tiff Bell Lightbox. Por isso, é importante reservar com antecedência — veja opções no mapa abaixo.

    Inaugurado em 2010, é a casa do festival: um conjunto de 5 salas de cinema, que inclui ainda restaurantes, galerias, cafés, bares e uma parte residencial. Visitas guiadas são realizadas no primeiro sábado de cada mês. Quando não abriga o mais renomado festival de Toronto, o Tiff Bell funciona como um centro de arte cinematográfica, com exibições de filmes, palestras, workshop e mostras especiais.

    Como é o mais renomado festival de Toronto

    O Festival Internacional de Cinema de Toronto dura cerca de 10 dias, com uma programação que inclui perto de 250 filmes (longas e curtas), a maioria estreias mundiais. Meryl Streep receberá a Tiff Tribute Actor Award, premiação que será concedida na 1ª edição do evento Tiff Tribute Gala, marcado para 9 de setembro no Fairmont Royal York.

    Portanto, se você quer ver em 1ª mão algum longa que certamente vai figurar na lista de indicados ao Oscar do ano seguinte, a dica é dar uma olhada no site oficial para comprar o ingresso individual das chamadas apresentações de gala — tenha em mente que esses filmes estarão entre os mais cobiçados. E saiba também que os pacotes de ingressos são sempre recomendados a cinéfilos rodados, aqueles graduados em Tiff e festivais de fôlego, com exibições diurnas e noturnas.

    A programação Contemporary World Cinema é voltada a produções estrangeiras (filmes que têm tudo para virar cult, mas que não vão entrar em circuito comercial no Brasil necessariamente). Como ocorre em festivais como a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, sessões assim costumam ser seguidas de bate-papo do público com diretor e elenco.

    King Street, com bonde e a sede do Tiff

    O que fazer antes ou depois das sessões dos filmes

    Digamos que seu barato não seja disputar um lugar nas salas de projeção, mas ainda assim gostaria de sentir o clima que toma conta de Toronto durante o festival. A dica então é batalhar um espaço entre o público que se amontoa ao longo do tapete vermelho armado antes das sessões.

    Poucos filmes integram a chamada programação de gala do festival e, portanto, que oferecem este contato mais próximo dos astros com os fãs. Com sorte (e uma dose de histeria), dá para ganhar um tchauzinho de Viola Davis ou de Bradley Cooper ou ainda (quem sabe) ser o figurante da selfie de Idris Elba ou Nicole Kidman.

    Nos últimos 5 anos, um trecho da King Street West — maior e principal via do Entertainment District — se transforma no cenário do Tiff Festival Street, evento de 4 dias inteiramente voltado para o público, com apresentações musicais, venda de comida em food trucks e, claro, sessões gratuitas de cinema (em 2018, em comemoração aos 30 anos de seu lançamento, houve exibição de Quero ser Grande, um clássico da Sessão da Tarde estrelado por Tom Hanks).

    Agito nas noites do festival de Toronto – Foto: Jesse Milns/Toronto Tourism/Divulgação

    Nos dias em que rola o festival, tão logo os créditos sobem na tela, a movimentação se transfere das salas de cinema para os muitos restaurantes e cafés do ED. Oportunidade de experimentar um drink concebido especialmente para o período do festival ou participar de eventos abertos ao público e que estão conectados com a Sétima Arte.

    Segredo de bastidores: o Ritz-Carlton Hotel fica próximo ao Roy Thomson Hall, um dos locais onde são exibidas as produções de gala. Por essa razão, não chega a ser impossível esbarrar com astros do calibre de George Clooney ou de Ryan Gosling no bar do hotel.

    VALE SABER

    Quando: Em 2020, de 10 a 20 de setembro

    Site: tiff.net

  • Museu em Montréal: dia grátis com transporte

    Museu e transporte grátis no mesmo dia em Montréal. Rotas de ônibus públicos levam os visitantes até as instituições participantes. Belas Artes, Mc Cord, Biosphère e Biodôme são alguns dos destaques da programação

    ATUALIZADO EM 17 DE MAIO DE 2017

    La Journée des Musées de Montréalais, o Dia dos Museus de Montréal, celebra sua 31ª edição em 28 de maio, com a participação de mais de 30 museus. É um dia em que as instituições participantes abrem suas portas sem cobrar entrada e o transporte público até elas também é grátis.

