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  • KidZania São Paulo, um passeio divertido para criança

    KidZania São Paulo, um passeio divertido para criança

    Na KidZania São Paulo, crianças aprendem brincando sobre profissões. Veja preço de ingressos, quando tem desconto, horários e dicas. E fique atento: dependendo da época do ano, dá para pagar a entrada mais barata

    A bilheteria que simula um balcão de check-in de aeroporto é a primeira situação com o mundo ‘real’ que as crianças encontram na KidZania, parque de diversões de São Paulo que reproduz uma cidade, com espaços onde a meninada desempenha profissões adultas, como bombeiro, piloto de avião, médico e carteiro, entre outras. Basicamente, o negócio é brincar de ser gente grande.

    Quando chegamos ao Shopping Eldorado, na zona oeste da capital, onde fica a KidZania, Joaquim mal podia conter a euforia. Nos últimos tempos, ao responder ao frequente ‘O que você quer ser quando crescer?’, ele já trocou de profissão várias vezes. Estava animado para simular de brincadeira várias dessas atividades, o que ele fez com a maior animação durante o dia inteiro.

    PILOTO
    VELOCIDADE DE CRUZEIRO – Fotos: Nathalia Molina e Fernando Victorino @ComoViaja

    Com bilhetes e voucher emitidos, é hora de ir para a fila esperar pela abertura do portão de embarque. Nathalia, Joaquim e eu chegamos 30 minutos antes de o parque abrir. Era domingo, e à nossa frente estavam cerca de 35 pessoas, a maioria sentada no chão.

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    FILA DO CHECK-IN
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    QUEM ESPERA SEMPRE CANSA (E SE SENTA)
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    APERTEM OS CINTOS…

    A vibração da turma foi grande quando o único portão de acesso começou a levantar lentamente. Até aí não faz muita diferença estar entre os primeiros, já que todo mundo para novamente mais adiante. O público é recepcionado por funcionários dos principais estabelecimentos e serviços da pequena cidade. Após serem passados breves recados sobre as regras gerais, a equipe do parque se perfila para a execução do hino oficial da KidZania, com direito aos dedos médio e indicador formando a letra K na altura do peito. Vencida essa etapa solene, os monitores iniciam uma dança coreografada. Mais um dia de brincadeira está começando.

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    COMEÇA! QUE DEMORA É ESSA? COMEÇA! QUE DEMORA É ESSA?

     

    Como é a KidZania

    Criada no México, a franquia existe também em Santiago, em Londres e Tóquio. Em São Paulo, a KidZania ocupa 8.500 m², divididos em 50 atividades. A cidade cenográfica é formada por uma praça central e por ruas menores que serpenteiam o espaço todo. Uma rápida caminhada resolve a questão de reconhecimento de terreno, embora existam painéis com mapas em alguns pontos.

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    LUZES DA CIDADE

    As atividades são realizadas pelas crianças em áreas, na sua maioria, patrocinadas por marcas que atuam no segmento da profissão simulada ali. Os nomes das empresas estampam fachada e uniformes, mas não são mencionados durantes as brincadeiras.

    O ingresso da KidZania dá à criança um cheque no valor de 50 KidZos, a moeda local. No domingo de nossa visita, antes de ir para o trabalho, a criançada correu rumo ao banco, para descontar o cheque recebido na bilheteria. Joaquim enfrentou sua primeira fila de banco na vida, mas foi expressa. Assim que a entrada foi liberada, após o show dos funcionários, ele saiu correndo em direção ao banco. Acabou sendo o segundo a ser atendido.

    CAIXA LIVRE, PRÓXIMO POR FAVOR!
    CAIXA LIVRE, PRÓXIMO!

    Munida de notinhas de KidZos, a garotada foi experimentar as profissões. Paga-se para realizar algumas atividades, caso da escola de aviação. Todos os trabalhos executados são remunerados com a moeda corrente da cidade. Ao fim da brincadeira, a criança escolhe se deseja depositar o dinheiro no banco e ficar com crédito para uma próxima visita ou se gasta em produtos das lojinhas de dentro do parque.

    MOEDA FORTE
    MOEDA FORTE

    Escadas e elevadores dão acesso ao 2° piso, também composto por atividades e pela Sala dos Pais, com sofás, poltronas e tomadas para recarregar as baterias (dos pais e dos celulares). No dia em que visitamos, a área esteve vazia quase o tempo todo. Ficar lá embaixo é mais animado, além do que a maioria dos pais não parece disposta a perder nenhum detalhe da brincadeira dos filhos.

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    CADÊ O PAPAI?

     

    O que fazer na KidZania

    É possível participar da rotina de um hospital, combater um incêndio, ajudar na produção de chocolate ou fazer o transporte de valores, por exemplo. Cada atividade dura em média 30 minutos, incluindo breve apresentação sobre a profissão, rápido treinamento e a execução da tarefa propriamente dita.

    Sugestão: entre no site da KidZania para ver em quais atrações seu filho deseja brincar. Como as vagas por turma são limitadas, há filas nas profissões mais procuradas (a página oficial do parque mostra as campeãs da preferência). Entenda que isso não é uma regra, mas dá uma noção do que você vai encontrar pela frente.

    Por exemplo, inicialmente o Joaquim não queria bancar o bombeiro (que faz parte da lista das atividades mais populares). Ainda assim, conseguiu vaga logo na primeira turma. Depois sempre houve fila, assim como na frente do hospital, onde a movimentação era grande. De crianças e de adultos, estes últimos andando de um lado para o outro, como se estivessem à espera de notícias de um paciente. A rotina era quebrada quando a ambulância saia com os pequenos médicos e enfermeiros para realizar um atendimento de emergência. Atrás do berro da sirene ia o que batizei de a marcha dos pais, celulares em punho para registrar o momento.

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    VIDA DE BOMBEIRO É FOGO
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    BRAVOS SOLDADOS DO FOGO
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    PLANTÃO MÉDICO

    Para entrar na escola de aviação, nosso filho esperou por dois grupos de 6 crianças antes de ser dublê de copiloto. Isso nos surpreendeu porque a profissão não está entre as 5 mais procuradas pela meninada — o que não parecia ser o caso do domingo em que fomos, quando a fila depois do almoço aumentou.

    Por ser realizada em uma cabine fechada, o simulador de voo é uma das poucas brincadeiras em que só 1 representante da criança pode entrar para fotografar. Mas tem de manter silêncio para não desconcentrar os aprendizes — sim, há uma inversão de papéis usuais no dia a dia.

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    TRIPULAÇÃO, PORTAS EM AUTOMÁTICO

    Papais e mamães também estão vetados de guardar lugar na fila — avisos sonoros são dados várias vezes ao longo do dia chamando atenção para essa regra. Quando muito os responsáveis ajudam a escolher a atividade seguinte. Um pequeno cartaz na frente de cada atração informa quais funções a criança vai desempenhar ali, a idade mínima exigida, a duração da brincadeira e de quanto é o ‘salário’ pago (na área chamada de Economia). Numa folha à parte é anunciada o horário da próxima sessão. E assim, de modo prático, a molecada logo descobre que a vida é feita de escolhas. Liberdade e independência, como diz o lema da cidade escrito no alto da praça da fonte.

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    COM VOCÊS, NOSSA PRÓXIMA ATRAÇÃO

    Joaquim conseguiu participar de 7 atividades diferentes. É lógico que tudo depende se você chega cedo (nós abrimos e fechamos o parque) e da quantidade de gente no dia (filhos de amigos nossos disputaram com uma galera, e só brincaram mal e mal em 3 lugares). E, claro, depende da profissão escolhida, como eu já disse lá em cima.

    Nosso filho trocou ficar fechado no estúdio de música, deixando assim de tocar guitarra e bateria (que ele adora) para circular pela cidade na pele de entregador do correio e de agente de uma espécie de guarda metropolitana. Motivo? Queria participar do agito, empurrar o carrinho do courier, zanzar com seus colegas de trabalho.

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    O CORRE-CORRE, O LUFA-LUFA, O DIA-DIA DA CIDADE
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    TÁ LÁ O CORPO ESTENDIDO NO CHÃO…

    Evidentemente, nosso filho também se envolveu com atividades que tinham a ver com o dia a dia do pais. Primeiro, quis pagar de fotógrafo — tarefa que já ele exerce informalmente nos nossos passeios e em viagens. E lá foi ele: batalhou meia-hora de fila, vestiu colete, recebeu ordens básicas sobre o tinha de ser feito e correu (literalmente) pra rua. Voltou ao estúdio 10 minutos depois. Com a ajuda do instrutor descarregou no computador as imagens que capturou e escolheu a que queria imprimir. Saiu com a foto nas mãos, com a naturalidade de quem faz isso e um pouco mais utilizando câmeras e programas de edição apresentados pela mãe.

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    ENQUADRAMENTO É TUDO NA VIDA

    E também demonstrou naturalidade como locutor, a segunda profissão do papai aqui. Só estranhou que o âncora de rádio tenha de seguir um roteiro — ‘pensei que eu pudesse improvisar’. Pode um troço desses?

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    TOCANDO A NOTÍCIA

    Por fim, novamente apanhou câmera e colete de fotógrafo, agora da pequena redação de jornal vizinha à estação de rádio. Saiu em dupla com o repórter para cobrir o último incêndio do dia no hotel do outro lado da cidade. Voltou para casa com uma foto sua na primeira página e o maior dado de realidade que o domingo na KidZania poderia lhe proporcionar: um salário tão baixo quanto o que profissionais de imprensa recebem nos dias atuais nas redações em geral.

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    CRIANÇAS (À ESQUERDA) EDITANDO REPORTAGEM NO JORNAL
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    COM UM CLIQUE NA CUCA
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    EXTRA! EXTRA!

    Ironia à parte, Joaquim e algumas outras crianças me pareceram satisfeitas só em poder brincar, tal como se estivessem numa gincana ou numa festa de aniversário, dessas cheias de coisas para se fazer. Se teve algo que me preocupou, que me assustou na visita à KidZania, foi a postura de alguns pais ao fim de todas as atividades, já em frente à loja de departamentos.

    Proibidos de entrar para ajudar os filhos na troca do dinheiro fictício por mercadoria verdadeira, alguns homens e mulheres se agitavam do lado de fora. Gesticulavam e falavam alto numa tentativa de mostrar aos filhos onde estava a melhor relação custo-benefício para investirem seus KidZos. Com pais assim não há propaganda no mundo que seja nociva à formação do perfil consumidor de uma criança ou adolescente.

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    GENTE, QUEM É ESSA FIGURA?

    VALE SABER

    Endereço: Avenida Rebouças, 3.970, 2° Subsolo do Shopping Eldorado, São Paulo

    Transporte: A estação Hebraica — linha 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) — fica a 500 metros do shopping, que também possui uma das entradas pela Avenida Eusébio Matoso, parada de muitas linhas de ônibus (consulte www.sptrans.com.br para saber qual delas utilizar)

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    ESCOLHA O SEU CAMINHO

    Funcionamento: Dias e horários variam ao longo do ano. Verifique o calendário disponível no site oficial para saber sobre a disponibilidade de datas

    Preço: Assim como ocorre com o funcionamento, os valores de ingresso variam de acordo com a época do ano. Vale, então, olhar o site oficial, já que fora da temporada de férias os preços baixam consideravelmente. Crianças acima de 8 anos não precisam estar acompanhadas de um adulto maior de 18 anos durante a permanência na KidZania, apenas no momento da entrada e saída do parque, quando são colocados e retirados os braceletes de identificação

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    DEVOLUÇÃO DO BRACELETE: FIM DO FAZ DE CONTA

    Alimentação: Entrar com comida ou bebida não é permitido. No térreo, o parque possui uma unidade de uma rede de fast food e uma cafeteria que vende salgados, saladas e doces. Uma pizzaria e uma loja de chocolates funcionam no 2º andar. Há mesas redondas de alumínio perto da hamburgueria e na praça central, onde está o Monumento à Chama Eterna. Os sofás da cafeteria são mais espaçosos e confortáveis — comemos nossos hambúrgueres ali numa boa. Há bebedouros próximos aos banheiros

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    VAMOS COMER?

