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  • Museu do Futebol (SP): o que tem, horário, preço e estacionamento

    Museu do Futebol (SP): o que tem, horário, preço e estacionamento

    ATUALIZADO EM 1º DE MARÇO DE 2019

    “Joca, que time é aquele do lado do Palmeiras”, perguntou para meu filho o amigo dele, Lucas, fanático por futebol. Joaquim ficou pensativo. Na direção para onde o colega apontava havia fotos, flâmulas, pratos e escudos de clubes, como o Coritiba sobre o qual Lucas perguntava. Estávamos Nathalia, as duas crianças e eu na entrada do Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Indicamos esse passeio até para quem não é louco pelo esporte. Para ver com calma o que tem no museu, sugiro reservar umas 2 horas de visita. Se estiver com criança, esse tempo deve aumentar.

    Como é o Museu do Futebol

    Espalhado por três andares, esse museu de São Paulo possui 16 salas. Desde a sua inauguração, a exposição permanente é super bem montada, com espaços que cativam porque são didáticos, vão além do jogo, do campo e bola, como se diz. Portanto, não espere por um museu de taças ou antiguidades raras. É um aula de história, que mostra como o jogo de bola moldou a identidade do povo brasileiro.

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    O que fazer no museu no Estádio do Pacaembu

    É para ver, ouvir e sentir o futebol. E se deixar levar pelas experiências propostas por esse que é um dos mais interessantes museus de São Paulo. A seguir, um resumo de cada espaço, com um relato pessoal de nossas diversas visitas em anos diferentes ao museu no Estádio do Pacaembu.

    Grande área

    No térreo, o hall de entrada tem paredes forradas de peças que materializam a estreita ligação que o Brasil mantém com o futebol. O olhar fica meio perdido em meio a reproduções de tantas faixas, distintivos, jornais e fotografias. Os já iniciados no assunto arriscam dizer quem são os personagens e quais times estão ali representados naquele espaço de pé direito muito alto (saiba que estamos debaixo das arquibancadas do Pacaembu). Foi nesse espaço que o Lucas quis saber do Joaquim se ele identificava o distintivo do Coritiba, por exemplo.

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    Entrada do museu tem as paredes forradas com a paixão nacional

    Eu já estive nessa sala ao lado do meu amigo Paulo Vinícius Coelho, jornalista esportivo. A sensação foi a mesma de quando a gente assiste à transmissão do Oscar com os comentários do Rubens Ewald Filho, principalmente quando aparece aquela sucessão de imagens de filmes antigos e o Rubens metralha o telespectador com o nome do ator/atriz e ainda o título do filme. No caso, PVC desandou a detalhar cada objeto exposto, com impressionante riqueza de detalhes.

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    Crianças adoram o Museu do Futebol

    Saudação do Pelé

    A escada rolante que dá acesso às demais salas deixa os visitantes cara a cara com o Rei do Futebol. Foi minha vez de perguntar a Joaquim quem era aquele sujeito que nos dava boas-vindas. “Esse eu sei. Pelé!, cravou meu filho, com a mesma certeza de tantas outras pessoas que, assim como ele, conhece o gênio do futebol cuja carreira terminou em 1977, mas que até hoje é reconhecido e idolatrado por onde é visto.

    Pé na bola

    Com cinco telas divididas, essa é uma sala de iniciação. Vê-se os pés de uma criança conduzindo uma bola. Um convite à exposição que está começando. Sejamos livres e soltos como o jogo do menino.


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    Anjos Barrocos

    Rivellino, Romário, Zico e outros craques do futebol brasileiro fazem companhia a Pelé na sala dos Anjos Barrocos. Telas suspensas refletem projeções de instantes de inspiração e talento: uma finta, um chute, uma comemoração. O tom azulado empresta solenidade e devoção ao ambiente. Marta — eleita por 6 vezes a melhor jogadora do mundo — e Formiga representam o melhor do nosso futebol feminino.

    Eu tentei explicar para os dois meninos que me acompanhavam quem eram aqueles jogadores que pairavam no ar, num exercício descritivo comparável àquele que narradores de rádio tem até hoje na hora de contar a história de um jogo. Futebol também é imaginação.

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    Diante de craques do futebol

    Sala das rádios

    Oportunidade para o visitante escutar gols históricos na voz de grandes locutores esportivos do Brasil. Sobre um painel que imita o dial do rádio, você posiciona o seletor entre os anos de 1934 e 2006 para ouvir a narração. É uma sala para quem, assim como eu, curte o veículo que primeiro transmitiu aos brasileiros a paixão pelo futebol. Toda vez em que visito o museu no Pacaembu, gosto de dar uma paradinha em uma das nove cabines. A tela mostra expressões utilizadas pelos locutores de cada narração. Um festival de criatividade para descrever o momento mais mágico de um jogo de futebol. Joaquim curtiu a frase ‘pimba na gorduchinha’, do mestre Osmar Santos.

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    Narrações na memória

    Gols históricos

    Sala que fecha o primeiro pavimento da exposição. Um time de jornalistas relembra gols e jogadas históricas que marcaram a vida deles. Depoimentos especialmente gravados pelo Museu do Futebol com uma velha-guarda de respeito da crônica esportiva, gente que ‘vem de longe’, como José Trajano, Juca Kfouri e Armando Nogueira (acha pouco ou quer mais?). Galvão Bueno conta como surgiu o famoso grito de ‘É tetra, é tetra’.

    Exaltação da torcida

    É na aspereza da arquibancada, ou melhor, debaixo das suas estruturas de sustentação que o passeio pelo segundo pavimento do Museu do Futebol no Pacaembu tem início. A Sala Exaltação apresenta gritos e cânticos de cerca de 30 torcidas de clubes brasileiros. É ensurdecedor. Primitivo e belo. Quim e Lucas ficaram estáticos. Tentaram entender o que era dito ao mesmo tempo em que quiseram adivinhar de quais clubes eram aquelas torcidas (por 10 ou 12 vezes arriscaram dizer São Paulo, por motivações claras). A instalação transformou-se na preferida de Nathalia ao lado da Sala das Origens.

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    Gritos da arquibancada

    Origem do futebol

    Retratos em branco e preto mostram os primórdios do nosso futebol. Onde e quando tudo começou. De Charles Miller que trouxe as primeiras bolas para cá, passando pelo surgimento do primeiro craque do futebol brasileiro, Arthur Friedenreich, pela criação dos clubes até a tardia aceitação de atletas negros nas equipes, gesto fundamental para a construção de um estilo de jogo brasileiro.

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    Fotos de época

    Ao todo, são 430 imagens de ‘um Brasil de soneto, do Brasil do fraque e do espartilho’, como escreveu Nelson Rodrigues, craque das crônicas de futebol. Curioso foi ver a reação dos meninos ao descobrirem que os jogadores dos anos 1920 usavam uniformes nada convencionais, que incluíam grossas camisas de mangas compridas, calções até a altura da canela e… cinto! Às mulheres, as primeiras que se arriscaram nesse campo desde sempre dominado pelos homens, o fardamento era igualmente pesado.

    Às vezes carrego comigo a grande encadernação que contém as legendas das fotos e encontra-se disponível na entrada da sala. Fico admirado quando reconheço um local do Rio de Janeiro dos anos 30 ou 40, por exemplo — considero um bom exercício para notarmos a transformação da paisagem urbana e dos costumes brasileiros. Já o Lucas e o Joaquim fingiam usar o caderno como um mapa do tesouro, vendo o número no guia e buscando a foto correspondente nas paredes.

    Heróis do Brasil

    As salas que se seguem preparam o visitante-torcedor para os nossos melhores momentos. O espaço intitulado Heróis trata do Brasil que se orgulha da criatividade resultante de sua mestiçagem. Brasil de Drummond, de Ary Barroso, de Heitor Villa-Lobos, de Domingos da Guia e de Leônidas da Silva, o inventor da bicicleta. E não é que os meninos reconheceram Portinari e Tarsila, bem familiar para eles porque foram apresentados aos principais nomes da pintura brasileira graças à professora de artes da escola?

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    Momento para aprender e refletir

    Rito de passagem

    A mescla de tons e ideias contribuiu também para a evolução do nosso futebol. Assim como as derrotas. Rito de Passagem nos coloca diante do que já foi o maior trauma do torcedor brasileiro: a perda da Copa para o Uruguai, em 1950. Na voz do cantor e compositor Arnaldo Antunes, a descrição daquele 13 de julho, tarde em que som do silêncio pairou sobre um país inteiro, prepara o visitante para o que ele verá a seguir: as vitórias que chutariam pra longe o complexo de vira-latas do brasileiro.

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    A Copa perdida para o Uruguai

    Copas do Mundo

    Em totens ornados com pequenos monitores, cada edição de Copa do Mundo está relacionada a fatos históricos e ao contexto em que o respectivo Mundial foi disputado: como estava o cenário sócio-econômico aqui e lá fora, qual a mais nova descoberta da ciência, quem ditava a moda ou estourava nas paradas de sucesso.

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    Sala sobre Mundiais

    Se eu pudesse escolher uma música para tocar nessa sala, deixaria rolar em looping o Frevo do Bi, de Silvério Pessoa. De preferência com Tom Zé ao violão e cantando: ‘Você vai ver como é Didi, Garrincha e Pelé dando seu baile de bola \ Quando eles pegam no couro \ Nosso escrete de ouro \ Mostra como é nossa escola…’

    No campo musical, prefiro ‘a ode-frevística’ aos campeões do mundo de 1958 e 1962 do que o ufanismo de Miguel Gustavo e seu Pra Frente Brasil, de 1970, canção que embalou a campanha do tricampeonato, para alegria geral da nação e, principalmente, dos militares. Futebol e política andam de braços tão dados quanto a seleção brasileira de 1994, campeã nos Estados Unidos fazendo da corrente humana na entrada ao gramado, um dos símbolos da conquista do tetra.

    A Sala das Copas é a minha preferida. Quase sempre nos separamos nesse espaço. Nathalia, igualmente ávida e curiosa por História, se delicia ao redor das colunas formadas por monitores. Na tarde em que estávamos acompanhados do Quim e do amigo, ainda não havia o totem representando a Copa de 2014. Em janeiro de 2017, nossa passagem mais recente por lá, já era o Mundial que mais concentrava visitantes. Impressionante ver como muita gente se postava diante da tela que exibe a fatídica goleada de 7 a 1 que a Alemanha impôs ao Brasil. Espero que seja menos por masoquismo e mais pelo fato de ser uma das novidades do museu.

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    Destaques de todas as Copas

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    O vexame do 7 x 1 na Copa do Brasil

    Pelé e Garrincha

    Duas estruturas circulares apresentam o melhor de Pelé e Garrincha. Juntos, eles nunca perderam um jogo com a camisa da seleção brasileira. Andar ao redor das imagens, olhar fixamente para os dribles e gols deixa qualquer um tonto, como costumavam ficar os zagueiros que tentaram parar essa dupla genial.

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    Lances memoráveis do esporte


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    Números e curiosidades

    Depois de atravessar a passarela, chegamos à sala mais alegórica e colorida de todo o Museu do Futebol de São Paulo. Primeiro, grandes placas fornecem o chamado conhecimento de almanaque: o jogo com maior número de expulsões, a maior goleada, o maior público pagante em um estádio brasileiro e por aí vai. Na sequência, painéis explicam regras, mostram fundamentos como o chute e brindam os visitantes com frases antológicas produzidas pelo mundo do futebol. Quase no fim da sala, há mesas de pebolim (totó em outras regiões do país) para adultos e crianças jogarem.

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    Fatos curiosos

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    Um clássico: ‘treino é treino, jogo é jogo’

    Visita à arquibancada

    Oportunidade para tirar selfies tendo ao fundo o lendário Estádio do Pacaembu. As fotos em dias de céu azul são imbatíveis porque o estádio foi erguido em um vale, de modo que as arquibancadas são emolduradas pelos prédios da região.

    Dica: depois de ver o que tem no Museu do Futebol, tire mais fotos dentro do estádio. A pista ao redor do gramado é aberta para sócios do complexo de esportes que funciona no Pacaembu. Já os visitantes do museu podem entrar no setor mais perto do campo. O acesso é pela lateral do portão principal, de frente para a Praça Charles Miller.

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    Ótimo passeio em família

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    Conhecendo o Pacaembu

    Dança do futebol

    Em estruturas metálicas que lembram uma bola de futebol estilizada, são exibidas três crônicas: Dribles, Defesas e Gols; Canal 100 — o famoso cinejornal exibido antes dos longas-metragens e que imortalizou grandes momentos do futebol brasileiro — e Futebol Feminino, que trata das pioneiras do esporte que consagrou Marta como a melhor jogadora do mundo por cinco vezes.