    MUSÉE MCCORD E AS BICICLETAS DE MONTRÉAL – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    O evento é organizado pela MTL Museums, ou Société des Musées de Montréal, que reúne 41 instituições, como o Musée des Beaux-Arts de Montréal (o de Belas Artes) e o Pointe-à-Callière (sobre arqueologia e história). Além da entrada franca nos museus participantes, o visitante conta com transporte. Para esse dia especial, a companhia de transporte da cidade — a STM (do nome em francês, Société de Transport de Montréal) — mantém 5 rotas de ônibus gratuitas.

    A festa se espalha pela cidade, mas as atividades fora de museus se concentram no Promenade des Artistes, no Quartier des Spectacles, das 9 às 16 horas. Os visitantes podem participar da criação de um mural coletivo com artistas. Para quem vai ao evento em família, há pintura facial para as crianças. Como Montréal comemora seus 375 anos em 2017, esta edição terá a representação de Jeanne Mance e Paul de Chomedy (conhecido como Sieur de Maisonneuve), contando histórias sobre como os dois fundaram a cidade em 1642. A organização promete ainda a chance de “tirar uma foto com a dupla”.

    Destaques para você conferir

    Se sua ideia for visitar 2 das principais atrações culturais da cidade, embarque na linha amarela e desça nas paradas do Musée McCord (com objetos, fotografias e documentos conta a história do Canadá e de Montréal, seu povo e costumes) e do Musée des Beaux-Arts de Montréal. Tive a sorte de ver uma temporária sobre Fabergé no Beaux-Arts e também uma interessante exibição sobre a história da música no McCord.

    A azul segue rumo ao leste e leva ao Biodôme de Montréal e ao Planétarium Rio Tinto Alcan, na região do Parque Olímpico. São programas divertidos para se fazer também com crianças: o 1º apresenta ecossistemas do mundo; e o 2º, o universo em 2 experiências de imersão. Ambos fazem parte do Espace pour la Vie, que reúne ainda O Jardin Botanique e o Insectarium, que não participam do Dia dos Museus de Montréal — portanto, será cobrado ingresso para o Jardim Botânico e para o Insetário.

    Meio ambiente é o assunto do Biosphère, um dos últimos pontos da rota vermelha.Instalado na grade esfera que se vê no Parc Jean-Drapeau, o museu aborda temas como recursos hídricos, clima e qualidade do ar. Logo no início do trajeto, o Pointe-à-Callière e o Château Ramezay são paradas para quem deseja conhecer a história da cidade.

     

    Pointe a Calliere Montreal Museu Historia Canada - Fotos Nathalia Molina @ComoViaja

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, será realizado em 28 de maio

    Transporte: Desça na estação de metrô Places-des-Arts e pegue a saída para a Rue Jeanne-Mances.
    As 5 rotas especiais de ônibus também saem daí. Conheça os trajetos, que funcionam das 9h30 às 16 horas:

    • Rota azul: Musée Régimentaire des Fusiliers du Mont-Royal > Château Dufresne (Dufresne-Nincheri Museum) > Biodôme de Montréal e Planétarium Rio Tinto Alcan > Studio Nincheri (Dufresne-Nincheri Museum) > Centre d’Exposition La Prison-des-Patriotes > Ecomusée du Fier Monde > Cinémathèque Québécoise > Musée d’Art Contemporain de Montréal
    • Rota verde: Galerie d’art Stewart Hall > Musée d’Histoire et du Patrimoine de Dorval > Musée de Lachine (Pavillon de l’Entrepôt) > Lieu Historique National du Commerce-de-la-Fourrure-à-Lachine > Musée de Lachine (Pavillon principal)
    • Rota amarela: Musée du Rock’n’Roll > Musée des pompiers de Montréal > McCord Museum > Musée Redpath > Musée des Beaux-Arts de Montréal e Guilde Canadienne des Métiers d’Art >  Maison Saint-Gabriel > Maison Nivard-De Saint-Dizier > Musée des ondes Emile Berliner > Musée des hôpitaux Schriners pour enfants-Canada
    • Rota vermelha: Centre d’Histoire de Montréal e DHC/ART Fondation pour l’Art Contemporain > Pointe-à-Callière e Centre des Sciences de Montréal > Musée de l’imprimerie du Québec > Château Ramezay, Musée Marguerite-Bourgeoys e Musée de la Mode > Musée Stewart > Biosphère > Galerie de l’UQAM
    • Rota roxa: Musée des Hospitalières de l’Hôtel-Dieu de Montréal > Centre d’Exposition de l’Université de Montréal > Musée Eudore-Dubeau > Musée de l’Oratoire Saint-Joseph du Mont-Royal > Musée de l’Holocauste à Montréal > Musée des Maîtres et Artisans du Québec > Centre d’exposition Lethbridge