    Compras: A exemplo das atrações nos parques da Flórida, a saída da KidZania leva a uma loja. Ali a compra é feita em moeda real (com perdão pelo trocadilho). Já na loja de departamento da cidade fictícia compra-se com o dinheiro fictício. Verdade seja dita, os preços por lá não estão para brincadeira. O famoso jogo de compra e venda de ações e imóveis custa 350 Kidzos — para se ter ideia, Joaquim ‘ralou’ em 7 profissões diferentes para juntar 89 Kidzos, dos quais mais da metade (50) foram dados no início do passeio

    Site: www.kidzania.com.br


    Visita feita a convite do Kidzania
  • Museu do Futebol (SP): o que tem, horário, preço e estacionamento

    Museu do Futebol (SP): o que tem, horário, preço e estacionamento

    ATUALIZADO EM 1º DE MARÇO DE 2019

    “Joca, que time é aquele do lado do Palmeiras”, perguntou para meu filho o amigo dele, Lucas, fanático por futebol. Joaquim ficou pensativo. Na direção para onde o colega apontava havia fotos, flâmulas, pratos e escudos de clubes, como o Coritiba sobre o qual Lucas perguntava. Estávamos Nathalia, as duas crianças e eu na entrada do Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Indicamos esse passeio até para quem não é louco pelo esporte. Para ver com calma o que tem no museu, sugiro reservar umas 2 horas de visita. Se estiver com criança, esse tempo deve aumentar.

    Como é o Museu do Futebol

    Espalhado por três andares, esse museu de São Paulo possui 16 salas. Desde a sua inauguração, a exposição permanente é super bem montada, com espaços que cativam porque são didáticos, vão além do jogo, do campo e bola, como se diz. Portanto, não espere por um museu de taças ou antiguidades raras. É um aula de história, que mostra como o jogo de bola moldou a identidade do povo brasileiro.

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    O que fazer no museu no Estádio do Pacaembu

    É para ver, ouvir e sentir o futebol. E se deixar levar pelas experiências propostas por esse que é um dos mais interessantes museus de São Paulo. A seguir, um resumo de cada espaço, com um relato pessoal de nossas diversas visitas em anos diferentes ao museu no Estádio do Pacaembu.

    Grande área

    No térreo, o hall de entrada tem paredes forradas de peças que materializam a estreita ligação que o Brasil mantém com o futebol. O olhar fica meio perdido em meio a reproduções de tantas faixas, distintivos, jornais e fotografias. Os já iniciados no assunto arriscam dizer quem são os personagens e quais times estão ali representados naquele espaço de pé direito muito alto (saiba que estamos debaixo das arquibancadas do Pacaembu). Foi nesse espaço que o Lucas quis saber do Joaquim se ele identificava o distintivo do Coritiba, por exemplo.

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    Entrada do museu tem as paredes forradas com a paixão nacional

    Eu já estive nessa sala ao lado do meu amigo Paulo Vinícius Coelho, jornalista esportivo. A sensação foi a mesma de quando a gente assiste à transmissão do Oscar com os comentários do Rubens Ewald Filho, principalmente quando aparece aquela sucessão de imagens de filmes antigos e o Rubens metralha o telespectador com o nome do ator/atriz e ainda o título do filme. No caso, PVC desandou a detalhar cada objeto exposto, com impressionante riqueza de detalhes.

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    Crianças adoram o Museu do Futebol

    Saudação do Pelé

    A escada rolante que dá acesso às demais salas deixa os visitantes cara a cara com o Rei do Futebol. Foi minha vez de perguntar a Joaquim quem era aquele sujeito que nos dava boas-vindas. “Esse eu sei. Pelé!, cravou meu filho, com a mesma certeza de tantas outras pessoas que, assim como ele, conhece o gênio do futebol cuja carreira terminou em 1977, mas que até hoje é reconhecido e idolatrado por onde é visto.

    Pé na bola

    Com cinco telas divididas, essa é uma sala de iniciação. Vê-se os pés de uma criança conduzindo uma bola. Um convite à exposição que está começando. Sejamos livres e soltos como o jogo do menino.


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    Anjos Barrocos

    Rivellino, Romário, Zico e outros craques do futebol brasileiro fazem companhia a Pelé na sala dos Anjos Barrocos. Telas suspensas refletem projeções de instantes de inspiração e talento: uma finta, um chute, uma comemoração. O tom azulado empresta solenidade e devoção ao ambiente. Marta — eleita por 6 vezes a melhor jogadora do mundo — e Formiga representam o melhor do nosso futebol feminino.

    Eu tentei explicar para os dois meninos que me acompanhavam quem eram aqueles jogadores que pairavam no ar, num exercício descritivo comparável àquele que narradores de rádio tem até hoje na hora de contar a história de um jogo. Futebol também é imaginação.

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    Diante de craques do futebol

    Sala das rádios

    Oportunidade para o visitante escutar gols históricos na voz de grandes locutores esportivos do Brasil. Sobre um painel que imita o dial do rádio, você posiciona o seletor entre os anos de 1934 e 2006 para ouvir a narração. É uma sala para quem, assim como eu, curte o veículo que primeiro transmitiu aos brasileiros a paixão pelo futebol. Toda vez em que visito o museu no Pacaembu, gosto de dar uma paradinha em uma das nove cabines. A tela mostra expressões utilizadas pelos locutores de cada narração. Um festival de criatividade para descrever o momento mais mágico de um jogo de futebol. Joaquim curtiu a frase ‘pimba na gorduchinha’, do mestre Osmar Santos.

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    Narrações na memória

    Gols históricos

    Sala que fecha o primeiro pavimento da exposição. Um time de jornalistas relembra gols e jogadas históricas que marcaram a vida deles. Depoimentos especialmente gravados pelo Museu do Futebol com uma velha-guarda de respeito da crônica esportiva, gente que ‘vem de longe’, como José Trajano, Juca Kfouri e Armando Nogueira (acha pouco ou quer mais?). Galvão Bueno conta como surgiu o famoso grito de ‘É tetra, é tetra’.

    Exaltação da torcida

    É na aspereza da arquibancada, ou melhor, debaixo das suas estruturas de sustentação que o passeio pelo segundo pavimento do Museu do Futebol no Pacaembu tem início. A Sala Exaltação apresenta gritos e cânticos de cerca de 30 torcidas de clubes brasileiros. É ensurdecedor. Primitivo e belo. Quim e Lucas ficaram estáticos. Tentaram entender o que era dito ao mesmo tempo em que quiseram adivinhar de quais clubes eram aquelas torcidas (por 10 ou 12 vezes arriscaram dizer São Paulo, por motivações claras). A instalação transformou-se na preferida de Nathalia ao lado da Sala das Origens.

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    Gritos da arquibancada

    Origem do futebol

    Retratos em branco e preto mostram os primórdios do nosso futebol. Onde e quando tudo começou. De Charles Miller que trouxe as primeiras bolas para cá, passando pelo surgimento do primeiro craque do futebol brasileiro, Arthur Friedenreich, pela criação dos clubes até a tardia aceitação de atletas negros nas equipes, gesto fundamental para a construção de um estilo de jogo brasileiro.

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    Fotos de época

    Ao todo, são 430 imagens de ‘um Brasil de soneto, do Brasil do fraque e do espartilho’, como escreveu Nelson Rodrigues, craque das crônicas de futebol. Curioso foi ver a reação dos meninos ao descobrirem que os jogadores dos anos 1920 usavam uniformes nada convencionais, que incluíam grossas camisas de mangas compridas, calções até a altura da canela e… cinto! Às mulheres, as primeiras que se arriscaram nesse campo desde sempre dominado pelos homens, o fardamento era igualmente pesado.

    Às vezes carrego comigo a grande encadernação que contém as legendas das fotos e encontra-se disponível na entrada da sala. Fico admirado quando reconheço um local do Rio de Janeiro dos anos 30 ou 40, por exemplo — considero um bom exercício para notarmos a transformação da paisagem urbana e dos costumes brasileiros. Já o Lucas e o Joaquim fingiam usar o caderno como um mapa do tesouro, vendo o número no guia e buscando a foto correspondente nas paredes.

    Heróis do Brasil

    As salas que se seguem preparam o visitante-torcedor para os nossos melhores momentos. O espaço intitulado Heróis trata do Brasil que se orgulha da criatividade resultante de sua mestiçagem. Brasil de Drummond, de Ary Barroso, de Heitor Villa-Lobos, de Domingos da Guia e de Leônidas da Silva, o inventor da bicicleta. E não é que os meninos reconheceram Portinari e Tarsila, bem familiar para eles porque foram apresentados aos principais nomes da pintura brasileira graças à professora de artes da escola?

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    Momento para aprender e refletir

    Rito de passagem

    A mescla de tons e ideias contribuiu também para a evolução do nosso futebol. Assim como as derrotas. Rito de Passagem nos coloca diante do que já foi o maior trauma do torcedor brasileiro: a perda da Copa para o Uruguai, em 1950. Na voz do cantor e compositor Arnaldo Antunes, a descrição daquele 13 de julho, tarde em que som do silêncio pairou sobre um país inteiro, prepara o visitante para o que ele verá a seguir: as vitórias que chutariam pra longe o complexo de vira-latas do brasileiro.

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    A Copa perdida para o Uruguai

    Copas do Mundo

    Em totens ornados com pequenos monitores, cada edição de Copa do Mundo está relacionada a fatos históricos e ao contexto em que o respectivo Mundial foi disputado: como estava o cenário sócio-econômico aqui e lá fora, qual a mais nova descoberta da ciência, quem ditava a moda ou estourava nas paradas de sucesso.

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    Sala sobre Mundiais

    Se eu pudesse escolher uma música para tocar nessa sala, deixaria rolar em looping o Frevo do Bi, de Silvério Pessoa. De preferência com Tom Zé ao violão e cantando: ‘Você vai ver como é Didi, Garrincha e Pelé dando seu baile de bola \ Quando eles pegam no couro \ Nosso escrete de ouro \ Mostra como é nossa escola…’

    No campo musical, prefiro ‘a ode-frevística’ aos campeões do mundo de 1958 e 1962 do que o ufanismo de Miguel Gustavo e seu Pra Frente Brasil, de 1970, canção que embalou a campanha do tricampeonato, para alegria geral da nação e, principalmente, dos militares. Futebol e política andam de braços tão dados quanto a seleção brasileira de 1994, campeã nos Estados Unidos fazendo da corrente humana na entrada ao gramado, um dos símbolos da conquista do tetra.

    A Sala das Copas é a minha preferida. Quase sempre nos separamos nesse espaço. Nathalia, igualmente ávida e curiosa por História, se delicia ao redor das colunas formadas por monitores. Na tarde em que estávamos acompanhados do Quim e do amigo, ainda não havia o totem representando a Copa de 2014. Em janeiro de 2017, nossa passagem mais recente por lá, já era o Mundial que mais concentrava visitantes. Impressionante ver como muita gente se postava diante da tela que exibe a fatídica goleada de 7 a 1 que a Alemanha impôs ao Brasil. Espero que seja menos por masoquismo e mais pelo fato de ser uma das novidades do museu.