    Na nossa visita de 2015, o Museu do Futebol mantinha a exposição temporária chamada Visibilidade para o Futebol Feminino. Fotos e fatos relacionados à presença das mulheres no futebol eram identificados com uma medalha. Na época, as estruturas da sala Dança do Futebol só mostravam lances de nossas meninas em ação. Lembro-me que quase ninguém parava para assistir. No início de 2017, flagrei apenas uma garotinha, quase que por descuido, circulando por ali.

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    Futebol feminino no Brasil

    Jogo de corpo

    O playground dos pequenos e dos grandes. Há painéis com a ficha completa de alguns clubes brasileiros, além de dois campos de futebol virtual — Joaquim acha super maneiro e sempre escala alguém para ser parceiro dele na peleja: sobrou até para a avó numa das visitas.

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    Bate-bola virtual com a avó

    E tem ainda o Chute a Gol, desafio que avalia a velocidade do seu chute. Entre na fila e capriche na pontaria. Uma câmera registra o lance e a imagem pode ser visualizada no site do Museu do Futebol. Guarde seu ingresso para poder acessar a foto.

    Dica: se quiser testar a potência de seu chute, encha o pé; se estiver mais a fim de fazer o gol, siga a máxima dos grande craques: ‘não é força, é jeito’. Meu recorde mais recente foi uma pancada a 99 quilômetros por hora, de canhota, inapelável para o goleiro.

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    É goool, gol do Joaquim!

    Homenagem ao Pacaembu

    A visita termina com imagens da construção do estádio, as plantas do projeto original e fotos em preto e branco tiradas por mestres como Jean Manzon e Thomas Farkas. Eu adoro assistir ao cinejornal da época, que conta sobre o andamento das obras do estádio. Acho divertido ouvir o locutor falar com aqueles ‘erres’ e ‘eles’ pronunciados com vigor impressionante.

    VALE SABER

    Endereço: Praça Charles Miller, s/n, Pacaembu, São Paulo

    Estacionamento: Se for de carro, há vagas de Zona Azul por toda a praça. Desde o fim de 2016, não há mais a venda de cartão de papel. Ou você baixa o aplicativo disponível tanto para Android quanto iOS ou pare na banca da entrada da praça, que é revendedor oficial. Como se trata de uma Zona Azul especial, é possível estacionar o carro por um período de 3 horas pagando o mesmo preço das vagas em áreas convencionais da cidade, R$ 5. Flanelinhas vão te abordar na entrada da praça oferecendo uma vaga por valores indecorosos. Agradeça, siga em frente e pare você mesmo onde quiser.

    Transporte: A estação de metrô mais próxima é a Clínicas (linha verde). O site do Museu do Futebol indica os passos para chegar de transporte público. Ande até a parada Avenida Doutor Arnaldo, 500, e tome uma das opções de ônibus: 177C-10 (Jardim Brasil), 917M-10 (Morro Grande) ou 6232-10 (Metrô Barra Funda). Desça na Avenida Pacaembu, 1721. Na volta, ande até o ponto que fica na Avenida Pacaembu, 22. Tome as linhas 177C-10 (Vila Madalena), 917M (Ana Rosa) ou 6232-10 (Vila Ida)

    Quem vem pela linha vermelha deve descer na estação Palmeiras/Barra Funda. De lá, caminhe até a parada de ônibus que fica dentro da própria estação. Tome a linha 6232-10 (Vila Ida). Desça na Avenida Pacaembu, 1721. Na volta, caminhe até a Avenida Pacaembu, 22, e utilize a linha 6232-10 (Barra Funda).

    Horário: De terça a domingo, das 9 às 17 horas (a visitação vai até 18 horas). Em dias de jogos no Estádio do Pacaembu, o Museu do Futebol tem horário de funcionamento especial (consulte no site da instituição). O museu fecha em 1º de janeiro, Quarta-Feira de Cinzas e 24, 25 e 31 de dezembro

    Ingresso: O ingresso custa R$ 15 — estudantes com carteirinha, pessoas acima de 60 anos, R$ 7,50; crianças até 6 anos, portadores de necessidades especiais com 1 acompanhante e professores da rede pública de ensino, grátis. Às terças, a entrada é grátis para todos os visitantes

    Alimentação: O Flor Café é uma opção para refeições e lanches. Terças, das 10 às 22h30 (futebol de botão a partir das 19 horas); de quarta a sexta, das 10 às 19 horas (fecha 1 hora mais cedo aos sábados, domingos e feriados). Se a intenção for só enganar o estômago com alguma coisinha, dá para comer um pastel na feira livre que funciona na entrada da Praça Charles Miller —às terças, quintas, sextas e aos sábados. Nathalia já escreveu a respeito desse programa tipicamente paulistano

    Compras: A loja que fica na saída do museu vende camisas dos principais clubes brasileiros e do mundo, além de bolas e equipamentos esportivos. Abre de terça a domingo, das 9 às 18 horas

    Dicas: Há visitas mediadas ao museu (combinadas ou não com um tour pelo estádio). Grupos de até 40 pessoas são guiados por educadores, que falam da importância do futebol como patrimônio cultural. Existem também atividades voltadas exclusivamente para crianças, como o espaço Dente de Leite e o programa Férias no Museu, com oficinas, brincadeiras e passatempos sob a supervisão de monitores. Da última vez, Joaquim desafiou a mãe a atravessar uma cama de gato e ainda tirou foto com Mônica e Cebolinha — a Turma da Mônica era a temática da vez. Não deixe de ver também exposições temporárias. Elas são sempre uma boa desculpa para retornar ao Museu do Futebol

    Site: museudofutebol.org.br

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  • Planetário do Ibirapuera (SP): ingresso, programação e horários

    Planetário do Ibirapuera (SP): ingresso, programação e horários

    Disposta no mural da escola montessoriana, a sequência de planetas em relação ao sol sempre me fascinou. Depois, já num colégio tradicional, fui levada em excursão ao Planetário do Rio. Ver o teto se transformar no espaço fez brilhar meus olhos. Esse passeio sempre esteve nas minhas melhores lembranças de infância. Foi com esse espírito que resolvi levar ao ao planetário do Ibirapuera nosso filho, Joaquim, na época com 7 anos. Neste texto, você fica sabendo como foi esse passeio, o valor do ingresso do planetário do Ibirapuera, a programação e os horários das sessões.

    Reaberto em 2016, após reforma, o lugar prometia uma tarde divertida em família naquele janeiro de 2017. E foi mesmo. A atração fica dentro do Parque Ibirapuera, um símbolo da capital paulista que possibilita um programa juntando natureza, museu e planetário. É uma ótima pedida para um passeio com ou sem criança, aliás. As sessões, em geral, são recomendadas apenas a partir dos 5 anos; no caso da observação noturna, acima dos 8 anos.

    Como é o planetário em São Paulo

    Do lado de fora, a cúpula de 9 metros de altura por 18 metros de diâmetro se destaca entre as árvores do Ibirapuera. Em meio à multidão que caçava Pokémons, na moda na época, o planetário mais parecia um disco voador. Levamos um susto com o tanto de gente que estava perto da entrada.

    Planetário Prof. Aristóteles Orsini, dentro do Parque Ibirapuera
    Muita gente, mas conseguimos ingressos do planetário do Ibirapuera

    Inaugurado em 1957, o Planetário Prof. Aristóteles Orsini completou 60 anos em 26 de janeiro de 2017. Primeiro do Brasil e tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), foi interditado em 1999 por problemas estruturais.

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    Totalmente renovado, ostenta um projetor Starmaster ZMP, fabricado pela alemã Carl Zeiss, renomada empresa de lentes, também usadas em máquinas fotográficas. As fileiras de cadeiras – reclináveis, mais ou menos, conforme a distância em relação ao projetor – desenham um círculo em torno dele.

    Os 42 conjuntos de lentes mostram, por meio de 9.000 fibras óticas, a Via Láctea, nebulosas, constelações, galáxias, o sistema solar, fases da lua e eclipses, de acordo com o tema explorado na apresentação.

    O que fazer na atração no Parque Ibirapuera

    As sessões do planetário ocorrem aos domingos. Em todas, friorentos devem levar casaco porque a sala tem ar condicionado.

    O dia começa com O Show da Luna, recomendado para crianças acima de 5 anos. Com 40 minutos, tem 2 exibições, às 11 e 13 horas. Depois, vêm Planetas do Universo às 15 horas e Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez às 17 horas.

    A primeira, com duração de 50 minutos, dá um panorama do universo, onde existem cerca de 5.000 planetas. Fala também da importância de cada um de nós no universo e da preservação da Terra. Na última sessão do dia, mostra o céu da capital, algo cada vez mais difícil de se apreciar a olho nu por causa da poluição e do crescimento da metrópole. Dura 40 minutos.

    Selfie no clima tudo azul do céu

    Na época em que visitamos, demos sorte de pegar a última sessão do dia, quando havia apresentação ao vivo. Eram sessões comandadas por um professor formado em astronomia ou ciências correlatas, como a física. Assim, enquanto explicava ao microfone o que se via projetado na cúpula, o especialista abordava um tema sobre o qual tinha maior conhecimento.

    | Veja ingressos e tours em São Paulo |

    Na chegada ou na saída, passe pelo relógio de sol ao lado do planetário. E siga a mensagem escrita nele em latim e em português: carpe diem, aproveite o dia.

    Relógio de sol no Ibirapuera, do lado de fora do planetário
    Relógio de sol do Ibirapuera: carpe diem

    Quanto custa o ingresso do Planetário do Ibirapuera

    Sob gestão da Urbia desde o 2º semestre de 2020, o Parque Ibirapuera tem entrada gratuita e funciona diariamente das 5 horas à meia-noite. O ingresso do planetário, no entanto, passou a ser cobrado – quando estivemos lá, no começo de 2017, não se pagava para assistir às sessões.

    A entrada do Aristóteles Orsini custa R$ 30 a sessão; crianças e adolescentes de até 15 anos, estudantes, professores, idosos e pessoas com deficiência pagam meia. Os ingressos (todos com o mesmo valor) se dividem em 5 setores, identificados por cores: azul, roxo, verde, laranja e vermelho.

    VALE SABER

    Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, Parque Ibirapuera, São Paulo

    Transporte: Se for de Uber, táxi ou ônibus (veja rotas em sptrans.com.br/itinerarios), o portão mais próximo do planetário é o 10. Quem vai de carro pode estacionar com Zona Azul no portão 3

    Horário: Há sessões aos domingos. Em fevereiro de 2023, tem Planetas do Universo às 15 horas e Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez às 17 horas. As sessões infantis O Show da Luna são realizadas às 11 e às 13 horas

    Site: Página com venda de ingresso do Planetário do Ibirapuera

  • Museu da Imigração de São Paulo: ingresso, dicas e maria-fumaça

    Museu da Imigração de São Paulo: ingresso, dicas e maria-fumaça

    ATUALIZADO EM 19 DE MARÇO DE 2019

    Um museu que explica São Paulo, sua gente e sua gênese. E que também revela traços da formação do Brasil miscigenado do qual descendemos e fazemos parte. Na divisa entre os tradicionais bairros do Brás e da Mooca, o Museu da Imigração, antes conhecido como Memorial do Imigrante, carrega um pouco da origem de cada um de nós, na forma de fotografias, objetos e histórias, em um rico acervo digital.

    Além do mergulho na história, o visitante pode fazer um passeio a bordo da maria-fumaça, que parte da plataforma ao lado do Museu da Imigração — detalhes no fim deste texto.

    https://www.instagram.com/p/BEjw_8KzNUn/

    Dentro do museu, o conteúdo escrito nos painéis e nos folders está disponível em três idiomas (português, inglês e espanhol), fato raro em se tratando de instituições culturais brasileiras. E não estamos falando de informações triviais, mas de grandes explicações mesmo — só vimos algo parecido em nossa visita ao moderno Museu do Amanhã, no Rio.

    Funciona no antigo prédio da Hospedaria de Imigrantes, primeira parada dos 2,5 milhões de estrangeiros e de outros brasileiros que chegaram a São Paulo entre 1887 e 1978. Foi onde muitos imigrantes italianos, portugueses e japoneses, entre outros, receberam sua certidão de desembarque no país. O museu do Estado de São Paulo mostra um vasto registro da imigração no Brasil.

    Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
    Gavetas com cartas escritas por imigrantes à família

    De ascendência ibérica, Nathalia Molina conheceu o lugar em 1999, no tempo em que ele era chamado de Memorial do Imigrante. Da primeira visita, a carioca que tinha migrado para São Paulo um ano antes lembra que a exposição era bem simples, quase um daqueles trabalhos que os estudantes fazem para a escola. Mesmo assim ela gostou da visita porque se interessa por imigração no Brasil e no mundo de um modo geral. Na ocasião, ela também aproveitou para pesquisar no arquivo local (que ainda não era um acervo digital) a lista de imigrantes portugueses ou espanhóis que fossem parentes seus, vindos no início do século 20.

    Nathalia ficou impressionada quando esteve lá pela segunda vez, já como Museu da Imigração. Havia três terminais de consulta para buscar o registro de imigrantes no Brasil. Os computadores ficam numa das salas laterais do prédio do museu. Dá para visitar na saída, assim como a plataforma da estação onde os viajantes desembarcavam na chegada à hospedaria.

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    Terminal de consulta de imigrantes

    Como é o Museu da Imigração de São Paulo

    A estrutura atual em nada lembra o que Nathalia havia conhecido cerca de 20 anos antes. O espaço foi todo reformulado, o que o deixou como um dos melhores museus de São Paulo. O prédio e o jardim da entrada estão conservados, mas a principal transformação ocorreu lá dentro. A exposição está super bem montada, tanto pela disposição e pela explicação em cada área quanto pela interatividade, com bons recursos audiovisuais.

    Desde 2011, o Museu da Imigração tem sua gestão sob a responsabilidade do Instituto de Preservação e Difusão da História do Café e da Imigração (Inci), que venceu a chamada pública organizada pela Secretaria de Estado da Cultura.

    Bem, voltemos à visita.

    Ao passar da bilheteria, você sai à esquerda em um grande jardim. A propósito, guarde um tempo para se sentar em um dos bancos e ficar só de bobeira olhando para o pátio da entrada, que possui 2 figueiras com mais de 50 anos. Visitamos o museu em um sábado de sol. Além de ter sido gostoso descansar debaixo da sombra das árvores, fizemos lindas fotos do prédio em contraste com o céu azul.

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    A velha figueira resiste ao tempo
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    Fachada da velha hospedaria, hoje museu

    Se você for em época da anual Festa do Imigrante, tem a chance de conhecer tradições e comidas típicas de várias culturas que formaram São Paulo. Caso vá no restante do ano, a visita não é tão festiva, mas é recheada de história. Siga em direção ao edifício principal e suba às rampas que contornam o chafariz. A acesso fica no corredor central, à esquerda. A exposição ocupa o segundo andar.

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    Explicações em 3 idiomas, raridade em museus brasileiros

    O que ver no prédio do antigo Memorial do Imigrante

    De cara, nos deparamos com uma caçamba de caminhão tombada com cerca de 20 mil tijolos, obra do artista plástico Nuno Ramos. Intitulada É Isto um Homem, é inspirada em livro homônimo e fala do processo de imigração a partir da ótica do trabalho e da diferença de línguas — cada tijolo carrega palavras em inglês, francês, tcheco, alemão, húngaro e iídiche, todas utilizadas em um trecho do livro.

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    Arte contemporânea no Museu da Imigração
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    Painéis guiam o visitante por todas as salas

    À esquerda da escada tem início a exposição permanente. No total, o Museu da Imigração tem oito módulos numerados, indicados para serem vistos na ordem proposta. Eles abordam do movimento migratório no mundo desde os primórdios até chegar, efetivamente, à formação da cidade de São Paulo.

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    Embarque nesta viagem histórica


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    DIÁSPORAS

    A primeira sala fala do homem como ser migratório por natureza, a partir de sua origem na África, a consequente expansão para a Europa e, daí, para outros cantos do planeta. Uma projeção e um painel luminoso mostravam como se deu esse processo que se confunde com a própria história da humanidade. Inicialmente, o equipamento estava com problema e a projeção travava. Procurei por um monitor do museu para falar a respeito. Super atencioso, ele pediu desculpa e disse que teria de reiniciar o programa, solicitando para que voltássemos dentro de alguns minutos. Seguimos o pedido dele e retornamos para ver o vídeo mais tarde. Na sala escura, o grande painel iluminado mostrando a movimentação do homem primitivo pelos continentes instigou o Joaquim.

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    IMIGRAÇÃO NO BRASIL

    Sala com monitores de vídeo e fones de ouvido para acompanhar uma breve aula sobre os ciclos de imigração para o Brasil. Aqui fala-se das contribuições (expressões da língua, usos e costumes) dadas por povos que desembarcaram em nosso país desde a chegada dos portugueses, os primeiros imigrantes.

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    Quando criança, eu gostava desse tipo de apresentação, até hoje acho que se assimila mais e melhor datas e nomes dessa forma do que quando se lê linhas e mais linhas (e olha que eu adoro ler). Joaquim se sentou e ouviu atentamente as explicações. Parece que ele também gosta de teleaula, porque já havia parado para ver algo semelhante durante nossa visita ao Museu da República, no Rio, no Palácio do Catete.

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    AS HOSPEDARIAS E O CONTEXTO DAS MIGRAÇÕES

    Antes de tomar um navio em busca de uma vida nova, era preciso se deslocar por terra até um porto, numa jornada tão ou mais complicada quanto a própria travessia. Nesse processo havia também hospedarias que abrigavam os que estavam de saída. Esse espaço do museu espaço fala de cinco locais de chegada e de partida de imigrantes pelo mundo: Ellis Island (EUA), Bremen (Alemanha), Gênova (Itália), Buenos Aires (Argentina) e Kobe (Japão). Um painel mostra que, de 1820 a 1914, cerca de 50 milhões de pessoas migraram para o continente americano, para países como EUA, Canadá, Argentina e Brasil.

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    Nos impressionou ver as fotos de crianças e de mulheres à espera de um navio que os levasse para longe de cidades devastadas pela guerra. Não há como ver cenas como essas e não lembrar das imagens dos milhões de refugiados que buscaram alcançar a Europa há alguns anos.

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    A instalação As Viagens reproduz o convés de um navio, igual ao de tantos que por aqui aportaram. Vemos a vida de imigrantes japoneses, italianos e libaneses passar em fotos de época. Nas paredes de madeira, inscrições em italiano como as que continham os documentos e as passagens de muitos imigrantes. Uma delas informa: 3ª classe, categoria inferior onde a maioria deles viajava.

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    HOSPEDARIA DO BRÁS

    Assim que um navio chegava ao porto de Santos, boa parte dos imigrantes era levada de trem diretamente para a hospedaria que funciona no Brás, já que São Paulo possuía uma malha ferroviária rumo às cidades do interior, destino final de muitos estrangeiros.

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    Essa é uma das salas mais legais, porque contém inúmeros objetos de época utilizados nas hospedarias ou que pertenciam aos próprios imigrantes. Joaquim ficou assustado com o tamanho das ampolas e das agulhas de injeção com que eram dadas vacinas nos viajantes.

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    Nathalia mostrou para o nosso filho o ferramental e a cadeira de dentista iguaizinhos aos que o avó dela, o velho Molinão, mantinha em seu consultório. Nessa mesma parte do museu havia uma cômoda cheia de gavetinhas que também fez a Nath se lembrar da infância —que diabos o avô dela guardava em espaços tão minúsculos como aqueles?

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    Mais adiante, encontramos uma parede formada por gavetas. Dentro delas havia cartas trocadas entre imigrantes e parentes que ficaram em seus países de origem. Eram conhecidas como Cartas de Chamadas, documentos que facilitavam a entrada de novos imigrantes, cujos os familiares já haviam se estabelecido por aqui. Experimente abrir uma gaveta para ler. É tocante.

    Eu tenho uma dessas que pertencia ao meu avô, António Victorino. Foi redigida em nome da irmã, Mariana, que assim como ele não sabia escrever. A carta falava em dificuldades financeiras e pedia autorização para que ela pudesse entrar no Brasil. Mariana foi atendida, e viveu até a morte em São Vicente, no litoral paulista.

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    Pelo Brás não passaram apenas viajantes estrangeiros. A hospedaria teve papel importante no processo de migração interna, ocorrido no Brasil em função de ciclos econômicos — a instituição paulistana abrigou muitos trabalhadores fugindo da seca no sertão nordestino, por exemplo. Além de documentos históricos, mesas que simbolizam o refeitório da hospedaria são compostas por telas onde são projetadas imagens que alimentam nosso imaginário a partir do cotidiano destes migrantes.

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    A maior sala de toda a exposição tem ainda uma reprodução dos dormitórios, com beliches posicionados lado a lado e nichos onde são exibidos depoimentos de imigrantes que narram o processo de passagem pela hospedaria, misto de acolhimento e de incerteza.

    Ao redor, estantes guardam objetos preciosos, como canecas de metal trazidas de um navio holandês bem como um acordeão de origem italiana — o museu destaca a música como importante instrumento de conexão entre os imigrantes com seus países de origem, além da descontração promovida por ela dentro da hospedaria.

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    CAMPO E CIDADE

    Filme de sete minutos que narra como se deu a formação de São Paulo pelo trabalho, responsável por atrair mão de obra para as lavouras de café, especialmente depois do fim da escravidão (do lado de fora há, inclusive, uma velha máquina de moer grãos).

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    Já no teto desta sala há uma Carta de Chamada. Um imigrante escreveu ao irmão detalhando cuidados a serem tomados na travessia de Portugal para o Brasil. Lê-se num dos trechos: “Vinde prevenidos com limões e açúcar para poderem beber melhor a água.”

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    SÃO PAULO COSMOPOLITA

    Uma sala grandiosa como a metrópole. Duas paredes exibem imagens com ícones da maior cidade do Brasil, enquanto informações com números superlativos correm acima delas. Tudo ao mesmo tempo, bem ao ritmo de São Paulo. A cidade com não mais do que 24 mil habitantes até 1870 hoje guarda o mundo. A expansão econômica trouxe o crescimento desordenado que sabemos. Mas trouxe também profundas influências de seus novos moradores. É um falar, um comer, um rezar, cada qual a seu modo. Todos compartilhando e vivendo diferentes possibilidades em uma só cidade.

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    Joaquim ficou de olho nas fotos da São Paulo de antigamente, a cidade que abraçou os bisavós ítalo-lusitanos e a mãe, nascida no Rio. Quem gosta de ver imagens em preto e branco do tempo da garoa, saiba que essa aqui é a sala.

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    BOM RETIRO, MOOCA, SANTO AMARO E BRÁS

    Em uma de suas últimas salas, o Museu da Imigração registra traços marcantes de quatro bairros de São Paulo. Nascido na Mooca, muito do que está exposto me soa sempre familiar: a paróquia de São Rafael, onde meus pais se casaram e fui batizado, a tradicional Festa de San Gennaro e o estádio da Rua Javari, do hoje cult Juventus, clube de futebol fundado na mesma data em que eu nasci, um 20 de abril, e que teve meu avó como um dos primeiros sócios e jogadores de basquete (bola ao cesto, como ele gostava de dizer). Foi mais ou menos dessa maneira que expliquei o valor afetivo dessa sala para o meu filho, ao som de Samba do Arnesto, clássico do samba paulista cantado em um dialeto consagrado por Adoniran Barbosa.

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    Mas a Mooca não foi só formada pelos italianos, que também dividiram território com os judeus do Bom Retiro, onde hoje os coreanos também figuram aos montes bem como lá pelos lados do Brás, morada de tantos bolivianos e haitianos. E o que dizer de Santo Amaro, quase uma cidade dentro da própria cidade, de ligações estreitas com a cultura alemã, celebrada em eventos como a Brooklin Fest?

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    IMIGRAÇÃO HOJE

    Quem são os novos imigrantes? De onde chegam? Por que escolheram São Paulo? As respostas estão em depoimentos gravados por gente que vem da América Latina, da África e do extremo Oriente. Para assistir, é preciso deslizar os rostos fragmentados até juntar as partes correspondentes e o vídeo começar — adivinhe se o Joaquim, o rei do touch, não curtiu ver depoimentos e mais depoimentos?

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    A qualquer momento da exposição, percorra o corredor formado por uma parede toda composta por sobrenomes de imigrantes italianos, portugueses e de outras nacionalidades, entalhados em madeira. É uma busca meio insana, a vista embaralha, achamos a família daquele amigo, do vizinho, da menina da 4ª série que sentava ao nosso lado. Nathalia, Joaquim e eu gastamos um bom tempo em busca dos Molina e dos Victorino. É preciso dizer que não achamos.