    Site: museesmontreal.org/en/museums-day

  • Dia Internacional dos Museus: 18 de maio

    Dia Internacional dos Museus: 18 de maio

    Em 18 de maio, Dia Internacional dos Museus, instituições do mundo todo montam programação especial, inspiradas por um mesmo tema. No sábado mais próximo, ocorre a Noite Europeia dos Museus, com atividades e horários especiais

    ATUALIZADO EM 15 DE MAIO DE 2018

    Realizado desde 1977, o Dia Internacional dos Museus (em inglês, International Museum Day) ocorre sempre em 18 de maio. Várias instituições pelo mundo preparam programação especial para a ocasião, com atividades para adultos e crianças. Em 2017, a participação no evento ultrapassou o total de 36.000 museus em cerca de 160 países.

    Em alguns museus, a programação especial é realizada em outras datas de maio ou às vezes estendida a mais dias. A 16ª Semana Nacional de Museus no Brasil é realizada de 14 a 20 de maio. Na Europa, muitas atividades se concentram na Noite Europeia dos Museus, em 2018 marcada para sábado 19 de maio.

    As instituições costumam liberar a entrada gratuitamente nesse dia ou dão desconto no ingresso. Em Portugal, museus, monumentos e palácios administrados pela Direção Geral do Patrimônio Cultural (DGPC) têm entrada gratuita e programação especial para 19 de maio, a Noite Europeia dos Museus.

    O Dia Internacional de Museus é uma iniciativa do Conselho Internacional de Museus (em inglês, International Council of Museums – Icom), que reúne atualmente 37.000 instituições de 141 países. A entidade foi criada em 1946 com o compromisso de “promover e proteger a herança natural e cultural, presente e futura, tangível e intangível”, segundo a explicação oficial.

    O tema

    Todo ano um assunto é proposto para discutir a importância dos museus na sociedade. Em 2018, é Museus Hiperconectados: Novas Abordagens, Novos Públicos. Considerando a rede global de conexões e a era tecnológica em que vivemos, o tema convida as instituições a repensarem como apresentar seus acervos e atrairem o interesse do público.

     

    VALE SABER

    Site: imd.icom.museum — na página, é possível fazer uma busca interativa, filtrada por museus, exposições, eventos ou programas educacionais.

    Para a programação especificamente de Portugal, acesse o site da DGPC: patrimoniocultural.gov.pt

  • Gastronomia na Dinamarca

    Gastronomia na Dinamarca

    GERANIUM – Fotos: Visit Denmark/Divulgação

    Há algo de saboroso no reino da Dinamarca. Essa parece ser a conclusão a que chegaram os especialistas em gastronomia. Nos últimos 10 anos, os chefs de cozinha do país nórdico voltaram seus olhos para dentro de seus quintais e de lá tiraram inspiração para recriar receitas tradicionais da Escandinávia.

    Como resultado desse movimento, a Dinamarca consolida sua posição de destaque no cenário gastronômico europeu com 26 estrelas no Guia Michelin 2016, sendo 3 delas dadas pela 1ª vez ao restaurante Geranium, que usa produtos orgânicos nos pratos de seu cardápio (desde 1987, a Dinamarca é pioneira na utilização de um sistema de selos para identificar alimentos livres de agrotóxicos e outros agentes químicos. Há 6 anos, essa certificação também é encontrada em muitos restaurantes).