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    Destaques de todas as Copas

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    O vexame do 7 x 1 na Copa do Brasil

    Pelé e Garrincha

    Duas estruturas circulares apresentam o melhor de Pelé e Garrincha. Juntos, eles nunca perderam um jogo com a camisa da seleção brasileira. Andar ao redor das imagens, olhar fixamente para os dribles e gols deixa qualquer um tonto, como costumavam ficar os zagueiros que tentaram parar essa dupla genial.

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    Lances memoráveis do esporte


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    Números e curiosidades

    Depois de atravessar a passarela, chegamos à sala mais alegórica e colorida de todo o Museu do Futebol de São Paulo. Primeiro, grandes placas fornecem o chamado conhecimento de almanaque: o jogo com maior número de expulsões, a maior goleada, o maior público pagante em um estádio brasileiro e por aí vai. Na sequência, painéis explicam regras, mostram fundamentos como o chute e brindam os visitantes com frases antológicas produzidas pelo mundo do futebol. Quase no fim da sala, há mesas de pebolim (totó em outras regiões do país) para adultos e crianças jogarem.

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    Fatos curiosos

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    Um clássico: ‘treino é treino, jogo é jogo’

    Visita à arquibancada

    Oportunidade para tirar selfies tendo ao fundo o lendário Estádio do Pacaembu. As fotos em dias de céu azul são imbatíveis porque o estádio foi erguido em um vale, de modo que as arquibancadas são emolduradas pelos prédios da região.

    Dica: depois de ver o que tem no Museu do Futebol, tire mais fotos dentro do estádio. A pista ao redor do gramado é aberta para sócios do complexo de esportes que funciona no Pacaembu. Já os visitantes do museu podem entrar no setor mais perto do campo. O acesso é pela lateral do portão principal, de frente para a Praça Charles Miller.

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    Ótimo passeio em família

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    Conhecendo o Pacaembu

    Dança do futebol

    Em estruturas metálicas que lembram uma bola de futebol estilizada, são exibidas três crônicas: Dribles, Defesas e Gols; Canal 100 — o famoso cinejornal exibido antes dos longas-metragens e que imortalizou grandes momentos do futebol brasileiro — e Futebol Feminino, que trata das pioneiras do esporte que consagrou Marta como a melhor jogadora do mundo por cinco vezes.

    Na nossa visita de 2015, o Museu do Futebol mantinha a exposição temporária chamada Visibilidade para o Futebol Feminino. Fotos e fatos relacionados à presença das mulheres no futebol eram identificados com uma medalha. Na época, as estruturas da sala Dança do Futebol só mostravam lances de nossas meninas em ação. Lembro-me que quase ninguém parava para assistir. No início de 2017, flagrei apenas uma garotinha, quase que por descuido, circulando por ali.

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    Futebol feminino no Brasil

    Jogo de corpo

    O playground dos pequenos e dos grandes. Há painéis com a ficha completa de alguns clubes brasileiros, além de dois campos de futebol virtual — Joaquim acha super maneiro e sempre escala alguém para ser parceiro dele na peleja: sobrou até para a avó numa das visitas.

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    Bate-bola virtual com a avó

    E tem ainda o Chute a Gol, desafio que avalia a velocidade do seu chute. Entre na fila e capriche na pontaria. Uma câmera registra o lance e a imagem pode ser visualizada no site do Museu do Futebol. Guarde seu ingresso para poder acessar a foto.

    Dica: se quiser testar a potência de seu chute, encha o pé; se estiver mais a fim de fazer o gol, siga a máxima dos grande craques: ‘não é força, é jeito’. Meu recorde mais recente foi uma pancada a 99 quilômetros por hora, de canhota, inapelável para o goleiro.

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    É goool, gol do Joaquim!

    Homenagem ao Pacaembu

    A visita termina com imagens da construção do estádio, as plantas do projeto original e fotos em preto e branco tiradas por mestres como Jean Manzon e Thomas Farkas. Eu adoro assistir ao cinejornal da época, que conta sobre o andamento das obras do estádio. Acho divertido ouvir o locutor falar com aqueles ‘erres’ e ‘eles’ pronunciados com vigor impressionante.

    VALE SABER

    Endereço: Praça Charles Miller, s/n, Pacaembu, São Paulo

    Estacionamento: Se for de carro, há vagas de Zona Azul por toda a praça. Desde o fim de 2016, não há mais a venda de cartão de papel. Ou você baixa o aplicativo disponível tanto para Android quanto iOS ou pare na banca da entrada da praça, que é revendedor oficial. Como se trata de uma Zona Azul especial, é possível estacionar o carro por um período de 3 horas pagando o mesmo preço das vagas em áreas convencionais da cidade, R$ 5. Flanelinhas vão te abordar na entrada da praça oferecendo uma vaga por valores indecorosos. Agradeça, siga em frente e pare você mesmo onde quiser.

    Transporte: A estação de metrô mais próxima é a Clínicas (linha verde). O site do Museu do Futebol indica os passos para chegar de transporte público. Ande até a parada Avenida Doutor Arnaldo, 500, e tome uma das opções de ônibus: 177C-10 (Jardim Brasil), 917M-10 (Morro Grande) ou 6232-10 (Metrô Barra Funda). Desça na Avenida Pacaembu, 1721. Na volta, ande até o ponto que fica na Avenida Pacaembu, 22. Tome as linhas 177C-10 (Vila Madalena), 917M (Ana Rosa) ou 6232-10 (Vila Ida)

    Quem vem pela linha vermelha deve descer na estação Palmeiras/Barra Funda. De lá, caminhe até a parada de ônibus que fica dentro da própria estação. Tome a linha 6232-10 (Vila Ida). Desça na Avenida Pacaembu, 1721. Na volta, caminhe até a Avenida Pacaembu, 22, e utilize a linha 6232-10 (Barra Funda).

    Horário: De terça a domingo, das 9 às 17 horas (a visitação vai até 18 horas). Em dias de jogos no Estádio do Pacaembu, o Museu do Futebol tem horário de funcionamento especial (consulte no site da instituição). O museu fecha em 1º de janeiro, Quarta-Feira de Cinzas e 24, 25 e 31 de dezembro

    Ingresso: O ingresso custa R$ 15 — estudantes com carteirinha, pessoas acima de 60 anos, R$ 7,50; crianças até 6 anos, portadores de necessidades especiais com 1 acompanhante e professores da rede pública de ensino, grátis. Às terças, a entrada é grátis para todos os visitantes

    Alimentação: O Flor Café é uma opção para refeições e lanches. Terças, das 10 às 22h30 (futebol de botão a partir das 19 horas); de quarta a sexta, das 10 às 19 horas (fecha 1 hora mais cedo aos sábados, domingos e feriados). Se a intenção for só enganar o estômago com alguma coisinha, dá para comer um pastel na feira livre que funciona na entrada da Praça Charles Miller —às terças, quintas, sextas e aos sábados. Nathalia já escreveu a respeito desse programa tipicamente paulistano

    Compras: A loja que fica na saída do museu vende camisas dos principais clubes brasileiros e do mundo, além de bolas e equipamentos esportivos. Abre de terça a domingo, das 9 às 18 horas

    Dicas: Há visitas mediadas ao museu (combinadas ou não com um tour pelo estádio). Grupos de até 40 pessoas são guiados por educadores, que falam da importância do futebol como patrimônio cultural. Existem também atividades voltadas exclusivamente para crianças, como o espaço Dente de Leite e o programa Férias no Museu, com oficinas, brincadeiras e passatempos sob a supervisão de monitores. Da última vez, Joaquim desafiou a mãe a atravessar uma cama de gato e ainda tirou foto com Mônica e Cebolinha — a Turma da Mônica era a temática da vez. Não deixe de ver também exposições temporárias. Elas são sempre uma boa desculpa para retornar ao Museu do Futebol

    Site: museudofutebol.org.br

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  • Planetário do Ibirapuera (SP): ingresso, programação e horários

    Planetário do Ibirapuera (SP): ingresso, programação e horários

    Disposta no mural da escola montessoriana, a sequência de planetas em relação ao sol sempre me fascinou. Depois, já num colégio tradicional, fui levada em excursão ao Planetário do Rio. Ver o teto se transformar no espaço fez brilhar meus olhos. Esse passeio sempre esteve nas minhas melhores lembranças de infância. Foi com esse espírito que resolvi levar ao ao planetário do Ibirapuera nosso filho, Joaquim, na época com 7 anos. Neste texto, você fica sabendo como foi esse passeio, o valor do ingresso do planetário do Ibirapuera, a programação e os horários das sessões.

    Reaberto em 2016, após reforma, o lugar prometia uma tarde divertida em família naquele janeiro de 2017. E foi mesmo. A atração fica dentro do Parque Ibirapuera, um símbolo da capital paulista que possibilita um programa juntando natureza, museu e planetário. É uma ótima pedida para um passeio com ou sem criança, aliás. As sessões, em geral, são recomendadas apenas a partir dos 5 anos; no caso da observação noturna, acima dos 8 anos.

    Como é o planetário em São Paulo

    Do lado de fora, a cúpula de 9 metros de altura por 18 metros de diâmetro se destaca entre as árvores do Ibirapuera. Em meio à multidão que caçava Pokémons, na moda na época, o planetário mais parecia um disco voador. Levamos um susto com o tanto de gente que estava perto da entrada.

    Planetário Prof. Aristóteles Orsini, dentro do Parque Ibirapuera
    Muita gente, mas conseguimos ingressos do planetário do Ibirapuera

    Inaugurado em 1957, o Planetário Prof. Aristóteles Orsini completou 60 anos em 26 de janeiro de 2017. Primeiro do Brasil e tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), foi interditado em 1999 por problemas estruturais.

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    Totalmente renovado, ostenta um projetor Starmaster ZMP, fabricado pela alemã Carl Zeiss, renomada empresa de lentes, também usadas em máquinas fotográficas. As fileiras de cadeiras – reclináveis, mais ou menos, conforme a distância em relação ao projetor – desenham um círculo em torno dele.

    Os 42 conjuntos de lentes mostram, por meio de 9.000 fibras óticas, a Via Láctea, nebulosas, constelações, galáxias, o sistema solar, fases da lua e eclipses, de acordo com o tema explorado na apresentação.

    O que fazer na atração no Parque Ibirapuera

    As sessões do planetário ocorrem aos domingos. Em todas, friorentos devem levar casaco porque a sala tem ar condicionado.

    O dia começa com O Show da Luna, recomendado para crianças acima de 5 anos. Com 40 minutos, tem 2 exibições, às 11 e 13 horas. Depois, vêm Planetas do Universo às 15 horas e Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez às 17 horas.

    A primeira, com duração de 50 minutos, dá um panorama do universo, onde existem cerca de 5.000 planetas. Fala também da importância de cada um de nós no universo e da preservação da Terra. Na última sessão do dia, mostra o céu da capital, algo cada vez mais difícil de se apreciar a olho nu por causa da poluição e do crescimento da metrópole. Dura 40 minutos.

    Selfie no clima tudo azul do céu

    Na época em que visitamos, demos sorte de pegar a última sessão do dia, quando havia apresentação ao vivo. Eram sessões comandadas por um professor formado em astronomia ou ciências correlatas, como a física. Assim, enquanto explicava ao microfone o que se via projetado na cúpula, o especialista abordava um tema sobre o qual tinha maior conhecimento.

    | Veja ingressos e tours em São Paulo |

    Na chegada ou na saída, passe pelo relógio de sol ao lado do planetário. E siga a mensagem escrita nele em latim e em português: carpe diem, aproveite o dia.