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    Da última vez que fomos ao museu, em novembro de 2018, Joaquim e a avó, Sonia, toparam fazer o passeio de maria-fumaça. Eles embarcaram na plataforma da estação que fica no Museu da Imigração. A experiência durou 25 minutos (R$ 25), tempo em que a composição de 1928 percorreu as estações Mooca e Brás — há passeios que são realizados em outro vagão, de 1950 (R$ 20).

    Passeio de maria-fumaça dura 25 minutos

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    VALE SABER

    Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, São Paulo

    Transporte: A estação Bresser-Mooca do metrô (linha vermelha) fica a 1.500 metros de distância. Infelizmente, não aconselhamos andar pela Rua Visconde de Parnaíba, que margeia toda a linha do trem, mesmo durante a semana quando há mais movimento na rua. Pegue um táxi na porta da estação, mais barato e seguro. Se for de carro como nós, estacione em frente ao museu, que fica no trecho sem saída da rua

    Funcionamento: De terça a sábado, das 9 às 17 horas (domingo abre 1 hora mais tarde)

    Preço: R$ 10 — estudantes e idosos acima de 60 anos, R$ 5. Aos sábados, a entrada é gratuita para todos. Crianças até 5 anos, professores da rede pública, taxistas, servidores estaduais, portadores de necessidades especiais não pagam ingresso

    Alimentação: A cafeteria Cantina é uma graça, com cardápio enxuto e focado nas variações da bebida (ristreto, macchiato, latte…) e acompanhamento como bolos, cookies, sanduíches e tortas do dia — servem brunch aos sábados e domingos. Possui uma área com quatro mesas e uma varanda de frente para o jardim.

    Compras: A lojinha que funciona no térreo vende kits infantis com quebra-cabeça, ioiô e livro. Há ainda malas vintage, guarda-chuva e as tradicionais camisetas e canecas com o logotipo do museu

    Site: museudaimigracao.org.br

  • O que fazer em São Paulo com crianças: passeios na capital

    O que fazer em São Paulo com crianças: passeios na capital

    Nas férias ou nos fins de semana, não importa. Uma dúvida assola a cabecinha de pais preocupados com o divertimento de seus filhos: o que fazer em São Paulo com crianças? Quem nunca? Nathalia e eu vivemos essa questão desde 2009, quando nosso filho, Joaquim, nasceu. E dá-lhe de trocar informações com os amigos sobre a boa da semana, a novidade da temporada, aquele passeio de onde postaram uma foto em que o pequeno parecia estar se divertindo muito. Tudo para aproveitar a capital em família. Se você vem de outras cidades, confira nossa seleção de hotéis na Avenida Paulista, bem avaliados por viajantes.

    Como a capital paulista é uma cidade em constante mutação, tem sempre um passeio diferente pintando. Ou clássicos que podem ser (re)visitados, como Parque da Mônica, Kidzania (com reabertura estimada para o primeiro semestre de 2023) Aquário de São Paulo e Catavento Cultural. Museu do Futebol é quase sempre uma bola dentro.

    Outras instituições com enfoques artísticos — Museu de Arte de São Paulo (Masp) e Museu de Arte Moderna (MAM-SP) — ou históricos (Museu da Imigração e o reinaugurado Museu do Ipiranga) também podem ser programas deliciosos em família (por que não?). E tem sempre a excelente programação infantil do Sesc-SP com unidades por toda a capital.

    Pensando nisso, elaboramos uma lista com 12 passeios para fazer com crianças em São Paulo em qualquer época do ano.

    1 | Museu Catavento

    Quando criança, este era um dos passeios preferidos de nosso filho, Joaquim, que pedia para repetir sempre que possível. Apresentar o mundo maravilhoso da Ciência para as crianças nem sempre é tarefa fácil. No Museu Catavento, elas aprendem de forma interativa e divertida a partir de experiências montadas em quatro seções: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. É um museu que não fica devendo nada a atrações internacionais.

    Nos fins de semana, é preciso retirar senha online (gratuitas) para participar de atividades extras, como o Monte dos Sábios (parede de escalada), Viagem ao Fundo do Mar (simulação de um passeio de submarino) ou Estúdio de TV (gravação ao vivo de um programa). Ainda em 2023, o Catavento Museu de Ciências passa a ter área para criação de desenhos no ambiente metaverso.

    Desde que abriu suas portas, em 2009, o museu recebeu cerca de 6 milhões de pessoas, tornando-se o museu mais visitado do estado de São Paulo.

    2 | Parque da Mônica

    Roda Gigante da Turma, Ce-bolinhas, Trombada do Louco, Montanha-Russa do Astronauta e Missão: Fundo do Mar, atração interativa que simula uma imersão no oceano. E isso é só o começo. No Parque da Mônica, todas as brincadeiras e atividades envolvem a turminha criada por Mauricio de Sousa. Há encontros com os personagens para fotos e apresentações musicais em horários marcados. Coberto, o parque é pensado para pais e filhos brincarem juntos o dia inteiro. A infraestrutura inclui loja temática, praça de alimentação (opções de comida e bebida pagas à parte) e espaço família, com área para amamentação, troca de fraldas e empréstimo de carrinhos de bebê, tudo para dar mais conforto à visita. Fica dentro do Shopping SP Market, na zona sul de São Paulo.

    3 | Kidzania São Paulo

    Sob nova direção, a Kidzania São Paulo está prestes a reabrir totalmente remodelada. A expectativa é de que a reinauguração ocorra ainda no primeiro semestre de 2023. Mas a essência vai permanecer a mesma. Afinal, quase toda criança gosta de imitar os pais em suas profissões. Neste retorno, a promessa é de que um novo mundo trabalho também esteja representado.

    Quando desembarcou no Brasil, a atração trazia entre as brincadeiras viver da rotina de um hospital ou de um corpo de bombeiros até o dia a dia de uma agência de publicidade — nosso filho, Joaquim, experimentou sete profissões. Com o objetivo de misturar mistura de entretenimento com educação, as atividades eram realizadas de acordo com a faixa etária da criança e realizadas em ambientes patrocinados por empresas parceiras do parque.

    Entrada da antiga da Kidzania, no Shopping Eldorado

    4 | Aquário de São Paulo

    Apesar do nome, o Aquário de São Paulo, no Ipiranga (zona sul), já não se resume só a espécies que vivem nos mares e nos rios. O tanque dos tubarões e das raias, o peixe-palhaço e o tang azul (Nemo e Dory, como as crianças costumam chamar aos berros quando os encontram) são os preferidos do público, dividindo a atenção com os bugios e os tamanduás.

    Levamos nosso menino a primeira vez quando ele era bem miudinho, mas ele voltou depois com a escola. Por isso, Joaquim traz mais detalhes: “Os jacarés ficam junto com as tartarugas num lago rasinho. As crianças podem se divertir vendo os bichos na área do aeroporto, onde cada sala representa uma região do mundo com animais desse lugar. Na África tem o lêmure e na Austrália tem os cangurus e os coalas.” Modo fofo ativado.

    5 | Museu do Futebol

    Ideal para mostrar às crianças que o futebol surgiu muito antes do videogame. No Museu do Futebol, a paixão por esse esporte está materializada na forma de camisas, fotos, objetos, filmes e narrações que contam um pouco da origem e das glórias do esporte número 1 do Brasil. Há muitas salas interativas, como a do Chute a Gol, em que adultos e crianças podem testar a pontaria com auxílio da tecnologia. Essa chegou a ser uma das áreas preferidas do Joaquim, que também gostava do Jogo de Corpo, um campo de futebol virtual.

    Profissionalmente e pessoalmente, visitei o museu diversas vezes e acho a Sala das Copas um dos espaços mais legais porque relaciona fatos históricos da humanidade com o período dos mundiais. Do lado de fora, o museu costuma manter uma programação de férias especial para a meninada, com atividades, entre elas, brincadeiras tradicionais, contação de histórias e oficinas. E o melhor: o museu fica no Estádio do Pacaembu, na zona oeste, um ícone da cidade de São Paulo.

    Para aprender sobre as Copas do Mundo

    6 | Masp, MAM, MAC e Museu da Imigração

    Lugar de criança também é no museu. Assim pensamos nós, incentivadores da ideia. Porque tem muita energia e capacidade nos pequenos, suficientes para gastar com atividades físicas e intelectuais. Criança aprende naturalmente. E ver pinturas e esculturas apura o senso estético e a sensibilidade, características mais do que necessárias para um mundo melhor.

    Dois dos principais museus de São Paulo ficam em lugares turísticos, por onde você passa quando visita a capital: a Avenida Paulista (que tem como um de seus símbolos o ótimo Museu de Arte de São Paulo – Masp) e o Parque Ibirapuera (onde estão atrações como o Museu de Arte Moderna – MAM-SP).

    Na visita, pergunte sempre se tem atividade no espaço dedicado a crianças — Joaquim já fez oficina de pintura no Masp e desenhou no blocão no cavalete do MAM-SP. Em frente ao parque fica o Museu de Arte Contemporânea (MAC), com exposições interessantes e o lindo terraço do restaurante Vista.

    Já o Museu da Imigração é muito indicado para quem tem filhos em idade escolar na etapa em que aprendem do descobrimento à industrialização no Brasil. Também é a chance de entender melhor a cidade de São Paulo e como ela chegou ao que é hoje. É um dos nossos museus brasileiros preferidos.

    Reaberto depois de 9 anos de reformas, o Museu do Ipiranga vale a pena por estar no centro de um dos capítulo mais conhecidos da nossa história, a Independência do Brasil. Além disso, o imenso jardim à frente do edifício é um convite a qualquer brincadeira.

    7 | Planetário do Ibirapuera

    Inaugurado em janeiro de 1957, o Planetário do Ibirapuera, em São Paulo, foi o primeiro do gênero no Brasil. Ele é uma das atrações do Parque Ibirapuera, na zona sul da capital, e é facilmente notado por causa do formato de sua construção, que lembra um pouco um disco voador. Como tantas outras crianças, Joaquim de vez em quando andava com a cabeça no mundo da lua, o que talvez explicasse a curiosidade dele sobre astros e estrelas. As projeções são acompanhadas de uma explicação previamente gravada.

    8 | Parques Ibirapuera e Villa-Lobos

    São Paulo é nacionalmente vista como uma selva de prédios. Sem dúvida, tem muita construção e poluição na capital paulista, infelizmente. Mas um lado sensacional daqui são os parques naturais.

    O maior e mais conhecido deles é o Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. Concedido à iniciativa privada por 35 anos, o parque passou por melhorias de infraestrutura que cobram um preço por isso. O estacionamento ficou mais caro, assim como o aluguel de bicicletas. A área de alimentação e novos banheiros se somam às atrações que fizeram o Ibirapuera o parque dos paulistanos.

    Além do planetário e do Museu de Arte Moderna já mencionados, lá estão ainda a Bienal e a Oca, onde são realizadas feiras e exibições E mais: o Museu Afro Brasil, o Auditório Ibirapuera e atrações sazonais, como a principal árvore do Natal em São Paulo.

    A bicicleta no Parque Villa-Lobos sempre teve vez. Há espaço bem delimitado para andar de bike, patinete e patins. O parque também está nas mãos de uma empresa concessionária. Brinquedos infantis, aluguel de bicicletas, food truck, quadras, campos e mesas para piquenique.

    Tem tudo isso e ainda uma espetacular biblioteca na divisa com o parque vizinho, o Cândido Portinari. Ambos meio que compartilham suas áreas com atrações sazonais, do Cirque de Soleil à exposição Monet à Beira D’Água. Desde 2022, uma roda-gigante tornou-se o mais novo imã de turistas e paulistanos.

    9 | Zoológico de São Paulo

    O leão Django, as onças-pardas Pacha e Kay e a serpente Tim são habitantes do Zoológico de São Paulo. Eles representam parte de outros 3.200 animais. Espécies em extinção como o Gavial da Malásia, réptil que lembra um pouco o crocodilo, e micos-leões são algumas das atrações. Passeio de fôlego, especialmente com crianças pequenas. Mas elas adoram.

    Visitamos o zoo pela primeira vez quando o Joaquim tinha menos de 2 anos. E ter levado o carrinho foi fundamental. Seria legal se houvesse por aqui o mesmo hábito da Alemanha, onde os pais carregam os filhos em carrinhos de madeira para várias crianças — vimos isso nas visitas que fizemos aos zoológicos de Berlim, Munique, Stuttgart e Nuremberg.

    Vizinho ao zoológico, no bairro da Saúde (zona sul), o Zoo Safari permite ao visitante chegar bem próximo de macacos, tigres, leões entre outros animais silvestres. Esse passeio pode ser feito em carro próprio ou nas vans do parque.