    NOMA
    NOMA

    Copenhague detém o título de capital nórdica da boa mesa, com 16 casas estreladas pelo Michelin, entre elas o Noma. Eleito 4 vezes o melhor restaurante do mundo nos últimos 6 anos, a casa que funciona em um armazém do século 18, na orla do canal de Nyhavn, foi quem liderou a volta às origens da culinária escandinava.

    A tradição culinária do país também se estende a refeições rápidas de lugares como o novato Øl & Brød (Pão e Cerveja, em dinamarquês), que vende o autêntico smørrebrød — sanduíche aberto feito com pão de centeio coberto por frutos do mar defumados, frios, queijo e temperos — acompanhado por um dos 10 tipos de cerveja disponíveis. Em Copenhague, há espaço ainda para comida de rua em muitos foodtrucks que ocupam o antigo depósito de papel da cidade. Das panelas e chapas saem receitas italianas, tailandesas, marroquinas, entre outras nacionalidades.

    Direto da fonte

    Um dos segredos do sucesso da gastronomia dinamarquesa está enterrado no solo arenoso e rico de Lammenfjorden, pedaço de chão avançado sobre o mar, a pouco mais de 1 hora de carro de Copenhague. O caminho feito pelos chefs na hora de buscar a matéria-prima para seus menus agora é a rota apontada para visitantes que desejam experimentar o conceito farm-to-table (levar alimentos do campo à mesa no menor intervalo possível).

    No Dragsholm, castelo com mais de 800 anos de história transformado em hotel, os hóspedes consomem pratos feitos à base de legumes, raízes e folhas cultivadas na propriedade. E ainda podem participar de um tour guiado para procurar alimentos na floresta.

    Os visitantes podem experimentar o que de mais saboroso está sendo preparado na Dinamarca nos diversos festivais de comida organizados pelo país, eventos onde é possível comer e beber nos melhores restaurante a preços reduzidos ou ainda ir às compras nos mercados de alimentos. Conheça 2 deles:

    1 > COPENHAGEN COOKING

    O maior e mais importante festival gastronômico do norte da Europa promete novidades para a edição de 2016. A expectativa é ultrapassar a casa dos 150 eventos organizados, responsáveis por atrair 100 mil pessoas ao festival.

    VALE SABER

    Quando: Em 2016, de 19 a 28 de agosto

    Site: copenhagencooking.dk

    Dinamarca Gastronomia Cafes Aarhus - Foto Photopop VisitDenmark Divulgacao
    CAFÉ EM AARHUS

    2 > FOOD FESTIVAL (AARHUS)

    A 2ª cidade mais importante do país organiza anualmente, às margens de sua baía, o Food Festival. A parceria entre chefs de cozinha e produtores locais foi reconhecida pelo Instituto Internacional de Gastronomia, Cultura, Artes e Turismo, que indicou Aarhus e seu entorno como Região Europeia da Gastronomia em 2017.

    VALE SABER

    Quando: Em 2016, de 2 a 4 de setembro

    Site: foodfestival.dk

     

  • Dia do Rei, na Holanda

    Dia do Rei, na Holanda

    KINGSDAY
    Fotos: Divulgação

    Uma grande festa de aniversário a céu aberto. Em 27 de abril, a Holanda celebra o Dia do Rei (Koninginnedag), em comemoração ao nascimento do soberano Willem-Alexander. Nesta data, as ruas das principais cidades do país ficam entupidas de pessoas, todas vestidas de laranja da cabeça aos pés — a cor simboliza a dinastia Orange-Nassau.

    Andréa Martins, amiga da Nathalia, mora na Holanda há 5 anos e curte a tradição do país europeu. “É muito legal ver todo mundo de laranja”, diz. Dá para participar da celebração em várias cidades — entre elas, Amsterdã, Eindhoven, Haia, Rotterdam, Breda e Groningen. “No ano passado, fomos a Delft”, lembra Andréa. “Neste ano, devemos ficar em Gouda (cidade onde mora com o marido e os 2 filhos, todos holandeses).” Ela conta que nunca passou o Dia do Rei em Amsterdã (“é muito cheio”), mas dá a dica de outra cidade divertida na data: “A festa é animada em Utrecht.”