    Relógio de sol no Ibirapuera, do lado de fora do planetário
    Relógio de sol do Ibirapuera: carpe diem

    Quanto custa o ingresso do Planetário do Ibirapuera

    Sob gestão da Urbia desde o 2º semestre de 2020, o Parque Ibirapuera tem entrada gratuita e funciona diariamente das 5 horas à meia-noite. O ingresso do planetário, no entanto, passou a ser cobrado – quando estivemos lá, no começo de 2017, não se pagava para assistir às sessões.

    A entrada do Aristóteles Orsini custa R$ 30 a sessão; crianças e adolescentes de até 15 anos, estudantes, professores, idosos e pessoas com deficiência pagam meia. Os ingressos (todos com o mesmo valor) se dividem em 5 setores, identificados por cores: azul, roxo, verde, laranja e vermelho.

    VALE SABER

    Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, Parque Ibirapuera, São Paulo

    Transporte: Se for de Uber, táxi ou ônibus (veja rotas em sptrans.com.br/itinerarios), o portão mais próximo do planetário é o 10. Quem vai de carro pode estacionar com Zona Azul no portão 3

    Horário: Há sessões aos domingos. Em fevereiro de 2023, tem Planetas do Universo às 15 horas e Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez às 17 horas. As sessões infantis O Show da Luna são realizadas às 11 e às 13 horas

    Site: Página com venda de ingresso do Planetário do Ibirapuera

  • O que fazer em São Paulo com crianças: passeios na capital

    O que fazer em São Paulo com crianças: passeios na capital

    Nas férias ou nos fins de semana, não importa. Uma dúvida assola a cabecinha de pais preocupados com o divertimento de seus filhos: o que fazer em São Paulo com crianças? Quem nunca? Nathalia e eu vivemos essa questão desde 2009, quando nosso filho, Joaquim, nasceu. E dá-lhe de trocar informações com os amigos sobre a boa da semana, a novidade da temporada, aquele passeio de onde postaram uma foto em que o pequeno parecia estar se divertindo muito. Tudo para aproveitar a capital em família. Se você vem de outras cidades, confira nossa seleção de hotéis na Avenida Paulista, bem avaliados por viajantes.

    Como a capital paulista é uma cidade em constante mutação, tem sempre um passeio diferente pintando. Ou clássicos que podem ser (re)visitados, como Parque da Mônica, Kidzania (com reabertura estimada para o primeiro semestre de 2023) Aquário de São Paulo e Catavento Cultural. Museu do Futebol é quase sempre uma bola dentro.

    Outras instituições com enfoques artísticos — Museu de Arte de São Paulo (Masp) e Museu de Arte Moderna (MAM-SP) — ou históricos (Museu da Imigração e o reinaugurado Museu do Ipiranga) também podem ser programas deliciosos em família (por que não?). E tem sempre a excelente programação infantil do Sesc-SP com unidades por toda a capital.

    Pensando nisso, elaboramos uma lista com 12 passeios para fazer com crianças em São Paulo em qualquer época do ano.

    1 | Museu Catavento

    Quando criança, este era um dos passeios preferidos de nosso filho, Joaquim, que pedia para repetir sempre que possível. Apresentar o mundo maravilhoso da Ciência para as crianças nem sempre é tarefa fácil. No Museu Catavento, elas aprendem de forma interativa e divertida a partir de experiências montadas em quatro seções: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. É um museu que não fica devendo nada a atrações internacionais.

    Nos fins de semana, é preciso retirar senha online (gratuitas) para participar de atividades extras, como o Monte dos Sábios (parede de escalada), Viagem ao Fundo do Mar (simulação de um passeio de submarino) ou Estúdio de TV (gravação ao vivo de um programa). Ainda em 2023, o Catavento Museu de Ciências passa a ter área para criação de desenhos no ambiente metaverso.

    Desde que abriu suas portas, em 2009, o museu recebeu cerca de 6 milhões de pessoas, tornando-se o museu mais visitado do estado de São Paulo.

    2 | Parque da Mônica

    Roda Gigante da Turma, Ce-bolinhas, Trombada do Louco, Montanha-Russa do Astronauta e Missão: Fundo do Mar, atração interativa que simula uma imersão no oceano. E isso é só o começo. No Parque da Mônica, todas as brincadeiras e atividades envolvem a turminha criada por Mauricio de Sousa. Há encontros com os personagens para fotos e apresentações musicais em horários marcados. Coberto, o parque é pensado para pais e filhos brincarem juntos o dia inteiro. A infraestrutura inclui loja temática, praça de alimentação (opções de comida e bebida pagas à parte) e espaço família, com área para amamentação, troca de fraldas e empréstimo de carrinhos de bebê, tudo para dar mais conforto à visita. Fica dentro do Shopping SP Market, na zona sul de São Paulo.

    3 | Kidzania São Paulo

    Sob nova direção, a Kidzania São Paulo está prestes a reabrir totalmente remodelada. A expectativa é de que a reinauguração ocorra ainda no primeiro semestre de 2023. Mas a essência vai permanecer a mesma. Afinal, quase toda criança gosta de imitar os pais em suas profissões. Neste retorno, a promessa é de que um novo mundo trabalho também esteja representado.

    Quando desembarcou no Brasil, a atração trazia entre as brincadeiras viver da rotina de um hospital ou de um corpo de bombeiros até o dia a dia de uma agência de publicidade — nosso filho, Joaquim, experimentou sete profissões. Com o objetivo de misturar mistura de entretenimento com educação, as atividades eram realizadas de acordo com a faixa etária da criança e realizadas em ambientes patrocinados por empresas parceiras do parque.

    Entrada da antiga da Kidzania, no Shopping Eldorado

    4 | Aquário de São Paulo

    Apesar do nome, o Aquário de São Paulo, no Ipiranga (zona sul), já não se resume só a espécies que vivem nos mares e nos rios. O tanque dos tubarões e das raias, o peixe-palhaço e o tang azul (Nemo e Dory, como as crianças costumam chamar aos berros quando os encontram) são os preferidos do público, dividindo a atenção com os bugios e os tamanduás.

    Levamos nosso menino a primeira vez quando ele era bem miudinho, mas ele voltou depois com a escola. Por isso, Joaquim traz mais detalhes: “Os jacarés ficam junto com as tartarugas num lago rasinho. As crianças podem se divertir vendo os bichos na área do aeroporto, onde cada sala representa uma região do mundo com animais desse lugar. Na África tem o lêmure e na Austrália tem os cangurus e os coalas.” Modo fofo ativado.

    5 | Museu do Futebol

    Ideal para mostrar às crianças que o futebol surgiu muito antes do videogame. No Museu do Futebol, a paixão por esse esporte está materializada na forma de camisas, fotos, objetos, filmes e narrações que contam um pouco da origem e das glórias do esporte número 1 do Brasil. Há muitas salas interativas, como a do Chute a Gol, em que adultos e crianças podem testar a pontaria com auxílio da tecnologia. Essa chegou a ser uma das áreas preferidas do Joaquim, que também gostava do Jogo de Corpo, um campo de futebol virtual.

    Profissionalmente e pessoalmente, visitei o museu diversas vezes e acho a Sala das Copas um dos espaços mais legais porque relaciona fatos históricos da humanidade com o período dos mundiais. Do lado de fora, o museu costuma manter uma programação de férias especial para a meninada, com atividades, entre elas, brincadeiras tradicionais, contação de histórias e oficinas. E o melhor: o museu fica no Estádio do Pacaembu, na zona oeste, um ícone da cidade de São Paulo.

    Para aprender sobre as Copas do Mundo

    6 | Masp, MAM, MAC e Museu da Imigração

    Lugar de criança também é no museu. Assim pensamos nós, incentivadores da ideia. Porque tem muita energia e capacidade nos pequenos, suficientes para gastar com atividades físicas e intelectuais. Criança aprende naturalmente. E ver pinturas e esculturas apura o senso estético e a sensibilidade, características mais do que necessárias para um mundo melhor.

    Dois dos principais museus de São Paulo ficam em lugares turísticos, por onde você passa quando visita a capital: a Avenida Paulista (que tem como um de seus símbolos o ótimo Museu de Arte de São Paulo – Masp) e o Parque Ibirapuera (onde estão atrações como o Museu de Arte Moderna – MAM-SP).

    Na visita, pergunte sempre se tem atividade no espaço dedicado a crianças — Joaquim já fez oficina de pintura no Masp e desenhou no blocão no cavalete do MAM-SP. Em frente ao parque fica o Museu de Arte Contemporânea (MAC), com exposições interessantes e o lindo terraço do restaurante Vista.

    Já o Museu da Imigração é muito indicado para quem tem filhos em idade escolar na etapa em que aprendem do descobrimento à industrialização no Brasil. Também é a chance de entender melhor a cidade de São Paulo e como ela chegou ao que é hoje. É um dos nossos museus brasileiros preferidos.

    Reaberto depois de 9 anos de reformas, o Museu do Ipiranga vale a pena por estar no centro de um dos capítulo mais conhecidos da nossa história, a Independência do Brasil. Além disso, o imenso jardim à frente do edifício é um convite a qualquer brincadeira.

    7 | Planetário do Ibirapuera

    Inaugurado em janeiro de 1957, o Planetário do Ibirapuera, em São Paulo, foi o primeiro do gênero no Brasil. Ele é uma das atrações do Parque Ibirapuera, na zona sul da capital, e é facilmente notado por causa do formato de sua construção, que lembra um pouco um disco voador. Como tantas outras crianças, Joaquim de vez em quando andava com a cabeça no mundo da lua, o que talvez explicasse a curiosidade dele sobre astros e estrelas. As projeções são acompanhadas de uma explicação previamente gravada.

    8 | Parques Ibirapuera e Villa-Lobos

    São Paulo é nacionalmente vista como uma selva de prédios. Sem dúvida, tem muita construção e poluição na capital paulista, infelizmente. Mas um lado sensacional daqui são os parques naturais.

    O maior e mais conhecido deles é o Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. Concedido à iniciativa privada por 35 anos, o parque passou por melhorias de infraestrutura que cobram um preço por isso. O estacionamento ficou mais caro, assim como o aluguel de bicicletas. A área de alimentação e novos banheiros se somam às atrações que fizeram o Ibirapuera o parque dos paulistanos.

    Além do planetário e do Museu de Arte Moderna já mencionados, lá estão ainda a Bienal e a Oca, onde são realizadas feiras e exibições E mais: o Museu Afro Brasil, o Auditório Ibirapuera e atrações sazonais, como a principal árvore do Natal em São Paulo.

    A bicicleta no Parque Villa-Lobos sempre teve vez. Há espaço bem delimitado para andar de bike, patinete e patins. O parque também está nas mãos de uma empresa concessionária. Brinquedos infantis, aluguel de bicicletas, food truck, quadras, campos e mesas para piquenique.

    Tem tudo isso e ainda uma espetacular biblioteca na divisa com o parque vizinho, o Cândido Portinari. Ambos meio que compartilham suas áreas com atrações sazonais, do Cirque de Soleil à exposição Monet à Beira D’Água. Desde 2022, uma roda-gigante tornou-se o mais novo imã de turistas e paulistanos.

    9 | Zoológico de São Paulo

    O leão Django, as onças-pardas Pacha e Kay e a serpente Tim são habitantes do Zoológico de São Paulo. Eles representam parte de outros 3.200 animais. Espécies em extinção como o Gavial da Malásia, réptil que lembra um pouco o crocodilo, e micos-leões são algumas das atrações. Passeio de fôlego, especialmente com crianças pequenas. Mas elas adoram.