    10 | Sesc São Paulo

    É o chamado programa BBB: bom, bacana e barato (muitas vezes até de graça). Cada uma das 19 unidades do Sesc São Paulo na cidade (41 em todo o Estado) mantém uma programação diversificada, com muita arte, cultura, esporte e entretenimento. Mas nem é preciso ter em mente qual peça, show ou atividade ver. Basta se dirigir a uma unidade para logo perceber que tem alguma coisa legal rolando — no mínimo, sempre há espaço para as crianças correrem e se divertirem.

    Há unidades na Avenida Paulista, no Centro (Sesc 24 de Maio, pertinho do Theatro Municipal), na Pompeia e em Pinheiros (ambas na zona oeste). A agenda de férias de verão é agitada, cheia de eventos esportivos principalmente. E ainda: os restaurantes e lanchonetes têm comida boa e preço super, super acessível. Bom, somos suspeitos quando o assunto é Sesc, tanto é que Nathalia já havia escrito sobre essa opção de cultura e diversão a bom preço em São Paulo.

    No Sesc Pompeia, exposição sobre brinquedos

    11 | Parques de trampolim

    Se a ideia é fazer com que as crianças gastem energia, parques de trampolim são uma boa pedida. Nós levamos o Joaquim ao Urban Motion, quando ainda funciona em Santo Amaro (bairro da zona sul). Noss menino adorou sassaricar entre os cerca de 40 trampolins (a quantidade diminuiu bem desde que a unidade se instalou no Morumbi Town Shopping. Mas meninos e meninas ainda se arriscam nos desafios cercados por muita espuma. Além do Urban Motion, São Paulo tem o Impulso Park, na Barra Funda (zona oeste), e o Gravidade Park, no Ipiranga (zona sul). Vale dar um pulo para conferir.

    12 | Museu da Imaginação

    Mais do que movimentar braços e pernas, no Museu da Imaginação, na Lapa de Baixo (zona oeste), as crianças são convidadas a exercitar o livre pensamento a partir de obras de arte e de instalações, como a escultura cinética com 20 bolas que sobem e descem no hall de entrada ou as releituras de Picasso feitas por quatro artistas brasileiros. O importante aqui não é só contemplar. Sentir é parte da experiência e do aprendizado. E a função dos monitores do museu é facilitar essa descoberta, sem interferência no processo de percepção e interação com o ambiente. O museu possui fraldário, espaço para amamentação, lanchonete e wifi.

  • Hotéis no interior de SP: boutique, pousada, fazenda ou resort

    Hotéis no interior de SP: boutique, pousada, fazenda ou resort

    Se você precisa de apenas um motivo para viajar para hotéis no interior de SP, a gente te entrega logo um punhado de razões para isso. O estado é cheio de acomodações para descansar, para ir com crianças ou a dois, para relaxar num spa, para curtir férias, feriados ou um simples fim de semana. Tem de pousada a hotel boutique e acomodação indicada para famílias, com pensão completa e até all inclusive. Abaixo vai uma lista com dezenas de sugestões – confira nossas sugestões, também com boa avaliação em sites de reserva, de hotel-fazenda no interior paulista e de resort em São Paulo.

    No Como Viaja, você também encontra textos completos sobre as nossas experiências em alguns dos melhores hotéis no interior de SP. Exemplos disso são o Hot Beach Resort (Olímpia) e o Hotel Toriba (Campos do Jordão), ambos indicados para uma confortável viagem com crianças. Para uma escapada a dois, o Fasano Boa Vista (Porto Feliz) e o Confraria Colonial Hotel Boutique (Mairinque) são especiais.

    Para quem busca um bom hotel perto de São Paulo, já estivemos no Tauá Atibaia Resort e no Bourbon Atibaia e achamos que são excelente opções para uns dias fora da capital, assim como o Mavsa Resort, o único all inclusive em SP, localizado em Cesário Lange.

    Abaixo, para facilitar seu planejamento, listamos as opções divididas pela distância aproximada da propriedade em relação ao centro da capital paulista: até 100 km, 150 km, 200 km, 250 km e 450 km. Assim como ocorre com as nossas outras sugestões de hospedagem – casos dos hotéis no litoral de SP e de hotéis românticos em SP –, a relação abaixo é frequentemente atualizada e inclui apenas opções com uma boa avaliação nos sites de reserva.

    Hotéis no interior de SP a até 100 km

    Unique Garden

    DISTÂNCIA DE SP: 65 KM (MAIRIPORÃ)

    Colado a São Paulo, a apenas 65 km, o Unique Garden possui em torno de 300.000 m² de área. O hotel perto de SP, localizado em Mairiporã, oferece aos hóspedes uma alimentação farm to table e um cardápio de terapias corporais. A unidade de campo do Hotel Unique é uma excelente opção para cuidar do corpo e da mente, com muito estilo e tranquilidade a dois. Várias instalações, incluindo os chalés da Vila Contemporânea e o prédio do Spa Pandora, têm a assinatura do arquiteto Ruy Ohtake.

    Refúgio Cheiro de Mato

    DISTÂNCIA DE SP: 65 KM (MAIRIPORÃ)

    O nome diz tudo: um abrigo em meio à mata, tão cercado de árvores quanto por atividades que interagem diretamente com a natureza. O Refúgio Cheiro do Mato tem apartamentos divididos em 4 categorias de acomodação, todos conectados à rede wireless. Um de seus restaurantes, o Cravo e Canela, fica às margens da represa de Mairiporã. É nas águas que os hóspedes do ecoresort podem curtir alguns momentos de lazer, seja praticando stand up paddle, wakeboard ou canoagem. Diárias do hotel no interior de São Paulo incluem pensão completa (café da manhã, almoço, chá da tarde e jantar, com bebidas como água, suco e refrigerantes incluídas nas refeições).

    Hotel Villa Rossa

    DISTÂNCIA DE SP: 65 KM (SÃO ROQUE)

    Pouco mais de 1 hora separa São Paulo do município de São Roque. É ali, em meio à Mata Atlântica, que o Hotel Villa Rossa combina os atrativos necessários para uma estada em família com o conforto e os mimos que uma escapada a dois também pede. São 85 apartamentos equipados com TV de LED, calefação, ar condicionado e internet sem fio. Casais que queiram privacidade têm à disposição lofts com piscina particular. Academia de ginástica, campo de golfe, lago para a prática de esportes de aventura e quadras são opções de lazer do Villa Rossa, que possui 3 piscinas climatizadas. Para crianças há playground e o Clubinho da Villa, espaço de brincar com monitoria especializada. Recentemente, o Villa Rossa incorporou novas atividades ao ar livre, entre elas, air soft na mata, academia outdoor e tirolesa. No Spa Spazio Natura, homens e mulheres se entregam a tratamentos corporais e estéticos. Diárias incluem café, almoço e jantar, servidos em estações, não em buffet. Restaurante Siracusa prepara pratos à la carte.

    Bourbon Atibaia Resort

    DISTÂNCIA DE SP: 70 KM (ATIBAIA)

    A Turma da Mônica espera pela criançada em 4 espaços do Bourbon Atibaia. Para quem é muito fã dos personagens criados por Mauricio de Sousa, existe a opção das suítes temáticas Mônica e Cebolinha. Campos, quadras, área para paintball, arco e flecha e 3 piscinas também fazem parte da estrutura de lazer do hotel. O hotel no interior de São Paulo é o 5º maior do Brasil em número de apartamentos: são 572, todos equipados com ar condicionado, isolamento acústico, TV e wifi. Do sushi ao churrasco, da culinária italiana à brasileiríssima feijoada, não faltam opções para comer e beber em seus restaurantes. Pensão completa com bebidas não alcoólicas incluídas.

    Bourbon Atibaia: resort perto de São Paulo
    Bourbon Atibaia, perto da capital – Foto Nathalia Molina @ComoViaja

    Canto do Irerê

    DISTÂNCIA DE SP: 70 KM (ATIBAIA)

    Pequeno, confortável, o hotel que abriu em 2020 tem apenas oito chalés, que variam entre 80 e 110 m², com varanda e vista para a mata. Lareira, banheira de hidromassagem, cama king, amenidades da marca francesa Algotherm, minibar, ar condicionado, cafeteira Nespresso e wifi garantem conforto em meio ao verde da região de Atibaia. O Canto do Irerê Boutique Hotel possui restaurante, adega em estilo de cave e piscina com deck com vista para a mata.

    Tauá Atibaia Resort

    DISTÂNCIA DE SP: 70 KM (ATIBAIA)

    Sobram acomodações no Tauá Atibaia. Ao todo, são 538 quartos, com TV, ar e acesso à rede wireless – há banheiras nas suítes. Com 16 atrações, o Aquapark Indoor é o primeiro parque aquático da América Latina em ambiente fechado. Entre toboáguas e rio lento, ele garante a diversão com água aquecida e temperatura ambiente a 27°C (de 14 de março a 7 de abril de 2022, o parque só estará aberto nos fins de semana). Meninos e meninas de 5 a 12 anos têm muito a explorar na Jota City, cidade futurista e tecnológica (algumas atividades são pagas). Tem ainda piscina ao ar livre com super toboágua, salão de jogos, boliche e uma equipe de monitores que propõe brincadeiras e jogos das 9 às 22 horas. A gastronomia está garantida por 3 restaurantes. A diária do hotel no interior de São Paulo dá direito a pensão completa (café da manhã, almoço e jantar); bebidas são pagas à parte.

    Tauá Atibaia, hotel com parque aquático coberto
    Parque aquático coberto, no Tauá – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Cyan Resort by Atlantica

    DISTÂNCIA DE SP: 70 KM (ITUPEVA)

    Para não se preocupar com nada durante a hospedagem perto de SP, a cerca de 75 km da capital. O antigo Quality Itupeva foi reformado e reaberto em junho de 2022, com um complexo de lazer de cerca de 5.300 m². Renomeado para Cyan Resort by Atlantica, o hotel tem 220 apartamentos, mas nos primeiros meses está funcionando com apenas 90. Entre as facilidades do resort estão três piscinas climatizadas, parque aquático, praia artificial, bar molhado, fitness club, sauna, espaço com redes, salão de jogos, quadras de beach tennis e recreação dividida por faxia etária. O resort fica em frente aos parques Wet’n’Wild, Hopi Hari e é vizinho do Outlet Premium. O hotel é pet friendly. As diárias dão direito a pensão completa, com bebidas não-alcoólicas durantes as refeições.

    Confraria Colonial Hotel Boutique

    DISTÂNCIA DE SP: 80 KM (MAIRINQUE)

    À primeira vista, o hotel boutique Confraria Colonial parece idealizado para casais apaixonados. Mas logo se descobre que crianças são igualmente bem vindas na propriedade, que respira ares de Minas do século 18 sem abrir mão das delícias da modernidade. Divididas em 4 categorias, suas 33 suítes possuem cama queen, TV de LCD, ar e amenities Granado — algumas acomodações oferecem hidro. O Confraria tem ainda 4 unidades diferentes entre si não só na área construída (entre 50 e 150 m²) como também na luxuosa decoração personalizada. A área comum do hotel conta com piscina climatizada e uma jacuzzi. Academia de ginástica e a quadra de tênis encontram-se à disposição daqueles que não dispensam fazer esforço. Integrante da Associação Roteiros de Charme e pertinho da capital, o Confraria Colonial Hotel Boutique tem ainda salão de jogos e home theater. Come-se e bebe-se bem no restaurante de pratos de DNA mineiro e pegada contemporânea. Para os pequenos? Um parquinho, uma trilha suave e muita área verde para correr e brincar estão esperando por eles.

    Confraria Colonial Hotel Boutique: hotel no interior de São Paulo
    Natureza no Confraria Colonial – Foto Nathalia Molina @ComoViaja

    Hotel Estância Atibainha Resort & Convention

    DISTÂNCIA DE SP: 90 KM (NAZARÉ PAULISTA)

    Animação é palavra de ordem no Hotel Estância Atibainha, localizado a cerca de 90 km da capital). Quem se hospeda por lá se diverte no parque aquático composto por 7 piscinas, 3 delas climatizadas com toboágua além de outras 2 cobertas. Há quadras poliesportivas, lagos para pescar ou andar de pedalinho e trilhas ecológicas. Amantes da boa forma se encontram no Health Club, com sala de ginástica, saunas e hidro. As refeições podem ser feitas em um dos 3 restaurantes do complexo, que possui também 5 bares. Completam o lazer do resort uma sala de cinema para 72 pessoas e um castelinho para a meninada. As acomodações estão divididas em 9 categorias — todos os chalés estão equipados com TV, frigobar, camas box, ar (ou ventilador) e varanda com rede.