    Neste dia, Amsterdã recebe 2 vezes mais pessoas do que a população local — só de trem chegam à cidade cerca de 250 mil turistas. Ruas, terraços, canais, todos os espaços são tingidos de laranja. Apesar de a circulação ficar comprometida (não tenha pressa), é possível visitar algumas poucas atrações que funcionam normalmente, como os museus Van Gogh, Stedelijk e RIjksmuseum, além da casa de Anne Frank.

    Para muitos, a celebração começa já na véspera, nos pubs e casas noturnas que mantêm uma programação especial para a chamada Noite do Rei (Koningsnacht). Na liberal e tolerante Holanda, dá para imaginar o tamanho da empolgação que toma conta desse ‘esquenta’. Alguns valentes encontram pique para emendar com a festa principal, na manhã seguinte, dia em que se registra um substancial aumento de 600% nas vendas do tompouce, massa folhada doce com creme, decorada com uma casca laranja.

    Reserve seu hotel na Holanda pelo Booking

    Boas compras nas ruas

    KINGSDAYMas o grande barato está mesmo nas ruas, onde rola um grande mercado de pulgas. Minha amiga Camila Werner, que morou em Delft, conta que é uma tradição as pessoas esticarem um cobertor no chão em frente de casa para vender produtos de segunda mão. “Dá para achar coisas bem legais gastando muito pouco, tem até produtos por 1 euro”, conta. Andréa destaca roupas e brinquedos entre as boas opções de compra que encontrou. Uma curiosidade: o site oficial do turismo de Amsterdã estima que um vendedor de rua fature cerca de 90 euros nesse dia.

    KINGSDAYCamila participou da festa em Haia, no tempo em que se comemorava o Dia da Rainha (Koninginnedag). A tradição teve início em 31 de agosto 1885, em homenagem à soberana Wilhelmina. Para que a festa sempre pudesse ocorrer no verão, a rainha Beatrix — nascida em 31 de janeiro, no auge do inverno holandês — aceitou que a festa fosse realizada em 30 de abril, data de aniversário da mãe dela.

    Desde 2013, com a ascensão de Willem-Alexander — o primeiro homem a ocupar o trono holandês em 123 anos — o Dia do Rei passou a ser comemorado em 27 de abril, aniversário dele. E, se a data cair num domingo, a celebração é antecipada. Afinal, seja sempre feita a vontade do povo, que adora festejar.

  • Chocolate na Europa: 7 festivais para conhecer

    Chocolate na Europa: 7 festivais para conhecer

    O chocolate é a estrela de festivais na Europa. Há de degustações a tratamento estéticos nesses eventos em Óbidos, Perugia e Paris. Bélgica, Suíça, Inglaterra e Alemanha também estão na programação europeia

    ATUALIZADO EM 6 DE ABRIL DE 2017

    Os europeus são os maiores consumidores de chocolate do mundo. Por isso mesmo não espanta saber a quantidade de feiras e festivais temáticos organizados por eles durante todo o ano. Experimentar criações (leia-se comer, sem culpa nem frescura) ainda é o principal motivo que leva milhares de pessoas a lotarem praças e pavilhões nestes eventos.

    A cada edição, quem os organiza tem a preocupação de levar ao público algo novo, revelador. Daí que já não soa mais estranho ver chefes de cozinha preparando pratos do dia a dia com chocolate entre os ingredientes nem esteticistas aplicando massa de cacau na pele em caráter terapêutico.