    Visitamos o zoo pela primeira vez quando o Joaquim tinha menos de 2 anos. E ter levado o carrinho foi fundamental. Seria legal se houvesse por aqui o mesmo hábito da Alemanha, onde os pais carregam os filhos em carrinhos de madeira para várias crianças — vimos isso nas visitas que fizemos aos zoológicos de Berlim, Munique, Stuttgart e Nuremberg.

    Vizinho ao zoológico, no bairro da Saúde (zona sul), o Zoo Safari permite ao visitante chegar bem próximo de macacos, tigres, leões entre outros animais silvestres. Esse passeio pode ser feito em carro próprio ou nas vans do parque.

    10 | Sesc São Paulo

    É o chamado programa BBB: bom, bacana e barato (muitas vezes até de graça). Cada uma das 19 unidades do Sesc São Paulo na cidade (41 em todo o Estado) mantém uma programação diversificada, com muita arte, cultura, esporte e entretenimento. Mas nem é preciso ter em mente qual peça, show ou atividade ver. Basta se dirigir a uma unidade para logo perceber que tem alguma coisa legal rolando — no mínimo, sempre há espaço para as crianças correrem e se divertirem.

    Há unidades na Avenida Paulista, no Centro (Sesc 24 de Maio, pertinho do Theatro Municipal), na Pompeia e em Pinheiros (ambas na zona oeste). A agenda de férias de verão é agitada, cheia de eventos esportivos principalmente. E ainda: os restaurantes e lanchonetes têm comida boa e preço super, super acessível. Bom, somos suspeitos quando o assunto é Sesc, tanto é que Nathalia já havia escrito sobre essa opção de cultura e diversão a bom preço em São Paulo.

    No Sesc Pompeia, exposição sobre brinquedos

    11 | Parques de trampolim

    Se a ideia é fazer com que as crianças gastem energia, parques de trampolim são uma boa pedida. Nós levamos o Joaquim ao Urban Motion, quando ainda funciona em Santo Amaro (bairro da zona sul). Noss menino adorou sassaricar entre os cerca de 40 trampolins (a quantidade diminuiu bem desde que a unidade se instalou no Morumbi Town Shopping. Mas meninos e meninas ainda se arriscam nos desafios cercados por muita espuma. Além do Urban Motion, São Paulo tem o Impulso Park, na Barra Funda (zona oeste), e o Gravidade Park, no Ipiranga (zona sul). Vale dar um pulo para conferir.

    12 | Museu da Imaginação

    Mais do que movimentar braços e pernas, no Museu da Imaginação, na Lapa de Baixo (zona oeste), as crianças são convidadas a exercitar o livre pensamento a partir de obras de arte e de instalações, como a escultura cinética com 20 bolas que sobem e descem no hall de entrada ou as releituras de Picasso feitas por quatro artistas brasileiros. O importante aqui não é só contemplar. Sentir é parte da experiência e do aprendizado. E a função dos monitores do museu é facilitar essa descoberta, sem interferência no processo de percepção e interação com o ambiente. O museu possui fraldário, espaço para amamentação, lanchonete e wifi.

  • Urban Motion (SP): parque de trampolins para ir com a criançada

    Urban Motion (SP): parque de trampolins para ir com a criançada

    Consultamos a previsão do tempo e deu lá: tempestades previstas para a semana toda em São Paulo. Nath e eu nos entreolhamos e lembramos de outros janeiros chuvosos na capital, quando fazer atividades ao ar livre com criança se torna uma tarefa inviável. Por essa razão fomos parar no Urban Motion, parque de trampolins que na época funcionava em Santo Amaro e agora está no 1º piso do Morumbi Town Shopping. A atração é uma das nossas dicas na lista de passeio com criança em São Paulo.

    Então com quase 8 anos, nosso filho era dessas crianças que virava ‘sócia’ da cama-elástica nas festas de aniversários, e um programa assim o faria se sentir no paraíso. Quando estivemos no Urban Motion, a maior parte da meninada tinha mais ou menos a idade do Joaquim.

    Como é o parque de trampolins

    Na época, achamos mesmo que a atração era indicada para a faixa etária entre os 5 e 12 anos, quando o agito não para e a vergonha de pular (e se esborrachar) não paralisa. Mas o parque de trampolins aceita pequenos de 3 e 4 anos (acompanhadas pelo responsável). Acima disso já podem pular sozinhos – ah, adultos também são aceitos na atração, embora o espaço no Morumbi Town Shopping seja bem menor do que era no galpão em Santo Amaro.

    Joaquim correndo no galpão de trampolins do Urban Motion
    Agilidade de criança

    A empresa não trabalha com reserva. No site, é possível acompanhar o tempo da fila de espera para evitar os períodos mais cheios. Para pular, o parque de trampolins exige o uso de meias antiderrapantes. Quem já tem pode levar a sua. Caso contrário, o Urban Motion vende por R$ 24 o par.

    O que fazer no Urban Motion

    O espaço nesta unidade no Morumbi Town Shopping é dividida nas seguintes áreas: trampolins, parede de escalada, percurso ninja, piscina de espumas e obstáculos de parkour. Eles também organizam eventos e festas de aniversário.

    Piscina de espumas do Urbano Motion
    Equilíbrio no slackline sobre espumas

    Uma placa na entrada da área com as brincadeiras informa as regras: comidas e bebidas são proibidos ali, celulares são pela própria conta e risco dos usuários. Um aviso que costumava estar na Urban Motion de Santo Amaro era expresso: pule. Joaquim seguiu a indicação, e aproveitou os trampolins e a piscina de blocos de espuma. Durante 1 hora, nosso filho fez várias pausas para beber água (de coco e mineral) e se recompor do cansaço. Confesso que Nath e eu nunca o vimos tão esgotado depois de pular direto.

    VALE SABER

    Endereço: Morumbi Town Shopping: Av. Giovanni Gronchi, 5.930, Vila Andrade.

    Funcionamento: De segunda a sábado e nos feriados, abre das 10h às 22h. No domingo, funciona só até as 20h.

    Preço: A brincadeira é mais em conta de segunda a sexta, quando até meia hora de pulos custa R$ 44 e por um período de 31 a 60 minutos sai a R$ 64. No sábado e no domingo, os preços sobem para R$ 49 r R$ 69, respectivamente. Se for comprar meias antiderrapantes lá, o valor é o mesmo em qualquer dia: R$ 24.

    Site: urbanmotion.com.br

    Hotel no estado de São Paulo

    As nossas listas com sugestões são constantemente atualizadas. Fazemos uma apuração jornalística para chegar a essa curadoria. No caso de hospedagem, incluem apenas opções com boa avaliação de viajantes nos sites de reserva.

    Hotéis no litoral de SP

    Hotéis no interior de SP

    Resort em São Paulo

    Hotel fazenda no interior de SP

    Hotéis românticos em SP

  • Natal em Vancouver: onde ver luzes e fazer compras

    Saiba onde Vancouver, no Canadá, reúne luzes de Natal e boas compras: do Stanley Park, principal parque, à ponte suspensa Capilano. Lojas e mercados perto do Canada Place e no Granville Market completam o clima de festa

    ATUALIZADO EM 1 DE DEZEMBRO DE 2017

    Quando desembarquei em Vancouver em dezembro do ano passado, o Natal se apresentou ainda no aeroporto. Logo nas primeiras lojas, dei de cara com chocolates natalinos, de embalagens especiais ao calendário do advento de chocolate, com janelinhas a serem abertas na contagem regressiva para o 24 de dezembro.

    Regiões da cidade como Gastown e Coal Harbour — a área do porto, onde fica o centro de convenções Canada Place — têm suas árvores iluminadas. Cartões-postais da cidade, como Stanley Park, Granville Market, Capilano Suspension Bridge e Grouse Mountain ganham mais cores e atrações para toda a família, especialmente para as crianças.

    Num domingo em que visitei o Granville Island Public Market, fui surpreendida pelo coral que entoava clássicos de Natal no mezzanino. Teve de Let it Snow a Santa Claus is Coming to Town. Muito gostoso sentir esse clima na cidade.

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    Para você saber onde Vancouver se enfeita com luzes e oferece opções de boas compras para o Natal, listo a seguir alguns pontos para você ficar ligado.

    Capilano Bridge Park: ponte e parque iluminados

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    Para mim, é a atração mais bela de Natal pertinho de Vancouver — conto neste texto como é capilano com as luzes de natal, a menos de meia hora de Vancouver. A decoração é incrível, com luzes coloridas no parque inteiro, não apenas ao longo da ponte sobre o Capilano River. Bolas e fios iluminados estão por toda parte. Chegue mais cedo para conseguir apreciar a natureza durante o dia e fique até escurecer, quando o clima natalino toma conta do lugar.

    A magia do Canyon Lights, evento de fim de ano realizado nesta edição até 28 de janeiro, pode ser sentida desde a entrada, onde há um jardim com totens das Primeiras Nações do Canadá (como são chamados os habitantes do território antes da chegada dos europeus). Segue pelo Capilano Suspension Bridge Park tanto na ponte sobre o rio, como no CliffWalk (passarela sobre o penhasco), num lago e no circuito de arvorismo. Uma banda toca clássicas canções de Natal. As crianças podem realizar diversas atividades, como decoração de biscoitos e de enfeites de madeira para a árvore de Natal.

    Grouse Mountain: casa do Papai Noel, renas e floresta iluminada

    natal-em-vancouver-casa-do-papai-noel-em-grouse-mountain-no-canada-foto-nathalia-molina-comoviajaVizinha ao Capilano Suspension Bridge Park, um pouco mais acima na mesma estrada, Grouse Mountain proporciona clima de Natal na neve. Adorei! Em 2018, até 7 de janeiro, o alto da montanha ao norte de Vancouver vira o Polo Norte. Papai Noel recebe a garotada no Santa’s Workshop, numa casinha ao lado da pista de patinação no gelo e do cantinho onde duas renas moram renas até as comemorações natalinas terminarem.

    Entre as diversas atividades disponíveis estão, além de esqui e snownboard, o tobogã para deslizar sentada e a caminhada na neve (snowshoeing) entre pinheiros e iluminação natalina. Eu experimentei as duas últimas e recomendo para a diversão em família. Grouse Mountain foi uma das cenas de neve mais lindas que já vi.

    Flyover Canada: uma viagem pelo país em versão natalina

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    Eu estive na atração durante a temporada natalina, quando eles projetam uma versão especial de fim de ano. O voo simulado passa sobre paisagens do Canadá. O mesmo filme exibido o ano todo recebe toques de Natal para as festas, com a participação especial de Papai Noel. Quando fui ao FlyOver Canada, foi ele quem deu as boas vindas aos visitantes, seguido na outra sala por Mamãe Noel. Entre árvores de Natal e enfeites da época, rolou até uma representação de neve antes de entrar no espaço de projeção.

    Durante a minha experiência no Flyover Canada Christmas Ride, uma turma de escola de crianças em torno de 4 anos foi com as professoras para fazer o voo simulado sobre as paisagens do Canadá. Conforme as imagens apareciam na tela, a meninada gritava para ajudar Papai Noel numa missão proposta no início da brincadeira: encontrar os duendes entre as imagens.

    De Niagara Falls (as cataratas na província de Ontario) às vinícolas de British Columbia, chegando até a aurora boreal, a viagem virtual sobrevoa o território canadense. Na versão natalina, a aventura termina no Polo Norte.