    Hotel Mil Flores

    DISTÂNCIA DE SP: 90 KM (BRAGANÇA PAULISTA)

    O pocket resort localizado em Bragança Paulista, a cerca de 90 km de São Paulo, foi inaugurado no início de 2016. Seus 24 apartamentos são amplos, com decoração que remete ao clima de praia — todos têm varanda, cama king, canais a cabo e ventilador de teto. Apenas na suíte master têm ar condicionado e hidromassagem. Acomodações e áreas comuns estão adaptadas tanto para pessoas com dificuldade de locomoção quanto para idosos. Piscina, playground, mini golfe e quadra poliesportiva são uma pequena parte das opções de lazer do Hotel Mil Flores. Funciona no sistema de pensão completa (café da manhã, almoço e jantar incluídos), apenas com bebidas pagas à parte. Como está dentro de uma reserva ecológica, o hotel possui trilhas onde é possível encontrar algumas espécies animais, como esquilos e macacos. Piscinas e o restaurante Bamboo estão abertos a day use.

    Fazenda Capoava

    DISTÂNCIA DE SP: 95 KM (ITU)

    Hotel integrante da Associação Roteiros de Charme, a Fazenda Capoava ocupa uma propriedade histórica do século 18, em Itu. As acomodações estão divididas em 4 categorias, totalizando 38 casinhas que incluem facilidades como frigobar, ar condicionado, TV de LCD, wifi, sala de estar e lareira. Crianças a partir de 3 anos têm muito o que aproveitar com as atividades propostas pelo hotel, como o tour histórico, as ações de educação ambiental e as brincadeiras em meio à natureza. Temática, a programação muda a cada mês e é coordenada por monitores especializados. A Capoava oferece diárias com pensão completa; passeios a cavalo são pagos à parte.

    Hotel no interior de São Paulo: Fazenda Capoava
    Hotel no interior de São Paulo: Fazenda Capoava – Foto: Divulgação

    Hotel Novotel Itu Golf & Resort

    DISTÂNCIA DE SP: 95 KM (ITU)

    Nenhuma problema se você não souber dar uma mísera tacada. O Novotel Itu tem campo de golfe, mas também é indicado para quem viaja em família e busca descansar com conforto e mimos. A piscina de borda infinita, as sauna seca e a vapor e o Spa L’Occitane au Brésil estão lá no resort para isso. Clube infantil e monitores especializados aguardam pelas crianças, que se esbaldam nas piscinas climatizadas do parque aquático. O Novotel Itu oferece ainda os serviços terceirizados de babá e de cuidadores de idosos. Modernos e funcionais, seus quartos estão voltados para a imensa área verde do Terras de São José Golfe Clube, anexo ao hotel. O hotel no interior de São Paulo aceita pets de até 10 kg. Diárias com café da manhã ou pensão completa (com direito a 1 bebida nas refeições) — consumo de alcoólicos é cobrado à parte.

    Royal Palm Plaza Resort Campinas

    DISTÂNCIA DE SP: 95 KM (CAMPINAS)

    O parque aquático composto por 7 piscinas é uma dos trunfos do Royal Palm Plaza para entreter as famílias. Bem perto da capital, o hotel no interior de São Paulo fica a cerca de 95 km, em Campinas. Mundo encantando repleto de personagens, o Miniville é um imã de crianças entre 3 e 6 anos. Para os que gostam de desafios, o Kata Kuta mistura labirintos, tirolesa, escalada e arvorismo, numa aventura cheia de adrenalina. No Royal Palm Plaza, as acomodações do resort estão divididas em 7 categorias, mesmo número de opções para comer e beber — do Vila Royal, restaurante com música ao vivo, passando pelo Cave do Douro (wine bar dedicado aos amantes dos vinhos) até o La Palette, charmoso bistrô que prepara receitas a la carte e ainda oferece um menu sugestão do chef. Health Club, Aflora Spa e o Cine Lumini são outras opções de lazer.

    Royal Palm Plaza, hotel no interior de SP
    Café da manhã no Royal Palm Plaza – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Radisson Red Campinas

    DISTÂNCIA DE SP: 95 KM (CAMPINAS)

    Self check in e check out por meio de aplicativo estão entre as praticidades do Radisson Red Campinas, no Jardim Cambuí, área nobre da cidade, próximo a bares, cafés e restaurantes. O empreendimento tem 185 acomodações nas categorias Studio e Studio Suíte, ambas com cama king, minibar, mesa de trabalho e TV de 50 polegadas. Pratos e drinks do ROD Grainne’s costumam atrair até mesmo os campineiros para um happy hour ou jantar. O hotel no interior de São Paulo conta com piscina, sauna e academia com vista panorâmica. O wifi e o café da manhã estão incluídos na diária. Estacionamento é à parte. Tem 3 salas de convenções e oferece Day Use.

    Hotel Meliá Campinas

    DISTÂNCIA DE SP: 95 KM (CAMPINAS)

    O Meliá Campinas está localizado no bairro Cambuí, que concentra grande oferta de serviços e lazer. Atende tanto ao público de negócios como viajantes em férias, que podem escolher por uma das 4 categorias de acomodação. É um hotel de grande rede, portanto, decoração e comodidades de cada quarto quase não variam, mas todas as suítes aliam conforto com praticidade. Piscina aquecida ao ar livre e um pequeno fitness center estão à disposição dos hóspedes, bem como o acesso sem fio à internet em todos os apartamentos e áreas comuns. De cozinha brasileira contemporânea, o restaurante Del Jardin funciona no térreo para café da manhã, almoço e jantar.

    Fasano Boa Vista

    DISTÂNCIA DE SP: 100 KM (PORTO FELIZ)

    Dentro de um condomínio de mansões, funciona o Fasano Boa Vista. Os hóspedes podem passear pelas ruas arborizadas, em bicicletas ou carrinhos de golfe do hotel (aliás, o lugar conta com 2 campos de 18 buracos). As crianças curtem a fazendinha e área infantil (com atividades nas férias), disponíveis no condomínio. Referência em gastronomia e serviço, o Fasano fez seu empreendimento no interior paulista bem perto da capital, perfeito para uma escapada de fim de semana. A cerca de 100 km, no município de Porto Feliz, o hotel dispõe de um excelente spa. Adoramos não apenas a massagem de casal que fizemos lá, mas toda a estrutura da área molhada. Com acesso incluído na tarifa da diária, assim como o café da manhã, tem piscina aquecida, jacuzzi com cromoterapia e ducha em forma de cascata.

    Hotel-Fazenda Dona Carolina

    DISTÂNCIA DE SP: 100 KM (ITATIBA)

    Escolhido como um dos melhores hotéis-fazenda pelo site de avaliação de viajantes TripAdvisor, o Hotel Fazenda Dona Carolina reúne o charme da arquitetura colonial com o conforto de modernas acomodações. Conta com 94 apartamentos de alto padrão equipados com camas king size, TV de LCD, ar condicionado, frigobar e produtos de banho L’Occitane. Com diárias que incluem pensão completa, seus 3 restaurantes aliam alta gastronomia com a tradicional cozinha da fazenda. Para o lazer há desde atividades clássicas, como piscina e quadra de jogos, até passeios temáticos (os tours histórico, do café e da cachaça ajudam a conhecer melhor a propriedade, que mantém produção própria destes dois itens). O hotel no interior de São Paulo oferece bikes para que os hóspedes explorem os diferentes terrenos da enorme propriedade.

    Dona Carolina: hotel no interior de São Paulo para famílias
    Dona Carolina, hotel no interior de SP para famílias – Foto: Divulgação

    Hotéis no interior de SP a até 150 km

    Lake Vilas Charm Hotel & Spa

    DISTÂNCIA DE SP: 105 KM (AMPARO)

    A resposta está contida no enunciado: são 8 vilas charmosas, espalhadas por uma propriedade que compreende 12 lagos naturais, acompanhada de serviços e tratamentos para você descansar mente e corpo. Razões que fizeram este lugar ser certificado por 3 anos consecutivos pela Condé Nast, publicação especializada em viagens de luxo, na categoria pequena propriedade. Em harmonia com a extensa mata nativa que o cerca, o Lake Vilas é recomendado àqueles que exigem requinte e privacidade. As acomodações são formadas por casas avarandadas de 200 a 500 m², com cama king size, móveis de Bali, amenities Bvlgari, cardápio de travesseiros e lençóis Trussardi e cozinha americana, que pode ser utilizada por um personal chef (solicitado à parte ao hotel). O café da manhã do hotel boutique é servido na forma de degustação, dividida em 9 etapas. De menu autoral e privilegiando ingredientes brasileiros (parte deles cultivados na horta orgânica do hotel), o restaurante também prepara pratos de acordo com desejos dos hóspedes, que podem harmonizar suas refeições escolhendo entre 145 opções de vinhos. No spa, tratamentos estéticos e 30 opções de massagens são realizados mediante agendamento. Trilhas arborizadas para caminhar ou andar de bike, 2 quadras de tênis, piscinas climatizadas e espaço fitness estão à espera daqueles que não conseguem ficar parados. Afortunados que dispensam carros podem usufruir do heliponto com capacidade para até 8 aeronaves.

    Hotel-Fazenda Village Montana

    DISTÂNCIA DE SP: 140 KM (SOCORRO)

    Para quem gosta do estilo country. Com a Serra da Mantiqueira como cenário, o Hotel-Fazenda Village Montana tem apartamentos com rede na varanda se a intenção for ficar de boa, só admirando a Mata Atlântica. Tirar leite de vaca, montar em touro e passear a cavalo são algumas atividades programadas pelo hotel. Piscina, quadras e salão de jogos garantem a cota de lazer clássico. Do queijo aos pães, passando pelos pratos servidos no almoço e no jantar, boa parte do que se come lá é produzido no próprio hotel no interior de SP, em Socorro, em média a 140 km da capital.

    Hotéis no interior de SP a até 200 km

    Villa Di Mantova Resort Hotel

    DISTÂNCIA DE SP: 160 KM (ÁGUAS DE LINDOIA)

    Cercado pelo verde da Serra da Mantiqueira, o Villa di Mantova abriu suas portas em 2009 com a proposta de recriar o clima da Toscana em Águas de Lindoia. Hóspedes podem abusar da preguiça na cama pela manhã, já que o café é servido na beira da piscina do resort até o meio-dia. Giardino, Buona Brezza e Terraza batizam as categorias das 64 acomodações equipadas com cama box, ar e frigobar. Receitas brasileiras, italianas e mediterrâneas compõem o cardápio do Fraterno, um dos restaurantes do hotel no interior de SP. Para as crianças, as atividades rolam em um grande quintal, com direito a escalada, casa na árvore e muita prática de esporte sob supervisão de monitores. Do banho de chuveiro à piscina, toda a água que abastece o resort é de origem mineral, de uma fonte que fica dentro da propriedade. Nas Termas dei Leoni os hóspedes relaxam em piscinas aquecidas, jacuzzi, saunas, duchas e banhos de imersão.

    Hotel em Águas de Lindoia: Villa Di Mantova Resort Hotel
    Villa Di Mantova no Circuito das Águas Paulista – Foto: Divulgação

    Quinta dos Pinhais

    DISTÂNCIA DE SP: 165 KM (SANTO ANTÔNIO DO PINHAL)

    Como é gostoso relaxar numa hidro, na sauna ou num deck panorâmico de frente para a Serra da Mantiqueira. O visual do alto da pousada Quinta dos Pinhais é mesmo um dos destaques do hotel no interior de SP. Localizado a 3 km do centro de Santo Antônio do Pinhal, está no caminho para o Pico Agudo. Mas há muito a ser desfrutado durante a hospedagem: refeições deliciosas no bistrô, mimos nos chalés, atividades como tênis e arco-e-flecha ou agradáveis caminhadas pelas trilhas na natureza ao redor. Cai muito bem para uma viagem a dois na montanha, ainda mais com os tratamentos no Spa Mata Atlântica by L’Occitane.

    Quinta dos Pinhais: viagem romântica para Santo Antônio do Pinhal
    Deck na Quinta dos Pinhais – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Pousada das Hortênsias

    DISTÂNCIA DE SP: 175 KM (CAMPOS DO JORDÃO)

    Nem 10 minutos de caminhada separam a Pousada das Hortênsias do movimentado centro da Vila de Capivari, onde estão lojas, restaurantes e parte considerável da diversão na cidade da Mantiqueira. Cada quarto da pousada tem decoração diferente, mas todos contam com facilidades: aquecedor a óleo, TV com Sky, minibar — algumas unidades são equipadas com lareira e hidro. No 3º andar da pousada em Campos do Jordão, funciona um bistrô que serve caldos e massas. Brinquedoteca, biblioteca e 700 dvds são opções de entretenimento. Diária inclui café da manhã, chá da tarde, internet sem fio e estacionamento. Spa e sauna são cobrados pelo uso.