    A seguir, listamos 7 festivais que fazem a alegria de muitos chocólatras:

     

    1 > SALON DU CHOCOLAT (FRANÇA) E SEUS EDIÇÕES ALÉM DE PARIS

    Salon du Chocolat, Paris, Desfile, Florencia Soerensen & Philippe Bernachon - Foto Divulgação
    Foto: Divulgação

    Renomado na indústria do chocolate, o Salon du Chocolat foi criado em Paris em 1994 e se espalhou pelas também francesas Marselha e Lyon e por Moscou, Bruxelas, Milão, Londres e Monaco. No total, incluído as edições em outros continentes também, o Salon du Chocolat já recebeu 7,4 milhões de visitantes em 31 cidades pelo mundo — chegou a ter uma edição em Salvador. Entre as atividades tem demonstrações de patisseriers e de chocolatiers, aulas, workshops, concursos de chocolatiers e até desfile de moda com roupas confeccionadas com a iguaria.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 28 de outubro a 1 de novembro em Paris — de 13 a 15 de outubro em Londres, com o nome de The Chocolate Show London

    Site: salonduchocolat.fr

     

    2 > ANTWERP CHOCOLATE WEEK (BÉLGICA)

    Fotos: Antwerpen Toerisme en Congres/Visit Flanders/Divulgação
    Fotos: Antwerpen Toerisme en Congres/Visit Flanders/Divulgação

    Vários chocolatiers participam do evento na Antuérpia. É possível comprar um passe, que em 2016 custou 10 euros, e experimentar 10 unidades da iguaria. Com o livreto em mãos, o visitante passeia pelas ruas da cidade belga e vai parando nas chocolaterias.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 3 a 12 de março

    Site: antwerpenkoekenstad.be

     

    3 > FESTICHOC (SUÍÇA)

    Entre Genebra e Lyon, a vila de Versoix abriga Le Festival du Chocolat, ou simplesmente Festchoc. Realizado desde 2005, o encontro tem participação maciça de fabricantes belgas e presença de alguns produtores da França. Demonstrações e degustações são as principais atrações do festival, que promove concurso de esculturas e um jogo de perguntas e respostas sobre chocolate.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, em 1º e 2 de abril

    Site: festichoc.ch

     

     

    4 > CHOCOLATE WEEK (INGLATERRA)

    Dos mesmos organizadores do Salon du Chocolat, de Paris, o evento coloca lado a lado produtores artesanais e grandes fabricantes. Durante 7 dias, bares restaurantes e chocolatiers espalhados pelo Reino Unido criam produtos e receitas exclusivas com os melhores chocolates do mundo. O ponto alto do evento é o Chocolate Show, com palestras, workshops e demonstrações feitas pelos grandes nomes da arte do chocolate.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 9 a 15 de outubro, por todo o Reino Unido

    Site: chocolateweek.co.uk

     

     

    5 > FESTIVAL INTERNACIONAL DE CHOCOLATE (PORTUGAL)

    Foto retirada do site do evento
    Foto retirada do site do evento

    Todo ano, perto da Páscoa, as ruas da pequena Óbidos exalam chocolate. Em 2016, a cidade portuguesa realiza a 14 ª edição do Festival Internacional de Chocolate. Adultos e crianças podem ver esculturas preparadas com a iguaria, assistir a shows de chefs executando receitas ou ainda participar de workshops.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 10 de março a 2 de abril

    Site: festivalchocolate.cm-obidos.pt

     

    6 > EUROCHOCOLATE (ITÁLIA)

    A International Chocolate Exhibition, ou apenas Eurochocolate, exalta a combinação de música com chocolate na italiana Perugia. Nesta edição, o evento ganha uma área dedicada às crianças, com atividades e jogos. A loja online do festival vende, além de chocolates dos mais diferentes formatos, obviamente, capas para iPhone e iPad com forma de barras de chocolate.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 13 a 22 de outubro

    Site: eurochocolate.com/ita/home.php

     

    7 > CHOCOLART (ALEMANHA)

    Todos os anos, a cidade universitária de Tübingen recebe produtores da África, das Américas do Norte e do Sul e vizinhos europeus para quatro dias de reverência ao chocolate. Come-se, bebe-se, aplica-se chocolate em massagens sobre a pele. O cacau ainda inspira pinturas, leituras sobre o tema e um teatro nada convencional.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 5 a 10 de dezembro

    Site: chocolart.de

Pular para o conteúdo