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    Vancouver Aquarium: Papai Noel mergulhador e expresso para o Polo Norte

    Papai Noel caminha pelas salas do aquário falando com as crianças e faz um show como mergulhador, na apresentação Scuba Claus (até 7 de janeiro). Quando estive no Vancouver Aquarium, localizado dentro do Stanley Park, todos os funcionários usavam gorrinhos vermelhos de pompom.

    Em Rudolph & Polar Express 4-D, os visitantes pegam um trem para o Polo Norte, numa aventura de cerca de 20 minutos que inclui o geladinho da neve e o aroma de chocolate quente.

    Stanley Park: trenzinho festivo e 3 milhões de luzes

    Um trenzinho encantado passeia pelo principal parque de Vancouver. Até 6 de janeiro, Bright Nights at Stanley Park anima famílias com decoração natalina e apresentações ao vivo, num passeio de cerca de 15 minutos. Existe a opção de um trem durante o dia, sem o brilho da iluminação e a performance. O Bright Nights Christmas Train e a Stanley Park Train Plaza reúnem em torno de 3 milhões de luzes.

    Bloedel Conservatory e VanDusen Botanical Garden: plantas e cores

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    ESTUFA TROPICAL COM LUZES DE NATAL

    Nos dois lugares, próximos e administrados pelo departamento de parques da cidade de Vancouver, a iluminação natalina realça a beleza das plantas. O VanDusen Festival of Lights enfeita o jardim botânico até 7 de janeiro com cerca de 1 milhão de luzes. Completam o clima um carrossel, o show Dancing Lights, gnomos e Papai Noel.

    Para o Holiday Hights at Bloedel, a estufa com plantas tropicais e aves ganhou fortes tons vermelhos, que pintam a atmosfera dentro do círculo quando estive lá no fim de 2016. Na área externa, estavam 3 bonecos de neve, para divertidas fotos com a criançada, e uma roda-gigante (daquelas tradicionais, com as linhas destacadas em neón), para ver a vista da cidade lá embaixo. O Bloedel Conservatory fica no ponto mais alto de Vancouver, no topo do Queen Elizabeth Park. Em dezembro do ano passado, nevou, algo raro para o inverno em Vancouver. Conforme a roda-gigante subia, o horizonte azulado da noite ganhava partes esbranquiçadas.

    Pacific Centre e Hudson Bay: roupas, eletrônicos e brinquedos

    Para comprinhas diversas, siga para o shopping Pacific Centre, um complexo na região de Downtown. Entre as lojas tem, por exemplo, os tênis da Skechers; Apple, Best Buy e Wirelesswave (para smartphones, tablets, eletrônicos e equipamentos de fotografia); e os cosméticos da Shepora e da The Body Shop. Lá também é o endereço do Four Seasons Hotel de Vancouver.

    Dei uma espiada na Disney Store no ano passado. Fiquei tentada, mas parti em busca de Lego. Então com 7 anos, nosso filho estava totalmente no mundo das pecinhas. Como a Lego Store fica mais distante do centro de Vancouver, fui até a Hudson Bay. Do Pacific Centre, basta atravessar a praça de alimentação para chegar à loja vizinha, que, além de roupas, passou a vender brinquedos.

    Robson Street: butiques e marcas conhecidas

    São 3 quarteirões tentadores para quem gosta de comércio de rua. Eu me amarro. Gap, Swarovski, Lush, Aldo e Guess, entre outras marcas, mantêm lojas na Robson Street, cuja associação reúne em torno de 200 estabelecimentos. Indico comprar lá barrinhas do Rocky Mountain Chocolate Factory, originalmente criada em Whistler, cidade de neve e esqui em British Columbia.

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    LUZES E LOJAS NA ROBSON STREET

    Mercado de Natal: festa na praça da Olimpíada de Inverno

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    NO MERCADO DE NATAL DE VANCOUVER, ATÉ O GUARDA-CHUVA AJUDOU A COMPOR O CENÁRIO

    Até o clássico carrossel (que as crianças adoram) visto nas feiras de fim de ano na Europa está no mercado de Natal de Vancouver. Barraquinhas vendem enfeites, comidinhas e bebidas típicas, como o vinho quente. Há ainda músicas natalinas em apresentações ao vivo.

    A diferença em relação aos mercados europeus é que é preciso pagar para entrar na área do Vancouver Christmas Market (10 dólares canadenses; crianças entre 7 e 12 anos, 5 dólares canadenses; até 6 anos, grátis), instalado até 24 de dezembro na Jack Poole Plaza. Localizada no harbor front, área do porto da cidade. Essa praça concentrou os eventos da Olimpíada de Inverno de 2010 e abriga a pira em forma de tripé.

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    PIRA DA OLIMPÍADA DE INVERNO EM VANCOUVER


    Viagem a convite do Destino Canadá e do Tourism Vancouver

  • Mercado de Natal (Toronto): o Christmas Market com barracas e coral

    Mercado de Natal (Toronto): o Christmas Market com barracas e coral

    O conjunto de prédios de tijolinhos, erguido em 1832, é mesmo um cenário e tanto para se instalar um mercado de Natal em Toronto. Eu já tinha visitado o charmoso Distillery Historic District fora da época de fim de ano. Mas, quando voltei ao lugar histórico para conhecer o Toronto Christmas Market, fiquei encantada em ver como a ambientação combina perfeitamente com o clima natalino.

    O mercado da metrópole canadense se diz inspirado nas feiras realizadas nesta época antes do Natal na Alemanha. E de fato é. Realizado desde 2003, o evento em Toronto tem barraquinhas de madeira (com opções de comidas típicas do Canadá também, como a poutine, receita originalmente da província francesa de Québec), artesanato, dança e uma árvore de Natal montada num grande pinheiro natural. Muito bonito e instagramável.

    Como é o Toronto Christmas Market

    Dentro dos prédios industriais da Era Vitoriana do Distillery Historic Distric, funcionou a destilaria Gooderman & Worts. Há cerca de 10 anos, a região foi restaurada para receber lojas, cafés e galerias de arte. Nessa última vez em que estive em Toronto, jantamos no excelente restaurante mexicano El Catrin — na mesa, pedimos uns 10 pratos variados; e todos eram muitos bons.

    Barraquinhas e luzes deixam o Distillery District ainda mais bonito

    Dê uma espiada também nas lojas locais. Há em torno de 80 empreendimentos disponíveis no Distillery Historic District. Entre os mais antigos estão a Soma (de chocolates artesanais) e a Mill St. (cervejaria que mantém sua loja original no local, com diversos tipos de cerveja à venda).

    Degustação de cerveja na loja da Mill St

    Como eu já tinha trazido da Alemanha enfeites para nossa árvore de Natal em 2011, em Toronto busquei algo mais canadense. Dessa viagem ao país, eu trouxe um alce (ou rena, sei lá) e um boneco de neve prateados, além de um par de patins, para lembrar minha tentativa de deslizar sobre o gelo na Nathan Phillips Square, praça central de Toronto. Uma fofa lembrança de Natal.

    Os patins de Toronto na nossa árvore de Natal

    O que fazer no mercado de Natal de Toronto

    As crianças podem ouvir a contação de histórias em inglês com contos dos irmãos Grimm, dar uma voltinha na (pequenina) roda-gigante ou tirar foto com o Papai Noel. Já os adultos dispõem de jardins de cerveja (os biergartens) e também podem se aquecer com o vinho quente tradicional nas feiras alemães (glühwein), chamado em inglês de mulled wine.

    Casa do Papai Noel

    Espetáculo de cantores, bandas e dançarinos estão na programação do Toronto Christmas Market. Os estilos musicais variam do jazz ao folk, passando por consagradas canções natalinas. São muitos os pontos fotogênicos perto das áreas enfeitadas por luzes, especialmente perto da árvore de Natal,

    Brincando com a árvore para foto

    Todo ano o mercado de Natal de Toronto atrai tanta gente que o site do evento encoraja os visitantes a irem durante a semana para evitar filas para entrar ou comprar comidas e bebidas. Quando estive lá num domingo, estava bem cheio, embora desse para circular. Isso foi logo no início da temporada.

    O tempo já estava consideravelmente frio, uns 5 graus, mas não nevava. No fim do ano, costuma nevar em Toronto. Imagino que o mercado fique ainda mais lindo com essa atmosfera natalina.

    Flocos de neve nas projeções da construção histórica

    VALE SABER

    Endereço: 55 Mill Street, Distillery Historic District, Toronto

    Funcionamento: Até 22 de dezembro, a partir do meio dia. De terça a quinta e no domingo, fecha às 21 horas — sexta e sábado, até as 22 horas. Fecha na segunda, mas as lojas e os restaurantes do Distillery District funcionam diariamente, desde as 10 horas

    Preço: Durante a semana, a entrada é gratuita. A partir das 18 horas de sexta até o fim de domingo, custa CAN$ 8

    Site: torontochristmasmarket.com

    VIAGEM A CONVITE DO DESTINATION CANADA E DO ONTARIO TOURISM. ESTE TEXTO FOI ESCRITO PELA REDAÇÃO DO COMO VIAJA, COM BASE NA NOSSA EXPERIÊNCIA, SEM QUALQUER REVISÃO OU INTERFERÊNCIA DOS DESTINOS
  • Mercados de Natal no Canadá 2017: Toronto, Vancouver, Montréal e Québec

    Mercados de Natal no Canadá 2017: Toronto, Vancouver, Montréal e Québec

    No Canadá, as principais cidades têm mercados de Natal. Conheça feiras para ir em dezembro em Toronto, Vancouver, Montréal e Québec. Com barraquinhas de comida, bebida e produtos, são bons programas para famílias

    ATUALIZADO EM 1 DE DEZEMBRO DE 2017

    Em dezembro, mercados de Natal se instalam em pontos centrais das cidades do Canadá. Estive em Toronto e Vancouver em dezembro de 2016 e agora acabo de voltar de Montréal. Dessa vez, não peguei os mercados de Natal já abertos, como tive a chance no ano passado. Mas já pude sentir o clima natalino na província francesa do Canadá, em decorações e enfeites que já estavam por toda parte.

    Virei fã de mercados de Natal depois de conhecer vários durante uma viagem à Europa em 2011. Aqui destaco alguns dos principais mercados de Natal do Canadá para quem estiver por lá em dezembro. Com barraquinhas de enfeites e presentes, decoração cheia de luzes e comida típica, esse eventos convidam os visitantes a entrar no clima de fim de ano.

    TORONTO CHRISTMAS MARKET – Foto: The Distillery Historic District/Tourism Toronto/Divulgação

    A programação muda de um mercado para outro, mas costuma incluir uma mistura de música com gastronomia. Canções natalinas embalam a degustação de bebidas e comidas comuns nesta época ou no país (caso dos produtos preparados com xarope de maple no Canadá). A meninada se entretêm com atividades, como desenho em papel e decoração dos tradicionais biscoitos de Natal.

    Veja abaixo uma seleção com mercados de Natal no Canadá:

    1 > TORONTO

    O mais tradicional e extenso mercado de Natal da cidade existe desde 2003. Estive lá em dezembro de 2016 e gostei muito — conto como é Toronto Christmas Market e também listo o que fazer em dezembro em Toronto, entre luzes e compras. O Toronto Christmas Market é instalado no Distillery Historic District. Os prédios de tijolinhos dessa região histórica da cidade permanecem com luzes e decoração natalina até 23 de dezembro em 2017. Reúne música, dança, compras e gastronomia.