    Hotel Toriba Spa & Gastronomia

    DISTÂNCIA DE SP: 175 KM (CAMPOS DO JORDÃO)

    De estilo alpino, o luxuoso Hotel Toriba acolhe igualmente famílias com crianças bem como casais que buscam desfrutar do clima de romance na serra sem se incomodar com a presença de famílias completas; ele hospeda integrantes de diversas gerações. Veja como foram os nossos dias no Toriba e como é a nova suíte de vidro, chamada de ninho. A infraestrutura completa inclui piscina, bosque para caminhada, spa L’Occitane, sauna e hidromassagem. Possui 30 apartamentos e 8 chalés; algumas unidades têm lareira. Destaque para a gastronomia do restaurante Penacchi, com receitas brasileiras e internacionais, e para o Toribinha, especializado em fondue. A Fazendinha Toriba fica próxima, ao lado dos jardins da propriedade. Nessa área, crianças entram em contato com a natureza de modo lúdico e educativo, e ainda podem ficar próximos de animais como galinhas, marrecos, gansos, ovelhas e coelhos. Há espaço ainda para piqueniques e caminhadas.

    Pousada da Pedra

    DISTÂNCIA DE SP: 175 KM (CAMPOS DO JORDÃO)

    Com móveis em pátina, os 16 quartos podem ou não ter lareira ou varanda. Durante a temporada de inverno, a romântica Pousada da Pedra mantém um transfer que leva os hóspedes até o centrinho de Capivari, em Campos do Jordão, a 2 km da propriedade. Piscina e massagem para quem que deseja estimular ou relaxar o corpo; biblioteca com cerca de 100 livros e acervo de 280 filmes aos que desejam exercitar a mente.

    Grande Hotel Campos do Jordão

    DISTÂNCIA DE SP: 175 KM (CAMPOS DO JORDÃO)

    Serviços e estrutura de resort aliados ao charme do Capivari, o bairro que resume o espírito de Campos do Jordão. Inaugurado 1944, o Grande Hotel Campos do Jordão ocupa uma área de 440 mil metros quadrados. Suas 95 acomodações se dividem em 5 categorias, todas com cama box, ar e TV. O lazer inclui atividades ao ar livre, com monitoria para todas as idades. Não faltam trilhas para caminhadas, ginásio para a prática de esporte e fitness center. A oferta de alta gastronomia fica a cargo do restaurante Araucária, enquanto o Restaurante Grande Hotel mantém um serviço de buffet com pitadas de refinamento. Na baixa temporada, as diárias incluem café da manhã e almoço (bebidas à parte). O hotel funciona em regime de pensão completa (café, almoço e jantar, com bebidas à parte) nos fins de semana, durante a alta temporada e nos pacotes de feriados.

    Hotel Vila Inglesa

    DISTÂNCIA DE SP: 175 KM (CAMPOS DO JORDÃO)

    Este hotel de montanha reúne bom gosto, sofisticação e muita história. No passado, o casarão em estilo normando do Vila Inglesa hospedou a seleção brasileira de Pelé e Garrincha antes da conquista do bicampeonato mundial de futebol no Chile, em 1962. Sob comando do grupo Mazzaropi, o hotel em Campos do Jordão atende com a mesma excelência a quem viaja a dois ou em família. São 37 apartamentos de alto padrão, com ar, TV a cabo, frigobar, produtos L’Occitane. As acomodações premium possuem terraço com vista para as montanhas. Sua infraestrutura inclui piscina aquecida, quadras de tênis e de vôlei, playground, sala de massagem e ambientes para ler, jogar ou simplesmente não fazer nada. O lazer fica completo com atividades como passeios a cavalo, de charrete ou de bicicleta, shows de música ao vivo ou oficinas de arte e de gastronomia. Café da manhã, almoço e jantar são servidos em estilo buffet. O bistrô é opção para quem deseja experimentar o menu confiança, especialmente elaborado pelo chef. Nos dias mais frios, recomenda-se o fondue e vinho à beira da lareira.

    Hotel Vila Inglesa, em Campos do Jordão
    Arquitetura europeia do Vila Inglesa – Foto: Divulgação

    Hotel Le Renard

    DISTÂNCIA DE SP: 175 KM (CAMPOS DO JORDÃO)

    Para quem não dispensa pequenos luxos, o Hotel Le Renard cai como uma luva. Eleito um dos 25 melhores hotéis do Brasil, segundo pesquisa do site de avaliação de viajantes Trip Advisor, seus apartamentos e suítes possuem cama super queen, lençóis de 300 e 400 fios egípcios, TV LCD, piso aquecido no banheiro e amenities L’Occitane. Varanda e lareira estão disponíveis em algumas unidades. Para renovar as energias, o Le Renard tem sala de massagens, duas saunas e piscina aquecida. O hotel em Campos do Jordão fica colado ao Capivari, bairro onde tudo acontece.

    Botanique Hotel & Spa

    DISTÂNCIA DE SP: 175 KM (CAMPOS DO JORDÃO)

    “Subamos! Além, mais longe que acima do além”. Os versos de Os Acrobatas, poema de Vinicius de Moraes, encontram ressonância no conceito de pós luxo do Botanique Hotel & Spa, na confluência entre as serras de Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí. Rodeado pela mata nativa da Mantiqueira, o isolamento é parte da experiência no antigo Botanique Hotel & Spa. Arquitetonicamente integrado à natureza, usa pedras, vigas de madeira e paredes de vidro na composição de um estilo próprio para suas 17 acomodações, entre suítes e vilas – estas indicadas a quem busca mais privacidade. Paisagismo, design de interiores, spa e restaurante, tudo procura romper com o que se convencionou chamar de sofisticado. Resumindo: o bom gosto não dialoga com a lado kitsch da ostentação.

    Pousada Villa dos Quilombolas

    DISTÂNCIA DE SP: 195 KM (SÃO BENTO DO SAPUCAÍ)

    Com 6 categorias de acomodações, a Pousada Villa dos Quilombolas recebe principalmente casais. Os quartos têm cama box queen, chuveiro a gás, ar e aquecedor para as noites frias da serra. Diária do hotel no interior de SP só inclui café da manhã. Demais refeições podem ser feitas no centrinho de São Bento do Sapucaí, a uma distância aproximada de 2 km da pousada. A Villa dos Quilombolas tem piscina, espaço gourmet com forno de pizza e churrasqueira e sala comum de TV com DVD. Uma esticadinha até a badalada Campos do Jordão leva em torno de 1 hora de carro, mas, se você busca um dos cartões-postais da região, lembre-se que a Pedra do Baú fica no município de São Bento do Sapucaí.

    Hotel-Fazenda Fonte Colina Verde

    DISTÂNCIA DE SP: 195 KM (SÃO PEDRO)

    Com cerca de 150 apartamentos, o Hotel-Fazenda Colina Verde aposta nas opções de lazer que possui. Piscinas são 9, das quais 4 delas com aquecimento. A diversão inclui campo de futebol, arco e flecha, brinquedoteca, playground e salão de jogos. Passeios a pé por trilhas ou a cavalo são organizados pelo hotel-fazenda no interior de SP. Os hóspedes saboreiam receitas mineiras e paulistas preparadas diariamente em fogão a lenha. Está localizado em São Pedro, distante 195 km da capital.

    Hotéis no interior de SP a até 250 km

    Brotas Eco Hotel-Fazenda

    DISTÂNCIA DE SP: 245 KM (BROTAS)

    Um dos representantes da região especializada em turismo de aventura, conhecido como Brotas Eco Resort, o hotel no interior de SP funciona em regime de pensão completa – existem 3 restaurantes onde o forte é a comida de fazenda. Oferece 55 apartamentos, divididos em 5 categorias, todos com ar condicionado. Nos espaços comuns, há estrutura de copa e cozinha para quem vai com bebês e até dog park em área verde e sombreada para quem levar o cãozinho junto. Piscinas (3 delas climatizadas), play, quadra coberta, lago com tirolesa, escalada e mini fazenda estão no cardápio de diversão da criançada, que fica sob supervisão da monitora especializada. Atividades radicais como boia cross e rafting são organizadas por empresas parceiras. Tudo isso a apenas 10 minutos de carro do centro de Brotas, o que facilita as visitas à Casa da Cachaça, ao Parque dos Saltos e às quedas d’água do Rio Jacaré Pepira.

    Recanto Alvorada Eco Resort

    DISTÂNCIA DE SP: 245 KM (BROTAS)

    No Recanto Alvorada Eco Resort, a preocupação com sustentabilidade fica evidente nas atividades de lazer propostas e, especialmente, na cozinha do hotel no interior de SP. As refeições servidas no restaurante Século do Café são preparadas com alimentos adquiridos de produtores locais. Apartamentos são recomendados aos casais enquanto os chalés, mais espaçosos, recebem melhor as famílias. Com opção de visão para o lago ou para a fonte, as duas categorias de acomodações do resort praticamente empatam em todos os quesitos de estrutura, como varanda, cama box, ar, lareira e tv via satélite; apenas os chalés têm estacionamento privativo. Há 5 piscinas, campo de futebol, fazendinha, lago para passeios de caiaque, barco e SUP e espaço reservado às crianças de até 3 anos, com monitores que propõem jogos e brincadeiras nos finais semana – atenção: eles não ficam sozinhos com os pequenos, é preciso que os pais acompanhem as atividades.

    Em Brotas, Recanto Alvorada Eco Resort
    Em Brotas, esportes aquáticos no Recanto Alvorada – Foto: Divulgação

    Hotel-Fazenda Areia que Canta

    DISTÂNCIA DE SP: 245 KM (BROTAS)

    Tomar banho de rio, moer cana, comer fruta do pé, tirar leite de vaca, participar de brincadeiras antigas. E, sim, praticar esportes e atividades de aventura, afinal o lugar é Brotas, no interior paulista. O Hotel-Fazenda Areia Que Canta orgulha-se de dizer que suas acomodações são cerca de 10 m² maiores que a média da hotelaria. Os apartamentos são equipados com cama queen, minibar, TV e ar – algumas unidades incluem varanda (privativa ou com visão panorâmica) ou hidromassagem. A estrutura de lazer inclui 2 piscinas externas e 1 climatizada, sauna a vapor, quadra de tênis, salão de jogos e brinquedoteca. Passeios guiados visitam a nascente cujo fundo é formado por quartzo, mineral que, quando manuseado, produz som que remete ao canto, razão pela qual o hotel-fazenda leva este nome.

    Hotel-Fazenda Jacaúna

    DISTÂNCIA DE SP: 245 KM (BROTAS)

    Famílias encontram a oportunidade de contato com a natureza, com 200.000 m² de área verde e canto dos pássaros, pertinho do centro de Brotas. O clima de roça é sentido especialmente na comida farta feita em fogão a lenha. Em viagens românticas, é possível solicitar decoração especial na suíte e preparar uma programação a dois. O Hotel-Fazenda Jacaúna conta com acomodações para casais e também para famílias ou amigos (para até 4 pessoas). Grupos maiores podem se hospedar em uma das casas com capacidade de abrigar até 9 hóspedes. A criançada pode curtir o parquinho e os animais do hotel-fazenda (alguns soltos pelo jardim), como coelhos e aves. E ainda se divertir nas piscinas climatizadas ou com a pesca recreativa.

    Hotéis no interior de SP a até 450 km

    Blue Tree Thermas de Lins

    DISTÂNCIA DE SP: 435 KM (LINS)

    Quem gosta de águas termais até no verão fica à vontade no hotel do interior de São Paulo conhecido também como Blue Tree Park Lins. E, com perdão pelo trocadilho, também não é do tipo que se esquenta de percorrer os 435 km que separam o resort da capital paulista. O complexo aquático inclui rio com correnteza, piscinas com água mineral e muitos toboáguas. Relaxe no ofurô na massagem da ducha Vichy. Arvorismo e tirolesa são parte da diversão infantil. Há 180 apartamentos, divididos em 5 categorias, para acomodar bem as famílias que procuram este hotel no interior com pensão completa. A alimentação fica a cargo de 3 restaurantes e 2 bares, um deles próximo à piscina. Paga-se à parte pelas bebidas (incluindo alcoólicas) consumidas fora das refeições.