    Distillery Historic District - Foto www.torontowide.com/Tourism Toronto/Divulgação
    Mercado no Distillery Historic District – Foto: www.torontowide.com/Tourism Toronto/Divulgação

    Mais mercados de Natal vêm surgindo na maior cidade do Canadá ao longo dos últimos anos. Em sua 2ª edição, a Holiday Fair in Nathan Phillips Square enche a praça central da cidade de barraquinhas até 23 de dezembro.

    Se a ideia for dar uma espiada em produtos de várias regiões do Canadá, o One of a Kind Show de Toronto apresenta o que é feito pelos artesãos do país. A feira costuma ser realizada entre o fim de novembro e início de dezembro, no Enercare Centre.

    2 > VANCOUVER

    Em sua 8ª edição, o Vancouver Christmas Market segue neste ano no mesmo lugar para onde foi transferido em 2016: a Jack Poole Plaza, praça da chama da Olimpíada de Inverno de 2010. No estilo das feiras alemãs, o mercado da cidade tem barraquinhas com produtos comuns no país europeu, como quebra-nozes e cerveja da Baviera.

    JACK POOLE PLAZA, PRAÇA COM A PIRA DA OLIMPÍADA DE INVERNO DE 2010 – Foto: Tourism Vancouver/Divulgação

    Tem carrossel para fazer a alegria dos pequenos. Outra diversão de adultos e crianças, que promete bons cliques com luzinhas ao fundo, é a grande árvore de Natal, na qual se pode entrar.

    ENTRADA DO MERCADO DE NATAL EM VANCOUVER – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

     

    3 > MONTRÉAL

    A Vieux-Montréal, a parte antiga da cidade, e seu porto, o Vieux-Port, são tomados pelo espírito das festas de fim de ano. Com atividades gratuitas para todas as idades, o Montréal en Fêtes (ou Merry Montréal, nome do evento em inglês) chega à 5ª edição, realizada de 21 de dezembro até 1 de janeiro.

    Foto: Pierre Boudreault/Tourisme Montréal/Divulgação
    Foto: Pierre Boudreault/Tourisme Montréal/Divulgação

    Na Place Nordique, montada no espaço da Place Jacques Cartier, praça central na parte antiga de Montreal, as famílias terão muitas atividades gratuitas. Encontro com Papai Noel, painéis para desenhar e pintar e acessórios para fotos natalinas são algumas das possibilidades de diversão entre família ou com amigos. Também é possível assistir a sessões de cinema (em francês com legendas em inglês).

    Mas o maior mercado de Natal de Montréal é Le Grand Marché de Noël, em sua 3ª edição. Realizado até 24 de dezembro, movimenta a Place des Arts — a praça dos festivais, onde ocorrem eventos significativos do calendário da cidade, como o Festival de Jazz de Montréal. O mercado está localizado ao lado da mais alta árvore de Natal da cidade, com cerca de 23 metros, na vizinha Place des Festivals. Le Grand Marché de Noël oferece a chance de experimentar (e levar para casa) um pouco da gastronomia da província de Québec, caso dos vinhos e dos produtos típicos feitos com xarope de maple. Para a meninada, há muitas atividades previstas, de contação de histórias a oficina de decoração de biscoitos de Natal.

    Quem gosta de percorrer mercados em busca de ideias de presentes ou comidinhas pode checar o Marché Casse Noisette no Palais des Congrès ou o Salon des Métiers d’Artbiggest na Place Bonaventure, de 8 a 18 de dezembro. Nas duas feiras, estão à venda objetos produzidos à mão, brinquedos e produtos manufaturados e alimentícios feitos na província de Québec.

     

    4 > QUÉBEC

    Salsichas, vinho quente e gingerbread estão pelas barraquinhas do Marché de Noël Allemand de Québec. O mercado de Québec segue tanto o estilo das tradicionais feiras da Alemanha que conta com um Kindermarkt, um setor dedicado às crianças — o que eu vi, por exemplo, em Nuremberg, um dos mais conhecidos mercados de Natal na Alemanha.

    Em 2017, quando completa 10 anos, o marché vai até 23 de dezembro, de quinta a domingo. As barracas estão espalhadas pela Place de l’Hôtel-de-Ville, a praça da prefeitura de Québec.

    MARCHÉ DE NOËL ALLEMAND DE QUÉBEC - Foto: Ville de Québec/Divulgação
    MARCHÉ DE NOËL ALLEMAND DE QUÉBEC – Foto: Ville de Québec/Divulgação

  • Natal na Alemanha: mercados e tradições em todas as cidades

    Natal na Alemanha: mercados e tradições em todas as cidades

    Quem visita a Europa em dezembro se depara com uma grande quantidade de mercados, especialmente nas cidades da Natal na Alemanha. Para os cristãos, a data que celebra o nascimento de Jesus Cristo é a mais importante do calendário anual, e o período do Advento marca a contagem regressiva para essa comemoração.

    Nathalia esteve pela primeira vez em um desses mercados europeus em 2012. Além de ver as barracas nas praças de Viena e Budapeste, Nathalia visitou vários mercados nas principais cidades da Alemanha para turismo, onde cerca de 150 feiras são montadas em pontos históricos de norte a sul no país. 

    O encantamento provocado por essas feiras ao ar livre fez com que ela se lembrasse muito do nosso filho, Joaquim, então com 3 anos. Foi para ele que a mamãe escreveu a série especial Natal na Europa: uma viagem encantada. Relato sensível e doce da magia natalina no que ela chamou de Terra de Reis e Rainhas.

    De Frankfurt, o mais lindo, segundo ela, Nath trouxe para o Joaquim um calendário do Advento — 24 janelinhas para serem abertas dia a dia até a chegada do Natal — dentro de cada uma havia um chocolatinho. Uma menininha em cima de um trenó foi trazida de uma banca de enfeites de Nuremberg. Em Regensburg, Nath encontrou um divertido mercado, com brincadeiras que levavam a criançada ao delírio. Da igualmente pequena Rüdesheim, veio uma delicada caixinha de música em forma de carrossel, que até hoje roda ao som de Noite Feliz.

    Essas lembrancinhas e essa magia estão presentes em todas as feiras de fim de ano, praticamente. Semelhanças que não invalidam uma visita para conhecer as particularidades de cada região do país. Abaixo, uma lista de mercados que atraem milhões de pessoas todos os anos para desfrutarem das cores, sabores e aromas do Natal na Alemanha.

    1 | Natal em Berlim

    No Natal na Alemanha, a capital abriga cerca de 50 mercados, dos mais tradicionais àqueles alinhados com a política de sustentabilidade, bandeira de Berlim. Um dos mais conhecidos é organizado diante da Igreja Memorial Kaiser Wilhelm, onde houve um atentado em 19 de dezembro de 2016. A promessa é sempre de um ambiente acolhedor, tomado pelo cheiro de amêndoas assadas e dos pães de gengibre.

    Em Berlim, há feiras no Jardim Botânico, na Prefeitura e até na estação de metrô Friedrichstrasse, onde pode ter pista de curling. Na Potsdamer Platz, as atrações são um tobogã e um rinque de patinação. Uma pista de gelo também funciona aos pés da Torre de TV de Berlim, na Alexanderplatz.

    Dezembro é tempo do mercado de Natal da Gendarmenmarkt, em Berlim – Foto: Scholvien/Divulgação

    O mercado que se forma na Gendarmenmarkt está entre os mais populares, com destaque para as luzes que deixam a Konzerthaus (Sala de Concertos) e a Dom Französischer (Catedral Francesa) ainda mais imponentes. Em todos os lugares não faltam bebidas quentes e comidas boas — há barracas que funcionam como restaurantes, com boa estrutura para se sentar e provar de comida berlinense e pratos da Baviera a receitas italianas e pescados frescos. Na feira da Gendarmenmarkt a entrada custa 1 euro, valor revertido para caridade e para pagamento dos artistas que se apresentam no palco montado em frente à Konzerthaus.

    Artesanato típico e produtos originais são oferecidos nas bancas de praticamente todas as feiras de Natal na Alemanha. Quem visita os mercados de bairros como o badalado Mitte ou do alternativo Prenzlauer Berg encontra boa oferta de artigos ecologicamente corretos. 

    2 | Natal em Munique

    Quem chega de avião à capital da Baviera encontra o clima natalino já no aeroporto, onde a feira de fim de ano costuma começar 1 semana antes do resto da cidade. Em meio a 450 pinheiros e uma árvore de 15 metros de altura há tudo o que um bom mercado de Natal deve ter: delícias da culinária que marca essa época do ano, shows diários e artigos para presente — tem até pista de patinação no gelo!

    Por ser a principal praça de Munique, a Marienplatz concentra o mais antigo mercado de Natal da cidade. São cerca de 160 bancas com produtos típicos, como bolas de vidro pintadas à mão. Montada em frente à sede da nova prefeitura (Neues Rathaus), a tradicional árvore de Natal é iluminada por cerca de 2.500 lâmpadas. Quem quiser adivinhar o tamanho do pinheiro natural participa de um sorteio que dá direito a prêmios.

    Marienplatz com mercado de Natal em Munique – Foto: Joachim Messerschmidt/German National Tourist Board/Divulgação

    Outros 40 mercados celebram o Advento em Munique. A pequena feira perto do Sendlinger Tor, um dos portões medievais da cidade, é cheia de produtos vindos de países como Peru, Letônia e Rússia. Chance de ouro para quem deixa para fazer compras na última hora. A uma curta caminhada desse mercado, já no bairro de Glockenbachviertel, fica o natal mais cor-de-rosa da cidade, onde gays e lésbicas são super bem-vindos, bem como todos os que prezam pela igualdade. 

    No Englischer Garten, o parque de Munique, a concentração é debaixo da Torre Chinesa (Chinesischer Turm), onde guloseimas não faltam tampouco artesanato. Crianças brincam no histórico carrossel próximo ao biergarten enquanto adultos aceitam o desafio de um jogo de curling. Um passeio de carruagem para admirar as luzes de Natal do parque também é uma boa pedida. No boêmio Schwabing, destaque para o Kunstzelte, trilha decorada por esculturas natalinas feitas pelos artesãos do bairro.

    Reviver o espírito do Natal na Alemanha como se estivesse no século 13 é a proposta do Mittelaltermarkt. Quem visita o antigo mercado medieval pode se fartar de pratos parrudos como o leitão no espeto ou entornar uma das especialidades locais, o Feuerzangenbowle: açúcar flambado em rum e misturado com vinho tinto, laranja, canela, limão e cravo. Um verdadeiro soco de fogo, numa tradução livre para o apelido dessa bebida. Cavaleiros, malabaristas e contadores de história ajudam a compor todo esse cenário na praça que leva o nome da dinastia que comandou a Baviera por mais de 7 séculos, a dos Wittelsbach. Na Residência (Residenz), uma vila de Natal é montada no pátio do antigo palácio dos nobres bávaros.

    3 | Natal em Frankfurt

    O mercado de Frankfurt é o mais antigo do Natal na Alemanha, data de 1393. Hoje em dia, são cerca de 200 barracas espalhadas pelo centro antigo da cidade, em praças históricas como a Paulsplatz ou pelo Mainkai, região às margens do rio Meno.

    Na praça Römerberg, o conjunto de construções erguido entre os séculos 15 ao 17 fica lindamente iluminado. O gigantesco pinheiro instalado e iluminado no centro da praça forma um belo contraste com os edifícios envidraçados, que representam o centro financeiro da Alemanha. É em torno da grande árvore que estão bancas onde é possível comprar produtos que são a cara do Natal de Frankfurt, como geleia e mostarda feitos à base do tradicional vinho de maçã — que também serve de matéria-prima na fabricação de sabonete, à venda nas barracas. 

    Barraca da batata: delicinha

    Os visitantes ainda podem provar delicinhas como o bolinho de massa de batata com molho de maçã ou tomar uma generosa caneca de vinho quente. Durante sua passagem por lá, Nathalia se esbaldou na barraca que vendia batata frita. Ela considera o mercado de Frankfurt como o mais bonito que ela visitou até hoje. Nath trouxe de lá uma caixinha de música e o típico biscoito de canela em forma de coração com o nome do nosso filho, Joaquim. 

    4 | Natal em Colônia

    Tendo a simbólica Catedral de Colônia como cenário, o principal mercado do Centro reúne cores, aromas e sons que celebram o Advento. Em torno de 160 tendas se esparramam em torno da grande árvore montada especialmente para o período do Natal na Alemanha.

    Famílias e crianças são atraídas para o Expresso de Natal, o trenzinho que percorre outros mercados, como o que é montado na região do porto e próximo ao Museu do Chocolate, duas das paradas obrigatórias do passeio. O Natal de Colônia também celebra a diversidade nas imediações da Rudolfplatz, uma das regiões da cena gay e lésbica da cidade.

    5 | Natal em Dresden

    Tradição que se repete há 583 anos no Natal na Alemanha. Dresden se orgulha de ter 11 mercados com perfis completamente diferentes, espalhados pela cidade. Mas todos são sinônimo de uma iguaria típica da capital da Saxônia: Stollen, bolo de Natal de Dresden. Para se ter ideia dessa simbologia, são produzidas cerca de 3 milhões de unidades de Stollen só nesta época do ano. Uma versão gigante do bolo recheado de passas e polvilhado de açúcar é preparada no início de dezembro e repartida entre o público na Altermarkt, no centro da cidade.

    Igreja de Dresden e mercado embaixo – Foto: Christoph Muench/Divulgação

    Como nem só de pão vive o homem, o Dresden Striezelmarkt reserva boas compras, especialmente de enfeites e de bonecos de madeira fabricados à mão. Todos os anos, uma pirâmide de madeira é montada na Neumarkt, a praça central da cidade. A torre tem cerca de 8 andares, cada um deles decorado com figuras natalinas. A estrutura toda gira graças ao calor gerado por velas acesas na base. 

    6 | Natal em Nuremberg

    O Mercado do Menino Jesus (Christkindlesmarkt) transforma Nuremberg até a antevéspera de Natal. Logo na 1ª sexta do Advento, a figura de Jesus menino surge na fachada da Frauenkirche e faz um convite para que todos desfrutem de mais um mercado de Natal — esse ritual existe há mais de meio século, sempre envolvendo a escolha de meninas entre 16 e 19 anos para o papel do Cristo jovem.

    As estreitas ruas do centro velho de Nuremberg ficam apinhadas de gente. Em meio ao formigueiro humano, quem busca enfeites tão bonitos quanto os que decoram a cidade encontra uma grande variedade de artigos natalinos feitos a mão. Nathalia ficou impressionada com a quantidade de luzes que chegam a cobrir fachadas inteiras dos prédios históricos. Não é por acaso que este é o único mercado de Natal mencionado entre as top 100 atrações da Alemanha, segundo votação online feita com viajantes de 40 países.

    Enfeites de árvore de Natal – Foto: Nathalia Molina @ComoViaja

    Mas uma visita ao mercado não se dá por completa sem que se experimente um genuíno sanduíche de Nuremberg drei im weggla, que leva 3 unidades de bratwurst, a salsicha de Nuremberg, dentro de um pão que tem o valor de um guardanapo. Ou então cravar os dentes no lebkuchen, pão de mel que há 600 anos faz a fama da cidade.

    7 | Natal em Hamburgo

    Em Hamburgo não faltam o artesanato e as deliciosas castanhas torradas. Grandes ou pequenas, as feirinhas de Natal se espalham pelo centro da cidade portuária. Uma das mais belas fica em frente ao prédio da Câmara Municipal (Rathaus) — composta por 80 expositores, tem uma rua toda dedicada à venda de brinquedos. No Winter Pride, único mercado de Natal em Hamburgo voltado ao público GLS, quem não curtiu algum presente que ganhou tem a chance de participar de uma feira de troca, com parte da renda revertida à comunidade quer.

    No Centro, em torno de 150 bancas são erguidas ao longo e no entorno da Mönckebergstrasse, a principal rua de comércio da segunda maior cidade da Alemanha — bonecos e carrosséis em madeira são os destaques entre os trabalhos dos artesãos locais. O moderno distrito de HafenCity mantém um rinque de patinação e uma padaria que assa bolos e pães natalinos. Até o boêmio bairro de St. Pauli se entrega ao clima de Natal, com apresentações de música ao vivo e boas doses de vinho quente para espantar o frio do fim de ano.

    8 | Natal em Stuttgart

    Todos os anos, Stuttgart brilha com a proximidade do Natal. Com 25 metros de altura, o pinheiro da Schlossplatz ostenta dezenas de milhares de lâmpadas de LED e uma estrela de 2 metros e meio na ponta. Os mercados da cidade estão presentes na Schillerplatz e nas calçadas do Königsbau e da Igreja Colegiada (Stiftskirche). Diariamente, há concerto de música nos arredores do velho palácio (Altes Schloss).

    Um mercado de antiguidades movimenta a Karlsplatz enquanto a fachada da câmara municipal é transformada em um grande calendário do Advento, com a abertura de uma janela por vez durante 23 dias. Não faltam guloseimas, de amêndoas cobertas de açúcar ao pão de frutas típico da suábia, região sudoeste da Alemanha.

    Barracas nas ruas de Stuttgart – Foto: Niedermueller/Divulgação

    9 | Natal em Leipzig

    Em Leipzig, o mercado existe desde meados do século 15 e, atualmente, reúne em torno de 250 barracas. Na Praça do Mercado (Marktplatz) fica a feira principal, local em que uma árvore de 20 metros de altura é ricamente iluminada. O salmão defumado e o vinho quente à moda finlandesa (glögi) são dois clássicos das bancas que funcionam na Augustusplatz .

    Na mesma praça, uma roda gigante oferece esplêndida visão das luzes de Natal a 38 metros de altura. Diariamente, trombonistas se apresentam na sacada da prefeitura. A música também dá tom nos corais de meninos da Thomaskirche, a igreja de São Thomas. No palco montado no centro do mercado, a criançada pode bater papo com Papai Noel e até fazer um pedido de última hora para o bom velhinho. 

    10 | Natal em Hannover

    Quem visita Hannover no Natal encontra um permanente clima festivo. Na praça Holzmarkt, na centro histórico, 50 árvores iluminadas se esparramam ao redor da fonte Oskar. Por ali, crianças se dividem entre brincar de confeiteiro e se encantar com o teatro de fantoches. Os flammlachs, filés de salmão lentamente defumados, representam o melhor da tradição finlandesa na feira montada na Ballhofplatz. Ao redor da estação central e na área de pedestres de Lister Meile encontram-se produtos feitos a mão e delícias carregadas de cheiro e sabor.

    11 | Natal em Düsseldorf

    Düsseldorf, capital alemã da moda, tem mercados ao redor da Königsallee, a avenida das lojas luxuosas e caras. Pela primeira vez, a feira terá seu funcionamento estendido (23 de novembro a 30 de dezembro). Este ano, um mercado de contos de fadas foi armado na Schadowplatz, onde o tradicional carrossel deve rivalizar no quesito diversão para as crianças.

    Praça em frente à prefeitura de Düsseldorf no clima natalino – Foto: Düsseldorf Marketing/Tourismus GmbH/Divulgação.

    Não muito longe dali, uma pista de patinação de 1.700 m² também é imã de público. Enfeites de madeira e de vidro estão entre os produtos vendidos nas banquinhas em frente ao prédio da prefeitura. E as guloseimas, claro, não faltam.

    12 | Natal em Heidelberg

    O centro histórico de Heidelberg concentra a maior parte dos mercados, em locais como Bismarckplatz, Universitätsplatz, Marktplatz e Kornmarkt. Na praça Karslpaltz funciona aquela que é considerada a pista de gelo mais bonita da Alemanha. Velas, bonecos de madeira e enfeites produzidos artesanalmente fisgam os interessados em compras. Com canecas em punho, os visitantes se aquecem sorvendo doses do famoso glühwein. Saiba mais, acesse a programação de Natal de Heidelberg.

  • Legoland Dubai e parques em área com hotel, restaurantes e lojas

    Legoland Dubai e parques em área com hotel, restaurantes e lojas

    Um complexo com 3 parques temáticos (entre eles, a Legoland Dubai), 1 parque aquático, um hotel em estilo polinésio e uma área de entretenimento, restaurantes e lojas: tudo isso compõe o Dubai Parks and Resorts, complexo turístico na maior cidade dos Emirados Árabes. Compre com antecedência o ingresso para 2 parques. Localizado próximo do Palm Jebel Ali, famoso arquipélago artificial de Dubai, o complexo oferece ao todo em torno de 100 atrações. Conheça abaixo um pouco sobre as 6 áreas do Dubai Parks and Resorts.

    Legoland Dubai

    As cerca de 40 atrações são pensadas para crianças entre 2 e 12 anos – veja ingresso de 1 dia para a Legoland Dubai. Diversas áreas temáticas aparecem em outros parques da marca. Nós estivemos na Legoland Alemanha e experimentamos vários brinquedos com nosso filho, Joaquim, então com 5 anos. Ainda sobre parques, vale ler sobre nossa visita ao mundo de Harry Potter na Universal Orlando.

    O parque de Dubai inclui atrações como Technic Twister (duvido que você não saia tonto de lá; nós fomos nesse na Alemanha). Na cidade dos Emirados Árabes, a garotada também pode fazer o papel de policial ou bombeiro, ir para a escola de motorista e construir prédios ou veículos de Lego.

    Legoland Water Park

    O parque aquático da marca dispõe de cerca de 20 atrativos, entre escorregas, playgrounds molhados e briquedos. O Legoland Water Park também é focado em crianças entre 2 e 12 anos. Compre antes o ingresso de 1 dia para o parque aquático Legoland.

    Bollywood Parks Dubai

    A atmosfera da indústria do cinema na Índia dá o tom neste parque — veja ingresso de 1 dia para o Bollywood Parks Dubai. É dividido em 5 áreas baseadas em superproduções de Bollywood.

    Parque temático Bollywood Parks Dubai
    Parque temático Bollywood Parks Dubai

    Motiongate Dubai

    Personagens do cinema americano povoam os 3 setores inspirados nos estúdios DreamWorks Animation, Sony Pictures Studios e Lionsgate. A meninada se diverte em ambientes com Shrek, Kung Fu Panda e Smurfs, entre outros. Compre com antecedência o ingresso de 1 dia para o Motiongate Dubai.

    Riverland Dubai

    Esta é a área de entretenimento, gastronomia e compras do Dubai Parks and Resorts. Há em torno de 50 empreendimentos no setor próximo ao rio do complexo.

    Lapita, hotel dentro do complexo de parques em Dubai
    Lapita, hotel dentro do complexo de parques em Dubai

    Lapita Hotel

    Inspirado na Polinésia, o Lapita Hotel tem arquitetura e decoração temáticas. Integrante de Autograph Collection Hotels, associação de hotéis-boutique participante do programa de fidelidade Marriott Rewards, o empreendimento dispõe de spa e 5 restaurantes e bares. Veja outros hotéis em Dubai de diferentes categorias.

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