    Hot Beach Resort

    DISTÂNCIA DE SP: 440 KM (OLÍMPIA)

    Quem se hospeda no Hot Beach Resort têm direito de acessar o parque aquático do complexo turístico diretamente do hotel. A água das piscinas é quentinha, os tobogãs trazem a dose de adrenalina para os mais aventureiros e os quartos garantem que o descanso seja em alto nível. O hotel no interior paulista, ótimo para viagem com crianças pequenas, também conta com uma piscina aquecida exclusiva para os hóspedes e que fica aberta até de noite. As suítes podem ter camas king ou queen, mas todas oferecem frigobar e TV com canais por assinatura. Veja como foi a nossa hospedagem no Hot Beach Resort.

    Parque aquático Hot Beach Olímpia
    Parque aquático Hot Beach Olímpia – Foto: Fernando Victorino @ComoViaja

    Enjoy Olímpia Park Resort

    DISTÂNCIA DE SP: 440 KM (OLÍMPIA)

    Trata-se de um programa de família (e daquelas bem numerosas). Algumas das 912 suítes do Enjoy Olímpia Park Resort podem acomodar até 7 pessoas. Os apartamentos do hotel no interior de São Paulo dispõem de microondas, ar condicionado, frigobar e TV a cabo. As diárias incluem café da manhã, mas as tarifas com pensão completa ou meia estão disponíveis no momento da reserva. Se as piscinas do resort no interior paulista não forem suficientes, o Enjoy é vizinho ao Parque Aquático Thermas dos Laranjais, onde sobram escorregadores, prainhas e piscinas com ondas.

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  • Urban Motion (SP): parque de trampolins para ir com a criançada

    Urban Motion (SP): parque de trampolins para ir com a criançada

    Consultamos a previsão do tempo e deu lá: tempestades previstas para a semana toda em São Paulo. Nath e eu nos entreolhamos e lembramos de outros janeiros chuvosos na capital, quando fazer atividades ao ar livre com criança se torna uma tarefa inviável. Por essa razão fomos parar no Urban Motion, parque de trampolins que na época funcionava em Santo Amaro e agora está no 1º piso do Morumbi Town Shopping. A atração é uma das nossas dicas na lista de passeio com criança em São Paulo.

    Então com quase 8 anos, nosso filho era dessas crianças que virava ‘sócia’ da cama-elástica nas festas de aniversários, e um programa assim o faria se sentir no paraíso. Quando estivemos no Urban Motion, a maior parte da meninada tinha mais ou menos a idade do Joaquim.

    Como é o parque de trampolins

    Na época, achamos mesmo que a atração era indicada para a faixa etária entre os 5 e 12 anos, quando o agito não para e a vergonha de pular (e se esborrachar) não paralisa. Mas o parque de trampolins aceita pequenos de 3 e 4 anos (acompanhadas pelo responsável). Acima disso já podem pular sozinhos – ah, adultos também são aceitos na atração, embora o espaço no Morumbi Town Shopping seja bem menor do que era no galpão em Santo Amaro.

    Joaquim correndo no galpão de trampolins do Urban Motion
    Agilidade de criança

    A empresa não trabalha com reserva. No site, é possível acompanhar o tempo da fila de espera para evitar os períodos mais cheios. Para pular, o parque de trampolins exige o uso de meias antiderrapantes. Quem já tem pode levar a sua. Caso contrário, o Urban Motion vende por R$ 24 o par.

    O que fazer no Urban Motion

    O espaço nesta unidade no Morumbi Town Shopping é dividida nas seguintes áreas: trampolins, parede de escalada, percurso ninja, piscina de espumas e obstáculos de parkour. Eles também organizam eventos e festas de aniversário.

    Piscina de espumas do Urbano Motion
    Equilíbrio no slackline sobre espumas

    Uma placa na entrada da área com as brincadeiras informa as regras: comidas e bebidas são proibidos ali, celulares são pela própria conta e risco dos usuários. Um aviso que costumava estar na Urban Motion de Santo Amaro era expresso: pule. Joaquim seguiu a indicação, e aproveitou os trampolins e a piscina de blocos de espuma. Durante 1 hora, nosso filho fez várias pausas para beber água (de coco e mineral) e se recompor do cansaço. Confesso que Nath e eu nunca o vimos tão esgotado depois de pular direto.

    VALE SABER

    Endereço: Morumbi Town Shopping: Av. Giovanni Gronchi, 5.930, Vila Andrade.

    Funcionamento: De segunda a sábado e nos feriados, abre das 10h às 22h. No domingo, funciona só até as 20h.

    Preço: A brincadeira é mais em conta de segunda a sexta, quando até meia hora de pulos custa R$ 44 e por um período de 31 a 60 minutos sai a R$ 64. No sábado e no domingo, os preços sobem para R$ 49 r R$ 69, respectivamente. Se for comprar meias antiderrapantes lá, o valor é o mesmo em qualquer dia: R$ 24.

    Site: urbanmotion.com.br

    Hotel no estado de São Paulo

    As nossas listas com sugestões são constantemente atualizadas. Fazemos uma apuração jornalística para chegar a essa curadoria. No caso de hospedagem, incluem apenas opções com boa avaliação de viajantes nos sites de reserva.

    Hotéis no litoral de SP

    Hotéis no interior de SP

    Resort em São Paulo

    Hotel fazenda no interior de SP

    Hotéis românticos em SP

  • BrooklinFest, em São Paulo

    BrooklinFest, em São Paulo

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    Fotos: Divulgação

    Convite à boa convivência é o espírito pregado pela BrooklinFest, evento que há mais de duas décadas movimenta as ruas do Brooklin, bairro da zona sul de São Paulo que tem muitos descendentes de alemães. Multicultural, a festa gratuita promove um tema a cada ano, com o objetivo de estreitar ainda mais os laços culturais entre Brasil e Alemanha. Este ano, a 22ª edição da BrooklinFest vai homenagear os educadores sociais da cidade.

    Organizado pela Associação dos Moradores e Empreendedores do Brooklin (AMEB), o festival é sempre realizado em um fim de semana de outubro, no quadrilátero formado pelas Ruas Joaquim Nabuco, Barão do Triunfo, Princesa Isabel e Bernardino de Campos.

    Durante dois dias dá para conhecer um pouco do trabalho social exercido por parceiros da associação, seja por meio de apresentações de música e de dança, da literatura, da venda de artesanato e da rica oferta gastronômica.

    A dobradinha salsicha e cerveja não poderia ficar de fora. Restaurantes do bairro preparam um cardápio de delícias típicas da Alemanha. Em harmonia, elas dividem a predileção dos visitantes com acarajés, sushis, paellas, entre outros pratos de nacionalidades que formam o mosaico cultural que é a cidade de São Paulo.

    VALE SABER

    Quando: Em 2016, em 22 e 23 de outubro, das 10 às 22 horas

    Site: brooklinfest.com.br

  • Oktoberfest Blumenau 2017: data, ingressos e dicas da festa no sul do Brasil

    Oktoberfest Blumenau 2017: data, ingressos e dicas da festa no sul do Brasil

    Dicas, data, preços de ingressos, todas as informações sobre a Oktoberfest Blumenau, tradicional festa da cerveja no sul do Brasil. Evento dura 19 dias, com programação que inclui música e comida típica da Alemanha

    ATUALIZADO EM 15 DE AGOSTO DE 2017

    Dezenove dias de exaltação às raízes alemãs. Inspirada na Oktoberfest Munique, a versão brasileira da festa da cerveja foi realizada pela primeira vez em 1984, em Blumenau. A cidade catarinense prepara a 34ª edição, que deve atrair cerca de 500 mil visitantes ao Parque Vila Germânica, segundo os organizadores. A programação diária inclui shows, desfiles e apresentações folclóricas.

    Fotos: Divulgação
    Fotos: Divulgação

    O chope segue sendo a principal atração. Desde 2014, a Eisenbahn é a marca oficial da Oktoberfest. A cervejaria de Blumenau mantém seu próprio biergarten, que abre pela manhã e tem atrações musicais. É possível ainda experimentar rótulos artesanais em outros pontos da festa. O consumo histórico de cerveja foi registrado em 1990, quando quase 775 mil litros foram bebidos durante todo o evento.

    Turma do funil

    Quem é bom de copo e tem mais de 18 anos pode se inscrever no tradicional concurso nacional de tomadores de chope em metro. Sempre à noite (exceto nas datas de abertura e de encerramento da festa), homens e mulheres encaram o desafio de entornar 1 metro de chope (600 ml) no menor tempo possível.

    Há regras como em toda competição: lá não é permitido babar nem tirar a tulipa da boca. Os três primeiros colocados ganham medalha. Como o chope utilizado é sem álcool (bom para quem dirige), ninguém corre o risco de queimar a largada ficando bêbado rápido demais.

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    Reserve seu hotel em Blumenau no Booking*

    Caprichado no visual e no idioma alemão

    Quem visita a Oktoberfest encontra muita gente vestida em trajes típicos alemães. Não se trata de festa à fantasia, não. Visitante vestido a caráter entra de graça ou paga metade do valor de ingresso. Tá na lei, aprovada e sancionada pelo prefeito de Blumenau em 2013. O assunto é levado tão a sério que há uma lista com restrições ao uso de roupas, calçados e acessórios que não tenham a ver com o traje característico dos germânicos.

    Se for a Blumenau e quiser impressionar ou se sentir como um local, aproveite para dar uma espiadinha na página oficial da Oktoberfest. Lá tem uma área com uma seleção de músicas alemãs e um dicionário com palavras e frases curtas no idioma de Goethe (dá até para escutar a pronúncia correta). Ou dá uma olhada no nosso texto sobre alemão para viagem ou no outro com palavras para usar no restaurante.

    VALE SABER

    Quando: Em 2017, de 4 a 22 de outubro

    Horário: A praça de alimentação e o Eisenbahn Biergarten abrem diariamente, às 11 horas. Os setores 1, 2 e 3 da festa também funcionam todos os dias, mas a partir das 18 horas (sábados, domingos e feriado, às 11 horas)

    Preço: Abertura, encerramento e às segundas-feiras, grátis. Domingo, terças (exceto véspera de feriado), quartas (exceto feriado) e quintas, R$ 12. Sextas, véspera de feriado e feriado, R$ 30. Sexta (13/10) e sábados, R$ 40. Jovens menores de 18 anos, pessoas acima de 60 anos, estudantes, portadores de necessidades especiais (e acompanhante) e professores pagam meia-entrada

    Alimentação: Há vários pontos do parque onde são vendidas comidas típicas da Alemanha, como o bratwurst (sanduíche de salsicha), o pato com repolho e purê de batatas, o spätzle e a tradicional apflestrudel (torta de maçã)

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    Compras: Nas lojas localizadas no Parque Vila Germânica o visitante pode comprar de lembranças de Blumenau a artigos da Oktoberfest, incluindo os trajes típicos

    Site: oktoberfestblumenau.com.br


    *Quando você reserva pelo Booking, um percentual do valor é repassado ao Como Viaja. Assim, você contribui para que a gente continue a escrever aqui. Conheça todos os parceiros do Como Viaja, que oferecem passagens, hotéis, guias e reservas de atrações, e planeje sua viagem

  • Rio: Roda de samba no Centro

    Rio: Roda de samba no Centro

    A Pedra do Sal, aos pés do Morro da Conceição, é o ventre do samba no Rio. Por lá, é possível ouvir um bom batuque de graça em animadas rodas em plena segunda-feira. Perto dali, o Trapiche Gamboa mantém o clima de terreiro, com samba de raiz tocado diariamente. Ainda no Centro do Rio, a roda de samba comandada por Pretinho da Serrinha lota o Teatro Rival às sextas-feiras.

    Este podcast Vale Saber está musical e imperdível!  A gente troca a letra (‘a voz do morro’ virou ‘a voz do povo’), desafina, mas tem muita animação e dica boa!

    Aperte o PLAY na setinha vermelha abaixo e fique ligado nos podcasts do Como Viaja.

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  • Rio: 5 lugares para comer e beber até de madrugada

    Rio: 5 lugares para comer e beber até de madrugada

    BAR LAMAS - Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja
    CAFÉ LAMAS – Fotos: Nathalia Molina @ComoViaja

    Dormir é para os fracos! No Rio de Janeiro, há opções para quem, assim como nós, adora a noite e a madrugada. De sandubas a galetos, passando por sopa e sucos e terminando quase sempre num último chope, separamos 5 lugares para comer e beber até altas horas na cidade, com alguns dos melhores e mais tradicionais bares cariocas.

    Para saber quais são esses lugares, aperte o PLAY na setinha vermelha abaixo e fique ligado nos podcasts do Como Viaja.

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